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UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA

PRÓ-REITORIA DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS SOCIAIS


APLICADAS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E


PATRIMONIAIS I

DAIANE DE GUSMÃO AQUINO

Vassouras-RJ
2014
UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA
PRÓ-REITORIA DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS E SOCIAIS
APLICADAS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E


PATRIMONIAIS I

Trabalho de Conclusão de Curso


desenvolvido pela acadêmica
Daiane de Gusmão Aquino do
Curso de Administração da
Universidade Severino Sombra,
Sob a orientação do professor
Jesimar da Cruz Alves.

Vassouras-RJ

2014
SUMÁRIO
3. PLANEJAMENTO, CLASSIFICAÇÃO E CONTROLE DE ESTOQUE........................... 3
3.1. O Planejamento dos Estoques e a Visão Financeira Global................................................4
3.2. O Controle de Estoque e as Variáveis Básicas Demanda e Tempo.................................... 5
3.3. Técnicas de Previsão de Demanda.......................................................................................6
3.4. A Gestão de Estoques........................................................................................................16
3.4.1. O Inventário periódico : critérios e objetivos...............................................................17
3.5. A Classificação de Materiais..............................................................................................17
4.Processo de compras no País Exterior...................................................................................17
4.1. Mercado Nacional.......................................................................................................................17
4.2. Mercado Internacional.......................................................................................................17
3. PLANEJAMENTO, CLASSIFICAÇÃO E CONTROLE DE ESTOQUE.

Entender o papel estratégico do Planejamento e Controle de Estoques é um grande desafio e


de suma importância para um mercado competitivo.
Estoque pode-se dizer que é o acúmulo armazenado de recursos materiais em um sistema de
transformação, existente da diferença entre a produção e a demanda.
O controle de estoque é muito importante para qualquer tipo a empresa, pois através dele
controlam-se os desperdícios, desvios, apuram-se valores para fins de análise, bem como,
apura o demasiado investimento, o qual prejudica o capital de giro.
Estoque pode-se dizer que é o acúmulo armazenado de recursos materiais em um sistema de
transformação, existente da diferença entre a produção e a demanda.A função do Controle de
Estoque é maximizar o efeito lubrificante no feedback de vendas não realizadas, ajudando no
ajuste do planejamento de produção.
Para ter planejamento no estoque é preciso seguir alguns procedimentos como:
- Quanto pedir
Volume de ressuprimento
- Quando pedir
Momento de reabastecimento
- Como controlar o sistema
Rotinas
Prioridades
Gerenciamento das informações
- Decisões de ressuprimento: (custo e perfis de estoque; lote econômico).
- Medindo o estoque: (valor total do estoque, cobertura de estoques-estoque médio e giro do
estoque).
- Sistema de informação de estoques: (atualizar registros, gerar pedidos,gerar registros de
estoque.)
E por fim os Parâmetros de controle mais importantes que devem ser trabalhados diariamente
em todas as empresas:
• classificação A,B,C
• estoque médio
• demanda média
• giro de estoque
• cobertura de estoque
• ponto de pedido
• intervalo de ressuprimento
• estoque máximo
• estoque mínimo
• estoque virtual
• custo de carregamento
• custo do pedido
Por fim, a administração do controle de estoque deve minimizar o capital total investido em
estoques, pois ele é caro e aumenta continuamente, uma vez que, o custo financeiro também
se eleva. Uma empresa não poderá trabalhar sem estoque, pois, sua função amortecedora entre
vários estágios de produção vai até a venda final do produto.

3.1. O Planejamento dos Estoques e a Visão Financeira Global.

Resumindo, as principais vantagens da utilização do sistema são: a integração das diversas


áreas da empresa, otimização e automatização dos processos do negócio e agilidade na
execução de tarefas,o que reduz erros e retrabalhos,resultando,como conseqüência, na redução
de custos e aumento da produtividade.

São aplicativos que compartilham de uma base de dados única, proporcionando assim uma
integração dos dados das diferentes áreas da organização, evitando a redundância. Ressaltam-
se vantagens como:

Integração e padronização de processos - com a integração, as informações dispersas pelo


fluxo de processos passam a ter mais visibilidade. Por exemplo, na construção civil, um
estoque de um determinado material que se encontre fragmentado em vários canteiros de
obras. O sistema integrado permite a visibilidade do quantitativo total desse material estocado
em tempo real, enquanto os sistemas convencionais isolados somente fornecem essa
informação quando um processo de consolidação dos dados for implementado manualmente;
Eliminação de redundância – com a integração, as informações repetitivas deixam de ser
digitadas. Por exemplo, com o cadastro de produtos sendo básico em todos os processos da
empresa, como estoques, preços, vendas, planejamento da produção etc, não é raro que as
organizações apresentem múltiplas bases de produtos dispersos por vários departamentos,
como o de vendas e marketing, planejamento de produção, manufatura e financeiro.
Redução do tempo nas operações – a visão global e por processo permitirá que lançamentos
individualizados ocorram uma única vez, a partir da definição do responsável pela
informação. Além de reduzir o tempo, essa prática dá uma característica mais confiável á
informação existente. Os lançamentos da entrada de materiais no estoque permanecerão
disponíveis e visíveis a todos os interessados,em tempo real. Essa função alimenta e atualiza
todos os processos afetados.
Eficiência - associado a uma revisão de processos, o ERP pode tornar as atividades da
empresa mais eficientes, por meio da redução de tempo desnecessário, tarefas supérfluas e
melhoria nos controles. Redução de tempos de entrega, redução de estoques e,
conseqüentemente, redução de custos na cadeia logística, conduz as cadeias eficientes.
Adaptação ás mudanças de processos – a maioria das empresas de ERP desenvolve seus
produtos para responder rapidamente ás necessidades do mercado, sendo assim, pode reagir
satisfatoriamente ás suas mudanças.
O ERP inclui soluções na área financeira, distribuição, manufatura, recursos humanos,
gerenciamento de projetos, gerenciamento de armazéns e transporte, entre outros. A
integração dos processos internos, confiabilidade de informações, obtenção de dados
gerenciais, para tomar possível a tomada de decisões e a unificação de operações em
diferentes plantas, são vantagens significativas que recomendam a implantação dessa
tecnologia.

3.2. O Controle de Estoque e as Variáveis Básicas Demanda e Tempo.

Inicialmente, cumpre destacar que o controle de estoque tem por objetivo atingir aos níveis de
serviços estabelecidos pelos clientes e minimizar os custos de manutenção dos mesmos. 
As empresas atribuem importâncias variadas ao controle de estoque. Os recursos investidos
variam grandemente dependendo do setor em que a empresa pertence. O intuito do controle
de estoque também é financeiro, pois sua manutenção possui alto custo e o seu gerenciamento
permite que o capital investido seja minimizado.
O SEBRAE define que “controle de estoque é o procedimento adotado para registrar,
fiscalizar e gerir a entrada e saída de mercadorias e produtos da empresa [...]”. E complementa
dizendo que o mesmo “deve ser utilizado tanto para matéria-prima,mercadorias produzidas ou
mercadorias vendidas”. (SEBRAE, 2011).
Portanto, um bom controle de estoque passa primeiramente por um planejamento, no qual se
devem verificar quais produtos ou matérias-primas oferecem vantagens ao serem estocadas.
Para isso, é preciso levar em conta o tempo de entrega do fornecedor, sua demanda, oferta,
dentre outros fatores. Esse levantamento determinará quanto tempo o produto permanecerá
em estoque.
Um modelo básico de controle de estoque deve registrar:
Data de entrada, tipo, quantidade, custo unitário e custo total de cada mercadoria adquirida;
Data de saída, tipo, quantidade, custo unitário e custo total de cada mercadoria vendida;
Saldo entre mercadorias adquiridas e vendidas.
Existem hoje diversos programas e softwares administrativos de controle de estoque
disponíveis no mercado. A escolha do programa mais adequado irá depender do tipo de
negócio, tamanho da empresa, necessidades específicas e o grau de informatização do
ambiente da empresa. 
O controle de estoques exerce grande influência na rentabilidade da empresa, no qual
pequenos erros causam grandes prejuízos. Como parte fundamental da administração da
empresa, o controle de estoque deve ser feito rigorosamente e seguindo os princípios da boa
gestão.

3.3. Técnicas de Previsão de Demanda.


A previsão da demanda é a base para o planejamento estratégico da produção, vendas e
finanças de qualquer empresa.
Permite que os administradores destes sistemas antevejam o futuro e planejem adequadamente
suas ações.
As previsões são usadas pelo PCP em dois momentos distintos: para planejar o sistema
produtivo (longo prazo) e para planejar o uso (curto prazo) deste sistema produtivo.
Longo prazo: produtos/serviços, instalação, equipamentos.
Curto prazo: planos de produção, armazenagem e compras, seqüenciamento
A responsabilidade pela preparação da previsão da demanda normalmente é do setor de
Marketing ou Vendas. Porém, existem bons motivos para que o pessoal do PCP/Logística
entenda como esta atividade é realizada:
A previsão da demanda é a principal informação empregada pelo PCP na elaboração de suas
atividades;
Em empresas de pequeno e médio porte, não existe ainda uma especialização muito grande
das atividades, cabendo ao pessoal do PCP (geralmente o mesmo de Vendas) elaborar estas
previsões.
Atualmente as empresas estão buscando um relacionamento mais eficiente dentro de sua
cadeia produtiva (JIT/TQC – Cadeia Automotiva, Celta, Fiat online).
A primeira etapa consiste em definir a razão pela qual necessitamos de previsões. Que
produto, ou famílias de produtos, será previsto, com que grau de acuracidade e detalhe a
previsão trabalhará, e que recursos estarão disponíveis para esta previsão.
A sofisticação e o detalhamento do modelo depende da importância relativa do produto, ou
família de produtos, a ser previsto e do horizonte ao qual a previsão se destina.
Itens pouco significativos podem ser previstos com maior margem de erro, empregando-se
técnicas simples. Assim como admite-se margem de erro maior para previsões de longo prazo,
empregando-se dados agregados de famílias de produtos.
Visa identificar e desenvolver a técnica de previsão que melhor se adapte. Alguns cuidados
básicos:
Quanto mais dados históricos forem coletados e analisados, mais confiável a técnica de
previsão será;
Os dados devem buscar a caracterização da demanda real pelos produtos da empresa, que não
é necessariamente igual às vendas passadas (faltas, postergação);
Variações extraordinárias da demanda (greves, promoções) devem ser analisadas e
substituídas por valores médios, compatíveis com o comportamento normal da demanda;
O tamanho do período de consolidação dos dados (semanal, mensal) tem influência direta na
escolha da técnica de previsão mais adequada, assim como na análise das variações
extraordinárias.
Existem Técnicas Qualitativas e Quantitativas. Cada uma tendo o seu campo de ação e sua
aplicabilidade. Alguns fatores merecem destaque na escolha da Técnica de Previsão:
Decidir em cima da curva de troca “custo-acuracidade”;
A disponibilidade de dados históricos;
A disponibilidade de recursos computacionais;
A experiência passada com a aplicação de determinada técnica;
A disponibilidade de tempo para coletar, analisar e preparar os dados e a previsão;
O período de planejamento para o qual se necessita da previsão.
Existem uma série de técnicas disponíveis, com diferenças substanciais entre elas. Porém,
cabe descrever as características gerais que normalmente estão presentes em todas as técnicas
de previsão, que são:
Supõem-se que as causas que influenciaram a demanda passada continuarão a agir no futuro;
As previsões não são perfeitas, pois não somos capazes de prever todas as variações aleatórias
que ocorrerão;
A acuracidade das previsões diminui com o aumento do período de tempo auscultado;
A previsão para grupos de produtos é mais precisa do que para os produtos individualmente,
visto que no grupo os erros individuais de previsão se anulam.
As técnicas de previsão podem ser subdivididas em dois grandes grupos:
As técnicas qualitativas privilegiam principalmente dados subjetivos, os quais são difíceis de
representar numericamente. Estão baseadas na opinião e no julgamento de pessoas chaves,
especialistas nos produtos ou nos mercados onde atuam estes produtos;
As técnicas quantitativas envolvem a análise numérica dos dados passados, isentando-se de
opiniões pessoais ou palpites. Empregam-se modelos matemáticos para projetar a demanda
futura. Podem ser subdivididas em dois grandes grupos: as técnicas baseadas em séries
temporais, e as técnicas causais (Mais conhecidos: Regressão Simples e Múltipla)
Técnicas Qualitativas
Pouco tempo para coleta de dados, introdução de novos produtos, cenário político/econômico
instável
Questões estratégicas – em conjunto com modelos matemáticos e técnicas quantitativas
Técnicas Quantitativas
Séries Temporais – modelo matemático da demanda futura relacionando dados históricos de
vendas do produto com o tempo
Causais – associar dados históricos de vendas do produto com uma ou mais variáveis
relacionadas à demanda
Método Delphi Características: anonimato, realimentação controlada das informações,
quantificação das respostas (escala numérica), resposta estatística (pode não haver consenso)
Processo:
1o. Passo – Coordenador elabora Questionário
2o. Passo - Grupo responde Questionário (escala numérica)
3o. Passo – Coordenador confere coerência das respostas, altera questões (se necessário),
processa análise estatística, sistematiza os argumentos manifestados
4o. Passo – Grupo responde novo Questionário (com as informações da análise estatística e
dos argumentos), respostas discrepantes com relação à Média devem ser justificadas
5o.Passo – Coordenador verifica se não houve variações significativas (Fim - Relatório), caso
contrário retornar ao Passo 2.
Vantagens
Ótimo método para lidar com aspectos inesperados de um problema
Previsões com carência de dados históricos
Interesse pessoal dos participantes
Minimiza pressões psicológicas
Não exige presença física
Desvantagens
Processo lento, média de 6 meses
Dependência dos participantes
Dificuldade de redigir o questionário
Possibilidade de consenso forçado
Análise de Cenários
Situações muito complexas
Geralmente utilizado para o longo prazo
Aplicado quando não há parâmetros que permitam uma previsão segura
Determinação dos Cenários
Três possíveis cenários:
Cenário base: sem surpresas
Cenário alternativo 1: otimista
Cenário alternativo 2: pessimista
Vantagens
Estruturar e sistematizar o processo de projeções qualitativas
Identificar as variáveis que impactam a demanda e seus impactos mútuos
Estabelecer objetivos de longo prazo
Identificar prioridade de ação
Desvantagens
Dependência dos resultados em função da escolha das variáveis
Complexidade para se tratar muitas variáveis ao mesmo tempo
Pequenas alterações nas variáveis podem causar grandes distorções nas previsões
Previsões Baseadas em Séries Temporais
Partem do princípio de que a demanda futura será uma projeção dos seus valores passados,
não sofrendo influência de outras variáveis.
É o método mais simples e usual de previsão, e quando bem elaborado oferece bons
resultados.
Para se montar o modelo de previsão, é necessário plotar os dados passados e identificar os
fatores que estão por trás das características da curva obtida (Previsão final = composição dos
fatores).
Uma curva temporal de previsão pode conter tendência, sazonalidade, variações irregulares e
variações randômicas (há técnicas para tratar cada um destes aspectos).
Séries Temporais - ST
Classificação
ST de Modelo Fixo (Fixed-Model Time-Series) – apresentam equações definidas baseadas em
avaliações a priori da existência de determinadas componentes nos dados históricos (Mais
simples, séries históricas não muitos grandes);
ST de Modelo Aberto (Open-Model Time-Series) – analisam as ST de modo a identificar
quais componentes realmente estão presentes, para então criar um modelo único que projete
tais componentes, prevendo os valores futuros (Mais elaboradas, maior quantidade de dados).
Existem mais de 60 métodos do tipo ST!!
Média Simples (MS)
Não é indicada quando há Tendência ou Sazonalidade
Média aritmética simples de todas as vendas passadas:
n
∑ Rt
t=1
Pt+1 =
n

Pt+1 - Previsão para o próximo período;

Rt - Valor real observado no período t


- Número de períodos no histórico de vendas passadas
n

Média Móvel Simples (MMS)


Não é indicada quando há Tendência ou Sazonalidade
A média móvel usa dados de um número já determinado de períodos, normalmente os mais
recentes, para gerar sua previsão. A cada novo período de previsão se substitui o dado mais
antigo pelo mais recente.
(R +R +R +. ..+ Rt−n+1 )
Pt +1 =M t = t t−1 t−2
n

Pt+1 : previsão para o próximo período;

M t : média móvel no período t;


Rt valor real observado no período t;
n
número de períodos considerados na média móvel.

Média Móvel Dupla - MMD

Previsão de séries que apresentam tendência. Devem-se efetuar os cálculos:

Rt = valor real observado no período t

n = número de períodos considerados na Média Móvel


( Rt +Rt−1 +Rt−2 +. ..+R t−n+1 )
- Média móvel: t M =
n
( M +M t−1 +M t −2 +. ..+M t−n+1 )
- Média móvel das médias móveis: M ´= t
n
' '
- Efetua-se o seguinte cálculo: at = M t +(M t −M t )=2 M t − M t
2
- Fator de ajuste adicional (Tendência – Coef. Angular): bt = ( M t −M 't )
n−1
- Assim, a previsão é dada por: P =a +b p
t+ p t t

p : número de períodos futuros a serem previstos

Amortecimento Exponencial Simples – AES


Sem Tendência. Método permite atribuir um maior peso () em valores mais recentes.
Devem-se efetuar os seguintes cálculos:

Rt = valor real observado no período t


2
Pt+1 =αR t +α(1−α )Rt−1 +α(1−α ) R t−2 +.. .

Ou ainda,
Pt+1 =αR t +(1−α ) Pt

Sendo: = coeficiente de amortecimento (0<α≤1)

α Próximo de 1 – previsão mais sensível ao último valor observado

Geralmente adota-se P0 = R0 ou P0 = (SRt) /n

AED - Amortecimento Exponencial Duplo


(Método de Brown)

Método para séries com tendências, com atribuição de pesos diferentes aos dados
históricos. Seguem-se os cálculos:

Primeiro amortecimento: A t =αRt +(1−α ) A t−1

Segundo amortecimento:A ' =αA +(1−α ) A '


t t t−1

Sua diferença: a =2 A − A'


t t t
α '
Fator de ajuste adicional: bt = 1−α ( A t − A t )

Previsão: P =a +b p
t+ p t t
p: número de períodos futuros a serem previstos

AED - Amortecimento Exponencial Duplo (Método de Brown)

Ao utilizar o AED deve-se atentar aos valores iniciais “A0” e “A’0 ”, pois a utilização da
primeira observação para estes valores implica em subestimar a tendência existente em
uma série. Usar:
(1−α ) ( 1−α )
A 0 =a 0 − b 0 e A '0 =a 0 −2 b0
α α

: Coeficiente linear da regressão dos valores da série (variável dependente) pelos


números dos períodos (variável independente).
: Coeficiente angular da regressão dos valores da série (variável dependente)
pelos números dos períodos (variável independente).

Amortecimento Exponencial Duplo (Método de Holt)

Utilizado também para séries que apresentam tendência. Existem dois coeficientes de
amortecimento. Cálculos:
N t =αR t +(1−α )(N t−1 +T t−1 )
T t =β( N t −N t−1 )+(1−β )T t−1
Pt+ p =N t + pT t

Componente nível

Onde: Componente tendência

: Coeficiente de amortecimento para a estimativa da tendência – 0 £ £1

α : Coeficiente de amortecimento – 0 £ £1

: número de períodos futuros a serem previstos

Amortecimento Exponencial Triplo (Método Winter)

Adequado para previsão de séries que apresentam tendências e sazonalidades:

( )
S t =γ
Rt
Nt
+(1−γ )S t −c

( )
Rt
Nt
: ajuste sazonal calculado para o período t Nt: Componente nível

: ajuste sazonal calculado c períodos atrás. Para previsão mensal


S t−c
sazonalidade ao longo do ano (mês) usa-se c = 12 (4).

: Componente sazonal

: Coeficiente de amortecimento para a estimativa da sazonalidade

0£ £ 1.
Amortecimento Exponencial Triplo (Método Winter)

- Cálculo da Tendência (Holt): T t =β( N t −N t−1 )+(1−β )T t−1

- Cálculo do nível considerando o ajuste sazonal:

N t =α
( )
Rt
S t−c
+(1−α )( N t −1 +T t −1 )

- Finalmente, a previsão: Pt+ p =( N t + pT t )S t−c + p

Tt: componente Tendência,a: coef. de amortecimento, b: coef. de amortecimento para a


estimativa de Tendência, Rt: valor real observado no período t, p: número de períodos a
serem previstos.

Técnica para Previsão da Sazonalidade

Decomposição Clássica

A sazonalidade é expressa em termos de uma quantidade, ou de uma percentagem, da


demanda que desvia-se dos valores médios da série. Caso exista tendência, ela deve ser
considerada.

O valor aplicado sobre a média, ou a tendência, é conhecido como índice de


sazonalidade.

Exemplo: Índice de Sazonalidade de cervejas em janeiro = 1,30, ou seja, é 30% maior


que a média anual.

A forma mais simples de considerar a sazonalidade nas previsões da demanda consiste


em empregar o último dado da demanda, no período sazonal em questão, e assumi-lo
como previsão.

Exemplo:Vendam de casacos em julho/2003 = Vendas em julho/2002 + tendência

Técnicas para Previsão da Sazonalidade

Decomposição Clássica

A forma mais usual de inclusão da sazonalidade nas previsões da demanda consiste em


obter o índice de sazonalidade para os diversos períodos, empregando a média móvel
centrada, e aplicá-los sobre o valor médio (ou tendência) previsto para o período em
questão.

O índice de sazonalidade é obtido dividindo-se o valor da demanda no período pela


média móvel centrada neste período. O período empregado para o cálculo da média
móvel é o ciclo da sazonalidade. Quando se dispõem de dados suficientes, calculam-se
vários índices para cada período e tira-se uma média.
Técnicas para Previsão da Sazonalidade

No caso da demanda do produto apresentar sazonalidade e tendência, há necessidade de


se incorporar estas duas características no modelo de previsão. Para se fazer isto,
devem-se empregar os seguinte passos:

Primeiro, retirar o componente de sazonalidade da série de dados históricos, dividindo-


os pelos correspondentes índices de sazonalidade;

Com estes dados, desenvolver uma equação que represente o componente de tendência;

Com a equação da tendência fazer a previsão da demanda e multiplicá-la pelo índice de


sazonalidade.

Metodologia de Seleção de Modelo

Seleção pela Precisão

- Mean Absolute Deviation (MAD)


n
∑ |Rt −P t|
t =1
MAD=
n

Onde: Valores reais de venda

Valores Previstos

Número de períodos de previsão

- Evita o problema de um erro negativo cancelar o positivo

Seleção pela Precisão

- Mean Percentual Error (MPE)


n
( Rt −P t )
∑ Rt
t=1
MPE=
n
Onde: Valores reais de venda

Valores Previstos

Número de períodos de previsão

Mede se os valores previstos estão sistematicamente acima ou abaixo das vendas reais:

- Se o valor de MPE for positivo, tem-se que a previsão está freqüentemente


abaixo da venda real;
- Se o valor de MPE for negativo, tem-se que a previsão está freqüentemente
acima da venda real.

Seleção pela Precisão

- Mean Absolute Percentual Error (MAPE)


n
|R −P |
∑ tR t
t=1 t
MAPE=
n

Onde: = Valores reais de venda

= Valores Previstos

= Número de períodos de previsão

- Avalia a magnitude do erro com relação a serie histórica

- - (Rooted) Mean Squared Error - (R )MSE

√ ( Rt −P t )2
n
RMSE= ∑ n
t=1
Onde: = Valores reais de venda

= Valores Previstos

= Número de períodos de previsão

- Os grandes erros se destacam devido ao cálculo da média ao quadrado

- Mas os erros outliers receberão grande significância (deveriam ser


desconsiderados)

- MSE: erros avaliados na unidade ao quadrado

- RMSE – Raiz quadrada do MSE

Previsões Baseadas em Regressões

Buscam prever a demanda de determinado produto a partir da previsão de outra


variável (interna ou externa à empresa) que esteja relacionada com o produto.

Exemplo: Pneus e Carros, Vidros planos e Construção Civil

O objetivo da regressão linear simples consiste em encontrar uma equação linear de


previsão, do tipo Y = a + bX (onde Y é a variável dependente a ser prevista e X a
variável independente da previsão), de forma que a soma dos quadrados dos erros de
previsão (b) seja a mínima possível. Este método também é conhecido como “regressão
dos mínimos quadrados”.

Regressão Linear
Uma equação linear possui o seguinte formato:

Y  a  bX b=
n ( ∑ XY )− ( ∑ X )( ∑ Y )
2
n ( ∑ X 2 ) −( ∑ X )

a=
∑ Y −b (∑ X )
n

Y = Variável Dependente;

a = Intercepto no eixo da variável Independente (Y);

b = Coeficiente angular;

X = variável Independente;

n = número de períodos observados.

Obtenção das Previsões

Com a definição da técnica de previsão e a aplicação dos dados passados para obtenção dos
parâmetros necessários, podemos obter as projeções futuras da demanda. Quanto maior for o
horizonte pretendido, menor a confiabilidade na demanda prevista.

À medida que as previsões forem sendo alcançadas pela demanda real, deve-se monitorar a
extensão do erro entre a demanda real e a prevista, para verificar se a técnica e os parâmetros
empregados ainda são válidos.

Em situações normais, um ajuste nos parâmetros do modelo, para que reflita as tendências
mais recentes, é suficiente.

Manutenção e Monitorização do Modelo

Uma vez decidida à técnica de previsão e implantado o modelo, há necessidade de


acompanhar o desempenho das previsões e confirmar a sua validade perante a dinâmica atual
dos dados.

Esta monitorização é realizada através do cálculo e acompanhamento do erro da previsão, que


é a diferença que ocorre entre o valor real da demanda e o valor previsto pelo modelo para um
dado período.

A manutenção e monitorização de um modelo de previsão confiável buscam:

Verificar a acuracidade dos valores previstos;

Identificar, isolar e corrigir variações anormais;

Permitir a escolha de técnicas, ou parâmetros, mais eficientes.


Uma forma de acompanhar o desempenho do modelo consiste em verificar o comportamento
do erro acumulado que deve tender a zero, pois espera-se que o modelo de previsão gere,
aleatoriamente, valores acima e abaixo dos reais, devendo assim se anular.

O erro acumulado deve ser comparado com um múltiplo do desvio médio absoluto, conhecido
como MAD - Mean Absolute Deviation.

Em geral, compara-se o valor do erro acumulado com o valor de 4 MAD. Quando ultrapassar
este valor, o problema deve ser identificado e o modelo deve ser revisto.

MAD 
 D atual  Dprevista
n
Outros Erros de Previsão:
n
MSE – Mean Square Error ∑ ( Y i −Y^ i )2
MSE=
i=1
=
∑ ( Erros de Pr evisão )2
n n

MAPE – Mean Absolute Percent Error n


|Re al −Pr evisto i|
∑ Re al i
i=1 i
MAPE=100 .
n
n
TS - Tracking Signal
∑ ( Y i−Y^ i )
TS=
i=1
=
∑ |Erro de Previsão|
MAD MAD

Manutenção e Monitorização do Modelo

Uma série de fatores pode afetar o desempenho de um modelo de previsão, sendo que os mais
comuns são:

A técnica de previsão pode estar sendo usada incorretamente, ou sendo mal interpretada;

A técnica de previsão perdeu a validade devido à mudança em uma variável importante, ou


devido ao aparecimento de uma nova variável;

Variações irregulares na demanda podem ter acontecido em função de greves, formação de


estoques temporários, catástrofes naturais, etc.

Ações estratégicas da concorrência, afetando a demanda;

Variações aleatórias inerentes aos dados da demanda.

3.4. A Gestão de Estoques


é uma ferramenta essencial para apoiar os principais propósitos de toda empresa: lucro e a
satisfação dos clientes. “Quem faz um controle eficiente do estoque, freqüentemente,
consegue praticar melhores preços, atende com agilidade e tem mais qualidade no serviço
prestado ou produto comercializado.

3.4.1. O Inventário periódico : critérios e objetivos

No inventário permanente, a entidade mantém um controle contínuo sobre as entradas e saídas


de mercadorias, em quantidades e valores, assim dispondo a todo instante da posição
atualizada dos estoques e do custo das mercadorias vendidas. Contabiza-se o estoque vendido
logo após a venda ter sido realizada, de maneira que, o estoque inicial, mais as compras,
menos o estoque vendido, resultarão no estoque final em qualquer data.
Faz-se necessário, além de contabilizar essas operações manter controle individual de cada
item do estoque em fichas ou por processamento de dados. Algumas empresas fazem uso do
código de barras, pois assim registram simultaneamente, vendas, baixam custos e autorizam
novos pedidos, quando atingem o ponto de ressuprimento.

3.5. A Classificação de Materiais

É o processo de aglutinação de materiais por características semelhantes. Deve considerar os


atributos de abrangência, a flexibilidade, praticidade.
É necessária uma divisão que norteie as várias formas de classificação, proporcionando
decisões e resultados que auxiliem no investimento e diminuem o risco de falta.
Para elaborar uma perfeita classificação, é necessário que sejam muito bem conhecidas as
especificações da mercadoria, a classificar (conhecimento merceológico). O alcance do
código da nomenclatura onde a mercadoria vai ser classificada, ou seja, descrevê-la com todos
os elementos de especificação capazes de demonstrar que ela está abrangida pelo código
indicado.
4.Processo de compras no País e Exterior
 é uma responsabilidade de todos os departamentos da empresa e não exclusivamente do
departamento de compras. Para uma compra ser efetuada com eficiência, todo processo tem
que ser bem feito desde a solicitação com as especificações de marcas, medidas e demais
características dos materiais, incluindo também o prazo em que o material deverá estar
disponível no estoque.
O departamento de compras tem a responsabilidade principal de localizar fornecedores
adequados para cada tipo de materiais e de efetuar uma melhor negociação ao se tratar de
preços, prazos de pagamentos e entrega.
Em média as empresas gastam 50% de sua renda nas compras de matérias-primas,
componentes e suprimentos. Por isso quanto melhor forem efetuadas as compras, maior será o
lucro de uma empresa.
Objetivos da função de compras:
Responsável pelo estabelecimento do fluxo dos materiais da empresa, acompanhando
atentamente os prazos de entrega, para que não aconteça atraso na entrega e assim prejudicar
o processo de produção e vendas
Objetivos podem ser divididos em 4 categorias:
• Obter mercadorias e serviços na quantidade e qualidade necessária.
• Obter mercadorias e serviços ao menor custo.
• Garantir a melhor qualidade e prazo de entrega de imediato.
• Desenvolver e manter boas relações com fornecedores.
Funções básicas de satisfação de compras:
• Especificar: qualidade, quantidade e entrega correta.
• Selecionar o fornecedor certo (com mais potencial para lhe atender)
• Negociar as condições de compras.
• Emitir e acompanhar os pedidos.
Ciclo de compras consiste nos seguintes passos:
• 1) Receber e analisar as requisições de compras.
• 2) Selecionar fornecedores.
• 3) determinar o preço correto.
• 4) Emitir pedidos de compras.
• 5) Fazer acompanhamento para garantir que os prazos sejam cumpridos.
• 6) Receber e aceitar mercadorias.
• 7) Aprovar fatura para pagamento do fornecedor.
Receber e analisar as requisições de compras:
• A requisição de compra tem início com o departamento ou a pessoa que será o usuário final.
As requisições de compra contêm as seguintes informações:
a) Identidade do requisitante, aprovação assinada, e conta em que departamento será debitado
o custo.
b) Especificação do material.
c) Quantidade e unidade de medida.
d) Data e local e entrega exigida.
e) Qualquer outra informação complementar necessária.
Selecionar fornecedores:
• Identificar e selecionar fornecedores são importante responsabilidade do departamento de
compras. Para itens rotineiros ou para aqueles que nunca foram comprados antes, deve-se
manter uma lista de fornecedores aprovados. Se o item não foi comprado antes ou se não
houver um fornecedor aceitável em arquivo, deve-se 
fazer uma pesquisa.
Solicitações de compras:
• Para itens maiores, é geralmente desejável emitir uma solicitação de cotação, que é enviado
a um número suficiente de fornecedores para garantir que cotações competitivas e confiáveis
sejam recebidas. Os números de fornecedores podem variar de acordo com o valor e
importância do material solicitado. Geralmente, tanto o departamento requisitante quanto o
departamento de compras estão envolvidos na decisão.
Determinação do preço certo:
• Essa é uma responsabilidade do departamento de compras, intimamente ligada à seleção dos
fornecedores. O departamento de compras também é responsável por negociar o preço, e
tentará obter o melhor preço junto ao fornecedor.
Emissão de um pedido de compra:
• Pedido de compra é uma oferta legal de compra. Uma vez aceita pelo fornecedor, ela se
torna um contrato legal para entrega das mercadorias de acordo com os termos e condições
especificados no contrato de compra. O pedido de compra é preparado com base na requisição
de compra ou nas cotações, e também em qualquer outra informação adicional necessária.
Envia-se uma cópia ao fornecedor; o departamento de compras retém uma cópia, e outras são
enviadas para outros departamentos, tais como: contabilidade, departamento requisitante e o
departamento de recepção do material (almoxarifado).
Seguimento de entrega:
• O fornecedor é responsável pela entrega pontual dos itens pedidos. O departamento de
compras deve garantir que os fornecedores cumprem realmente o que esta descrita no pedido.
O departamento de compras também é responsável por trabalhar com o fornecedor quando
houver quaisquer mudanças nas exigências de entrega. O comprador deve manter o
fornecedor sempre informado sobre a sua necessidade de que o material seja entregue no
tempo certo.
Recepção e aceitação de mercadorias:
• Quando as mercadorias são recebidas, o departamento de recepção as inspeciona para
garantir que foram enviados os itens corretos, na quantidade certa e que não foram
danificados no transporte. Caso não estejam de acordo com o pedido de compras o
departamento de recepção aceita as mercadorias e escreve um recibo, observando as variações
que não estão de acordo com o pedido e comunica de imediato o departamento de compras.
Se as mercadorias estiverem de acordo com o pedido elas serão enviadas para o departamento
solicitante ou para o estoque.
Aprovação da fatura do fornecedor para pagamento:
• Quando é recebido fatura do fornecedor, há três informações que devem concordar: o pedido
de compra, o relatório de recebimento e a fatura. Todos os documentos devem constar s
mesmas informações que está na fatura. Se estiver tudo de acordo a fatura é enviada ao
departamento de contas a pagar.
ESTABELECIMENTO DE ESPECIFICAÇÕES:
A primeira preocupação da função de compras – o que comprar – não é necessariamente uma
decisão simples. Na compra de um item ou serviço de um fornecedor, deve ser considerados
quando as especificações estão sendo desenvolvidas e podem se r divididos em três categorias
amplas:
• Exigências de quantidade
• Exigências de preço
• Exigências funcionais.

Exigências de quantidades:
• Em primeiro lugar, a demanda de mercado determina as quantidades necessárias. A
quantidade é importante porque influenciará o modo como o produto será projetado,
especificado e fabricado.

Exigências de preço:
• A especificação de preço representa o valor econômico que o comprador atribui ao item – a
quantia que está disposta a pagar.
Exigências funcionais:
• As especificações funcionais estão relacionadas com a utilização final do item com seu
desempenho esperado. Essa exigência é a mais importante de todas, governando todas as
outras categorias. È a mais difícil de definir. Para obter sucesso, elas devem satisfazer a
necessidade ou o propósito real do item tanto no aspecto prático e estético. 
DESCRIÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO FUNCIONAL
A especificação funcional pode ser descrita dos seguintes modos, ou por uma combinação
deles:
1) Por marca
2) Por especificação de características físicas e químicas, material e método de produção, e
desempenho.
3) Por desenhos de engenharia.
4) Outros.
Descrição por marca:
É freqüentemente usada no atacado ou varejo. Mas também é extensivamente utilizada na
produção. Isso acontece especialmente nas seguintes circunstâncias:
• Os itens são patenteados, ou o processo é secreto.
• O fornecedor tem sobre o produto um conhecimento especializado que o comprador não
tem.
• A quantidade comprada é tão pequena que para o comprador não vale a pena o esforço de
desenvolver especificações.
• O fornecedor, por meio de um esforço de publicidade ou venda direta, fez os clientes ou o
staff do comprador preferir seus produtos.
Na compra por marca, o cliente deposita sua confiança na reputação e na integridade do
fornecedor.
Descrição por especificação:
Há várias maneiras de descrever um produto, mas elas geralmente incluem um ou mais
elementos, depende do comprador descrever detalhadamente o que deseja, pode ser através
de: características físicas ou químicas, material e método de produção e desempenho.

Fontes de especificação há duas fontes principal de especificações:


1) Especificações do comprador.
2) Especificações padronizadas.

Especificações do comprador: São geralmente caras e seu desenvolvimento exige muito


tempo.
Especificações padronizadas: Desenvolvidas como resultado de muito estudo e esforço, por
parte das agências governamentais e não governamentais.
Desenhos de engenharia:
Os desenhos de engenharia descrevem detalhadamente a exata configuração das peças e do
conjunto. Também fornecem informações sobre o acabamento, às tolerâncias e o material a
ser usado.
Outros:
Existem vários outros métodos de especificação, inclusive a famosa frase “quero um
igualzinho aquele último”.
4.1.Mercado Nacional

 é a troca ou permuta que se restringe ao mercado doméstico.


No mercado doméstico uma empresa se confronta com apenas um único conjunto de
problemas econômicos, competitivos e de mercado e essencialmente precisa lidar com apenas
um conjunto de consumidores, embora a empresa possa ter vários segmentos neste mesmo
mercado.
4.2. Mercado Internacional

é a troca de bens e serviços através de fronteiras internacionais ou territórios. Na maioria dos


países, ele representa uma grande percentagem do PIB. O comércio internacional está
presente em grande parte da história da humanidade (ver rota da seda), mas a sua importância
econômica, social e política se tornou crescente nos últimos séculos. O avanço industrial,
dos transportes, a globalização, o surgimento das corporações multinacionais,
o outsourcing tiveram grande impacto no incremento deste comércio. O aumento do comércio
internacional pode ser relacionado com o fenômeno da globalização.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.administradores.com.br

VIEIRA, Flávio, Hélio – Gestão de Estoques e Operações Industriais

SEBRAE, 2011. CONTROLE DE ESTOQUE. Disponível em. Acesso em: 15/09/2011


MARINS,silva Augusto Fernando - Técnicas de Previsão
ZANLUCA, Julio Cesar, Principais Lançamentos Contábeis de
Movimentações Bancárias – Portal Tributário Editora, 2011. Disponível em
www.portaldecontabilidade.com.br/guia/transbancarias.htm. Acesso em
09/04/2012.
MCMANUS, Kieran John.Implementação das Normas Internacionais de Contabilidade e da
lei nº 11.638 no Brasil. SP: Quatier Latin, 2009
GIL, Antonio Carlos.Como Elaborar Projetos de Pesquisas.4ª Edição SP : Atlas, 2009

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