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Roteiro para mudança de papéis (“Como Se”)

Baseado em: Knaus, W. J. (2007). The Cognitive Behavioral Workbook for Anxiety. Oakland: New Harbinger Publications

 Aqui está um roteiro para ajudar você a se comportar como um cientista, assumindo a responsabilidade
por seu próprio desenvolvimento e testando criativamente novas maneiras de funcionar no dia-dia. Você
conseguirá isso ao assumir o papel de um personagem, ou seja, vai agir “como se” já fosse a pessoa que
deseja ser. Siga os passos abaixo e faça mudanças autênticas em sua vida!

1. Antes de criar esse roteiro, crie um novo nome para si mesmo. Mantenha esse nome em sigilo. (Isso é como um ator
assumindo mentalmente uma nova identidade e nome com o objetivo de representar um papel com perfeição)

2. Escreva o tema central do seu experimento de mudança de papéis. Descreva como você tende a agir em situações
significativas quando você se sente comandado por seus medos parasíticos. Isso é o que você quer mudar. Escreva em
terceira pessoa (ou seja, use “ele” ou “ela” mesmo estando falando de você mesmo).

3. Faça o esboço de um novo roteiro para incluir as mudanças que você quer fazer. Descreva o que o personagem
representado faz nas situações-alvo. Considere como seu personagem age sem o fardo do medo: de que maneiras essa
pessoa pensa, sente e age diferentemente de você? Descreva a abordagem de seu personagem nas situações que lhe são
significativas.

4. Enquanto escreve o roteiro, defina como você pode ter um impacto positivo sobre outras pessoas ao mesmo tempo
em que avança na busca daquilo que você deseja (ou seja não são duas coisas excludentes).

5. Considere como seu personagem, ao encarar as situações significativas, irá entonar a voz, usar a linguagem corporal,
determinar os riscos que valem a pena serem assumidos, decidir a maneira de expressar ideias e sentimentos, etc.

6. Agora que você tem um novo roteiro, tente colocar em prática. Represente seu personagem em situações reais. Por
quanto tempo você deveria fazer isso? Como regra prática, teste o roteiro por duas semanas. Ao final desse tempo, é
provável que você tenha percebido os comportamentos que devem ser completamente abandonados, aqueles que
precisam de retoques e aqueles que devem ser mantidos. Se alguma parte do personagem parecer promissora desde o
início, estenda-a para outros contextos. Se alguma característica do personagem estiver sistematicamente fazendo mais
mal do que bem, modifique este aspecto ou simplesmente o largue de mão. Nem sempre as ações do personagem
gerarão, no mundo real, as consequências que você imaginou.

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