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Telêmaco Borba, 12 de Outubro de 2015.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.................................................................................................................3
ETAPA 1...........................................................................................................................3
ETAPA 2...........................................................................................................................4
ETAPA 3...........................................................................................................................7
ETAPA 4.........................................................................................................................13
REFERENCIAS..............................................................................................................14
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INTRODUÇÃO
ETAPA 1
ETAPA 2
A maior parte das empresas tem produção de produtos diferentes, tornando se de tal
modo muito difícil, efetuar uma previsão de demanda para cada um desses produtos
fabricados. É necessário definir uma metodologia para agrupar esses produtos e,
consequentemente, as diferentes demandas em até uma única demanda, que seja
representativa do todo. A demanda prevista para esse grupo de produtos é denominada
demanda agregada.
O planejamento agregado tende compatibilizar os recursos produtivos da empresa
com a demanda agregada, no médio prazo, ou seja, com um horizonte de 5 a 18 meses,
aproximadamente. A empresa decide uma estratégia de operações, que pode adaptar os
recursos necessários ao atendimento da demanda, ou agir na demanda a fim de que os
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recursos disponíveis possam atendê-la. A empresa pode optar também por uma estratégia de
operações mista, isto é, atuar tanto nos recursos quanto na demanda.
O principal passo no desempenho do planejamento agregado é conseguir o perfil da
demanda para o horizonte de planejamento, representando-a graficamente. Após definido o
plano agregado, deve ser preparado o programa mestre de produção (MPS). O horizonte de
planejamento de um programa mestre de produção cobre, normalmente de 6 a 12 meses de
produção, em base semanal. A empresa atua normalmente no mercado com as estratégias
abaixo para a gestão da demanda:
Preço de venda: incide em aumentar o preço de venda, com a consequente queda na
demanda, quando os recursos produtivos forem insuficientes, e diminuir o preço de venda,
com o consequente aumento da demanda, quando os recursos produtivos estiverem
sobrando;
Promoção: precisa ser feita quando tiver excesso de recursos produtivos. A
promoção gera aumento de demanda, podendo o excesso de recursos ser utilizado.
Atraso na Entrega: consiste em atrasar a entrega dos pedidos, até quando haja
disponibilidade de recursos para executá-los. Há o risco de aborrecer os clientes, com todos
os custos decorrentes e com a possível perda deles.
Na atuação na oferta de recursos a empresa atua na gestão dos seguintes recursos:
Admissão e demissão: incide em admitir ou demitir colaboradores dependendo das
necessidades de mão de obra;
Horas extras: para compensar as precisões decorrentes do acréscimo da demanda, as
áreas produtivas da empresa incidem a trabalhar em horas extras. Quando isso ocorre os
custos são bem maiores do que o trabalho em horas normais;
Subcontratações: a empresa subcontrata terceiros para a fabricação das unidades que,
por falta de pessoal, deixariam de ser produzidas. Os custos são de modo geral, maiores.
Estoques: incide em fazer com que os estoques absorvam as diferenças decorrentes
da variação da demanda. Esta é a pratica mais frequente, embora também leve a custos altos
e a outros problemas decorrentes da existência de estoques. Estratégia mista é atuação tanto
na demanda quanto na oferta dos recursos produtivos. Por meio dela, visando o menor custo
possível, sem deixar de atender os clientes.
Oferecido um perfil de demanda agregada, existem diversos planos que podem
atende-la. A escolha deve ser feita em função dos custos de cada plano, sempre mantendo o
atendimento ao cliente. Isso pode levar a panoramas complexos de custos, que podem ser
resolvidos com a ajuda da ferramenta da programação linear. Conforme o perfil anual da
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empresa, temos o plano agregado, em 4 etapas descritas abaixo:
Etapa A: Produção Mensal Constante. Se a demanda (quantidade de pedidos para
fábrica) anual é de 3.350.000 Kg/ano, então divididos por 12 meses teremos a quantidade de
PVC que deverá ser produzida por mês (de forma constante). São 279.166,67 kg/ano.
Etapa B: Produção constante com volume de produção conforme a capacidade do
sistema produtivo.
Analisamos que cada máquina tem capacidade de produzir 400 kg/hora e temos 4
máquinas, então a capacidade produtiva mensal da empresa é de 72.000.000 kg/mês por
máquina totalizando 288.000.000 kg/mês. Multiplicando por 12 meses temos uma
capacidade produtiva anual de 3.456.000 kg/ano.
Etapa C: Produção mensal 10% inferior a capacidade total do sistema, partindo de
um estoque inicial de 50% da capacidade produtiva do sistema, e estoque final, ao término
do período, de 30% da capacidade produtiva do sistema.
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Etapa D: Gerando um Plano de Produção que atenda plenamente à demanda
prevista, sendo: estoque inicial com 70% da capacidade produtiva do sistema, estoque
“zero” após oito meses, e produção constante nos próximos quatro meses.
ETAPA 3
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começou a considerar os insumos, a mão-de-obra, os equipamentos, espaço disponível no
estoque entre outros. Esses softwares são denominados de sistemas de manufacturing
resources planning, como a sigla (MRP), é mesma da material requirement planning (MRP),
o primeiro passou a se chamar MRP II. Mais tarde com maior abrangência dos recursos
envolvidos esse "sistema" passou a se chamar interprise resourse planning que traduzindo,
significa planejamento dos recursos da empresa ERP. O MRP II integra muitas áreas da
empresa industrial em uma única entidade para propósitos de planejamento e controle, do
nível executivo ao operacional e do planejamento de longo prazo a operação no chão de
fábrica. Ele produz um ciclo fechado de Planejamento de Necessidades de Materiais (MRP)
através da adoção do princípio de ‘feedback’ porém estendido para áreas da empresa
naturalmente relacionadas com o processo de manufatura.
A fabricação do PVC
Cloro
Soda Caustica
Hidrogênio
Petróleo
O PVC não é um material como os outros. É o único material plástico que não é
100% originário do petróleo. O PVC contém, em peso, 57% de cloro (derivado do cloreto
de sódio) e 43% de eteno (derivado do petróleo). A partir do sal marinho, pelo processo de
eletrólise, obtém-se o cloro, soda cáustica e hidrogênio. A eletrólise é a reação química
resultante da passagem de uma corrente elétrica por água salgada (salmoura). Assim se dá a
obtenção do cloro, que representa 57% da resina de PVC produzida. O petróleo, que
representa apenas 43% desta resina, passa por um caminho um pouco mais longo. O
primeiro passo é uma destilação do óleo cru, obtendo-se aí a nafta leve. Esta passa, então,
pelo processo de craque amento catalítico (quebra de moléculas grandes em moléculas
menores com a ação de catalisadores para aceleração do processo), gerando-se o eteno.
Tanto o cloro como o eteno estão na fase gasosa e eles reagem produzindo o DCE (dicloro
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etano). A partir do DCE, obtém-se o MVC. As moléculas de MVC são submetidas ao
processo de polimerização, ou seja, elas vão se ligando formando uma molécula muito
maior, conhecida como PVC (policloreto de vinila), que é um pó muito fino, de cor branca,
e totalmente inerte. A principal matéria-prima do PVC é o sal marinho, um recurso natural
renovável.
PVC
A(1 B(2
C(1 D(4
) )
) )
Solução
a) Diagrama de montagem/aquisição
Para que esteja pronto no início da semana 8, deve começar na semana 7, o que faz com que
os componentes devam estar disponível ao final da semana 6:
B B B
Produto
Final
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Semana n° 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
PVC
Semana 1 2 3 4 5 6 7 8
Necessidades Brutas 400
Estoque Disponível 50 50 50 50 50
Recebimentos Programados 0
Necessidades Liquidas 350
Liberação de Ordem 350
Semana 1 2 3 4 5 6 7 8
Necessidades Brutas 350
Estoque Disponível 60 60 60 60
Recebimentos Programados 0
Necessidades Liquidas 290
Liberação de Ordem 290
COMPONENTE A
Semana 1 2 3 4 5 6 7 8
Necessidades Brutas 700
Estoque Disponível 100 100 100 100
Recebimentos Programados 0
10
Necessidades Liquidas 600
Liberação de Ordem 600
COMPONENTE B
COMPONENTE C
Semana 1 2 3 4 5 6 7 8
Necessidades Brutas 350
Estoque Disponível 40 40 40 40
Recebimentos Programados 0
Necessidades Liquidas 310
Liberação de Ordem 310
COMPONENTE D
Semana 1 2 3 4 5 6 7 8
Necessidades Brutas 700
Estoque Disponível 150 150 150 150
Recebimentos Programados 0
Necessidades Liquidas 550
Liberação de Ordem 550
Semana 1 2 3 4 5 6 7 8
Demanda 200 200 300 300 300 200 200 300
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Semana 9 10 11 12 13 14 15 16
Demanda 300 300 200 200 300 300 300 200
Solução
a) Política do pedido lote por lote
Nesta política a fabricação limita-se à quantidade exatamente necessária e portanto não são
deixados estoques. Nota-se que o final em uma semana é igual ao Estoque inicial na semana
seguinte e que: Estoque final = Estoque Inicial + Fabricação – Demanda
Semana 1 2 3 4 5 6 7 8
Demanda 200 200 300 300 300 200 200 300
Estoque inicial 0 0 0 0 0 0 0 0
Fabricação 200 200 300 300 300 200 200 300
Estoque final 0 0 0 0 0 0 0 0
Semana 9 10 11 12 13 14 15 16
Demanda 300 300 200 200 300 300 300 200
Estoque inicial 0 0 0 0 0 0 0 0
Fabricação 300 300 200 200 300 300 300 200
Estoque final 0 0 0 0 0 0 0 0
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Custos totais de preparação: 9 x 500.000=4.500.0
Custos totais de manutenção: 3.550.000
Custos totais de estoque= 4.500.00 + 3.550.000= Cr$ 8.050.000,00
Numero de períodos = 506/256 = 2
As quantidades fabricadas são variaveis e o Estoque Final em cada semana impar é
extamente igual a da semana par seguinte. Consequentementeas semanas pares têm Estoque
Final igual a zero.
Semana 1 2 3 4 5 6 7 8
Demanda 200 200 300 300 300 200 200 300
Estoque inicial 0 200 0 300 0 200 0 300
Fabricação 400 600 500 500
Estoque final 200 0 300 0 200 0 300 0
Semana 9 10 11 12 13 14 15 16
Demanda 300 300 200 200 300 300 300 200
Estoque inicial 0 300 0 200 0 300 0 200
Fabricação 600 400 600 300
Estoque final 300 0 200 0 300 0 200 0
ETAPA 4
Considerações Finais
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Todo o processo desde a chegada de uma peça, até a entrega ao consumidor final
deve ser controlado, os tempos e métodos de execução do trabalho, a logística, a expedição,
todos esses setores precisam estar conectados via sistema ERP. Em sistemas de produção
repetitiva que é alto volume, baixa variedade, a programação detalhada é orientada por regras
mais simples e visuais como os sistemas de produção puxada tipo Kanban. E em empresas de
produção intermitente que é baixo volume, alta variedade, a atividade de programação
detalhada torna-se mais complexa, dificultando a sincronização das operações para redução
de custos, atrasos e tempos de fluxo das ordens. Neste ambiente, a atividade de programação
pode ser apoiada em software específica de programação da produção.
REFERENCIAS
http://www.institutodopvc.org/publico
https://docs.google.com/file/d/
0B9lr9AyNKXpDMjI1NzJhMDItMGEzZi00ZDJhLTgwZTQtM2UxNjNlYjBhY2E1/edit?
pli=1&hl=en_US
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