Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Apostila Gestão Da Cadeia de Suprimentos
Apostila Gestão Da Cadeia de Suprimentos
1
Gestão da Cadeia de Suprimentos
2
Gestão da Cadeia de Suprimentos
Discrepâncias sistêmicas
Despachos emergenciais
Abastecimento
Logística Reversa
Problemas Operacionais da CS
A maioria dos problemas são exceções, solicitação específica de certo cliente, ou seus efeitos
colaterais
Tempo e orçamento limitados dificultam o melhor planejamento dos fluxos e processos
Falta de informação ou informação indevida é em geral um grande consumidor de tempo e
esforço
Estimativas de custos equivocadas, ou muito variáveis
Solicitação de serviços ambígua, especificações não suficientemente claras
Grandes flutuações nas previsões de Demanda realizadas por Vendas
Fatores que complicam os problemas
Procedimentos e critérios mal definidos
Dados faltantes ou inconsistentes
Grande número de plantas de fabricação
Produtos com múltipla fonte de fornecimento
Logística Reversa – Fluxo reverso das embalagens
Baixo Fluxo de Materiais
Setores da empresa desvinculados dos conceitos logísticos; Compras, Engenharia, Vendas,
etc.
Fatores que influenciam no consumo
Influências políticas
Influências conjunturais
Influências sazonais
Alteração no comportamento dos clientes
Inovações técnicas
Concorrência
Impactos negativos na gestão da CS
Altos estoques mal distribuídos;
Excesso de obsolescência;
Constantes faltas de materiais;
Custos com fretes emergenciais;
Prazos de entrega não cumpridos;
Stress (interno e externo), na CS
Efeito Chicote
Heijunka - Modelo Japonês de Gestão
Sistema de produção que visa a fabricação seriada de produtos diferentes, em lotes unitários e na
mesma linha de produção.
A repetição leva a disciplina e processos autônomos.
Processos esporádicos são focos de erros
3
Gestão da Cadeia de Suprimentos
4
Gestão da Cadeia de Suprimentos
SEMANA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Programa
Produção e
Materiais 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Acumulado 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200
Programa
produção
alterado 110 110 110 110 110 110 110 110 110 110 110 110
Acumulado 110 220 330 440 550 660 770 880 990 1100 1210 1320
Programa
de Materiais
alterado 100 100 100 100 100 100 100 100 190 110 110 110
Variação
acumulada 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
Previsão sem. sem. sem. sem. sem. sem. sem. sem. sem. sem. sem. sem.
chegada 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
Embarques Nov. Nov. Nov. Nov. Dez. Dez. Dez. Dez. Jan Jan Jan Jan
5
Gestão da Cadeia de Suprimentos
3) RECEPTIVIDADE / ACEITAÇÃO
Quem possui receptividade / aceitação:
Aceita as pessoas como elas são
Convive com sentimentos, valores, prioridades diferentes das suas
Não é crítico ou impaciente com os outros
Ex.: Se a outra pessoa tem opinião diferente, isto, de forma alguma, é razão para conflito
4) CLAREZA / ABERTURA
Quem possui clareza e abertura:
Não esconde o jogo; passa aos outros as informações relevantes para eles e para o
relacionamento
"Abre-se" com os outros, toma a iniciativa do relacionamento, não se "esconde"
Ex.: Se a outra pessoa possui clareza, ela fornece textos, informações sobre o que está sendo tratado,
pois acredita na sinergia.
MMOG/LE – Materials Management Operational Guidelines/Logistical Evaluation
Ferramenta de avaliação e auto avaliação do fornecedor nos processos de Planejamento de Materiais
e Logística
Desenvolvido com a colaboração dos Grupos de Associações da Indústria;
AIAG – Automotive Industry Action Group
Odette – Organization for Data Exchange by Tele Transmission in Europe
Fornecedores.
Ajuda identificar e eliminar desperdícios e áreas de aperfeiçoamento através de uma via ou
formato comum a todos fornecedores
Garante que as análises das Causas e Efeitos nos processos de MP&L (Material Planning &
Logistics) sejam consideradas tratadas
Define expectativas da indústria nos processos da Cadeia de Suprimentos .
Pela Ford, Chrysler, General Motors, Renault, Volvo, Iveco, PSA.
Processo similar à Certificação ISO/TS 16949 ou QS9000.
Metas do MMOG/LE
Pemite a Clara Avaliação dos atuais níveis de Desempenho do Fornecedor sob o ponto de
vista da prática de negócios e dos “gaps” dos processos.
Abrange seis (6) principais áreas operacionais:
1. Estratégia e Melhoria
2. Trabalho Organizado
3. Planejar Capacidade de Produção
4. Interface com Cliente
5. Produção e Controle do Produto
6. Interface com Fornecedor
Foca a atenção do Fornecedor nos problemas operacionais, tais como restrições de
capacidade, capacitações do nível 2, requisitos de materiais dos clientes, alocação de recursos
e habilidades dos operadores.
Objetivo Final: Fornecedores resolvem problemas através da eliminação de ineficiências e
desperdícios, desenvolvem planos de contingência e evitam impactos à sua capacidade de
produzir.
6
Gestão da Cadeia de Suprimentos
7
Gestão da Cadeia de Suprimentos
Os 5 S’s
SEIRI – Organização, Seleção, Utilização
SEITON – Ordem, Arrumação
SEISO – Limpeza, Padronização
SEIKETSU – Higiene e Asseio
SHITSUKE – Disciplina
8
Gestão da Cadeia de Suprimentos
9
Gestão da Cadeia de Suprimentos
10
Gestão da Cadeia de Suprimentos
Exemplo:
Uso da peça por hora = 60
Número de horas requeridas na produção = 3
Número de horas por turno = 7.5
Quantidade por embalagem = 100
11
Gestão da Cadeia de Suprimentos
12
Gestão da Cadeia de Suprimentos
13
Gestão da Cadeia de Suprimentos
14
Gestão da Cadeia de Suprimentos
# do Pontos Pontos
MMOG/LE Notas & Peso
Critério de Cada Possíveis
F3 Questões:
Uma chave do processo MP&L que é 35 3 105
requisito fundamental das operações da
Organização
F2 Questões:
Um processo MP&L que tem
importância significativa para a 75 2 150
eficiência e efetividade para as
operações da Organização
F1 Questões:
Um processo MP&L que demonstra
controle dos processos operacionais 96 1 96
contribuindo para a competitividade da
Organização
15
Gestão da Cadeia de Suprimentos
16
Gestão da Cadeia de Suprimentos
17
Gestão da Cadeia de Suprimentos
18
Gestão da Cadeia de Suprimentos
Aderência na Avaliação
Ao completar a Avaliação MMOG/LE, o avaliador deverá levar em consideração o número de fatores
ao decidir se a organização é aderente aos critérios:
1) Os processos estão alinhados com os objetivos gerais da organização (MMOG/LE
1.2.1)?
2) Há algum indicador interno ou externo que defina o acompanhamento dos resultados
(MMOG/LE 1.2.2)?
3) O processo foi documentado num procedimento ou instrução normativa que possa ser
facilmente compreendida pelo pessoal, incluindo os empregados atuais e novos
(MMOG/LE 2.2.1)?
4) O procedimento documentado ou norma, especifica e orienta problemas de entregas
de materiais na Cadeia de Suprimentos (MMOG/LE 2.2.1)?
5) O procedimento documentado ou norma, especifica os requisitos dos clientes, quando
aplicáveis MMOG/LE (2.2.1)?
6) Os processos têm sido realizados conforme documentados e revisados em intervalos
específicos (MMOG/LE 2.2.1)?
7) Foram definidos procedimentos de contingência para os processos correspondentes
(MMOG/LE 2.3.2)?
8) As responsabilidades foram claramente definidas e designadas a uma função
específica do setor (MMOG/LE 2.4.2) ?
9) Todos os operadores envolvidos foram devidamente treinados para completar as
responsabilidades designadas para os processos correspondentes (MMOG/LE 2.4.4)?
10) O processo provê consistentemente a entrega requerida ou esperada (MMOG/LE
1.3.1)?
MMOG/LE 1.2.2
A organização deve ter KPIs definidos e em utilização para as áreas chaves do processo MP&L cujo
suporte tanto as Metas e Visão da empresa, bem como os requisitos dos clientes.
Porque?
Definindo, coletando, e analisando KPI dados auxiliam à organização determinar a eficiência do
processo de Planejamento de Materiais e Logística. Além disso, o processo facilita identificar as
áreas onde o aperfeiçoamento contínuo deverá ser conduzido com o propósito de atingir as metas da
organização e ou satisfazer o cliente.
Questão 1:
Desempenho da Entrega ao cliente. Nota da Entrega contra programa. Padrão deverá ser definido e
medido.
Questão 2:
Indicadores do desempenho de entrega do fornecedor, entrega na janela sem discrepâncias, ASN
correta deverá ser definido e medido.
Questão 3:
Indicadores de desempenho internos, produção contra programa, padrões de produtividade deverão
ser definidos e medidos.
Questão 4:
Lead times para os processos de C.Suprimentos de responsabilidade da organização; compras,
manufatura, transporte, programas deverão ser definidos e medidos.
Questão 5:
Indicadores que mensuram qualidade dos serviços de Planejamento de Materiais e Logística; falta de
documentação, erros nos sistemas EDI, embalagens e etiquetagem.
19
Gestão da Cadeia de Suprimentos
Questão 6:
Custos padrão de Planejamento de Materiais e Logística; frete, serviços, embalagens, custos extras
causados por ineficiências, avarias, horas extras, etc., identificados e medidos.
Questão 7:
Níveis de Inventário e giros são medidos separadamente para matérias primas, materiais em processo
e produtos acabados.
MMOG/LE 2.3.2
Planos de Contingencia devem garantir a continuidade do suprimento, diante das ocorrências não
planejadas na Cadeia de Suprimentos.
Porque?
Planos de Contingencia são utilizados para evitar desabastecimento na Cadeia de Suprimentos
(paradas de linha, interrupções, perdas financeiras) e para dar suporte ao processo de retomada.
Planos de Contingência deverão ter ciclos de vida curtos, encerrando-se assim que os processos
regulares são retomados.
Questão 1:
Os Planos de Contingência da organização deverão ser executados por uma função pré-determinada,
assim que ocorrer uma situação emergencial. O sistema deverá ser testado e validado periodicamente.
Questão 2:
Operadores deverão ser treinados sobre os procedimentos contingenciais.
Questão 3:
Procedimentos documentados e testados para todas os potenciais riscos de interrupção e identificados
com ações e planos de recuperação, incluindo perdas de produção e dados (sistemas, falhas, faltas,
etc.)
MMOG/LE 3.2.1
A organização deve comparar seus recursos contra os requisitos dos clientes de curto, médio e longo
prazos, tanto para produção como para peças reposição. Um processo deverá garantir a pronta
comunicação ao cliente que eventuais riscos que afetam as operações.
Porque?
A grande meta do planejamento do sistema é revisar detalhadamente os requisitos dos clientes com
antecedência para detectar problemas potenciais para o atendimento da demanda de produção e
reposição. Esse processo deverá ocorrer com tempo hábil para processamento de ações corretivas que
minimizem o impacto ao cliente.
Questão 1:
Comparação dos recursos versus pedidos devem ser revistos ao recebimento da programação,
comparando volumes semanais. Planejar capacidade e negociações com cliente devem ser
incorporados aos processos.
Questão 2:
Recursos versus pedidos devem ser revistos ao recebimento da programação, comparando volumes
diários para embarque com capacidade disponível.
Questão 3:
Deverá haver um processo para notificar os clientes de quaisquer limitações de recursos significantes,
que impeçam o cumprimento dos requisitos.
20
Gestão da Cadeia de Suprimentos
Questão 4:
Recursos para administração (recebimento, planejamento, expedição) e operacional (carga, descarga)
operações de MP&L, incluindo tempo e custos incorporados aos processos de planejamento de
capacidade.
MMOG/LE 4.1.1
O processo de comunicação são definidos e acordados entre cliente e fornecedor. Os métodos são
documentados e disponíveis para a operação para ambas as partes.
Porque?
Os métodos da rotina da comunicação devem ser definidos, documentados e esclarecidos de forma a
evitar eventuais mal-entendidos e conflitos quanto às responsabilidades, expectativas e
compromissos. Processos deverão ser definidos e assumidos pela Gestão de Materiais e Logística.
Questão 1:
Há um processo documentado que define o nível, frequência e conteúdo da comunicação com o
cliente.
Questão 2:
As expectativas do cliente e pedidos de MP&L compreendidos (aderência ao programa, rota,
instruções, ASN), revistos e comunicados regularmente às pessoas certas.
Questão 3:
Organização prove ao cliente lista de contatos; nome, função, método de comunicação (tel, fax, e-
mail, etc.), horários, idioma e substitutos para cada função MP&L. Mesma lista aos demais parceiros
da Cadeia.
Questão 4:
A lista de contatos cobre os horários de operação do cliente.
Questão 5:
Existe processo documentado para revisão e atualização periódica das listas de contatos (clientes e
fornecedores).
MMOG/LE 5.3.1
A organização deverá documentar os processos de gestão das mudanças de engenharia ao longo da
Cadeia de Suprimentos.
Porque?
A gestão efetiva das alterações de engenharia garante a produção e entrega da peça correta ao cliente
e minimiza os custos com garantia e obsolescência.
Questão 1:
O MP&L deve participar dos processos de alteração da engenharia para assegurar que o material
necessário seja suprido (sincronismo com BOM, rotas, e notificação ao fornecedor, embarques, dados
que garantam o abastecimento.
Questão 2:
O MP&L participa da revisão das mudanças da engenharia para avaliar impactos nas operações da
manufatura, transporte, fluxo e abastecimento de materiais e entrega.
Questão 3:
Todos os interessados são representados na revisão das alterações (engenharia, produção, clientes,
fornecedores), e os resultados são comunicados à todos os envolvidos.
21
Gestão da Cadeia de Suprimentos
Questão 4:
Responsável designado para analisar impactos internos e externos (planta, clientes e fornecedores),
das alterações de engenharia. Procedimentos revistos regularmente para viabilizar maior eficiência
nos processos.
Questão 5:
Processo para garantir o controle das alterações nos materiais dos fornecedores; etiquetas com alerta
de mudança e que todos operadores internos e do fornecedor compreendam a alteração no processo.
MMOG/LE 6.3.2
Um processo para EDI deve ser aplicado com fornecedores, subcontratados e provedores de logística.
Porque?
Rápido, confiável e integrado sistema de comunicação eletrônica, melhora a precisão dos dados, a
visibilidade da informação, reduz lead times, administração e outros custos. O intercâmbio de dados
em tempo real permite a organização dos fornecedores, subcontratados e prestadores de serviços
responderem com maior rapidez, por ampliarem a visibilidade e, portanto, reduzir inventários.
Questão 1:
Há intercâmbio EDI eletrônico intenso de informações de logística e materiais, (release, ASN) com
fornecedores, sub e prestadores de serviços. Soluções WEB devem estar aderentes aos requisitos dos
clientes.
Questão 2:
Fornecedores de segundo nível da Cadeia também utilizam EDI para comunicação de informações de
Logística e Materiais, de acordo com requisitos dos clientes.
Questão 3:
ASNs são transmitidas na hora correta e seu conteúdo processado sem intervenção manual do sistema
de expedição (estoque, recebimento, contas a pagar)
Questão 4:
Há um processo para verificar a transmissão e recepção correta dos arquivos EDI (releases e ASNs) e
iniciar ação corretiva, se necessário.
Questão 5:
Frequência de transmissões e horizontes de planejamento de materiais são adequados ao Lead Time
total do material.
MMOG/LE 6.7.1
Há um processo consistente de avaliação dos parceiros da Cadeia de Suprimentos (fornecedores,
subcontratados, provedores logísticos), operando regularmente.
Porque?
Um processo formal de avaliação do fornecedor prove ferramentas para identificar oportunidades
para melhoria, apoia a estratégia de Planejamento de Materiais e Logística e provê contribuição
valorosa para conquista de altos níveis de satisfação do cliente.
Questão 1:
Um processo regular de avaliação dos parceiros da Cadeia de Suprimentos, cujos resultados são
comunicados às pessoas de comando relevante. Exemplos de ferramentas para avaliação formal
incluem o processo Global MMOG/LE para avaliação da Logística para transportadores e Provedores
de Serviços Logísticos ou equivalentes.
22
Gestão da Cadeia de Suprimentos
Questão 2:
Há um processo para mensurar e revisar o nível de desempenho dos parceiros da Cadeia de
Suprimentos regularmente e iniciar ações corretivas necessárias. Os níveis de desempenho dos
parceiros são comunicados regularmente aos setores de Compras.
Gestão da Cadeia de Suprimentos
Desenho Estratégico da Cadeia de Suprimentos
Entendendo os princípios da Cadeia
Fluxo dos Pedidos
Estratégia para Tecnologia da Cadeia de Suprimentos
O Efeito Chicote (Bullwhip Effect)
Arquitetura Modular versus Vertical
Cadeia de Valores
Gestão de Demanda
Características da Prestação de Serviços
Desenho Estratégico da Cadeia de Suprimentos
1. Estratégia da Cadeia de Suprimentos
2. Atendimento ao Cliente e Atendimento à Cadeia de Suprimentos
3-D Engenharia Concorrente & O imperativo da concorrência
Produto – Tecnologia
Design Detalhado, Especificações Materiais, Funções
Arquitetura Produto, Modular/ Integral, Ciclos de vida
Processo – Arquitetura
Unidades Processos, Tecnologia, Equipamento
Sistema de Produção, Objetivos, Sistemas, Capacidade, Mão de Obra
Supply Chain – Abastecimento
Arquitetura Supply Chain, Fontes Seleção e Relacionamento
Logística & Sistema, Gestão Informação, Inventário, Integração
Entendendo os Princípios da Cadeia de Suprimentos
Escopo da Decisão
Tática – Custos, Ciclos, Inventários – Desenvolvimento Colaborativo do Produto
Estratégica – Efeito Chicote, Gestão das despesas, Desenv. Sistemas TI, Fluxo dos Pedidos, Desenv.
Sistemas Logísticos, Equilíbrio Abast-Demanda, Relacionamento, Flexibilidade
Ritmo, Dupla Espiral, Arquitetura da CS, Migração de Valores, 3D Engenharia Concorrente
23
Gestão da Cadeia de Suprimentos
24
Gestão da Cadeia de Suprimentos
QUESTÃO: A maioria das montadoras operam apenas no ritmo do fluxo dos materiais dos Motores
e Carroçarias; Em breve terão de trabalhar também na aceleração da cadência do fluxo dos
eletrônicos.
O ritmo do fluxo da Cadeia estabelece a Estratégia da Cadência dos Negócios
Dinâmica entre Novos Projetos e a rotina da capacitação para produção: Projetos deverão reverter em
recursos financeiros e também desenvolver capacitação
CAPACITAÇÃO PARA PRODUÇÃO NOVOS PROJETOS, Novos produtos, Novos processos,
Novos fornecedores
Os projetos servem a três Mestres: Capacitação, Clientes & Lucratividade
Capacitação para produção Desenvolvimento de Projetos, Novos produtos Novos processos,
Novos fornecedores Buscar o Valor da Corporação Buscar o Valor do Cliente
Alavancagem estratégica: Desenho da Cadeia de Valores:
Quem deixou a Intel entrar?
1980: IBM desenha um produto, um processo, & uma Cadeia de Valores
O Resultado:
Um sucesso fenomenal no desenho do produto
Um desastre no desenho da Cadeia de Valores (na IBM)
LIÇÕES: O COMPUTADOR PESSOAL
1. Fique atento com o “INTEL INSIDE” (Independentemente da sua indústria)
2. Na balança entre FAZER ou COMPRAR utilize tanto o peso do CUSTAR DOIS
CENTAVOS A MENOS,como do DOIS DIAS MAIS RÁPIDO, antes de decidir entre
TERCEIRIZAR e VERTICALIZAR.
3. Desenvolver parcerias poderá determinar a sorte das empresas, do lucro e do poder
4. O foco do controle da Cadeia de Valores poderá mover-se para direções imprevisíveis
Estrutura da Indústria Vertical com Arquitetura de Produto Integral
Estrutura da Indústria de Computadores 1975-85. IBM, DEC e Bunch Produziam todos os produtos:
Microprocessadores
Sistemas Operacionais
Periféricos
Softwares Aplicativos
Serviços de Rede
Hardware
Estrutura da Indústria Horizontal com Arquitetura de Produto Modular
Estrutura da Indústria de Computadores 1985-95, já transferiu a produção de componentes para
outras fontes;
25
Gestão da Cadeia de Suprimentos
TELECOMUNICAÇÕES
“MA BELL” era Vertical /Integral
BABY BELLS & LONG LINES & CELULAR são Horizontal/Modular
Hoje a Verizon está retornando para Vertical /Integral
AUTOMOTIVA
Detroit na década de 1980 era Horizontal/Modular
A Ford & GM em meados do século passado eram Vertical /Integral
Hoje a Indústria automotiva está retornando para Horizontal/Modular
TELEVISÃO
RCA era Vertical /Integral
Dos anos 70 até os anos 90 eram Horizontal/Modular
Hoje os gigantes da mídia estão voltando a ser Vertical /Integral
Controlando a Cadeia através da Distribuição:
26
Gestão da Cadeia de Suprimentos
QUESTÕES DE RELEVÂNCIA
1. Qual o papel da marca na sua Cadeia de Valores?
2. Que integração ou desintegração você observa na sua Cadeia de Valores?
3. O que influencia a vantagem competitiva temporária na proposição de valores em sua
empresa?
4. Como sua empresa pode se tornar indispensável à Cadeia de Valores?
Análise da Cadeia de Valores
Considere estes cinco ramos da indústria:
Alimentação
Defesa antiaérea
Automóveis
Agendas e Comunicadores Eletrônicos
Música
Selecione dois destes ramos da indústria, e responda:
Quais são os elementos chave da Cadeia de Valores?
Quem tem o poder na Cadeia?
Quais são os processos dinâmicos chave que detém o poder na Cadeia?
DESENHO DA CADEIA DE VALORES: Três Componentes
1. Insourcing/OutSourcing
(Decisão Fazer/Comprar ou Integração Vertical)
2. Seleção dos Parceiros
(Escolha dos Fornecedores e parcerias da Cadeia)
3. Relacionamento Contratual
(Extensão, joint venture, contratos de longo-termo, alianças estratégicas, participação
equitativas, etc.)
Implementação da Cadeia de Suprimentos
Sobreposição das responsabilidades, ao longo das atividades de desenvolvimento do produto, do
processo e da cadeia de suprimentos.
PRODUTO: Especificações de Desempenho
PROCESSO: Tecnologia &Planejamento de Processo
CADEIA DE VALOR: Tempo, Espaço, Disponibilidade
Arquitetura do Produto, Componentes Comprar/Fazer
Sistemas de Manufatura, Processos Fazer/Comprar
27
Gestão da Cadeia de Suprimentos
Gestão de Demanda: Previsão = Compra = Venda Comprar pela Previsão, mas Montar pelo
Pedido
Clientes tem acesso imediato às últimas novidades da tecnologia
Fornecedores desovam seus produtos no mercado rapidamente
Maior Qualidade devido ao menor manuseio
O ciclo do Faturamento é reduzido
Modelo de eficiências conduz a Ganho de Mercado
O processo Dell funcionaria no segmento Automobilístico?
Uma análise de Organização e Métodos, sob muitas dimensões
Satisfação da necessidade de velocidade do cliente
Redução dos Inventários da Cadeia de Suprimentos
Redução das discrepâncias entre produtos e demanda
Relacionamento direto Montadora-Cliente (Dados)
Transparência na Informação
Mas, um carro não é um Computador!!
Computador
~50 componentes
8-10 peças chaves
40 fornecedores chaves
100 variações modelos
Arquitetura Modular
Carro
~4000 componentes
100 subsistemas chaves
300 fornecedores chaves
1,000,000 variações
Arquitetura Integral
QUESTÕES DE RELEVÂNCIA
1. Você é favorável a uma arquitetura Modular ou Integral da Cadeia de Suprimentos?
2. Quais são as barreiras na sua empresa para aplicar um modelo mais “DIRETO” na estratégia
de SUPPLY CHAIN?
28
Gestão da Cadeia de Suprimentos
+ Aprendizado Interno
Estratégia de Decisões Make/Buy: Acesso à Tecnologia Crítica & a Arquitetura do Produto
29
Gestão da Cadeia de Suprimentos
Questões de Relevância
1. Quais são os maiores problemas nos serviços da sua Cadeia de Suprimentos?
2. Qual seria a competência de maior importância na gestão dos serviços na sua Cadeia de
Suprimentos?
3. Onde está a maior necessidade e carência de serviços da sua Cadeia de Suprimentos?
Dinâmica de Preferência do Cliente
1. População
- Aumento e Crescimento vegetativo
2. Informação
- Sobre Ambiente/Custos com Energia, Saúde Pessoal
- Sobre possibilidades de consumo & disparates
3. Globalização
- Do comércio, cultura, tecnologia, doenças, terrorismo, etc.
4. Grupos e associações
30
Gestão da Cadeia de Suprimentos
- Urbanização
- classes econômicas
- afinidade/grupos étnicos
5. Tecnologia
- Computação barata, conectividade fácil e acessível
- Dependência da Tecnologia Virtual
Desenho do Supply Chain é de Competência Estratégica
Benchmarking
Esteja atento aos “Intel Inside”
SC instabilidade dos pontos de controle (compras, produção, distribuição)
Estrutura SC oscilante - int/int ou mod/mod
O Chicote tem vida
Dependência/Independência; o feedback positivo
Invista em suas marcas
Projetos alimentam a capacitação & vice-versa
eBusiness acelera o ritmo da Cadeia
Toda vantagem é Temporária
Alinhe a Arquitetura da Cadeia de Suprimentos
Tecnologia estabelece novos ritmos
Todas as Conclusões são Temporárias
Os ritmos têm se acelerado em quase todos os segmentos
Muitas tecnologias e indústrias exibem ritmos velozes & alta volatilidade
O Desenho da Cadeia de Valores e dos sistemas de gestão, são competências fundamentais
O estudo das diferentes Cadeias de Valores e Suprimentos podem servir para estratégias em
outros segmentos
Mãe Natureza quebra a Cadeia de Suprimentos dos celulares
8:00 da manhã, Sexta-feira, 17 de Março 2000: Raio cai sobre a planta de semicondutores da Philips
em Albuquerque, Novo México, EUA.
8:10 da noite: O fogo é apagado. A planta permanece inativa por vários meses.
Nokia
Discrepâncias nos embarques notada após 3 dias.
Philips é fortemente pressionada.
Novas fontes de fornecimento.
Novo modelo de chip.
Conquista do mercado global.
Ericson
Problema permaneceu obscuro por semanas.
Comando lento da Cadeia; resposta lenta.
Capacidade toda tomada.
US$400 milhões de prejuízos.
Fechamento da fábrica de telefones.
LIÇÃO: VELOCIDADE DE RESPOSTA
31
Gestão da Cadeia de Suprimentos
Aperfeiçoamento Contínuo
Velocidade nas Respostas
Liderança para todos
Organizações Virtuais
Compartilhamento de Informações
Criatividade e Intuição
Pro atividade
Interdependência
Vantagem Colaborativa
Foco Internacional
Aprendizado Organizacional
Sustentável e Ecologicamente correta
O Futuro da Cadeia de Suprimentos
Papéis Mais Estratégicos
Colaboração Extensiva pela Cadeia
Uso da Tecnologia mais intenso
Globalização Maior
Profissionais mais preparados e especializados
Conceito Lean
Estoques baixos
Fluxos de materiais uniformes, constantes (Heijunka)
Processos autônomos
Alarmes visuais
Processos de aperfeiçoamento contínuo (Kaizens)
Flexibilidade na Cadeia
Comprometimento na Cadeia
HEIJUNKA
KAIZEN
Ciclos de inovação mais curtos
Maior número de RECALLS de qualidade
Maior integração Cliente e Fornecedor
Extensão da CS para além das fronteiras
Proliferação de produtos comercializados
Maior velocidade e flexibilidade na CS e produção
Maior visibilidade e comunicabilidade na CS
Maior qualidade
Maior produtividade => Menores custos
Validade dos contratos maiores
Maior parceria; desenvolvimento, melhorias, etc.
Métricas de desempenho mais abrangentes
Maior foco no cliente final.
Menor verticalização
Maior terceirização =>
Redução de Custos com Mão de Obra
Maior especialização (Core Business da Empresa)
Melhor gestão da Cadeia de Suprimentos
Maior dependência da Cadeia de Suprimentos
Hierarquia de alterações na Cadeia de Suprimentos; Foco no cliente final
Condomínios Industriais
Supermercados de peças
32
Gestão da Cadeia de Suprimentos
33
Gestão da Cadeia de Suprimentos
34
Gestão da Cadeia de Suprimentos
Bibliografia:
AIAG. Automotive Industry Action Group. Disponível em: http://www.aiag.org em 04 mar. 2012
AJMERA, A.; COOK, J A Multi-Phase Framework for Supply Chain Integration S.A.M. Advanced
Management Journal. Cincinnati, 2009.
AVIV, Y. The effect of collaborative forecasting on supply chain performance, Management Science 47 (10),
pp. 1326-1343, 2001.
BAGCHI, P.; SKJOETT-LARSEN, T. Integration of Information technology and Organisations in a Supply
Chain. International Journal of Logistics Management 14 (1), 89–108, 2003.
BASK, A.; JUGA, J. Semi-integrated supply chains: toward the new era of supply chain management –
International Journal of Logistics: Research and Applications 4 (2), 137–152, 2001.
BODDY, D.; CAHILL, C.; CHARLES, M.; FRASER-KRAUS, H.; MACBETH, D.K. Success and failure in
implementing supply chain partnering: an empirical study, European Journal of Purchasing and Supply
Management 4, 143–151, 1998.
CHOI, K.S.; DAI, J.G.; SONG, J.S. On Measuring Supplier Performance Under Vendor-Managed-Inventory
Programs in capacitated Supply Chains Manufacturing & Service Operations Management; Winter, 2004.
CHOI, H.C.P.; BLOCHER, J.D.; GAVIRNENI, S. Value of Sharing Production Yield Information in a Serial
Supply Chain Production and Operations Management. Muncie: . Vol. 17, Iss. 6; pg. 614, 12 pgs, 2008.
DYER, J. H.; CHU, W. – The determinants of trust in supplier automaker relationships in the U.S. Japan and
Korea – Journal of International Business Studies, 2000.
DYER, J. H.; CHU, W. The role of trustworthiness in reducing transaction costs and improving performance:
Empirical evidence from the United States, Japan and Korea – Institute for Operations Research and the
Management Sciences, 2003.
DYER, J. H., Effective Interfirm Collaboration: How Firms Minimize Transaction Costs and Maximize
Transaction Value. Strategic Management Journal, Vol. 18, No. 7, 1997.
GANESAN, S. Determinants of long-term orientation in buyer-seller relationships. – Journal of Marketing
58 (2), 1-19, 1994
GAVIRNENI, S.; KAPUSCINSKI, R.; TAYUR, S. Value of Information in Capacitated Supply Chains.
Management Science 45 (1), pp. 16-24, 1999.
HENRY, C. The Bullwhip Effect – Technology and Operations Management, California Polytechnic and
State University, 2007.
HOLWEG, M.; DISNEY, S.; HOLMSTROM, J.; e SMOROS, J. Supply Chain Collaboration: Making Sense
of the Strategy Continuum European Management Journal 23 (2), pp. 170-181, 2005.
LIKER, J.K.; YU, Y.C. Japanese Automakers, U.S. Suppliers and Supply-Chain Superiority MIT Sloan
Management Review, 2000.
PRAHINSKI, C. ; FAN, Y. Supplier Evaluations: The Role of Communication Quality – Journal of Supply
Chain Management Supply Chain Management Department. Michigan State University. MI,
FINE, C.H.; Industry Clockspeed and Competency Chain Design – Sloan School of Management,
Massachusetts Institute of Technology, 1996
Odette. Organization for Data Exchange by Tele Transmission in Europe. Disponível em htt://www.odette.org
em 12 mar. 2012
35