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Cartilha ACS Red Danos PDF
Cartilha ACS Red Danos PDF
+PTPU\PYWHYH:VTHY
Ajudar a reduzir danos é aumentar as possibilidades de cuidado aos usuários de drogas.
DE
DE SAÚ
ITÁRIO
E COMUN
AGENT
VIVA COMUNIDADE
VIVA COMUNIDADE
Expediente
Supervisão Geral
Rubem César Fernandes
Samantha Pereira França
Coordenação Técnica O consumo de drogas, não só do cigarro e do álcool, mas também do crack, tem
Fabiana Lustosa Gaspar sido identificado rotineiramente pelas equipes de Saúde da Família como um
Fabiane Minozzo
grande problema a ser abordado nos territórios. Apesar do interesse e desejo
Coordenação Editorial em desenvolver atividades neste sentido, os profissionais encontram-se, muitas
Inaiara Bragante
vezes, limitados e sem instrumentos que os auxiliem nesta abordagem.
Elaboração Técnica
Rose Teresinha da Rocha Mayer
Alessandra Zambeli Alberti Sob esse panorama, a necessidade de um planejamento de ações para a
Simone Alves de Almeida abordagem das pessoas usuárias de álcool e outras drogas pelas equipes de
Fabiana Lustosa Gaspar
Fabiane Minozzo Saúde da Família tornou-se imperativa.
Revisão Técnica
Fabiana Lustosa Gaspar Em maio de 2010, visando à integração de diversas áreas de conhecimento
Fabiane Minozzo e o fomento da discussão sobre esse tema, foi realizado o Seminário Crack –
Equipe Educação Permanente Repensando as Estratégias de Atenção à Saúde pelo Viva Rio, em parceria com a
Analaura Ribeiro Pereira
Subsecretaria de Atenção Primária, Vigilância e Promoção de Saúde – SMSDC.
Adriana Brant
Cristina Guedes Veneu
Francisco Potiguara A partir das reflexões e construções proporcionadas pelo Seminário, foi possível
Inaiara Bragante
apontar em um documento direções de trabalho para a atuação dos profissionais
Projeto Gráfico, Ilustrações,
de Saúde da Família nas comunidades, desde a perspectiva da redução de danos
Organização e Revisão de Textos
Espaço Donas Marcianas para o cuidado em relação à problemática do álcool e outras drogas. Dentre
Arte e Comunicação essas direções, destaca-se a construção desta cartilha de apoio ao trabalho
Arte: Gabi Caspary
Texto: Gizane Barreto desenvolvido pelos Agentes Comunitários de Saúde nesta temática.
Colaboradores
Pedro Vicente Canesim Bittencourtt
Ana Clara Telles C. de Souza
Danos de Porto Alegre, RS. Para maior clareza e 5. O que é preciso saber para abordar um usuário de álcool e outras drogas? 30
facilidade, os levantamentos realizados na oficina
encontram-se presentes na cartilha sob a forma de 6. Como abordar a família de um usuário de álcool e outras drogas? 42
perguntas e respostas.
7. Possibilidades de ações e de tratamento 50
É importante esclarecer que esta cartilha não
pretende, de forma alguma, esgotar e esclarecer 8. Aprendendo com a realidade de alguns casos 58
todas as dúvidas, mas oferecer informações e
ferramentas que orientem este delicado trabalho 9. Rede de Serviços de Saúde Mental 64
que suscita tantos receios e incertezas.
9.1 Área Programática 2.1
9.2 Área Programática 3.1
Vale destacar que, para ter qualidade, o trabalho
9.3 Área Programática 3.3
não precisa abrir mão de questionamentos,
pois, de fato, são eles que tornam a prática mais
Bibliografia consultada 98
potente e viva.
1. Conhecendo a Estratégia de Redução de Danos
1. Conhecendo a
estratégia de 1980 – A partir dos anos 80, a
redução de danos surge de forma
da população.
ÁRIO
Pessoas usuárias de drogas têm direito planos de ação que priorizem sua
à saúde como qualquer outra. qualidade de vida.” (VINADÉ, 2009,
p. 64).
8 Catilha de Redução de Danos Diminuir para Somar 9
2. O papel da equipe de Saúde da Família
2. O PAPEL DA EQUIPE DE
SAÚDE DA FAMÍLIA NA
ATENÇÃO aos USUÁRIoS DE
ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
No que tange aos usuários de álcool e
outras drogas, a Estratégia Saúde da
Família tem ocupado um papel cada vez
Próximo ao território, mais importante. A proximidade que o
perto dos usuários. território e a população proporcionam Apostando que a produção de As equipes de Saúde da Família devem
para as equipes de Saúde da Família saúde está relacionada com a vida se preparar para acolher o usuário de
abre espaço para o efetivo processo comunitária, a formação de vínculos drogas primeiramente desenvolvendo
de construção de saúde das pessoas e e os hábitos sociais, a Saúde da um trabalho pautado no vínculo e na
das comunidades. Família trabalha com a perspectiva confiança, elementos fundamentais
da qualidade de vida no território para a adesão ao tratamento. A
A Estratégia Saúde da Família é onde a vida acontece. Sendo assim, vulnerabilidade e a marginalidade
operacionalizada mediante a implan- as equipes de SF ocupam um lugar que acompanham o dependente
tação de equipes multiprofissionais especial nas políticas sobre drogas, químico podem tornar-se barreiras
em unidades de saúde, tendo como pois trabalham nas comunidades, intransponíveis se não manejadas com
máximo recomendado o equivalente diretamente onde os conflitos da vida foco no acolhimento.
a quatro mil pessoas sob sua cotidiana acontecem, sendo a porta
responsabilidade para prestar atenção de entrada preferencial do Sistema
em saúde. Único de Saúde (SUS).
10 Cartilha de Redução de Danos Diminuir para Somar 11
A visita mensal do ACS a um grupo a cena e partilhando os mesmos
MU
NITÁR
IO DE
SAÚD
E atendidos. Dentre essas pessoas, pode- dos Agentes Comunitários de Saúde
TE CO
AGEN
Lembre-se
visualizar que a interface entre a
Redução de Danos e as equipes
de Saúde da Família aponta
interessantes possibilidades de
O uso de drogas –
criação, como (VINADÉ, 2009):
principalmente as ilícitas –
• o trabalho pautado no vínculo;
• a existência de uma equipe é uma condição clandestina, Vínculo e confiança são os canais de aproximação.
heterogênea;
• a articulação intersetorial; e pela qual as pessoas não
• a existência do Agente Comunitário
querem ser identificadas Como enfrentar esses desafios? Este medo faz com que muitas pessoas
de Saúde (ACS).
Muitas pessoas que usam drogas que usam drogas não procurem seus
ou rotuladas. O medo de procuram a equipe de Saúde direitos, como se tivessem que abdicar
Em contrapartida, revela desafios,
da Família, mas nem sempre os da condição de cidadãos e aceitar a
tais como: sofrer retaliações as afastam
profissionais conseguem identificá- condição de marginalidade. Nesse
• a proximidade do território, que da possibilidade de buscar las. Isso porque, em geral, as pessoas sentido, a Saúde da Família torna-se
impõe a relação com a violência e o sentem dificuldade de falar sobre si um campo potente de intervenções,
tráfico;
atendimento, agravando com outra pessoa, se não houver um pois possibilita que essas pessoas
• o sentimento de despreparo e vínculo e uma relação de confiança conheçam a sua equipe de saúde, o
seu estado de saúde física, estabelecidos. seu ACS, e criem laços de confiança,
frustração das equipes;
• a medicalização da vida; e identificando profissionais com os
psíquica e social.
• a necessidade de revisão cotidiana quais se sintam mais à vontade para
do conceito de saúde. conversar.
alcool
O uso de drogas não é “sem- construídos a partir do preconceito.
vergonhice”. O estigma e o Este preconceito aparece retratado em
preconceito ligados ao consumo de ideias como: “ele usa drogas porque b
drogas ilícitas baseiam-se na proibição
quer”; “ele é responsável por escolher
penal e na associação sistemática usar drogas”; “ele está perdido A
On C
dessas substâncias à miséria e ao mesmo”. Esses “chavões” fazem com de
h á pr .
crime organizado. que se acredite que não há como econ
ceito nã e d e ajuda
o há possibilida d
ajudar um usuário de droga e que
O usuário de drogas é visto na só estaríamos realmente ajudando-o
nossa sociedade como uma pessoa quando ele resolvesse parar de usar a
improdutiva, marginal, fora da lei e droga (ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA, Não se pode reduzir o usuário de constituem esta pessoa, como, por
pouco confiável. Esses rótulos são 2004, p. 9). drogas à categoria de “drogadito”, exemplo, ser marido/esposa, mãe/pai,
pois, desta forma, esquecemos trabalhador/trabalhadora.
os muitos outros aspectos que
Por que a maioria das pessoas com relação às drogas legalizadas levar tanto à reprodução mesmo!
que usa drogas não assume que é (álcool, medicamentos, fumo etc.) quanto à superação da
viciada? experiência vivida.
Talvez porque a maioria das pessoas Os perigos relacionados ao uso
que usa drogas não seja “viciada”. de drogas não dependem da sua A pessoa usuária de
legalidade e sim da forma como a drogas é uma pessoa
As substâncias ilegais são mais droga é utilizada, em quais condições que tem algum tipo de carência individualista, que produz laços sociais
perigosas do que as legalizadas? e quem é o usuário. sentimental? frágeis, e o uso de drogas é mais um
Não necessariamente. O fato de a Tanto quanto qualquer outra pessoa. de seus efeitos. Assim, a carência
substância ser legal ou ilegal não tem As drogas naturais são menos Mas quando o usuário estabelece sentimental não atinge apenas as
relação direta com o perigo que ela perigosas que as drogas pessoas que
oferece. Há a tendência de se achar químicas? Com tantas ( ) drogas usam drogas.
opções, acabou
que substâncias como o álcool, Não. Substâncias obtidas a partir de escolhendo as
drogas! Imbecil!
que são legalizadas, não são tão plantas, como a cocaína, podem ser ( ) esporte
prejudiciais quanto às drogas ilegais. tão ou até mais perigosas que as
( ) estudo
Isso é um engano. Observa-se na drogas produzidas em laboratórios,
sociedade brasileira uma tolerância como o LSD. ( ) trabalho
ex
tã
refl
desacomodar, sair de velhas e fixas maioria das pessoas que usam drogas não oferecendo prejuízos, como
oa
verdades e estar aberto para novas não sofre maiores consequências. também demonstrar que algo não vai
ntig
Novas
visões e reflexões. Basta olhar em volta ou para nós bem. Neste caso, o usuário passa a
a.
mesmos: todos nós consumimos não investir mais em seus interesses,
Quando um usuário passa a ser de- algum tipo de droga, mesmo que podendo haver perdas afetivas e
pendente e quando ele se torna inca- lícita, como o café, o jogo, a internet, materiais; e
paz de responder pelos seus atos? e a televisão, entre outros. E isso
Experimentação, uso, abuso e não chega a ser necessariamente • uso dependente: a droga deixa
dependência são possibilidades de preocupante, não é verdade?! de ser um objeto de prazer e passa
relação com a droga. É um processo a representar uma necessidade. O sentimento pode passar, se transformar
indivíduo passa a priorizar o uso da ou até mesmo surgir outro alguém,
droga e deixa de lado o que antes lhe mas todas essas possibilidades não
Para cada tipo de uso, um tipo de cuidado. era importante, promovendo prejuízos acontecem da noite para o dia, não
físicos, emocionais e sociais. é verdade? Assim também é com o
singular e tem a ver com a história da Existem diferentes formas de uso? usuário de drogas dependente. Não
pessoa: a função que a droga exerce na Existem. O uso é classificado sob três Para melhor entender o que seria o há receita nem passe de mágica. É um
sua vida e o contexto em seus diversos formas: uso dependente, a comparação com caminho a ser percorrido com cada
âmbitos. Esses aspectos servem de o “apaixonamento” (situação que a pessoa usuária.
horizonte, organizam o pensamento, • uso recreativo/ocasional: refere- maioria das pessoas já viveu) parece
a escuta e auxiliam no delineamento se à experimentação, ao uso lúdico, interessante. Quando apaixonados, Quando uma pessoa pode ser
da demanda. Contudo, não são sem provocar prejuízos ao cotidiano por mais que se saiba que a pessoa considerada um alcoolista?
verdades absolutas, nem definitivas, da vida da pessoa. A droga representa enamorada talvez não combine com Ainda que este termo esteja muito
sobre o repertório de cuidados que é um objeto de prazer; o que se deseja, insiste-se nesta difundido na cultura, prefere-se e
possível ser criado junto com a pessoa escolha. O que interessa é saciar costuma-se nomear o alcoolista como
que usa drogas e com a sua rede social • uso habitual: a droga ganha um o sentimento de necessidade que uma pessoa que tem uma relação de
e afetiva. lugar especial na vida do sujeito, invade e atormenta. É claro que este dependência com o álcool. A origem
22 Cartilha de Redução de Danos Diminuir para Somar 23
da palavra alcoolista refere-se à ideia • sintéticas: produzidas através
ATENÇÃO À SAÚDE INDICADA: Equipe de Saúde da Família, Ambulatório e CAPS. ATENÇÃO À SAUDE INDICADA: Assistência Domiciliar, Ambulatório, CAPS e Internação Hospitalar
OUTRAS DROGAS? desdobram nos seguintes objetivos: contato com a pessoa é extremamente
• propiciar ao usuário recreativo acesso importante, já que funciona como
às informações e alternativas de lazer reforço tanto do vínculo quanto da
e socialização na comunidade em que adesão ao processo de tratamento.
6. COMO ABORDAR A
FAMÍLIA de um USUÁRIo DE
ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS?
A Estratégia Saúde da Família concebe promoção da saúde das equipes de
a família de forma integral e sistêmica, Saúde da Família.
como espaço de desenvolvimento
individual e de grupo, dinâmico e O que é família?
passível de crises, não dissociada Cada família é “uma família”, na
de seu contexto comunitário e das medida em que cria os seus próprios
relações sociais. A família deve fazer problemas e estrutura as suas formas
parte do processo de cuidado e de de relação, tendo suas percepções, “Não existe família enquanto conceito Cada família tem uma cultura própria,
vínculos e especificidades próprias. único. Existem diversas configurações onde circulam seus códigos: normas
familiares, dependendo do tipo de de convivência, regras ou acordos
vínculo. Este vínculo é que vai oferecer relacionais, ritos, jogos, crenças ou
o sentimento de pertencimento, mitos familiares, com um modo
habitat, ideais, escolhas, fantasias, próprio de expressar e interpretar
“A família, seja ela qual for, tenha a configuração limites, papéis, regras e modos de se emoções e comunicações.
comunicar que podem (ou não) se
que tiver, é, e será, o meio relacional básico para
diferenciar das demais relações sociais Assim, o tema Família refere-se a
as relações no mundo.” (COSTA, 1999) do indivíduo humano no mundo.” uma realidade muito próxima de
(COSTA, 1999) cada um de nós. O significado, o
42 Catilha de
Cartilha deRedução
Reduçãode
deDanos
Danos Diminuir para Somar 43
sentido, os sentimentos despertados As barreiras culturais e de comunicação
Como ajudar o adolescente usuário de saúde, isso já diminuirá muito a tarefa muito importante. Construir
de drogas que não tem apoio da ansiedade da família. É importante junto com a família estratégias que
família? também marcar uma agenda com a auxiliem na percepção de que
Para isso, é importante não se prender o médico ou enfermeiro da equipe a pessoa usuária de drogas tem
somente na preocupação da família. de Saúde da Família para que essa sentimentos, dores, potencialidades e
Algumas equipes de Saúde da Família É claro que essa família precisa de família tenha um espaço de escuta e não é somente um “drogadito” pode
já recebem Apoio Matricial, um cuidados, como escuta e acolhimento, crie vínculo com esses profissionais. fazer muita diferença. Quando se diz
suporte de profissionais especializados mas, muitas vezes, é importante “fulano é um drogadito”, coloca-se
que pode auxiliar muito na abordagem auxiliar no restabelecimento de um A atuação em Redução de Danos nele um rótulo, pesado de se carregar,
familiar e no tratamento de pessoas canal de comunicação que pode ter abrangeria também a família do que acaba por ofuscar muitas outras
usuárias de drogas. sido rompido ou ser inseguro, muito usuário? coisas que constituem essa pessoa.
antes do uso de drogas. Sim. Como a Estratégia de Redução
O ACS se aproxima muito das fa de Danos vai trabalhar com as
mílias. Ele pode indicar AA ou NA? Como fazer com que a família de possibilidades de saúde de cada
Sim. Assim como pode indicar qualquer um adolescente que usa drogas pessoa usuária de álcool e outras
outro recurso que faça sentido para não sofra tanto? drogas, é importante que a família
aquela pessoa, em seu contexto. Mas É preciso ter muita calma para não também se insira nesse processo.
a discussão com a equipe de Saúde da entrar no desespero da família. Se Muitas vezes, a família, por estar
Família é muito importante para decidir esse adolescente for acolhido, inserido muito desgastada, não consegue
para onde encaminhar o usuário. O em alguma atividade comunitária e mais perceber quem é a pessoa que
que não pode ocorrer é a indicação de receber tratamento em um serviço está por trás da droga e essa é uma
46 Cartilha de Redução de Danos Diminuir para Somar 47
de um usuário de álcool e outras drogas?
6. Como abordar a família
6. Como abordar a família
de um usuário de álcool e outras drogas? DICAS PRÁTICAS PARA ATUAR COM A FAMÍLIA DICAS PRÁTICAS PARA ATUAR COM A FAMÍLIA
• Evite julgamentos baseados em para que ela possa falar o que sente com a sua equipe de Saúde da • Crie o hábito de fazer anotações
qualquer tipo de preconceito. Só será e pensa. Muitas famílias, por não Família, objetivando auxiliar na sobre cada ação realizada e discuta
possível conversar com uma família saberem como lidar com a situação, comunicação. seu trabalho com seus colegas de
em prol do seu desenvolvimento se podem oprimir e marginalizar seus equipe, compartilhando dúvidas,
você puder ouvi-la sem julgar ou familiares usuários de drogas. Junto • Reconheça e valorize os saberes e certezas, limites e possibilidades.
recriminar. com a sua equipe de saúde, pense os recursos encontrados pela família Registros escritos preservam e
nas melhores formas de abordagem na convivência diária com a pessoa constroem histórias…
• Não se prenda somente na para essa família. usuária de álcool e outras drogas.
solicitação dos familiares. Muitas • Não se assuste nem reaja com
vezes, por desespero ou sensação • Priorize visitas mais imediatas às • Fique atento aos movimentos de base em fortes sentimentos -
de impotência, os familiares pedem famílias com maiores dificuldades saúde do usuário, mesmo que sejam “positivos” ou “negativos” - que
intervenções que não são necessárias psicossociais. mínimos, e discuta-os com a equipe determinadas pessoas e famílias
ou que não são as mais indicadas de Saúde da Família. mobilizam. Nessas situações, melhor
para ajudar a pessoa usuária de • Identifique pessoas que podem será adiar uma resposta e buscar
drogas. Um pedido muito comum auxiliar na parceria do cuidado em • Construa junto com a família ajuda de sua equipe de saúde.
é a solicitação de internação do saúde mental da pessoa usuária de alternativas de mudança e de
familiar. Discuta sempre com sua álcool e outras drogas. Algumas promoção dos cuidados familiares • Busque discutir as situações que
equipe o que pode ser feito para vezes, essa pessoa não pertence ao da pessoa usuária de álcool e drogas. você tem mais dificuldades com sua
auxiliar essa pessoa e a família. grupo familiar de origem. Há um saber acumulado sobre este equipe de saúde e busque também
assunto que poderá ajudar muito o apoio dos profissionais do CAPS,
• Ofereça um espaço de escuta • Observe como a família se na compreensão dos modos de ser, do NASF ou de outros especialistas
individualizado para a pessoa comunica, se as mensagens são viver e conviver em família. da Saúde Mental.
usuária de álcool e outras drogas, claras ou obscuras. Discuta isso
AÇÕES E DE TRATAMENTO
Em conjunto, dividimos ações e experiêncas.
Por que será que isso acontece? Pessoas que usam drogas
A atenção às pessoas usuárias de álcool solidária e funcional, onde se Escutando mais atentamente essas conseguem abandonar seu uso e
e outras drogas, no âmbito do SUS, busque garantir a continuidade da pessoas, percebe-se que geralmente ter uma vida normal?
está fundamentada nos referenciais assistência. pedem a internação por acreditarem Sim, se isso for o que ela quer.
da atenção em rede, acesso universal ser esta a única possibilidade de
e intersetorialidade. A atenção em Apesar da diversidade de serviços em tratamento, desconhecendo os outros É difícil se livrar do vício das
rede é o princípio que aponta para Saúde Mental oferecidos na rede, na serviços em Saúde Mental disponíveis. drogas?
a necessidade de que diferentes grande maioria das vezes, as pessoas Depende da pessoa, do que a motiva,
dispositivos de atenção estejam usuárias de álcool e outras drogas, Portanto, é tarefa dos profissionais de de sua relação com a droga, da função
articulados de forma complementar, quando buscam o Agente Comunitário saúde, inclusive dos ACS, conhecer que a droga tem na sua vida e da rede
de Saúde, fazem o seguinte pedido: os recursos da rede e construir junto de apoio disponível para o seu projeto
“Quero me internar”. Isso, não raro, com os usuários as possibilidades de vida.
Internação não é a única opção. é observado em pessoas com as mais de atenção a cada pessoa, de forma
diversas relações com as drogas – da singularizada, apresentando novas
ocasional à dependente. perspectivas.
50 Cartilha de Redução de Danos Diminuir para Somar 51
Qual o tempo necessário de Grupos: dispositivo que permite de atuação interdisciplinar por tenha dificuldades de intervir, é
A escola é um lugar onde se abre espaço para A coordenação do cuidado ao usuário é sempre
dialogar com os adolescentes sobre o uso de drogas. responsabilidade da equipe de Saúde da Família.
Além disso, agrega grande parte dos vulnerabilidades que comprometem o As equipes de Saúde da Família Ao encaminhar um usuário para algum
adolescentes da comunidade e é o pleno desenvolvimento de crianças e são responsáveis pelas questões de serviço da rede de Saúde Mental, a
lugar onde eles passam a maior partejovens brasileiros. Sendo assim, através saúde da população de sua área equipe de Saúde da Família permanece
do seu tempo. Nesse contexto, o do PSE, as equipes de Saúde da Família de abrangência, o que implica em sendo a responsável pela coordenação
Programa Saúde na Escola (PSE) tem podem realizar várias ações, como o oferecer ações e cuidado para os do cuidado. Ela vai manter o contato
muito a contribuir. oferecimento de informações sobre usuários de álcool e outras drogas. As com a pessoa usuária de álcool e
as consequências positivas (efeitos de equipes de SF podem solicitar auxílio outras drogas e/ou com a sua família,
O PSE resulta do trabalho integrado prazer) e negativas do uso de álcool e de profissionais especialistas em acompanhando todas as questões de
entre a Saúde e a Educação. O foco outras drogas e de outras ações que Saúde Mental para conduzir os casos saúde que surgirem nesse processo de
do PSE está no enfrentamento das visem à redução de danos. na própria unidade. cuidado.
9. REDE DE 9
21
15
11
25
6
1
28
SERVIÇOS dE
18 10 26 22
29 17 12
AP 3.1
20
2 1 8
10 4 2724
8 27 3
28 20 3
12 9 14 19 18
8
dos locais para onde podem ser 6
1
10
14
encaminhados os pacientes que 11 9
17
Na tentativa de oferecer informações
Baía de Sepetiba
ampliadas, ressalta-se que as listas
apresentam o rol de vários serviços de
Saúde Mental, organizados por AP,
inclusive os que atendem às pessoas Oceano Atlântico
usuárias de álcool e outras drogas. As
planilhas apresentam informações que
buscam mostrar a especificidade de
cada serviço, como a identificação do
público-alvo atendido por cada local e
endereço, além de outros dados.
64 Cartilha de Redução de Danos Diminuir para Somar 65
9. Rede de Serviços de Saúde Mental
CMS Píndaro Carvalho Rodrigues Individual para adultos, crianças e Agendamento/acolhimento prévio Rocinha, Vidigal, Gávea, Crianças, adolescentes e Psicologia: individual Não realiza
R. Padre Leonel França s/nº adolescentes com o profissional da Saúde Jardim Botânico, Leblon, adultos do seu território
Gávea Mental que agenda a 1ª entrevista Ipanema e Parque da de abrangência na AP Grupos: oficina de
Diretora: Raquel Piller 2ª a 6ª feira de avaliação de 2ª a 6ª feira, de Cidade 2.1 memória, oficina de fala,
Tel. geral: 2274 2796 manhã e à tarde ginástica, biodança e
Tel. direção: 2274 6495 artesanato
e-mail:
cmspcrodrigues@rio.rj.gov.br
Reunião de equipe: periódica, sem
dia fixo
CMS Manoel José Ferreira Adultos, crianças e adolescentes: Agendamento prévio na recepção, Glória, Catete, Flamengo, Crianças, adolescentes e Psicologia: individual Atualmente um
R. Silveira Martins,161 2 grupos de recepção quinzenais, às 3ª e 6ª feiras, de 9h às 11h Laranjeiras e Cosme adultos do seu território profissional realiza
Catete com 2 encontros Velho de abrangência na AP Psiquiatria: individual Matriciamento com a
Diretora: Marta Martins Paranhos 12 vagas por grupo 2.1 equipe de Saúde da
Tel.: 2225 7505, 2265 4282 Horários dos grupos: Grupos terapêuticos de Família 1 - Santa Marta
2205 7802, 2225 3864 4ª feira, às 10h e às 13h30 adultos e adolescentes
e-mail: cmsmjferreira@rio.rj.gov.br Obs.: Demandas para crianças e e grupo do programa de
Reunião de equipe: adolescentes - participam dos tabagismo
4ª feira, às 13h grupos somente os responsáveis.
Instituto de Psiquiatria - UFRJ: Recepção individual De 2ª a 6ª feira, manhã e tarde, AP 1.0*, 2.1 e 2.2* Crianças e adolescentes Abordagem psicossocial, Não realiza
CAPSi CARIM (Centro de Atenção sem necessidade de agendamento (emergencialmente, a com transtorno mental acompanhamento
terapêutico por equipe
e Reabilitação para a Infância e a De 2ª a 6ª feira, de 8h às 17h prévio AP 3.1, com suporte da grave e persistente e/ou
multidisciplinar, em
Mocidade) equipe local) em situações de grande turnos com intensividades
Av. Venceslau Brás, 71, fundos, complexidade diferenciadas, atendimentos
Botafogo individuais e coletivos,
Entrada própria pelo Campus da acompanhamento familiar,
Praia Vermelha, UFRJ individual e em grupo,
atividades comunitárias e
Tel.: 3873 5574
trabalho intersetorial com
e-mail: carim@ipub.ufrj.br outros setores da atenção
Reunião de supervisão/equipe: integral à criança e ao
às 5ª feiras, à tarde adolescente
*AP 1.0: Benfica, Caju, Catumbi, Centro, Cidade Nova, Estácio, Gamboa, Mangueira, *AP 2.2: Alto da Boa Vista, Andaraí, Grajaú, Maracanã, Muda, Praça da Bandeira, Rio
Rio Comprido, Santa Teresa, Santo Cristo, São Cristóvão e Saúde Comprido, Tijuca, Usina e Vila Isabel
70 Cartilha de Redução de Danos Diminuir para Somar 71
9. Rede de Serviços de Saúde Mental
IPUB - Instituto de Psiquiatria - 2ª a 6ª feira, recepção individual, Os interessados devem chegar nas Todo o município Adultos Psicologia e psiquiatria: Não realiza
UFRJ: Ambulatório de Adultos manhã e tarde - 9 vagas primeiras horas da manhã, do Rio de Janeiro atendimento individual e
Av. Venceslau Brás, 71, fundos, As pessoas poderão ser de 2ª a 6ª feira grupos
Botafogo encaminhadas posteriormente Receberão um número para
para grupo de admissão (até 5 atendimento na 1ª vez
encontros) Sem agendamento prévio
IPUB - Instituto de Psiquiatria - O HD não recebe encaminhamentos externos ao Instituto Pacientes acompanhados no ambulatório do IPUB e Atendimento Não realiza
UFRJ: Hospital-Dia (HD) egressos de internação do próprio Instituto psicoterápico e
Av. Venceslau Brás, 71, fundos, O encaminhamento dos pacientes para o HD é realizado por psiquiátrico individual,
profissionais do próprio IPUB, que os acompanham nos ambulatórios
Botafogo e/ou nas enfermarias grupos e oficinas
IPUB - Instituto de Psiquiatria - do ambulatório do IPUB ou por demanda espontânea, após serem Todo o município Pacientes portadores Atendimentos realizados Não realiza
UFRJ: CIPE (Centro Integrado de submetidos à triagem específica do próprio CIPE e direcionados para o do Rio de Janeiro de transtornos mentais por especialistas das
Pesquisas) projeto de pesquisa específico para seu caso (transtornos de ansiedade das linhas de pesquisa linhas de pesquisa
Av. Venceslau Brás, 71, fundos, e depressão) (transtornos de
Botafogo Os pacientes são informados sobre o protocolo da pesquisa em questão ansiedade e de humor)
e concordam ou não com a sua participação
De 2ª a 6ª feira, de 8h às 17h
Alguns projetos aceitam marcação pelo telefone 2295 3449
IPUB - UFRJ: Enfermaria Enfermaria psiquiátrica masculina e feminina Instituto Philippe Pinel, Centro Psiquiátrico do Rio de Janeiro, Hospital Jurandir Manfredini e Policlínica Del
Psiquiátrica Castilho para as enfermarias do IPUB
Av. Venceslau Brás, 71, fundos, Não existe porta de entrada (serviço de pronto atendimento) de
Botafogo emergência direta para estes leitos As vagas para internação no IPUB são submetidas ao controle da Central Reguladora de Vagas da Secretaria
Estadual de Saúde
Contatos do IPUB Os pacientes são transferidos dos polos de internação do
Tel.: 3873 5540, 3873 5530
Fax: 2543 3101
e-mail: ipub@ipub.ufrj.br
CAPS III Maria do Socorro Acolhimento e recepção diários, Sem agendamento prévio Rocinha, Vidigal, Adultos com transtorno Abordagem psicossocial, Realiza
Est. da Gávea, 577, Curva do S, inclusive sábados, domingos e Vila Canoas, Gávea e mental grave e atendimentos individuais
Rocinha feriados Leblon persistente do seu e em grupo, oficinas,
Tel. direção: 3322 6148 território de abrangência projetos de geração de
Tel. administração: 3322 6368 Horários: na AP 2.1 renda etc.
Caso a ligação caia na Unidade - manhã - 8h às 11h
UPA, a transferência pode ser - tarde - 13h às 17h Acolhimento noturno
pedida para os ramais 211 - noite - 18h às 21h para a própria clientela
(direção) ou 202 (admin.)
e-mail: capsmariadosocorro@
vivacomunidade.org.br
Reunião de equipe:
2ª feira, de 13h às 18h
Instituto Municipal Philippe Pinel: Emergência psiquiátrica 24h, de Sem agendamento prévio AP 2.1 e 2.2 Adultos, crianças e Emergência psiquiátrica, Não realiza
Emergência Psiquiátrica 2ª a 6ª feira, fins de semana e Suporte para casos da adolescentes com internação psiquiátrica,
Av. Venceslau Brás, 65, Botafogo feriados AP 3.1 (somente transtornos mentais internação para usuários
Tel.: 2542 3049 clientela infanto-juvenil) graves das AP 2.1 e 2.2 de álcool e outras
e-mail: ippinel@rio.rj.gov.br drogas
Instituto Municipal Philippe Pinel: Recepção individual Sem agendamento prévio AP 2.1, 2.2, 1.0 e Crianças e adolescentes O serviço tem funcionamento Não realiza
suporte para casos com transtornos mentais semelhante ao da CAPSi
Núcleo Infanto-Juvenil (NIJ) 2ª, 4ª, 5ª e 6ª feiras, de 8h às Abordagem psicossocial,
Av. Venceslau Brás, 65, Botafogo 16h30; e 3ª feira, de 13h às graves acompanhados graves das AP 2.1, 2.2, acompanhamento terapêutico
Tel.: 2542 3049 16h30 na AP 3.1 1.0 e 3.1 por turnos com intensividade
e-mail: ippinel@rio.rj.gov.br diferenciada, atendimentos
Reunião de equipe: individuais e em grupo,
Sem nr. fixo de vagas oficinas e terapia de família
3ª feira, de 8h às 12h
Instituto Municipal Philippe Grupo de recepção: 2ª, 4ª e 6ª Sem agendamento prévio AP 2.1 e egressos de Internação e tratamento Psiquiatria e psicologia: Não realiza
Pinel: Serviço de Internação e feiras, às 11 horas internação no IMPP ambulatorial para individual
Acompanhamento da Clientela Grupo de mulheres, de
Adulta Usuária de Álcool e Outras adultos usuários de
tabagismo e oficinas
Drogas (STA) álcool e outras drogas (fitoterapia, costura,
Av. Venceslau Brás, 65, Botafogo da AP 2.1 jardinagem, bonsai,
Tel.: 2542 3049, ramais 2044/45 marcenaria, vídeo e leitura)
e-mail: ippinel@rio.rj.gov.br
Reunião de equipe:
3ª feira, de 10h30 às 12h30
Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Atendimento de urgência e Sem agendamento prévio Todo o estado do Rio de Crianças, adolescentes e Emergências clínicas, Não realiza
Est. da Gávea, 577, Curva do S, emergência 24 horas, todos os Janeiro adultos inclusive as relacionadas
Rocinha dias da semana, inclusive finais com o abuso de álcool e
Tel.: 3322 7190, 3322 7039, outras drogas
de semana e feriados
3222 7839 / Fax: 3222 7089
e-mail: uparocinha@
vivacomunidade.org.br
Planejamento 3.1 21
15 25 1
9 11 6
A AP 3.1 situa-se na zona norte do 10 26 22
17 12
município do Rio de Janeiro. 20
8 2724
4
3
1. Bancários 15. Moneró 19 18
2. Bonsucesso 16. Olaria
3. Brás de Pina 17. Parada de Lucas
16
23
4. Cacuia 18. Penha
7 5
5. Cidade Universitária 19. Penha Circular 14
6. Cocotá
7. Complexo do Alemão
20.
21.
Pitangueiras
Portuguesa
2 AP 3.1
8. Cordovil e Cidade Alta 22. Praia da Bandeira 13
9. Galeão 23. Ramos
10. Jardim América 24. Ribeira
11. Jardim Carioca 25. Tauá
12. Jardim Guanabara 26. Vigário Geral
13. Manguinhos e Nova Holanda 27. Zumbi
14. Maré 28. Freguesia - Ilha
Policlínica Maria Cristina Roma Adultos: dois grupos por mês - 3ª Crianças, adolescentes e adultos: Ramos, Bonsucesso, Crianças, adolescentes e Psicologia: individual Não realiza
Paumgartten e 6ª feiras, pela manhã - 10 vagas na primeira 2ª feira do mês, são Manguinhos e Alemão adultos do seu território
R. Joaquim Gomes s/nº, Ramos por grupo agendadas as pessoas para a de abrangência da AP Psiquiatria: individual
Diretora: Roberta Sá recepção em grupo no setor 3.1 para psicologia
Sub-direção: Sergio Varella Crianças e adolescentes: administrativo Grupos terapêuticos
Tel. geral: 2290 4112, ramal 219 grupo - 6ª feira, pela manhã, A psiquiatria não atende
Tel. direção: 2270 9846 com 2 encontros Casos para psiquiatria ao público infanto-
Reunião de equipe: última 6ª feira previamente avaliados pelo CMS juvenil
do mês, de 10 às 12h Américo Veloso vão direto para a
e-mail: mpaugartten@rio.rj.gov.br agenda da psiquiatria
82 Cartilha de Redução de Danos Diminuir para Somar 83
9. Rede de Serviços de Saúde Mental
PS Dr. José Breves dos Santos Grupos de adultos, crianças e Psicologia: adultos, crianças e Psicologia: Cordovil, Crianças, adolescentes Psicologia: individual Não realiza
R. Mar Grande, 10, Cidade Alta, adolescentes: na primeira 3ª feira adolescentes - não há agendamento Parada de Lucas e Brás e adultos da AP 3.1, Psiquiatria: individual,
Cordovil do mês, às 8h30 prévio. Os interessados devem de Pina segundo território de para adultos
comparecer no dia do grupo para
Diretora: Lulia de M. Barreto Psiquiatria: Cordovil e responsabilidade Não atende ao público
pegar número às 8h na administração
Tel.: 2485 3640, 2485 4135 10 vagas por grupo Psiquiatria: atende diretamente Parada de Lucas, além de infanto-juvenil
e-mail: psjsantos@rio.rj.gov.br pacientes encaminhados para a Jardim América e Vigário Grupos: de mulheres, de
Reunião de equipe: psiquiatria pelo profissional do PS Geral (oriundos da saúde homens e terapêutico
não é realizada regularmente Nagib Farah mental do Nagib Farah)
Policlínica Newton Alves Cardoso Atende somente adultos Agendamento prévio na recepção Ilha do Governador, Adultos da AP 3.1, Psicologia: atendimentos Não realiza
R. Combú, 191, Combú, Maré e Vila do João segundo território de individuais
Ilha do Governador 8 vagas por mês responsabilidade
Diretor: Cristiano B. Ottoni Psiquiatria: atendimentos
Divisão clínica: Márcia Figueiredo Grupo de recepção na última individuais
Tel.: 3363 0521, 3363 5145, 4ª feira do mês
3396 8022, 3396 4950 Grupos terapêuticos
e-mail: pamnacardoso@rio.rj.gov.br
Reunião de equipe: toda última 5ª
feira do mês, às 9h
CAPS Ernesto Nazaré Acolhimento de 2ª a 6ª feira, de Sem agendamento prévio Ilha do Governador Adultos com Abordagem psicossocial equide de Saúde da
R. Paranapuã, 435, 8h às 17h transtornos mentais Família 2 - Parque Royal
Ilha do Governador graves e persistentes Atendimentos individuais
Diretora: Francisleuda Brugger provenientes da Ilha do e em grupo, projetos de
Supervisora: Bianca Vivarelli Governador geração de renda etc.
Tel.: 3367 5145
e.mail: capsnazareth@rio.rj.gov.br
Reunião de equipe:
2ª feira, pela manhã
CAPS Fernando Diniz Acolhimento de 2ª a 6ª feira, de Sem agendamento prévio Penha Circular, Cordovil, Adultos com Abordagem psicossocial Casos de transtorno
R. Filomena Nunes, 299, Olaria 8h às 17h Cidade Alta, Parada de transtornos mentais mental grave
Direção: Carla C. Paes Leme Lucas, Vigário Geral, Jardim graves e persistentes Atendimentos individuais Leopoldina Norte: eSF
Supervisão: Maria Silvia América, Brás de Pina, provenientes da sua e em grupo, projetos de 2 - Sereno, eSF 2 - Grotão,
eSF 2 - Marcílio Dias, eSF
Tel.: 3867 1319 Maré, Ramos, Olaria e área de abrangência da geração de renda etc.
2 - Vigário Geral e eSF 7 -
e-mail: capsfdiniz@rio.rj.gov.br Penha (trecho entre a Av. AP 3.1
Nagib Farah
Reunião de equipe: 2ª feira de tarde Brasil e a linha férrea)
Leopoldina Sul: 5 PACS -
Maré e eSF 16 - Maré
PAM Alberto Borgheti 2ª a 6ª feira, exceto 3ª feira O agendamento para o GR da Campinho, Quintino Adultos, crianças e Atendimento individual e Não realiza
R. Padre Manso s/nº, Madureira psicologia é realizado após Bocaiúva, Cavalcante, adolescentes em grupo
Tel.: 2450 2097 São 30 números, dados pelo acolhimento diário, realizado Engenheiro Leal,
e-mail: amaborgeth@rio.rj.gov.br guarda da Unidade pelos psicólogos Cascadura, Madureira, Há um grupo de
Para a psiquiatria, os números da Turiaçu, Rocha Miranda, acompanhamento a
Início da avaliação: 8h primeira vez são distribuídos pela Honório Gurgel, Bento pessoas usuárias de
Ribeiro, Oswaldo Cruz e
documentação médica álcool e outras drogas
parte de Marechal Hermes
Maternidade Herculano Pinheiro Há uma primeira entrevista após O agendamento para a saúde Campinho, Quintino Adultos (mulheres em Atendimento individual e Não realiza
Av. Ministro Edgar Romero, 276, o agendamento e, só então, o mental é no primeiro dia útil de Bocaiúva, Cavalcante, acompanhamento na em grupo
Madureira usuário é encaminhado ao GR cada mês Engenheiro Leal, maternidade), crianças e
Cascadura, Madureira, adolescentes
Tel.: 3390 0180, ramal 234
Turiaçu, Rocha Miranda,
e-mail: uisph@rio.rj.gov.br Honório Gurgel, Bento
Ribeiro e Oswaldo Cruz
CAPS Rubens Corrêa Acolhimento diário, pela manhã, Não há necessidade de agendar Vila Cosmos, Vicente de Adultos Atendimento individual Não realiza
R. Capitão Aliatar Martins, 231, exceto 4ª feira Carvalho, Vila da Penha, e em grupo, oficinas
Vista Alegre, Irajá, Colégio,
Irajá O serviço atende livre demanda Campinho, Quintino
terapêuticas e visitas
Tel.: 2481 4936, 2481 2110 Bocaiúva, Cavalcante, domiciliares
e-mail: Engenheiro Leal, Cascadura,
capsrubenscorrea@rio.rj.gov.br Madureira, Vaz Lobo, Turiaçu,
Rocha Miranda, Honório
Gurgel, Bento Ribeiro e
Oswaldo Cruz
PS Nascimento Gurgel Grupos de recepção: O agendamento é feito para a Pavuna, Acari, Costa Adultos, crianças e Atendimento individual e Não realiza
R. Mercúrio s/nº, Pavuna 4ª e 6ª feiras, às 13h psicologia a partir da avaliação no Barros, Barros Filho, adolescentes em grupo
Tel.: 3837 4151, 3847 4735 grupo de recepção; é necessário Parque Colúmbia, Vilage,
e-mail: psngurgel@rio.rj.gov.br ir ao PS fazer a marcação para a Coelho Neto e Anchieta
avaliação no grupo de recepção
CAPS Linda Batista O acolhimento é feito através do Marechal Hermes, Adultos Atendimento individual, Não realiza
R. Orélia, 381, Guadalupe grupo de recepção 2ª feira Guadalupe, Anchieta, grupos, oficinas
Tel.: 2458 4939 Parque Anchieta, Ricardo terapêuticas e visitas
de Albuquerque, Coelho domiciliares
Neto, Acari, Barros Filho,
Costa Barros, Parque
Colúmbia, Vilage e
Pavuna
Hospital Francisco da Silva Teles Atendimento 24h, todos os dias, AP 3.3 Urgência Não realiza
Av. Ubirajara, 25, Irajá inclusive sábados, domingos e
Tel.: 3111 2004, 3111 2000, feriados
3111 2006, 3111 2003
e-mail: pamfstelles@rio.rj.gov.br
Hospital Estadual Carlos Chagas Atendimento 24h, todos os dias, AP 3.3 Emergência Não realiza
Av. Gal. Osvaldo Cordeiro Farias, inclusive sábados, domingos e
466, Marechal Hermes feriados
Tel.: 3390 0123
ATENÇÃO:
• A AP 3.3 ainda não dispõe de serviço especializado para atendimento a usuários • A unidade de referência para regulação de avaliação e internação nas Clínicas
em uso abusivo e/ou nocivo de substâncias. A orientação da Coordenação de Sociais do Estado (Clínicas Michele, em Santa Cruz, Valença e Barra Mansa) é o
Saúde Mental é que todos os serviços de saúde possam acolher pessoas em uso de CEAD, em São Cristóvão. Esta unidade recebe para avaliação somente pacientes
substâncias. Os encaminhamentos e cuidados serão os pertinentes a cada caso ou sem comorbidade psiquiátrica e a partir de avaliação prévia de algum serviço de
situação em particular, respeitando o nível de complexidade. saúde do território da AP 3.3.
• O cuidado de desintoxicação dos pacientes é de competência dos Hospitais Gerais • Os CAPS avaliam e cuidam somente de pacientes em uso de substâncias que
e/ou UPAS e não dos serviços psiquiátricos, já que esses serviços não dispõem dos possuam quadro de comorbidade psiquiátrica.
recursos necessários.