Você está na página 1de 9

23/06/2019

INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS
1º SEMESTRE DE 2019

PROBLEMA:

Um professor conduziu um experimento com o objetivo de


comparar quatro diferentes fontes de informação ( A – Jornal; B –
Televisão; C – Revistas; D – Rádio). Para verificar este objetivo, foi
EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO escolhido aleatoriamente um conjunto de 24 alunos dentre os
quais 12 cursavam a 1a série do ensino médio (Grupo II) e 12 a 6a
NA ALEATORIZAÇÃO série do ensino fundamental (Grupo I). Os alunos foram então
divididos em 2 grupos, segundo a série que cursavam e para cada
um foi atribuído aleatoriamente uma fonte de informação. Os
alunos tomaram então conhecimento de certa notícia através da
sua fonte de informação, sendo então submetidos a um teste de
conhecimento sobre o assunto.

INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS

PROBLEMA:
EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO
Objetivo:
SITUAÇÃO:
Comparar as diferentes fontes de informação.

Unidades Experimentais: Unidades experimentais são heterogêneas devido à


Dois grupos de alunos com diferentes idades (diferentes séries). presença de uma (ou mais) fonte(s) de variação(ões)
Condição: conhecida(s) e que pode(m) ser controlada(s) quando
As diferentes fontes de informação devem ser aplicadas aos da realização do experimento.
diferentes grupos de estudantes.

 Restrição na forma de distribuição dos tratamentos às unidades


experimentais.

INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS

EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO

CONSEQUÊNCIA: OBJETIVO:

Aleatorização deve ser realizada após o agrupamento Espera-se que exista uma variabilidade entre unidades
das unidades experimentais em subconjuntos experimentais de diferentes blocos, explicada pela
homogêneos. fonte de variação conhecida, e uma homogeneidade
(baixa variabilidade) entre as unidades experimentais
Subconjuntos homogêneos, usualmente chamados de
de um mesmo “bloco”.
“blocos”.

1
23/06/2019

INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS

EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO


EXPERIMENTOS ALEATORIZADOS EM BLOCOS EXPERIMENTOS ALEATORIZADOS EM BLOCOS
DADOS:
Fonte de Informação
A B C D
Grupo I 65 56 58 38
69 49 65 30
73 54 57 34

Grupo II 72 73 76 71
79 77 69 65
80 69 71 62

INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS

EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO


EXPERIMENTOS ALEATORIZADOS EM BLOCOS EXPERIMENTOS ALEATORIZADOS EM BLOCOS
DEFINIÇÕES:
 Blocos: subgrupos de unidades experimentais homogêneas.
 Blocos Completos: em cada bloco existe pelo menos uma
unidade experimental submetida a cada tratamento.
 Blocos Incompletos: o número de unidades experimentais é
inferior, em um ou mais blocos, ao número de tratamentos, logo
nem todos os tratamentos são aplicados em todos os blocos.
 Aleatorização: Processo de atribuição aleatória dos tratamentos
às unidades experimentais dentro de cada bloco.

INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS

EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO


EXPERIMENTOS ALEATORIZADOS EM BLOCOS EXPERIMENTOS ALEATORIZADOS EM BLOCOS
Blocos
Tratamentos
IMPORTANTE: DADOS: ESTRUTURA GERAL 1
1
y111 y112
2
y121 y122

...
b
y1b1 y1b2
y113 y114 y123 y124 y1b3 y1b4
“a” tratamentos …. …… …… …… …..
Um bloco deve ser entendido como uma restrição à aleatorização. “b” blocos. a ya11 ya12 ya21 ya22 ... yab1 yab2
ya13 ya1n ya23 ya2n yab3 yabn
Se não for considerado este princípio, ele provavelmente deve ser
outro fator e deve ser tratado como tal, ou seja, como um yijk : i = 1, 2, ..., a tratamentos
j = 1, 2, ..., b blocos
experimento fatorial. k = 1, 2, ...,nij unidades experimentais por tratamentos em cada bloco.

BLOCO ≠ FATOR Observação: Se nij é o mesmo ( =n ) para todo i e j temos experimento balanceado.

na : número total de unidades experimentais por blocos


nab : número total de unidades experimentais no experimento
nb : número de unidades experimentais que receberam cada tratamento.

2
23/06/2019

INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS

EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO


EXPERIMENTOS ALEATORIZADOS EM BLOCOS EXPERIMENTOS ALEATORIZADOS EM BLOCOS
DADOS: ESTRUTURA GERAL : Simplificação (Caso Usual): MODELO:
Consideremos a situação em que existe somente uma unidade experimental
submetida a cada tratamento em todos os blocos, isto é, n = 1  N = ab.
yij =  + i + j + ij

 : efeito comum que independe de blocos ou tratamentos


i : efeito de tratamentos; i = 1, ..., a
j: efeito de blocos; j = 1, ..., b
ij : Erros aleatórios

INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS

EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO


EXPERIMENTOS ALEATORIZADOS EM BLOCOS
TESTE DE HIPÓTESES:
ESTIMADORES:
Modelo:
yij =  + i + j + ij

Problema: Hipótese de Igualdade de Tratamentos

INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS

EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO

TESTE DE HIPÓTESES: TESTE DE HIPÓTESES:


Questão: Como testar H0 ?

Análise da Variabilidade: Identificar “quanto” cada


componente do modelo contribui (ou “explica”) para a
variabilidade total dos valores observados.

Modelo: *

yij =  + i + j + ij

3
23/06/2019

INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS

EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO

TESTE DE HIPÓTESES: TESTE DE HIPÓTESES:


SQTotal = SQModelo + SQE Graus de liberdade: (para n=1)

 Total: N – 1 ( N = nab = ab)


= SQTrat + SQBloco + SQE
 tratamentos: a – 1
 blocos: b – 1
 erro: (a – 1) (b – 1)

INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS

EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO

TESTE DE HIPÓTESES: TESTE DE HIPÓTESES:


Esperança dos Quadrados Médios: Estatística de Teste:
QMTrat
F01 
QME

Sob a hipótese ij ~ N (0, 2):

F01 ~ Fa 1,( a 1)(b 1)

Sob Ho , rejeita-se H0 se F01  Fa 1,( a 1)(b 1);


E (QME) = E (QMTrat) = 2

INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS

EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO

TESTE DE HIPÓTESES: TESTE DE HIPÓTESES:


Problema: Hipótese de Igualdade de Blocos Problema: Hipótese de Igualdade de Blocos

Quando os blocos controlam uma causa de Entretanto, às vezes, o pesquisador organiza blocos
variação conhecida, o teste de efeitos de blocos é para controlar uma fonte de variação sobre a qual tem
totalmente desnecessário. A definição do experimento dúvidas sobre a sua significância. Nestes casos, depois de
com uma estrutura de blocos é devido ao fato de que é realizado o experimento, deseja-se verificar a diferença
conhecida a variabilidade existente nas unidades entre blocos, pois assim as conclusões poderão ser
experimentais em função das características que definem tomadas de forma a contribuir no planejamento de
os blocos. experimentos futuros.

4
23/06/2019

INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS

EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO

TESTE DE HIPÓTESES: TESTE DE HIPÓTESES:


Hipóteses: Sob H0:

Ho : j= 0  j E (QME) = E (QMBloco) = 2


H1 : j  0 para pelo menos um j QMB
F02  ~ Fb 1,( a 1)( b 1)
QME
Vimos que: b
a   j2 Rejeita-se H0 se: F02  Fb 1,( a 1)(b 1);
2 j 1
E(QMB)   
b 1

INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS

EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO

TESTE DE HIPÓTESES: TESTE DE HIPÓTESES: ANÁLISE DE VARIÂNCIA


Conclusão: ANOVA GL SQ QM F
Modelo a+b–2 SQM -
Se os pressupostos que levaram a fixar a estrutura Blocos b–1 SQB SQB/(b-1) QMB/QME
de blocos estão corretos, o teste F02 deve ser Tratam. a–1 SQTrat SQTrat/(a-1) QMTrat/QME
sempre significativo, ou seja, deve confirmar a Erro (a – 1) (b – 1) SQE SQE/(a-1)(b-1)
informação de diferença entre as unidades Total N-1
experimentais.
N = ab (para n=1)

INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS

EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO


EXEMPLO 1:
TESTE DE HIPÓTESES: ANÁLISE DE VARIÂNCIA
Expressões: Um experimento foi realizado com o objetivo de verificar o efeito de
quatro diferentes produtos químicos sobre a resistência de tecidos. Esses
produtos químicos são usados como parte do processo de acabamento
sob prensagem permanente. Para se executar o experimento foi
disponibilizado quatro peças de cinco diferentes tipos de tecidos. Ao final
do experimento foi registrada uma medida de resistência de cada peça
de tecido utilizada.
SQE  SQT  SQB  SQTrat

5
23/06/2019

INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS

EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO


EXEMPLO 1: EXEMPLO 1:
Objetivo: Comparar o efeito dos quatro diferentes produtos Solução: Distribuir aleatoriamente os diferentes produtos químicos
químicos.
nas peças de cada tipo de tecido, ou seja, os diferentes tipos de
Unidades Experimentais: 20 peças de tecidos, sendo 4 de cinco tecidos devem ser considerados como blocos e os tratamentos
diferentes tipos de tecidos.
(produtos químicos) devem ser atribuídos às peças dentro de cada
Problema: Garantir que os diferentes tipos de tecidos sejam tecido.
submetidos a todos os diferentes produtos químicos em estudo.
Variável Resposta: Medida de resistência observada ao final do
experimento.

INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS

EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO


EXEMPLO 1: DADOS OBSERVADOS EXEMPLO 1:
Modelo:
Produtos Tipos de Tecidos yij =  + i + j + ij
Químicos 1 2 3 4 5 Etapa 1: Hipóteses
A 1.3 1.6 0.5 1.2 1.1 H 0 :  i  0 para todo i  1, 2, 3, 4
B 2.2 2.4 0.4 2.0 1.8 (A resistência média dos tecidos é a mesma para os 4 produtos químicos)
H1 :  i  0 para pelo menos um i
C 1.8 1.7 0.6 1.5 1.3
(Há diferença entre 4 produtos químicos em relação à resistência média dos tecidos)
D 3.9 4.4 2.0 4.1 3.4
Etapa 2: Nível de significância

α = 5%

INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS

EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO


EXEMPLO 1: EXEMPLO 1:
Etapa 5: Valor observado da estatística
Etapa 3: Estatística e sua distribuição sob H0
Para encontrarmos o valor observado da estatística, precisamos
Como o fator produto químico tem 4 níveis (a = 4) e temos 5 blocos
construir a tabela ANOVA.
(b = 5), (a - 1) = 3 e (a - 1)(b - 1) = 12
Produtos Tipos de Tecidos
Assim, sob H0, Químicos 1 2 3 4 5
QMTrat A 1.3 1.6 0.5 1.2 1.1
F01  ~ F3,12 B 2.2 2.4 0.4 2.0 1.8
QME C 1.8 1.7 0.6 1.5 1.3
Etapa 4: Região crítica D 3.9 4.4 2.0 4.1 3.4
Considerando que, nesse teste, rejeita-se H0 apenas para valores
y 1.  1,14, y 2.  1,76, y 3.  1,38, y 4. 3,56, y ..  1,96
grandes de F0, obtém-se da tabela F para α = 5%,
y .1 2,300, y .2  2,525 , y .3  0,875 , y .4  2,200 , y .5  1,900.
RC : F0  3,49

6
23/06/2019

INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS

EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO


EXEMPLO 1: EXEMPLO 1:
Etapa 5: Valor observado da estatística
A partir das médias amostrais apresentadas e das fórmulas de Etapa 6: Conclusão
cada um dos termos da tabela ANOVA, obtemos
Como f01 pertence a região crítica, rejeito H0. Ao nível de
Fonte de Graus de Soma de Quadrados F significância de 5%, há evidências de que a resistência média dos
variação liberdade quadrados médios
Produto (Tratamentos) 3 18,044 6,015 75,89 tecidos não é a mesma para todos os produtos químicos
Tecido (Blocos) 4 6,693 1,673 21,11 analisados.
Erro 12 0,951 0,079
Total 19 25,688

Assim, f01 = 75,89

INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS

EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO


EXEMPLO 1: EXEMPLO 1:
Utilizando valor-p: Pelo R Commander:

Com o auxílio do computador, obtemos que


Anova Table (Type II tests)
8
Valor - p  P(F3,12  75,89)  4,5 10 Response: Resistência
Sum Sq Df F value Pr(>F)
Produto 18.044 3 75.895 4.518e-08 ***
Como o valor-p é menor do que o nível de significância, rejeito
Tecido_ 6.693 4 21.114 2.319e-05 ***
H0. Com valor p < 0,0001, há evidências de que a resistência Residuals 0.951 12
média dos tecidos não é a mesma para todos os produtos ---
Signif. codes: 0 '***' 0.001 '**' 0.01 '*' 0.05 '.' 0.1 ' ' 1
químicos analisados.

INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS

EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO


EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO
Assim, como nos experimentos completamente aleatorizados
com um fator, podemos realizar o teste de Tukey para realizar
Assim, como nos experimentos completamente aleatorizados
comparações múltiplas. Para esse tipo de experimento, temos:
com um fator, para complementar a análise necessitamos:
QME
• Realizar comparações múltiplas para estudar quais TESTE DE TUKEY: DMS  q (a, f )
b
tratamentos, em média, diferem (apenas nos casos que
q é chamada de amplitude total studentizada, que depende do número de
rejeitamos que todas as médias são iguais).
tratamentos (a) e do número de graus de liberdade dos erros
• Verificar se as suposições do modelo estão atendidas, pois
(neste caso f = (a-1)(b-1)). (tabela encontrada em Montgomery). O teste
caso contrário os resultados obtidos não são válidos. garante que o nível de significância global será de α.

Rejeita-se a igualdade se: | yi.  yi '. |  DMS

7
23/06/2019

INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS

EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO


EXEMPLO 1:
TESTE DE TUKEY:
0,079
O teste de Tukey pode ser conduzido a partir da construção de intervalos de DMS  4,2  0,528 y 1.  1,14, y 2.  1,76, y 3. 1,38, y 4.  3,56
5
confiança com coeficiente de confiança global de 1-α. Neste caso, temos
QME y 1.  y 2. 1,14  1,76  0,62  Concluo que  A   B
IC( i  i' ;1 -  )  (y i.  yi'. )  q (a, f )
b y 1.  y 3.  1,14  1,38  0,24  Não rejeito  A   C
Rejeita-se a igualdade se o intervalo de confiança não contiver y 1.  y 4. 1,14  3,56  2,42  Concluo que  A  D
o valor 0. y 2.  y 3.  1,76  1,38  0,38  Não rejeito  B  C
A condução do teste de Tukey por intervalo de confiança tem a y 2.  y 4.  1,76  3,56  1,80  Concluo que  B  D
vantagem de permitir que adicionalmente seja obtida uma y 3.  y 4.  1,38  3,56  2,18  Concluo que  C  D
estimativa intervalar para a diferença de médias.

INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS

EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO

DIAGNÓSTICO DO MODELO: DIAGNÓSTICO DO MODELO:


Suposições do modelo:
Suposições do modelo:
No caso dos experimentos com restrição na aleatorização, o
modelo também supõe que Assim, nesse caso temos 4 suposições do modelo:

ij são i.i.d. N (0, 2). • Os erros ij são independentes


• Os erros ij têm distribuição normal
No entanto, para esse experimento também supomos
• Os erros ij têm todos a mesma variância (são homocedásticos)
adicionalmente que o efeito de cada bloco é o mesmo para
• Não há interação entre fator e bloco
todos os tratamentos (não há interação entre fator e bloco).

INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS

EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO


Suposições do modelo:
VERIFICANDO A NÃO INTERAÇÃO ENTRE FATOR E BLOCO:
Podemos verificar as 3 primeiras suposições a partir dos
Gráfico sugerindo desvio da suposição de não interação entre fator e bloco
mesmos gráficos estudados nos experimentos completamente
aleatorizados. Gráfico de interação
Bloco
19
1
Para estudar se há ou não interação entre fator e bloco, 18
2
3
4

construímos um gráfico em que no eixo X colocamos cada um 17


Variável resposta

16

dos níveis dos fatores, no eixo Y os valores da variável resposta e 15

cada bloco representamos por uma linha diferente 14

13

Se as curvas obtidas não estiverem muito distante de um 12

11

comportamento paralelo, não há indícios de que haja problema 10

com a suposição de não haver interação entre fator e bloco. 1 2


Fator
3

8
23/06/2019

INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS

EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO

VERIFICANDO A NÃO INTERAÇÃO ENTRE FATOR E BLOCO: EXEMPLO 1:

Gráfico que não sugere desvio da suposição de não interação fator e bloco
Gráfico de interação
Bloco
24 1
2
22 3
4

20
Variável resposta

18

16

14

12

10

1 2 3
Fator

INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS

EXPERIMENTOS COM RESTRIÇÃO NA ALEATORIZAÇÃO EXERCÍCIO 1 (MONTGOMERY E RUNGER ADAPTADO – EXERC. 13.42):
EXEMPLO 1: Um artigo no periódico Agricultural Engineering descreveu um
experimento que o ganho diário de peso dos porcos é avaliado em
diferentes níveis de temperatura de pocilga. O peso médio de cada grupo
de suínos, no início do experimento, é considerado um fator que provoca
distúrbio. Os dados do experimento são mostrados a seguir.
Peso inicial Temperatura do Ar (oF)
(libras) 50 60 70 80 90 100
100 1,37 1,58 2,00 1,97 1,40 0,39
150 1,47 1,75 2,16 1,82 1,14 -0,19
200 1,19 1,91 2,22 1,67 0,88 -0,77
a) A temperatura do ar na pocilga afeta o ganho médio de peso? Use
α=5%.
b) Use o método de Tukey para determinar quais níveis de temperatura
apresentam diferença no ganho médio de peso.
c) Analise os resíduos desse experimento e comente a adequação do
modelo.

Você também pode gostar