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para motor-tacogerador
Autor : Thyago Freitas da Silva -392035
Professor : Bismark Claure Torrico
Disciplina : Sistemas de controle dinâmicos
1
Universidade Federal do Ceará - Departamento de Engenharia Elétrica
Campus do Pici - Fortaleza/Ceará
1. Introdução
Os sistemas de controle são uma parte importante da sociedade moderna e estão
presentes em inumeras areas da industrial atual como : industria aeronautica , automo-
tiva , aeroespacial , quimica , projetos de reatores nucleares e etc. Tais sistemas foram
desenvolvidos para otimizar a qualidade de processos produtivos, automatizando-os ,con-
sequentemente reduzindo a necessidade de intervenção humana.
Nesse relatório , será descrito o passo a passo para obter os parâmetros R1 ,R2 e C
de um controlador proporcional integrativo analógico utilizando o método do lugar das
raı́zes . Tal controlador foi utilizado para controlar a velocidade de um motor de corrente
contı́nua que teve sua função de transferência aproximada por um sistema de primeira or-
dem,onde alguns dos parâmetros da função foram obtidos experimentalmente utilizando
a resposta do motor a um degrau,resposta essa que pôde ser observada utilizando um
osciloscópio.
2. Fundamentação Teórica
2.1. Identificação da função de transferência do motor-tacogerador
Podemos estimar o modelo de um motor-tacogerador utilizando a resposta de um
sistema de primeira ordem a um degrau:
Sendo o sistema descrito pela equação genérica :
K
G(s) = (1)
τs + 1
τ =B (2)
yf
K= (3)
u0
Ki Kp s + Ki
C(s) = Kp + = (4)
s s
Onde a variavel Ki é conhecida como termo integral e é responsável por eliminar
o erro de estado estacionário da planta,porém aumentando tanto o tempo de estabilização
quanto o sobressinal. Afim de minimizar o problema do tempo de estabilização gerado
pelo uso do termo integral, é utilizado o termo proporcional, Kp , capaz de diminuir o erro
estacionário do sistema e acelerar o tempo de estabilização da planta.
Também podemos representar a função de transferência do controlador utilizando
a seguinte equação :
k(s + z)
C(s) = (5)
s
Onde :
Kp = k (6)
Ki = z ∗ Kp (7)
Vo (s) Z2 (s)
=− (8)
Vi (s) Z1 (s)
1
Vo (s) Cs
+ R2
=− (11)
Vi (s) R1
R2 1
= −( + ) (12)
R1 CR1 s
k(s + z) R2 1
=( + ) (13)
s R1 CR1 s
1
z= (15)
R2 C
R2
k= (16)
R1
Y (s) H(s)G(s)
= (17)
R(s) 1 + H(s)G(s)
1 + H(s)G(s) = 0 (18)
kd3
|G(s)H(s)| = 1 = (26)
d1 d2
d1 d2
k= (27)
kd3
√−ξπ
Mp = e 1−ξ2 (28)
3
t5% = (29)
σ
τ = 0.08s (30)
yf 2.64
M= = = 0.66 (31)
u0 4
M
G(s) = (32)
τs + 1
0.66
G(s) = (33)
0.08s + 1
O sistema atinge 63% do valor final em aproximadamente 0.077s e tem seu valor
final de 2.75V. Valores próximos dos valores medidos experimentalmente no osciloscópio.
Figura 7: Esquemático.(TORRICO;Bismark,2018)
1
k(s + z) R2 (s + R2 C )
H(s) = = ∗ (35)
s R1 s
8.25
G(s) = (36)
s + 12
Y (s) H(s)G(s)
= (37)
R(s) 1 + H(s)G(s)
8.25k(s + z)
= 2 (38)
s + 12s + 8.25ks + 8.25kz
8.25(s + z)
kG(s)H(s) = (39)
s(s + 12)
√−ξπ
Mp = 0.02 = e 1−ξ2 (40)
ξ = 0.78 (41)
θ = arccos ξ = arccos 0.78 = 42.26◦ (42)
3
t5% = 0.5 = (43)
σ
σ=6 (44)
Com esses valores podemos plotar os pólos e zeros da função caracterı́stica afim de traçar
o lugar geométrico das raı́zes.
Usando o critério de ângulo temos :
6 H(s)G(s) = ±180◦ = β1 − α1 − α2 (45)
Onde :
α1 = 180◦ − θ (46)
x
α2 = arctan( ) (47)
6
β1 = ±180◦ + α1 + α2 (48)
x + 6 tan(β1 )
z= (49)
tan(β1 )
Já utililzando o critério de módulo temos :
KM d3
|G(s)H(s)| = 1 = (50)
d1 d2
d1 d2
k= (51)
8.25d3
Onde :
√
d1 = 62 + x2 (52)
√
d2 = 62 + x2 (53)
p
d3 = (z − 6)2 + x2 (54)
x = 6 ∗ tan(θ) (55)
Substituindo todos os valores e resolvendo as inúmeras equações chegamos finalmente
aos valores :
α1 = 141.3◦ d1 = 8.10
α2 = 42.26◦ d2 = 8.10
β1 = 3.56◦ d3 = 87.769
x = 5.45
Com esses valores , foram obtidos os valores dos parâmetros z e k do controlador :
5.45 + 6 tan(3.56◦ )
z= = 93.6 (56)
tan(3.56◦ )
8.1 ∗ 8.1
k= = 0.091 (57)
87.769 ∗ 8.25
Utilizando as equações 15 e 16 , podemos projetar os valores de R1 e R2 do controlador
P.I analógico fixando um valor de C igual a 47.0µF.
1
z= (58)
R2 C
1
R2 = = 227.0Ω (59)
93.6 ∗ 47.0µ
R2
k= (60)
R1
R2
R1 = = 2.5KΩ (61)
k
3.4. Simulações
5. Referências
VARGAS,Alessandro .Amplificador Operacional: Integrador, Diferenciador e
Controlador PI . Paraná.
BISHOP, Robert H; DORF, Richard C. Sistemas de Controle Modernos. 12a
Edição. Rio de Janeiro, LTC: 2013.
CORRIPIO Armando; SMITH, Pincı́pios e prática do controle automático de pro-
cesso. 3a Edição.Rio de Janeiro, LTC: 2015.
FRANKLIN, Gene F; NAENI, Abbas Emami; POWELL, J. David. Sistemas de
Controle para Engenharia. 6a Edição. Porto Alegre, BOOKMAN:2013.
OGATA, K.: Engenharia de Controle Moderno. 4o Edição. São Paulo, Pearson
Prentice-Hall: 2003.