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FACULDADE DE ENGENHARIA
ENGENHARIA MECÂNICA
Santos - SP
2019
UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA
FACULDADE DE ENGENHARIA
ENGENHARIA MECÂNICA
Santos - SP
2019
FACULDADE DE ENGENHARIA INDUSTRIAL MECÂNICA DA
UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA
Disciplina: Sigla:
Laboratório de Engenharia Mecânica IV 1047N8E
Módulo:
8º Semestre
Aluno(s): Nº(s):
02/04/2019
Sumário
1. EXPERIMENTO 01 - VISCOSIDADE .................................................................. 5
2. EXPERIMENTO 02 - ADIMENSIONAL DE REYNOLDS ................................... 15
3. EXPERIMENTO 03 – BOCAL CONVERGENTE ............................................... 30
4. EXPERIMENTO 04 – MEDIÇÃO DE PRESSÃO............................................... 42
5. EXPERIMENTO 05 – TUBO DE PITOT ............................................................ 48
6. EXPERIMENTO 06 – MEDIDOR DE VAZÃO.................................................... 53
7. EXPERIMENTO 07 - PERDA DE CARGA ........................................................ 61
8. EXPERIMENTO 08 – CURVA CARACTERÍSTICA DA BOMBA ....................... 66
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 74
4
1. EXPERIMENTO 01 - VISCOSIDADE
1.1 Objetivo
5
tubulação petrolífera ou bombas para vazão de produtos (fluidos) alimentícios
em tubulações dentre de uma indústria.
6
pseudoplasticidade, e observado em fluidos contendo altos níveis de
defloculantes como: argilas, lama, amido de milho em água, ingrediente de balas.
Plásticos: este tipo de fluido comporta-se como sólido em condições
estáticas ou de repouso e, após aplicação de uma força, começa a fluir. Esta
força aplicada denomina-se tensão de deformação. Após começar a fluir o
comportamento pode ser newtoniano, pseudoplástico ou dilatante (ex. Catchup).
Dependente de tempo
Alguns fluidos apresentam mudança na viscosidade em função do
tempo sob condições constantes de taxa de cisalhamento. Há duas categorias a
serem consideradas.
Glicerina
A Glicerina ou glicerol, como também é conhecido é o nome
comercial do composto de nomenclatura IUPAC propano 1,2,3- triol. Este é um
composto fundamental dentro do sistema metabólico de diversos micro
organismos.
7
grande utilidade como lubrificante de equipamentos processadores de alimentos,
por não ter problema em entrar em contato com o próprio.
Ultimamente a glicerina vem ganhando um espaço especial nos
assuntos sobre química verde. Em busca de novas alternativas para
os combustíveis fosseis, altamente poluentes e de fontes cada vez mais
escassas, um dos principais substitutos para ele tem sido o biodiesel. A produção
de biodiesel por catálise ácida, que é a mais utilizada hoje em dia devido ao seu
alto rendimento, produz como subproduto uma grande quantidade de glicerina
que não pode ser descartada na natureza. Com o maior investimento na
produção dessa forma de combustível alternativo, cada vez mais aumentam as
reservas de glicerina. Como espelho dessa crescente produção, tem-se
observado a queda gradativa do custo da glicerina.
Normalmente a glicerina é produzida por vias fermentativas ou
químicas em processos bem pouco complexos. Se a produção de biodiesel
continuar aumentando como vem acontecendo, em breve essa será a principal
fonte de glicerina, tomando o lugar da produção fermentativa que estava
ganhando seu espaço no mercado mundial.
Muitas pesquisas são conduzidas a fim de descobrir novas aplicações
para a glicerina. Essa tem sido uma grande preocupação, pois se não houver o
que fazer com toda essa glicerina produzida, acabará se tornando um fardo para
o meio ambiente, indo contra o principal motivo da produção de biodiesel. Uma
linha de pesquisas que vem gerando grandes frutos é a conversão microbiana
de glicerina em produtos de maiores valores agregados.
A fermentação anaeróbica de glicerina pode resultar na formação de
etanol e butanol. Ambos de maior valor agregado. Outro composto valioso
produzido é o 1,3-propanodiol, esse composto é um intermediário na síntese de
compostos cíclicos e monômeros para poliésteres e poliuretanos. Outras vias de
formação desse composto, que não a partir do glicerol, são conhecidas por gerar
compostos nocivos, fazendo com que esse seja um dos compostos mais
procurados para a produção por via microbiana.
Outras características da glicerina é o seu importante uso nos
instrumentos de medição, como os manômetros diafragma glicerina, que são
estruturas feitas com caixa em aço inoxidável, aço carbono ou fenol, e possuem
8
a parte de dentro constituída em latão ou aço inoxidável. A glicerina contém
propriedades amortecedoras intrínsecas, desse modo inibe os fortes impactos
no aparelho de aferimento e também proporciona maior durabilidade ao
instrumento de mensuração.
1.3.1 Dados:
Fluido = Glicerina
D0= 104mm
D1= 40,6mm
D2= 40,9mm
L= 69mm
ΔS= 800mm
Δt= 2,53s
m= 443g
𝐷2−𝐷1 (40,9−40,6)
y=R2-R1 ∴ 𝑦 = 2
∴𝑦= 2
∴ y=0,00015m
m
G = m. g ∴ G = 0,443Kg. 9,81 ∴ 𝐆 = 𝟒, 𝟑𝟒 𝐍
s2
9
0,8m 𝐦
v0 = ∴ 𝐯𝟎 = 𝟎, 𝟑𝟏𝟔
2,53s 𝐬
𝑟𝑎𝑑 𝑚 𝐦
𝑣 = 𝜔. 𝑅1 ∴ 𝑣 = 6,1 𝑠
0,0203 𝑟𝑎𝑑 ∴ 𝐯 = 𝟎, 𝟏𝟐𝟑 𝐬
CGS:
10 P
μ = 0,771 Pa. s. ∴ 𝝁 = 𝟕, 𝟕𝟏 𝑷𝒐𝒊𝒔𝒆
1Pa. s
MK*s
𝑁 𝑠 1 𝐾𝑔𝑓 𝐾𝑔𝑓 𝑠
μ = 0,771 = μ = 0,078
𝑚² 9,81 𝑁 𝑚²
γ = ρ. g
Kg m 𝐍
γ = 1126,7 m3 . 9,81 s2 ∴ 𝛄 = 𝟏𝟏𝟎𝟓𝟐, 𝟗𝟑 𝐦𝟑
10
CGS:
MK*s
𝑁 1 𝐾𝑔𝑓 𝐾𝑔𝑓
γ = 11052,93 = γ = 1126,7
𝑚3 9,81 𝑁 𝑚3
μ
ν=
ρ
0,771 Kg. m. m3 . s −𝟒
𝐦𝟐
ν= ∴ 𝛎 = 𝟔, 𝟖𝟒. 𝟏𝟎
1126,7 m2 . Kg. s 2 𝐬
CGS = MK*s :
m2 1002 cm2
ν = 6,84 .10−4 .( ) ∴ 𝛎 = 𝟔, 𝟖𝟒 𝐒𝐭𝐨𝐤𝐞𝐬
s 1m2
CGS:
𝑲𝒈 𝒈
𝝆 = 𝟏𝟏𝟐𝟔, 𝟕 ( 𝟏𝒎³ ) (𝟏𝟎³𝒈) ∴ 𝝆 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟏𝟏𝟐𝟔𝟕
𝒎³ 𝟏𝟎𝟗 𝒄𝒎³ 𝟏𝑲𝒈 𝒄𝒎³
MK*s
11
𝑲𝒈 𝟏 𝒖𝒕𝒎 𝒖𝒕𝒎
𝝆 = 𝟏𝟏𝟐𝟔, 𝟕 = 𝟏𝟏𝟒, 𝟖𝟓
𝒎³ 𝟗, 𝟖𝟏 𝑲𝒈 𝒎³
SI CGS MK*s
Densidade 1126,7 Kg/m³ 0,0011267 g / cm³ 114,85 utm / m³
Peso Especifico 11052,93 N/m³ 1,105 dina / cm³ 1126,7 Kgf / m³
Viscosidade 0,771 N s / m² 7,71 dina s / cm² 0,078 Kgf s / m²
Dinâmica
Viscosidade 6,84 . 10−4 𝑚2 /𝑠 6,84 m² / s 6,84 m² / s
Cinemática
Tabela 1
1.4 Conclusão
12
1.5 Apêndices e Anexos
13
Figura 3
14
2. EXPERIMENTO 02 - ADIMENSIONAL DE REYNOLDS
2.1 Objetivo
2.2 Introdução
15
Os escoamentos podem ser classificados de diversas maneiras, sendo
que uma das mais importantes se refere ao nível de turbulência presente.
Diferentes níveis de turbulência podem representar variações significativas nos
valores de grandezas que costumam ser avaliadas em equipamentos industriais
(perda de carga, troca térmica, difusão etc.).
16
Figura 1 - Modelos de Escoamento dos Fluidos
17
Figura 2 - Demonstração do Número de Reynolds
18
Difusão: a turbulência provoca aumento na difusão do fluido, ou seja,
há um aumento na taxa de mistura.
Dissipação: a turbulência é altamente dissipativa. Caso a fonte de
energia seja removida, a turbulência deixa de existir, rapidamente.
Tridimensionalidade: as flutuações turbulentas são tridimensionais.
Transiente: a turbulência é um fenômeno que apresenta variações no
tempo.
19
2.3.4 Número De Reynolds
20
2.4.1 Cálculos
1º Ensaio
Dados: d =19,10 mm; ν=10^-6 m²/s
Cálculo da Área
𝜋. 𝑑² 𝜋. 0,0191²
𝐴= ∴ ∴ 𝑨 = 𝟐, 𝟖𝟔. 𝟏𝟎−𝟒 𝒎²
4 4
𝑣. 𝑑 0.0219𝑚. 0,0191𝑚². 𝑠
𝑅𝑒 = ∴ ∴ 𝑹𝒆 = 𝟒𝟏𝟖, 𝟐𝟗
𝜈 𝑠. 10−6 𝑚²
𝑣. 𝑑 0.0389𝑚. 0,0191𝑚². 𝑠
𝑅𝑒 = ∴ ∴ 𝑹𝒆 = 𝟕𝟒𝟐, 𝟗𝟗
𝜈 𝑠. 10−6 𝑚²
21
𝑉 2000𝑚𝑙. 1𝑙. 60𝑠
𝑄= ∴ ∴ 𝑸 = 𝟒, 𝟐𝟒 𝒍𝒑𝒎
𝑡 28,28𝑠. 1000𝑚𝑙. 1𝑚𝑖𝑛
𝑣. 𝑑 0,2467𝑚. 0,0191𝑚². 𝑠
𝑅𝑒 = ∴ ∴ 𝑹𝒆 = 𝟒𝟕𝟏𝟏, 𝟗
𝜈 𝑠. 10−6 𝑚²
2º Ensaio
Dados: d=16,15 mm; ν=10^-6 m2/s
Cálculo da Área
𝜋. 𝑑² 𝜋. 0,01615²
𝐴= ∴ ∴ 𝑨 = 𝟐, 𝟎𝟒. 𝟏𝟎−𝟒 𝒎²
4 4
𝑣. 𝑑 0.0341𝑚. 0,01615𝑚². 𝑠
𝑅𝑒 = ∴ ∴ 𝑹𝒆 = 𝟓𝟓𝟎, 𝟕
𝜈 𝑠. 10−6 𝑚²
22
Cálculo Regime de Transição
𝑣. 𝑑 0.0846𝑚. 0,01615𝑚². 𝑠
𝑅𝑒 = ∴ ∴ 𝑹𝒆 = 𝟏𝟑𝟔𝟔, 𝟑
𝜈 𝑠. 10−6 𝑚²
Regime Turbulento
𝑣. 𝑑 0.2050𝑚. 0,01615𝑚². 𝑠
𝑅𝑒 = ∴ ∴ 𝑹𝒆 = 𝟑𝟑𝟏𝟎, 𝟖
𝜈 𝑠. 10−6 𝑚²
Tabela 1
Volume Tempo Vazão Velocidade
Visualizado (ml) (s) (lpm) (m/s) Reynolds Resultado
Laminar 200 31,13 0,38 0,0219 418,29 ok
1º Transição 300 26,75 0,67 0,0389 742,99 não ok
Ensaio Turbulento 2000 28,28 4,24 0,2467 4711,9 ok
23
2.5 Conclusão
24
2.6 Anexos
Figura 3 – Equipamento
25
Figura 4 - Demonstração do experimento
26
Figura 5 – equipamento (2)
27
Figura 6 - Escoamento regime de transição
28
Figura 07 - Escoamento regime turbulento
29
3. EXPERIMENTO 03 – BOCAL CONVERGENTE
3.1 Objetivos
3.2 Introdução
3.3 Procedimentos
REAL
C
TEÓRICO
(1
)
h
(2
)
y
30
O experimento propriamente dito foi realizado em etapas, associando
o nível do reservatório ao tempo que o fluido demorou a escoar. A referência
para acompanhar o nível estava em uma escala graduada que mostrava a
variação da altura (h) de 50 em 50 milímetros. Com o auxílio de um cronômetro,
deu início a contagem do tempo gasto pelo fluido passar em um bocal
convergente em um diferencial de altura de 50 mm
Este procedimento foi efetuado treze vezes até o esvaziamento do
reservatório, consequentemente pondo fim ao escoamento do fluido pelo bocal.
Com os dados coletados, foram calculados a vazão real e os coeficientes de
descarga, velocidade e contração, além da construção dos gráficos com as
respectivas informações.
É importante destacar que não havia máquina hidráulica fornecendo
ou retirando energia do sistema. Além disso, a pressão atmosférica na saída do
bocal foi considerada nula.
Com base nas hipóteses adotadas, a Primeira Lei da Termodinâmica
fica reduzida à equação de Bernoulli:
v 2 gh
31
g t2 2 y
y y 0 v0 y t t
2 g
V ABASE h
32
.Dc ²
Ac
A razão entre a área do jato na seção contraída, 4 , e a área
.D ²
A
nominal do orifício ou bocal, 4 , define o denominado Coeficiente de
Contração Cc:
Acontraída
Cc
Abocal
Qr v r Ac Cd
. Cd Cv.Cc Cc
Qr vt Ab Cv
Tabela de dados
Diferença de altura 50 mm
33
3.3.3 Memória de cálculo
P1 v12 P2 v 22
z1 Hm z 2 Hp1, 2 v2 2 gh
2g 2g
h (mm) 600 550 500 450 400 350 300 250 200 150 100 50 0
vt (m/s) 3,4310 3,2850 3,1321 2,9714 2,8014 2,6205 2,4261 2,2147 1,9809 1,7155 1,4007 0,9905 0
vt (m/s) 3,431 3,285 3,132 2,971 2,801 2,620 2,426 2,215 1,981 1,716 1,401 0,990 0
Qt (lpm) 5,06 4,85 4,62 4,39 4,13 3,87 3,58 3,27 2,92 2,53 2,07 1,46 0
vt D
Re
H 2O
vt (m/s) 3,431 3,285 3,132 2,971 2,801 2,62 2,426 2,215 1,981 1,716 1,401 0,99 0
D (m) 0,0056 0,0056 0,0056 0,0056 0,0056 0,0056 0,0056 0,0056 0,0056 0,0056 0,0056 0,0056 0,0056
H 2O 10-6 10-6 10-6 10-6 10-6 10-6 10-6 10-6 10-6 10-6 10-6 10-6 10-6
(1cSt)
Reynolds 19213,6 18396 17539,2 16637,6 15685,6 14672 13585,6 12404 11093,6 9609,6 7845,6 5544 0
x
v
2. y
g
x
82,5 790 760 720 680 640 600 550 490 430 350 265 0
(mm)
vr
0,288 2,76 2,66 2,52 2,38 2,24 2,10 1,92 1,71 1,50 1,22 0,92 0
(m/s)
3 3 3
V 256.10 245.10 50.10 0,003136 m 3,136l
3
V(l) 3,136 3,136 3,136 3,136 3,136 3,136 3,136 3,136 3,136 3,136 3,136 3,136 3,136
t(s) 40,49 45,5 47,45 50 50,6 56 61,31 59,15 69,05 80,9 87,41 110,92 161,59
Qr (lpm) 4,62 4,14 3,96 3,78 3,72 3,36 3,06 3,18 2,7 2,34 2,16 1,68 1,14
𝑄𝑟
𝐶𝑑 = (𝑎𝑑𝑚)
𝑄𝑡
Qr (lpm) 4,62 4,14 3,96 3,78 3,72 3,36 3,06 3,18 2,7 2,34 2,16 1,68 0
Qt (lpm) 5,06 4,85 4,62 4,39 4,13 3,87 3,58 3,27 2,92 2,53 2,07 1,46 0
Cd (adm) 0,91 0,85 0,85 0,86 0,90 0,87 0,85 0,97 0,92 0,92 1,04 1,15 0
35
g) Coeficiente de velocidade
𝑣𝑟
𝐶𝑣 = (𝑎𝑑𝑚)
𝑣𝑡
vr (m/s) 0,288 2,76 2,66 2,52 2,38 2,24 2,10 1,92 1,71 1,50 1,22 0,92 0
vt (m/s) 3,4310 3,2850 3,1321 2,9714 2,8014 2,6205 2,4261 2,2147 1,9809 1,7155 1,4007 0,9905 0
Cv (adm) 0,08 0,84 0,85 0,85 0,85 0,85 0,87 0,87 0,86 0,87 0,87 0,93 0
h) Coeficiente de contração
𝐶𝑑
𝐶𝑐 = (𝑎𝑑𝑚)
𝐶𝑣
Cd (adm) 0,91 0,85 0,86 0,86 0,90 0,87 0,85 0,97 0,92 0,92 1,04 1,15 0
Cv (adm) 0,08 0,84 0,85 0,85 0,85 0,85 0,87 0,87 0,86 0,87 0,87 0,93 0
Cc (adm) 10,87 1,02 1,01 1,02 1,06 1,02 0,99 1,12 1,07 1,06 1,20 1,24 0
36
3.3.4 Tabela dos valores obtidos
h vr Qt x vt t Qr Cv Cd Cc Re
600 0,288 5,06 82,5 1,27 45,5 4,62 0,08 0,91 10,87 19213,6
550 2,76 4,85 790 3,94 47,45 4,14 0,84 0,85 1,02 18396
500 2,66 4,62 760 3,86 50 3,96 0,85 0,86 1,01 17539,2
450 2,52 4,39 720 3,76 50,6 3,78 0,85 0,86 1,02 16637,6
400 2,38 4,13 680 3,65 56 3,72 0,85 0,90 1,06 15685,6
350 2,24 3,87 640 3,54 61,31 3,36 0,85 0,87 1,02 14672
300 2,1 3,58 600 3,43 59,15 3,06 0,87 0,85 0,99 13585,6
250 1,92 3,27 550 3,28 69,05 3,18 0,87 0,97 1,12 12404
200 1,71 2,92 490 3,10 80,9 2,7 0,86 0,92 1,07 11093,6
150 1,5 2,53 430 2,90 87,41 2,34 0,87 0,92 1,06 9609,6
100 1,22 2,07 350 2,62 110,92 2,16 0,87 1,04 1,20 7845,6
50 0,92 1,46 265 2,28 161,59 1,68 0,93 1,15 1,24 5544
0 0 0 0 0 0 1,14 0 0 0,00 0
37
3.3.5 Gráficos
h = f ( Qr )
700
600
500
h ( mm )
400
300
200
100
0
0,000 0,010 0,020 0,030 0,040 0,050 0,060 0,070 0,080 0,090
Qr (l/s)
38
X = f ( Qr )
800
700
600
500
X ( mm )
400
300
200
100
0
0,000 0,010 0,020 0,030 0,040 0,050 0,060 0,070 0,080 0,090
Qr (l/s)
Cd = f ( Re )
1,26
1,24
1,22
1,2
Cd ( adm )
1,18
1,16
1,14
1,12
1,1
1,08
0 5000 10000 15000 20000 25000
Re (adm)
39
Cv = f ( Re )
0,75
0,74
0,73
0,72
Cv ( adm )
0,71
0,7
0,69
0,68
0,67
0,66
0 5000 10000 15000 20000 25000
Re (adm)
40
Cc = f ( Re )
2
1,8
1,6
1,4
1,2
Cc ( adm )
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0 5000 10000 15000 20000 25000
Re (adm)
3.4 Conclusão
41
4. EXPERIMENTO 04 – MEDIÇÃO DE PRESSÃO
4.1 Objetivos
O objetivo deste trabalho é realizar a experiência de medição de
pressão para demonstrar aos alunos o funcionamento do equipamento que serve
para medir a pressão dos fluidos utilizados nas indústrias. Os dados coletados
através deste equipamento são utilizados nos cálculos para escolha do
equipamento adequado para especificação da potência do motor elétrico que é
responsável pelo acionamento da bomba hidráulica.
4.2 Resumo
4.3 Introdução
42
que o que mantinha a coluna de mercúrio nesta altura era a pressão atmosférica.
A coluna de 76 cm só é obtida no nível do mar, pois quando a altitude varia a
pressão atmosférica também varia como citado anteriormente. Com essa
experiência é definido que ao nível do mar 1 uma atmosfera é a pressão
equivalente a exercida por uma coluna de 76cm de mercúrio, onde g = 9,8 m/s²,
portanto:
1 atm = 76 cmHg = 760 mmHg = 1,01.105 Pa
4.4.1 Materiais
Barômetro
43
Figura: Barômetro
Manômetro De Bourdon
44
Figura: Manômetro de Bourbon
Tubo Em “U”
45
Figura: Tubo em “U”
4.4.2 Procedimento
𝐾𝑔ℎ
𝛾𝐻𝑔 = 13600 𝑚3
𝛾𝐻2𝑂 = 1000𝐾𝑔𝑓/𝑚³
Com a formula:
𝑃1 − 𝑃2 = ℎ (𝛾𝐻𝑔 − 𝛾𝐻2𝑂)
46
𝑃1 − 𝑃2 = 0,262𝑚(13600 − 1000) 𝐾𝑔𝑓/𝑚3
𝑃1 − 𝑃2 = 3301,2 𝐾𝑔𝑓/𝑚2
4.5 Conclusão
entre as vazões reais e teóricas obtidas devido a falta de precisão nas medições.
47
5. EXPERIMENTO 05 – TUBO DE PITOT
5.1 Objetivo
- Calcular a velocidade na seção de escoamento.
- Construir o diagrama de velocidades.
- Determinar a velocidade média.
- Determinar a vazão.
5.2 Introdução
48
Consiste basicamente num tubo orientado para o fluxo de fluido a
medir. Visto que o tubo contém ar pode assim ser medida a pressão necessária
para colocar o ar em repouso: a pressão de estagnação, ou pressão total.
A pressão de estagnação só por si não é suficiente para determinar a
velocidade do fluido. Todavia, visto que o equação de Bernoulli determina que
Pressão de estagnação = pressão estática + pressão dinâmica
a pressão dinâmica é a diferença entre a pressão de estagnação e a
pressão estática.
5.3 Desenvolvimento
2 2
v P v P
H 1 H m H 2 Hp1, 2 1 1 Z1 2 2 Z 2
2 g 2 g
2 2 2 2
v1 P v P v v P P
1 2 2 1 2 2 1
2 g 2 g 2 g 2 g
49
Como a velocidade na ponta do tubo de Pitot é nula teremos:
P P1
2
v1 P2 P1 v12
2 (Equação 1)
2 g 2 g
Aplicando-se a equação manométrica, teremos:
P2 P1 h ( Hg água ) (Equação 2)
2 g h ( Hg água )
v1
água
vm 49
.. ..vm 0,81 v max .
v max 60
5.4.1 Dados
h: partindo do meio 0,5,10,15,20 e 25.
H 2O : 1000 Kgf/m³
50
Determinação da velocidade teórica.
Distância do pitot
h do tubo em
em relação ao Velocidade
U
centro do tubo.
0 32 2,14
5 32 2,14
10 31 2,17
15 30 2,05
20 26 1,99
25 14 1,86
26,25 0 0
vm 49
Re 4000 Escoamento Turbulento
v máx 60
49
vm 2,05 1,78m / s
60
As vazões serão:
.D ² .0,0525 ²
Qteórica v m . 1,78m / s. 3,85.10 3 m³ / s 3,85 l/s
4 4
51
V ..Dt ² h ..0,58² 0,49
Qreal 4,31.10 3 m³ / s 4,31 l/s
t 4 t 4 30
Determinando o erro
Qreal 4,31
Cd 1,12 12%
Qteorico 3,85
5.5 Conclusão
52
6. EXPERIMENTO 06 – MEDIDOR DE VAZÃO
6.1 Objetivo
6.2 Resumo
6.3 Introdução
53
Isso ocorre devido diferença de pressão iniciar- se pela equação de
Bernoulli, que pode ser escrita da seguinte forma:
𝑝1 + ½ 𝜌. 𝑣12 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
Onde:
𝑝1 + ½ 𝜌. 𝑣12 = 𝑝2 + ½ 𝜌. 𝑣22
𝑣1 . 𝐴1 = 𝑣2 . 𝐴2
54
Os termos dessa equação são:
𝐴1 𝑒 𝐴2 = Área de escoamento
A1v1 A2 v 2
55
2
A D1
v 2 v1 1 v1
A2 D 2
v12 P1 v2 2 P2 v 2² v1² P1 P 2
Z1 Z2
2g 2g 2g h2o
Da equação manométrica:
P1 P 2 h (hg h 2o)
Qteórica v1 A1
V Abase L D 2 L
Q
t t 4t
56
Q real
Cd
Qteórica
Determinação do número de Reynolds:
v D
Re
h vt Qt Re Δt Qr Cd
(m) (m/s) (l/s) - (s) (l/s) -
0,012 0,71 1,537 37301 73,2 1,082 0,70
0,019 0,894 1,934 46935 41,81 1,895 0,98
0,042 1,329 2,876 69783 25,04 3,164 1,10
0,062 1,615 3,494 84785 19,97 3,967 1,14
0,078 1,811 3,919 95098 17,77 4,458 1,14
0,09 1,946 4,21 102152 16,26 4,872 1,16
0,103 2,082 4,504 -5,989 15,54 5,098 1,13
0,112 2,171 4,696 113955 14,89 5,32 1,13
0,13 2,338 5,06 122771 14,55 5,445 1,08
0,139 2,418 5,232 126950 14,24 5,563 1,06
Tabela de dados para as curvas
57
Curva de Calibração
0,16
0,14
0,12
0,1
0,08
m
0,06
0,04
0,02 h (m)
0
Qr
Curva Característica
1,40
1,20
1,00
0,80
0,60
0,40
0,20 Cd
0,00
Re
6.5 Conclusão
58
No gráfico da curva característica é possível observar que todos os
ensaios ocorreram dentro do regime de escoamento turbulento. A grande
6.6 Anexo
59
60
7. EXPERIMENTO 07 - PERDA DE CARGA
7.1 Objetivo
7.2 Introdução
61
7.3 Desenvolvimento do Experimento
Dados:
L = 1,5m;
D = 2” SCH40 (52,5mm);
62
Curva de Calibração
25
20
Qr(m³/h)
15
10
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160
h(mm)
HP1, 2 H1 H 2 HP1, 2 h f
hf
P1 P
P1 P2 h
Hg H 2O h 12,6hdist
H O
2
H O 2
f
63
Cálculo do coeficiente de Perda de Carga Distribuída ( f )
L v2 8 f L Q2 hf 2 g D
hf f hf 2 f
D 2 g D g5
L v2
Considerando:
v DH 0,969 0,0525
Re Re 50917 ,26
1 10 -6
f vs Re
0,0350
0,0300
0,0250
0,0200
f
0,0150
0,0100
0,0050
0,0000
0 20000 40000 60000 80000 100000 120000 140000 160000
Re
Gráfico: f vs Re
64
v 2 v 2 P P P P
H 3 H HP h 3 4 3 4 Z Z h 3 4 h 12,6h
4 3,4 s 2 g 3 4 s s sin g
H O
2
h 12,6 xhps
s
(12,6𝑥3,538)𝑥 𝜋 2 𝑥 𝐷 5 𝑥 𝑔
𝐿𝑒𝑞 = = 3,66 𝑚
208002
8 𝑥 0,0121459 x ( )
3600
7.4 Conclusão
65
8. EXPERIMENTO 08 – CURVA CARACTERÍSTICA DA BOMBA
8.1 Objetivo
8.2 Resumo
v1 2 𝑃1 v2 2 𝑃2
𝐻1 + 𝐻𝑚 = 𝐻2 + 𝐻𝑃1,2 → + + 𝑍1 = + + 𝑍2
2∙𝑔 𝛾 2∙𝑔 𝛾
v𝑠 2 − v𝑒 2 𝑃𝑠 − 𝑃𝑒
𝐻𝐵 = + + ∆𝑍 (1)
2∙𝑔 𝛾
𝑄. 4 𝑄. 4
v𝑒 = (2) v𝑠 = (3)
𝜋. 𝐷𝑠𝑢𝑐 2 𝜋. 𝐷𝑟𝑒𝑐 2
66
Substituindo (2) e(3) em (1), teremos:
8Q 2 8Q 2 Ps Pe
HB ² D 4 g
Zs Ze
² D 4
rec g suc
𝑁𝐵 = F 2 n b (𝐶𝑉)
Com as potências conhecidas, iremos calcular o rendimento da
bomba B.
𝑁
𝑛𝐵 = . 100 (%)
𝑁𝐵
Tipos de curvas características da bomba
67
Figura 01 - Tipos de curvas características.
v1 2 𝑃1 v2 2 𝑃2
𝐻𝑃1,2 = + + 𝑍1 − ( + + 𝑍2 )
2∙𝑔 𝛾 2∙𝑔 𝛾
v1 2 v2 2 𝑃1 𝑃2
𝐻𝑃1,2 = ℎ𝑠 = − + −
2∙𝑔 2∙𝑔 𝛾 𝛾
68
𝑄𝑀1 = 𝑄𝑀2 → v1 = v2 → (para 𝜌 e 𝐷 constantes)
Obtemos a equação:
ℎ ∙ (𝛾𝐻𝑔 − 𝛾á𝑔𝑢𝑎 )
ℎ𝑠 =
𝛾
8.3.1 Materiais
• Dinamômetro;
• Reservatórios;
69
Figura 02 - Tubo de Venturi
70
Figura 04-Vacuômetro para Entrada da Bomba e Manômetro Ligado Medindo a Saída
8.4 Métodos
8.5 Ensaios
71
Para o ensaio, obtemos os seguintes dados:
Tanque Pe Ps
F (kgf)
∆h (mm) (kgf/cm²) (kgf/cm²)
1 20 0 1,2 4,1
2 50 -0,02 1,2 4,3
3 73 -0,04 1,2 4,5
4 85 -0,04 1,2 4,5
5 101 -0,045 1,2 4,6
6 112 -0,06 1,2 4,7
7 122 -0,06 1,2 4,7
8 128 -0,07 1,2 4,7
9 138 -0,07 1,2 4,8
10 142 -0,07 1,2 4,8
11 144 -0,08 1,2 4,8
8.6 Resultados
Dados
Δz = 190 mm
b= 230 mm
n= 1730 RPM
Dsuc = 102,3 mm
Drec = 52,5 mm
72
g= 9,81 m/s²
γH2O = 1000 kgf/m³
12,6
12,5
12,4
12,3
12,2
12,1
0 0,0002 0,0004 0,0006 0,0008 0,001 0,0012 0,0014
Q (m³/s)
Gráfico ηB= Q
9%
8%
7%
6%
5%
ηB
4%
3%
2%
1%
0%
0 0,0002 0,0004 0,0006 0,0008 0,001 0,0012 0,0014
Q (m³/s)
8.7 Conclusão
73
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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LOGIA%20DE%20FLUIDOS%20-%20apostila.pdf>
Acessado em 28 de março de 2019.
<http://www2.ufersa.edu.br/portal/view/uploads/setores/111/arquivos/CAP_1_D
EFINICOES.pdf>
Acessado em 28 de março de 2019
<https://seaerj.org.br/2017/03/28/importancia-da-reologia-na-engenharia/>
Acesso em: 28 de março de 2019.
<https://www.infoescola.com/compostos-quimicos/glicerina/>
Acesso em: 28 de março de 2019.
<http://www.willtec.com.br/manometros-diafragma-glicerina>
Acesso em: 28 de março de 2019.
http://www.engbrasil.eng.br/pp/mf/aula10.pdf
Acesso em: 29 de março de 2019
http://www2.ufersa.edu.br/portal/view/uploads/setores/111/CAP%20V%20TIPO
S%20E%20REGIME%20DE%20ESCOAMENTO.pdf
Acesso em: 29 de março de 2019
http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasalan/AT087-Aula04.pdf
Acesso em: 29 de março de 2019
http://www.fem.unicamp.br/~franklin/EM524/aula_em524_pdf/aula-20.pdf
Acesso em: 29 de março de 2019
74
FOX, Robert W. INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS FLUIDOS – 6ª Edição.
Editora LTC – Rio de Janeiro, 2006.
75