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REFORMAÇÃO
de todo o extenso mundo.
FAMA FRATERNITATIS
da louvável Ordem da Rosacruz/
dirigida a todos os sábios e
cabeças da Europa:
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Deus no homem e possibilitando o que alguns séculos mais tarde iria culminar com a
Renascença, o pensamento moderno e o Iluminismo.
A tônica medieval resumia-se ao “ora et labora”, que em tradução simples significa
“reza e trabalha”. As mentes mais proeminentes da época, os rosacruzes, trabalhavam
para alterar aquele estado de coisas. A proposta dos rosacruzes era o ideal do homem
como artífice de seu próprio destino, tanto através dos conhecimentos (astrologia, ma-
gia e alquimia), quanto através da política (o ideal republicano), das técnicas (medicina,
arquitetura, engenharia e navegação) e das artes (pintura, escultura, literatura e teatro).
Dentre essas mentes destacamos Dante Alighieri, Giordano Bruno, Tommaso Campa-
nella, Nicolau Maquiavel, Michel de Montaigne, Erasmo de Roterdam, Tomás Morus,
Johannes Kepler e Nicolau de Cusa.
Naquela fase, nossa Ordem trabalhou com tenacidade em vários países da Europa.
Como sabemos, não se ousava propagar ideias novas que contrariassem o paradigma
vigente.
A despeito da medonha ação combativa a qualquer novo conhecimento, nossa frater-
nidade esteve ativa e atuante no pensamento e nas culturas da época.
Como sabemos, Sir Francis Bacon foi Imperator de nossa Ordem na Inglaterra do
século XVII; contemporâneos de Bacon, tínhamos René Descartes na França, além de
outros rosacruzes famosos em épocas próximas, como Blaise Pascal, Thomas Hobbes,
Gottfried Wilhelm Leibniz, John Locke, George Berkeley e Isaac Newton.
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Com a autorização do autor, Frater Claudio Mazzuco, Grande Mestre para a Jurisdição
de Língua Italiana, incorporo o documento intitulado “Os Manifestos Rosacruzes” para
ilustrar e reforçar o conteúdo deste opúsculo. Em plena concordância com ele reafirmo:
buscamos utopias!
os
Manifestos
Rosacruzes
Claudio Mazzuco,
Grande Mestre da Jurisdição de Língua Italina
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Este é o
período de
Marcílio
Ficino, gran-
de tradutor
dos textos
herméticos
e da obra de
Platão, e do
seu impor-
tante discípu-
Marcílio Ficino
lo, Pico della
Mirandola. A
Ficino devemos atribuir a ideia ou conceito
de tradição primordial. Foi ele o primeiro es-
tudioso que estabeleceu a existência de uma Revolução dos mundos Celestes – 1516
corrente que liga todos os grandes filósofos
da humanidade, empenhados em transmitir
uma forma de conhecimento que continha o homem como habitante de um pequeno
em si mesmo algo de sagrado. planeta entre outros tantos. Não obstante “A
No Humanismo, já começa a se delinear Revolução do Mundo Celeste” tivesse sido
aquela onda que leva a humanidade sempre dedicada ao Papa (por prudência!), a reação
a planos mais elevados de consciência. O sé- da Igreja não tardou e teve como objetivo
culo XV é o século no qual são introduzidos impedir a difusão do texto.
em Florença, na Itália, os textos filosóficos
gregos que serão fundamentais para o perío-
O Processo de Galileu
As vítimas mais ilustres foram Galileu
do da Renascença que veio a seguir.
Galilei, que havia confirmado a teoria
O Século XVI copernicana, observando o céu com o seu
Este é o século em que se põe em discussão telescópio, e Giordano Bruno, que inspirado
a teoria geocêntrica, que colocava a Terra no pelo heliocentrismo afirmou a infinidade do
centro do universo e que era sustentada pela universo e a pluralidade dos mundos.
Igreja com base em uma interpretação do O século XVI será conhecido com o
livro de Josué, no qual o profeta ordenava ao nome que o historiador Jules Michelet lhe
sol que parasse no céu. deu: o Renascimento. De fato, este século
O astrônomo polonês Nicolau Copér- testemunhará uma renovação total na vida,
nico, com a sua “revolução”, muda total- com a criação e a adoção de um conceito re-
mente a posição do homem em relação ao volucionário sobre o Homem e o Universo.
Universo. Ele afirma, recuperando antigas Este renascimento levou ao retorno do mun-
doutrinas pitagóricas, que é a Terra que gira do clássico, aos textos e valores fundamentais
ao redor do sol e não o contrário. Esta teoria da antiguidade grega e latina e à retomada de
é conhecida como teoria heliocêntrica. Não temas filosóficos herméticos e neoplatônicos.
mais o Homem no centro do Universo, mas Portanto, é o século da metafísica neo-
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discussão é auspiciosa na busca da verdade.” 1. A reforma abre novas vias para o resgate
Lembrem-se que estamos em 1500! do homem, satisfazendo as exigências de
Em busca deste Cristianismo original, uma fé elementar e acessível a todos.
parte para Roma um monge dominicano 2. Afirma a ideia de que a salvação se obtém
de nome Martinho Lutero. A sua intenção através da fé, graças ao sacrifício do Cristo.
é clara: levar à consideração do Papa a sua 3. Afirma que a verdade está nas escrituras
iniciativa de reforma para que possa ser reveladas por Deus e não na doutrina e
adotada pela Igreja. Na mente de Lutero não nos dogmas elaborados pelos teólogos.
existe a ideia de dividir a Igreja, mas somen- 4. Reconhece como sacramentos somente
mente, devia ser a cidade da máxima espiritu- ristia o homem não pode transformar o vi-
alidade cristã, mas aquilo que ele vê muito lhe nho e o pão em sangue e corpo de Cristo.
recorda a presença dos mercadores no Templo. A eucaristia deve voltar a ser a ceia do Se-
Encontra uma cidade corrupta e em- nhor ou “um rito de comunhão com Deus”
pobrecida. Vê uma enorme igreja sendo - uma comunhão muito mais íntima, pois
construída com os fundos provindos da não existe o sacerdote. Lutero sustenta a
venda de indulgências. Como sabemos, as ideia de que cada cristão é um sacerdote
indulgências são, segundo a visão católica, que pode se comunicar diretamente com
formas de perdão especial pelos pecados, Deus. Desta forma, a igreja de Roma via
distribuídas em função de quanto a pessoa minada a teocracia eclesiástica.
estava disposta a doar para poder ir para o 6. Exclui os santos e Maria da estrutura da
paraíso ou para reduzir ao mínimo a per- Igreja, a qual deve se basear somente na
manência no purgatório. comunidade dos crentes.
Lutero vê um clero corrupto e não en- 7. Recusa o celibato eclesiástico.
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Não obstante o Rosacrucianismo não te- facilitado pela língua em comum, o latim,
nha um perfil religioso, no sentido comum e pelo recíproco conhecimento das línguas
do termo, é evidente que o ambiente protes- italiana, alemã, francesa, inglesa e espanho-
tante favoreceu o movimento que propunha la. É impressionante verificar a intensidade
“A Nova Reforma” e que desejava a supe- dos intercâmbios culturais e místicos, além
ração dos antagonismos dogmáticos entre das publicações, que ocorrem entre todos
católicos e protestantes, propondo uma “reli- estes personagens cultos da época.
gião natural e universal” purificada dos dog- Mas não podia deixar de ser assim: de fato,
mas e que tivesse como regra a tolerância e a as ideias fundamentais da “união dos doutos”,
liberdade de consciência. do “peregrinar em todos os lugares”, com a
Na verdade, com a “Grande Reforma Univer- finalidade de “conhecer”, para um verdadeiro
sal” o movimento rosacruz desejava a superação “comércio das ideias”, da “busca da universa-
tanto do luteranismo como do calvinismo e do lidade” e o constante chamado em direção à
catolicismo, e esta é uma constante que ligava ciência e à cultura, vistas como um meio de
personagens como John Dee, Giordano Bruno, progresso e de realização do Homem, sempre
Valentin Andreae, Comenius, Hartlib, Tomás foram uma constante no pensamento rosa-
de Campanella e Francis Bacon, todos com as cruz e as utopias assim o revelam.
suas cidades ideais e utópicas. Chegamos agora no período da publica-
O historiador Eugênio Bonvicini afirma ção dos manifestos ou pouco antes. Encon-
que, para alcançar este objetivo, “primeiro tramo-nos no Palatino, na Alemanha, mais
os rosacruzes imaginaram a criação das precisamente na cidade de Heidelberg.
suas cidades ou ilhas utópicas, em seguida O príncipe Frederico V se casa com Eli-
criaram a Fraternidade Rosacruz, depois as sabeth Stuart, filha do rei da Inglaterra.
Uniões Cristãs, depois ainda as Academias É um evento de dimensão histórica:
e por fim a Royal Society e a moderna um país forte como a Inglaterra que se une
Maçonaria”. Nós diremos que como um através deste casamento com uma parte da
potentíssimo instrumento da Tradição, o Alemanha, criando assim um eixo estável,
Rosacrucianismo influenciou e se encontra mesmo militarmente, contra as potências
na origem de todas estas sociedades e ordens ausbúrgicas e católicas. Frederico e Elisabeth.
místico-esotéricas, as quais tiveram e têm Dois jovens
ainda hoje o mesmo objetivo promulgado cultos que
pelos Manifestos Rosacruzes: promover a nutrem no
busca do conhecimento para o benefício de próprio
toda a humanidade. coração ideias
às quais nós
Século XVII chamamos
O ano 1600 inicia de modo dramático com a místicas. Um
tortura e a morte de Giordano Bruno na foguei- casamento que
ra. A dimensão do pensamento deste grande é considerado
filósofo é muito grande para ser tratada aqui. pelos
De qualquer forma, Giordano Bruno principais
estava em contato com todos os sábios e sábios da
filósofos do movimento rosacruz, contato Giordano Bruno
Europa como
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uma esperança e uma ocasião únicas. As de Praga (católico do qual o rosacruz Mi-
coisas parecem realmente promissoras, ainda chael Mayer era o médico), os súditos da
mais pelo fato de que quando Frederico Boêmia decidiram oferecer o trono a Frede-
encontra Elisabeth os dois se apaixonam rico, considerando-o um ótimo sucessor. E
realmente. Nasce entre os dois um laço de Frederico aceita a proposta.
amor e isto é interpretado como um bom Existem vários estudos hoje em dia que
auspício. Além disso, Elisabeth tem um irmão: visam explicar o porquê de Frederico ter
Eduardo. Ele também é amante da cultura e aceitado a oferta, sabendo que isto seria vis-
possui uma mente aberta. Entre Frederico e to como um reforço do mundo protestante
Eduardo nasce logo uma forte simpatia. e, portanto, uma ameaça ao mundo católico.
Todavia, Eduardo morre alguns dias A reação foi fatal para a Utopia Rosa-
antes do casamento de maneira misteriosa; cruz. Com a batalha chamada “da Monta-
mas esta dor não impede que o casamento nha Branca” e sem receber o apoio espera-
seja celebrado. Entre a Ingla- do da Inglaterra, Frederico
terra e a Alemanha vemos um é obrigado a abandonar o
enorme fluxo de filósofos e Palatino e refugiar-se na Ho-
místicos. Algo de grandioso landa. Heidelberg, com toda
está para se realizar. Nas ce- a sua riqueza cultural e eso-
lebrações que se seguem ao térica, foi totalmente destruí-
casamento, vemos a compa- da. Iniciou assim, em 1618, a
nhia de teatro de Shakespeare Guerra dos Trinta Anos, que
realizar vários espetáculos em reduziu a população europeia
honra do príncipe e da sua a um terço e, como um Cava-
jovem esposa. leiro do Apocalipse, destruiu
Shakespeare e seu teatro são Shakespeare todos os sonhos de tolerância
outro fato para se ter em mente, e felicidade.
pois terão um papel muito importante na divul- O movimento rosacruz retomou vigor vários
gação das ideias rosacruzes. anos depois na Holanda e na Inglaterra, sempre
Com este casamento é vista a possibili- sob o impulso do Imperator Francis Bacon,
dade concreta de realizar na terra a Utopia mesmo este não estando mais presente.
Rosacruz. No Palatino convivem místicos, Christian Rosenkreutz e a sua tumba
cabalistas, protestantes, católicos, astrólogos, foram encontrados outras vezes afirmando
matemáticos e músicos, todos em grande assim que o caminho do ser humano
harmonia e tolerância. A pesquisa é in- conduzirá sempre em direção a estes ideais.
centivada em todos os campos do saber. O Em 1692 partem para a América os
Palatino prospera também em virtude das primeiros rosacruzes que fundariam
trocas comerciais e da grande liberdade de mais tarde a comunidade de Efrata e a
movimento para todos. cidade de Filadélfia.
Além disso, existe a certeza de se poder Alimentemos nós também a nossa uto-
contar com a aliança com a Inglaterra em pia, o nosso ideal rosacruz de tolerância, co-
vista de uma possível reação do mundo ca- nhecimento e felicidade, pois esta é a nossa
tólico. Reação que não tardou a chegar. Com herança. Uma utopia? Talvez, mas para nós a
a morte do alquimista e filósofo Rodolfo II única meta e esperança.
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Ora, esse panorama parece se reproduzir nos dias de hoje, quando já avançamos mais de
uma década século XXI adentro: a crise humana existencial se reproduz pelo questionamento
e pela negação de valores que eram aparentemente incontestes e perenes. Os interesses políti-
cos saqueiam e aviltam populações inteiras em muitos países, privando-as inclusive de seus di-
reitos mais fundamentais. A intolerância religiosa aumenta e dá margem a excessos e ao terror
imposto pelo fundamentalismo. A ciência nunca esteve tão avançada e, não obstante, ainda é
incapaz de dar ao homem as respostas aos seus questionamentos existenciais mais profundos.
Ao que nos parece, o desenvolvimento tecnológico não está sendo acompanhado pelo
nível de consciência ética que daria condição de uso da ciência com consciência.
Nessa linha de pensamento, o fato de rememorarmos o 400° aniversário da publicação
do Fama Fraternitatis não é algo meramente alegórico ou unicamente simbólico e não deve
ser tampouco tomado simplesmente como um balizador dos 400 anos de “vida pública” da
Ordem Rosacruz. É necessário que os ideais clamados por esse Manifesto e ecoado no ano
seguinte pelo Confessio Fraternitatis – documento dirigido a todos aqueles sequiosos de se
devotar à felicidade da humanidade – ganhem vida a cada dia.
Nesse particular, o fato de sermos rosacruzes, e portanto continuadores da Tradição, nos
lega não apenas o privilégio como também a responsabilidade de mantermos viva a chama
desses ideais. É pelas mãos de cada frater e de cada soror que os clamores para mais espiritua-
lidade e humanismo, renovados pelo Positio Fraternitatis na aurora de nosso século, ganharão
corpo tangível e expressão viva. É pela conduta e pelo exemplo de cada rosacruz que a voz e os
ideais de nossos Irmãos e Irmãs do passado não perecerão num momento tão crucial em que o
misticismo rosacruz é tão necessário a uma humanidade carente de orientação e espiritualidade.
Mas os tempos são outros, embora em muitos aspectos a sociedade contemporânea se asse-
melhe muito àquela de outrora com relação à falta de espiritualidade, às noções erradas sobre a
natureza e à relação do homem com Deus. O momento é de convivência pacífica e respeito com
as religiões, a despeito das dificuldades para se cumprir a Missão de levar a cabo a Grande Obra.
No dia epifânico de 06 de Janeiro de 2014, a AMORC, no mundo todo, celebra os quatro
séculos do lançamento do Fama Fraternitatis.
Espiritualidade, Humanismo e Ecologia são valores urgentes que ainda precisam florescer
nos corações.
O movimento pela Ecologia Espiritual posto em marcha por nosso Imperator, o Frater
Christian Bernard, durante a Convenção Mundial de 2011 e reforçado em rede nacional no
Senado Federal contempla, pela sua amplitude, um convite a uma tomada de consciência
quanto a estes aspectos, ou seja, a Espiritualidade, o Humanismo e, é claro, a Ecologia.
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Por tudo isso, a Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis, outrora conhecida como
“Os Irmãos da Cruz Rosada”, conclama os amados Fratres e Sorores da Jurisdição de
Língua Portuguesa a reviverem em cada um, com toda a força, o espírito do Fama Fra-
ternitatis - o seu conselho, a sua instrução, o seu alerta e principalmente o seu apelo.
Proponho que se recolham em seus Sanctuns privados e se harmonizem por alguns
minutos com os nossos Mestres do Passado - aqueles que emitiram e inspiraram o
Fama Fraternitatis - na intenção de um mundo melhor. Coloquem-se em comunhão
com a Domus Sancti Spiritus do século XVII, donde fluiu a mensagem do Fama, e
peçam aos Mestres que os inspirem, a vocês, sucessores dos rosacruzes de outrora, na
continuidade do cumprimento da Missão de nossa Ordem: iluminar as mentes e, por
consequência, o planeta, em espírito de liberdade.
Em conclusão, reproduzimos as palavras de Jan Amos Comenius, que é conside-
rado hoje o pai espiritual da UNESCO e cujos ideais contribuíram para nortear os
rosacruzes do século XVII. Essa humanidade visualizava algo utópico, é verdade, mas
que com certeza é um sonho acalentado no coração de todo humanista, seu gérmen
se encontrando nas potencialidades latentes que todos carregamos em nós enquanto
centelhas da Unidade Divina:
“Queremos que todos os seres humanos, juntos ou separados, jovens ou velhos,
ricos ou pobres, nobres ou plebeus, homens ou mulheres, possam receber uma edu-
cação completa e se tornem pessoas bem sucedidas. Queremos que recebam ensina-
mentos perfeitos e que sejam treinados não apenas em um ou outro assunto, mas
também em todas as leis que lhe permitem compreender sua essência, para apren-
der a verdade, para não serem enganados por pretensões, para amarem o bem, não
serem tentados pelo mal, fazerem o que têm de fazer e distingui-los do que devem
evitar, para falar com propriedade de causa sobre tudo com qualquer pessoa e
finalmente a sempre tratar todas as coisas, humanos e Deus, com cuidado e não
precipitadamente e para nunca se desviarem de sua meta de felicidade.”
Pelos rosacruzes de ontem e de hoje, sob a luz benfazeja de nossa Egrégora e na im-
portância do Fama Fraternitatis, nós dizemos:
Assim Seja!
Sincera e fraternalmente,
AMORC/GLP
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