Você está na página 1de 1

SÍNDROME LETAL DO POTRO BRANCO

SEABRA1, V.; DE RAGO1, L.

1NEWTON – Medicina Veterinária

Introdução - A Síndrome Letal do Potro Branco se caracteriza pela mutação do gene receptor de
endotelina-B, responsável pela migração e desenvolvimento das células da crista neural para a
formação dos plexos entéricos e pela produção de melanócitos. Essa embriogênese errante produz
potros sem ou com pouquíssima pigmentação; com sinais clínicos de cólicas graves; e com ruptura do
trato intestinal causando imensa dor ao potro recém-nascido. Essa mutação é proveniente dos padrões
de coloração Overo/tobiano e ambos os pais devem ser testados antes de se realizar a cruza, a fim de
evitar o nascimento de potros carreadores dessa síndrome. Objetivos: Esclarecer a Síndrome Letal do
potro branco e seus mecanismos de funcionamento evitando assim, a reprodução de cavalos
portadores do gene mutante. Material e Métodos: revisão bibliográfica sobre a Síndrome Letal do potro
branco, como ocorre, e quais as condutas terapêuticas indicadas. Resultados e Conclusões: A
Síndrome Letal do Potro Branco ou Aganglionose ileocólica é uma anomalia congênita hereditária e
recessiva, classificada como neurocristopatia .É fatal e afeta gravemente o desenvolvimento
embrionário do feto acarretando alterações morfofisiológicas irreversíveis nos plexos miontéricos e
submucoso, causando distensão abdominal e eventual ruptura do trato intestinal, dor e desconforto
para o potro portador .O método eficaz para identificar os animais carreadores do gene mutante é a
avaliação pela reação em cadeia de polimerase (PCR) - para detecção desse gene tanto no pai quanto
na mãe. Se confirmada a presença do gene, o ideal é que esse animal não se reproduza, evitando o
nascimento de potros afetados pela Síndrome Letal do Potro Branco. Permitir a cruza de animais
carreadores dos genes é cruel e antiético. A eutanásia é o protocolo mais humano e recomendado
quando se tem um potro portador dessa síndrome.

Você também pode gostar