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Espectrometria e Espectrofotometria

Espectrometria e Espectrofotometria:

Espectrometria e Espectrofotometria são,


ambas, técnicas que a maioria dos
cientistas precisam recorrer em algum
momento de suas carreiras. Quer para a
confirmação da identidade de um
composto, ou para a quantificação de
uma proteína, a espectrofotometria no
espectro ultravioleta e no espectro
visível, tem encontrado rapidamente
crescente numerosas aplicações em
campos dentro dos últimos anos.

Entre ambas existe uma sutil diferença


apenas, no entanto, para entendê-la,
precisamos verificar que a
espectrofotometria teve que percorrer um
longo caminho desde que o Dr. Arnold
Beckman construiu o primeiro dispositivo original na década de 1940.

A Espectrometria é um método para medir a quantidade de luz que uma substância química absorve
por meio da medição da intensidade luminosa de um feixe de luz que passa através da solução
amostra.

O funcionamento consiste no princípio básico de que cada composto químico absorve ou transmite
a luz ao longo de um determinado intervalo de comprimento de onda. Esta medição pode também
ser usada para medir a quantidade da concentração de uma substância química conhecida.

Espectrometria é um dos métodos mais úteis de análise quantitativa em diferentes áreas, como
química, física, bioquímica, engenharia de materiais e química e aplicações clínicas.

Princípios e Aplicações:

Espectrometria é amplamente utilizada para análise quantitativa em várias áreas (por exemplo,
química, física, biologia, bioquímica, engenharia de materiais e produtos químicos, aplicações
clínicas, aplicações industriais, etc). Qualquer aplicativo que lida com substâncias químicas ou
materiais pode usar esta técnica.

Em bioquímica, por exemplo, é usado para determinar reações catalisadas por enzimas. Em
aplicações clínicas, é utilizado para examinar o sangue ou tecidos para diagnóstico clínico. Há
também diversas variações de espectrofotometria como espectrofotometria de absorção atômica e
espectrofotometria de emissão atômica.

Todo composto químico absorve, transmite ou reflete a luz (radiação eletromagnética) dentro de um
determinado intervalo de comprimento de onda. Espectrofotometria é uma medida de quanto uma
substância química absorve ou transmite o espectro de luz.

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Um espectrômetro é um instrumento que mede a quantidade de fótons (a intensidade da luz)
absorvidos de um feixe de luz após ele ter passado através de solução de amostra. Com o
espectrofotômetro, a quantidade de uma substância química conhecida (concentrações) também
pode ser determinada pela medição da intensidade de luz detectada. Dependendo da gama de
comprimento de onda da fonte de luz, que podem ser classificados em dois tipos diferentes:

• Espectrômetro UV - visível: usa a luz na faixa ultravioleta (185 - 400 nm) e faixa do
visível (400 - 700 nm) do espectro de radiação eletromagnética.

• Espectrômetro IR (infravermelho): usa a luz na faixa do infravermelho (700 - 15000 nm)


do espectro de radiação eletromagnética.

Em espectrometria visível, a absorção ou a transmissão de uma determinada substância pode ser


determinada pela cor observada. Por exemplo, uma amostra de solução que absorve a luz sobre
todas as gamas visível (isto é, transmite nenhum dos comprimentos de onda visíveis) aparece preto
em teoria.

Por outro lado, se todos os comprimentos de onda visíveis são transmitidos (isto é, absorve nada), a
amostra solução parece branca.
Se uma amostra de solução absorve a luz vermelha (~ 700nm), parece verde porque o verde é a cor
complementar do vermelho. Espectrofotômetros visíveis, na prática, usam um prisma para afinar a
uma certa gama de comprimento de onda (para filtrar outros comprimentos de onda) de modo que
um feixe de determinado comprimento de luz em particular, é passada através de uma amostra de
solução.

Dispositivos e Mecanismos do Sistema:

Para produzir os dados referentes as leituras desejadas, várias coisas precisam acontecer no interior
do espectrômetro. Em primeiro lugar, uma fonte de luz gera luz num comprimento de onda
específico ou comprimentos de onda. A Figura a seguir ilustra a estrutura básica de um
espectrômetros. É constituída por uma fonte de luz, um colimador, um monocromador, um seletor
de comprimento de onda, um tubo de ensaio de solução de amostra, um detector fotoelétrico, e um
mostrador digital:

Assim, num conceito tradicional (porém não mais atual) um espectrofotômetro, em geral, consiste
na combinação de dois dispositivos: um espectrômetro e um fotômetro.

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Espectrômetro:

Um espectrômetro é usado em
espectroscopia para a produção de linhas
espectrais indicando os seus comprimentos
de onda. Espectrômetro é um termo que é
aplicado aos instrumentos que operam sobre
uma gama muito ampla de comprimentos de
onda. Em geral, qualquer instrumento em
particular irá operar sobre uma pequena
porção deste intervalo total por causa dos
diferentes técnicas utilizadas para medir
diferentes porções do espectro.

Produz uma gama desejada de comprimento Espectrofotômetro E-225D da CELM produto com
de onda de luz. Primeiro um colimador projeto 100% nacional que foi ao mercado em 1989.
(lente) transmite um feixe reto de luz
(fótons) que passa por um monocromador (prisma ou grade de difração) para dividi-lo em
comprimentos de onda componentes diversos (espectro). Em seguida, um seletor de comprimento
de onda (fenda) permite que seja transmitida apenas os comprimentos de onda desejada, como
mostrado na figura anterior.

Fotômetro:

Num conceito que atualmente se encontra um tanto quanto ultrapassado, o fotômetro, por sua vez,
indica, tão somente, detector fotoelétrico que realiza a medição da intensidade da luz.

Com os espectrômetros mais antigos só se podia fazer medições fazendo passar pela amostra do
composto um comprimento de onda específico de cada vez e o monocromador era acionado
manualmente, a fim de variar o ângulo de posicionamento do monocromador e mudar, assim, o
comprimento de onda que incidia sobre a fenda de passagem. Os instrumentistas precisam ter uma
grande habilidade, além de conhecimentos específicos para determinar as faixas em que as medidas
deveriam ocorrer.

Após o intervalo desejado de comprimento de onda da luz passar através da solução de uma amostra
em um tubo de ensaio, o fotômetro detecta a quantidade de fótons que é absorvida e, em seguida,
envia um sinal para um galvanômetro ou um mostrador digital, tal como foi ilustrado.

É necessário que um espectrômetro produza uma vasta variedade de comprimentos de onda porque
diferentes compostos absorver melhor a comprimentos de onda diferentes. Todavia, num conceito
moderno, é ai que entra a diferença entre um espectrômetro e um foto espectrofotômetro:

Um simples espectrômetro faz a difração da luz branca antes dela passar pela amostra do composto
e portanto, fará a leitura de simplesmente um único comprimento de onda, utilizando como
elemento sensor um único fotodiodo. Já, por sua vez, um espectrofotômetro faz a difração da luz
após ela passar através de uma amostra, permitindo a utilização de um Detector de Arranjo, para ler,
simultaneamente, a intensidade luminosa transmitida em comprimentos de onda múltiplos.

Quanto a compostos a serem analisados, por exemplo, P-nitrofenol (forma ácida) tem a absorvância
máxima a aproximadamente 320 nm e P-nitrofenolato (forma básica) melhor absorver a 400nm,

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como mostrado na figura a seguir:

Olhando para o gráfico que mede absorvância e comprimento de onda, um ponto de isosbéstico
também pode ser observado. Um ponto de isosbéstico é o comprimento de onda no qual a
absorvância de duas ou mais espécies de compostos são as mesmas. O aparecimento de um ponto
de isosbéstico numa reação demonstra que um intermediário não é necessário para formar um
produto a partir de um reagente. A figura a seguir mostra um exemplo de um ponto de isosbéstico:

A presença de um ponto de isosbéstico tipicamente indica que apenas duas espécies, que variam em
concentração contribuem para a absorção em torno do ponto isosbéstico. Se uma terceira espécie
está participando no processo, os espectros tipicamente se intersectam em diversificados
comprimentos de onda com a variação de concentrações, criando a impressão de que o ponto de
isosbéstico está 'fora do foco', ou que vai deslocar as mudanças nas condições. A razão para isto é
que seria muito improvável para três compostos terem coeficientes de extinção ligados numa
relação linear para o acaso para um comprimento de onda particular.

Referindo novamente a figura anterior, a quantidade de fótons que passam através do tubo de ensaio
e seguem para o detector é dependente do diâmetro do tubo de ensaio e da concentração da amostra.
Uma vez que se conheça a intensidade da luz do feixe após ter passado através do tubo de ensaio,
pode-se relacionar com a transmitância (T). Transmitância é a fracção da luz que passa através da
amostra. Isto pode ser calculado usando a equação:

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Onde It é a intensidade da luz após o feixe de luz ter passado através do tubo de ensaio e Io é a
intensidade da luz antes de o feixe de luz passar através do tubo de ensaio. Transmitância está
relacionada com a absorção pela expressão:

Onde a absorvância representa a quantidade de fótons que é absorvida. Com a quantidade de


absorvância conhecida a partir da equação acima, é possível determinar a concentração
desconhecida da amostra usando a Lei de Lambert-Beer. A figura a seguir ilustra a transmitância da
luz através de uma amostra. O comprimento é utilizado para Lei de Lambert-Beer descrito abaixo.

Lei de Beer-Lambert:

Lei de Lambert-Beer (também conhecida como Lei de Beer) afirma que existe uma relação linear
entre a absorvância e a concentração de uma amostra. Por esta razão, a Lei de Beer pode ser
aplicada apenas quando há uma relação linear. Lei de Beer é escrita como:

A=e.l.c

onde A é a medida de absorvância (sem unidades), e é o coeficiente de extinção molar ou


absortividade molar (ou coeficiente de absorção), l é o comprimento do caminho (diâmetro do tubo
do tubo de ensaio), e c é a concentração.

O coeficiente de extinção molar é dado como uma constante e varia para cada molécula. Como a
absorbância é uma grandeza adimensional (não tem unidade de medida), a unidade de e deve
cancelar as unidades tanto de comprimento, quanto de concentração.

Como resultado, e tem as unidades: L . mol-1 . cm-1

O comprimento do percurso é medida em centímetros e um espectrômetro padrão usa um tubo de


ensaio que é de 1 cm de diâmetro. Uma vez que A, e, e l são conhecidos, pode-se calcular a
concentração c da amostra.

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Exemplo de Solução de Aplicação:

(1) Ao longo de todo espectro medido (320 a 1000 nm) a Guanosina tem uma absorvência
máxima em 275 nm. 275 = 8400 M-1 cm-1 e trajeto do feixe pela solução é de 1 cm. Usando
um espectrofotômetro, descobre-se que 275= 0.70. Qual é a concentração da guanosina?

Para resolver este problema, precisamos usar a Lei de Beer.

.70 = (8400 M-1 cm-1).(1 cm).(c)


Em seguida, dividimos ambos os lados [(8400 M-1 cm-1)(1 cm)]
c = 8.33x10-5mols/L

O Espectrofotômetro Moderno:

Os circuitos que comandavam e realizavam as leituras, em equipamento mais antigos, eram todos
baseados em circuitos integrados (Cis) de eletrônica digital MSI (média escala de integração) e
costumavam combinar o poder das lógicas de tecnologias TTL e CMOS, além de empregar,
também, Cis puramente analógicos, contendo amplificadores operacionais. Porém, com os avanços
da automação e da microeletrônica, uma série de progressos foi possível.

Num primeiro momento, com o emprego dos microprocessadores e inicialmente pelo emprego de
voice coil e, posteriormente por emprego de pequenos servo posicionadores rotativos e de motores
de passo, pôde-se automatizar o movimento para posicionamento angular do monocromador.
Posteriormente, os espectrômetros passariam a ser integrados aos microcomputadores, dando ao
sistema ainda maior versatilidade. Todavia, devido a questões de tradição do público usuário de tais
instrumentos, tais inovações ocorreram relativamente tarde, se comparado com equipamentos
destinados a outras áreas de aplicações e, mesmo hoje, a opção
de movimento manual do monocromador ainda é mantida.

Atualmente, um Direct Drive Digital é simples e confiável,


baseado em um motor de passo controlado por
microprocessador próprio e movendo-se em incrementos de
comprimento de onda tão pequenos quanto .01 nm por passo,
estando ligado diretamente ao grating por um arranjo de
parafuso de roda sem-fim, possibilitando variação de
posicionamento automático com grande precisão e robustez.

Para ajudar a atender a essa demanda, os fabricantes de instrumentação para UV / Vis (ultravioleta e
visível) agora fornecem máquinas com um amplo espectro de características e especificações.

Os equipamentos atuais atingem faixa de comprimento de onda compreendidas mais estendidas do


que aquelas da época em que eu trabalhei no projeto de tais equipamentos, entre 175 - 3300 nm
atuais, ou seja, cobre todo espectro operacional UV-Vis-NIR (NIR = near infrared), contra uma
faixa que cobria apenas de 320 – 1000 nm, em 1989.

Tais equipamentos são capazes de realizar medidas com alta precisão em transmitância e
reflectância e para isso utilizam três diferente detectores: Uma fotomultiplicadora para a região
UV/Vis, um detector InGaAs (para a faixa de 1370 – 1600 nm) e um detector resfriado PbS (que
permite a extensão até acima de 3000 nm). Com estas características, o espectrofotômetros atuais

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podem atender uma grande variedade de aplicações, pois cobre toda a faixa que vai de 175 até
3300nm.

Uma das grandes vantagens deste sistema é que ele permite que o equipamento apresente grande
sensibilidade mesmo nas regiões do espectro que ficam nos limites de cada detector, isso ocorre
graças à utilização do detector InGaAs.

A Fonte de Luz dos Espectrofotômetros:

Comumente, espectrofotômetros UV / Vis utilizar duas fontes de luz: lâmpada de arco de um


deutério para a intensidade consistente na gama de UV (190 a 380 nm) e uma lâmpada halogena de
tungstênio para a intensidade consistente no espectro visível (380 a cerca de 800 nm).

Alguns espectrofotômetros usam lâmpadas flash de Xênon, que oferecem boas intensidades sobre
as regiões UV e visíveis.

Lâmpadas de Deutério:
Cedo ou tarde, todas as lâmpada de deutério chegam ao fim da sua
vida útil e muitos fabricantes de instrumentos exigir preços
extremamente altos de seus usuários para lâmpadas de reposição. No
entanto, muito poucas destas empresas produzem lâmpadas de
deutério, geralmente adquirindo de terceiros fabricantes conhecidos,
tais como Heraeus Noblelight ou Hamamatsu.

As lâmpadas de deutério emitem um espectro quase contínuo de luz


que vão desde os comprimentos de onda UV principais de 160 - 400
nm para a gama espectral visível (800 nm). Isso os torna a fonte de
luz ideal para
medições de alta
precisão de absorção,
por exemplo, em
HPLC. Heraeus Noblelight oferece uma ampla gama
de lâmpadas de deutério: lâmpadas com uma vida útil
garantida de 1000 ou 2000 horas, com bulbo de
quartzo ou de vidro UV, alta intensidade de brilho, até
lampadas especiais de comprimento de onda muito
curtos (lâmpadas UV de vácuo) ou intensidades
especialmente elevadas, com as seguintes
especificações técnicas:

Lâmpada tipo DX DS DO-e (UV-vidro)


Max. ruído (AU) 2x10-5 2x10-5 2x10-4
Vida garantida (h) 2000 1000 1000
Faixa espectral (nm) 185-600 185-600 200-600
Abertura diâmetro (mm) 0.5/1.0 0.5/1.0 0.5/0.75/1.0
Garantia(hs) 2000 1000 1000

A esperança de vida típico é definida como as horas em que a intensidade da lâmpada cai para 50%
do seu valor original a 280 nm.

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Lâmpada de Halogena de Tungstênio:

Uma lâmpada halogena, também


conhecida como lâmpada de halogena
de tungstênio ou lâmpadas de quartzo de
iodo, é uma lâmpada incandescente que
tem uma pequena quantidade de um
halogênio tal como iodo ou bromo
agregado. A combinação do gás de
halogêneo e do filamento de tungstênio
produz um ciclo de reação química do
halogênio que redeposita tungstênio
evaporado para de volta sobre o
filamento, aumentando a sua vida e mantendo a transparência do bulbo. Devido a isso, uma
lâmpada de halogêneo pode ser operada a uma temperatura bem mais elevada do que uma lâmpada
de gás padrão de potência e vida operacional semelhantes, a produção de luz de uma maior eficácia
luminosa e a temperatura de cor. A pequena dimensão das lâmpadas de halogêneo permite o seu uso
em sistemas ópticos compactos, sendo hoje bem comum a sua aplicação também em projetores
multimídia e mesmo em iluminação especial de ambiente.

Faróis de halogêneo são usadas em muitos


automóveis. Projetores de halogêneo para
sistemas de iluminação ao ar livre, bem como
para embarcações também são fabricados para
uso comercial e de lazer. Eles estão agora
também utilizado em lâmpadas de mesa.
Além disso, há a importante aplicação da
lâmpada tungstênio halogênio como fonte de
luz na faixa do espectro infravermelha em
espectroscopia no infravermelho.

As lâmpadas de halogêneo de tungstênio consistem de um bulbo envelope de quartzo, um filamento


de tungstênio e são cheias com uma mistura de gás de halogênio específico de acordo com a sua
aplicação final.

O bulbo envelope das lâmpadas halogenas de tungstênio consistem em um envelope de vidro de


quartzo selado. As dimensões do
envelope são especificado dependendo
do tipo de filamento escolhido.
Os filamentos são feitos a partir e
arame de tungstênio AKS dopado de
alta pureza, especialmente fabricados
ou selecionados para resistência
halogena de grau de fluência. Eles
podem ter configurações de formato
axial, transversal ou grade. Muita
atenção é dada ao tamanho físico do
fio e da sua altura e um espaçamento
que este determina as propriedades
eléctricas e ópticas.

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As misturas típicas do gás de preenchimento são de árgon / halogêneo, árgon / hidrogênio /
halogêneo, crípton / halogênio ou xênon / halogênio, alojados sob pressões entre 2 e 10 bar. Como o
desempenho da lâmpada depende da composição e consistência das misturas de gases, estes são
acompanhados de perto em uma base de lote,m na fabricação.

Lâmpadas Flash de Xênon de Arco Curto:

Lâmpadas Xênon de arco curto são fontes de luz pontuais que fornecem alta luminosidade e
temperatura de cor. Eles emitem um espectro contínuo de luz, que vão desde ultravioleta através
visível para infravermelhos. Uma fonte de luz de ponto altamente iluminante com espectros
contínuo, o mais próximo de todas as fontes de luz artificial à luz solar. As lâmpadas estão sendo
utilizados para estágios de iluminação, estúdios e projeção de vídeo onde a luz natural é necessária,
bem como em dispositivos ópticos e de aquecimento.

Lâmpadas flash Xênon possuem uma


construção mais compacta e menor
acumulação de calor do que as lâmpadas de
modo contínuo. As lâmpadas Xênon Flash
são especialmente aplicáveis em fotometria
de precisão, devido às suas características
como estabilidade do arco 5 vezes maior e
vida útil 10 vezes maior do que os de
lâmpadas convencionais, obtida com a
construção do eletrodo materiais melhorados.

Lampadas convencionais de xenônio curto


arco são fontes de luz inadequadas para fotometria de precisão, uma vez que suas emissões de luz
são instáveis devido à mudança de posicionamento do ponto de arco e flutuação. Resolver os
problemas de transferência de arco ponto e de flutuação é essencial, a fim de utilizar lâmpadas
xênon de arco curto em aplicações fotométricos.

Lâmpadas xenônio podem ter


completamente resolvido esses
problemas usando um cátodo
altamente durável que proporciona
maior estabilidade ao ponto de arco.
Este catodo exibe praticamente
nenhuma mudança e flutuação mínima
variação do ponto de arco ao longo da
vida útil da lâmpada. Estas lâmpadas
são ideais para uso em colorimetria, microscopia, diagnóstico in-vitro e instrumentos analíticos.

Fotodiodo de Silício:

Fotodiodos de silício são sensores de luz semicondutores que geram uma corrente ou tensão.
Quando a junção PN no semicondutor é iluminado por luz Estes dispositivos apresentam excelente
linearidade com respeito à luz incidente, o ruído interno baixo, e uma resposta de largura espectral.
Eles têm uma vida longa, e eles são mecanicamente resistente, compacto e leve.

Fotodiodos podem ser classificados por função e por construção como apresentado a seguir:

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Fotodiodos de silício: Com alta sensibilidade
e baixa corrente de escuro, estes fotodiodos
são projetados especificamente para
fotometria de precisão em uma ampla gama
de campos;

Fotodiodos PIN: Esses fotodiodos entregam


uma grande largura de banda com um viés de
baixa, tornando-os ideais para fotometria de
alta velocidade, bem como comunicações
ópticas;

Fotodiodo de Silício com amplificador / Cooler: Fotodiodos de Si incorporando num mesmo


encapsulamento um chips pré-amplificador de baixo ruído no mesmo pacote;

Arranjo de Fotodiodos de Silício: Arranjos (matrizes) de fotodiodo de silício consiste de vários


elementos de fotodiodo, formados em um arranjo linear ou matriz em um único pacote;

APD (fotodíodo avalanche): Um silício avalanche fotodíodo (Si APD) tem um mecanismo de
ganho interno, tempo de resposta rápido, e alta sensibilidade no UV a região do infravermelho
próximo;

Fotodiodos de Raio X: Eles são utilizados para a radiação ionizante e detecção de partículas de alta
energia.

Fotodiodos de silício podem ser combinados ou monoliticamente ou como híbridos com


processamento de sinais para criar poderosos Cis foto sensores ou receptores ópticos de
comunicação e transmissores. Para saber mais sobre eles, incluindo exemplos de circuitos, vamos
fazer um breve estudo.

A figura a seguir mostra um exemplo secção transversal de um fotodiodo de Si. A região do tipo P
com a superfície fotossensível e da região tipo N com a forma de substrato uma junção PN que
opera como um conversor de fotoelétrica.

O camada P usual para um


fotodiodo de Si é formado por
difusão seletiva de boro. a uma
espessura de aprox. 1µm ou
menos, e na região neutra na
junção entre a camada P e a
camada N é conhecida como a
região de depleção. Controlando
a espessura das camadas P, N e
N+, bem como da concentração
do dopante, a resposta espectral
e resposta de frequência pode ser
controlada.

Quando um fotodiodo de Si é iluminado por uma luz e se a energia luminosa é superior à


energia da banda, os elétrons da banda de valência são excitados de modo a se transferirem para a

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banda de condução, deixando lacunas em seu lugar na banda de valência:

Estes pares de elétrons -


lacuna trafegam através do
material da camada P, da zona
de depleção e da camada N.
Na zona de depleção, o campo
elétrico acelera os elétrons no
sentido da a camada N, bem
como acelera as lacunas no
sentido da camada P.

Dos pares de elétrons –


lacunas gerados na camada N,
os elétrons, juntamente com os elétrons que chegaram a partir da camada de P, são deixadas na
banda de condução da camada N. As lacunas, neste momento, estão a ser difundidas através da
camada N para a camada de depleção onde são aceleradas e recolhidas na banda de valência da
camada P.

Desta maneira, pares elétron - lacunas, que são gerados em proporção à quantidade de luz incidente,
são recolhidos, respectivamente, na camada N e na camada P. Isto resulta em uma carga positiva na
camada P e uma carga negativa na camada N. Quando um eletrodo é formado a partir de cada uma
das camadas P e N e está ligado a um circuito externo, os elétrons fluirão para fora da camada N e
as lacunas fluirão para fora da camada P para os polos opostos respectivos da fonte, gerando uma
corrente. Esses elétrons e lacunas, gerando um fluxo de corrente em um semicondutor são
chamados portadores.

Características Tensão X Corrente:

Quando uma voltagem é aplicada a um fotodiodo de Si que se encontra em um estado escuro, a


característica de corrente versus tensão observada é semelhante - para a curva de um díodo
retificador convencional, como mostrado por 1 na figura a seguir:

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No entanto, quando a luz atinge o fotodiodo, a curva 1 desloca-se para curva 2 e aumentando o
nível de luz incidente desloca esta curva característica ainda mais para a posição 3. Como
características de 2 e 3, se os terminais do fotodíodo são curto circuitados, uma corrente de curto-
circuito ISC ou ISC', proporcional ao nível de luz, vai fluir a partir do ânodo para o cátodo. Se o
circuito estiver aberto, uma tensão de circuito aberto VOC ou VOC' será gerada com a polaridade
positiva no ânodo. VOC varia de modo logarítmico com mudanças no nível de luz, todavia, VOC
varia muito com a temperatura, tornando-o inadequado como referência para medição do nível de
luz. As figura a seguir mostra uma relação típica entre ISC e o nível de luz incidente e também entre
VOC e nível de luz incidente.

Sinal de saída (Tensão anodo catodo em Sinal de saída (corrente de curto circuito)
aberto) versus variação da luz incidente versus variação da luz incidente

Figura ao lado mostra os métodos


básicos de medição de uma
fotocorrente. No circuito representado
em (a). A tensão (IO x RL) é amplificada
por um amplificador de ganho com 0.

Uma maior linearidade é mantida


através da aplicação de uma tensão
inversa para o fotodiodo [ver também
figura da pag. 13]. O circuito mostrado
em (b) utiliza um amplificador
operacional para se conectar ao
fotodiodo. Se deixar o ganho de malha
aberta do amplificador operacional ser
A, o circuito de realimentação negativa
permite a resistência de entrada
equivalente (equivalente a resistência de
carga RL), a ser Rf / A, que é várias
ordens de grandeza menor do que Ri.

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Assim, este circuito permite medições ideais da corrente de curto-circuito. Quando for necessário
medir a fotocorrente sobre uma vasta gama, os valores adequados de RL e Rf devem ser
selecionados para evitar a saturação de saída, mesmo quando o nível de luz incidente é elevada.

A figura a seguir é uma vista ampliada da região em torno do zero da curva característica (i)
mostrado na página 10. Isto prova que a mudança na corrente de escuro pelo fotodiodo (I D) é
aproximadamente linear em uma gama de tensão de cerca de ± 10 mV. O declive nesta linha recta
indica a resistência de derivação (RSH). Esta resistência é a causa da corrente de ruído térmico que
será descrito mais tarde. Para fotodiodos Si, os valores de resistência de derivação são obtidos
usando uma corrente escura medido com -10 mV aplicada.

Fotodiodos de Si geram uma potência devido ao efeito fotovoltaico, de modo que eles podem operar
sem a necessidade de uma fonte de energia externa. A fotocorrente é extremamente linear com
respeito ao nível de luz incidente. Quando a luz incidente está dentro do intervalo de 10 -12 a 10-2 W a
gama possível de linearidade é maior do que nove ordens de grandeza (dependendo do tipo de
fotodiodo e seu circuito operacional, etc). O limite inferior desta linearidade é determinada pela
energia sonora equivalente (NEP), enquanto que o limite superior depende da resistência de carga, a
tensão reversa, etc. Potência de ruído equivalente (NEP) é uma medida da sensibilidade de um
sistema fotodetector ou detector. É definida como a potência do sinal que dá uma relação sinal -
ruído de largura de banda de saída de um em um hertz. Uma largura de banda de saída de um hertz
é equivalente a um tempo de integração de meio segundo. As unidades de NEP são watts por hertz
raiz quadrada.

Em alguns casos, a aplicação de uma tensão inversa é eficaz no aumento do limite superior da
linearidade. A figura a seguir mostra dois exemplos de ligação para a aplicação de uma tensão
inversa. Já, a figura que vem depois mostra como se altera o limite superior de linearidade com uma
variação da tensão inversa (VR).

Embora a aplicação de uma tensão inversa de um fotodíodo seja útil para melhorar a linearidade,
também aumenta a corrente de escuro e os níveis de ruído. Uma vez que uma tensão inversa
excessiva pode danificar o fotodíodo, deve-se usar uma tensão inversa que não vai exceder o índice
máximo absoluto, e certificar-se que o cátodo é mantido a um potencial positivo no que diz respeito
ao ânodo. Quando a luz laser é condensada sobre uma pequeno foco, é necessário cuidado porque a
quantidade de luz aumenta por unidade de área e linearidade se deteriora.

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Conforme explicado no princípio da operação, quando a energia da luz absorvida é menor do que a
energia da banda de fotodiodos de Si, o efeito fotovoltaico não ocorre. O comprimento de onda de
corte (λc) pode ser expressa pela equação:

No caso de Si, à temperatura ambiente, a energia da banda é 1.12 eV (elétron Volt), de modo que o
comprimento de onda de corte é de 1100 nm. Para comprimentos de onda curtos, no entanto, o grau
de absorção de luz no interior da camada de difusão de superfície torna-se muito grande (ver gráfico
do resposta espectral). Portanto, quanto mais fina for a camada de difusão, mais próximo da

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superfície será a junção PN e, consequentemente, maior será a sensibilidade.

Para fotodiodos normais de SI, o comprimento de onda de corte do lado do comprimento curto de
ondas é de 320 nm, enquanto que é de 190 nm para fotodiodos melhorados UV-Si (S1226/S1336
série, etc.) O comprimento de onda de corte é determinada pelas propriedades intrínsecas dos
materiais dos fotodíodos Si, mas é também afetada pela transmitância espectral da luz de entrada do
material de janela.

Para os casos de vidro de Borosilicato e de revestimento de resina plástica, comprimentos de onda


abaixo de aprox. 300 nm são absorvidos. Se estes materiais são usados como janela, a sensibilidade
de curtos comprimentos de onda será perdida. Para se detectar comprimentos de onda menores do
que 300 nm, fotodiodos de Si, com janelas de quartzo devem ser utilizados.

As medições limitada à região da luz visível usar um filtro de compensação visual sensível que
permite que apenas a luz visível passe através dele. A figura presentada mostra respostas espectrais
para vários tipos de fotodiodos de silício. O tipo de BQ utiliza uma janela de quartzo, o tipo de BK
uma janela de vidro de borossilicato, e o tipo BR uma janela de resina revestido. O S9219 é um
fotodiodo de Si com um filtro de compensação visual sensível.

No um dado comprimento de onda, o número de elétrons ou lacunas que podem ser extraídos como
fotocorrente dividido pelo número de fótons incidentes é chamado a eficiência quântica (QE). A
eficiência quântica é dada pela equação:

onde: S: foto sensibilidade (A / W);


λ: comprimento de onda [nm]

Conexão com um amplificador operacional:

A figura ao lado mostra um exemplo de conexão básica de um amplificador operacional e um


fotodiodo de silício. No região de operação de DC até de baixa frequência, a tensão de saída Vout é
de 180 graus defasada em relação a corrente de entrada (fotodíodo curto circuito Isc) e é dada por:

Vout = -Isc . Rf

A resistência de realimentação
Rf é determinada por quanto as
necessidades de entrada de
corrente para ser multiplicada.
Se, no entanto, a resistência de
realimentação é feita maior do
que a resistência Rsh paralela
ao fotodíodo, o ruído de tensão
equivalente de entrada do
amplificador operacional (en) e
tensão de offset de entrada será
multiplicado por "1 + Rf / Rsh"
e, em seguida, sobreposto sobre
a saída de tensão Vout .

André Luis Lenz 03/2011 15


Além disso, o erro da corrente de polarização do amplificador operacional (descrito a seguir)
também irá aumentar, tornando assim não prático usar uma resistência de realimentação
infinitamente grande. Se houver uma capacitância de entrada Ct, a capacitância de realimentação
Cf, impede o funcionamento instável do circuito em regiões de alta frequência.

A capacitância de realimentação e a resistência de realimentação também formam um filtro passa-


baixo com uma constante de tempo definida por Cf x Rf, de modo que seus valores devem ser
escolhidos de acordo com a aplicação. Quando é desejado para integrar a quantidade de luz
incidente em aplicações tais como detecção de radiação, Rf deve ser removido de modo a que o
amplificador operacional e conjunto com Cf, atuam como um circuito de integração. No entanto,
uma opção é necessária para descarregar o capacitor Cf, a fim de detectar sinais contínuos.

Corrente de Polarização:

Uma vez que a impedância de entrada efetiva de um amplificador operacional não é infinito,
alguma corrente de polarização irá fluir para dentro ou para fora dos terminais de entrada. Isto pode
resultar em erro. dependendo da magnitude da corrente detectada. A corrente de polarização que flui
pela entrada de um Amp. Op. com entrada a FET é às vezes inferior a 0,1 pA. No entanto, com o
emprego de Amp. Op. com entrada a transistor bipolar, no entanto, ocorrem correntes de
polarização que variam a partir de várias centenas de pico amperes até a várias centenas de nano
amperes.

A corrente de polarização de um Amp. Op de entrada FET geralmente aumenta duas vezes para
cada aumento de 10 ° C na temperatura, enquanto que no Amp. Op. bipolar diminui com o aumento
da temperatura. Em alguns casos, a utilização de um Amp. Op. bipolar deve ser considerado quando
se conceber circuitos de alta temperatura de operação.

Como é o caso com a tensão offset, a tensão de erro atribuível à corrente de polarização pode ser
ajustada por meio de uma resistência variável ligada aos terminais de ajuste de offset. As correntes
de fuga na placa de circuito impresso usado para configurar o circuito pode ser maior do que a
corrente de polarização do amplificador operacional. Para além de selecionar o amplificador
operacional ótimo, deve-se considerar o desenho dos padrão do circuito e a disposição das partes,
bem como a utilização de guarda anéis e os terminais de Teflon.

Circuitos de Exemplos de Aplicação:

Circuitos de detecção de luz de baixa intensidade exigem medidas para reduzir o ruído
eletromagnético na área circundante. Ruído AC da fonte de alimentação e ruído interno Amp. Op.

André Luis Lenz 03/2011 16


etc as figuras a seguir mostram medidas sonoras para reduzir o ruído eletromagnético na área
circundante:

Extrair o sinal do fotodíodo a partir do terminal do cátodo é outro meio eficaz. Uma contra medida
eficaz contra o ruido de AC da fonte de alimentação é a inserção de um filtro RC (ou um filtro LC)
na linha de alimentação. Usando uma pilha seca como a fonte de alimentação também se revela
eficaz contra o ruído de alimentação.

O ruído do Amp. Op. pode ser reduzido selecionando um amplificador operacional com um ruido
1/f baixo e uma baixa corrente de ruído equivalente de entrada. Além disso, ruídos de alta
frequência podem ser reduzidos pelo uso de um capacitor de realimentação (Cf) para limitar a
largura de banda de frequência do circuito para combinar com a largura de banda de frequência de
sinal. Erros de saída (devido à corrente de polarização de entrada do Amp. Op. e a compensação de
tensão de entrada, roteamento da fiação do circuito, corrente de fuga da superfície da placa de
circuito, etc) deve ser reduzida ao lado.

André Luis Lenz 03/2011 17


Selecione um Amp. Op. com entrada FET ou um Amp. Op. C-MOS com um baixo nível de ruído
1/f, pois ambas permitem correntes de polarização de entrada com valores abaixo de algumas
centenas de femtoamperes (fA). Além disso, será eficaz utilizar um amplificador operacional que
fornece deslocamentos de tensões de entrada abaixo de vários milivolts e que tenha um terminal de
ajuste de offset. Também usar uma placa de circuito feita a partir de materiais com resistência de
isolamento elevada.

Como contra medidas contra fugas de corrente a partir da superfície da placa de circuito. tente usar
um padrão de guarda ou fiação aérea com terminais de teflon para a fiação do fotodiodo aos
terminais de entrada do Amp. Op. e também para o resistor de realimentação e o capacitor de
realimentação à fiação de entrada.

Conversão Logarítmica de Intensidade de Luz para Tensão:

A tensão de saída deste circuito de conversão é proporcional à variação logarítmica no nível de luz
detectada. O diodo de função logarítmica D para a conversão deve ter resistência em série baixa e
corrente de fuga baixa. A junção
de base emissor (BE) de um
transistor de pequenos sinais ou
a porta-fonte (GS) de junção de
uma junção FET pode também
ser utilizado como o diodo de
log.

IB é a fonte de corrente que


fornece corrente de polarização
para o díodo D log e define o
ponto de operação do circuito. A
menos que esta corrente IB seja
fornecido, o circuito irá trancar-
se quando a corrente de curto-
circuito do fotodiodo ISC torna-
se zero.

Circuito de Integração Quantidade de Luz:

Este circuito de integração de quantidade de luz utiliza um circuito de integração constituído por um
fotodíodo e um amplificador operacional. Isto é usado para medir a quantidade de luz integrada ou
quantidade média de um trem de impulsos de luz com de ciclos, altura e larguras de pulso
irregulares.

O integrador acumula corrente de curto circuito ISC gerado por cada pulso de luz no capacitor de
integração C. Ao medir a tensão de saída VO imediatamente antes do reset. Acorrente de curto
circuito média pode ser obtida a partir do tempo de integração (T0, na figura a seguir) e do valor
conhecido da capacitância C. Um capacitor do tipo de baixa absorção dielétrica deverá ser utilizado
como capacitância C para eliminar erros de reinicialização. O interruptor SW é um interruptor de C-
MOS analógico (chave bilateral).

André Luis Lenz 03/2011 18


Grade de Difração (Grating):

Superfície metálica polida (geralmente um espelho metálico em um bloco de vidro ou quartzo) ou


uma superfície de plástico sobre a qual tem sido ordenado um grande número (em milhares) de
linhas finas e paralelas, com pequenos intervalos entre eles, utilizados para dividir a luz para
produzir um espectro .

Um feixe de luz branca que viaja através das aberturas estreitas de uma rede de difração irá
espalhar-se e ser dividido em comprimentos de onda dos constituintes da luz branca. Isto é
conhecido como difração. A luz branca que passa através de uma rede de difração será dividida em
o espectro de cores (visivelmente, a partir do vermelho para azul) da qual a luz é composta. A luz é
dividida porque cada um dos seus comprimentos de onda constituintes (as cores) é difratada por
uma quantidade diferente. A luz vermelha, tendo um comprimento de onda, é difratada mais que a
luz azul, tendo um comprimento de onda menor. Algumas redes de difração pode ter de 2.000 a
7.000 linhas por polegada.

Quando começamos a aprender sobre luz, descobrimos o fato de que a luz branca pode ser dividida,
ou dispersa em um espectro de cores. Para dispersar a luz em seu espectro Isaac Newton usou um
prisma. No entanto, em anos recentes, as ¨redes de difração¨ substituíram os prismas para esta
finalidade, porque elas são mais fáceis, mais eficazes e menos dispendiosas.

As redes de difração não são novidades, elas tem sido a base dos instrumentos de espectroscopia
por longo tempo, mas esses instrumentos não são necessários para muitos fins de aprendizagem.
Nós podemos ver espectros, de modo emocionante e detalhado, simplesmente segurando uma grade
de difração próxima ao seu olho e procurando por ele em uma fonte de luz em um lugar escuro. Por
fim, surge a pergunta: "Como funciona uma rede de difração? Não é fácil oferecer uma resposta a
esta pergunta que não recebe matemática, de uma forma satisfatória, mas a tentativas é válida.

André Luis Lenz 03/2011 19


Ondas de luz são semelhantes às ondas de água em
muitos aspectos. vamos começar com a situação familiar
de ondulações produzidas na água devido a uma pedra
caindo. A figura mostra como a sua propagação pode ser
compreendida considerando cada ponto ao longo de uma
onda ou uma frente de onda, como sendo a fonte de uma
nova onda e cada fonte de tendo a mesma fase.

Agora vamos aplicar esse modelo a uma


onda que encontra um obstáculo, como
uma única fenda estreita. A figura ao lado
mostra como a onda se espalha. A
diferença entre picos sucessivos ou vales
é chamado o comprimento de onda, λ.

Vamos agora aumentar o número de fendas estreitas, igualmente espaçados, como mostrado a figura
ao lado. Isto é chamado uma rede de difração.

Quando uma onda de luz


encontra uma rede de
difração, a luz se propaga
como se originado a partir de
fontes pontuais diversas, cada
uma em fase com a outra.

Tal como mostrado na figura


anterior, cada onda estende-se
em um círculo, mas agora

existem centros em cada fenda, como


mostrado. Se um pico de onda se encontra
com um vale de onda, o resultado não é
nem de pico, nem vale, mas sim o de
cancelamento.

No entanto, feito pico de onda se encontra


com outro pico de onda, eles se somam
construtivamente, fazendo uma onda com
o dobro da amplitude.

Há direções especiais em que o


cancelamento é evitado e a onda permite
adicionar de forma mais construtiva. Uma
tal orientação é indicado na figura ao
lado.

André Luis Lenz 03/2011 20


Essa direção é diferente para diferentes cores, porque cada cor diferente tem um diferente
comprimentos de onda.

Por exemplo, uma vez que o comprimento de onda de luz vermelha é maior que o comprimento de
onda da luz azul, um feixe de vermelho é difratada ou dobrado mais do que um feixe de azul
quando ela passa através da rede de difração, ou seja, a luz vermelha se curva mais do que a luz
azul:

Isto é como uma grade de difração (grating) dispersa as cores da luz branca. A luz branca tem
muitas cores. Entre o vermelho e o azul estão as outras cores, como laranja, amarelo e verde, cujos
comprimentos de onda são de valor intermediários, entre os da luz vermelha e azul.

Colocando tudo isso junto,


podemos ver como través de luz
branca, que contém todas as cores,
fica dobrado, ou difratada em um
espectro de cores.

Uma vez que somente em


determinadas direções que as
ondas de luz de cada fenda grade
se adicionam de forma construtiva,
por exemplo, picos coincidindo em
picos e vales coincidindo em vales,
a fim de determinar as direções
onde as ondas de luz adicionar
construtiva, temos de introduzir alguns símbolos e usar alguma trigonometria.

Fazendo referência à figura a seguir, assumamos que:

• θ representa a direção de um feixe difratado;


• k comprimento de onda da luz;
• d a separação entre as fendas (algumas vezes chamado a constante da grade).

Estes estão relacionados pela expressão:

d . sin θ1 = 1λ → (primeira ordem)

André Luis Lenz 03/2011 21


A figura mostra como é possível ter mais do que uma ordem de difração. Por exemplo, pode haver
muitas direções, onde as ondas de luz se adicionar de forma construtiva. A figura retrata a situação
de segunda ordem. Vemos que:

d . sin θ2 = 2λ → (segunda ordem)

Em geral, para cada cor λ, existem muitas direções de somas construtivas:

d . sin θn = nλ → (enésima ordem)

ou, mais simplesmente:

sin θ = nλ

Relação entre a direção de um feixe


difratado θ1, o comprimento de
onda λ e o espaçamento entre as
fendas d, de modo que d . sin θ 1 = 1λ

Direções nas quais


cancelamentos são evitados:
esquerda para direita, o zero,
primeira e segunda ordens.

Para a segunda ordem, a relação


entre a direção do feixe θ2 o
comprimento de onda λ e o
espaçamento entre as fendas d, de
modo que d . sin θ2 = 2λ

Redes de difração são usados


frequentemente em
monocromadores, espectrômetros,
lasers, dispositivos de
multiplexação e divisão de
comprimentos de onda, dispositivos
ópticos para compressão de pulso, e

André Luis Lenz 03/2011 22


muitos outros instrumentos ópticos.

Ao longo do século XX os avanços das técnicas da fotolitografia permitiram a fabricação de grades


de difração em escala, produzidas a partir de um padrão de interferência holográfica.

Grades holográficas têm ranhuras sinusoidais e pode não ser tão eficiente quanto grades de linha,
mas são muitas vezes preferido em monocromadores porque levam a luz muito menos perdida. A
técnica permite a cópia de réplicas de alta qualidade para ser feita a partir de grades mestres de
qualquer tipo, diminuindo assim os custos de fabricação.

Outro método para fabricação de redes de difração usa um gel fotossensível ensanduichado entre
dois substratos. Um padrão de interferência holográfica expõe o gel que é posteriormente
desenvolvida. Estas grades, chamadas de grades de difração VPH, não têm ranhuras físicas, mas
sim, uma modulação periódica do índice de refração dentro do gel. Isto remove a maior parte dos
efeitos espalhamento de superfície, tipicamente vistas em outros tipos de grades. Estas grades
também tendem a ter uma maior eficiência, e permitir a inclusão de padrões complicados em uma
grade única.

Qual é a diferença entre um Espectrofotômetro UV e um espectrômetro de UV?

Um Espectrômetro de UV é um dispositivo óptico utilizado para determinar as propriedades


diferentes de luz para uma porção particular do espectro electromagnético de radiação de energia.
Mantendo o comprimento de onda da luz como uma variável independente e outras propriedades
significativas de materiais são medidos por um espectrômetro de UV. Geralmente um tipo especial
de prisma (grating) é utilizado para servir aos propósitos do espectrômetro UV que permite que
linhas espectrais da luz emitida a partir de uma fonte individual possa ser vista a olho nus.

Espectrofotômetro UV

Por outro lado um Espectrofotômetro de UV é dispositivo eletrônico muito mais complicado e


sofisticado usado para determinar transições elétrica e as propriedades de espectro
electromagnéticos de diferentes materiais na região do ultravioleta (UV). Ao calcular estes, um
Espectrofotômetro de UV, em última análise calcula as propriedades diferentes de materiais, tais
como a cor, a concentração, composição, capacidade de absorção, etc.

Matriz Detector Espectrofotômetro:

Matriz de detectores de
espectrofotômetros (Matriz de
fotodiodos) permitem a gravação rápida
de espectros de absorção.

Fazendo-se a difração da luz após ela


passar através de uma amostra, permite a
utilização de um Detector de Arranjo de
gravar, simultaneamente, a intensidade
luminosa transmitida em comprimentos
de onda múltiplos.

Há um grande número de aplicações em que os espectros de absorvância deve ser gravados muito

André Luis Lenz 03/2011 23


rapidamente. Alguns exemplos incluem a detecção de HPLC (cromatografia líquida alto
desempenho ), processo de acompanhamento e medição de velocidade da reação.

Cromatografia líquida de alto desempenho (HPLC) é uma forma de cromatografia líquida de


compostos separados que são dissolvidos em solução. Instrumentos de HPLC constituída por um
reservatório de fase móvel, uma bomba, um injector, uma coluna de separação, e um detector. Os
compostos são separados por injeção de um tampão de a mistura da amostra na coluna. Os
diferentes componentes da mistura passam através da coluna a taxas diferentes devido a diferenças
no seu comportamento partição entre a fase líquida móvel e a fase estacionária.

Instrumentação:

Esses espectrômetros usam matrizes fotodíodo (PDAs) ou dispositivos de carga acoplada (CCDs)
como detector. A gama espectral destes detectores de matriz é tipicamente de 200 a 1000 nm. A
fonte de luz é uma fonte contínua tal como uma lâmpada de tungstênio. Todos os comprimentos de
onda passar através da amostra. A luz é dispersada por uma rede de difração (grating), após a
amostra e os comprimentos de onda separados caem sobre diferentes pixels da matriz do detector. A
resolução depende da grade, o projeto do espectrômetro e tamanho do pixel, e normalmente é
fixado para um determinado instrumento. Além de permitir a gravação espectral rápida, estes
instrumentos são relativamente pequenos e robustos. Espectrômetros portáteis têm sido
desenvolvidos que usam fibras ópticas para produzir luz para e a partir de uma amostra.

Estes instrumentos utilizam apenas um único feixe de luz, de modo um espectro de referência é
gravado e armazenado na memória para produzir espectros de transmitância ou absorvância após a
gravação do espectro da amostra.

Um espectrômetro de UV é usado principalmente para identificar os materiais, fazendo análise


espectroscópica. É geralmente levada a cabo através da medição da intensidade da luz no seu estado
normal, mas a análise é também muitas vezes feito no estado de polarização. Por outro lado, um
Espectrofotômetro UV primeiro mede a comparação de feixe de amostra de luz e de transmissão de
referência feixe de luz, a fim de desenvolver um espectro de energia electromagnética.

Um espectrofotômetro UV mede o espectro em unidades relativas ou absolutas. É usado


principalmente para medir as linhas espectrais da luz na região do espectro ultravioleta. Pelo
contrário um Espectrômetro de UV simples mede o espectro em unidades extensas e usado para
analisar a luz espectral a olho nu.

Usos de um Espectrofotômetro de UV:

Um espectrofotômetro de UV é amplamente utilizado para fins comerciais na indústria diferente


para assegurar a produção de qualidade. Apesar de um Espectrofotômetro UV também é encontrada
em laboratórios científicos e campos bioengenharia médica, mas um Espectrômetro UV é mais
frequentemente usado nesses domínios, bem como em astronomia e alguns outros campos técnicos
para a identificação de objetos diferentes.

Características da solução de reflectância, concentração e transmitância, transparência, etc, são


medidos por um espectrofotômetro de UV. Simplesmente porque é um fotômetro sofisticado usado
para medir a todas as propriedades significativas de soluções. Mesmo densidade e difusividade pode
ser calculada por um espectrofotômetro de UV. Por outro lado um Espectrômetro de UV não pode
ser usado para tais fins gerais.

André Luis Lenz 03/2011 24


Um espectrofotômetro UV utiliza rede de difração, que pode ser fixo ou móvel para a produção de
um espectro de analítica. Ao utilizar um detector este espectro pode ser analisado passo a passo.
Essas opções não são encontradas em um Espectrômetro UV.

Um espectrofotômetro de UV pode ser utilizado tanto para linear e esférica análise geométrica
tendo arranjos complicados. Por outro lado um Espectrômetro de UV pode servir apenas para
efeitos de análise geométrica linear.

É claro que um Espectrofotômetro UV é superior a um Espectrômetro de UV na área industrial e de


produção. Na oposição, um Espectrômetro UV é superior a um Espectrofotômetro UV na análise
científica e técnica.

Através das informações acima, esperamos ter deixado claro as principais diferenças entre um
espectrofotômetro de UV e um espectrômetro de UV tanto em funcionamento e aplicação. Então, se
você tem que fazer análise espectroscópica, o usuário deve fazer a decisão correta que o
equipamento é adequado para servir a seus propósitos, seja um Espectrômetro UV ou um
Espectrofotômetro UV.

Mas é interessante saber, ainda, que alguns equipamentos podem operar em múltiplos modos de
aquisição de dados: Espectro, Cinético e Fotométrico. Outros permitem ainda a multi função
(multi tarefa), com execução de processamento de dados enquanto outra medida é executada.
Alguns outros aspectos e atributos que podem considerados interessantes são:

• Acordo com as normas GMP/GLP;


• Comparação de múltiplos espectros;
• Normalização, Point Peak, detecção de pico/ vale e cálculo de área;
• Medidas em único ou múltiplos comprimentos, quantificação de espectros;
• Processamento fotométrico com os parâmetros definidos pelo usuário;
• Gerador de relatórios customizável;
• Armazenamento de eventos como adição de reagentes durante uma medida, etc;
• Pacotes adicionais de software como Software de medida de espessura de filmes e de
medida colorimétrica.

Matriz Detetora de Fotodiodos (PDA):

Todos os produtos são continuamente melhorados sempre visando ou custos ou desempenho. Osa
Espectrômetros se desenvolveram de muitas maneiras desde a introdução dos espectrofotômetros
que foram considerados simples e de preço moderado, que passaram a ser comercialmente
disponíveis a partir de meados de 1950. Essas melhorias permitiram, mais recentemente, fabricar
espectrofotômetros tipo PDA (PhotoDiode Array) UV-Vis.

Num dado momento, tanto o âmbito de aplicações, quanto o desempenho de espectrofotômetros


UV-Vis com detectores de canal único convencionais passaram a ser considerados um tanto
limitados. Isto encorajou uma busca de novas técnicas que pudessem ser aplicadas ao
desenvolvimento de espectrofotômetros UV-Vis.

Nessa nova técnica a luz dispersa é voltada diretamente para a matriz do detector, economizando
tempo e reduzindo a complexidade do instrumento. A combinação do elemento de dispersão e a
matriz do detector é empregada na maioria dos espectrofotômetros modernos.

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A introdução de detectores multicanais, como o arranjo de diodos linear (PDA), dispositivo de carga
acoplado (CCD) e vidicon, habilitou novos sistemas de detecção a serem empregados em
espectrofotômetros UV-VIS e incentivou o rápido desenvolvimento de policromadores.

Tal como indicado no diagrama na a seguir, um policromador é um monocromador reforçada. Com


monocromadores, a varredura da faixa de comprimento de onda exige que se rotacione
mecanicamente o elemento de dispersão em torno do seu eixo vertical, já, com uma policromador,
este é fixo e a varredura é realizada por meio eletrônico, multiplexando os sinais dos n elementos do
detector de multicanal numa única via serial.

Detectores multicanal, tais como as matrizes de fotodiodo, dispositivos de carga acoplada ou


vidicon são geralmente planos, ou sejas, com os múltiplos elementos dispostos em linha, e são mais
utilizados com um arranjo de dispersão que produz uma superfície focal também plana.

Sob condições ideais, eles podem detectar vários comprimentos de onda simultaneamente, tantos
quantos forem o seu número de diodos individuais, elementos de resolução ou pixels. A luz difusa e
de fundo por elemento não são, evidentemente, diminuídas pelo fato de que eles estão em matrizes,
mas os dispositivos de transferência de carga têm muito baixas correntes de escuro.

CCDs requerem menores quantidades de carga elétrica do que os PDAs e também tem maior
eficiência de conversão carga / tensão, tornando os CCDs ideais para detecção de baixos níveis
luminância, tais como as técnicas Raman e Luminescence.

Já, os PDAs, por outro lado, é mais adequado para aplicações em que o nível de luz é relativamente
alto. Porque a carga de saturação de fótons de um CCD é pequeno e, se este nível de saturação é
atingido, então a intensidade da luz será saturada. Mas para PDAs a carga de saturação do fóton é
maior do que de CCDs de modo que o alcance da faixa de detecção de PDA é maior do que CCD.

Além disso, PDA proporciona menor ruído que CCD. Assim, recomenda-se o uso de PDA em
aplicações onde a precisão maior de saída é necessária.

Um arranjo de diodos (PDA) é um arranjo linear de fotodiodos discretas em um chip de circuito


integrado (IC). Para espectroscopia ele é colocado no plano de imagem de um espectrômetro para

André Luis Lenz 03/2011 26


permitir uma gama de comprimentos de onda a ser detectado simultaneamente. A este respeito, pode
ser pensado como uma versão eletrônica de película fotográfica. Detectores de matriz são
especialmente úteis para a gravação do espectro de absorção total de UV-Vis de amostras que
rapidamente passam através de uma célula de fluxo de amostra, tal como em um detector de HPLC.

Cada elemento de um PDA trabalham no mesmo princípio como um simples diodo detector
fotovoltaico. Matrizes de diodo com números de elementos que variam de 128 -1024 (e mesmo até
4096) estão disponíveis.

Este detector multicanal é um sensor ideal para todo um espectro em um espectrofotômetro


dispersivo UV-VIS. Com esse
aplicação em mente, foram
desenvolvidas matrizes com diodos
adjacentes em uma linha de 25,6
mm de comprimento, espaçadas em
25 µm centros. Cada diodo é
definido por uma região P-dopada
de milímetros 13 µm por 2500 µm
(2,5 mm) que serve como o cátodo:

O PDA é preparado pela oxidação


da superfície de um substrato
semicondutor do tipo-N, produzindo
uma camada de óxido de silício com
espessura de 0,4 - 3,0 µm. Pequenas
janelas são então abertas na camada
de óxido por um processo de
fotolitografia, onde são formadas as
junções P-N, através da difusão de
um semicondutor do tipo-P. Esta
camada difusa de silício tipo-P pode
ter uma espessura de 1,2 - 1,5 µm. A
figura mostra um esquema do cristal
de silício da geometria do sensor. Os arranjos com esta geometria (400 µm de altura e espaçamento
centro a centro de 25 µm) são específicos para fins espectroscópicos pois possuem as mesmas
proporções (100:1) equivalentes a de uma fenda de saída de um monocromador convencional.

Os arranjos de diodos podem ser encontrados com 128 até 4096 elementos, mas os mais comuns
são os de 512 e de 1024. Embora a detecção da radiação seja simultânea, o processo de leitura de
cada diodo é sequencial. A figura ao
lado mostra um esquema simplificado
do circuito de um PDA:

É importante salientar que o capacitor


mostrado nesta figura (ligado em
paralelo com o diodo) não é um
componente adicional do circuito mas
sim uma representação da
capacitância da junção P-N. Cada
fotodiodo do arranjo é conectado a

André Luis Lenz 03/2011 27


uma chave transistor do tipo FET, "Field Effect Transistor", que é controlada por um único sinal que
é deslocado através de um registrador de deslocamento "Digital Shift Register".

Um pulso de "START" (início de varredura) é usado para iniciar o processo de leitura. Após este
pulso, os transistores FET são endereçados sequencialmente a cada pulso de "clock". Quando um
transistor é endereçado, o diodo a ele associado é totalmente recarregado ao seu potencial de
polarização reversa e a corrente que flui através do diodo e do transistor aparece na saída de vídeo.

Este sinal analógico é, então, amplificado, extraído por um circuito amostrador / retentor e, então,
apresentado a um conversor AD (Analógico Digital). A frequência de "clock" empregada na leitura
dos diodos pode variar de 36 kHz (28 µs/diodo) até 2 MHz (0,5 µs/diodo).

O tempo de integração é definido como o intervalo entre dois pulsos de "START" de duas
varreduras consecutivas, sendo o mesmo para todos os diodos pois, uma vez iniciado o processo de
leitura, o arranjo normalmente deve ser varrido sequencial e totalmente.

Entretanto, como o PDA necessita de um intervalo de tempo ∆t para ler cada um dos n sucessivos
elementos, o enésimo diodo do arranjo terá integrado a radiação por um mesmo intervalo de tempo,
mas em um momento que difere do
primeiro diodo em (n . ∆t). A figura a
ao lado ilustra este detalhe em um
arranjo linear de fotodiodos. Embora
esta diferença de tempo seja
desprezível em muitos casos, como
por exemplo em HPLC e FIA, em
algumas aplicações, como no estudo
de reações rápidas, o erro introduzido
pode causar uma distorção temporal
significativa.

Um feixe policromático a partir da fonte é irradiada sobre a fenda de entrada do policromador


depois de passar através do compartimento da amostra.

O policromador dispersa a faixa estreita do espectro para a matriz de diodos. O fotodiodo converte a
luz em sinais elétricos e temporariamente os armazena. Estes sinais são então lidos como séries de
tempo sinais via a linha de saída uma chave ligada sequencialmente a cada fotodíodo com pulsos de
endereços gerados a partir de um registrador de deslocamento.

Medição Simultânea Múltiplos Comprimentos de Onda:

Um espectro para a faixa de comprimento de onda, devem ser adquiridas para melhores resultados.
A correlação entre comprimentos de onda e os canais de detector específico em um policromador
facilita a medição quase simultânea das intensidades dos vários comprimentos de onda.
Apenas um ponto de referência específico pode ser adquirido em um momento com o
espectrofotômetro UV-Vis convencional, pois tem apenas um único detector. Mas os dados para
vários comprimentos de onda podem ser adquiridos com o espectrofotômetro de arranjo de diodos,
simultaneamente, uma vez que existem centenas (ou milhares) de detectores de presentes. A figura a
seguir apresenta o resultado de uma medição, em modo de operação espectro do equipamento, da
faixa de comprimentos de onda total de uma solução de Didímio, que pode ser efetuada dentro de 1
segundo (ou menos):

André Luis Lenz 03/2011 28


Velocidade de Digitalização Rápida:

A aquisição espectral rápida faz dos espectrofotômetros de matriz de díodos os preferidos para
medição de reações químicas rápidas e de materiais desnaturantes. Por exemplo, na figura a seguir é
mostrado o espectros medido, como o instrumento operando em modo ultra cinético, em intervalos
de 69 ms (o mínimo tempo p/ varredura do instrumento é de 20ms) durante uma reação de oxidação
de um íon ferroso (reação foto-fenton). Com estes dados, o desaparecimento do reagente e
aparência do produto pode ser monitorizada simultaneamente.

A figura a seguir apresenta o resultado de medição em uma reação cinética em modo gráfico 3D que
permite que a reação seja vista em um piscar de olhos (decomposição de ácido ascórbico). Este
modo mostra os eixos do comprimento de onda, da absorvância e do tempo (ou da temperatura). Tal
função é raramente disponível em um instrumento do tipo convencional e as medições que resultam
no gráfico levariam um longo período de tempo para serem realizadas:

André Luis Lenz 03/2011 29


Antes do advento dos detectores de
multicanais, toda a verificação rápida
espectral era realizada utilizando um
monocromador em que um espelho de
grade que poderia ter seu ângulo
movimento rapidamente. O ângulo do
espelho determinava o comprimento de
onda específico da radiação proveniente do
dispositivo de dispersão que apareceria na
sua fenda de saída.

Ao empregar uma policromador, algumas


vantagens distintas em varredura rápidas
são ganhos. Além disso, a leitura rápida
(cerca de 10 ms por canal) da saída é
possível. De 5 a 900 ms pode ser tomado
para amostrar a saída de todos os elementos.
Estes tempos são curtos o suficiente para
rápidas medições espectrométricas.

Vantagem Multicanal:

Alta relação Sinal - Ruído:

A duração e a intensidade da iluminação determinam tanto a relação Sinal / Ruido final quanto o
intervalo de exposição necessário para adquirir um espectro. Este intervalo é também o tempo de
integração para o sinal. Um tempo de integração permite uma melhor relação Sinal / Ruído, vez que
o sinal será maior e ruído, em média, mais próximo de zero.

Não há nenhuma função de integração no espectrofotômetro de UV-Vis convencional que se


acumula o sinal. Por exemplo, o tempo total requerido será 1000 seg. para 1.000 pontos de dados e
leva 1 seg. para medir um dado. Neste caso, todos os 1000 dados têm a mesma relação Sinal /
Ruído.

Mas, em um instrumento PDA, que tem um agrupamento de fotodíodos 1000, 1000 pontos de dados
pode ser medido em 1 seg. e que seria necessário 1/1000 seg. para alcançar o mesmo resultado
obtido em 1 seg em um instrumento convencional. Portanto, quando a mesma amostra é medido
para 1000 segundos num instrumento PDA, o sinal é acumulado e é 1000 vezes maior do que
quando se mede por 1 seg. O ruído será 1000 1/2. Isto significa que a relação S / R é melhorada pela
10001/2. Este benefício resultante da aquisição rápida de dados é denominado Advantage Felgett S /
R ou Advantage Multicanal.

Precisão de Comprimento de Onda:

Movimentos mecânicos precisos são necessários em um espectrofotômetro convencional de UV-Vis


para selecionar um comprimento de onda específico, manualmente ou por meio de um motor de
passo. Mas um espectrofotômetro UV-Vis com matriz de fotodíodos adquire dados em cada
comprimento de onda por varredura eletrônica. Desta forma, a reprodutibilidade de comprimento de
onda de um instrumento baseado em PDA é muito melhor do que a mecânica de varredura de
espectrofotômetro convencional de UV-Vis.

André Luis Lenz 03/2011 30

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