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PROGRAMA DE MATEMÁTICA
5º e 6ºanos de escolaridade
(versão experimental)
CONCEPTORAS:
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3. Matemática – 2º ciclo do ensino básico
A Matemática é uma das mais antigas disciplinas científicas. A validade das suas
teorias subsiste através dos tempos. Porém, a posição dessas teorias e das técnicas a
elas associadas varia bastante em termos de importância, alcance e eficácia em face
dos novos desenvolvimentos, das novas descobertas e da ocorrência de áreas
recentes de aplicação, dentro e fora da matemática. Tais mudanças devem,
necessariamente reflectir-se no ensino, a fim de que este cumpra a sua missão de
preparar os jovens para a vida moderna.
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A compreensão de conceitos matemáticos;
A capacidade de analisar informação, assim como a de resolver e formular
problemas;
A capacidade de argumentação com um raciocínio lógico;
A capacidade de comunicar em Matemática, por escrito e oralmente;
A autoconfiança nos seus conhecimentos e capacidades matemáticas;
A autonomia na utilização de conhecimentos matemáticos;
A confiança e segurança em lidar com situações que envolvam a Matemática na
vida pessoal e social.
Assim, para que essas finalidades se concretizem, é necessário que os alunos tenham
uma formação intelectual consistente, isto é, uma formação que permita aos mesmos
compreenderem e utilizarem a Matemática no seu dia-a-dia.
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Na resolução de uma situação-problema ou situação de integração, o aluno e
confrontado com um problema ligado à vida corrente, complexo e significativo para
ele. Esta situação deve obrigá-lo a mobilizar os saberes, o saber-fazer e o saber-ser
para exercer uma competência.
A resolução de problemas, simples ou complexos, nos primeiros anos de
escolaridade, permite estabelecer conexões entre os temas matemáticos, entre a
matemática e as outras disciplinas e ainda com a realidade. Por conseguinte, deve
estar sempre associada ao raciocínio e à comunicação e integrada em diversas
actividades de carácter física e mental por parte das crianças que envolvam a
manipulação, a exploração de materiais, a investigação e a descoberta.
A aprendizagem da Matemática pressupõe que o aluno trabalhe de diferentes formas
– em grupo ou individualmente. Efectivamente, o trabalho de grupo tem a sua função
no processo de aprendizagem, mas o trabalho individual é de extrema importância
nesta disciplina. Por um lado permite ao aluno tomar consciência das suas próprias
potencialidades e dificuldades. Por outro lado, permite ao professor obter uma
informação mais detalhada do progresso do aluno, já que a competência é analisada
individualmente.
São atitudes desejáveis do professor:
Respeitar as diferenças individuais e o ritmo pessoal; valorizar as experiências
anteriores (escolares e extra - escolares); considerar os interesses e necessidades
individuais; favorecer as interacções e trocas de experiências e saberes; estimular a
iniciativa e participação; valorizar as aquisições e produções dos alunos; criar um
clima favorável de socialização.
Portanto, há que destacar três grandes capacidades transversais no
ensino/aprendizagem da Matemática que são:
A resolução de problemas
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O professor deve confrontar a criança com problemas simples, com uma ou varias
operações, mas também problemas mais complexos em que a estratégia deve ser
encontrada pela própria criança e ainda problemas em que, perante um certo número
de dados, ela formula e resolve vários problemas.
Iniciar cada novo capítulo com um problema cuja solução requer o uso da matéria que
vai ser estudada pode ser uma forma de motivar o aluno. É, no entanto, muito
importante que o enunciado do problema não contenha palavras que digam respeito
ao assunto ainda desconhecido. As aulas devem ser conduzidas de forma que o aluno,
no fim desse capítulo, seja capaz de resolver não só o problema proposto no início,
mas outras situações de aplicações.
As actividades lúdico - didácticas como os jogos e desafios da matemática revelam ser
de extrema importância, visto que exigem da criança uma forte operação mental e,
consequentemente, contribuem para o desenvolvimento de capacidades matemáticas.
Para compreender e resolver problemas a criança precisa mobilizar todos os recursos
como os seus saberes, as suas experiências, as suas capacidades e os seus
sentimentos. Por isso, há que fornecer a criança oportunidades de enriquecer a sua
formação intelectual. Jogos e desafios da matemática, artigos e pequenas histórias
sobre as descobertas matemáticas e problemas antigos, criação de clubes de
matemática e ou de jornais de matemática podem dinamizar pedagogicamente as
escolas, criando um ambiente mais alegre e criativa, mais entusiasmante, um espaço
de intercâmbios culturais.
O raciocínio matemático
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Para testar o raciocínio matemático envolvido na resolução de uma tarefa pode
começar-se pela simples justificação dos passos das operações e, progressivamente,
exigir argumentações mais complexas.
Na sala de aula, o professor pode utilizar outros métodos pedagógicos como o
intuitivo ou indutivo. Sucessivos aperfeiçoamentos do método dedutivo constituirão
degraus de uma progressiva utilização dos axiomas do pensamento lógico adulto.
O pensamento matemático é também caracterizado por uma actividade de resolução
de problemas. Isto vem ao encontro da tendência da criança de fazer perguntas e de
procurar as respostas.
No seu dia-a-dia a criança desenvolve conceitos matemáticos espontâneos em
diferentes situações como jogar, brincar, desenhar e comunicar com outras pessoas.
Cabe, portanto, ao professor saber aproveitar e fazer frutificar o capital intelectual
que a criança possui em si.
A comunicação matemática
A linguagem simbólica matemática, pelo seu rigor e complexidade, não pode ser
imposta ao aluno. O aperfeiçoamento dessa linguagem deve ser feito a par com a
língua portuguesa. Esta deve ser cada vez mais concisa, visto que não existe um rigor
de raciocínio sem um rigor na forma como se exprime. Por isso, todas as outras
disciplinas curriculares do ensino deve intervir no ensino - aprendizagem da língua,
devendo contribuir para o desenvolvimento das capacidades do aluno a nível da
compreensão e produção de enunciados orais e escritos; da interpretação e
descodificação das ideias que lhe são apresentadas; da elaboração e aplicação de
regras; da participação em discussões e da comunicação.
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3.3.1 Orientações, para a integração das temáticas transversais
Pretende-se que o ensino da Matemática seja integrado com as outras áreas do
conhecimento do aluno. Uma boa formação em Matemática deve contribuir para a
compreensão de relações entre ideias matemáticas, no interior de cada tema, entre
diferentes temas da disciplina e ainda com outras áreas transversais.
As diferentes áreas de conhecimento devem oferecer ao aluno oportunidades de
desenvolver habilidades, valores e atitudes necessárias à actuação na sociedade onde
está inserido.
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A integração de temas estudados nas outras disciplinas contribui para estabelecer as
relações interdisciplinares que se deseja, obriga o aluno a rever os seus
conhecimentos e ainda a dar sentido às aprendizagens.
A integração de temáticas como Direitos Humanos, Cidadania e Cultura da Paz,
Educação Ambiental e Educação para a Saúde na resolução de situações – problemas
deverá contribuir para preparar jovens cidadãos com aptidões, mas também com
comportamentos sobre os quais se apoiará a sociedade de amanhã.
Assim, nas aulas de Matemática, deve propor-se, problemas que abordem uma dessas
temáticas. Num problema que refere a despesas com medicamentos para alguém com
uma doença diarreica, pode ser possível um debate sobre a Saúde e Educação
Ambiental, por exemplo, antes da sua resolução. Pode ainda ser um problema onde o
aluno organiza os dados recolhidos para um estudo e pretende-se que comente
criticamente.
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aluno. A avaliação deve ser feita de forma individual e com a finalidade de ajudar
cada aluno, dando-lhe a possibilidade de melhorar.
Neste sentido, para que a avaliação seja objectiva, o professor deve estabelecer
critérios de correcção que permitem ao professor ter várias formas de analisar um
mesmo trabalho.
Em Matemática, o professor deve levar em consideração os seguintes critérios:
C1: Interpretação correcta do enunciado (analisar se o aluno escolheu boas
operações)
C2: Utilização correcta das ferramentas matemáticas (verificar se as técnicas
de cálculos estão afinadas)
C3: Coerência da resposta (analisar a adequação da resposta)
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4. CTI, CII e as competências de base para a disciplina
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CII (competência intermédia de integração) do 5º ano
No final do primeiro ano do segundo ciclo o aluno ou a aluna deve ser capaz de resolver uma situação-
problema que envolva conjunto de números inteiros e racionais positivos, diferentes formas de
representação dos seus elementos, comparação e operações, a recolha e organização dos dados em tabelas
de frequências (absolutas e relativas), gráficos (de barras, pictogramas, circulares) e interpretar dados
representados graficamente.
Patamar 3
Competência de base 3 No 1ºano do 2º Ciclo o aluno ou a aluna deve ser
capaz de resolver uma situação-problema,
No final do 1ºano do 2º Ciclo, o aluno ou a aluna envolvendo o perímetro do círculo e áreas do
deve ser capaz de resolver uma situação-problema, quadrado e do rectângulo e as relações entre eles.
envolvendo a construção geométrica,
nomeadamente sólidos geométricos, polígonos Patamar 2
(triângulos, quadriláteros, pentágonos e hexágonos), No 1ºano do 2º Ciclo o aluno ou a aluna deve ser
rectas, segmentos de recta e semi-rectas, ângulos, capaz de resolver uma situação-problema,
propriedades de figuras geométricas bem como o envolvendo rectas, segmentos de recta e semi-rectas,
conceito de perímetro e de área e as relações entre ângulos, triângulos, e as relações entre eles.
eles.
Patamar 1
Competência de base 2
No final do 1ºano do 2º Ciclo o aluno ou a aluna deve ser capaz de resolver uma situação-problema,
envolvendo a recolha e organização dos dados em tabelas de frequências absolutas e gráficos (de barras,
pictogramas) e interpretar dados representados graficamente.
Patamar 2
Competência de base 1
No 1ºano do 2º Ciclo o aluno ou a aluna deve ser
No final do 1ºano do 2º Ciclo o aluno ou a aluna capaz de resolver uma situação-problema,
deve ser capaz de resolver uma situação-problema, envolvendo conjunto de números inteiros e racionais
envolvendo conjunto de números inteiros e positivos, diferentes formas de representação dos
racionais positivos, diferentes formas de seus elementos, comparação e operações
representação dos seus elementos, comparação e multiplicação e divisão.
operações. Patamar 1
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COMPETÊNCIAS DE BASE
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Patamar 1 de competência de base 1
No 1ºano do 2º ciclo o aluno ou a aluna deve ser capaz de resolver uma situação-problema, envolvendo conjunto
de números inteiros e números decimais, diferentes formas de representação dos seus elementos, comparação e
operações adição e subtracção.
Saberes Saber-fazer Sugestões de actividades
Ex
O sistema de Ler e escrever números; Pretende-se consolidar e ampliar os
conhecimentos adquiridos nos anos
numeração decimal Relacionar unidades de diferentes
anteriores, assegurando a compreensão
Números inteiros e ordens; da estrutura que serve de base à
representação de números no sistema
números decimais; Identificar ordens e classes na
de numeração decimal.
Adição de números escrita de um número;
inteiros e decimais; Representar números inteiros e Através de representação de números
Propriedade decimais na recta numérica; na recta numérica, os alunos podem
comutativa e associativa Comparar e ordenar números aperceber-se de que entre dois números
Subtracção de inteiros e decimais; inteiros não pode haver outro número
números inteiros e inteiro, enquanto entre dois números
Usar os termos parcelas e soma;
decimais; decimais há sempre outros números
Expressões Identificar as propriedades decimais.
numéricas; comutativa e associativa da adição
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escrito; operação do resultado dessa operação.
A construção de uma tabela dá
Estimar ordens de grandeza de ocasião a que os alunos verificam que a
somas; subtracção nem sempre é possível.
No 1ºano do 2º ciclo o aluno ou a aluna deve ser capaz de resolver uma situação-problema, envolvendo conjunto de
números inteiros e racionais positivos, diferentes formas de representação dos seus elementos, comparação e
operações multiplicação e divisão.
Saberes Saber-fazer Sugestões de actividades
Ex
Multiplicação de Calcular o produto de dois números Propor cálculos que exijam a
números inteiros e números inteiros, de um número inteiro por um simplificação através da aplicação das
decimais; propriedades das operações.
decimal e de dois números decimais;
Propriedades
comutativa e associativa; Deve-se resolver situações –
Calcular múltiplos de um número problemas que permite desenvolver a
Propriedade inteiro; capacidade de raciocinar, analisar e
distributiva da multiplicação comunicar.
em relação à adição; Identificar as propriedades
comutativas e associativas da Propor situações para efectuar
Multiplicação com cálculos com os algoritmos, usando o
multiplicação;
números decimais; caderno e o lápis ou mentalmente.
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Expressões com Identificar uma potência como um Pretende-se que o aluno seja capaz de
potências; produto de factores iguais e vice-versa; substituir um produto de factores iguais
por uma potência e de calcular o valor de
uma potência.
Múltiplos de um Identificar os elementos de uma
número; potência;
Os exercícios a propor devem dar
Linguagem Calcular o valor de uma potência de ocasião a que os alunos pratiquem o
matemática. Resolução de expoente natural; algoritmo da divisão, verifiquem que:
problemas; Dividendo = divisor x quociente +
resto
Resolver problemas da vida corrente
e que o resto é sempre menor que o
que envolvam as operações adição, divisor.
subtracção, multiplicação;
São de propor, seguidamente,
Traduzir o enunciado de um problema situações que façam sentir aos alunos a
por uma expressão numérica com adição, necessidade de calcularem o valor exacto,
subtracção, multiplicação e parênteses ainda que não inteiro, de um quociente.
curvos;
Divisão de números Há que ter em conta que as
inteiros e decimais: dificuldades relativas à divisão se
Divisão como Calcular o valor de expressões acentuam quando o dividendo e/ou o
operação inversa da numéricas em que intervenham somas, divisor são números decimais. É pois de
multiplicação; diferenças, multiplicações e parênteses propor a resolução de problemas simples
Divisão exacta e curvos; que ajudem os alunos a adquirir um maior
divisão inteira; domínio das técnicas de cálculo.
Divisão com números É importante que os alunos distingam
decimais; Descobrir a regra para dividir um divisor de um número de divisor numa
Divisão por : 10; número inteiro por 10, 100 e 1000; dada divisão.
100; 1000 e por 0,1; 0,01; Através de situações da vida real
0,001; Reconhecer que multiplicar um evidenciar a prioridade da divisão em
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Divisores de um número por 0,1; por 0,01; ou por 0,001 é relação à adição e à subtracção.
número; equivalente a dividi-lo por 10, 100, ou por A motivação para investigar relações
Critérios de 1000 respectivamente. numéricas em problemas envolvendo
divisibilidade; divisores e múltiplos de números. Obter o
Expressões numéricas reconhecimento dos critérios de
e problemas; Calcular o quociente de um número divisibilidade.
decimal por um número inteiro, de um
número inteiro por um número decimal e Ter a aptidão para dar sentido a
de dois números decimais; problemas numéricos e para reconhecer as
operações que são necessárias à sua
Efectuar uma divisão com números resolução.
inteiros e não inteiros
Demonstrar a sensibilidade para a
ordem de grandeza dos números, assim
Aplicar a identidade fundamental da como a aptidão para estimar valores
divisão; aproximados de resultados de operações e
analisar os resultados obtidos.
Reconhecer que dividir um número
por 0,1, por 0,01, ou por 0,001 é As expressões numéricas devem ser
simples e envolver números inteiros e
equivalente a dividi-lo por 10, 100, ou por
números decimais.
1000 respectivamente;
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Competência de base 2:
No 1ºano do 2º ciclo o aluno ou a aluna deve ser capaz de resolver uma situação-problema, envolvendo a recolha e
organização dos dados em tabelas de frequências absolutas e gráficos (de barras e pictogramas) e interpretar dados
representados graficamente.
Saberes Saber-fazer Sugestões de actividades
Recolher e organizar dados O estudo de algumas situações tais
Estatística: respeitante a situações do dia-a-dia; como: número de irmão, idade, desportos
Noções elementares preferidos etc., pode ser feito a partir de
de estatísticas (população, Indicar a frequência de um dados obtidos pelos alunos através de
amostra, variável, etc.); acontecimento; realização de inquéritos na turma ou na
Recolha e escola.
organização de dados Construir tabelas de frequências,
simples; gráficos de barras e pictogramas a partir Ter a noção de frequência absoluta e
Tabelas de de dados; relativa, assim como a aptidão para
frequências (absolutas e calcular estas frequências em situações
relativas); Ler e interpretar informações simples;
Gráficos de barras; contidas em gráficos ou tabelas;
Pictogramas; Os dados devem ser, depois
Leitura e Tirar conclusões a partir da análise organizados quer em tabelas de
interpretação de gráficos da informação e fazer conjecturas. frequências, quer em gráficos de barras ou
gráficos circulares.
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……………………..
……………………….
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Patamar 2 de Competência de base 3:
No 1ºano do2º ciclo o aluno ou a aluna deve ser capaz de resolver uma situação-problema, envolvendo rectas,
segmentos de recta e semi-rectas, ângulos, triângulos, e as relações entre eles.
Saber –ser:
Estabelecer e respeitar as regras para o uso colectivo de espaços, enriquecer a comunicação através de
formas de comunicação alternativas.
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Patamar 3 de Competência de base 3:
No 1ºano do 2º ciclo o aluno ou a aluna deve ser capaz de resolver uma situação-problema, envolvendo o perímetro do
círculo e áreas do quadrado e do rectângulo e as relações entre eles.
Saberes Saber-fazer Sugestões de actividades
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COMPETÊNCIAS DE BASE
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Patamar 1 de Competencia de base 1
No 2ºano do 2º ciclo o aluno ou a aluna deve ser capaz de resolver uma situação-problema, envolvendo números
racionais positivos, diferentes formas de representação dos seus elementos, comparação e operações adição,
subtracção, multiplicação e divisão de números racionais positivos.
Saber-ser:
Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa; Desenvolver a confiança em si próprio, criar
hábitos de trabalho, de responsabilidade, espírito de tolerância e de cooperação.
Exprimir e fundamentar as suas opiniões.
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Patamar 2 de competência de base 1
No 2ºano do 2º ciclo o aluno ou a aluna deve ser capaz de resolver uma situação-problema, envolvendo a
proporcionalidade directa, razões e proporções e representações gráficas.
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conceito de proporcionalidade directa; real.
Com frequência os dados
relativos às percentagem são
apresentados em gráficos de
barras ou circulares.
Daí o interesse em propor
um ou outro exercício de
interpretação de gráficos.
As situações a propor devem
estar relacionadas com a vida real.
A interpretação de gráficos
circulares relativos a percentagem
permitindo que os alunos associem
50% a metade, 25% a um quarto,
facilitará a cálculo mental de
percentagens.
Saber-ser:
Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa; Desenvolver a confiança em si próprio, criar
hábitos de trabalho, de responsabilidade, espírito de tolerância e de cooperação.
Exprimir e fundamentar as suas opiniões.
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Patamar 3 de competência de base 1
No 2ºano do 2º ciclo o aluno ou a aluna deve ser capaz de resolver uma situação-problema, envolvendo escalas,
percentagens, juros e representações gráficas.
Saber-ser:
Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa; Desenvolver a confiança em si próprio, criar
hábitos de trabalho, de responsabilidade, espírito de tolerância e de cooperação.
Exprimir e fundamentar as suas opiniões.
…………………….
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Competência de base 2:
No final do 2ºano do 2º ciclo o aluno ou a aluna deve ser capaz de resolver uma situação-problema, envolvendo a
recolha e organização dos dados agrupados em tabelas de frequências (absolutas e relativas) e gráficos de barras,
e interpretar esses dados através de medidas de tendência central.
Saber Saber - fazer Sugestões de actividades
Recolher e organizar, em O estudo de algumas situações
Estatística: classes, dados respeitante a tais como: altura, idade, peso,
Recolha e organização situações do dia-a-dia; desportos preferidos etc., pode ser feito
de dados agrupados; a partir de dados obtidos pelos alunos
Tabelas de frequências Indicar a frequência de um através de realização de inquéritos na
(absolutas e relativas); acontecimento; turma ou na escola ou ainda na
Histogramas; Construir tabelas de localidade.
Medidas de tendência frequências absolutas e relativas de Ter a noção de frequência
central de dados simples (média, dados agrupados; absoluta e relativa, assim como a
moda e mediana). aptidão para calcular estas frequências
Ler e interpretar informações em situações simples;
contidas num histograma; Os dados devem ser, depois
organizados quer em tabelas de
Calcular a média aritmética; frequências, quer em gráficos de barras
Indicar a moda; (histogramas).
Determinar a mediana; Adquirir aptidão para ler e
Tirar conclusões a partir da interpretar tabelas e gráficos à luz das
análise da informação e fazer situações a que dizem respeito e para
conjecturas. comunicar os resultados das
interpretações feitas;
O estudo a fazer deve contribuir
para o desenvolvimento do espírito
crítico dos alunos.
Saber-ser:
Comunicar, discutir e defender ideias e descobertas, dando espaço de intervenção aos seus parceiros;
Questionar a realidade observada;
Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa;
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………..
Patamar 1 de Competência de base 3
No 2ºano do 2º ciclo aluno ou a aluna deve ser capaz de resolver uma situação-problema, envolvendo a construção
geométrica, rectas paralelas e concorrentes e quadriláteros.
Na classificação de quadriláteros
Quadriláteros; Classificar quadriláteros; os alunos devem tomar consciência
que os rectângulos são
Descrever quadriláteros paralelogramos e que os quadrados
são rectângulos e também losangos.
Identificar a diagonal de um
polígono; Usar régua, esquadro,
Reconhecer e distinguir as transferidor, compasso e também
propriedades dos materiais manipuláveis como geoplano,
paralelogramos; tangram, puzzles, peças poligonais
Resolver problemas aplicando encaixáveis, cartolina e elásticos,
propriedades dos espelhos e mira.
paralelogramos.
Saber – ser:
Estabelecer e respeitar as regras para o uso colectivo de espaços, enriquecer a comunicação através de formas de
comunicação alternativas.
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…………………………
No 2ºano do 2º ciclo o aluno ou a aluna deve ser capaz de resolver uma situação-problema envolvendo conceitos
de simetria e eixos de simetria, bem como os conceitos de área e volume.
Saber Saber - fazer Sugestões de actividades
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Rectângulo; volume de um sólido depende da Propor actividades que permitem
Cubo unidade escolhida; ao aluno reconhecer que objectos
Volume do cilindro Descobrir as fórmulas dos diferentes podem ter o mesmo
volumes do paralelepípedo rectângulo volume.
e do cubo; A determinação da fórmula do
Conhecer, relacionar as volume do paralelepípedo rectângulo
unidades de volume do sistema deve ser feita com base em material
métrico; concreto ou a partir de figuras
Calcular o volume de sugestivas.
paralelepípedos e cubos; A fórmula do volume do cilindro
Relacionar as unidades de deve ser fornecida aos alunos.
volume do sistema métrico com as Os problemas a propor devem
unidades de capacidade; estar relacionados tanto quanto
Calcular o volume do cilindro; possível, com a vida real.
Resolver problemas que
envolvem o cálculo de áreas e de
volumes.
Saber – ser:
Estabelecer e respeitar as regras para o uso colectivo de espaços, enriquecer a comunicação através de formas de
comunicação alternativas.
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