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CIÊNCIAS HUMANAS
MACEIÓ/AL - 2014
CIÊNCIAS HUMANAS
CIÊNCIAS HUMANAS
PROFESSORES COLABORADORES
FĖİ ĖI Î ĠĖT Î Í Ė ĞÎ Í İ Ĝ
Biblioteca Pública Estadual Graciliano Ramos
Bibliotecária Responsável: Almiraci Dantas
A316r
ALAGOAS. Secretaria de Estado da Educação e do Esporte - SEE
190p.
Vislumbramos com este documento uma educação escolar que considere a realidade dos
estudantes, as diversidades que permeiam a sociedade e, consequentemente, a valorização, e
ampliação dos saberes historicamente construídos pela humanidade.
Sumário
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Santo, Acre, São Luiz – MA, etc), bem como sintéticos. O capítulo I trata do PAPEL DA
referenciais teóricos publicados por ESCOLA NA FORMAÇÃO DO SUJEITO,
diferentes pesquisadores da área de discorrendo sobre a importância, na escola e
currículo. na vida, da vivência do respeito às diferenças e
A partir dessa análise, identificamos do princípio da solidariedade para a vivência
que as Diretrizes Curriculares Nacionais dos direitos humanos e uma convivência
Gerais e as Diretrizes operacionais de cada pacífica e harmoniosa; o capítulo II explicita A
etapa e modalidade de ensino orientam a ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA e traz a
organização da prática pedagógica de forma caracterização da Educação Básica da rede
interdisciplinar e por área do conhecimento, estadual de ensino de Alagoas, nas suas
com vistas à aprendizagem significativa e etapas, modalidades e diversidades de
contextualizada; que as matrizes de referência ensino, trata da organização e do perfil do seu
dos exames de larga escala (Prova Brasil, público; o Capítulo III reflete acerca de ALGUNS
SAEB, SAVEAL) estão organizadas na DESAFIOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA a serem
perspectiva de identificar capacidades enfrentados pela rede estadual de ensino de
desenvolvidas; que a matriz de referência do Alagoas; o Capítulo IV oferece uma discussão
ENEM está organizada por área do sobre as diferentes concepções e formas de
conhecimento e por competências e ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO
habilidades; e que o resultado das avaliações ESCOLAR e propõe a sistematização do
internas e externas evidencia, dentre outras conhecimento escolar das diferentes etapas e
coisas, a ausência de um currículo áreas do conhecimento; o capítulo V traz
sistematizado, em conformidade com os ORIENTAÇÕES DIDÁTICO-METODOLÓGICAS
documentos mencionados. e reflexões acerca do processo de
Isto posto, a GEORC decidiu organização da prática pedagógica,
considerar as orientações dos documentos oferecendo possibilidades de
oficiais que se coadunam e compreendeu que d e s e n v o l v i m e n t o d a a p re n d i z a ge m
o currículo escolar deve estar organizado para significativa, a partir da resolução de
responder as perguntas: o que ensinar?; situações-problema e, também, sugestões de
quando ensinar?; para quem ensinar?; como modalidade organizativas da prática
ensinar e avaliar?. pedagógica e da gestão da sala de aula e, por
Esse movimento está ancorado numa fim, o Capítulo VI apresentando orientações
concepção de currículo vivo, contextualizado, para a AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM trata
q u e c o n s i d e ra a e s c o l a l ó c u s d e das concepções de avaliação que se
aprendizagens significativas, que possibilita o coadunam com as opções feitas para
desenvolvimento das capacidades de todos organização da prática pedagógica e
os envolvidos no processo de ensino e apresenta orientações acerca do processo de
aprendizagem. avaliação contínua e paralela no processo de
Assim sendo, nosso Referencial está ensino e aprendizagem.
organizado da seguinte forma: Portanto, a GEORC/DIAPE/SUGER
·por etapa e modalidade de ensino; espera que este documento contribua, de
·por área do conhecimento; forma efetiva, para o processo de
·por competências e habilidades. reformulação e revitalização da prática
Nessa perspectiva, o Referencial pedagógica dos professores da rede estadual
Curricular da Educação Básica da Rede de ensino de Alagoas, bem como para a
Estadual de Ensino de Alagoas está melhoria dos resultados da aprendizagem dos
organizado em sete capítulos relativamente estudantes de todas as escolas estaduais.
Capítulo 1
CIÊNCIAS HUMANAS
1
Texto organizado pela equipe da Gerência de Organização do Currículo Escolar – GEORC com a colaboração da Profa. Dra. Rosaura Soligo - Instituto Abaporu de
Educação e Cultura.
2
DELORS, Jacques (Coord.). Os quatro pilares da educação. In: Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez. p. 89-102.
Capítulo 2
CIÊNCIAS HUMANAS
10
Texto organizado pela equipe de técnicos pedagógicos da Superintendência de Políticas Educacionais – SUPED/SEE-AL, a partir do Referencial Curricular da Educação
Básica para as Escolas Públicas de Alagoas - RECEB - SEE-AL/2010.
11
LDB art. 29 e 30, art.22 das DCNGEB e no art. 5 das DCNEI.
12
Lei nº 11.274, 2006.
relações entre eles. Nessa fase, a brincadeira estéticas, sociais, históricas, linguísticas,
é uma das principais formas pelas quais matemáticas etc). Nesse processo, o lúdico,
crianças se dispõem a aprender. Ao brincar, presente no faz-de-conta, nas brincadeiras,
por meio do faz-de-conta, elas usam o mundo nos jogos e na fantasia, é pressuposto
da fantasia como forma de interação com seu fundamental no desenvolvimento das
mundo real. crianças pequenas e, portanto, deve ser
Vale lembrar que independente- considerado como elemento propulsor da
mente da faixa etária, as diferentes formas de aprendizagem.
linguagem, o brinquedo e a interação social As instituições de Educação Infantil
s ã o e l e m e n t o s e s s e n c i a i s p a ra o devem criar procedimentos avaliativos de
desenvolvimento da criança, pois possibilitam acompanhamento do trabalho pedagógico e
sua ação na realidade e promovem a do desenvolvimento das crianças, garantindo
construção das aprendizagens básicas para a a observação das atividades, utilizando
compreensão do mundo que a cerca. múltiplas formas de registros através de
Ao estruturar o currículo da documentação específica, sem objetivo de
educação infantil é necessário considerar a seleção, promoção ou classificação.
criança como um ser social, integral e, Nessa perspectiva, o processo de
principalmente, como um ser em desenvol- construção das propostas pedagógicas das
vimento, o que significa ampliar suas instituições de educação infantil precisa
oportunidades de descoberta, investigação, considerar a realidade social em que as
compreensão e explicação das relações que crianças estão inseridas, as necessidades de
constituem o mundo em que vive. Cabe ao desenvolvimento e aprendizagem da infância
professor, cuidar, amparar, intervir, conhecer e as intenções institucionais com relação à
as crianças, proporcionando, assim, formação humana das crianças.
experiências significativas de vida, Em síntese, o currículo da educação
assegurando as condições de desenvolvi- infantil é um conjunto sistematizado de
mento e de aprendizagem para todas as práticas corporais, culturais, ecológicas e
crianças. sociais, nas quais se articulam os saberes e as
Para tanto, as atividades direciona- experiências das crianças, de suas famílias,
das para as crianças pequenas precisam dos professores e demais profissionais e de
respeitar seus tempos e considerar seus suas comunidades. Sendo assim, deve
espaços de socialização e de aprendizagem, priorizar elementos e processos que garantam
criar o maior número possível de experiências as condições básicas para a aprendizagem e o
e descobertas, sem, com isso, estabelecer desenvolvimento das crianças, desenvolvidos
rotinas rígidas ou atitudes opressivas às em campos de conhecimentos/experiências,
características próprias dessa fase de articulados entre si, de forma interdisciplinar,
desenvolvimento (alegria, curiosidade, atendendo as especificidades etárias e
espontaneidade, irreverência, iniciativa etc.). necessidades individuais das crianças.
O currículo da educação infantil deve
ser organizado de forma a propiciar a 2.2 Ensino Fundamental
construção das aprendizagens básicas
essenciais à criança para uma melhor O ensino fundamental é o período de
compreensão e interação no mundo em suas escolarização obrigatória que atende às
diversas dimensões (espaciais, ecológicas, crianças e aos adolescentes na faixa etária de
Educação Infantil e nos anos iniciais que não estudantes. O conhecimento acumulado ao
possuem habilitação conforme a legislação longo da História deve ser transmitido a cada
em vigor. geração, de maneira sistematizada e crítica,
A integração entre a Educação problematizado de modo a produzir
Profissional e o Ensino Médio constitui avanço condições da organização da sociedade e da
na possibilidade de oferta final da Educação apropriação das conquistas da civilização
Básica ao viabilizar as condições de humana. A escola de hoje tem que dialogar
conclusão da escolarização básica e acesso com recursos e paradigmas clássicos e os
ao espaço profissional. A articulação entre o emergentes da vida contemporânea,
Ensino Médio e o Ensino Técnico de nível Médio atentando para as políticas afirmativas
obedece à política que pretende resgatar e (diversidades) e de inclusão. Para tal, o
aprimorar um modelo de formação que currículo deve possibilitar identificações entre
permita aos estudantes concluir o Ensino o capital das experiências e o formal
Médio com qualificação profissional. educativo.
A g a ra n t i a d o s D i re i t o s à As Diretrizes Curriculares do Ensino
Aprendizagem e Desenvolvimento é Médio (2012) estabelecem o compromisso do
assegurada aos cidadãos pelo Estado currículo como um conjunto necessário de
B ra s i l e i ro , at ra v é s d o s s a b e re s e saberes integrados e significativos em
conhecimentos, experiências e práticas atendimento às diversas juventudes no
acumuladas pela humanidade, bem como as prosseguimento dos estudos, para o
presentes na vida cotidiana. As diferentes entendimento e ação crítica no mundo da
Diretrizes Curriculares afirmam que ciência, da cultura, da tecnologia e nas
expectativas de aprendizagem não significam diversas dimensões do trabalho, visto que,
conteúdos obrigatórios de currículo mínimo, para considerável parte dos jovens, a escola e
mas, sim, devem ser um conjunto de o trabalho são realidades combinadas e
condições para acesso, permanência e cotidianas. As DCNEM preconizam também a
aprendizagem na escola para evitar que, mais educação como direito e qualidade social,
uma vez, os estudantes das classes sociais além dos referenciais/conceituais, nos
historicamente excluídas sejam penalizados aspectos orientadores da oferta e da
por não realizarem aquilo que deles se espera. organização; os referencias em seus
As Diretrizes Curriculares Nacionais conceitos básicos do currículo, de sua
Gerais para a Educação Básica apontam para organização, sua oferta e tratamento,
um novo conceito de um projeto de educação especificidades regionais, e dos eixos
orgânico, sequencial e articulado em suas integradores das Áreas de Conhecimentos:
diversas etapas e modalidades, interdisciplinaridade e contextualização.
compreendido como um direito subjetivo de O Ensino Médio é constituído por
todo cidadão brasileiro, concretizando as Áreas de Conhecimento (Linguagens,
disposições da Constituição Federal e da LDB. Matemática, Ciências da Natureza e Ciências
A concepção de currículo disposta Humanas) favorecendo a comunicação entre
nas DCNs é representada por um conjunto de os saberes e conhecimentos, preservados os
valores e práticas que proporcionam a referenciais próprios de cada Área, e podem
produção e a socialização de significados no ser tratados como componentes curriculares
espaço social contribuindo para a construção de maneira integrada, respeitando os direitos
d e i d e n t i d a d e s s o c i o c u l t u ra i s d o s à aprendizagem e desenvolvimento, em
14
DCNGEB, Art. 26º § 2º e 3º
pleno exercício de direitos e deveres; sociedade civil e política de Alagoas tem com
· façam uso do diálogo como forma de os 22,5% da população de alagoanos
mediação de conflitos e também de analfabetos (IBGE, 2010).
posicionamento contra a discriminação e o A superação desse quadro impõe a
preconceito, de qualquer natureza; necessidade do estabelecimento de parcerias
· desenvolvam interesse por diferentes formas entre os diversos segmentos da sociedade
de expressão artística e cultural; civil organizada, das instituições de educação
· percebam-se como integrantes do meio superior, dos setores empresariais, das
ambiente, ao mesmo tempo, dependentes e entidades não governamentais, dos governos
agentes das transformações que nele estadual e municipais, das entidades
ocorrem; religiosas e dos diversos movimentos dos
· apropriem-se do conhecimento científico trabalhadores.
como instrumento de luta por uma sociedade A partir desse contexto, o Governo
mais justa e digna para todos. Federal instituiu, em 2005, no âmbito federal o
primeiro Decreto do PROEJA nº 5.478, de 24
2.4 Modalidades e Diversidades da de junho de 2005, em seguida substituído pelo
Educação Básica Decreto nº 5.840, de 13 de julho de 2006, que
introduz novas diretrizes que ampliam a
abrangência do primeiro com a inclusão da
2.4.1 Educação de Jovens e Adultos oferta de cursos PROEJA para o público do
ensino fundamental da EJA.
Refletir sobre a educação de jovens e O PROEJA tem como perspectiva a
adultos (EJA) em Alagoas significa, proposta de integração da educação
primeiramente, ter que contextualizá-la num profissional à educação básica buscando a
cenário de profundas desigualdades sociais, superação da dualidade: trabalho manual e
resultado de um modelo de desenvolvimento intelectual, assumindo o trabalho na sua
político-econômico que submete a maioria da perspectiva criadora e não alienante. Isto
população à condição de analfabeta e à impõe a construção de respostas para
violação dos direitos humanos garantidos na diversos desafios, tais como, o da formação
Constituição Brasileira: educação, saúde, do profissional, da organização curricular
moradia, saneamento básico e trabalho, integrada, da utilização de metodologias e
como estratégia de perpetuação dos grupos mecanismos de assistência que favoreçam a
governantes. permanência e a aprendizagem do estudante,
A EJA, tendo como referência a da falta de infraestrutura para oferta dos
15
legislação nacional , complementada pela cursos dentre outros.
16
estadual é a forma adequada com que se De acordo com o Decreto nº 5840, 13
reveste a oferta do ensino fundamental e do de julho de 2006, os Documentos Base do
ensino médio a todas as pessoas que não PROEJA e a partir da construção do projeto
tiveram acesso ou a possibilidade de pedagógico integrado, os cursos Proeja
continuar seus estudos na idade própria, podem ser oferecidos das seguintes formas:
considerando a dívida histórica que a 1 - e d u c a ç ã o p ro f i s s i o n a l t é c n i c a
15
Lei 9.394/96, DCNGEB, 2010, art. 27 e 28, Parecer CNE-CEB 11/2000 e Resolução CNE-CEB 01/2000), Parecer CEE-AL 13/2002 e Resolução CEE-AL 18/2002 e a
Proposta Pedagógica para a Educação Básica de Jovens e Adultos (SEE/AL, 2002).Orientações para Implantação e implementação do Ensino Fundamental e do Médio na
Modalidade da Educação de Jovens e Adultos por períodos letivos semestrais na Rede Estadual de Ensino 2012
16
Resolução 18/2002 – CEE/AL
pulação acima de 25 anos, de quase 40%, a impresso aos recursos áudio visuais, e destes
renda per capita é baixa e concentrada, o nível aos ambientes virtuais de aprendizagem,
de desenvolvimento humano acompanha. baseados no conceito de integração
Com relação à educação, segundo a midiática.
pesquisa do IPEA 2005, o Estado de Alagoas A EAD fundamenta-se legalmente no
21
possui a maior taxa de analfabetismo entre as Art. 80 da LDB (Lei 9394/96) , regulamentado
22
populações brancas e negras, urbanas e pelo Decreto nº 5.622/2005 , no que diz
rurais, com 15 ou mais anos de idade, que respeito a oferta de EAD nos níveis e
concluem o ensino fundamental, e o menor modalidades educacionais.
número médio de anos de estudos: 6,6 anos. Como modalidade, a EAD possui
A implantação de cursos técnicos é peculiaridades próprias e características
uma alternativa, dentre outras ações, que diferenciadas, de acordo com a mídia
pode auxiliar na superação desse quadro, na adotada. Essa modalidade rompe com as
medida em que cria a oportunidade de qualifi- noções tradicionais de tempo e de espaço e
cação de homens e mulheres. Nesse sentido, com as formas relacionais adotadas na
a organização da educação profissional modalidade presencial, às quais os
técnica considera como base para organiza- p ro f i s s i o n a i s m u i t a s v e z e s e s t ã o
ção da oferta os estudos realizados pelo subordinados. Permite maior flexibilidade ao
SEBRAE/AL das áreas vocacionadas para processo de formação, já que possibilita a
determinadas atividades econômicas no adequação do processo à disponibilidade de
estado, configuradas como Arranjos tempo e ao ritmo de aprendizagem de cada
Produtivos Locais (APL). Esse aspecto se faz pessoa. Todavia, requer um planejamento
importante, tendo em vista que os cursos rigoroso das atividades e do tempo por parte
implantados devem obedecer à lógica da do profissional, tanto no que se refere à
sustentabilidade socioeconômica dos utilização dos recursos tecnológicos
egressos e, por conseguinte, do seu lócus. A disponíveis quanto ao estabelecimento de
ideia é desenvolver no Estado, a partir das uma sistemática de estudos.
suas aptidões, formação profissional e Sendo marcada pela distância
técnica. temporal e espacial entre professor e alunos,
Portanto, faz-se necessário oferecer necessita para seu desenvolvimento da
alternativas de trabalho paralelas à formação, presença de equipe multidisciplinar
sendo essencial que as políticas públicas (professores, tutores, especialistas da área
caminhem em consonância com esses dois tecnológica) e possibilita outras formas de
fatores. a p re n d i z a ge m , e s p e c i a l m e n t e u m a
“aprendizagem autônoma, autorregulada”, na
2.4.4 Educação a Distância na qual os alunos “são capazes de planejar,
Educação Básica da Rede Estadual organizar, controlar e avaliar” a si próprios,
20
de Ensino de Alagoas enquanto os professores realizam a mediação
do processo (PETERS, 2004, p. 170)23.
A Educação a Distância (EAD) é uma Em Alagoas, as diretrizes político-
modalidade que vem se modificando de pedagógicas para a EAD estão definidas no
acordo com a evolução tecnológica. Plano Estadual de Educação (PEE – 2006 a
24
Atualmente as tecnologias da informação e 2015) , entre as quais destacam-se a
comunicação (TIC) têm sido amplamente democratização do acesso às TIC e o
usadas na mediação didático-pedagógica estabelecimento de uma política integradora
dos processos de ensino e aprendizagem. Os de mídias e promotora da formação
suportes de mediação evoluíram do material permanente dos profissionais da educação.
20
Texto construído por Carmem Lúcia de A. Paiva Oliveira – técnica pedagógica da SUGER e Cristine Lúcia ferreira L. de Mello – técnica pedagógica da SUGES.
21
LDB (Lei 9394/96). Disponível em: . Acesso em 28/02/2014.
22
Decreto nº 5.622/2005. Disponível em . Acesso em 25/02/2014.
23
PETERS, Otto. A educação a distância em transição. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2004.
24
Plano Estadual de Educação. Disponível em: . Acesso em: 25/02/2014.
povos bem como dos seus valores diversidade sexual coloca. Já não podemos
civilizatórios. A educação escolar quilombola mais ignorar o grito das pessoas que são
está fundamentada na vivência e organização discriminadas por conta de preconceito e
coletiva, valores ancestrais; na relação com a discriminação traduzidos no nosso cotidiano
terra e com o sagrado, os quais precisam ser nos altos índices de assassinato, por
incorporados no espaço escolar das escolas possuírem uma orientação sexual diferente do
quilombolas e das que atendem estudantes grupo.
quilombolas. Os modelos impostos pela
É dever do Estado articular meios sociedade de ser feminina ou masculino têm
para que esses estudantes quilombolas como referência o biológico. No entanto, as
tenham suas especificidades atendidas no expressões humanas, assim como toda
espaço escolar, bem como acesso, natureza, têm múltiplas individualidades que
permanência e conclusão de seus estudos, se expressam, apresentando assim novas
permitindo o exercício de uma política configurações de gênero. Com relação às
25
equânime para melhor qualidade educacional identidades de gênero , outro fator
e de vida das populações quilombolas. importante é a diversidade sexual, isto é, como
nos relacionamos afetivamente, como
2.4.6 Educação para as Relações de amamos, se amamos pessoas do mesmo
sexo, ou do sexo oposto, devem ser
Gênero e Sexual
considerados nos trabalhos pedagógicos
para oportunizar uma visibilidade real e
Para trabalhar nos espaços de positiva para todas as expressões efetivas.
educação devemos partir da realidade e, para A educação não pode dar
tanto, necessitamos entender e refletir as continuidade a esse extermínio de pessoas,
variadas formas de vida expressas nas simplesmente por terem formas de expressar o
diversidades que emanam do individual e feminino e o masculino de modo particular e
compõem o coletivo das salas de aula. diferente. Essas pessoas desde pequenas são
Nossas bases legais de avanço estão violentadas; sequer junto as suas famílias têm
f i n c a d a s e m a c o rd o s n a c i o n a i s e acolhimento e proteção e em muitos relatos,
internacionais, tratados, normas. E em dizem ser o espaço mais violento.
educação, no documento final de conferência A formação de educadoras/es ainda
nacional de educação entre tantos outros, não tem uma política de transformação dessa
cujo objetivo é promover uma cultura de percepção condenando muitas crianças e
direitos e respeito às diversidades e todas as jovens à negação de compreensão de suas
possíveis expressões da subjetividade. identidades comprometendo a saúde física,
A s v a r i a d a s e x p re s s õ e s d a mental e negando o direito constitucional da
diversidade exigem novos comportamentos, educação.
métodos, valores e costumes para o trato em A educação pública no Estado de
sala de aula, isto tudo alicerçado em estudos e Alagoas pode e tem obrigação de ser um lugar
pesquisas para que todo investimento possa de respeito às diversidades, isto é, um espaço
refletir na qualidade da prática pedagógica. em que as identidades são sempre relacionais,
A Rede Estadual de Ensino de Alagoas onde possamos ousar produções curriculares
necessita responder às demandas que a para ouvir denúncias e anseios. Necessita-se,
educação para relações de gênero e
25
A forma de expressar a condição de gênero (entre masculino e\ou feminino)
para isso, criar espaços de estudos onde a dividida pela metade entre o proprietário e o
liberdade, a criticidade e o respeito ao trabalhador – e em corte de cana nas usinas de
diferente possam fazer parte do cotidiano da Alagoas, Bahia, Minas Gerais e na construção
escola. Ou melhor, a escola deve ser um civil.
espaço onde sentimentos e pensamentos Após centenas de anos de
possam ser socializados e ouvidos. aproximação com a civilização europeia, os
É necessário constituir espaços de indígenas no nordeste têm na religiosidade um
reflexão pedagógica e curricular em que dos seus mais importantes elos culturais.
crianças e jovens tenham oportunidades para Seus ritos formam a concepção que eles têm a
discutir sua realidade, observando as respeito do mundo, nos seus mais diversos
diferenças e as identidades, como processo aspectos notadamente os de natureza
de produção social, que estão presentes na espiritual. Tais celebrações acontecem em
sala de aula, mas que são ignoradas, espaços físicos próprios fechados à visitação
reprimidas e o resultado inevitável é a pública e exclusivas aos indígenas e seus
explosão de conflitos e hostilidades convidados. O cristianismo se faz presente
adoecendo todas as pessoas envolvidas desde a época da colonização aos dias atuais,
nesses processos cotidianos. na tentativa de promover a integração
cultural.
2.4.7 Educação Indígena Nas sociedades indígenas, os mais
velhos sempre tiveram um papel importante na
Os povos indígenas se relacionam transmissão dos conhecimentos aos mais
com uma estrutura política, econômica e jovens, são eles os responsáveis pelo relato
cultural própria e, ao mesmo tempo, das histórias antigas, da memória, das
necessitam das relações externas para re s t r i ç õ e s d e c o m p o r t a m e n t o , d a s
existirem enquanto povo alagoano. É neste concepções de mundo. E são agentes de
contexto que a escola assume papel ligação da memória histórica de grupo, que se
relevante. A educação formal tem também um efetiva por meio das diversas práticas e ritos.
propósito profissional, transrrelacionando a Sendo assim, é possível verificar a capacidade
história dessas populações na tentativa de que os povos indígenas têm de manter viva a
(re)construir uma educação capaz de projetar sua história e memória, mesmo quando estas
um futuro com os povos indígenas pautado no estiveram silenciadas e se insiste em ignorá-
respeito às diferenças étnicas. las ou diminuí-las.
A maioria dos povos indígenas em A Educação Indígena, até meados do
Alagoas vivem na área rural ou próximo às século XX, pautou-se na catequização e
cidades de Joaquim Gomes, Porto Real do integração dos indígenas da União e em
Colégio, Pariconha, Inhapi, São Sebastião, assimilá-los e incorporá-los à sociedade
Feira Grande, Traipú e Palmeira dos Índios. nacional, invisibilizando-os. Em 1970, o
Desenvolvem atividades profissionais assim movimento indígena começou a tomar forma,
como a grande maioria do/a(s) organizando-se para discutir a Educação
alagoano/a(s). Os homens geralmente Escolar, exigindo mudanças, abrindo espaços
trabalham com uma agricultura e pecuária de sociais, políticos para que fossem garantidos
subsistência – quando possuem terra os direitos indígenas na legislação brasileira.
suficiente e adequada para isso – contudo, a A partir da década 1980, o Brasil passou a
grande maioria trabalha em fazendas vizinhas reconhecer que é um país constituído por
como mão de obra paga ou meeira – produção diversidades de grupos étnicos, o que motivou
a instituição de leis específicas que desses povos e a garantir o respeito pela sua
contemplam os direitos dos povos indígenas, integridade. Nesse sentido, a educação passa
bem como o reconhecimento e a manutenção ser um instrumento fundamental para
das especificidades culturais, históricas e assegurar a efetivação desses direitos.
linguísticas como elementos essenciais à As Diretrizes Curriculares Nacionais
educação escolar indígena. da Educação Escolar Indígena foram
Atualmente há 11 povos indígenas em aprovadas em 14.09.1999, por meio do Parecer
Alagoas reconhecidos oficialmente pelo 14/99 da Câmara Básica do Conselho
Estado, como os Kariri-Xocó, Karapotó, Nacional de Educação.
Aconã, Tingüi-Boto, Wassu Cocal, Xucuru- O que está evidenciado na LDB é o
Kariri, Jiripancó, Karuazu, Katokinn, regime de colaboração entre as três esferas
Koiupanká, Kalancó, com 17 escolas governamentais. Excluído o Sistema Federal
indígenas atendendo a 9 povos indígenas. No de Ensino da tarefa de promover a Educação
entanto, os Karuazu em Pariconha e os Escolar Indígena, essa atribuição fica por
Kalancó em Água Branca, ambos no alto conta dos Sistemas Estaduais e/ou
Sertão Alagoano, não possuem escolas Municipais de Ensino, que em Alagoas é de
estaduais, sendo atendidos nas escolas responsabilidade do Estado.
convencionais. Nas diretrizes político-pedagógicas
Os povos indígenas e suas 17 escolas (9.2.1) do Plano Estadual de Educação
em Alagoas, reivindicam que os/as estabelece-se que a proposta de uma escola
professores/as sejam também indígenas para indígena diferenciada, de qualidade, exige das
encaminhar seu projeto educacional escolar, instituições e órgãos responsáveis a definição
como tentativa de articular as necessidades de novas dinâmicas, concepções e
do grupo com a sociedade nacional, sem mecanismos, tanto para que esta escola seja
perder de vista suas origens, suas tradições, de fato incorporada e beneficiada por sua
suas culturas, mas também se dando conta inclusão no sistema oficial, quanto para que
das modificações que acontecem em todas as seja respeitada em suas particularidades,
sociedades contemporâneas. Existem democratizando o acesso e garantindo a
indígenas com formação acadêmica em várias permanência com sucesso do/a estudante na
áreas do conhecimento, com um número escola indígena.
significativo em licenciatura. Uma pequena Diante das peculiaridades da oferta
parte de indígenas são servidore/a(s) efetivos dessa modalidade de ensino - tais como, um
ou temporários federais, do Estado de Alago- povo localizado em mais de um município;
as e dos municípios onde moram. Há um formação e capacitação diferenciada de
número reduzido de pequenos comerciantes professores indígenas exigindo a atuação de
nas cidades próximas e nas comunidades especialistas; processos próprios de
indígenas. aprendizagem - a responsabilidade pela oferta
No Artigo 2° da Convenção n° 169 da da Educação Escolar Indígena é do Estado.
Organização Internacional do Trabalho (OIT) Ao Sistema Estadual de Ensino cabe a
sobre Povos Indígenas e Tribais, explicita que regularização da escola indígena, isto é, sua
os governos deverão assumir a responsabi- criação, autorização, reconhecimento,
lidade de desenvolver, com a participação dos credenciamento, manutenção, supervisão e
povos interessados, uma ação coordenada e avaliação, como preconiza a legislação
sistemática com vistas a proteger os direitos federal.
26
LDBEN 9394/1996: art. 23, 24, 26 (nova redação - Leis 10.639/2003 e 11.645/2008), 27, 28; Resolução CNE/CEB Nº 1 – 03 DE ABRIL DE 2002 / DOEBEC: Artigos 5º e 7º; Lei nº.
6.757/2006 - PEE/AL - Capítulo IV; Resolução Nº 2, de 28 de Abril de 2008; Resolução Nº 4, de 13 de julho de 2010 - DCNGEB: Título V (Organização Curricular: Conceito, Limites,
Possibilidades), Capítulo I (Formas para a Organização Curricular); e, DECRETO Nº 7.352, DE 4 DE NOVEMBRO DE 2010.
27
A identidade dos povos do campo comporta categorias sociais como agricultores familiares, os extrativistas, os pescadores artesanais, os ribeirinhos, os assentados e acampados
da reforma agrária, os trabalhadores assalariados rurais, os quilombolas, os caiçaras, os povos da floresta, os caboclos e outros que produzam suas condições materiais de
existência a partir do trabalho no meio rural, conforme Decreto nº 7.352, de 4 de Novembro de 2010, em seu Artigo 1, Parágrafo 1º.
Capítulo 3
CIÊNCIAS HUMANAS
28
Texto produzido pelas profa. Msc. Nadeje Fidelis Moraes e Especialista Socorro Quirino Botelho – técnicas Pedagógicas da SUPED e Profa. Dra. Rosaura Soligo -
Instituto Abaporu de Educação e Cultura.
30
Texto retirado do texto Orientações para Organização do Ensino Fundamental – SUPED, 2012.
31
Ver nas Orientações para organização do Ensino fundamental.
32
O Caderno de Orientações para os Laboratórios Pedagógicos e de Aprendizagens está disponível em:<http://www.educacao.al.gov.br/educacao-basica/
ensino-fundamental>.
33
Ver nas Orientações para organização do Ensino Fundamental - SUPED, 2012.
34
Resolução 08/2007 - Art. 8 – CEE/AL.
35
Texto produzido pelas técnicas pedagógicas da Diretoria de Gestão Escolar Maria Betânia Santos de Moraes, Suzille de Oliveira Melo Chaves, Kátia Maria do Nascimento Barros.
36
A discussão acerca da escola em 3.4.1 Programa Mais Educação
tempo integral se inicia no século XX e vem
perdurando até o início do século XXI com O Programa Mais Educação propõe
igual força. A demanda é a qualidade da um novo modelo de ensino, os alunos
educação, pois já não basta mais colocar permanecem nas unidades escolares numa
todas as crianças na escola. A equação carga horária mínima de 7 horas diárias,
qualidade X quantidade passa a ser o grande realizando no contra turno atividades
desafio da educação nacional. pedagógicas, esportivas e culturais durante os
Para resolver a problemática do 200 dias letivos. As atividades desenvolvidas
esvaziamento da qualidade da escola pública no decorrer do ano, visam contribuir para um
é que nasce a discussão acerca da melhor desempenho e avanço na
necessidade de ampliação do tempo dos aprendizagem.
estudantes na escola, ao mesmo tempo em Nessa perspectiva, a Secretaria de
que, também, se reflete acerca da garantia de Estado de Educação e Esporte, em 2009
infraestrutura adequada para recebimento implantou o Programa Mais Educação nas
dos estudantes nas escolas com atendimento escolas da Rede Pública Estadual ampliando
em tempo integral. Esse processo de gradativamente o quantitativo de escolas a
implantação da escola de tempo integral vem cada ano.
acompanhado da urgência, segundo Rios, de O Programa Mais Educação vem
“qualificar a qualidade, refletir sobre a integrar as ações do PDDE interativo e tem
significação de que ela se reveste no interior dentre os seus principais objetivos:
da prática educativa” (2001, p.21). ·criar hábitos de estudos;
Dessa forma, a escola de tempo ·aprofundar os conteúdos vivenciados no
integral nasce para possibilitar aos ensino regular melhorando a aprendizagem;
educandos a ampliação do seu tempo na ·elevação do IDEB;
escola, oferecendo-lhes maiores e melhores ·a redução da evasão escolar, reprovação e
possibilidades de aprendizagem. distorção idade/série;
Para Anísio Teixeira (2010), a escola ·vincular as atividades pedagógicas, às rotinas
deveria ofertar o aumento da jornada escolar, diárias de alimentação, recreação, esporte e
tornando-se escolas em tempo integral, com a estudos complementares;
finalidade de contribuir para a diminuição das ·oportunizar aos estudantes uma vida mais
desigualdades educacionais e sociais. saudável com a prática de atividades
Nessa perspectiva, em 2007, o esportivas;
Governo Federal através do Ministério da ·combate do trabalho infantil.
Educação - MEC retomou o tema 'Escolas em Com base no Decreto 7.083/2010, os
Tempo Integral' e implantou o Programa Mais
36
Para saber mais sobre a Escola em tempo integral e sobre o Programa Mais Educação, ver site www.mec.gov.br.
Capítulo 4
CIÊNCIAS HUMANAS
37
4.1 Propósitos da Educação Básica
37
A formulação destes propósitos teve como referência os seguintes documentos: Parâmetros Curriculares Nacionais (MEC, 1997), Diseño Curricular para laEscuela Primária
de laCiudad de Buenos Aires (2004) e Caderno de Orientações Para o Ensino de Língua Portuguesa e Matemática no Ciclo Inicial (Secretaria Estadual do Acre e Secretaria
Municipal de Rio Branco, 2008).
38
Texto produzido pelo Prof. Ilson Barbosa Leão Júnior – licenciado em Física, mestrando em Ensino de Ciências da Natureza e técnico pedagógico da GEORC.
39
Moura & Silva, In Fiep Bulletin - The Interdisciplinary and Regular physical and Recreational Activities Minimization in School Failure.
40
Moura & Silva, In Bulletin - The Interdisciplinary and Regular physical and Recreational Activities Minimization in School Failure.
41
Texto produzido pela Profa. Dra. Rosaura Soligo - Instituto Abaporu de Educação e Cultura.
OBJETIVOS ® ¬ CONTEÚDOS
(diferentes capacidades) (de diferentes tipos)
¯ ¯
¬ FATOS, DADOS,
INFORMAÇÕES
SIMPLES
¬ CONCEITOS,
SABERES MAIS ESPECÍFICOS
SABERES MAIS AMPLOS
PRINCÍPIOS
TEÓRICOS,
CAPACIDADES ®
TEORIAS
® ¯ ¬ ATITUDES,
NORMAS DE ¬
CONDUTA,
VALORES
¬ PROCEDIMENTO
S, HABILIDADES,
TÉCNICAS
¯
COMPETÊNCIAS ® ¬ HABILIDADES
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
DIREITOS DE APRENDIZAGEM
DIREITOS DE APRENDIZAGEM
São todos os saberes, de diferentes tipos, a serem garantidos aos estudantes.
ATITUDES
São tendências ou predisposições para atuar de certo modo, de acordo com determinados
valores, apresentadas por componente e por área, pois são aquelas favorecidas pelo trabalho
pedagógico.
COMPETÊNCIAS EIXOS HABILIDADES CONTEÚDOS
CONCEITUAIS
São capacidades amplas São organizadores São capacidades
relacionadas ao gerais do específicas que São os conceitos e
componente curricular componente contribuem para o fatos a serem
e à área. curricular que desenvolvimento das ensinados para
dizem respeito à competências. favorecer o
sua natureza. desenvolvimento das
habilidades e
competências previstas
a cada ano de
escolaridade.
4.4 As Áreas do Conhecimento pouquíssimo crítico. É óbvio que para nós, que
militamos na área, a construção de um
conhecimento mais crítico ainda é um
4.4.1 O Trabalho Interdisciplinar e
desafio. Não pelo que concerne a nossa
Contextualizado nas Ciências liberdade de expressão, mas sim por não
Humanas termos ainda bem amadurecidas as práticas
apropriadas. Por muitas vezes, em
A arrumação de um caderno para a dependência de vários fatores não nos
Área de Ciências Humanas vem atender aos livramos do conteudismo ou, quando
pré-requisitos de organização dos cadernos partirmos para outras práticas, fazemos de
do Referencial Curricular da Rede Estadual de forma não muito adequada. Não que
Alagoas. Ele se organiza enquanto uma estejamos aqui defendendo um relativismo e a
proposta política, já que além do processo de total abolição dos conteúdos programáticos,
construção coletiva, intrínseco a todos os mas cremos que é extremamente importante
componentes curriculares das áreas do criarmos práticas de conciliação.
conhecimento, o currículo para a área de Isto, contudo, não significa a
Ciências Humanas pressupõe politicamente negação dos conteúdos disciplinares ou
podermos nos vislumbrar frente aos daqueles específicos de cada ciência. Antes,
problemas sociais, econômicos, políticos, implica na eleição e no tratamento de eixos
ambientais e culturais pelos quais passam o articuladores comuns às diversas disciplinas e
planeta, nosso país e nosso Estado. aos campos de conhecimento, enfatizando e
No mais, tange à Área de Ciências explorando as semelhanças e intersecções
Humanas a tarefa de fazer com que os existentes entre os conteúdos, competências
estudantes possam refletir de forma e habilidades comuns entre os componentes
substancial a respeito da realidade em que curriculares.
vivem. Quando optamos pelo percurso que vai É importante também, aos professo-
do global ao local estamos referendando que res das ciências humanas, estarem concate-
uma aprendizagem significativa só pode ser nados com as demandas sociais que apare-
realizada se esse trajeto for contemplado. O cem nas diversas mídias e que compõem o
do ser humano total, que pode perceber sua vasto quadro de conflitos políticos, sociais,
dimensão social, filosófica, histórica e culturais do mundo contemporâneo. Muitas
espacial. A amplitude da aprendizagem nas dessas demandas não estão necessaria-
Ciências Humanas então, se dá através da mente ligadas aos procedimentos curricula-
crítica aos pressupostos sociais que são res estabelecidos nesse referencial, pois
colocados para todos nós desde a nossa mais surgem repentinamente em todos os grandes
tenra idade – a ideia,portanto, é provocar meios de comunicação e nos defrontam com
nossos estudantes para que eles possam realidades sociais urgentes. Estamos em 2014
e n x e rg a r o u t ra s p o s s i b i l i d a d e s d e e apenas esse ano podemos citar a crise na
interpretação do real. Ucrânia, a memória dos 50 anos de Ditadura
As Ciências Humanas possuem um Militar no Brasil, os índices de violência em
passado mais recente, que esteve vinculado à Alagoas, racismo no futebol etc. Não pode-
política educacional da Ditadura Militar que mos, então, negar aos nossos estudantes a
produziu um conhecimento escolar de caráter possibilidade de interpretar esses fenômenos
nacionalista, bacharelesco, decorativo e cotidianos, mas que não constam nos “qua-
dros curriculares”. Em nossas atividades, com o corpo docente, agendar encontros para
portanto, será importante que os professores discutir práticas e desenvolver discussões que
corriqueiramente toquem nessas questões, contribuam nesse sentido e também para a
próprias das Ciências Humanas, mas que não consolidação de uma cultura de planejamento
estão necessariamente transcritas neste coletivo, unificado, que somente benefícios
referencial. poderá trazer para todos.
Para início dos nossos trabalhos na Para tanto, será preciso encontrar
Área de Ciências Humanas, é importante a meios de conciliar os horários de encontro dos
realização de um levantamento prévio acerca professores, de modo a favorecer a organiza-
de algumas questões fundamentais que ção de uma rotina de reuniões. Mesmo que
permeiam as ideias de interdisciplinaridade e possamos realizar algumas atividades a
contextualização. Estando inseridas na distância, notadamente pelas redes sociais, o
perspectiva mais funcional da prática peda- encontro presencial entre docentes para
gógica contemporânea, a interdisciplinarida- discussões mais verticalizadas exige uma
de e a contextualização se constituem como melhor sistemática de conciliação dos
espaços comuns para onde confluem saberes horários.
e práticas docentes, contrapontos à uma Outro aspecto que diferencia e
tradição conteudista e compartimentalizada particulariza o trabalho interdisciplinar a ser
que ainda vigora em vários meios escolares. desenvolvido na Área de Ciências Humanas é a
Queremos dizer com isso que a unidade da prática docente. O que estamos
interdisciplinaridade e a contextualização propondo vai além da organização de projetos
ainda se constituem como caminhos a serem tradicionais e pressupõe redirecionar as
experimentados e viabilizados no processo de práticas e implementar um sistema de forma-
ensino e aprendizagem, pois, como sabemos, ção continuada, para favorecer os avanços
nem sempre o discurso pedagógico sobre a que se pretende, a atualização do trabalho
importância desse tipo de abordagem tem se pedagógico e o intercâmbio entre os profes-
convertido em uma prática efetiva nas salas de sores.
aula. Por essa razão, procuramos articular as O desenvolvimento de autonomia
propostas dos componentes curriculares da intelectual deve ser um compromisso de todos
Área de Ciências Humanas, de modo a favore- os professores das Ciências Humanas, para
cer o tratamento interdisciplinar e contextua- possibilitar ao estudante a compreensão da
lizado, projetado a partir da interrelação dos realidade social, histórica e cultural que o
respectivos componentes curriculares. cerca – e as práticas de abordagem interdisci-
Para além do que o presente texto plinar favorecem esse processo.
propõe, a viabilização da interdisciplinaridade As metodologias, tanto das aulas
e da contextualização de fato requer, entre- quanto das avaliações, devem ser mediadas
tanto, uma política de planejamento minima- por práticas colaborativas entre disciplinas, o
mente articulada e conjunta entre os profes- que constitui, entre outras características,
sores da área. uma abordagem interdisciplinar. Como, por
Quanto maior a capacidade de se exemplo, o Enem, que avalia nacionalmente o
planejar coletivamente o trabalho da área, Ensino Médio e privilegia uma perspectiva
maiores serão as possibilidades de se garantir interdisciplinar e contextualizada. Então,
uma orientação interdisciplinar de fato. Cabe entendemos que nesse processo é importante
à coordenação e direção, em comum acordo avançar cada vez mais na consolidação de
uma unidade metodológica para o trabalho pedagógica não significa nenhum desprezo
docente na área. Nesse sentido, a articulação aos conteúdos – inclusive porque os conteú-
de um ensino voltado à pesquisa e ao contato dos são imprescindíveis para o desenvolvi-
com a comunidade é importante, por potenci- mento das competências que os estudantes
alizar os conhecimentos trabalhados em cada têm direito de conquistar na escola – mas sim
área, favorecendo a compreensão do estu- à forma de tratá-los, do ponto de vista meto-
dante das conexões com a realidade social, a dológico, por não favorecerem o interesse, o
partir do uso de linguagens diferenciadas que engajamento e o compromisso deles com a
versem sobre problemas sociais, econômicos, própria aprendizagem.
históricos e questões culturais diversas. A área de Ciências Humanas e suas
As competências e habilidades Tecnologias engloba o homem e todas as suas
propostas neste documento dizem respeito à ações no mundo, fazendo ligação com as
formação para o exercício da cidadania. Por demais áreas. Ela é oriunda de uma constru-
isso, é essencial que os estudantes compre- ção integrada dos saberes que aparecem de
endam que são sujeitos capazes de interferir maneira explícita, implícita e por meio de
na realidade em que vivem e que os conheci- temas transversais que servem de objeto de
mentos adquiridos na escola podem contri- estudo para a área. Apesar das especifica-
buir nesse sentido. ções de cada componente, podemos apre-
Na contramão desse processo, sentá-los e explorá-los em toda a área de
observamos as práticas de compartimen- Ciências Humanas, o que torna o estudo rico
talização do conhecimento baseadas apenas em sua complexidade e um desafio para a
em exaustivas aulas expositivas que, em geral, consolidação de um Referencial Curricular
buscam fazer dos estudantes mini especialis- que não se restrinja a uma formação mera-
tas em relação aos conteúdos trabalhados. mente instrumental.
Embora focadas em um viés quantitativo dos Segue abaixo a proposta que com-
conteúdos, a realidade tem mostrado que põem Direitos de Aprendizagem, Atitudes,
essas práticas acabam por promover desinte- Competências e Habilidades para a Área de
re s s e e a p re n d i z a d o i n s u f i c i e n t e . Ciências Humanas.
Evidentemente, a crítica a esse tipo de prática
construção de novas diretrizes e práticas. Foi ênfase a uma base nacional comum que possa
implicada então, a construção de um currículo ter brechas suficientes para contemplar as
para a História que compusesse algo até então diversidades culturais e sociais das mais
impensado para os ditames da Ditadura Militar variadas realidades brasileiras – preocupação
– a participação dos professores e o diálogo latente na prática educacional. Assim, o
crítico sobre a formação da memória. ensino de História está inserido como um dos
A política neoliberal que se seguiu no componentes mais propícios à
processo de redemocratização do Brasil fez intercomunicação da História Universal com
surgir uma nova política educacional a partir as Histórias Locais. O exercício da cidadania é
da qual a LDB foi talvez o ponto angular dessa tomado como prioridade no Componente
nova realidade globalizada. A questão Curricular de História quando a LDBN defende
primordial: a volta das disciplinas de Geografia a pluralidade da memória para a História do
e História no ensino fundamental e suas povo brasileiro. Isso ocorre de forma clara
ampliações para o ensino médio, ou seja, quando afirma, no Parágrafo 4º:
extinção imediata de OSPB e EMC e “O Ensino de História do Brasil levará
progressiva dos cursos de licenciatura de em conta as contribuições das diferentes
curta duração. culturas e etnias para a formação do povo
As demandas geopolíticas e culturais brasileiro, especialmente das matrizes
são imensas, e as últimas duas décadas têm se indígenas, africana e europeia (FONSECA,
mostrado como verdadeiro mosaico de 2010).
perspectivas e plataformas políticas, que vão Essa perspectiva da multivocalidade
da democracia neoliberal até a formação de da memória e formação da sociedade
um “neoconservadorismo moral e político” brasileira é defendida, em continuidade,
ambientado nos fundamentalismos de também pelos Parâmetros Curriculares
diversas correntes (FONSECA, 2010). Esse Nacionais do Ensino Fundamental de História.
painel interfere de forma incisiva nos A recomendação, além da ênfase nessa
posicionamentos dos grupos sociais e cada riqueza da memória nacional brasileira, é de
vez mais produz uma sensação contínua de garantir que os estudantes compreendam a
crise. Nesse sentido, a História vem sofrendo importância de se respeitar essas matrizes
um processo constante de remodelação na culturais nacionais, sejam capazes de
perspectiva mais crítica e que dá ênfase aos reconhecer as mudanças conjunturais
posicionamentos do sujeito frente aos ocorridas em nossa realidade e na realidade
diversos problemas da modernidade. As mundial, além de valorizar o patrimônio
rupturas se demonstram tão latentes que material e imaterial das várias comunidades
muitas vezes não percebemos suas que formam o povo brasileiro.
implicações e, mesmo dessa forma, o Essas reflexões sobre uma História
professor de História deve estar atento em que respeite as diferentes formações sociais,
canalizar esses discursos na intenção de que se coadunam com um movimento curricular
os estudantes possam compreender e criticar que também se expressa nesse sentido. Elas
a complexidade e a diversidade cultural devem estar presentes desde a formação do
dessas relações. docente em História até a instrumentalização
Ponto crucial de resposta a esse de práticas exitosas que venham orientar os
processo é a Lei de Diretrizes e Bases da estudantes na perspectiva de uma educação
Educação Nacional, que, em vários artigos, dá inclusiva.
elimina, por meio de pesquisa e da crítica relação e que a mesma por si só a define.
documental, os caminhos obscuros da Como aponta Bittencourt: “As finalidades do
memória, com o fito de melhor compreender ensino de História não se limitam a essa frase,
as transformações e os processos de ruptura.” sendo, evidentemente, mais complexas, e
(BENTIVOGLIO, 2013). algumas propostas curriculares procuram
Consideramos de forma essencial explicitá-las” (BITTENCOURT, 2009).
que essa própria proposta curricular em
História é fluída. Isso no sentido em que novas OBJETIVOS GERAIS
realidades se sobrepõem à realidade como - possibilitar a análise do passado a fim de
nós a concebemos. E, ainda, implicando que desenvolver uma perspectiva crítica a respeito
uma das principais características das do presente.
sociedades modernas, ou pós-modernas - contribuir para a formação e crítica das
(como queiram) é justamente a sua identidades global, regional e local.
multivocalidade e sua capacidade de - considerar a pluralidade cultural e do
transformação. O que pode parecer estranho patrimônio material e imaterial da
para outros componentes curriculares, para a humanidade como valores a orientar o
História é condição sine qua non para sua ensino.
existência – a abertura à expansões e novos - favorecer que o autoconhecimento seja uma
conceitos. Já que o campo de conhecimento ferramenta a favor do exercício da cidadania.
da História-ciência nunca abarcará a - garantir o uso de diferentes linguagens
totalidade do real vivido pela História- historiográficas (orais, escritas e imagéticas)
processo. Ou como apontou Foucault: “para para analisar as diversas fontes históricas.
que haja disciplina é preciso, pois, que haja - fornecer perspectivas para a formação de
possibilidade de formular, e de formular cidadãos políticos que venham a ser
indefinidamente, proposições novas” (APUD. constitutivos e colaborativos de nossa
BARROS, 2013, pg. 39). sociedade.
-A relação entre espaço e tempo, - prover aos estudantes condições para uma
representa uma característica marcante da formação política, social e cultural.
História. O tempo identifica as atividades e - contribuir para o entendimento e
produção humana e o espaço evidencia onde autoafirmação dos nossos estudantes em
os fatos aconteceram, definindo a influência referência à História e Cultura do Brasil e de
do homem no cotidiano de uma pequena Alagoas.
região ou uma grande parcela da
humanidade. A relação entre espaço e tempo, EIXOS ESTRUTURANTES:
assim como a memória, são responsáveis pela
organização dos fatos. 1. Tempo e Espaço
Quando da explicitação do objeto da 2. Poder e Trabalho
História e a organização da relação passado, 3. Diversidade
presente e futuro, nos deparamos com uma 4. Identidade e Cultura
realidade muito corriqueira no discurso dos 5. História Local
professores de História. A ideia de se dizer que 6. Política e Cidadania
a disciplina História está enraizada nessa
Relacionar as principais
características da civilização
egípcia.
Relacionar as principais
características das civilizações
fenícia, persa, hebraica,
japonesa, indiana e chinesa.
Compreender o processo de
formação da democracia na
Grécia e suas peculiaridades.
Compreender as principais
questões do desenvolvimento
da civilização macedônica.
Perceber as principais
características da formação da
civilização romana e sua
expansão.
Enumerar as principais
características dos principais
reinos africanos.
Criticar as motivações
econômicas e políticas que
fizeram desenvolver a
Expansão Marítima e comercial
Europeia.
Criticar as consequências da
dominação organizada pela
empresa colonizadora e o
genocídio das populações
indigenas e escravização das
populações africanas.
Compreender a atuação da
Igreja e dos jesuitas na época
da colonização do Brasil.
Perceber a importância do
movimento de independência
dos EUA, como unidade
nacional e proposta política
internacional.
Criticar as transformações
político-administrativas
promovidas no período joanino.
Compreender o impacto da
independência no aspecto
político, econômico e social.
Compreender a transformação
político-administrativa no
segundo reinado.
Perceber o impacto do
escravismo na sociedade da
época.
Entender o papel
desempenhado, pelo
abolicionismo e pelo positivismo
para a proclamação da
república no Brasil.
Compreender a situação
geopolítica do período pós-
guerra.
Compreender os conceitos de
oligarquia, clientelismo,
coronelismo e federalismo e
relacioná-los como elementos
constitutivos do sistema político
oligárquico.
Identificar os acontecimentos
históricos transformadores do
período Vargas.
Compreender as ambiguidades
Analisar os principais
movimentos de esquerda, as
restrições aos direitos políticos
e aspecto econômico.
ATITUDES
Capacidade de relacionar a dinâmica da vida social de Alagoas ao domínio das elites;
Interpretação da realidade alagoana, respeitando o ambiente natural a diversidade social e cultural do nosso Estado;
Compreensão da importância da solidariedade e da cultura da paz nas relações humanas;
Disposição em aprender os princípios que regulam a convivência na sociedade alagoana, aos direitos e deveres da cidadania, à justiça e à
distribuição dos benefícios econômicos na modernidade;
Curiosidade diante do processo histórico de constituição da realidade histórica alagoana;
Disposição para discutir questões relativas a temas locais como - a desigualdade social em Alagoas;
Percepção das diferentes realidades históricas que definiram a formação étnico-racial do Estado de Alagoas;
Capacidade de diferenciação entre os diversos tipos de leitura possíveis na análise da realidade histórica do estado de Alagoas;
Ingresso na atitude de pesquisa individual e em grupo.
Reconhecer as particularidades
das cidades de Maceió e Santa
Maria Madalena de Alagoas do
Sul no processo de
transferência da capital de
Alagoas.
Qualificar as principais
características de Alagoas no
período republicano.
Construir os principais
elementos que desembocaram
no Quebra de 1912.
Entender as repercussões do
Quebra de 1912 para a
formação de uma sociedade de
segregação e preconceito.
Cidadania;
Modernidade;
Violência.
Compreender a influência
social, histórica e cultural dos
povos indígenas em Alagoas.
Problematizar as relações
sociais que levaram a
construção dos patrimônios
material e imaterial de Alagoas.
compreender a amplitude da
produção musical, teatral e da
literatura alagoana no cenário
nacional e internacional.
Identidade
Trabalho
Cidadania
Cultura
Perceber as principais
características da formação da
civilização romana e sua
expansão.
Enumerar as principais
características dos principais
reinos africanos.
Enumerar as principais
características do reinos
medievais, bizantino e islâmico
e suas contribuições para a
formação da sociedade
medieval.
Compreender o papel do
renascimento do comércio e
das cidades para o declínio do
sistema feudal.
Diferenciar os variados
processos de formação dos
estados nacionais europeus.
Compreender o processo de
organização do Renascimento
Artístico e Cultural e sua
contribuição para o
desenvolvimento das artes e da
ciência.
Criticar as motivações
econômicas e políticas que
fizeram desenvolver a
Expansão Marítima e Comercial
Européia.
Criticar as consequências da
dominação organizada pela
empresa colonizadora e o
Identidade
Trabalho
Cidadania
Cultura
Ética
Identificar os novos valores Relações de Poder Compreender o processo de 13. Civilizações Pré-Colombianas e
constituídos através das formação e organização das Pré-Cabralinas;
conquistas coloniais, de Relações Sociais civilizações denominadas pré-
guerra mundiais e colombianas e pré-cabralinas. Escravidão e Colonialismo no Novo
revoluções isoladas. Identidade Mundo;
Criticar o processo que
Analisar os surgimentos de Trabalho desencadeou nos genocídios Ocupação do Espaço brasileiro
novos regimes e as das civilizações indígenas na durante a colonização;
transformações político- Cidadania América e no Brasil.
sociais no pós-guerra. Capitanias hereditárias e Governos
Cultura Analisar a diversidade cultural e Gerais;
Identificar a divisão política as especificidade geográficas
estabelecida entre as Ética presentes em diversas regiões Genocídios Caeté e o Quilombo dos
grandes potências e a do espaço nacional durante a Palmares;
influência do capitalismo e Modernidade colonização.
do socialismo no mundo. Igreja Católica e ação dos jesuitas no
Compreender a inserção da Brasil colonial;
Compreender o escravidão dentro do contexto
desenvolvimento da nossa sócio-histórico da época. Ciclo da Mineração - Ênfase aos
história e estabelecer um movimentos independentistas;
posicionamento crítico Entender a formação do espaço
diante dos problemas e da a partir da herança cultural e Iluminismo e Despotismo
construção histórica política estabelecida pelos Esclarecido;
brasileira e alagoana. colonizadores, colonizados e
escravizados. Independência dos EUA;
Perceber a importância do
movimento de independência
dos EUA, como unidade
nacional e proposta política
internacional.
Criticar a violência
desempenhada pelo
imperialismo europeu nos
genocídios nos continentes
africano, asiático e da Oceania.
Compreender o processo de
unificação da Itália e da
Alemanha como fonte
mantenedora de identidade
nacional e promotora de
disputas pela hegemonia da
indústria na Europa.
Compreender a importância do
movimento da Primavera dos
Povos para a difusão dos ideais
democráticos dentro da Europa
Moderna.
Criticar as transformações
político-administrativas
promovidas no período joanino.
Compreender o impacto da
independência no aspecto
político, econômico e social.
Compreender os conceitos de
oligarquia, clientelismo,
coronelismo e federalismo e
relacioná-los como elementos
constitutivos do sistema político
oligárquico tanto da monarquia
quanto da república.
Perceber o impacto do
escravismo na sociedade da
época.
Entender o papel
desempenhado, pelo
abolicionismo e pelo positivismo
para a proclamação de
república no Brasil.
DIREITOS DE APRENDIZAGEM
ATITUDES
Capacidade de relacionar a dinâmica da vida moderna ao capitalismo;
Interpretação do mundo, respeitando o ambiente natural a diversidade social e cultural;
Compreensão da importância da solidariedade e da cultura da paz nas relações humanas;
Empenho para entender os processos de formação histórica da diversidade cultural;
Disposição em aprender os princípios que regulam a convivência em sociedade, aos direitos e deveres da cidadania, à
justiça e à distribuição dos benefícios econômicos na modernidade;
Curiosidade diante do processo histórico de constituição da realidade histórica contemporânea;
Disposição para discutir questões relativas a temas locais como - a desigualdade social no Brasil e em Alagoas;
Percepção das diferentes realidades históricas que definiram a formação étnico-racial do povo brasileiro;
Capacidade de diferenciação entre os diversos tipos de leitura possíveis na análise da realidade histórica;
Ingresso na atitude de pesquisa individual e em grupo.
Compreender a situação
geopolítica do período pós-
guerra.
Compreender os conceitos de
oligarquia, clientelismo,
coronelismo e federalismo e
relacioná-los como elementos
constitutivos do sistema político
oligárquico.
Identificar os acontecimentos
históricos transformadores do
período Vargas.
100 Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Alagoas
CIÊNCIAS HUMANAS
Compreender os embates
políticos ideológicos entre
esquerda e direita nos últimos
governos da década de 60.
Analisar os principais
movimentos de esquerda, as
restrições aos direitos políticos
e o aspecto econômico.
Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Alagoas 101
CIÊNCIAS HUMANAS
102 Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Alagoas
CIÊNCIAS HUMANAS
Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Alagoas 103
CIÊNCIAS HUMANAS
104 Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Alagoas
CIÊNCIAS HUMANAS
Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Alagoas 105
CIÊNCIAS HUMANAS
106 Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Alagoas
CIÊNCIAS HUMANAS
Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Alagoas 107
CIÊNCIAS HUMANAS
108 Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Alagoas
CIÊNCIAS HUMANAS
DIREITOS DE APRENDIZAGEM
ATITUDES
Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Alagoas 109
CIÊNCIAS HUMANAS
110 Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Alagoas
CIÊNCIAS HUMANAS
Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Alagoas 111
CIÊNCIAS HUMANAS
112 Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Alagoas
CIÊNCIAS HUMANAS
Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Alagoas 113
CIÊNCIAS HUMANAS
114 Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Alagoas
CIÊNCIAS HUMANAS
Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Alagoas 115
CIÊNCIAS HUMANAS
116 Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Alagoas
CIÊNCIAS HUMANAS
Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Alagoas 117
CIÊNCIAS HUMANAS
Refletir criticamente sobre Relações de Poder; Articular conceitos, temas e Antropologia e Sociologia: um diálogo
os variados papéis teorias para compreensão da necessário entre Evolucionismo,
ocupados pela instituições Relações Sociais; cultura e da realidade social. Funcionalismo e Estruturalismo.
sociais.
Identidade; Perceber as principais bases Instituições Sociais: da socialização à
Diferenciar as diversas formadoras da Antropologia e estrutura social.
formas de estratificação Trabalho; da Ciência Política.
social. Sociologia Contemporânea: Indivíduo
Cidadania; Utilizar hipertextos, que e sociedade como base das novas
Entender o processo de componham uma leitura relações e instituições sociais.
exclusão social, pobreza e Cultura. alternativa da Sociologia - obras
marginalidade. literárias, cinema, músicas etc. Pós-Modernidade e Globalização:
entre a velha e a nova ordem social.
Distinguir os papéis das Criticar os principais elementos
variadas normas sociais que compõem a Pós- Sociedade de Consumo: Do luxo ao
para o processo de Modernidade. lixo das desigualdades sociais.
socialização.
Participar de debates acerca de Trabalho na Sociedade Moderna:
Compreender as temáticas do mundo Formas de organização, lutas e
diversidades sociocultural e contemporâneo, transversais a mudanças tecnológicas.
política. Sociologia.
Papel Social das redes de
Entender os processos de Criticar os diversos papéis Comunicação Global.
construção e transformação ocupados pelos meios de
das ideologias e os vários comunicação de massa em Movimentos Sociais.
papéis ocupados pela nossa sociedade.
mesma dentro da Pobreza e Estratificação Social.
sociedade. Compreender o processo de
formação dos movimentos
Estender o conceito de sociais e sua relação de luta
poder e suas relações para contra os poderes instituídos.
o entendimento da
dinâmica política a níveis Criticar as relações sociais que
global e local. provocam as variadas formas
de marginalização e pobreza.
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CIÊNCIAS HUMANAS
Investigar problematizar e
debater os temas e
problemas sociais.
Participar de debates
acerca de temáticas dos
Brasil contemporâneo.
Estender o conceito de
poder e suas relações para
o entendimento da
dinâmica política a níveis
global e local.
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CIÊNCIAS HUMANAS
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CIÊNCIAS HUMANAS
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CIÊNCIAS HUMANAS
DIREITOS DE APRENDIZAGEM
Descrever as formas de Te o r i a d o
conhecimento que a Conhecimento:
humanidade inicia no Maneiras de Conhecer
processo de pensar o mundo
Teoria do
Conhecimento
Apropriar-se Comparar teorias filosóficas Lógica: noções gerais
reflexivamente dos que definem o conhecimento
conceitos filosóficos
A s s o c i a r, c o m p r e e n d e r, Introdução a Política
investigar e organizar o Sócrates e Platão
pensamento racional
122 Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Alagoas
CIÊNCIAS HUMANAS
DIREITOS DE APRENDIZAGEM
ATITUDES
Curiosidade, indagação, análise diante de situações novas, problematizando e protagonizando questões
da vida pessoal, social, política, econômica e cultural;
Disposição para práticas de leitura e compreensão textual, possibilitando diálogos e discussão mediante
as teorias filosóficas e as preposições da atualidade.
A v a l i a r s u a Introdução à Filosofia
compreensão mediante Medieval
os textos filosóficos
Interpretar e comentar lidos;
textos filosóficos;
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CIÊNCIAS HUMANAS
Filosofia
Contemporânea: XX
Conhecer e Valorizar
;
124 Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Alagoas
Orientações Didático-
metodológicas
Capítulo 5
CIÊNCIAS HUMANAS
128 Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Alagoas
CIÊNCIAS HUMANAS
45
O 'contrato didático' é uma espécie de 'script' relacionado à natureza e ao modo de funcionamento da escola enquanto instituição que configura papéis, expectativas,
direitos e deveres – geralmente implícitos – que dizem respeito aos professores, estudantes e situações de ensino e aprendizagem.
46
In: Guia de Orientações Metodológicas Gerais - PROFA, SEF-MEC, 2001.
Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Alagoas 129
CIÊNCIAS HUMANAS
sabem e pensam; o conteúdo trabalhado que precisa encontrar os meios para isso;
mantém suas características de objeto ·tem um grau de dificuldade
sociocultural real, sem transformar-se em compatível com as possibilidades do
objeto escolar vazio de significado social; a estudante, ou seja, 'obriga-o' a mobilizar seus
organização da tarefa pelo professor garante conhecimentos prévios e a produzir outros;
a máxima circulação de informação possível ·configura-se como algo instigante,
entre todos (WEISZ: 1997). que vale a pena: uma situação-problema não é
uma situação 'problemática' e tão complexa
Difícil e possível: é este o problema que desmobiliza o estudante pela
grandiosidade;
Tal como outros estudiosos têm ·possibilita a antecipação dos
defendido com formulações bem parecidas, o resultados e a socialização, antes de se
pesquisador Philippe Meirieu47 afirma que, do chegar ao final – arriscar faz parte do 'jogo';
ponto de vista didático, uma situação- ·potencializa a argumentação, a
problema pressupõe uma tarefa que não se discussão, a fundamentação, o embate
pode realizar sem que ocorra uma produtivo das ideias, quando realizada em
a p re n d i z a ge m p re c i s a e q u e e s s a parceria;
aprendizagem – verdadeiro objetivo da ·comporta 'internamente' as formas
proposta – acontece ao ser vencido o desafio de validação da solução (ou das soluções,
que está posto. quando for o caso) – o caminho para a
Uma situação de ensino é situação- resposta ao desafio se encontra de algum
problema quando48: modo na proposta;
·tem como proposta a resolução de ·favorece a análise coletiva do
um desafio; percurso, desde o contato com a proposta até
·organiza-se em torno de uma a solução, o que favorece a tomada de
atividade concreta, que permite efetivamente consciência das estratégias e das habilidades
a formulação de hipóteses, suposições, utilizadas, a generalização e a estabilização
conjecturas, estimativas; que serão úteis para o desempenho em outras
·funciona como um desafio que o situações.
estudante se sente capaz de encarar, mesmo Como se vê, uma situação-problema
se precisar de algum tipo de ajuda para tanto se define principalmente em função dos
o problema, apresentado inicialmente como sujeitos para os quais está posta, tendo em
uma proposta didática, é assumido pelo conta o conhecimento que eles têm ou não.
estudante como uma questão sua, o que A tarefa de encontrar resposta para
potencializa o empenho, o engajamento na “quanto é 3 mais 2?”, por exemplo, só será um
resolução da tarefa; problema (um bom problema a resolver)
·apresenta um 'obstáculo real' a ser quando for difícil e possível ao mesmo tempo
necessariamente transposto é o que faz com para uma criança pequena. Se ela tiver dois
que o estudante busque os recursos anos de idade e/ou não dispuser de recursos
intelectuais disponíveis e/ou construa novas para chegar a esse resultado, não será um
alternativas para dar conta do problema, já p ro b l e m a a re s o l v e r , s e r á u m a
47
In Aprender... Sim, mas como? Porto Alegre: Artmed, 1998
48
Essas dez características de uma situação-problema foram sistematizadas a partir do que apresenta Philippe Perrenoud em Dez novas competências para ensinar,
(2000), baseado no que propõe Jean Pierre Astolfi em vários trabalhos.
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CIÊNCIAS HUMANAS
ciências humanas, das linguagens, de uma concepção que pode ser observada e
matemática e outros espaços que empregada em contextos diversos,
potencializem aprendizagens nas diferentes quer sejam relacionados a vivências mais
áreas do conhecimento; atividades em pragmáticas, quer sejam aos contextos
Línguas Estrangeiras/Adicionais, científicos.
desenvolvidas em ambientes que utilizem Mas existe pesquisa na escola de
recursos e tecnologias que contribuam para a Educação Básica? Professores e estudantes
aprendizagem dos estudantes; fomento às da Educação Básica são pesquisadores?
atividades de produção artística que Muito se tem discutido sobre esta temática,
promovam a ampliação do universo cultural uma vez que a pesquisa é sempre colocada
dos estudantes; fomento às atividades como prática apenas da academia.
esportivas e corporais que promovam o Universidade e Escola são colocadas sob uma
desenvolvimento integral dos estudantes; lógica hierárquica, pois a primeira produz
fomento às atividades que envolvam conhecimento para a segunda reproduzir.
comunicação, cultura digital e uso de mídias e Assim, a universidade detém as competências
tecnologias, em todas as áreas do de pesquisar e produzir conhecimento.
conhecimento; propostas de ações que Todavia a pesquisa é elemento
poderão estar estruturadas em práticas decisivo na formação inicial e continuada de
pedagógicas multi ou interdisciplinares, qualquer profissional. O ato de pesquisar
articulando conteúdos de diferentes desencadeia um processo emancipatório. A
componentes curriculares de uma ou mais pesquisa deve perpassar todo percurso
áreas do conhecimento” (ProEMI). educativo do indivíduo, seja durante a
A rigor, em se tratando dessas Educação Básica, a graduação ou pós-
capacidades, não há nada de muito diferente graduação. O objetivo é propiciar a formação
ou contraditório entre o que recomendam os de profissionais reflexivos e críticos-
documentos mais atuais e o que defendiam os investigadores da realidade, desenvolvendo
documentos publicados pelo Ministério da sua autonomia. Cada vez mais se faz
Educação na última década do século necessária a descentralização de processos
passado. O desafio é, cada vez mais, que revelem necessidades e descobertas. A
converter esses pressupostos curriculares em escola da Educação Básica, além de espaço
ações efetivas nas salas de aula. de vivências de estudantes e professores,
pode ser campo de pesquisa para esses
5.2.1 A pesquisa na escola de mesmos que a compõem.
educação básica
49 Demo (2000) chama atenção para
prática de um ensino pela pesquisa,
O dicionário Aurélio define Pesquisa desmistificando a ideia de que esta prática só
como ato ou efeito de pesquisar, investigação pode ser realizada pela academia. Assim, a
e estudo, minuciosos e sistemáticos com o fim escola da Educação Básica pode realizar
de descobrir fatos relativos a um campo do pesquisa desde a Educação Infantil ao Ensino
conhecimento. Dessa forma, a organização Médio, considerada como uma atividade de
de uma sistemática ou metodologia ajudará processo educativo e democrático.
na consecução de objetivos e descobertas. É Sendo assim, estudantes precisam
49
Texto produzido pelo prof. Ricardo Lisboa Martins – licenciado em Filosofia e Matemática, mestre em Educação Matemática – técnico
pedagógico da Superintendência de Políticas Educacionais.
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CIÊNCIAS HUMANAS
desenvolver ao longo de vários meses. Tendo princípio e um fim conhecidos tanto pelo
maior duração oferecem a oportunidade de p ro f e s s o r c o m o p e l o s e s t u d a n t e s
compartilhar com os estudantes o (ZABALA,1998).
planejamento das tarefas e sua distribuição A diferença em relação aos projetos, é
no tempo. Assim, fixada a data em que o que esses se organizam em torno de um
produto final deve estar pronto, é possível produto tangível, e que as sequências didáti-
discutir um cronograma e definir as etapas cas incluem situações estruturadas, objetivos
necessárias, as responsabilidades que cada bem definidos alcançados a curto prazo.
grupo deve assumir e as datas que terão de ser As sequências didáticas pressupõem
respeitadas para que o objetivo seja um trabalho pedagógico organizado em uma
alcançado no prazo previsto. determinada sequência, durante um
Uma qualidade importante dos determinado período estruturado pelo
projetos é oferecer um contexto no qual o p ro f e s s o r , c r i a n d o - s e , a s s i m , u m a
esforço de estudar tenha sentido, e no qual os modalidade de aprendizagem mais orgânica
estudantes realizem aprendizagens com alto (SIGNORELI, 2003; LERNER, 2002). Os planos
grau de significação. É a modalidade de aula, em geral, seguem essa organização
organizativa do ensino que mais se afina com didática. Em cada sequência se inclui, assim
os trabalhos interdisciplinares. como nos projetos, atividades coletivas,
grupais e individuais.
Sequências Didáticas
Atividades Permanentes
A sequência didática é um conjunto
de propostas de atividades interligadas e com As atividades permanentes ou
ordem crescente de dificuldade. Cada passo habituais se repetem de forma sistemática e
permite que o próximo seja realizado. Os previsível, diária, semanal ou quinzenalmente,
objetivos são focados em conhecimentos e oferecem a oportunidade de contato intenso
escolares mais específicos, com começo, com um conhecimento escolar em cada ano
meio e fim. Em sua organização, é preciso da escolaridade. Normalmente, não estão
prever esse tempo e como distribuir as ligadas a um projeto e, por isso, têm certa
sequências em meio às atividades permanen- autonomia. As atividades servem para
tes e aos projetos. É comum confundir essa familiarizar os estudantes com determinados
modalidade com o que é feito no dia-a-dia. A conteúdos e construir hábitos, isto é, são
questão é: há continuidade? Se a resposta for situações propostas com regularidade.
não, você está usando uma coleção de Podem ser utilizadas quando um dos objetivos
atividades com a cara de sequência do trabalho é construir atitudes (SIGNORELI,
(ANDRADE; GUIMARÃES, 2013). 2003; LERNER, 2002).
Pode-se, ainda destacar, que Por exemplo, uma atividade
sequência didática é um instrumento de permanente que se pode realizar é A hora dos
ensino e gestão da sala de aula, que define contadores de contos, em que os estudantes
p ro c e d i m e n t o s , p a s s o s , o u e t a p a s se responsabilizam, em rodízio, por contar ou
encadeados para tornar mais eficazes os ler um conto que eles mesmos tenham
processos de ensino e de aprendizagem. É um escolhido e cuja apresentação tenha
conjunto de atividades ordenadas, preparado previamente, de tal modo que seja
estruturadas e articuladas para a realização clara e compreensível para quem ouve.
de certos objetivos educacionais, que têm um Outro exemplo é A hora das
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54
Essas formas (ou modalidades) de organização dos conteúdos são defendidas por Delia Lerner e constam do texto “É possível ler na escola?”,presente no livro Ler e
escrever na escola - o real, o possível e o necessário (Artmed, 2002).
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avaliações passe pelo crivo e pela prática tirar conclusões, provar por argumentação,
interdisciplinar, como abordado no próximo perceber ou identificar pressuposições
capítulo. subjacentes, explicar, definir, refletir,
O fato de o quadro curricular deste sintetizar, exemplificar, parafrasear, perceber
Referencial apresentar competências, eixos e implicações e suposições, prestar atenção ao
habilidades não significa, de modo algum, que que é dito ou ao que está escrito etc. E mais: se
o s c o n t e ú d o s c l á s s i c o s d a á re a expressar e ter uma boa relação com as
desapareceram, e todos esses elementos. diversidades de gênero, de sexualidade, de
Podem ser elencados nas propostas opção religiosa, política etc., além de poder
interdisciplinares, em semestres ou de forma representar seu pensamento através das mais
anual. O mais importante é garanti-los no variadas linguagens e perceber como
trabalho cotidiano, e as eventuais acontece interferência humana sobre os
dificuldades só poderão ser sanadas de forma processos naturais.
satisfatória com o processo de planejamento Importante que os professores de
conjunto pelos professores da área. Ciências Humanas instiguem os estudantes a
As competências, os eixos e as compreenderem que esse é um campo de
habilidades aparecem explicitados nas conhecimento sem limites, vivo e obviamente
modalidades organizativas do trabalho mergulhado na realidade social e histórica.
pedagógico, como um norte para o Nesse sentido, contribuem as visitas a museus
planejamento, e a perspectiva é evocar uma e acidentes geográficos de Alagoas;
reflexão a respeito da realidade vivida pelos entrevistas com integrantes de movimentos
estudantes e sobre aquilo que não faz parte sociais, idosos em asilos; ou até mesmo uma
direta de sua realidade imediata. Daí o nosso análise criteriosa do espaço, da história e dos
conceito de orientações metodológicas índices sociais da comunidade de entorno.
pluralistas para Ciências Humanas, pautadas Assim, é possível estar com o livro didático e o
em alguns eixos pertinentes: IDENTIDADE- “mundo real” à disposição da prática.
ALTERIDADE, RELAÇÕES SOCIAIS, TEMPO- Ao concretizar estas Orientações
ESPAÇO, CULTURA, DOMINAÇÃO-PODER, Metodológicas de Ciências Humanas no
ÉTICA, TRABALHO. A proposta é que esses trabalho com os estudantes, é importante não
eixos sejam norteadores de um conjunto de perder nunca de vista como as realidades
reflexões que partam tanto da própria vida do sociais são produzidas e as consequências
estudante quanto das teorias trazidas para as indesejáveis de nos esquivarmos diante do
aulas pelos professores, potencializando processo de construção do real, afinal, a pior
discussões que permitam compreender de todas as posições é nos esquivarmos do
melhor as possibilidades de ação que podem conhecimento de forma acrítica.
ser desenvolvidas sobre o espaço vivido. Para finalizar, algumas
Caberá ao professor trabalhar os considerações importantes sobre as
procedimentos que favoreçam esse processo p ro p o s t a s m e t o d o l ó g i c a s a s e re m
e a produção de outros conhecimentos, de desenvolvidas em Ciências Humanas:
forma cada vez mais autônoma por parte do 1. O livro didático é essencial para
estudante, para que se torne o processo de ensino e de aprendizagem,
progressivamente capaz de: observar, desde que de boa qualidade, mas não o único
formular perguntas e hipóteses, verificar, dar material a subsidiar o trabalho: há muitos
razões, avaliar razões, estabelecer relações, recursos úteis que podem ser utilizados.
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Avaliação da Aprendizagem
Capítulo 6
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venções pedagógicas poderão ser feitos a conteúdos mais recorrentes nos anos iniciais.
partir desse trabalho? Diferentes procedimentos podem ser
utilizados para aplicação da prova, tais como:
6.1.7 Autoavaliação Prova individual: visa dar ao(à)
estudante a oportunidade para mostrar como
pensa e raciocina; é o momento em que
A autoavaliação permite que os
elae(a), individualmente, argumenta e
estudantes reflitam sobre as ações que
a p re s e n t a c o n c e i t o s e c o n t e ú d o s
realizam, possibilitando a construção de uma
apreendidos.
consciência crítica, a partir da autorreflexão,
Sendo a prova individual um
tanto em relação às suas atitudes e
instrumento que possibilita medir, com maior
habilidades, como em relação ao seu
precisão, o quantitativo de aprendizagem do
desenvolvimento intelectual.
estudante, nomeado-o como nota ou
O exercício de autoavaliação é
conceito, esta pode se constituir como um
fundamental no processo de aprendizagem no
caminho para redirecionar o planejamento e o
sentido de ajudar o professor a melhor
desenvolvimento da prática pedagógica, pois
conhecer o estudante e avaliar seu próprio
permite a todos os envolvidos no processo de
trabalho.
ensino e de aprendizagem a visualização do
Esse instrumento favorece:
seu próprio desempenho.
• o caminho percorrido pelo(a) es-tudante
Prova em dupla e/ ou em grupos é
para chegar as suas respostas e resultados;
uma forma de avaliação que permite a troca de
• as evidências das dificuldades que ainda
ideias e de opiniões sobre determinadas
enfrentam e, a partir delas, o reconhecimento
questões, desenvolvendo várias habilidades,
dos avanços;
tais como as de: organizar suas ideias para
• a relação entre professor e estudante; e,
expô-las ao grupo; ouvir os elementos do
• o esforço pessoal conduzindo a um maior
próprio grupo e dos outros; respeitar ideias
desenvolvimento.
veiculadas nas discussões; interpretar as
ideias dos outros elementos do grupo;
6.1.8 Prova relacionar suas ideias com as dos outros; tirar
conclusões dessa comparação, e avançar no
A prova é um dos instrumentos de conhecimento sobre o tema colocado em
avaliação que tem como finalidade analisar e questão.
refletir junto com os(as) estudantes, Prova com consulta direciona o(a)
professores(as) e pais os resultados obtidos estudante, para a busca e seleção de
ao longo do processo ensino e aprendizagem. informações prioritárias, as quais são
A p ro v a é a p e n a s u m d o s pesquisadas a partir das questões colocadas.
instrumentos possíveis de avaliação, e não o Nesse tipo de instrumento, o(a) estudante
único e nem o mais adequado, a depender do trabalha com várias fontes: jornais, livros,
tipo de conteúdo. Se bem planejada, a prova é revistas, internet, dicionários, “cola” ou
um recurso que pode ser oportuno para avaliar resumo etc., os quais poderão ser consultados
o conhecimento do aluno sobre fatos e no momento da prova. As questões
conceitos, mas nem sempre servirá para apresentadas, nesse instrumento, não podem
avaliar atitudes e procedimentos, que são os ser objetivas, mas deverão envolver
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REVISTAS 27. Desmundo
Aventuras na História - Abril 28. Diários de Motocicleta (2004) – Direção: Walter
História Viva Salles
Nossa História - história brasileira, editora 29. Doutor Jivago (1965) – Direção: David Lean
Biblioteca Nacional 30. El Cid (1961) – Direção: Anthony Mann
Revista Arrabaldes 31. Em Nome do Pai (1993) – Direção: Jim Sheridan
Revista de História da Biblioteca Nacional 32. Eternamente Pagu
Revista Fênix 33. Gaijin: Os Caminhos da Liberdade
34. Glória Feita de Sangue (1957) – Direção:
FILMES E DOCUMENTÁRIOS Stanley Kubrick
1. 1900 (1976) – Direção: Bernardo Bertolucci 35. Hans Staden
2. A Batalha de Argel (1966) – Direção: Gillo 36. Hércules 56
Pontecorvo 37. Independência ou Morte
3. A Culpa é do Fidel! (2006) – Direção: Julie Gavras 38. Ivan, o Terrível – Parte I (1944) – Direção: Sergei
4. A Guerra do Fogo (1981) – Direção: Jean- M. Eisenstein
Jacques Annaud 39. Julgamento em Nuremberg (1961) – Direção:
5. A Infância de Ivan (1962) – Direção: Andrei Stanley Kramer
Tarkovsky 40. Kagemusha (1980) – Direção: Akira Kurosawa
6. A Língua das Mariposas (1999) – Direção: José 41. Katyn (2007) – Direção: Andrzej Wajda
Luis Cuerda 42. Lamarca
7. A Missão 43. Lawrence da Arábia (1962) – Direção: David
8. A Missão (1986) – Direção: Roland Joffé Lean
9. A Onda (2008) – Direção: Dennis Gansel 44. Malcolm X (1992) – Direção: Spike Lee
10. A Paixão de Joana D'Arc (1928) – Direção: Carl 45. Mauá, o Imperador e o Rei
Theodor Dreyer 46. Memórias do Cárcere
11. A Ponte do Rio Kwai (1957) – Direção: David 47. Napoleão (1927) – Direção: Abel Gance
Lean 48. Narradores de Javé (2003) – Direção: Eliane
12. A Queda – As Últimas Horas de Hitler (2004) – Caffé
Direção: Oliver Hirschbiegel 49. Netto Perde Sua Alma
13. A Rainha Margot (1994) – Direção: Patrice 50. No (2012) – Direção: Pablo Larraín
Chéreau 51. O Barco, Inferno no Mar (1981) – Direção:
14. Adeus, Lenin! (2003) – Direção: Wolfgang Wolfgang Petersen
Becker 52. O Bom Burguês
15. Alexander Nevsky (1938) – Direção: Sergei M. 53. O Encouraçado Potemkin (1925) – Direção:
Eisenstein Sergei M. Eisenstein
16. Amém (2002) – Direção: Costa-Gavras 54. O Franco Atirador (1978) – Direção: Michael
17. Apocalypse Now (1979) – Direção: Francis Ford Cimino
Coppola 55. O Leopardo (1963) – Direção: Luchino Visconti
18. Batismo de Sangue 56. O Nome da Rosa (1986) – Direção: Jean-
19. Bye Bye, Brasil Jacques Annaud
20. Cabra Marcado para Morrer 57. O que É Isso, Companheiro?
21. Caramuru, a Invenção do Brasil 58. O Que é Isso, Companheiro? (1997) – Direção:
22. Carlota Joaquina Bruno Barreto
23. Cidadão Boilesen 59. O Último Rei da Escócia (2006) – Direção: Kevin
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65. Policarpo Quaresma Paulo: Contexto, 2011.
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68. Quilombo Paulo, Contexto, 2002.
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71. Sangue Negro (2007) – Direção: Paul Thomas experiência da sua utilização na Formação dos
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75. Vá e Veja (1985) – Direção: Elem Klimov
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Lincoln (2012). Dirigido por Steven Spielberg, o mostra a influência do governo dos Estados Unidos
filme foi lançado em janeiro deste ano no Brasil e no Golpe de Estado no Brasil em 1964.
mostra a luta de Abraham Lincoln, presidente dos
Estados Unidos de 1861 até seu assassinato em Capitalismo: Uma história de amor (2009). Filme de
abril de 1865, para aprovar a 13ª Emenda, que Michael Moore sobre o capitalismo, a liberdade e os
abolia a escravidão no país, em 1865. Estados Unidos.
Os Miseráveis (2012). A história se passa na França Chove sobre Santiago (1976). Sobre o golpe militar
do século XIX entre duas grandes batalhas: a no Chile em 1973.
Batalha de Waterloo e os motins de junho de 1832.
O contestado (2012). Sobre a Guerra do
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Contestado, ocorrida entre 1912 e 1916, que CHARLOT, Bernard – Prefácio In. Abramoway,
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CIÊNCIAS HUMANAS
174 Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Alagoas
CIÊNCIAS HUMANAS
na década de 1960. Tema: preconceito racial e Biblioteca Virtual das Ciências Sociais -
desigualdade social. Florestan Fernandes
16 - "A Onda" - Relata a experiência de um professor http://bivcs.blogspot.com/?zx=117adb6ed7776
alemão que tenta transformar sua sala de aula em cb0
uma sociedade fascista, como exercício prático.
Contudo, ele acabar perdendo o controle da Laboratório de Ensino de Sociologia (LES) – USP
situação. Temas: alienação e ideologia. http://www.ensinosociologia.fflch.usp.br/
17 - "Central do Brasil" - A personagem Dora
(Fernanda Montenegro) ganha a vida escrevendo Blog - Sociologia em Teste
cartas para pessoas analfabetas na estação de http://sociologiaemteste.blogspot.com/
trem Central do Brasil, no Rio de Janeiro. Acaba
conhecendo Ana e seu filho, Josué, que sonha em Socio(lizando)
encontrar seu pai. Após a morte da mãe do garoto, http://sociolizando.wordpress.com/
Dora viaja com ele para o Nordeste, tentando
realizar seu desejo. Tema: desigualdade social. Centro de referência virtual do Professor –
18 - "Billy Elliot" - Billy é um garoto que gosta de Minas Gerais
dança, mas seu pai quer que ele se torne um http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/IND
boxeador. Ao chegar à puberdade, ele começa a EX.ASP?ID_OBJETO=23967&ID_PAI=23967&ARE
frequentar escondido aulas de balé, incentivado A=AREA&P=T&id_projeto=27 (Procurar em cada
por uma professora que acredita que ele tem item –Médio – Sociologia)
talento. Temas: pressão social, influência da
família. Café com Sociologia
19 – “Minority Report" - Ambientado no ano de http://cafecomsociologia.blogspot.com/2009/
2054, o filme mostra uma sociedade de extremo 07/trabalho-dos-alunos-do-ensino.html
controle, onde os crimes são punidos antes de ser
cometidos. Temas: questão da liberdade e Sociologia em rede
controle do estado. http://sociologiaemrede.ning.com/
20 - "Juno" - Uma adolescente engravida de seu
colega de classe. Com o apoio de seus pais e de sua Blog de Sociologia do Professor Denis Wesley
melhor amiga, ela conhece um casal disposto a http://aprendendoapensarcomasociologia.word
adotar a criança. Temas: liberdade e o sentido. press.com/2011/04/16/sociologia-no-ensino-
21 - "As Vantagens de Ser Invisível" - A história medio-o-que-ensinar/
acompanha o amadurecimento de Charlie (Logan
Lerman), adolescente solitário que enfrenta o Blog Professores de sociologia – Ceará
traumático primeiro colegial. Tema: relações http://sociologiaceara.blogspot.com/
sociais.
Blog - Sociologia na rede
SITES E BLOGS http://www.cienciassociaisnarede.blogspot.com
Laboratório de Ensino de Sociologia Florestan /
Fernandes - http://www.labes.fe.ufrj.br/ Blog – Acessa sociologia
http://acessasociologia.zip.net/
LEFIS – Laboratório interdisciplinar de ensino de
Filosofia e Sociologia Ensino de Sociologia
http://www.sed.sc.gov.br/lefis/ http://ensinosociologia.pimentalab.net
Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Alagoas 175
CIÊNCIAS HUMANAS
176 Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Alagoas
CIÊNCIAS HUMANAS
Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Alagoas 177
CIÊNCIAS HUMANAS
Logosfera http://ir.domingosfaria.net/lektonFilosofia
http://filosofialogos.blogspot.pt/Blogs de
Filosofia Filosofia da Mente no Brasil
http://www.filoso-fiadamente.org/Filosofia da
O Meu Baú Mente
http://omeubau.net/Blogs de Filosofia
Philosophy of Religion
Páginas de Filosofia http://www.philoso-phyofreligion.info/Filosofia
http://paginasdefiloso-fia.blogspot.pt/Blogs de da Religião
Filosofia
Homo politicus
Problemas Filosóficos http://homopoliticus2.blog-spot.pt/Filosofia
http://problemasfilo-soficos.blogspot.pt/Blogs Política
de Filosofia
Justice with Michael Sandel
Qualia http://www.justice-harvard.org/Filosofia Política
http://qualia-esob.blogspot.pt/Blogs de
Filosofia Lógica-L
http://ir.domingosfaria.net/logi-caLógica
Questões Básicas
http://questoesbasicas.blog-spot.pt/Blogs de Tree Proof Generator
Filosofia http://www.umsu.de/lo-gik/trees/Lógica
Lekton
178 Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Alagoas
CIÊNCIAS HUMANAS
StephenLaw
http://stephenlaw.blogspot.pt/Sites de
Filósofos
Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Alagoas 179
Anexo
CIÊNCIAS HUMANAS
ANEXO
Portaria/SEE 409/2013(Diário Oficial do Estado de Alagoas)
182 Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Alagoas
CIÊNCIAS HUMANAS
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CIÊNCIAS HUMANAS
184 Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Alagoas
CIÊNCIAS HUMANAS
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CIÊNCIAS HUMANAS
186 Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Alagoas
CIÊNCIAS HUMANAS
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CIÊNCIAS HUMANAS
188 Referencial Curricular da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Estado de Alagoas