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A ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL E SUA INTERFACE COM AS POLÍTICAS PÚBLICAS:

desafios para o/a profissional da psicologia

Silvana Do Rosário Menino da Costa1

RESUMO

Esta pesquisa buscou refletir sobre a atuação do/a psicólogo/a nas


políticas públicas enquanto orientador/a profissional. Para tanto, esteve
fundamentada numa metodologia qualitativa e a teoria adotada foi a
abordagem sócio-histórica. A pesquisa foi construída a partir do
exercício profissional da autora e da pesquisa bibliográfica. Assim como
outros serviços da psicologia, a orientação profissional tem se
concentrado e se mantido no espaço privado, sendo um desafio a sua
implementação em locais públicos e de acesso fácil a população.
Entende-se que esta prática pode funcionar como ferramenta de
democratização da psicologia e mediação dos direitos sociais dos
menos favorecidos.

ABSTRACT
This research sought to reflect on the performance of the psychologist as
a professional counselor for young people and children who are part of
the My house, My Life Program. For that, it was based on a qualitative
methodology and the adopted theory was the social-historical approach.
The research was built based on the author 's professional practice and
bibliographic research. Like other psychology services, professional
orientation has been concentrated and maintained in the private space,
and its implementation in public places is a challenge. It is understood
that this practice can act as a tool for democratization of psychology and
mediation of the social rights of the less favored.

1 Mestre. Faculdade Estácio do Recife - PE


INTRODUÇÃO

A orientação profissional, no seu início, resumiu-se muitas vezes a aplicação de testes


psicológicos, possuindo um discurso e prática baseados no binômio: aptidão x desempenho.
Atrelada a esta prática, fundamentou uma concepção de ser humano subjetivo, individual e
ahistórico, propiciando um discurso adaptacionista, em que o processo de orientação
profissional resumia-se ao indivíduo (OLIVEIRA, 2000).
Neste contexto, os testes psicológicos ocuparam um lugar central, em que o seu
resultado ditava o cargo, área ou profissão para os quais o indivíduo estava apto. Estas práticas
se desenvolveram, privilegiando exclusivamente, os espaços: clínico, educacional e industrial;
locais privados e de pouco acesso à população (SOARES, 2000).
Na atualidade, a orientação profissional tem rompido com estas práticas tradicionais,
assim como a psicologia, que tem ampliado progressivamente seu raio de atuação e se
comprometido com estratos mais pobres e desfavorecidos (GONÇALVES, 2010). Do arsenal de
teorias em orientação profissional, utilizadas na contemporaneidade, algumas já concebem o
processo de escolha perpassado por múltiplos fatores, tais como: a família, a política, a
educação, o projeto pessoal e profissional de cada pessoa, as características e habilidades
individuais; entendendo estes fatores como indissociados (BOCK, 2013).
Entretanto, assim como as práticas desenvolvidas pelos/as profissionais da psicologia, a
prática da orientação profissional, ainda apresenta um viés elitista e oneroso (BOCK, 2009;
SILVA et al, 2003). Este realidade dificulta e, muitas vezes, impossibilita o usufruto dos serviços
da psicologia por parte de pessoas pobres e noutras condições em que o acesso às políticas
públicas é dificultado.
Considerando este cenário em tela, esta pesquisa traz como problemática a seguinte
questão: de que forma a psicologia tem atuado nas políticas públicas, no que concerne, à
contribuição com a inserção de pessoas pobres no mercado de trabalho? Os profissionais da
orientação profissional tem se comprometido com as políticas públicas? Ou seja, a Psicologia,
enquanto profissão, tem propiciado o acesso aos seus serviços às pessoas menos favorecidas
economicamente? Questões que surgiram e se colocaram como urgentes a partir da atuação a
autora, enquanto psicóloga da política pública de habitação do município dos Barreiros-PE –
Programa Minha Casa Minha Vida. Para tanto, valeu-se da pesquisa bibliográfica (GIL, 2008),
que consiste na realização de uma pesquisa a partir da consulta e utilização dos materiais já
publicados anteriormente sobre o tema estudado. Fundamentou-se numa metodologia
qualitativa que busca conhecer e interpretar a realidade, bem como o universo dos sujeitos, a
partir de suas singularidades e complexidades próprias sem buscar tendências generalizáveis e
universais dos achados (MINAYO e SANCHES, 1993). A teoria adotada foi a abordagem sócio-
histórica que, por sua vez, compreende o ser humano como ativo, social e histórico; criador e
integrante da sociedade que o constitui dialeticamente (BOCK, GONÇALVES, FURTADO,
2011).
Esta pesquisa tem sua relevância na medida em que compactua com um novo projeto
para a psicologia; visando a construção de uma profissão democrática, despatologizante e
acessível a todos/as que dela necessitem, independente de classe social, raça, etnia e gênero.
Desta forma, contribui para o fortalecimento da cidadania à medida que defende preceitos que
garantem um acesso mais sólido aos direitos sociais e humanos por parte da população
desassistida, estatal e socialmente.

DESENVOLVIMENTO

O trabalho é algo indissociável da vida de qualquer ser humano e, põe-se, na


contemporaneidade, como o principal mediador entre o indivíduo e a sociedade (SOARES,
2002). Pensar a orientação profissional, antes de tudo, é dissertar sobre o mundo do trabalho;
compreendendo-o sob uma ótica histórica e social. Compreende-se trabalho como uma
ocupação básica da humanidade. Uma ação deliberada que transforma a natureza, visando a
sobrevivência ou a realização pessoal. Assim, o trabalho além de gerar artefatos necessários à
subsistência do ser humano, vai engendrar a vida social (LISBOA, 2002).
Com as formas de complexificação da vida em sociedade, o ser humano precisou se
reinventar e encontrar novas formas de agir sobre o mundo. Logo, o trabalho foi se revestindo
de nova roupagem, apresentando formas diversas de se expressar, buscando, por sua vez,
consonância com as demandas dos modos de produção de casa época e sociedade.
O trabalho em formato industrial é recente e pertencente à era capitalista, em que a
confecção de mercadorias, sua circulação através do comércio, o objetivo utilitário da obtenção
do lucro e a progressiva utilização do dinheiro, geraram uma nova ordem social, transformando,
assim, o significado, valor e investimento no trabalho (KRAWULSKI, 1998). Antes não havia
necessidade de escolher uma profissão, as atividades desenvolvidas serviam ao suprimento
das necessidades básicas. Não havia atividades diferentes entre eles, na vida tribal (BOCK,
2013).
A revolução industrial permitiu novas formas de empregabilidade, acompanhada da
ideologia liberal de que o ser humano é livre para vender a sua força de trabalho e assim
prosperar; tudo dependia apenas do seu esforço e afinco para progredir e alcançar o sucesso.
Neste modelo de sociedade, o trabalho, gerador de capital e mais-valia, começa a ocupar um
lugar central na vida das pessoas, integrando uma triangulação indissociada entre: trabalho,
felicidade e consumo (KRAWULSKI, 1998). Logo, como posso ser feliz? Consumindo. E como
poderei consumir? Possuindo dinheiro. E como posso obter dinheiro? Trabalhando. Desta
forma, veremos a escolha de uma profissão vinculada ao ideal capitalista, em que o ser humano
adquire valor a partir do capital que acumula por meio da venda de sua força de trabalho.
Na sociedade atual a escolha de uma profissão, especialmente durante e após o término
do ensino médio, ocupa um lugar central na vida das pessoas. Desde pequenos, ou até antes
das crianças nascerem, os pais traçam planos profissionais, esquecendo-se que a escolha por
mais que seja integrada e realizada em meio a uma coletividade, é também algo que perpassa
um posicionamento do indivíduo (SOARES, 2002).
Mesmo que o momento da escolha, socialmente falando, seja desejado e organizado
para ocorrer na juventude, não significa dizer que ela é única e cristalizada, podendo ser refeita,
assim que o ser humano deseje e necessite. Em sua prática profissional Dulce Soares (2002)
constatou que há um índice alto de jovens insatisfeitos com suas escolhas, bem como
constatou um grau de descontentamento em profissionais de nível superior que atuavam em
áreas diferentes das que eles obtiveram a formação. Desta forma, neste contexto, não só o
jovem, mas também o adulto e idoso, necessitam muitas vezes de um serviço profissional que
lhe possibilite escolher com mais segurança e expertise.
“Possibilitar ao sujeito da orientação profissional a consciência daquilo que o determina
e, a partir dessa consciência, ajudá-lo a escolher...” (SOARES, 2002, p. 40); essa é uma
possibilidade viável de se trabalhar em orientação profissional. Logo, a/o psicóloga/o deve
ajudar o sujeito da orientação profissional a fazer a melhor escolha dentro das possibilidades
econômicas, sociais e subjetivas que lhe são cabíveis. Desta feita, o/a psicólogo/a ocupa um
lugar fundamental neste processo, contribuindo para o repensar do significado do trabalho, o
conhecimento acerca de si, das profissões, do mercado de trabalho, das oportunidades
existentes e possíveis de serem atingidas. Nesta pesquisa preconiza-se que o/a psicólogo/a
deve atuar na facilitação do processo de escolha de uma profissão, interligando dimensões
internas do sujeito, bem como, informações sobre as profissões, questões sobre o mercado de
trabalho e as possibilidades econômicas e sociais do indivíduo (SOARES, 2002). Assim, o/a
psicólogo propiciará uma escolha pertinente, mais ou menos autônoma, dentro das
possibilidades do sujeito, mobilizando o passado, lastreando-se nas condições presentes e
projetando o futuro.
Existem muitos fatores que influenciam a escolha profissional, estando perpassada pelo
intercruzamento de diversos domínios: pedagógicos, psicológicos, econômico/ administrativos e
sociológicos, refletindo, em termos de consequências não só para o agente da escolha, mas
também para todo o corpo social (SOARES, 2002).
A orientação profissional tem sido desenvolvida em vários espaços, tais como: a clínica,
escola, empresa; cada uma apoiando-se em teorias e procedimentos técnicos próprios
(SOARES, 2000). Considerando os fatores que permeiam a escolha de uma profissão e os
locais em que esta prática se desenvolve, o profissional de psicologia deverá atuar com a
orientação profissional, assim como qualquer profissional, fundamentando-se em um lastro
teórico e epistemológico, visando, desta forma, possibilitar a construção de uma intervenção
adequada e ética. Na atualidade o campo da orientação profissional dispõe de várias teorias
conforme descreve Silvio Bock (2013). Ele divide dois grandes grupos de teorias: as elucidadas
por Crites e as atuais (CRITES, 1990 apud, BOCK, 2013). As primeiras podem ser visualizadas
no quadro abaixo:

Teorias Definição
Teorias Não Psicológicas Compreende que a escolha profissional se
dá em função de algo que se encontra
externo ao indivíduo.
Teorias Psicológicas Atribuem a escolha a fatores internos ao
indivíduo.
Teorias Gerais As teorias gerais enxergam a escolha
profissional determinada num determinado
momento por aspectos psicológicos, ou,
noutro momento, por aspectos
socioeconômicos.
Fonte: (BOCK, 2013).
Estas teorias não operacionalizam de forma dialética a totalidade de dimensões que de
forma imbricada integram o ser humano, mas posicionam-se no pêndulo de uma delas; sendo
abandonadas progressivamente pelos profissionais da área de orientação profissional. Para
Silvio Bock (2013, p. 41) “esta classificação carece de substrato mais rigoroso, uma vez que
implica uma dissociação entre indivíduo e sociedade”. Inviabilizada uma prática crítica por meio
destes modelos, foram desenvolvidas novas teorias classificadas por Silvio Bock (2013) em três
grandes grupos: As teorias tradicionais, as teorias críticas e a teoria para além da crítica. As
teorias tradicionais em seu bojo remetem as teorias psicológicas apresentadas na classificação
de Crites, compreendem a escolha como algo estritamente individual, maturacional e abstrato.
As teorias críticas apresentam uma diversidade teórica vasta e buscam entender os fatores que
estão por trás do processo de escolha, ou seja, interesses ideológicos dos sujeitos e da
organização social. Diferenciam-se das teorias para além da crítica, porque não conseguiram
romper com a dicotomia entre indivíduo e sociedade (BOCK, 2013).
Nesta pesquisa, as teorias para além da crítica são resgatadas como parâmetro principal
para entender o ser humano e o funcionamento social. Logo, utilizou como base a teoria sócio-
histórica que parte do pressuposto que o ser humano é um ator social, intimamente imbricado
nas transformações sociais, compreendido a partir de sua especificidade histórica. Esta teoria
fundamenta-se na teoria histórico-cultural de Vygotsky e no método dialético de Karl Marx
(BOCK; GONÇALVES; FURTADO, 2011) que destaca a contradição dinâmica dos fatos,
valorizando as ações humanas sob parâmetros criadores; compreendendo a realidade
permeada por oposições que constituem “os vínculos do saber e do agir com a vida social dos
homens” (CHIZZOTTI, 2006, p. 80). A perspectiva sócio-histórica “permite reconhecer o
conjunto das relações sociais tais como se apresentam num momento histórico” (OZELLA &
SANCHEZ, 2011, p. 153), compreendendo-as não pelo caráter natural do mundo, mas pelos
processos sociais que as determinam. Desta forma, a abordagem sócio-histórica permite “um
avanço na compreensão do indivíduo como ator e ao mesmo tempo autor de sua
individualidade” (BOCK, 2013, p. 67).
Como foi dito anteriormente, a psicologia tem se feito presente prioritariamente em
alguns espaços, negligenciando outros, dificultando assim o acesso maciço da população aos
seus serviços (NETO, 2004; BOCK, 2009). Dentre este público, historicamente negligenciado
por esta psicologia elitista, encontram-se as populações desfavorecidas economicamente,
localizadas em periferias e distantes de um exercício pleno dos seus direitos sociais. Este
cenário agrava-se no que concerne a oferta de serviços de orientação profissional nos
equipamentos públicos, fora das áreas tradicionais (SOARES, 2002).
A partir do meu exercício profissional, enquanto psicóloga, no Programa Minha Casa
Minha Vida no município dos Barreiros, foi possível perceber esta realidade e propor as
crianças e jovens integrantes do programa pensar sobre suas possibilidades de escolher uma
profissão e as dinâmicas que permeiam este processo. Desta forma, propus o serviço de
orientação profissional, que consistiu, na construção, conjunta, de reflexões e significados
acerca das possibilidades de inserção no mercado de trabalho e no ensino superior,
considerando sempre a realidade vivenciada por eles/as, seus interesses, aptidões e motivação
presentes.
Através de algumas técnicas extraídas do livro de Dulce Soares (LUCCHIARI, 1993) foi
possível repensar o presente e assim almejar a concretude de planos de futuro, buscando
clarificar que o processo de escolha é complexo e permeado por todo o funcionamento social,
político e econômico do país (BOCK, 2013). Às crianças e jovens foram propostas as seguintes
reflexões: Quem sou? O que gosto de fazer? O que quero ser quando crescer? O que estou
fazendo agora influencia no que serei no futuro? Posso fazer algo para materializar meus
planos de futuro? Isto depende só de mim, ou seja, basta querer para conseguir?
As atividades foram realizadas uma vez por semana, a partir de uma metodologia com
grupos, própria do fazer da psicologia social-comunitária (BOCK, 2009). As crianças e jovens
refletiram que nem sempre ter desejo em atuar numa determinada área nos garante acesso e
sucesso na mesma, principalmente quando se pertence a uma classe social, gênero, território e
etnia subvalorizadas e estigmatizadas socialmente. Refletiu-se sobre os modos de acesso ao
ensino superior, destacando que os mesmos estarão permeados pelo formato e concorrência
do vestibular (hoje a prova do Enem), das vagas ofertadas pelo ensino público e do ensino
oferecido nas escolas públicas e privadas. Elucubrou-se também que a identidade de gênero e
a orientação sexual permeiam o processo de escolha, visto que pessoas transexuais, por
exemplo, apresentarão dificuldades substanciais para conseguir um emprego formal, assim
como pessoas de orientação sexual destoantes do padrão cultural vigente. Destarte, buscou-se
elucidar que assim como a sociedade engendra-se na desigualdade, o processo de escolha
profissional também resgata estas problemáticas. Assim, a escolha de uma profissão deve ser
pensada à luz da realidade social, ou seja, as oportunidades são distintas para cada sujeito e
se isto não é desvelado, cria-se a falsa ideia de que o sujeito é o único responsável por sua
condição social e escolha.
A partir dos encontros realizados, percebeu-se o quanto é necessária a presença da
psicologia, atuando com a orientação profissional, na comunidade; visto que todos os sujeitos,
inseridos em um cenário em que o trabalho ocupa o lugar de ordem e de importância social,
estarão sujeitos ao sofrimento por não conseguirem escolher, ou por não conquistarem o cargo
ou profissão que almejavam. Este trabalho deve fundamentalmente partir do entendimento que
a sociedade estrutura-se de forma desigual, ocupando assim os indivíduos diferentes espaços e
apresentando dificuldades particulares quanto ao acesso e usufruto da cidadania.

CONCLUSÃO

A orientação profissional, enquanto campo de atuação do/a psicólogo/a, visa facilitar o


processo de escolha de uma profissão e/ou inserção no mercado de trabalho. O/A psicólogo/a
neste contexto coloca-se como um elo mediador entre o indivíduo e a sociedade, de forma a
ajudá-lo na decisão, de maneira mais ou menos autônoma, pela profissão ou cargo com o qual
se identifica e que tem condições de exercer (SOARES, 2002).
Esta práxis tem sido desenvolvida em vários espaços institucionais, predominantemente
na escola, clínica e organizações (BOCK, 2013). Esta conjuntura, que caracteriza e compactua
com uma psicologia elitista e segregacionista, vai de encontro aos princípios de uma psicologia
democrática e que tem por objetivos zelar pelo acesso de toda a população que dela necessite
dos seus serviços. Nesta pesquisa buscou-se questionar os espaços de atuação do psicólogo/a
que trabalha com orientação profissional, refletindo sobre as possibilidades de atuação do/a
mesmo nas políticas públicas; nesta pesquisa na política pública de habitação.
Os resultados apontam para a importância do trabalho da psicologia no desvelamento
da ideologia liberal, fazendo-se primaz, em suas intervenções, entender o sujeito na sua
singularidade e nas conjecturas sociais, culturais, políticas e econômicas que o constituem,
para desta forma, arquitetar um fazer pertinente e libertador. Esta atuação, de forma particular,
possibilitou o repensar do papel da psicologia na comunidade e da sua responsabilidade na
construção de novos projetos de vida; mais dignos e humanos para todos os sujeitos sociais.

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