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a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega
a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”
― Rui Barbosa
Nota
Tel: 92 99256-8595
Li e ouvi vários comentários no sentido de ser impossível, porque a SEDUC declara ser
impossível sobre a simples alegação de que é proibido por lei. Quando a SEDUC
fundamenta sua negativa usa o artigo 27, § único da PCCR.
1. No anexo I temos o
Professor
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Classe: 1ª, 2ª, 3ª ,4ª Qualificação Natureza do Atividades típicas:
necessária: Trabalho: 1. Atuar no nível
Doutorado (1ª); trabalho profissional pré-escolar,
Mestrado (2ª); qualificado que consiste educação
Especialização (3ª), na efetiva atuação em especial,
Lic. Plena (4ª) regência de classe e na programa de
realização de um educação
conjunto de atividades básica, e na
didático- pedagógica realização de
atividades
didático-
pedagógica
nos níveis
fundamentais
e médio;
2. Realizar...
3. Etc.
Art.3º III – Classe é o conjunto de cargos de igual denominação e com iguais atribuições,
deveres e responsabilidades e padrões de vencimentos.
A progressão vertical na Lei 3.951 é tratado no capitulo II artigo 3º, XXIII e XXIV onde
trata das definições gerais:
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REMUNERATÓRIA CORREPONDENTE , mediante ato
administrativo especifico.
PF20-ESP-III A
Conforme tabela e exemplos acima observamos que o SEDUC tem negado o direito ao
reconhecimento da titularidade no início da carreira do magistério, ou seja, no estágio
probatório e isso é uma ilegalidade que deve ser sanada.
Voltemos a Lei.
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Aqui temos a referência ao serviço de apoio especifico à educação que se encontra no
anexo I lei 3.951/2013, onde são identificados os profissionais de apoio à educação, quais
sejam: bibliotecário, psicólogo, assistente social, nutricionista, contador, fonoaudiólogo,
estatístico, engenheiro.
Atenção!
A negativa da SEDUC aos professionais do magistério (professores e pedagogos) do
direito ao enquadramento certo no início da carreira –estágio probatório - referente a
sua titulação tem um fundamento equivocado. O artigo 27 da lei não se aplica aos
professores e pedagogos e sim aos serviços de apoio especifico a educação.
Essa progressão funcional se dar por três formas: horizontal (artigo 24,I), vertical (artigo
24, II) e Diagonal (artigo 24, III). Nosso interesse é a vertical.
Diante do artigo de lei observa-se que progressão vertical está vinculada a apresentação
de titulação. Não existe proibição que o servidor em estágio probatório usufrua desse
direito. Importante ressaltar que a Constituição Federal em seu artigo 39, § 2º prevê
o dever dos Estados em promover o aperfeiçoamento de seus servidores sendo isso
um dos requisitos para a promoção na carreira.
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Nesta mesma esteira a LDB (lei 9.394 de 96) em seu artigo 2º, VII estabelece que um dos
princípios e fins que rege a educação nacional á a VALORIZAÇÃO DO PROFESSOR.
As regras aplicadas a gratificação de curso são outras. O que vale como paradigma são os
percentuais.
Conclusão
1. O PCCR, lei estadual 3.951/2013, com sua nova redação, tem como objetivo
prover os recursos humanos no âmbito da educação estadual bem como estabelece
regras para a valorização do profissional e sua qualidade de desempenho. Essa lei
visa regular e sanar qualquer prejuízo que o profissional tenha no exercício de sua
função.
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2. Com previsão da progressão por titulação se corrige injustiça históricas com
aquele profissional que, com seu esforço e com recursos próprios busca um
aperfeiçoamento de sua atividade profissional.
3. Não existe nenhuma proibição legal, tanto no estatuto dos servidores do Estado
do Amazonas - Lei 1.762/1986, Estatuto do Magistério do Amazonas - Lei
1778/1987, bem como na Lei PCCR- lei 3.951/2013, que expresse a proibição de
que os iniciantes em carreira pública, em estágio probatório, sejam impedidos de
ter seu vencimento compatíveis com sua titulação conforme, previsto em lei.
Assim, não se observa nenhuma proibição a que o servidor público em estágio probatório
receba a remuneração compatível com sua titulação.
Um professor com carga de 40%, sem o reajuste alcançado, com um salário de 3.269,00
que tenha uma especialização deve receber sua remuneração acrescida 25%. O que daria
R$817,25, ao final de 36 meses deixaria de ganhar 29.421,00.
Como proceder?
No dia xx/xx/xx tentei exercer meu direito de petição junto a SEDUC e o servidor do
protocolo Sr xxxxx se negou a receber a petição.
Assinatura das testemunhas abaixo com número do CPF.
OBSERVAÇÃO:
É uma luta de efetivação de direitos e mudança de paradigma – necessário consciência,
determinação e perseverança.