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LOJA MAÇÔNICA
A – EXOTÉRICO
B - ESOTÉRICO
TEMPLO MAÇÔNICO
A – EXOTÉRICO
B – ESOTÉRICO
Do ponto de vista EXOTÉRICO existe uma diferença palpável, pois uma coisa
é o conjunto de irmãos que se congregam para crescer em sabedoria e virtude,
e outra, muito diferente, é o lugar onde se reúnem.
Todavia, quando observamos as coisas sob o ponto de vista que está mais
além das aparências (ESOTÉRICO), damo-nos conta que não existem
diferenças, pois assim como à © em cima, é embaixo, ou seja, que tanto as
pessoas que se reúnem como as paredes do Templo, no qual trabalham, não
são outra coisa que ENERGIA CONSCIENTE E INTELIGENTE. Todo este
universo é uma, e exclusivamente esta, Energia que mantém cada coisa
exatamente no lugar em que deve estar. Cada Ser Humano cria seu próprio
universo e o segue criando até o dia em que decide partir, para logo voltar a
criar outro universo novo, na medida das suas necessidades espirituais.
A Loja sendo a congregação dos irmãos, que não são outra coisa que
pequenos universos, contêm todas as virtudes e todas as boas intenções de
seus membros em sua luta para alcançar a Maestria sobre si mesmos. Ela é,
então, o somatório das Luzes de todos e de cada um de seus membros.
Também na Loja se encontram simbolizadas todas as manifestações do
universo físico que, observadas desde o ponto de vista esoté rico, só refletem a
imensidão espiritual que se encontra no interior do Ser Humano.
O Templo, por sua parte, está pleno de Símbolos e Alegorias que servem para
recordar aos Irmãos sua origem celestial (por dar-lhe um nome) e que dentro
de seu próprio corpo há tantas estrelas, ou mais, das que se encontram
espargidas no espaço infinito.
A estes Símbolos dedicaremos alguns minutos da nossa exposição, não sem
antes deixar bem assentado – bem claro – que a palavra Templo implica o
conceito de SAGRADO. Um Templo pode se situar fora de nós mesmos ou
pode se encontrar em nossa interioridade, ficando sempre invariável essa
condição de SAGRADO.
2 – SALÃO DE BANQUETES
5 – ÁTRIO
COLUNAS
O Piso
O Teto
O Templo está coberto por uma Abóbada ou Cúpula, decorada com imagens
celestes com a finalidade de representar as constelações, sobre uma cor azul
celeste, mais clara no Oriente do que no Ocidente. Juan Carlos Daza, expressa
que esta Abóbada Celeste nos indica que “o Céu (Princípio Ativo ou masculino)
complementa a Terra (passiva e feminina) e da sua un ião surge o homem
(filho do céu e da terra) ou o embrião do imortal (simbolismo alquímico)”.
Pedra Bruta
Mar de Bronze
Paredes
Falamos sobre o piso e o teto e agora vamos nos referir, de maneira muito
breve, às suas Paredes. O Ritual nos diz que “as paredes devem estar
revestidas ou atapetadas com a cor vermelha [2]”. Por que essa cor?
A cor vermelha se refere ao fogo que era o símbolo da regeneração e da
purificação das almas. É também afeto, caridade e entusiasmo pela
beneficência.
Diz-se, também, que esta cor representa o ardor e o zelo que devem animar
aqueles que possuem a parte suprema da Maçonaria e é a cor que adquirem o
ferro e outros metais quando são submetidos a temperaturas muito elevadas.
Juan Carlos Daza, no “Dicionário da Franco-Maçonaria”: “Em Maçonaria a cor
vermelha é a cor do fogo e signo da afeição, caridade, filantropia e do
conhecimento. Simboliza a int eligência, o rigor e a glória. É a cor da coluna B
(conhecimento) e da coluna da Força (poder, potência), da fita que orla o
Avental do Mestre (sabedoria), das paredes do Templo das Lojas Simbólicas
(recinto sagrado).
Cadeia de União
Oriente