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ESCOLA DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DE MINAS GERAIS
Belo Horizonte
2018
1. Introdução
1
Citação encontrada por meio da leitura do livro Framptom, K. História Crítica da Arquitetura
Moderna.
2. A origem da Bauhaus
2
Citação encontrada por meio da leitura do livro Benévolo, L. Storia dell’Achitettura Moderna, 2ª
Edição, 1989, p. 392, tradução de Ana m. Goldberger.
para superar o desastroso abismo aberto
entre a realidade e o ideal.”
Gropius, W. T The New Architecture and
the Bauhaus. Londres, 1935. p. 48.²
3
Benévolo, L. Storia dell’Achitettura Moderna, 2ª Edição, 1989, p. 392, tradução de Ana m.
Goldberger.
3. A Bauhaus de Weimar
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Walter Gropius, “Bauhaus Manifesto and Program”,1919
Figura 1: Xilogravura de Lyonel Feininger para a capa do “Bauhaus
Manifesto and Program” por Walter Gropius (1919)
Três anos após ter fundado sua própria escola de Artes em Viena,
Johannes Itten chega à Bauhaus carregando consigo uma bagagem de
misticismo e muitas referências artísticas e pedagógicas.
Enquanto nas referências artísticas possuía um apreço pelo
estudo das cores (chegando inclusive a conceber sua estrela cromática
de doze pontas), nas referências pedagógicas utilizava majoritariamente
dos conceitos de Franz Cizek, em um sistema de estímulo da criatividade
individual através da produção de colagens de diferentes texturas e
materiais. Acresceu às ideias de Cizek: a teoria da forma e cor de Aldof
Holzel e a teoria educacional progressiva, com o ‘Aprender Fazendo’ de
John Dewey.
A relação entre Johannes Itten e Walter Gropius não era boa.
Suas divergências conceituais foram amplamente potencializadas após
um longo período de permanência de Itten em um centro masdeísta em
Herrliberg, quando voltou à Bauhaus para convencer seus colegas e
alunos de que não bastava a ideia de união entre as artes e os ofícios,
mas era necessário uma orientação voltada para o interior e alcance da
criatividade através do bem estar físico e espiritual.
Acreditava que a europa era o ápice da humanidade, e fez, como
uma celebração deste homem, a Casa do Homem Branco, sempre
trabalhando na ideia de vanguardista de hierarquização e de exaltação
do artista como um agente da cultura e iluminação máxima.
Fonte:disponível em
<https://useum.org/artwork/Improvisation-26-Vasily-Kandinsky-1912>
Figura 9 - Theo Van Doesburg
Fonte:disponível em
<https://www.theartstory.org/artist-van-doesburg-theo.htm>
Fonte:disponível em <https://br.pinterest.com/pin/565201821970597205/?lp=true>
Fonte: disponível em
<https://www.wikiart.org/pt/theo-van-doesburg/counter-composition-viii-1924>
Seu primeiro passo para fora do De Stijl fôra, coincidentemente
seu primeiro passo para uma atuação mais sólida na arquitetura: a
criação da Van Doesburg studio-house em 1920. O que seria seu
primeiro design arquitetônico confrontava os preceitos do De Stijl com a
forma da casa em um cubo branco cujas arestas formavam um volume,
contrariando à crítica ao funcionalismo expresso no cubo em planos que
não se encontram em volumes (utilizado pela escola De Stijl).
Fonte: disponível em
<https://www.amazon.ca/Telephone-Picture-Framed-Moholy-Nagy-Laszlo/dp/B01462EQ
C0>
Fonte: disponível em
<https://br.pinterest.com/pin/174373816806269479/?lp=tru>
Fonte: disponível em
<https://br.pinterest.com/pin/362610207473820755/?lp=true>
Casas modelo
4. A Bauhaus de Dessau
Fonte: disponível em
<https://www.archdaily.com.br/br/805820/classicos-da-arquitetura-bauhaus-dessau-walter-gropius/5037e9dc28
ba0d599b000428-ad-classics-dessau-bauhaus-walter-gropius-photo>
Fonte: disponível em
<https://www.archdaily.com.br/br/805820/classicos-da-arquitetura-bauhaus-dessau-walter-gropius/5037e9dc28
ba0d599b000428-ad-classics-dessau-bauhaus-walter-gropius-photo>
Fonte: disponível em
<https://www.archdaily.com.br/br/805820/classicos-da-arquitetura-bauhaus-dessau-walter-gropius/5
037e9dc28ba0d599b000428-ad-classics-dessau-bauhaus-walter-gropius-photo>
Figura 28 - Mobiliário de Marcel Breuer nas salas da Bauhaus
Figura 32: Hannes Meyer numa visita ao local das obras da Escola
Sindical Alemã
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Hannes Meyer, Carta à Walter Gropius de 03/01/1927
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Carta de Hannes Meyer de 16/02/1927
Como diretor, Meyer começou uma reorganização da Bauhaus
que tratava os seguintes aspectos:
Além das considerações citadas, nas aulas de Mies Van der Rohe
que eram dadas a partir do quarto semestre, já na terceira parte, eram
por meio de exercícios de projetos de edifícios térreos em pátio
residencial, uma vez que Mies acreditava que aquele que conseguia
conceber uma casa, conseguia conceber tudo. Nos exercícios do diretor
da Bauhaus poderiam ser distinguidos três tipos diferentes de projetos
segundo Magdalena Droste; a Casa A (edifício residencial com estúdio),
a Casa B (casa separada de dois andares) e a Casa C (casa unifamiliar
de um único andar)
7
DROSTE, Magdalena. Bauhaus: B
auhaus archiv. Taschen, 2006, pg 206
Figura 37: Tipologia de casas desenvolvidas em 1931 para um bairro
de edifícios baixos de Pius Pahl
5. Considerações Finais
Por fim, tem-se que a escola Bauhaus foi de grande impacto nas
artes, artes e ofícios, design e arquitetura por todo o mundo, sendo
inclusive o movimento modernista mais influente nas américas. Influência
esta que não se restringe à uma ditadura estilística, mas sim na
introdução de uma nova forma de perceber o mundo que se faz presente
até em linhas de pesquisas atuais que de certa forma ainda persegue os
ideais de Gesamtkunstwerk ao perseguir a aproximação das etapas do
projetar, construir e usar da construção civil, tanto no que tange os
conceitos por trás da ação, momento em que acontece a ação e,
principalmente, no perfil do indivíduo que a executa e vivencia a ação.
8
GROPIUS, Walter. Bauhaus: novarquitetura. São Paulo: editora Perspectiva, 1972.p.25
Referências
BENÉVOLO, Leonardo. História da Arquitetura Moderna. 2. ed. São Paulo:
Perspectiva, 1989.
Bruno Taut. "An Architectural Program". Disponível em
<http://germanhistorydocs.ghi-dc.org/sub_document.cfm?document_id=
4005> Acesso em 10/12/2018.
CARMEL–ARTHUR, Judith. Bauhaus. Cosac & Naify, 2003.
Carollina Amorim. Bauhaus. Disponível em
<https://pt.slideshare.net/Carollina_Amorim_L/bauhaus-walter-gropius-jo
hannes-itten> Acesso em 10/12/2018.
CURTIS, William. Modern architecture: since 1900. New York; London:
Phaidon, 2001.
DROSTE, Magdalena. Bauhaus: B
auhaus archiv. Taschen, 2006.
FRAMPTON, K. História crítica da arquitetura moderna. São Paulo:
Martins Fontes, 1999.
GROPIUS, Walter. Bauhaus: novarquitetura. São Paulo: editora
Perspectiva, 1972.
Walter Gropius. Bauhaus Manifesto and Program. Disponível em
<http://mariabuszek.com/mariabuszek/kcai/ConstrBau/Readings/GropB
au19.pdf> Acesso em 10/12/2018.
Wikiarquitectura. Sommerfeld House. Disponível em
<https://en.wikiarquitectura.com/building/sommerfeld-house/> Acesso
em 11/12/2018.
Wikiarquitectura. Edifício da Bauhaus em Dessau Disponível em
<https://pt.wikiarquitectura.com/constru%C3%A7%C3%A3o/edificio-da-b
auhaus-em-dessau/> Acesso em 11/12/2018.