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Apostila Cirurgia Plastica Fevereiro PDF
Apostila Cirurgia Plastica Fevereiro PDF
Índice:
Cirurgia Plástica
Anestesia
Retalhos cutâneos e complicações
Necrose
Cicatrização patológica
Curativos
Referencias Bibliográficas.
CIRURGIA PLÁSTICA
O termo "Plástica" vem do Grego "Plastikos" que significa moldar, dar forma
A especialidade abrange uma ampla gama de procedimentos que visam a
reparação de defeitos e imperfeições congênitos ou adquiridos, melhorando as funções e
a aparência do corpo humano. São elas:
Ritidoplastia Rinoplastia Mamoplastia de Abdominoplastia
Lifting cérvico facial Otoplastia aumento Miniabdominoplastia
Lifting frontal Prótese de mento Mamamontagem Minilipoabdominoplastia
endoscópico Implante capilar Ginecomastia Lifting de coxas
Blefaroplastia Mamoplastia de Lifting de braços Prótese glútea
Ocidentalização redução Lipoaspiração Prótese de panturrilha.
ANESTESIA
Uma das grandes preocupações relatadas pelos candidatos a uma cirurgia plástica
diz respeito ao tipo de anestesia e seus riscos.
Uma anestesia bem feita, por um profissional que goze da confiança do cirurgião, é
fundamental para a realização de um bem sucedido ato cirúrgico que proporcione ao
paciente o melhor resultado com o menor risco.
SEDAÇÃO
É indispensável para que a cirurgia transcorra tranqüilamente.
Normalmente, 30 minutos antes do inicio da cirurgia o paciente toma uma
medicação (medicação pré-anestésica), a qual ira dar a sensação de hipnose e amnésia,
e durante a cirurgia, através do puncionamento de uma veia periférica é deixado correr
soro glicosado.
A sedação precede, geralmente a todas as outras anestesias.
TIPOS DE ANESTESIAS:
ANESTESIA GERAL: Oferece condições propícias para um trans-operatório
tranqüilo, tanto para o cirurgião quanto para o paciente, não deixa de ter também,
alguns inconvenientes associados, tais como:
maior risco cirúrgico;
recuperação pós-anestesia muitas vezes conturbadas por vômitos;
irritação traumática da laringe, provocada pela cânula endotraquial.
PROCEDIMENTO:
O
- O anestesiologista instala soro-fisiológico e injeta medicamentos que induzem o sono
na veia do paciente;
2O - Através de um tubo na laringe ou uma máscara, o paciente passa a receber oxigênio;
3O a) - O anestésico pode ser aplicado junto com o oxigênio (anestesia inalatória), na
forma gasosa. Ao chegar ao pulmão, é absorvido e entra na corrente sangüínea;
b) - Outra maneira é aplicá-lo em forma líquida, por meio de doses repetidas na veia
(anestesia venosa).
PROCEDIMENTO
o
- A aplicação é feita na região onde a pequena cirurgia será efetuada;
2o - A agulha penetra na pele, indo até a camada sub-cutânea;
PROCEDIMENTO:
O
É dada uma anestesia local.
2O A agulha penetra na pele, no tecido subcutâneo e nos ligamentos espinhosos.
PERIDURAL: O anestésico é injetado no espaço peridural (camada de gordura
anterior à duramáter-membrana que envolve a medula vertebral).
CAUDAL ou RAQUIANESTESIA: A agulha ultrapassa a duramáter, mas não atinge
a medula. O anestésico é injetado em uma região abaixo da medula, onde só há
filamentos nervosos.
BLOQUEIO ANESTESÉSICO
É de fácil execução, o risco cirúrgico é menor, tornando o pós-operatório
praticamente isento dos inconvenientes da anestesia geral. Contudo existem condições
desfavoráveis: a possibilidade do tempo cirúrgico tornar-se demasiado longo e causar
estafa e desconforto postural ao paciente;
As condições emocionais do paciente podem estar de tal forma alteradas que
dificilmente o desenvolvimento do ato cirúrgico transcorrerá com tranqüilidade.
RETALHOS CUTÂNEOS
REVASCULARIZAÇÃO SANGÜÍNEA
Três fatos ocorrem:
a) Absorção do plasma pela ação capilar.
b) Inosculação de vasos sangüíneos: durante as primeiras 48 horas os vasos do
enxerto progridem através das redes de fibrina, ocorrendo a conexão com os vasos
do leito receptor e restabelecendo o fluxo sangüíneo em alguns vasos dilatados.
Em 96 horas a aparência macroscópica é normal. O número de vasos corresponde
à metade do normal.
c) Formação de novos vasos: concomitantemente ao estabelecimento do fluxo
sangüíneo, através dos vasos, verifica-se a penetração de novos capilares do leito
para o enxerto. BIRCH e BRANEMARK acreditam que os vasos de pequeno
calibre do enxerto se anastomosam com os vasos calibrosos do leito, e vice-versa
e que alguns vasos do enxerto degeneram e desaparecem.
REVASCULARIZAÇÃO LINFÁTICA
Concomitante à revascularização sangüínea, ao redor do quarto ao quinto dia,
restaura-se a circulação linfática. PSILLAKIS estudou experimentalmente a
revascularização linfática em enxertos colocados em orelhas de coelho notando que:
a) a partir do primeiro dia visualiza-se a rede linfática vazia nos enxertos;
b) no segundo dia inicia-se a passagem de linfa para o interior dos vasos;
c) entre o quarto e o sétimo dia observa-se a intensa anastomose entre os vasos
linfáticos do leito receptor e do enxerto; finalmente estas anastomoses ocorrem
tanto na face profunda como nas margens do enxerto.2
CLARK observou que esta anastomoses ocorrem às custas do crescimento de
brotos endoteliais do leito receptor, tanto na profundidade quanto nas margens.
COMPLICAÇÕES DO RETALHO
EPITELIÓLISE: apresenta-se como sofrimento superficial da epiderme que não
acarreta maiores conseqüências.
NECROSE: parcial ou total é a complicação mais temida e decorre de erros no
planejamento ou na execução, como tensões excessivas, pressões de estruturas
profundas, áreas doadoras com cicatrizes ou submetidas a radioterapia ou
hematomas no pós-operatório.
HEMATOMA: na presença de hematoma, este deve ser imediatamente drenado
para evitar eventual necrose do retalho.
INFECÇÃO: a limpeza da área a ser operada reduz a possibilidade de infecção.
CICATRIZAÇÃO
CICATRIZAÇÃO PATOLÓGICA
ASPECTO HISTOPATOLÓGICO
Em ambos os casos de hiperplasia, ocorre uma maior atividade dos fibroblastos e uma
grande produção de fibras colágenas. As alterações mais significativas são:
Cicatriz Hipertrófica: o tecido mostra características de tecido de granulação
recente, o que indica um bloqueio no processo de maturação.
Cicatriz Quelóide: aumento da concentração do colágeno tipo III e ocorre
disposição anárquica das fibras.
FATORES CAUSAIS:
A cicatrização normal se caracteriza por um equilíbrio entre a síntese e a
degradação de colágeno fabricado pelos fibroblastos. Quando é rompido este equilíbrio e
a síntese não é bloqueada ou há uma deficiência na colágenase, continua a fabricação de
colágeno, originando a hiperplasia cicatricial.
Principais causas:
Fatores pessoais (suscetibilidade); Locais (região do corpo); Lesionais (tipo
de lesão).
FATORES LESIONAIS:
Tensão da pele;
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FATORES PESSOAIS:
Tendência pessoal ao desenvolvimento de cicatrizes queloidianas. Pacientes de
pele hiperpigmentada e os de raça amarela tem, em geral maior tendência a quelóide,
enquanto os de pele clara apresentam cicatriz hipertrófica com maior freqüência.
Influencia hereditária;
Crianças: grande incidência de quelóides;
Idosos: não formam quelóides (fatores de atividade hormonal).
TRATAMENTO DO QUELÓIDE
MEDICAMENTOSO: Infiltração de corticosteróide (c. hipertrófica e quelóide)
triancinolona.
CREMES E POMADAS: produtos a base de corticosteróide somente responde nas
cicatrizes hipertróficas.
Obs.: cremes a base de corticóide inibem o processo de cicatrização normal, e por
esta razão, estão contra-indicados como preventivos de cicatrização hiperplásica nos
primeiros 30 dias de pós-operatório, sob o risco de ocorrer má cicatrização e
conseqüente deiscência de sutura.
COMPRESSÃO: o uso de malhas elásticas compressivas (por 6 a 8 meses)
apresenta um excelente resultado nas cicatrizes hipertróficas, mas pobre no
quelóides.
REMOÇÃO CIRURGICA SEQUIDA DE RADIOTERAPIA: método efetivo. Iniciar o
mais precoce possível.
Efeitos colaterais:
o Hipercrômias: ocorre por ativação da enzima tirosinase, que converte
tirosina em melanina nas células da camada basal da epiderme.
o Acrômias: relacionado a dose excessiva, levando a destruição dos
melanócitos.
o Telengectasias: a radiação induz o desenvolvimento de vasos
saguineos.
o Indução tardia de neoplasia: incidência muito baixa e diretamente
proporcional a dose utilizada.
QUELOIDE
HIPERTRÓFICA
MICROPORE
Com o uso prolongado das fitas, as cicatrizes podem permanecer tão finas como
um simples encontro dos bordos da pele cortada, não alargando, na maioria das vezes,
nem milímetro, e amadurecendo, em menor tempo, geralmente entre 3 e 4 meses.
Nos raros casos de alergia à goma da fita ela pode ser substituída pelo uso de
silicone auto-adesivo. Consideramos que as boas cicatrizes conseguidas pelo uso de fitas
de silicone auto-adesivo, que é recomendado para evitar formação de cicatrizes
hipertróficas, ocorrem mais pela contenção externa devida à adesividade do que pelo
contato da pele com o silicone, porque o importante é evitar-se tensão transversal sobre a
cicatriz, nos primeiros meses.
NECROSE
FISIOPATOLOGIA
A fumaça do cigarro é um aresol comcerca de 4000 substâncias dentre as quais duas são
mais estudadas: nicotina e monóxido de carbono.
Nicotina é alcalóide tóxico, sendo atribuído a ela muito dos efeitos nocivos do cigarro. Os
efeitos da nicotina sobre o sistema cardiovascular parecem ser devido a estimulo na
cadeia ganglionar simpática e camada medular da supra renal com descarga de
catecolaminas séricas, as quais agem como co-fatores na formação das chalonas que
são hormônios inibidores da epitelização. A nicotina também interfere no processo de
fibrose da camada intima das artérias e calcificação da camada média.
Monóxido de carbono é um gás tóxico que apresenta afinidade pela hemoglobina 250
vezes mais que o oxigênio, interferindo no transporte e utilização do oxigênio pelos
tecidos.
Esses efeitos parecem não existir se houver uma suspensão do fumo duas semanas
antes da intervenção.
FORREST (99): Interrupção uma semana antes da cirurgia.
CRAIG e REES (985), SOUZA e PSILLAKIS: Interrupção 0 dias antes da cirurgia e após.
Ao término das sessões retirar bem o gel de condução e, finalizar com a pomada que o
médico indicou para o curativo com gaze e micropore.
SEMIOLOGIA da FACE
RINOPLASTIA
DEFORMIDADES:
QUANTO A FORMA:
RINOMEGALIA: é o resultado do crescimento exagerado de um ou mais
componentes anatômicos do nariz ou de todos simultaneamente. (Farina, 992,
p.07)
RINOFIMA: quando há um crescimento anormal da pele. (Farina, 992, p.07)
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QUANTO A POSIÇÃO:
LATERORRINIA: inclinação do dorso do nariz para um dos lados. (Farina, 992,
p.20)
RINOESCOLIOSE: tortuosidade do dorso, dorso em S . (Farina, 992, p.20)
ASSIMETRIA DAS NARINAS: inserção anômala ou inclinação da columela, ou de
uma asa do nariz ou luxação do septo. (Farina, 992, p.20)
IDADE IDEAL:
Considerando-se que aos 20 anos que o esplancnocrânio completa o seu
desenvolvimento, e o nariz aos 7 anos. Farina não indica intervir no nariz senão quando o
paciente atingir 7 anos. (Farina, 992)
BLEFAROPLASTIA
Incisões
LAGOFTALMO
ENTRÓPIO
Inversão da margem pálpebral
Permite que os cílios entrem em contato
com a córnea e conjuntiva
Favorece o ressecamento da córnea
Provoca lacrimejamento, hiperemia
conjuntival e lesões da córnea e conjuntiva.
Tratamento cirúrgico.
ECTRÓPIO
Eversão e desabamento da borda
palpebral,
Perda do contato com o globo ocular.
Podendo ocorrer:
canto TEMPORAL ou
Canto NASAL
EPÍFORA: eversão do ponto
LACRIMAL
Cantopexia lateral:
na pálpebra inferior. Elevação do canto das pálpebras nos pacientes que apresentam
queda lateral. Realiza-se a secção do ligamento cantal e sua fixação no periósteo em
posição mais elevada.
Cantotomia
Transconjuntival: retirada do excesso de pele sem incisar a pele, evitando complicações e cicatrizes
inestéticas.
OCIDENTALIZAÇÃO
Uma das cirurgias mais procuradas pela população jovem nos países orientais.
Confecção da prega pré-tragal.
INTERCORRÊNCIAS
movimentos circulares,
Exercícios de piscar com força e
manter, e piscar várias vezes
repetidamente,
Tonificação muscular - músculo
orbicular inferior,
Microcorrente,
Drenagem Linfática.
Edema + fibrose
APRESENTAÇÃO DO PACIENTE
Olhos edemaciados
Pode ou não apresentar equimoses
RITIDOPLASTIA
Envelhecimento Cronológico
HISTÓRICO: Há dúvidas quanto ao primeiro autor, são citados: Hollander (1901), Lexer
(1906), Joseph (1921), porém foi Bettman em 1920 que publicou fotografias de pré e pós-
operatório de um face lift.
RITIDOPLASTIA FRONTO-ORBITÁRIA
RITIDOPLASTIA CÉRVICO-FACIAL
RITIDOPLASTIA EM ASSOCIAÇÃO A LIPOASPIRAÇÃO
TRATAMENTO DO PLATISMA
TRATAMENTO DO MENTO LINHA DE FRANKFORT
RESSECÇÃO SUBNASAL
TRAÇÃO DA PELE
TRATAMENTO DO SMAS = SISTEMA MUSCULO APONEURÓTICO
PREPARO CIRÚRGICO
Região ocular: colocação de pomada oftálmica associada com a oclusão com fita
adesiva.
Conduto auditivo: ocluído com tampões evitando quadro de otites devido ao
acúmulo de sangue.
Preparo do cabelo e tricotomia.
incisões
B C
SMAS
SISTEMA MÚSCULO APONEURÓTICO DA FACE
É a continuação das fáscias aponeuróticas que revestem os músculos do corpo humano,
mas que na face, se modifica na forma de um complexo emaranhado de fibras e tecido
gorduroso, os quais formam uma capa protetora que reveste os nervos, músculos e
glândulas situadas abaixo.
1.Ressecção do SMAS-PLATISMA.
O nível do ressecção é superficial a
fáscia do músc. Masseter sob a glândula
parótida.
Pacientes jovens ou reoperados.
2. Ressecção do SMAS-PLATISMA.
O nível do ressecção é superficial a
fáscia do músc. Masseter sob a glândula
parótida.
Paciente com muita flacidez.
3. Descolamento mínimo
Tratamento do Platisma
COMPLICAÇÕES:
HEMATOMA: os grandes hematomas provocam descolamentos, edema e
alterações da coloração de pele quando não tratados imediatamente. Importante
salientar que áreas com hematomas quando não bem drenados e tratados,
apresentam-se endurecidas e com pouca mobilidade de pele, quadro que regride
dentro de algumas semanas, com realização de massagens locais suaves.
SOFRIMENTO CUTÂNEO: por tração em excesso do retalho, grande
desengorduramento, descolamento de retalhos muito finos e paciente tabagista.
DEISCÊNCIA DE SUTURA: em pontos de grande tensão região retroauricular.
INFECÇÃO: rara, podendo ocorrer em couro cabeludo.
INJÚRIA NERVOSA: nervo grande auricular (incidência %), nervo facial (incidência
0,5 a 2%), sendo os ramos mais acometidos em ordem decrescente: ramo
frontotemporal (queda da sobrancelha), ramo mandibular (assimetria do sorriso e
ao falar) e ramo bucal (menos freqüente, porém regride de forma mais rápida que
os outros).
CAUSA MAIS COMUNS DE INJÚRIA DO NERVO FACIAL: traumatismo por
eletrocoagulação, tração excessiva dos tecidos, infiltração de anestésico no
nervo, hematoma ou edema (compressão extrinsica), infecção, alterações
anatômicas locais, secção do nervo. Na maioria das vezes ocorre de forma
parcial, regredindo durante um período de 3 a 6 meses.
NECROSE
CICATRIZES HIPERTRÓFICAS E QUELÓIDES
ALOPÉCIA: comum em região temporal.
CUIDADOS PÓS:
lavar os cabelos após 48 horas.
Pontos pré-auricular são retirados por volta do sexto dia, demais por volta do décimo dia.
Cirurgias Associadas
Mentoplastias:
* Hipomentonismo: implante, via de acesso
incisão submentoniana ou intraoral (via
perigengival).
Ressecção Subnasal:
Indicada para a diminuição da distância
naso-labial e eversão do lábio.
Esta técnica pode ser complementada por
enxerto de gordura nos lábios e peeling
químico.
LIPOASPIRAÇÃO
Lipoaspiração é o nome dado a uma técnica que consiste em retirar o excesso de gordura
através de um aparelho de sucção ou seringas. Por sua vez, a lipoescultura consiste em
utilizar a própria gordura retirada para modelar partes do corpo ou preencher depressões.
Ambas são procedimentos que podem ser realizados isoladamente ou associados com
intervenções outras, tais como as plásticas totais ou parciais de abdome ou de face.
o
a descrever o método: Schrudde em 970. Através de uma pequena incisão
curetava-se a gordura.
o
publicação: Arpad e Giorgio Fischer.
o
comunicação oficial a comunidade cientifica: Dr. Ives Gerald Illouz em 1980. Teve
coragem de expor e defender seus métodos em uma época em que havia um
descrédito quase geral, por isso é considerado o Pai da lipo.
Grippaudo, em 1987, descreveu a primeira lipoaspiração ultra-sônica, que foi
aperfeiçoada em 1988 por Zocchi.
Em 1989, Gasperoni idealizou a lipoaspiração percutânea e em 1990 Marco
Gasparotti registrou no cenário científico o método de lipoaspiração superficial.
TÉCNICAS
Convencional; Vibrolipoaspiração; Lipoaspiração ultra-sônica; Lipoescultura; Laser
lipólise.
SOLUÇÕES ÚMIDAS
Liquido infiltrado/líquido aspirado em ml
Lipoaspiração seca: 0/1
Lipoaspiração úmida: 1/1
Lipoaspiração super-úmida: ,5/1
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PACIENTE IDEAL
Os que têm pele firme e elástica e estão em boa saúde;
Os que tentaram eliminar a gordura através de dietas, exercícios e perda de peso;
Os que têm áreas distintas de gorduras localizados, desproporcionais ao resto do
corpo;
Os que têm reais expectativas e estão apenas um pouco acima do peso e os que
entendem que a lipoaspiração não é uma substituta para a perda de peso.
TÉCNICA:
Infiltração prévia com solução hipotônica (soro fisiológico, adrenalina, água
destilada, hialuronidase): facilita a aspiração - diminui o sangramento.
INSTRUMENTAL DE ASPIRAÇÃO
Bomba de sucção - capacidade de sucção de +/- 600mm/Hg coletor de vidro
Fournier = método de aspiração com seringa.
CÂNULAS
Diâmetro = 3,4 e 5 mm
Comprimento = até 45 cm
Cânula tipo: Perfurante, Pinto, Plana, Robles.6
A variação nos modelos de cânulas não interfere fundamentalmente na qualidade dos
resultados, sendo realmente mais importante a experiência de quem realiza o trabalho.
LIPO
Emulsão da gordura,
Esgarçamento e ruturas do tecido adiposo e de vasos
sanguíneos
ENDURAÇÕES
LIPOASPIRAÇÃO PROFUNDA:
Executa-se a lipo ao longo da camada lamelar, preservando ao máximo a camada areolar
e a fascia superficial.
Qualquer tipo de compressão utilizada, não é suficiente para evitar o edema residual por
um período de semanas, face á destruição do sistema capilar sangúineo e linfático.
Estruturalmente, a arquitetura da camada lamelar é desintegrada, enquanto a camada
areolar deve permanecer íntegra.
A camada lamelar é substituída por uma profusa rede de tecido cicatricial entremeada
com tecido adiposo residual.
LIPOASPIRAÇÃO SUPERFICIAL
A lipo superficial começa onde a lipo profunda termina, isto é, preserva-se a camada
lamelar, removendo ao máximo a gordura da camada areolar.
A retração da pele deixada pela lipo superficial é comprovadamente superior a lipo
profunda, porém tem maior riscos de irregularidades.
LIPOESCULTURA
Lipoaspiração com seringa. Retira-se grande quantidades de gordura sem o aspirador.
Permite a lavagem da gordura na própria seringa, diminuindo assim o risco de infecção,
por não haver contato do tecido aspirado com o meio exterior, proporcionando melhor
sucesso na LIPOENXERTIA.
LIPOASPIRAÇÃO ULTRA-SÔNICA
Envolve a translação de energia elétrica em ondas sonoras de alta freqüência, que são
transformadas por um hand piece em vibrações mecânicas. Essas oscilações mecânicas
caminham por uma cânula de titânio que libra as ondas em sua ponta.
O efeito micromecânico é mínimo, o efeito de cavitação produz uma fragmentação celular
e difusão da matriz lipídica para o espaço intercelular. O efeito térmico é causado pelas
ondas acústicas, pela fricção da cânula e também pela conversão das ondas ultra-sônicas
em calor pelos tecidos.
O procedimento através do ultra-som remove a gordura através do processo de cavitação,
que consiste na implosão das células adiposas, lise e emulsificação. A emulsificação é
então removida pela cânula.
O método é seguro se utilizado dentro dos padrões de infiltração tecidual prévia e
movimentação continua da cânula. A técnica ultra-sônica facilita o deslizamento da
cânula pelo tecido gorduroso.
Graf et al observaram que com a infiltração tumescente o índice de seromas era maior do
que o com a infiltração úmida.
INCISÕES
Em média de 1 cm. Na lipoaspiração ultra-sônica as incisões são 3 a 4 mm maiores do
que as normalmente realizadas na lipoaspiração convencional. As incisões devem ser
protegidas com compressas úmidas para evitar queimaduras na pele.
USO DE CINTA
O uso da cinta, em caso de lipos abdominais, é ininterrupto, já que tem como função
moldar o corpo recém esculpido. Por favorecer a aderência da pele, nos primeiros 05 dias
ela não deve ser retirada.
DOR
A lipoaspiração é considerada uma das mais dolorosas cirurgias plásticas e isso se deve
ao fato de ser manipulada uma grande àrea do corpo; todavia, a sensação dolorosa que
existe quando o paciente se movimenta, costuma não ocorrer quando ele está em
repouso. Seu controle se faz através do uso de analgésicos.
RESULTADO FINAL
O resultado final de uma lipo costuma se fazer visível após o 90º dia, podendo este
espaço temporal variar de paciente para paciente.
REVISÃO
Na lipo a possibilidade de um revisão é freqüente, devido ao fato de ser a cirurgia
realizada com o (a) paciente deitado(a) e, no momento que se põe de pé, a região
lipoaspirada pode apresentar mudanças.9
ACHADOS:
... dois novos métodos de eliminação dos excessos de gordura mal
localizada . . o segundo método é chamado de eletrolipoforese.
Compreende um método que utiliza a descarga elétrica que passa por uma
sucessão de agulhas longas e finas, colocadas num sistema em paralelo na
camada de gordura e distante alguns centímetros umas das outras. Cada
uma está conectada a um fio que parte de um aparelho elétrico. Mediante
uma diferença de potencial elétrico entre elas, a descarga elétrica atravessa
a camada de gordura destruindo os adipócitos, fazendo reduzir o volume
localizado. Temos a certeza que outros métodos poderão vir a existir na
tentativa de melhorar as condições estéticas do corpo. Não estamos levando
em conta métodos como hidromassagem, placas térmicas etc. já utilizados
nos centros de fisioterapia, institutos de beleza, com os mesmos propósitos.
DERMOLIPECTOMIA - ABDOMINOPLASTIA
HISTÓRICO
Kelly, 1899 Preconizou excisão elíptica transversal em torno do umbigo.
Gaudet Ressecção de pele e gordura associada a hernioplastia
Morestin, 1905; umbilical, preservando o umbigo, com quase nenhum
thorek 1939-42 descolamento da parede.
Vernon, 1957 Associou a incisão transversa de Thorek ao descolamento do
retalho abdominal superior e a transposição do umbigo.
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ABDOMINOPLASTIA CLÁSSICA
Plicatura
ABDOMEM EM AVENTAL
MINI ABDOMEM
Realizada quando há somente flacidez de pele na região do hipogástrio.
Indicada para mulheres que ainda não engravidaram ou tiveram apenas uma
gestação e cuja idade esta entre 30-45 anos.2 Há pouca flacidez de pele, lipodistrofia
pequena ou moderada e musculatura normal, comum associação com a lipoaspiração dos
flancos.
MINI-LIPO-ABDOMINOPLASTIA
Indicado para paciente que apresenta pouco ou nenhum excesso de pele, apresenta
gordura localizada e um umbigo em posição normal ou alta, com incisão de 2-5 cm
localizada nos pêlos pubianos.
INDICAÇÕES:
Obesidade seguida de grande emagrecimento;
Gestações múltiplas;
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CONTRA-INDICAÇÕES:
Distúrbios metabólicos, cardio-respiratório, vasculares;
Obesidade;
Inflamações, infecções;
Possibilidade de uma futura gestação.
FUTURA GESTAÇÃO
O médico ginecologista dirá da conveniência ou não de nova gravidez. Quanto ao
resultado, poderá ser preservado, desde que na nova gestação o peso seja controlado. É
aconselhável ter todos os filhos programados antes de se submeter a uma
dermolipectomia abdominal.
UMBIGO
REIMPLANTAÇÃO DO UMBIGO
circular
Tendência a transformar-se em
circulo
Para que não haja estenose basta que as formas da pele umbilical e do orifício do
retalho não sejam circulares e que uma ou mais pontas das incisões quebradas, feitas no
retalho, atinjam o fundo da cicatriz umbilical.
Estenoses umbilicais graves podem deixar um pequeno orifício fistuloso com uma
cavidade coberta por pele, que secreta, tem infecções repetidas, exala odores fétidos e
com grande desconforto ao paciente.
INTERCORRENCIAS e COMPLPICAÇÕES
SEROMA: presença de liquido entre o retalho abdominal e a aponeurose.3 É a
complicação mais comum, normalmente aparece no 4o dia de pós-operatório,
devendo ser aspirado com seringa até o completo desaparecimento, que ocorre ao
redor do 10o dia.
ORELHAS LATERAIS: conseqüente a erro no final da cirurgia.
LINFEDEMA DO RETALHO: ocorre devido a ressecção de vasos. São mais
acentuados quando ocorre seroma ou infecções.
NECROSE: paciente fumante. Excesso de tração do retalho cutâneo.
HEMATOMAS:
ESTENOSE DO UMBIGO: pode ser transitória ou definitiva, com freqüência cede a
dilatações intermitentes.
HIPERTROFIA CICATRICIAL: cede com tratamentos complementares como
infiltração de corticóides, uso de adesivos com corticóide ou betaterapia.
DEISCÊNCIA PARCIAL DA SUTURA
LIPÓLISE: em caso de pacientes muito obesas, poderá ocorrer, após o 7o dia, a
eliminação de razoável quantidade de líquido amarelado , por um ou mais pontos,
da cicatriz. Este fenômeno é chamado de lipólise e nada mais é do que liquefação
da gordura residual próxima à área da cicatriz que está sendo eliminada, sem que
isso venha a se constituir como complicação.
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA:
Assimetrias,
Flacidez,
Gordura localizada,
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Aderências,
Postura,
Alterações vasculares,
Padrão respiratório,
Qualidade da pele abdominal elasticidade, estrias ...
ORIENTAÇÕES AO PACIENTE
Se for fumante parar de fumar 60 dias antes da cirurgia, evitar refeições muito fartas na
véspera da cirurgia, evitar todo e qualquer medicamento para emagrecer, diuréticos,
aspirina e outros que eventualmente esteja fazendo uso por 0 dias antes da cirurgia,
programar-se para fazer repouso por 3 semanas.
GLUTEOPLASTIA
PRÓTESE GLUTEA
A LIPOASPIRAÇÃO para reduzir volume: é indicada somente quando a pele tem um bom
turgor e a região tem um volume moderado de gordura.
COMPLICAÇÕES
SEROMAS comuns.
MAMOPLASTIA REDUTORA
Os objetivos das mamoplastias redutoras são: reduzir o volume das mamas, retirar o
excesso de pele, corrigir a queda da mama, resultando em um equilíbrio entre o conteúdo
(tecido mamário) e o continente (pele). Tudo isso aliado a obtenção de uma forma e de
uma simetria adequada das mamas, com cicatrizes mínimas e imperceptíveis. Nos casos
de mamas com volume exagerado, a cirurgia visa a correção de aspectos funcionais,
melhorando a postura e dores na coluna.
IDADE:
- 70% com menos de 40 anos e 30% entre 20 e 30 anos.
- A partir dos 5 anos de idade, desde que as mamas não estejam aumentado de tamanho
e a paciente esteja com o peso corporal adequado.
COMPLICAÇÕES:
Necrose do complexo aréola mamilar CAM.
Perda da sensibilidade: de caráter reversível.
Hematomas: geralmente ocorre em pacientes que fazem o uso de medicamentos do
grupo dos salicilatos e dipironas.
Cicatrizes exuberantes: pode estar associado a fatores como tensão na sutura da pele e
uso inadequado de fios. Fatores predisponentes também influenciam.
Dismorfias: achatamento do cone mamário ou assimetrias são passiveis de correção.
EVOLUÇÃO DA CIRURGIA
A flacidez e a forma da mama original são corrigidas; entretanto, as novas mamas
passam por vários períodos evolutivos:
a) PERÍODO IMEDIATO: Vai até o 30º. Neste período, apesar das mamas
apresentarem-se com seu aspecto bem melhorado, sua forma ainda está além do
resultado planejado, pois, para que se atinja a forma definitiva, deveremos deixar
pequenos defeitos aparentes iniciais (inevitáveis em todos os casos), que
desaparecerão com o decorrer do tempo. Lembre-se desta observação: Geralmente
nenhuma mama fica perfeita no pós-operatório imediato. Alguns pequenos defeitos
são planejados para que se logrem as formas mais primorosas no resultado definitivo
(tardio).
b) PERÍODO MEDIATO: Vai do 30º dia até o 8º mês. Neste período, a mama começa a
apresentar uma evolução que tende à forma definitiva, o que ocorrerá após o 8º mês.
São características deste período uma certa insensibilidade do mamilo, além de maior
ou menor grau de inchaço das mamas; além disso, sua forma está aquém da
definitiva. Apesar da euforia da maioria das pacientes, já neste período costumamos
dizer às mesmas que seu resultado ficará melhor ainda, pois isto será a característica
do 3º período (tardio).
c) PERÍODO TARDIO: Vai do 8º ao 8º mês. É o período em que a mama atinge seu
aspecto definitivo (cicatriz, forma, consistência, volume, sensibilidade). É neste
período que costumamos fotografar os casos operados, afim de compará-los com o
aspecto pré-operatório de cada paciente. Tem grande importância, no resultado final, o
grau de elasticidade da pele das mamas bem como o volume conseguido. O equilíbrio
entre ambos varia de caso para caso.
CBES Fisioterapia Dermato Funcional
Módulo: Fisioterapia Aplicada à Cirurgia Plástica
Prof.: Ângela Nodari Lange
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GINECOMASTIA
É o aumento dos tecidos, tanto glandular, como estromal mamário no homem, que pode
ou não estar acompanhado de tecido adiposo proeminente (lipodistrofia).
IDADE:
ANESTESIA:
ORIENTAÇÕES PACIENTE
Evitar bebidas alcóolicas e alimentações muito fartas na véspera da cirurgia, evitar
medicamentos para emagrecer e/ou diuréticos que eventualmente esteja fazendo uso por
0 dias antes da cirurgia, programar-se para fazer repouso por 20 dias. Levar para a clinica
roupas de abertura frontal.
Lipoaspiração Periareolar
Transversal + Periareolar
MÉTODOS DE TRATAMENTO
ENXERTO DERMOGORDUROSO: o enxerto livre de tecido adiposo foi empregado
inicialmente para correção de mastectomias. Usavam as nádegas como áreas
doadoras de gordura. O tempo demonstrou inviabilidade da técnica, o enxerto era
absorvido parcial ou totalmente, gerando dismorfias, liquefação, infecção, etc. É um
método legado a história.
PERIAREOLAR: é uma boa via, desde que as aréolas tenham dimensão suficiente
para dar passagem às prótese.
COLOCAÇÃO DA PRÓTESE
Pode ser colocada no plano submuscular ou supramuscular.
Submamárioou subglandular: abaixo da glândula mamaria.
Submuscular ou retromuscular: abaixo do músculo peitoral.5 Entre o músculo
peitoral e as costelas.2 É menos perceptível contratura capsular, pois o tecido
esconde a prótese. Recomenda-se a colocação em pacientes com panículo
adiposo escasso.
Supramuscular : entre a glândula mamaria e o músculo peitoral.
MATERIAS
Implantes de superfície texturizada (rugosa) ou recoberta de poliuretano.
Estão em desuso as prótese lisas.
FORMATO DA PRÓTESE
REDONDO: de perfil alto ou baixo.
Prótese redonda de perfil alto: projeção maior das mamas.
Prótese redonda de perfil baixo: maior preenchimento da base das mamas com menor
projeção.
ANATÔMICO: em forma de gota.
Prótese anatômica: quando há ausência da mama.
IDADE:
COMPLICAÇÕES
HEMATOMA e HEMORRAGIAS: quando ocorre, deve-se retirar a prótese,
coagular o vaso sangrante e reintroduzir a prótese.
SEROMA: quando ocorre, deve-se retirar a prótese, limpar a cavidade e
reintroduzir a prótese.
INFECÇÃO: a prótese deve ser removida, drenar e iniciar antibioticoterapia.
Recolocar a prótese após 3 a 6 meses.
PROTESE APARENTE: erro de colocação.
ASSIMETRIA MAMARIA: a formação de cápsulas deformam as mamas.
HIPOSSENSIBILIDADE: ocorre quando há lesão no ramo nervoso do 4o espaço
intercostal, que dá sensibilidade a aréola, o dano será irreversível.
CONTRATURA CAPSULAR: trata-se de uma reação orgânica habitual, ocorrendo
toda vez que um corpo estranho penetra no organismo. Esta formação capsular
lembra muito o tecido hipertrófico das cicatrizes. O inconveniente é quando a
cápsula fibrosa reage tal ordem a provocar a contratura capsular, desencadeando
dor, desconforto, mudança de sensibilidade areolar e aumento da firmeza da
mama. Posteriormente mama dura e deformada.
GESTAÇÃO: O resultado poderá ser preservado, desde que seja controlado o aumento
de peso na nova gestação. Geralmente não há problema da nova gestação interferir no
resultado, já que a cirurgia é realizada habitualmente fora do tecido mamário . Está
cirurgia não interferirá no processo de amamentação.
DRENO
TOMAR BANHO: Geralmente após o 2o dia. Antes disso, entretanto, poderá ser tomado o
banho quase normal.
Para as próteses lisas indica-se a massagem desde o segundo dia pós-operatório, com
finalidade de se previnir a contratura capsular. Nas próteses texturizadas não deve-se
massagear, pois pode ocorrer o deslocamento da mesma.
CÂNCER DE MAMA
disseminação para fora do sítio de origem da mama é comum, podendo levar a um mau
prognóstico.
A disseminação por via linfática leva, geralmente, aos linfonodos axilares do
mesmo lado da mama afetada, produzindo depósitos metastáticos. A disseminação
através da corrente sanguínea geralmente ocorre em um estado mais avançado, podendo
as células neoplásicas implantar-se em diferentes locais do organismo, sendo que as
estruturas que mais freqüentemente são sede de metástases: os ossos, os pulmões, a
pleura, o fígado e o cérebro. Outros locais que podem ser acometidos são os ovários,
globos oculares e estômago.
MASTECTOMIA
CIRURGIA CONSERVADORA:
CIRURGIAS RADICAIS:
RADIOTERAPIA
Radioterapia Pré-operatória: A radioterapia pré-operatória foi uma modalidade muito
utilizada com objetivo de reduzir a massa tumoral na tentativa de tornar os tumores
ressecáveis (Haagensen, 1977).
Um estudo realizado por (Wallgren, 1984), mostrou que a radioterapia conseguia diminuir
em 50% a positividade dos linfonodos axilares, com decréscimo das recidivas na parede
torácica, porém sem aumento de sobrevida.
Radioterapia Pós-operatória: Inúmeros trabalhos demonstraram que a radioterapia pós-
operatória feita na forma e em doses corretas, pode alongar significativamente o intervalo
livre de doença. Mostrando que as taxas de sobrevida de 10 anos livre de doença nas
pacientes tratadas por mastectomia seguida de radioterapia adjuvante foram muito
melhores que as do grupo controle similar que não receberam radioterapia nem
quimioterapia. (Fletcher et al., 1984).
QUIMIOTERAPIA
O efeito antiblástico produzido pelos quimioterápicos é resultante das modificações na
síntese ou na estrutura dos ácidos nucléicos, ou na inibição de proteínas e enzimas
necessárias à divisão celular. As drogas eliminam uma fração constante de células em
RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA
TÉCNICAS
Expansores: São colocados pela incisão da mastectomia, deverão ser expandidos
semanal ou quinzenalmente, até um volume que seja duas a três vezes o volume
mamário pretendido. Ao fim do processo, substitui-se o expansor por uma prótese
de silicone definitiva. É um processo lento, dura meses.
Retalho do músculo grande dorsal: consiste na transposição de uma ilha de pele
horizontal ou obliqua sobre o músculo grande dorsal, que gira pediculado na axila,
de modo a criar uma bolsa miocutânea torácica lateral para conter uma prótese
mamária. Deixa como seqüela uma cicatriz na região dorsal.
Retalho do músculo reto abdominal: A técnica consiste no uso da parte inferior do
abdome que reconstruirá o cone e o pilar axilar da mama.
LINFEDEMA
EVITAR:
Carregar peso;
Administrar injeções e/ou vacinas, colher sangue para exames ou receber soro no
membro comprometido;
Cortar cutícula;
Queimar-se, arranhar-se;
CLASSIFICAÇÃO DO LINFEDEMA
Diminuição da dor,
Prevenção do linfedema,
Manutenção da postura.
OBSERVAR:
Técnica:
Malha
Espuma
Atadura
DRENAGEM LINFÁTICA
3. Mama íntegra
4. Tórax
5. Membro afetado
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