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Começou nos anos de 1990, quando ocorreram as primeiras colheitas de grãos alterados
geneticamente.
03 – Com o movimento de resistência aos transgênicos. Qual foi a atitude tomada no Brasil? No
Brasil, a mobilização civil começou com a campanha por um Brasil Livre de transgênicos, que publicou
cartilhas impressas e boletins eletrônicos, promoveu eventos e manifestações públicas, e divulgou
resultados de testes realizados em alimentos.
04 – Quando foi liberado o primeiro plantio de soja geneticamente modificada no País? E por quem é
produzida as sementes? Foi liberada em outubro de 1998, produzido pela multinacional Monsanto.
06 – O algodão Bollyard Evento 531, também da Monsanto. Por qual órgão foi liberado o seu plantio e
qual a exigência? Seu cultivo foi liberado pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança
(CTNBio), vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), também com algumas exigências. Uma
delas: 20% de algodão convencional deve ser cultivado em áreas cercadas e isoladas para evitar
contaminação.
07 – A partir de quando foi aprovado o Decreto-Lei que exige a informação no rótulo sobre o componentes
transgênicos? Desde 2003, vigora no Brasil o Decreto-Lei n° 4.680, que exige a informação, no rótulo
de alimentos e ingredientes que contenham mais de 1% de componentes transgênicos.
08 – criar sites Para o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, ainda não é satisfatório e tem duas
reclamações. Quais são elas? A primeira é que muitos alimentos contêm menos de 1% de
ingredientes geneticamente modificados. A segunda é que produtos como bolachas, bolos, massas,
chocolates, óleos, margarinas e seus derivados, que sofrem processamento térmico mais agressivo, têm
suas proteínas destruídas, o que impede a detecção de organismos geneticamente modificados.
09 – De acordo com o texto; Quais os países que é obrigatório a descrição no rótulo dos produtos e qual
a porcentagem? Na União Europeia, desde 2004 o limite é 0,9%. Na Suíça é de 0,1%. Na
Rússia e no Japão é de 5%.
10 – Em quais países, já foi liberado o plantio do milho transgênico? Nos países da Europa, como
Portugal e Alemanha.
11 – Quanto ao preso dos custos variará, conforme a localização da lavoura, as condições de transportes,
o armazenamento. Qual a região que o produto ficará mais caro? Na Região Centro-Oeste, onde será
necessário segregar os grãos transgênicos dos tradicionais.
12 - A identificação dos carregamentos, com informações claras e precisas sobre o nome da variedade e
o gene modificado, é obrigatória, por força de acordo internacional, mas é também uma providência de
interesse nacional, fundamental para a biossegurança. Isso terá um custo, quem pagará esse custo?
"Os gastos não serão muito altos e as empresas terão de arcar com isso. E os investimentos iniciais
eventualmente serão incorporados ao orçamento dos empreendimentos".
13 – Está visto que, para o debate se transformar em algo mais produtivo, que possa resultar em ações
coerentes, justificáveis e efetivas, falta ainda muita informação. Quem são os responsáveis neste setor?
Os pesquisadores em agronegócios, economistas e especialistas em prospectar mercados têm
trabalho de sobra a fazer nessa área. E há urgência. Afinal, seis anos passam num piscar de olhos.