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Nutricional na Prát-
ica Clínica e
Esportiva
Entenda os conceitos da suplementação es-
portiva e bioquímica no esporte
Aurélio Tofani
2ª Edição
2013
EXPEDIENTE Todos os direitos reservados.
Produção editorial e Revisão final Nenhuma parte deste livro
eletrônico poderá ser reproduzida
Adelson Marques Canudo total ou parcialmente sem autor-
Capa e Produção gráfica ização prévia da A.S. Sistemas.
Washington da Silva Pacheco Suplementação Nutricional na
Prática Clínica e Esportiva – En-
Edição ortográfica e textual – 1ª tenda os conceitos da suple-
edição mentação esportiva e bioquímica
Éverton Oliveira no esporte
Edição ortográfica e textual – 2ª 1ª Edição
edição ISBN nº: 978-85-65880-14-5
Adelson Marques Canudo 2ª Edição
Coordenação de projeto para mí- ISBN nº 978-85-65880-20-6
dia digital
Aurélio Tofani
Rafael da Silva Carrasco
CRN: 3740
Coordenação geral
A.S. Sistemas
Adelson Marques Canudo
Rua Professor Carlos Schlottfeld,
Luiz Eduardo Ferreira Fontes casa 10 – Clélia Bernardes –
Viçosa – MG – CEP 36570-000
Tel.: (31) 3892 7700
site: www.assistemas.com.br
Sumário
Módulo 1
1 Os tipos físicos e os efeitos do exercício
Módulo 2
2 Os tipos de fibras musculares
Módulo 3
3 Tipos de fibras musculares predominantes
Módulo 4
4 Aminoácidos e L-arginina
5 BCAA, carnitina e creatina
6 Cisteína, L-glutamina e HMB, L-lisina, S-adenosilmetionina e
L-taurina
7 L-triptofano, whey protein e maltodextrina
8 Suplementos e suas características
Módulo 5
9 Sistema nervoso e hormonal
10 Modulação hormonal na atividade física
Módulo 6
11 Metabolismo das plantas
12 Fitoterapia e esporte
Módulo 7
13 Tipos de terapias de reposição hormonal
14 Overtraining
15 Exercício exaustivo e a tríade da mulher atleta
16 Imunologia na atividade física
17 O exercício físico e os aspectos psicobiológicos
18 Referências Bibliográficas
19 Glossário
APRESENTAÇÃO
A relação da alimentação com o bem-estar físico e o pleno
desenvolvimento mental e emocional já é conhecida desde a antiguid-
ade. Nos séculos XVIII e XIX, os estudos sobre o corpo humano eram
realizados por físicos e químicos. Os processos de combustão de ali-
mentos e respiração celular começaram a ser desvendados em 1770,
por Lavoisier. Essa correlação foi essencial para trazer, ao mundo
científico da época, o tema da alimentação. No período de 1857 a 1890,
Pasteur contribuiu para afirmar a necessidade do estudo dos alimen-
tos de forma mais abrangente.
Em 1919, Benedict constatou que, à medida que as pessoas
sobrevivem com pouco alimento, seus processos fisiológicos
modificam-se de tal modo a conservar apenas a energia básica para a
sobrevida.
Com o avanço das pesquisas, a tendência dos estudos foi se es-
pecificando cada vez mais; se, no início, estudava-se, principalmente,
o metabolismo dos macronutrientes de uma forma generalizada, com
o passar dos anos, os estudos tornaram-se mais minuciosos, surgindo,
então, os conceitos sobre tipos de lipídeos, carboidratos, aminoácidos
e micronutrientes.
Atualmente, as pesquisas vêm se aprofundando cada vez mais
e novos produtos se tornam disponíveis no trabalho do orientador nu-
tricional para a atividade física, adequando-se a nutrição e a suple-
mentação às necessidades do atleta e do esportista, conforme a ativid-
ade física, a fibra muscular predominante, o horário a se administrar o
alimento e o suplemento nutricional.
As suplementações esportivas são utilizadas não somente para
a prática da atividade física, mas também na prevenção e na minimiz-
ação de algumas doenças que serão correlacionadas com a indevida
suplementação. Acompanhe, ao longo deste e-book, um grande
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Aurélio Tofani
Módulo 1
Introdução
1 Os tipos físicos e os efeitos do
exercício
Vários estudos demonstram que exercícios podem induzir
modificações estruturais na célula muscular. Ruptura nas linhas Z,
ruptura do sarcolema e do tecido conectivo induzidas pelas tensões
geradas durante exercícios são verificadas em microscopia ótica e
eletrônica (HORTOBA?GYI et al., 1998; NOSAKA & NEWTON, 2002;
PEAKE et al., 2005). Esse tipo de fenômeno é mais facilmente obser-
vado quando da prática de exercícios excêntricos, porém, sem descar-
tar o aparecimento em exercícios concêntricos ou mistos (LEE et al.,
2002; NOSAKA & NEWTON, 2002; NOSAKA et al., 2002; LIU et al.,
2005). Postula-se que alterações metabólicas e a própria agressão
física sejam responsáveis pela descontinuidade na manutenção da ul-
traestrutura da fibra muscular (BEATON et al., 2002; WILLOUGHBY
et al., 2003).
Como descrito, as microlesões são uma resposta adaptativa
normal e o organismo responde de forma imediata a essa agressão.
Contudo, caso haja uma repetição de estresse muscular, essas lesões
podem incapacitar o sujeito, levando este, a necessidade de auxílio
terapêutico a fim de otimizar o processo de recuperação (SOLOMON e
BOULOUX, 2006; MACHADO, 2007).
Paralelamente aos estudos utilizando-se da microscopia ou
eletroforese de proteínas, verifica-se que essas rupturas são acompan-
hadas por alterações nas concentrações séricas e plasmáticas de diver-
sas proteínas intracelulares, sendo que algumas marcadamente encon-
tradas no músculo esquelético (Sayers et al., 2000). A creatina cinase
(CK), o lactato desidrogenase (LDH), a mioglobina, a troponina I, o
aspartato aminotranferase (AST), a alanina aminotranferase (ALT)
além de fragmentos de miosina, invariavelmente tem seu pool extrace-
lular aumentados após a execução de exercícios, verificando indireta-
mente a existência da injuria muscular. Desse modo, essas proteínas
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• Redução da inflamação;
• melhorando o sistema
imunológico.
O exercício resistido:
• diminui a glicemia;
• aumenta o HDL;
• diminui o triglicérides; e
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• analgésica;
• ansiolítica;
• melhora da inteligência
espacial.
A atividade física:
• é neuroprotetora;
• diminui o armazenamento de
gordura;
Na atividade anaeróbia
• aumenta-se a massa magra;
(resistida):
• aumenta-se a massa óssea;
Na atividade aeróbia:
• melhora-se a resistência vascu-
lar; e
• aumenta a memória; e
• aumenta a testosterona.
A atividade endurance:
• é uma atividade aeróbia que es-
timula a produção de
mitocôndrias.
A musculação:
• queima gordura até 48 horas
pós-atividade física.
Você sabia?
Nota importante:
Suplementação Características
Tirosina
• é um aminoácido essencial;
L-arginina
• é um aminoácido essencial, presente no
whey protein, cujas ações são anti-
hipertensivo, vasodilatador,
imunomodulador;
Coenzima Q10
• diminui a atividade oxidativa na ativid-
ade física;
Creatina
Formada através da glicina, arginina e
metionina.
Diminui a fadiga em atletas. A creatina fos-
forila em creatina fosfato, acumulando e
transportando energia, sendo considerado
um pool de energia gerado na mitocôndria,
sendo deslocado até a miosina e a actina,
gerando ATP, que, por sua vez, gera a con-
tração muscular.
É importante lembrar que o ATP é produz-
ido através dos carboidratos e dos lipídeos.
A creatina intramuscular dura entre 20 di-
as e um mês e meio. O ideal é administrar
a creatina de 21 em 21 dias, pois, após três
semanas, ocorre homeostase e a sua suple-
mentação perde o efeito. A creatina não fo-
ca ganho de massa muscular, mas, sim, a
força muscular:
• aumentando a força;
Ômega 3
• melhora a função neuromotora;
• diminui a inflamação;
Oxy mayse
• repõe carboidratos;
Dextrose
• aumenta a performance;
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• estimula o SNC;
• consiste em doping.
Cafeína
• é um estimulante metabólico;
• aumenta o glicogênio;
• aumenta a irritabilidade;
• diminui o sono;
Gengibre
• é termogênico;
Maltodextrina
• é contraindicado;
Hipercalórico
• indicado para competidores, se
necessário.
Albumina
• é flatulento;
Whey protein
A WPI e a WPH são indicadas para cri-
anças com intolerância à lactose, pois o
leite de soja é alergênico e estrogênico.
O paciente com intolerância à lactose pode
ter diminuída a absorção da whey protein.
A whey protein em idosos é contrain-
dicada, pois exerce ação insulinotrópica,
podendo levá-los a se tornarem diabéticos.
• é bactericida;
1. concentrado ou WPC;
2. isolado ou WPI;
3. hidrolisado ou WPH.
Termogênicos
• são indicados antes da atividade física.
Colágeno
• diminui a inflamação;
• diminui rugas;
HMB
• diminui o catabolismo proteico;
BCAA
• diminuem a fadiga central;
• diminuem mania;
• melhoram a memória;
Antioxidantes No pós-treino:
• diminuem a hipertrofia;
• diminuem a inflamação.
Nota Importante:
• o sistema nervoso; e
• o sistema hormonal.
Sistema nervoso
O sistema nervoso é responsável, basicamente, pela obtenção
de informações a partir do meio externo e pelo controle das atividades
corporais, além de realizar a integração entre essas funções e o
armazenamento de informações (memória).
A resposta aos estímulos (ou informações provenientes do
meio externo ou mesmo do meio interno) é controlada de três maneir-
as, a saber:
não é tão eficiente quanto três séries, para estimular o aumento da re-
lação testosterona/cortisol, imediatamente após a sessão de
treinamento.
Um treinamento de volume balanceado com alta intensidade
parece ser a melhor estratégia para potencializar os níveis de testoster-
ona e, possivelmente, diminuir os níveis de cortisol, imediatamente
após o exercício. Porém, Fry et al., não descartam a importância do
alto volume de treinamento no inicio da preparação, tanto para atletas
iniciantes como para atletas experientes.
Em contradição, existem estudos na literatura no qual o trein-
amento de força não proporcionou mudanças na concentração de
testosterona após a sessão de treino tanto em homens como em
mulheres.
Os resultados parecem ser conflitantes, pois os estudos ap-
resentam diferentes metodologias principalmente envolvendo difer-
entes intensidades, que na maioria dos estudos não são máximas, pos-
sivelmente não proporcionando mudanças significativas nos níveis
hormonais. Além disso, deve ser levada em consideração a variação
fisiológica relativa à dieta, ritmos biológicos, estresse, doenças não en-
dócrinas, problemas de coleta de amostras e interferências metodoló-
gicas que podem ser de várias origens e incluem anticorpos heteró-
filos, anticorpos endógenos anti-hormonais, entre outros.
As mudanças nos níveis de testosterona e cortisol induzidas
pelo exercício físico ainda não estão bem esclarecidas, pois, as diversas
interações (hora do dia, alimentação, tipo de exercício, estado de tre-
inamento do indivíduo, idade, estado emocional, sexo, etc.) que en-
volve o treinamento físico, dificultam o entendimento das respostas
hormonais perante o exercício físico. De qualquer modo, a testoster-
ona parece aumentar após sessões curtas e intensas de treinamento,
principalmente de força, assim como o cortisol parece aumentar com
sessões longas e intensas de treinamento, principalmente aeróbio.
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vasopressina (Berne & Levy, 1996; Guyton & Hall, 1997; McArdle,
Katch & Katch, 1988).
O efeito do exercício sobre os níveis de ADH é intenso, no sen-
tido em que os aumenta drasticamente. Isso acontece como maneira
de elevar a retenção de líquidos, extremamente em dias mais quentes,
e a sua liberação seria feita pela sudorese. O mecanismo de atuação
deste hormônio seria, basicamente, o seguinte:
merecem um estudo em separado (Berne & Levy, 1996; Guyton & Hall,
1997).
A medula adrenal produz dois hormônios, a epinefrina e a
norepinefrina (também conhecidos como adrenalina e noradrenalina),
que são chamados, em conjunto, de catecolaminas. Já o córtex adrenal
secreta mais de 30 hormônios esteroides diferentes, chamados de cor-
ticosteroides e essa secreção é estimulada pelo ACTH, abordado an-
teriormente. Esses hormônios são separados em três grandes grupos:
os glicocorticoides, os mineralocorticoides e os androgênios (Berne &
Levy, 1996; Guyton & Hall, 1997; McArdle, Katch & Katch, 1988;
Wilson & Foster, 1988).
Da secreção total da medula suprarrenal, cerca de 80% é de
epinefrina e 20% de norepinefrina, embora essas quantidades possam
variar em diferentes condições fisiológicas. As catecolaminas têm
efeito similar entre si, e esse efeito é quase o mesmo de estímulos
provenientes do sistema nervoso simpático, embora, pela natureza dos
hormônios, de serem removidos do sangue de maneira mais lenta,
tenham um efeito mais duradouro. Inclusive, a secreção desses
hormônios é regulada pelo próprio sistema nervoso simpático. A nore-
pinefrina é até considerada um neurotransmissor, quando liberada
pelas terminações de determinados neurônios do sistema nervoso
simpático. A atuação das catecolaminas se dá de maneira conjunta, e
seus efeitos incluem:
• a adaptação ao estresse;
ritmo circadiano. Pode-se dizer, com mais certeza hoje em dia, que os
níveis de cortisol aumentam durante o exercício físico intenso. Em ex-
ercícios moderados, no entanto, há ainda muita controvérsia (Brenner
et al., 1998; McArdle, Katch & Katch, 1988; Wilmore & Costill, 1994),
não sendo possível, por isso, definirmos o papel e alterações nos níveis
de cortisol.
Apesar de não serem considerados glândulas, os rins são re-
sponsáveis pela produção de um hormônio chamado de eritropoietina,
ou EPO (além da aldosterona, cuja função foi comentada no item
sobre mineralocorticoides) (Guyton & Hall, 1997).
A eritopoietina (EPO) atua sobre a medula óssea hematopoiét-
ica (vermelha), e como o próprio nome já diz, é responsável pelo es-
tímulo para a produção de eritrócitos, ou glóbulos vermelhos. Sua
secreção é estimulada através da hipoxia sanguínea (Berne & Levy,
1996). O conhecimento a respeito desse hormônio é relativamente
novo, e o interesse a respeito dele e sua relação com o exercício
aumentou drasticamente durante a década de 80, quando começou a
ser usado como forma de “doping” para atletas de esportes de res-
istência (De Rose, Natali & Rassier, 1996).
Não foi comprovado o fato de que o exercício físico estimula
ou inibe a liberação de EPO. Entretanto, é fato que habitantes de
lugares altos, como a Cidade do México (situada a 2.400 metros de
altitude), têm um hematócrito médio mais alto do que os habitantes
de cidades, por exemplo, ao nível do mar. O ar rarefeito de lugares em
altitudes elevadas provoca hipoxia, que, por sua vez, causa a liberação
de EPO para a produção de mais glóbulos vermelhos, para que se con-
siga um transporte mais eficiente de oxigênio. Também não é notada
diferença significativa entre níveis de EPO entre fundistas e velocistas.
Como um transporte eficiente de oxigênio é bastante interessante para
atletas de fundo, onde modalidades em que a sua disponibilidade é um
fator limitante, ciclistas europeus e americanos iniciaram o uso desse
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• terpenos;
• compostos fenólicos; e
• alcaloides.
• cereais integrais;
• sementes;
• fibras;
• frutas;
• vegetais.
Isoflavonas
As isoflavonas da soja são indicadas como terapia de reposição
hormonal para mulheres menopausadas. Os fitoestrógenos também
podem agir sobre a mucosa vaginal sem redução do FSH e LH.
Os estudos mostram que as isoflavonas da soja podem di-
minuir os riscos de aparecimento do câncer de mama e sua recidiva. É
importante ressaltar que há contraindicações quanto ao uso das iso-
flavonas, que podem, por exemplo, estimular o crescimento de
tumores.
Outro exemplo disso é que pessoas com hipersensibilidade à
soja podem sofrer asma. Além disso, em adolescentes, o uso tem efeito
antiestrógeno, interferindo no metabolismo da tireoide, e, em
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• a hipófise; e
• as gônadas.
• avaliação do humor;
abuso de álcool, uma vez que essa prática, além de induzir uma mel-
hora generalizada do funcionamento do organismo, induz também
uma melhora das funções corporais diretamente prejudicadas pelo uso
crônico de álcool, como o metabolismo hepático e as funções
cognitivas.
Embora seja difícil imaginar que o exercício regular possa ser
utilizado no tratamento de doenças hepáticas decorrentes do uso
crônico do álcool, é possível que ele possa ter um papel importante na
recuperação do organismo. O exercício aumenta a atividade das enzi-
mas hepáticas envolvidas no metabolismo do álcool e o seu clearance
sanguíneo. Ardies et al., verificaram que tanto o exercício agudo como
crônico aumentam a metabolização do álcool.
Muitos estudos foram realizados sobre drogas que pudessem
antagonizar os efeitos da intoxicação aguda, seja através do aumento
da taxa de metabolismo do álcool e de seus metabólitos (principal-
mente o acetaldeído) ou do antagonismo/bloqueio de suas ações far-
macológicas, especialmente no sistema nervoso central. Entretanto,
ainda não se conhecem substâncias com adequada eficiência na rever-
são deste quadro.
Ferreira relata que a realização de um teste de esforço pro-
gressivo em cicloergômetro até o esforço máximo (± 15 minutos), sob
efeito de duas a cinco doses de álcool, prolongou o tempo de recuper-
ação da frequência cardíaca e produziu uma discreta redução da al-
coolemia, pouco significativa clinicamente.
Em síntese, o álcool é capaz de alterar a fisiologia de todo o or-
ganismo, provocando assim um distúrbio da homeostase. Quando as-
sociado à prática do exercício, por mais que o álcool reduza a an-
siedade, a percepção de esforço e aumente o prazer da atividade em
execução, se observará um aumento do desgaste corporal durante a
exercitação e também um prejuízo na capacidade de recuperação do
organismo após o término da atividade em execução.
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C
Cardiomiopatia: trata-se de uma doença caracterizada no mús-
culo cardíaco que leva à dilatação do coração, o infarto agudo do
miocárdio e a insuficiência coronária crônica.
Catabolismo: série de fenômenos metabólicos que se dão nos
seres vivos para transformar grandes moléculas em outras mais
pequenas, com libertação de energia.
D
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E
Endotélio: epitélio pavimentoso, simples, de origem
mesodérmica; camada simples de células epiteliais, achatadas,
muitas vezes de contornos sinuosos, que entra na constituição das
serosas, vasos capilares, etc.
Eumenorreia: trata-se do ciclo normal de menstruação.
G
GH: o mesmo que hormônio de crescimento.
H
Homeostase: reequilíbrio orgânico.
I
Insulina: trata-se de um hormônio secretado pelas células beta-
pancreáticas.
Insulinotrópico: nutriente que promove liberação da insulina.
M
Mitocôndria: organelas citoplasmáticas responsáveis pela
produção de energia.
Motoneurônio: neurônio motor; neurônio capaz de fazer um
músculo entrar em atividade.
O
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P
Perfusão: é o mesmo que bombeamento de um líquido através
de um órgão ou tecido, com fluxo lento e controlado, sinônimo de
aspersão. Aumento da perfusão sanguínea significa aumento do
fluxo sanguíneo, aumentando a oxigenação e mantendo a pressão
arterial estável.
Peristaltismo: movimento de contração do tubo digestivo, de
cima para baixo, impulsionando o alimento em sentido do ânus.
S
Sacietogênico: que promove saciedade, satisfação.
T
Termogênico: que passou por um processo de aceleração do
metabolismo do indivíduo, promovendo perda de peso.
Transaminação: reação caracterizada pela transferência de um
grupo amina de um aminoácido para um ácido alfacetoácido, para
formar um novo aminoácido e um novo ácido alfacetônico, efetu-
ado pelas transaminases.
X
Xenobióticos: compostos químicos estranhos ao organismo.
Aurélio Tofani
Nutricionista clínico, 36 anos, natural de Belo Horizonte, espe-
cialista em nutrição funcional e nutrição clínica, com conhecimen-
tos em nutrição esportiva e fitoterápicos. Graduado em 2005 pela
UNI-BH. Atuou em 2006 como nutricionista do América Futebol
Clube de Belo Horizonte - MG. Foi responsável pelas unidades de
alimentação da Câmara Municipal de Belo Horizonte, CEIP São Be-
nedito - BH e restaurante da Faculdade de Odontologia da UFMG.
Atuou como supervisor de merenda escolar em Contagem - MG e
foi responsável técnico do PNAE, pela Prefeitura Municipal de
Sabará, MG. Atualmente atende em consultório, home care e real-
iza consultorias, palestras em empresas e escolas, além de ser pro-
fessor de bioquímica e tutor em cursos presenciais e online nas
áreas da nutrição clínica, esportiva, fitoterápica, bioquímica clínica
e de esportes.
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