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Coletânea

Técnico
Manutenção
Mecânica

Técnico(a) Manutenção Júnior Mecânica


Técnico(a) Manutenção Júnior Caldeiraria
Técnico(a) Inspeção e Montagem
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Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos

Coletânea
Técnico
Manutenção
Mecânica

Técnico(a) Manutenção Júnior Mecânica


Técnico(a) Manutenção Júnior Caldeiraria
Técnico(a) Inspeção e Montagem

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autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às
penalidades da lei.
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Apresentação

Este material foi desenvolvido para todos os candidatos ao concurso da Petrobrás da


área técnica mecânica.

Ficha Catalográfica

DIAS, Antonio Ronaldo Costa. Coletânea Técnico Mecânica. Joinville:


Vencer Editorial, 2018.

www.vencereditorial.com.br

Autorizo a reprodução parcial deste material desde que seja citada a fonte.

Qualquer observação, contribuição ou crítica a respeito deste material de estudo pode


ser encaminhado para os seguintes e-mails:

vencereditorial@gmail.com

Prof. Antonio Ronaldo Costa Dias


Engenheiro Mecânico

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©Copyright by Vencer Editorial

Técnico Mecânico

1a Edição – 2018

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Viste um homem perito em sua obra? Perante reis será posto, não perante a plebe.
(Provérbios 22:29)

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Prefácio

Mais uma ferramenta de estudo na caminhada até a conquista da vaga no setor


público na área de mecânica. A medida que resolvemos exercícios e problemas de
uma mesma instituição e organizadora adquirimos experiência, rapidez e destreza na
solução de problemas multiplicando as chances da aprovação que com certeza se
aproxima. Reitero que a perfeição somente é conseguida após foco, dedicação e
empenho em resolver questões de diversos níveis. Nesta edição procuramos colocar
a disposição diversas questões envolvendo cálculos para que o candidato ganhe
maior habilidade e rapidez na solução desse tipo de problema direcionado a
PETROBRAS.

O autor

Toda e qualquer sugestão, crítica ou elogio poderá ser enviada diretamente para o
autor através do endereço eletrônico:
vencereditorial@hotmail.com
contato@vencereditorial.com.br

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SUMÁRIO

Metrologia .................................................................................................................. 8
Ajustes e Tolerâncias ............................................................................................... 17
Elementos de Máquinas ........................................................................................... 25
Desenho Técnico ..................................................................................................... 44
Processos de Fabricação ......................................................................................... 52
Hidrostática .............................................................................................................. 71
Mecânica dos Fluidos .............................................................................................. 77
Materiais .................................................................................................................. 81
Resistência dos Materiais ...................................................................................... 106
Pneumática e Hidráulica ........................................................................................ 126
Máquinas de Fluxo ................................................................................................. 135
Motores Combustão Interna ................................................................................... 145
Física ..................................................................................................................... 150
Termodinâmica ...................................................................................................... 157
Ensaios Mecânicos ................................................................................................ 160
Segurança e Higiene do Trabalho .......................................................................... 174
Soldagem ............................................................................................................... 179
Lubrificação ........................................................................................................... 193
Referências ............................................................................................................ 197

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Metrologia
(PETROBRAS 2017)
Uma balança é levada a um laboratório onde são feitas 9 medições de um padrão de
massa; portanto, um mensurando invariável igual a 1 kg. A correção e a Repetitividade
de tal balança são, respectivamente, -2g e 2,88g. O resultado da medição, em g,
considerando-se as nove medições e corrigindo-se o erro sistemático é igual a

(A) 1000 ± 0,32


(B) 1000 ± 0,96
(C) 1002 ± 0,32
(D) 1002 ± 0,96
(E) 1004 ± 0,32

Resolução

Tendência
𝑇𝑑 = 𝑀𝐼 − 𝑉𝑉𝐶
MI é a média de indicações
VVC é o valor verdadeiro convencional
Tendência
A média das medições será

1001 + 1001 + 1003 + 1006 + 1008 + 1004 + 1010 + 993 + 992


∑ = 1002𝑔
9

A correção será a tendência com sinal trocado

𝐶 = −𝑇𝑑
𝐶 = 2𝑔
A tendência é dada por

𝑇𝑑 = 𝑀𝐼 − 𝑉𝑉𝐶

2 = 1002 − 𝑉𝑉𝐶

O valor verdadeiro será


𝑉𝑉𝐶 = 1000 𝑔

O resultado da medição será dado por

𝑅𝑒
𝑅𝑀 = 𝑀𝐼 − 𝑇𝑑 ∓
√𝑛

𝑅𝑒
𝑅𝑀 = 𝑀𝐼 − 𝑇𝑑 ∓
√𝑛

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2,88
𝑅𝑀 = 1002 − 2 ∓
√9

𝑅𝑀 = 1002 − 2 ∓ 0,96

𝑅𝑀 = 1000 ∓ 0,96
Alternativa (B) – Correta

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(PETROBRAS 2017)
A medida da distância L, em polegada fracionária, obtida do paquímetro acima é igual
a

(A) 2 1/32
(B) 2 5/16
(C) 2 19/32
(D) 2 3/16
(E) 2 27/32

Resolução

Observe que a referência inicial ultrapassou nove riscos em dezesseis divisões

9 4
+
16 128

No nônio (escala móvel a coincidência está no quarto risco em 128 divisões


9.8 4
+
16.8 128

Agora basta somar as duas frações com denominador comum


72 4 76 19
+ = =
128 128 128 32

Não esqueça que há duas polegadas inteiras

19
2
32

Alternativa (C) – Correta

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(PETROBRAS 2017)
A variação lenta de uma característica metrológica de um instrumento de medição é
o conceito que define o(a)

(A) Erro fiducial


(B) Erro intrínseco
(C) Repetitividade
(D) Tendência
(E) Deriva

Resolução

Segundo o Vocabulário Internacional de Metrologia 2012 item 5.16

Deriva é “Variação lenta de uma característica metrológica de um instrumento de


medição.”

Alternativa (E) – Correta

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(PETROBRAS-2008)
Na utilização o de paquímetros, o(s) erro(s) de medição que deve(m) ser prevenido(s)
é(são)

(A) Ruído, somente.


(B) Pressão de medição, somente.
(C) Paralaxe, somente.
(D) Ruído e paralaxe.
(E) Pressão de medição e paralaxe.

Resolução

Os erros a serem evitados em um paquímetro são:


Pressão de medição: quando o operador pressiona demasiadamente forte o impulsor
fazendo com que a peça medida seja esmagada.

Paralaxe: quando há um desvio ou inclinação do instrumento de medição e a escala


é lida erroneamente.

Alternativa (E) – Correta

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(PETROBRAS-2008)
O erro de paralaxe ocorre:

(A) Quando há excesso de pressão ou força na medição.


(B) Se o resultado da medição está nos limites da escala.
(C) Com a medição desalinhada entre o ponteiro e a escala.
(D) Durante a conversão de analógico para digital.
(E) Pela aproximação de uma escala digital.

Resolução

O erro de paralaxe ocorre quando a medição está desalinhada entre o ponteiro e a


escala. Isto pode acontecer quando se inclina ligeiramente o instrumento do plano de
visão

Alternativa (C) – Correta

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(PETROBRAS-2008)
O nônio ou vernier é a escala que permite maior resolução nas medidas obtidas. Esta
escala está usualmente presente nos seguintes instrumentos:

(A) Régua e paquímetro


(B) Paquímetro e micrômetro
(C) Micrômetro e relógio comparador
(D) Relógio comparador e bloco padrão
(E) Bloco padrão e régua

Resolução

Uma questão bastante simples de metrologia, resolvendo por eliminação basta


observar que bloco padrão, régua e relógio comparador não possuem nônio (escala
móvel). Então eliminamos os itens (A), (C), (D) e (E).

Alternativa (B) – Correta

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(TRANSPETRO-2018)
Na figura abaixo está representada a leitura obtida na medição de uma peça,
utilizando-se um micrômetro de 1/1000 mm.

Qual o valor da leitura obtida em milímetros?

(A) 5,275
(B) 5,727
(C) 7,775
(D) 7,784
(E) 7,792

Resolução

Observe a leitura na escala fixa é de 7,500 mm


A leitura no tambor é 0,270 mm
A coincidência na escala milesimal é de 0,005 mm

Agora realizando a somatória obtemos

7,500 + 0,270 + 0,005 = 7,775 𝑚𝑚

Alternativa (C) – Correta

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(TRANSPETRO-2018)
A figura abaixo representa a leitura obtida na medição de uma peça, utilizando-se um
paquímetro com precisão de 1/128”, cujo vernier e escala da haste estão
representados.

O valor da leitura obtida é

(A) 4” 1/128
(B) 4” 3/128
(C) 4” 4/128
(D) 4” 5/128
(E) 4” 8/128

Resolução

Observe que o zero do nônio (escala móvel) ultrapassa 4 polegadas

A coincidência da escala móvel é 5/128, porque está no quinto risco em uma divisão
de 128 partes

4" + 5⁄128

Alternativa (B) – Correta

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Ajustes e Tolerâncias

(PETROBRAS-2010)
Um eixo tem 30 mm de diâmetro, com afastamento superior igual a -12 µm, e a
tolerância igual a 120 µm. Qual a cota mínima desse eixo?

(A) 30,120 mm
(B) 30,012 mm
(C) 29,988 mm
(D) 29,880 mm
(E) 29,868 mm

Resolução

Ele quer saber qual a dimensão mínima da peça

𝑇𝑜𝑙 = 𝐴𝑠𝑢𝑝 − 𝐴𝑖𝑛𝑓

120 = −12 − 𝐴𝑖𝑛𝑓

𝐴𝑖𝑛𝑓 = 132𝜇𝑚

Dimensão mínima é a dimensão nominal somada ao afastamento inferior

𝐷𝑚𝑖𝑛 = 0,132 + 30 = 29,868 𝑚𝑚

Alternativa (E) – Correta

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(PETROBRAS 2008)
Considere as seguintes faixas de tolerâncias para eixos e furos de um mesmo
diâmetro nominal:

Assinale a opção que apresenta corretamente os tipos de ajuste que tem o furo e o
eixo.

(A) A D com folga


(B) F C com folga
(C) B A com interferência
(D) E C com interferência
(E) D B com interferência

Resolução

Neste tipo de problema temos que fazer o teste com todas as alternativas até
encontrar a alternativa correta. Como o diâmetro não foi dado, vamos fazer uma
simulação com 50 mm.

Alternativa A - Incorreta

Dimensão máxima do furo(A)


𝐷𝑚𝑎𝑥 = 𝐴𝑠 + 𝐷𝑛𝑜
𝐷𝑚𝑎𝑥 = −0,1 + 50 = 49,9 mm

Dimensão mínima do furo (A)


𝐷𝑚𝑖𝑛 = 𝐴𝑖 + 𝐷𝑛𝑜
𝐷𝑚𝑖𝑛 = −0,3 + 50 = 49,7 𝑚𝑚

Dimensão máxima do eixo (D)


𝐷𝑚𝑎𝑥 = 0,2 + 50 = 50,2 𝑚𝑚

Dimensão mínima do eixo (D)


𝐷𝑚𝑖𝑛 = 0 + 50 = 50 𝑚𝑚

Concluímos que a dimensão mínima do eixo é maior que a dimensão máxima do furo
caracterizando uma interferência e não folga como a alternativa A afirma.

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Dimensão máxima do furo(F)

𝐷𝑚𝑎𝑥 = 𝐴𝑠 + 𝐷𝑛𝑜
𝐷𝑚𝑎𝑥 = 0,4 + 50 = 50,4 mm

Dimensão mínima do furo (F)

𝐷𝑚𝑖𝑛 = 𝐴𝑖 + 𝐷𝑛𝑜
𝐷𝑚𝑖𝑛 = 0,1 + 50 = 50,1 𝑚𝑚

Dimensão máxima do eixo (C)

𝑑𝑚𝑎𝑥 = 0,1 + 50 = 50,1 𝑚𝑚

Dimensão mínima do eixo (C)

𝑑𝑚𝑖𝑛 = −0,1 + 50 = 49,9 𝑚𝑚

Concluímos que a dimensão mínima do eixo é menor que a dimensão máxima do furo,
portanto encontramos a alternativa correta

Alternativa (B) – Correta

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(PETROBRAS 2017)
Considerando-se o sistema furo-base, as dimensões mínima e máxima do diâmetro,
em milímetros, para um eixo 44 g 11, onde a tolerância-padrão é de 160μm, e o
afastamento fundamental é de -9μm, são, respectivamente,

(A) 43,991 e 44,169


(B) 43,840 e 44,160
(C) 43,840 e 44,009
(D) 43,831 e 43,991
(E) 43,831 e 43,840

Resolução

Dados obtidos das tabelas

Dimensão nominal do eixo 44,000 mm

IT = 11

Tolerância = 160 μm

Afastamento superior = -9μm


𝑡 = 𝑎𝑠 − 𝑎𝑖

160 = −9 − 𝑎𝑖

𝑎𝑖 = −9 − 160

𝑎𝑖 = −169 𝜇𝑚

𝑎𝑠 = 𝑑𝑚𝑎𝑥 − 𝑑𝑛𝑜𝑚

−0,009 = 𝑑𝑚𝑎𝑥 − 44,000

𝑑𝑚𝑎𝑥 = −0,009 + 44,000 = 43,991 𝑚𝑚

𝑎𝑖 = 𝑑𝑚𝑖𝑛 − 𝑑𝑛𝑜𝑚

−0,169 = 𝑑𝑚𝑖𝑛 − 44,000

𝑑𝑚𝑎𝑥 = −0,169 + 44,000 = 43,831 𝑚𝑚

Alternativa (D) – Correta

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(UFSJ-2008)
Considere o desenho técnico abaixo

Observe os afastamentos. O ajuste correspondente será do tipo

(A) Com folga


(B) Com interferência
(C) Incerto
(D) Normal

Resolução

Observamos que a dimensão máxima que o furo pode alcançar sem que a peça seja
rejeitada é de 28,021 mm
Já o eixo pode ter uma dimensão mínima sem que a peça seja rejeitada de 28,022
mm.
Concluímos que se trata de uma ajuste forçado com interferência porque a dimensão
mínima do eixo é maior do que a dimensão máxima do furo.

Alternativa (B) – Correta

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(PETROBRAS-2010)
No desenho técnico de uma peça ou componente, a Linha Zero é a linha que indica a
dimensão nominal e serve de origem para as(os)

(A) Dimensões efetivas


(B) Tolerâncias
(C) Folgas
(D) Interferências
(E) Afastamentos

Resolução

A linha zero serve de referência para os afastamentos

Alternativa (E) – Correta

(PETROBRAS-2010)
1. As três classes previstas em um sistema de ajustes são:

(A) Móvel, indeterminado e prensado


(B) Móvel, deslizante e prensado
(C) Móvel, prensado e com interferência
(D) Prensado, indeterminado e com interferência
(E) Deslizante, indeterminado e móvel

Resolução

As três classes de ajustes são:

Folga (Móvel)
Indeterminado(Incerto)
Prensado (Interferência)

Alternativa
GABARITO(B)A– Correta

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(PETROBRAS-2010)
Um técnico, ao fazer a manutenção preventiva em um sistema de cabos de aço e
polias, identifica a necessidade de troca de uma das polias. Ao analisar o desenho do
conjunto abaixo, o técnico verifica que o ajuste recomendado é o H7/g6, conforme
tabela abaixo.

Este ajuste é do tipo com

(A) folga e tem tolerância de funcionamento igual a 7 µm.


(B) folga e tem tolerância de funcionamento igual a 34 µm.
(C) folga e tem tolerância de funcionamento igual a 41 µm.
(D) interferência e tem interferência máxima igual a 7 µm.
(E) interferência e tem interferência máxima igual a 28 µm

Resolução

Observa-se que o ajuste apresentado é característico de folga porque o furo (H7) é a


referência do sistema de ajuste. Todas as letras que estão antes de H (a, b, c, d, e, f,
g) serão caracterizadas como folga.
As letras após H serão caracterizadas como ajuste incerto ou interferência. Então
estão eliminadas as alternativas D e E.
Para calcular a tolerância de funcionamento devemos subtrair o afastamento superior
do furo com o afastamento +21 – (- 20) = 41 µm. O gabarito dá como correta a
alternativa (B).

Alternativa (C) – Correta

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(TRANSPETRO-2018)
A tolerância dimensional consiste em desvios nas medidas de uma peça, advindos do
processo de fabricação dentro dos quais a peça pode funcionar corretamente. As
cotas do furo e a cota do eixo, que quantificam tais desvios, estão representadas na
figura abaixo

Considerando a Figura, o afastamento superior do furo e a interferência mínima são,


respectivamente, em milímetros,

(A) +0,21 e 0,07


(B) +0,21 e 0,41
(C) +0,28 e 0,20
(D) +0,41 e 0,07
(E) +0,41 e 0,20

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Elementos de Máquinas

(PETROBRAS 2017)
Na figura abaixo, estão representados 3 pares de engrenagens. De acordo com as
normas de Desenho Técnico. Os desenhos que representam o engrenamento interno
de engrenagens cilíndricas, o externo de engrenagens cônicas espirais e o externo de
engrenagens cônicas de dentes retos são, respectivamente:

(A) G1, G2 e G3
(B) G1, G3 e G2
(C) G2, G1 e G3
(D) G2, G3 e G1
(E) G3, G1 e G2

Resolução

Observa-se através da linha envolvente que a engrenagem G1 é uma engrenagem de


dentes espirais. A G2 trata-se de uma engrenagem de dentes retos e finalmente a
engrenagem G3 é uma engrenagem cilíndrica.

Alternativa (E) – Correta

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(PETROBRAS-2005)
Observe a figura abaixo

Considerando a rotação do eixo D igual a 3969 RPM, a rotação do eixo A, em RPM,


é igual a:

(A) 300
(B) 400
(C) 500
(D) 600
(E) 700

Resolução

Observe que os dados de cada uma das engrenagens estão no desenho. Devemos
aplicar a fórmula na sequência até encontrar a resposta correta. Aplicando a fórmula
da relação de transmissão com as respectivas rotações

∅𝑪 𝑵𝑫 𝟒𝟐 𝟑𝟗𝟔𝟗 3969
= = 𝑁𝑐 = = 1890 𝑅𝑃𝑀
∅𝑫 𝑵𝑪 𝟐𝟎 𝑵𝑪 2,1

∅𝑩 𝑵𝑪 𝟒𝟐 𝟏𝟖𝟗𝟎 1890
= = 𝑁𝐵 = = 900 𝑅𝑃𝑀
∅𝑪 𝑵𝑩 𝟐𝟎 𝑵𝑩 2,1

∅𝑨 𝟗𝟎𝟎 𝟑𝟔 𝟗𝟎𝟎 900


= = 𝑁𝐴 = = 500 𝑅𝑃𝑀
∅𝑩 𝑵𝑨 𝟐𝟎 𝑵𝑨 1,8

Alternativa (E) – Correta

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(PETROBRAS 2017)
As engrenagens 1 e 2, utilizadas no sistema de transmissão de movimento mostrado
na Figura abaixo, possuem raios de 12 cm a 5 cm, respectivamente.

Quando a engrenagem 1 gira a 500 RPM, a engrenagem 3 gira a 600 RPM. Se a


engrenagem 2 for substituída por outra de 8 cm de raio, o giro da engrenagem 3, em
RPM, passará a ser de

(A) 200
(B) 400
(C) 600
(D) 625
(E) 750

Resolução

Primeira etapa, coloque a relação de transmissão

𝒏𝟏 ∅𝟐 𝒓𝟐
= =
𝒏𝟐 ∅𝟏 𝒓𝟏
𝒏𝟐 ∅𝟑 𝒓𝟑
= =
𝒏𝟑 ∅𝟐 𝒓𝟐

Substituindo
500 5
=
𝑛2 12

Logo 𝑛2 = 1200 𝑅𝑃𝑀

1200 𝑟3
=
600 5
Logo 𝑟3 = 10 𝑐𝑚

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Nova situação, a engrenagem 2 tem 8 cm

𝑛1 𝑟2
=
𝑛2 𝑟1

500 8
=
𝑛2 12
Logo 𝑛2 = 750 𝑅𝑃𝑀
𝑛2 𝑟3
=
𝑛3 𝑟2

750 10
=
600 8

𝑛3 = 600 𝑅𝑃𝑀

Alternativa (C) – Correta

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A transmissão de movimento entre dois eixos perpendiculares entre si é realizada por
meio de um par de engrenagens cônicas, conforme mostrado na Figura abaixo.

Sabendo que o eixo 1 gira a 1000 RPM, o eixo 2 gira a 800 RPM, a relação entre o
torque no eixo 1 e o torque no eixo 2 (T 1/T2) será

(A) 1/8
(B) 3/8
(C) 4/5
(D) 5/4
(E) 8/3

Resolução

Aplicando novamente a relação de transmissão

𝑛1 ∅2 𝑇2
= =
𝑛2 ∅1 𝑇1

1000 𝑇2
=
800 𝑇1

10 𝑇2
=
8 𝑇1

Simplificando
5 𝑇2
=
4 𝑇1

Alternativa (C) – Correta

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autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às
penalidades da lei.
30
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Uma engrenagem de diâmetro primitivo igual a 20 cm deve transmitir a um eixo de 4
cm de diâmetro um torque de 400 N.m Nessa situação, a chaveta que prende a
engrenagem ao eixo deve suportar uma força de corte, em kN, de

(A) 4
(B) 10
(C) 20
(D) 40
(E) 80

Resolução

O torque é dado por


𝑻 = 𝑭. 𝒓

𝑻
𝑭=
𝒓

𝟒𝟎𝟎 𝑵. 𝒎
𝑭= = 𝟐𝟎𝟎𝟎𝟎 𝑵 = 𝟐𝟎 𝒌𝑵
𝟎, 𝟎𝟐 𝒎

Alternativa (C) – Correta

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(PETROBRAS 2017)
Uma mola helicoidal possui uma rigidez que depende do número de espiras ativas, N,
do diâmetro da mola, D, e do diâmetro do arame, d. Considere uma mola M1 , para a
qual N = 8, D = 80 mm e d = 8 mm e outra M2 , para a qual o número de espiras
também é N = 8, ambas de mesmo material. A mola M2 será mais rígida que a mola
M1 se os valores de D e d, expressos em mm, forem, respectivamente, de

(A) 72 e 8
(B) 80 e 7
(C) 82 e 6
(D) 90 e 5
(E) 100 e 8

Resolução

A força elástica é dada através da lei de Hooke


𝐹 = 𝑘. ∆𝑥
Onde
Deformação de molas helicoidais é dada por

8. 𝐹. 𝐷 3 . 𝑁
∆𝑥 =
𝐺. 𝑑 4

Isolamos uma constante “k” a fim de melhorar e resumir a fórmula

8. 𝐹. 𝑁
𝑘=
𝐺

O enunciado sugere que D = 80 mm e d = 8 mm

803 512000
∆𝑥 = 𝑘. 4
= 𝑘. = 𝑘. 125 𝑚𝑚
8 4096

Agora observe que se o valor de “D” for maior a deformação será maior. Concorda?

Em todas as alternativas, exceto a alternativa (A), os valores de “D” aumentam e por


isso a deformação será maior em todas.

Na alternativa (A) o valor de “D” é de 72 mm e por isso sua deformação será menor o
que implica que sua rigidez será maior.

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32
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Lembre-se:

Maior deformação, menor rigidez


Menor deformação, maior rigidez

Alternativa (A) – Correta

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(DACTA-2009)
Na figura está representado um sistema de transmissão por engrenagens cilíndricas
de dentes retos. O eixo de entrada, E, gira a 1200 RPM e é acionado por um torque
igual 160 N.m

Desconsiderando perdas por atrito, qual o valor da rotação e do torque no eixo de


saída, S, respectivamente?

(A) 400 RPM e 80 N.m


(B) 600 RPM e 240 N.m
(C) 480 RPM e 400 N.m
(D) 400 RPM e 480 N.m
(E) 2400 RPM e 80 N.m

Relação de transmissão
𝑵𝟏 ∅𝟐 𝒁𝟐
𝑹𝒕 = = =
𝑵𝟐 ∅𝟏 𝒁𝟏

Onde

N é a rotação da engrenagem
∅ é o diâmetro da engrenagem
Z é o número de dentes da engrenagem

Dados

TE = 160 N.m (Entrada do redutor)


NE = 1200 RPM (Entrada do redutor)
T2 é o torque na engrenagem intermediária

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34
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𝑵𝑬 𝒁𝟐 𝟏𝟐𝟎𝟎 𝟑𝟎
= 𝒁𝑬 = 𝟐𝟎
𝑵𝟐 𝑵𝟐

Logo a rotação no eixo intermediário é de 800 RPM

Aplicamos novamente a fórmula

𝒁𝑺 𝑵𝟐 𝟓𝟎 𝟖𝟎𝟎
= =
𝒁𝟐 𝑵𝒔 𝟐𝟓 𝑵𝒔

Encontramos uma rotação de saída de 400 RPM

Agora devemos pegar a fórmula envolvendo o torque, muita cautela porque neste
caso você deve retornar com a fórmula da relação da rotação em função do torque.
𝑁𝐸 𝑇2 1200 𝑇2
𝑁2
= 𝑇𝐸 800
= 160

Encontramos agora um torque de 240 N.m no eixo intermediário. Agora basta fazer a
mesma relação para a engrenagem de saída.

𝑁𝑠 𝑇2 400 240
= =
𝑁2 𝑇𝑠 800 𝑇𝑠

Logo o torque na saída do eixo é 480 N.m

Alternativa (D) – Correta

Neste exercício você utilizou primeiro a relação de rotação com a relação do número
de dentes e depois você utilizou a relação de rotação para encontrar o torque na saída
do redutor.

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(ELETRONORTE-2006)
A figura abaixo representa quatro polias conectadas por correias e por um eixo, como
indicado. Os diâmetros das polias 1, 2, 3 e 4 são respectivamente 20 mm, 15 mm, 25
mm e 10 mm e o diâmetro do eixo é de 5 mm. A velocidade de rotação da polia 4,
quando a polia 1 recebe uma rotação de 100 RPM, é de aproximadamente:

(A) 50 RPM
(B) 200 RPM
(C) 333 RPM
(D) 30 RPM
(E) 100 RPM

Relação de transmissão

𝑵𝟏 ∅𝟐 𝒁𝟐
𝑹𝒕 = = =
𝑵𝟐 ∅𝟏 𝒁𝟏

Onde

N é a rotação da engrenagem
V é a velocidade da engrenagem
∅ é o diâmetro da engrenagem
Z é o número de dentes da engrenagem

Começando pela polia 1 que possui uma rotação de 100 RPM. Calculando a rotação
da polia 2. Vamos seguir o mesmo raciocínio dos exercícios anteriores.

𝑵𝟏 ∅𝟐
=
𝑵𝟐 ∅𝟏
𝟏𝟎𝟎 𝟏𝟓
=
𝑵𝟐 𝟐𝟎

A polia 2 possui uma rotação de 133,33 RPM

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Como o eixo da polia 2 é o mesmo da polia 3 então a rotação da polia 2 é igual a da
polia 3.

𝑵𝟑 ∅𝟒
=
𝑵𝟒 ∅𝟑

𝟏𝟑𝟑, 𝟑𝟑 𝟏𝟎
=
𝑵𝟒 𝟐𝟓

A rotação da polia 4 é de 333,33 RPM.

Alternativa (C) – Correta

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(IFES-2008)
Observe o esquema de um redutor mostrado na figura abaixo. Seu eixo de saída deve
resistir a um torque TR = 1000 N.m. Se as engrenagens 1 e 4 têm 10 cm de raio e as
engrenagens 2 e 3 têm 20 cm de raio, o torque de entrada no redutor, em N.m, na
condição de equilíbrio vale:

(A) 250
(B) 500
(C) 2000
(D) 3000
(E) 4000

Relação de transmissão
𝑵𝟏 ∅𝟐 𝒁𝟐
𝑹𝒕 = = =
𝑵𝟐 ∅𝟏 𝒁𝟏

Onde

N é a rotação da engrenagem 1
∅ é o diâmetro da engrenagem
Z é o número de dentes da engrenagem

Resolução

Muito cuidado neste exercício porque neste caso nós não temos a rotação das
engrenagens e sim temos o torque de saída. Devemos utilizar a fórmula em função
do torque e em função dos diâmetros.

Vamos começar pelo eixo de saída porque as incógnitas do problema estão neste
lado do redutor. Não se esquecendo de converter as unidades.

∅3 = 20 𝑐𝑚 = 0,2 𝑚
∅4 = 10 𝑐𝑚 = 0,1 𝑚
𝑇𝑅 = 1000 𝑁. 𝑚 (saída)
TE (Torque de entrada)
𝑇 (𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑚𝑒𝑑𝑖á𝑟𝑖𝑜)
∅𝟐 𝑻𝟐
=
∅𝟏 𝑻𝟏

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Observe bem a fórmula e perceba que neste caso o torque 2 está multiplicando o
diâmetro 1 e o torque 1 está multiplicando o diâmetro 2. Isto aconteceu porque não
utilizamos a rotação na fórmula.

∅𝟒 𝑻
=
∅𝟑 𝑻𝑹
O torque de saída TR deve ser multiplicado pelo diâmetro da engrenagem oposta e
vice-versa.

𝟏𝟎 𝑻
=
𝟐𝟎 𝟏𝟎𝟎𝟎

Temos então um torque no eixo intermediário de 500 N.m. Bom, agora vamos aplicar
este mesmo raciocínio nas engrenagens seguintes.

∅𝟏 𝑻𝑬
=
∅𝟐 𝑻

𝟏𝟎 𝑻𝑬
=
𝟐𝟎 𝟓𝟎𝟎

Encontramos finalmente um valor de 250 N.m para o torque de entrada. Este exercício
foi meio confuso porque neste caso o torque é inversamente proporcional ao diâmetro
da engrenagem. Lembre-se que a rotação é diretamente proporcional aos diâmetros
e números de dentes da engrenagem.

Alternativa (A) – Correta

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(MARINHA-2005)

Observe a figura abaixo

A transmissão por engrenagens, representada na figura, é acionada por intermédio


de um motor elétrico que possui potência de 0,75 KW e gira com rotação n = 1200
RPM, acoplado à engrenagem 1 (pinhão). As engrenagens possuem as seguintes
características:

Pinhão 1 Z1 = 18 dentes
Coroa 2 Z2 = 30 dentes

Desprezando as perdas, calcule a rotação por minuto da coroa e assinale a opção


que indica o valor correto.

(A) 160
(B) 240
(C) 320
(D) 480
(E) 720

Resolução

Utilizando a fórmula que relaciona a rotação com o número de dentes. Note que neste
caso utilizamos a fórmula da maneira direta porque está envolvido apenas as rotações
e os números de dentes.

𝑵𝟏 𝒁𝟐
=
𝑵𝟐 𝒁𝟏

𝟏𝟐𝟎𝟎 𝟑𝟎
=
𝑵𝟐 𝟏𝟖

Encontramos uma rotação de 720 RPM para a coroa

Alternativa (E) Correta

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(COPEL)
Em engrenagens, a distância entre dois dentes, medida ao longo da circunferência
primitiva, é conhecida como:

(A) Módulo
(B) Circular Pitch
(C) Passo
(D) Espessura do dente
(E) Ângulo de pressão

Resolução

A distância entre dois dentes é chamado de passo. Esta distância é a que determina
o avanço do parafuso quando este gira 360 graus

Alternativa (C) – Correta

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(PETROBRAS-2011)
Considere a transmissão de movimento entre os eixos 1 e 2 da figura realizada por
correia cruzada. Se o diâmetro da polia 2 for um pouco maior do que o da polia 1, a
rotação do eixo 2 será

(A) Maior do que a do eixo 1 e no mesmo sentido desse


(B) Maior do que a do eixo 1 e no sentido oposto ao desse
(C) Menor do que a do eixo 1 e no mesmo sentido desse
(D) Menor do que a do eixo 1 e no sentido oposto ao desse
(E) Igual em valor e em sentido a do eixo 1

Resolução

Se o diâmetro da polia 2 for maior do que a polia 1 a polia 1 terá que dar mais voltas
para compensar o aumento no tamanho da polia 2, logo a rotação de 2 será maior.
Quando as correias se cruza há a inversão do sentido de rotação de uma das polias

Alternativa (D) – Correta

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(PETROBRAS-2014) A Figura acima mostra o arranjo das engrenagens de um
sistema de transmissão de potência, no qual S1, S2, S3 e S4 são eixos, e G1, G2,
G3, G4 e G5 são engrenagens helicoidais. Os números de dentes das engrenagens
são NG1, NG2, NG3, NG4 e NG5. Sejam S1 o eixo motriz girando com velocidade
ω1, e S4 o eixo movido. A relação de transmissão é:

(A) -NG1 NG3 NG5 / NG2 NG4


(B) -NG2 NG4 / NG1 NG3 NG5
(C) -NG2 NG5 / NG1 NG3
(D) NG2 NG4 / NG1 NG3 NG5
(E) NG2 NG4 / NG1 NG3

Resolução

𝑵1 𝒓2
𝒊12 = =
𝑵2 𝒓1

𝑵1 𝒛2
𝒊12 = =
𝑵2 𝒛1

Obtemos a relação de transmissão de cada par de engrenagens separadamente

Para encontrar a relação de transmissão total do conjunto basta multiplicar as relações


de transmissão de cada par de engrenagem.

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𝑵1 𝒓2 𝒛2 𝒛2 𝒛4 𝒛5
𝒊12 = = = 𝒊𝑻 𝒕 = . .
𝑵2 𝒓1 𝒛1 𝒛1 𝒛3 𝒛4

𝑵3 𝒓4 𝒛4 𝒛2 𝒛5
𝒊34 = = = 𝒊𝑻 𝒕 = .
𝑵4 𝒓3 𝒛3 𝒛1 𝒛3

𝑵4 𝒓5 𝒛5 𝑵 2 𝑵 5
𝒊4 = = = 𝒊𝑻 𝒕 = .
𝑵5 𝒓4 𝒛4 𝑵 1 𝑵 3

Agora basta multiplicar as relações de transmissão. O sinal negativo indica inversão


de rotação.

Alternativa (C) – Correta

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Desenho Técnico

(PETROBRAS 2017)
Na figura abaixo, V1, V2, V3 e V4 são vistas de peças, onde estão indicados os cortes
correspondentes. X-I, X-II, X-III e X-IV são representações dos cortes, considerando-
se o primeiro diedro, dessas mesmas peças. O par em que há a correta
correspondência entre a peça e sua vista em corte é:

(A) V1 e X-II
(B) V2 e X-I
(C) V3 e X-II
(D) V4 e X-III
(E) V4 e X-IV

Resolução

Para encontrar a correta deve-se observar atentamente por eliminação. Na


correspondência V2 – XI o tombamento da peça acima para o lado direito identifica a
alternativa correta

Alternativa (B) – Correta

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(PETROBRÁS 2017)
A linha denominada contínua estreita é usada em Desenho Técnico em diversas
aplicações. Este tipo de linha NÃO se aplica à representação de

(A) Hachuras
(B) Linhas de cota
(C) Linhas de chamada
(D) Linhas auxiliares
(E) Trajetórias

Resolução

Observe o que diz o item 3.4 da norma NBR 8403 de 1984

Alternativa (E) – Correta

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(PETROBRAS-2008)
De acordo com a norma ABNT NBR 10.126, sobre a cotagem em desenhos técnicos,
os desenhos de detalhes devem ter

(A) escala ampliada e redução da unidade.


(B) escala ampliada e mesma unidade.
(C) escala ampliada e ampliação da unidade.
(D) mesma escala e redução da unidade.
(E) mesma escala e ampliação da unidade.

Resolução

Os desenhos de detalhes devem possuir a escala ampliada para verificar com maior
nitidez os detalhes e possuírem a mesma unidade nas cotas

Alternativa (B) – Correta

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(PETROBRAS-2012)
Sobre os seguintes conceitos de vistas aplicadas em desenho técnico, as peças
simétricas podem ser representadas da seguinte forma:

I – Por uma parte do todo, e as linhas de simetria são identificadas com dois traços
estreitos, curtos e paralelos, traçados perpendicularmente nas extremidades da linha
de simetria.
II – Pela metade, quando a linha de simetria dividir a vista em duas partes iguais
III – Pela quarta parte, quando as linhas de simetria dividirem a vista em quatro
partes iguais.

Está correto o que se afirma em:

(A) I, apenas
(B) II, apenas
(C) III, apenas
(D) I e II apenas
(E) I, II e III apenas

Resolução

Norma NBR 10067 – Representação de vistas em desenho técnico no item 4.6.7.1


As peças simétricas podem ser representadas por uma parte do todo. As linhas de
simetria são identificadas com dois traços estreitos, curtos e paralelos, conforme a
NBR 8403, traçados perpendicularmente nas extremidades da linha de simetria.

Ainda de acordo com o item 4.6.7.1.1 da referida norma, as peças simétricas ainda
podem ser representadas:

a) Pela metade, quando a linha de simetria dividir a vista em duas partes iguais;
b) Pela quarta parte, quando as linhas de simetria dividirem a vista em quatro
partes iguais.

Alternativa (E) – Correta

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(PETROBRAS-2008)
Comparando os métodos de projeção e sua forma de representação em desenho
técnico com os tipos de desenhos denominados planta baixa, estes são equivalentes
à vista

(A) Frontal.
(B) Superior.
(C) Posterior.
(D) Isométrica.
(E) Cavaleira.

Resolução

Quando compara-se os métodos de projeção com os desenhos em planta baixa,


pode-se dizer que são equivalentes a vista superior.

Alternativa (B) – Correta

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(PETROBRAS-2012)
A figura representa uma peça em vista isométrica, onde os furos cilíndricos com
rebaixo são furos cegos, o rasgo oblongo é passante, e a guia tem seção reta
semicircular

As vistas frontal, superior, lateral direita, no primeiro diedro, são:

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Resolução

De acordo com a norma NBR 10067 de 1995 – Princípios gerais de representação em


desenho técnico a representação das vistas no primeiro diedro é feita da seguinte
maneira:

A vista lateral direita ficará à esquerda da representação


A vista superior ficará em baixo da representação
A vista inferior ficará acima da representação

Lembre-se que no terceiro diedro a vista lateral esquerda é representada no lado


direito da peça.

Logo a única alternativa que contempla esta condição é a alternativa (D)

Alternativa (D) – Correta

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(PETROBRAS-2011)
Sobre as vistas acima, analise as afirmações

I – Todas são necessárias para representar a peça


II – A vista direita pode ser dispensada
III – É necessária uma vista em corte do furo com rebaixo para representa-lo

Está correto o que se afirma APENAS em:

(A) I
(B) II
(C) III
(D) I e III
(E) II e III

Resolução

Alternativa (A) – Incorreta. Segundo a norma NBR 10067 de 1995 não há necessidade
de todas as quatro vistas na representação da peça, sendo esta afirmativa incorreta

Alternativa (B) – Correta. A vista direita pode ser desprezada. Dispensando-se a vista
direita a representação ficará no primeiro diedro.

Alternativa (C) – Incorreta. Não há necessidade, pois o rebaixo já é representado na


vista lateral direita

Alternativa (B) – Correta


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Processos de Fabricação

(PETROBRAS-2005) Em um processo de torneamento cilíndrico, no qual o passe com


50 mm de diâmetro tenha uma velocidade de corte de 20m/min, tem-se uma
velocidade de rotação da árvore, em RPM, igual a:

(A) 300/π
(B) 400/π
(C) 600/π
(D) 800/π
(E) 900/π

Resolução
20.1000
𝑛=
50. 𝜋
400
𝑛 = 𝜋 𝑅𝑃𝑀
Alternativa (B) – Correta

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(PETROBRAS-2005) Uma peça SAE 1020 de 50 mm de diâmetro é usinada por
torneamento. Qual a velocidade de corte, se a frequência de rotação do eixo árvore
do torno mecânico é de 700 rotações por minuto?

(A) 110 m/min


(B) 120 m/min
(C) 130 m/min
(D) 140 m/min
(E) 150 m/min

Resolução
700.50. 𝜋
𝑉𝑐 =
1000

Temos então uma velocidade de corte de aproximadamente 110 m/min.

Alternativa (A) – Correta

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(PETROBRAS-2006)
Em um processo de alargamento onde o passe com 50 mm de diâmetro tem uma
velocidade de corte de 30 m/min na superfície cilíndrica, tem-se uma velocidade de
rotação do alargador, em RPM, igual a:

(A) 300/π
(B) 400/π
(C) 600/π
(D) 800/π
(E) 900/π

Resolução
30.1000
𝑛=
50. 𝜋
600
𝑛=
𝜋

Alternativa (C) – Correta

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55
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(PETROBRAS-2005)
Em uma operação de fresagem, com uma fresa de 50 mm de diâmetro e 20 dentes,
a uma rotação de 450 RPM, com um avanço por dente de 0,15 mm, a velocidade de
avanço, em mm/min, é:

(A) 450
(B) 900
(C) 1350
(D) 1800
(E) 2250

Resolução

Neste exercício o parâmetro de corte envolvido é o avanço. O avanço é a velocidade


com que a mesa da fresadora se desloca ao longo do processo de fresagem seja na
direção longitudinal ou transversal.
𝑎𝑚 = 𝑎𝑑. 𝑧. 𝑛
Onde

am é o avanço da mesa em mm/min


ad é o avanço do dente da fresa (ferramenta) em mm/dente
z é a quantidade de dentes de fresa
n é a rotação da fresa

Aplicando a fórmula acima

𝑎𝑚 = (0,15)(20)(450) = 1350 𝑚𝑚/𝑚𝑖𝑛

Alternativa (C) – Correta

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penalidades da lei.
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(PETROBRAS-2010)
Uma operação de fresamento frontal será realizada em uma peça de aço inoxidável
ABNT-304, em um centro de usinagem vertical. Para efetuá-la, será utilizada uma
fresa frontal, com pastilhas intercambiáveis de metal duro, com 100 mm de diâmetro
e 5 dentes. A velocidade de corte e o avanço por dente indicados para a operação
são, respectivamente, 314 m/min e 0,1 mm/dente. A peça com 70 mm de comprimento
por 50 mm de largura, após a operação terá sua espessura reduzida para 30 mm. A
velocidade de avanço, em mm/min, que deverá ser programada no equipamento para
efetuar essa operação será, aproximadamente, de:

(A) 100
(B) 200
(C) 300
(D) 400
(E) 500

Resolução

Primeiro vamos precisar da rotação da árvore. Aplicamos a fórmula considerando 𝜋 =


3,14.

314.1000
𝑛= = 1000 𝑅𝑃𝑀
100. 𝜋

Parâmetros de corte

Exercício similar caiu na prova em 2005 e 2006

𝑎𝑚 = 𝑎𝑑. 𝑧. 𝑛

𝑎𝑚 = (0,1). (5). (1000) = 500 𝑚𝑚/𝑚𝑖𝑛

Alternativa (E) – Correta

O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem
autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às
penalidades da lei.
57
Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos
(PETROBRAS-2006)
Em determinada operação de fresagem, com uma fresa de 50 mm de diâmetro e 10
dentes, a uma rotação de 200 RPM, com um avanço por dente de 0,15 mm, a
velocidade de avanço em mm/min é de:

(A) 250
(B) 300
(C) 350
(D) 400
(E) 450

Resolução

𝑎𝑚 = (0,15). (10). (200) = 300 𝑚𝑚/𝑚𝑖𝑛

Alternativa (B) – Correta

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58
Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos
(PETROBRAS-2011) A figura ilustra a operação de corte de uma fresa. Os vetores
V1, V2 e V3 representam, respectivamente, as velocidades

(A) De corte, de avanço e efetiva


(B) De corte, efetiva e de avanço
(C) Efetiva, de corte e de avanço
(D) Efetiva, de avanço e de corte
(E) De avanço, de corte e efetiva

Resolução

De acordo com Ferraresi (1981) do livro Fundamentos de Usinagem dos Materiais.

V1 (Velocidade de avanço da ferramenta)


V2 (Velocidade de corte) Sempre perpendicular ao raio da ferramenta.
V3 (Velocidade efetiva)

Alternativa (E) – Correta

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59
Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos

(UFG) Em um processo de fundição, o molde pode ser descartável ou permanente.


Qual é o do tipo permanente?

(A) Silicato /CO2


(B) Areia verde
(C) Coquilha
(D) “Shell moulding”

Resolução

Em processos de fundição onde o molde é metálico e permanente, ou seja, pode-se


reaproveita-lo inúmeras vezes é chamado de coquilha.

Alternativa (C) – Correta

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60
Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos
(PETROBRAS 2017)
Os processos de conformação mecânica possuem, dentre tantas características, um
esforço de conformação, típico de cada processo. Dessa forma, qual o esforço
predominante na extrusão?

(A) Compressão direta


(B) Compressão indireta
(C) Cisalhamento
(D) Dobramento
(E) Tração

Resolução

Veja o que relata o autor Ettore Bresciani Filho

“É classificada como compressão indireta, pois são as paredes internas da ferramenta


que provocam, devido a reação à pressão do pistão , a ação de compressão do
tarugo.”

Conformação Plástica dos Metais Vol.1 página 33 do autor Ettore Bresciani Filho

Alternativa (B) – Correta

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penalidades da lei.
61
Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos
Apesar do avanço tecnológico presente nos processos de usinagem, sempre haverá
algo a ser melhorado. Em relação ao fresamento, o que é considerado como fator
limitante do processo?

(A) Alta flexibilidade de formas e superfícies a serem usinadas


(B) Qualidade de acabamento superficial
(C) Rendimento do material fresado
(D) Potencial para a programação do processo
(E) Altas taxas de remoção de cavacos

Resolução

O gabarito aponta para a alternativa (C) afirmando que o rendimento do material


fresado é uma desvantagem ou fator limitante. Esta alternativa não condiz com os
processos de fresagem CNC bastante atuais nas empresas, onde o rendimento é
bastante superior.

Alternativa (C) – Correta

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penalidades da lei.
62
Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos
(PETROBRAS-2011)
As figuras abaixo ilustram três dos diversos processos de usinagem.

Os processos I, II e III são denominados, respectivamente

(A) Retífica, torneamento e alargamento


(B) Retífica, aplainamento e furação
(C) Brunimento, retífica e alargamento
(D) Aplainamento, torneamento e furação
(E) Aplainamento, retífica e alargamento

Resolução

Figura I – Mostra o processo de retificação


Figura II – Mostra o processo de torneamento
Figura III – Mostra o processo de alargamento

Alternativa (A) – Correta

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penalidades da lei.
63
Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos
(PETROBRAS-2011)
A usinagem envolve operações com ferramentas de geometria definida e de
geometria não definida. São exemplos do uso desses tipos de ferramentas,
respectivamente, as operações de

(A) Fresar e rosquear


(B) Serrar e plainar
(C) Lixar e lapidar
(D) Brochar e jatear
(E) Retificar e tornear

Resolução

Os processos de fabricação que envolvem geometria definida possuem por


característica a geometria da ferramenta. As características geométricas da
ferramenta são constantes ao longo do processo tais como o ângulo de corte, ângulo
de penetração etc.

Na geometria não definida não há estas características geométricas


O processo de brochamento envolve uma ferramenta “espiga” que possui a geometria
e suas arestas definidas e constantes o que não acontece com o jateamento onde a
ferramenta são a projeção de minúsculos grãos abrasivos.

Alternativa (D) – Correta

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penalidades da lei.
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Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos
(PETROBRAS-2005)
Em um processo de torneamento cilíndrico, no qual o passe com 50 mm de diâmetro
tenha uma velocidade de corte de 20m/min, tem-se uma velocidade de rotação da
árvore, em RPM, igual a:

(A) 300/π
(B) 400/π
(C) 600/π
(D) 800/π
(E) 900/π

Resolução

Considere a rotação dada pela seguinte fórmula

𝑉. 1000
𝑛=
∅. 𝜋
Substituindo

20.1000
𝑛=
50. 𝜋
400
𝑛= 𝑅𝑃𝑀
𝜋

Alternativa (B) – Correta

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penalidades da lei.
65
Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos
(PETROBRAS-2005)
Uma peça SAE 1020 de 50 mm de diâmetro é usinada por torneamento. Qual a
velocidade de corte, se a frequência de rotação do eixo árvore do torno mecânico é
de 700 rotações por minuto?

(A) 110 m/min


(B) 120 m/min
(C) 130 m/min
(D) 140 m/min
(E) 150 m/min

Resolução

700.50. 𝜋
𝑉𝑐 =
1000

Temos então uma velocidade de corte de aproximadamente 110 m/min.

Alternativa (A) – Correta

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66
Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos
(PETROBRAS-2006) Em um processo de alargamento onde o passe com 50 mm de
diâmetro tem uma velocidade de corte de 30 m/min na superfície cilíndrica, tem-se
uma velocidade de rotação do alargador, em RPM, igual a:

(A) 300/π
(B) 400/π
(C) 600/π
(D) 800/π
(E) 900/π

Resolução

𝑉𝑐. 1000
𝑛=
∅. 𝜋

30.1000
𝑛=
50. 𝜋
600
𝑛=
𝜋

Alternativa (C) – Correta

O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem
autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às
penalidades da lei.
67
Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos
(PETROBRAS-2005) Em uma operação de fresagem, com uma fresa de 50 mm de
diâmetro e 20 dentes, a uma rotação de 450 RPM, com um avanço por dente de 0,15
mm, a velocidade de avanço, em mm/min, é:

(A) 450
(B) 900
(C) 1350
(D) 1800
(E) 2250

Resolução

𝑎𝑚 = 𝑎𝑑. 𝑧. 𝑛

𝑎𝑚 = (0,15)(20)(450) = 1350 𝑚𝑚/𝑚𝑖𝑛


Onde

am é o avanço da mesa em mm/min


ad é o avanço do dente da fresa (ferramenta) em mm/dente
z é a quantidade de dentes de fresa
n é a rotação da fresa

Alternativa (C) – Correta

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penalidades da lei.
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Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos
(PETROBRAS-2010) Uma operação de fresamento frontal será realizada em uma
peça de aço inoxidável ABNT-304, em um centro de usinagem vertical. Para efetuá-
la, será utilizada uma fresa frontal, com pastilhas intercambiáveis de metal duro, com
100 mm de diâmetro e 5 dentes. A velocidade de corte e o avanço por dente indicados
para a operação são, respectivamente, 314 m/min e 0,1 mm/dente. A peça com 70
mm de comprimento por 50 mm de largura, após a operação terá sua espessura
reduzida para 30 mm. A velocidade de avanço, em mm/min, que deverá ser
programada no equipamento para efetuar essa operação será, aproximadamente, de:

(A) 100
(B) 200
(C) 300
(D) 400
(E) 500

Resolução

Primeiro vamos precisar da rotação da árvore. Aplicamos a fórmula considerando 𝜋 =


3,14.
314.1000
𝑛= = 1000 𝑅𝑃𝑀
100. 𝜋

𝑎𝑚 = (0,1). (5). (1000) = 500 𝑚𝑚/𝑚𝑖𝑛

Alternativa (E) – Correta

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penalidades da lei.
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Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos
(PETROBRAS-2006) Em determinada operação de fresagem, com uma fresa de 50
mm de diâmetro e 10 dentes, a uma rotação de 200 RPM, com um avanço por dente
de 0,15 mm, a velocidade de avanço em mm/min é de:

(A) 250
(B) 300
(C) 350
(D) 400
(E) 450

Resolução

𝑎𝑚 = (0,15). (10). (200) = 300 𝑚𝑚/𝑚𝑖𝑛

Alternativa (B) – Correta

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penalidades da lei.
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(PETROBRAS-2014)
Uma empresa precisa fabricar arames finos de aço de, aproximadamente, 1 mm de
diâmetro. Dentre os processos relacionados abaixo, o processo que pode ser utilizado
para fabricar esse produto é a(o)

(A) Extrusão
(B) Trefilação
(C) Estampagem
(D) Forjamento
(E) Embutimento

Resolução

O processo clássico para a fabricação de fios de diversos diâmetros é a “Trefilação”.


A trefilação consiste na passagem de um tarugo cilindro no interior de um cone de
diamante onde é reduzido o diâmetro a medida que ele é estirado (puxado). Este
processo pode ser realizado via úmida(com lubrificante) ou seco(sem lubrificante).

Alternativa (B) – Correta

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penalidades da lei.
71
Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos
Hidrostática

Para encontrar a pressão exercida a uma dada profundidade em um líquido utilizamos


a lei de “Stevin”
∆𝑷 = 𝝆. 𝒈. ∆𝒉
Onde

P é a pressão (N/m2)
g é a aceleração da gravidade (m/s2)
h é a altura da coluna de líquido (m)
ρ é a densidade do fluido (kg/m3)

Cuidado na conversão de unidades 1 g/cm3 = 1000 kg/m3

(PETROBRAS-2005) Um submarino que está participando de manobras militares e


submerge até a profundidade de 60 m. A pressão total, em atm, a que está sujeito o
casco do submarino é:
(Dados: Densidade da água do mar = 1,0 g/cm3; 1 atm = 105 N/m2; aceleração da
gravidade 10 m/s2)

(A) 5
(B) 6
(C) 7
(D) 8
(E) 9

Resolução

Primeiro vamos encontrar a pressão em N/m2 e depois convertê-la para atm.


Aplicando a fórmula...

∆𝑃 = 1000.10.60 = 600.000 N/m2

Se 1 atm é 1.105 N/m2 então 6.105 N/m2 é igual a 6 atm.

Alternativa (B) – Correta

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penalidades da lei.
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(PETROBRAS-2010) O sistema ilustrado na figura a seguir foi utilizado para medir a
pressão do gás contido no interior de um botijão. O fluido manométrico é o mercúrio
(Hg), cuja densidade é 13,6 g/cm3.

Dado 1 atm = 1,01.105 Pa = 76,0 cm Hg

Sabendo-se que no local, a aceleração da gravidade é 9,8 m/s2 e a pressão


atmosférica é 8,00x104 Pa, a pressão exercida pelo gás, em cm Hg, é:

(A) 84
(B) 100
(C) 330
(D) 430
(E) 570

Resolução

Neste exercício utilizamos a mesma formula do exercício anterior mas devemos agora
adicionar a pressão atmosférica dada no enunciado.
Observe que a pressão deve ser a mesma na linha A-B e a densidade do mercúrio
possui um valor de 13600 kg/m3 e ainda arredondamos a aceleração da gravidade
para 10 m/s2.

∆𝑷 = 𝑷 − 𝑷

𝑷 − 𝟖𝟎. 𝟎𝟎𝟎 = (𝟏𝟑. 𝟔𝟎𝟎). (𝟏𝟎). (𝟎, 𝟒)

𝑷 = 𝟏𝟑𝟒𝟒𝟎𝟎 N/m2

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penalidades da lei.
73
Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos

Que corresponde a 1,34 atm. Agora fazendo uma pequena regra de três encontramos
a pressão em cm de Hg.

𝑷 = 𝟏𝟎𝟐, 𝟏𝟒 𝒄𝒎 𝑯𝒈

Alternativa (B) – Correta

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penalidades da lei.
74
Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos
(PETROBRAS-2010) Dois vasos conectados, com a forma mostrada na figura abaixo,
contendo água, são mantidos desnivelados, com a ajuda de um peso. O vaso do lado
direito é aberto e o do lado esquerdo possui um êmbolo livre para se deslocar, sem
atrito, com área transversal, A=0,25 m2. Qual o peso, em N, que deve ser colocado
sobre o êmbolo no lado esquerdo, de modo a manter as duas colunas de água com
uma diferença de altura de h=10m?

Dados
Massa específica da água ρ=1,0.103kg/m3
Pressão atmosférica 1,0.105 N/m2 e g = 10 m/s2

(A) 2,5
(B) 5,0
(C) 10
(D) 25
(E) 50
Resolução
Primeiro aplicamos a fórmula usada no exercício anterior para encontrar a pressão na
mesma linha pontilhada.
𝑃 − 100.000 = (1000). (10). (10)
𝑷 = 𝟐.105 N/m2
Na linha pontilhada as pressões são as mesmas, podemos então aplicar a seguinte
relação:
Pesquerdo = Pdireito

𝐹
𝑃=
𝐴

Observe que as unidades devem estar concordantes a área do lado direito possui um
valor de 0,000025 m2
𝐹 𝐹
= 2. 10 = 2. 10
𝐴𝑒 0,00002

A força necessária a ser aplicada é de 5 N

Alternativa (B) – Correta

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penalidades da lei.
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(PETROBRAS-2010) A pressão verificada em uma medição era igual a 2,0.102 bar.
Sabendo-se que 1 bar equivale a 1,0.105 Pa, o valor desta medida, em MPa, é igual
a:

(A) 2,0.101
(B) 2,0.103
(C) 2,0.104
(D) 2,0.106
(E) 2,0.107

Resolução

Para encontrar a resposta deste exercício façamos uma regra de três e aplicamos o
conceito de prefixo.

Lembramos o candidato que 1 Pa = 1 N/m2

1 bar ----------1,0.105 N/m2

200 bar--------P1

então P1 é igual a 200.105 N/m2 = 20.106 N/m2

Agora basta lembrar que 1MPa = 106 N/m2 então concluímos que a solução seria 20
MPa.

Observando as alternativas encontramos 2,0.101 = 20 MPa

Alternativa (A) – Correta

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penalidades da lei.
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(PETROBRAS-2011) Um reservatório cilíndrico armazena água em seu interior e
possui uma tubulação de saída, conforme ilustrado abaixo. A pressão manométrica
do fluido no interior do reservatório, na posição da tubulação de saída é expressa por:

(A) 𝜌gh1
(B) 𝜌gh2
(C) 𝜌g(h1 + h3)
(D) 𝜌g(h1 – h2)
(E) 𝜌g(h2 – h3)

Resolução

A tubulação de saída corresponde a cota “h2”, então

∆𝑷 = 𝝆. 𝒈. ∆𝒉2

Seria correta uma alternativa que apresentasse da forma

“𝜌g(h1 - h3)”

Porque observamos que h1 = h2 +h3 onde h2 = h1 – h3

Alternativa (B) – Correta

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penalidades da lei.
77
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Mecânica dos Fluidos
Vazão de líquidos
Vazão em dutos e tubulações
Para o cálculo da vazão de líquidos em tubulações devemos aplicar uma das
seguintes fórmulas:
Fórmula quando temos a o volume do líquido e o tempo médio gasto para esse líquido
percorrer um dado comprimento da tubulação
𝑉 𝑚3
𝑄= ( )
∆𝑡 𝑠

Quando temos a área da seção transversal e a velocidade do escoamento podemos


também encontrar a vazão através da seguinte fórmula
𝑚3
𝑄 = 𝑉𝑒𝑙. Á𝑟𝑒𝑎 ( )
𝑠
Onde
“Vel” é a velocidade do escoamento
(PETROBRAS-2005) Uma tubulação de recalque de uma bomba com diâmetro
interno de 40 mm tem uma velocidade média de escoamento de 0,6 m/s. Qual a vazão
em litros/s?
(A) 0,06.π
(B) 0,12.π
(C) 0,18.π
(D) 0,24.π
(E) 0,30.π

Resolução

Primeiro vamos calcular a área da secção transversal dessa tubulação

𝐴 = 𝜋𝑟 2

𝐴 = 𝜋202 = 400𝜋 mm2

Deixe o valor em função de π e fique bem atento às transformações de unidades


1 dm3 = 1 litro

Transformando a área para dm2 para que todas as unidades fiquem consistentes

m2 dm2 cm2 mm2


0,0004 0,04 4,00 400

A = 0,04𝜋 dm2

A velocidade do escoamento é dada por 0,6 m/s = 6 dm/s

𝑄 = 6. (0,04𝜋) = 0,24𝜋 litros/s

Alternativa (D) – Correta

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penalidades da lei.
78
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(PETROBRAS-2010)
Uma tubulação conduz água a uma vazão de 10 m3/s. Considerando que a massa
específica da água é 𝜇 = 1,0 .103 kg/m3, o fluxo de massa desse escoamento, em kg/s,
é:

(A) 10
(B) 1000
(C) 2000
(D) 10.000
(E) 20.000

Resolução

A vazão é dada pela seguinte fórmula

𝑉
𝑄=
∆𝑡

A massa específica é dada por


𝑚 𝑚
𝜇= 𝑉=
𝑉 𝜇

Isolando a variável V e substituindo na equação da vazão, temos:

𝑚/𝜇 𝑚
𝑄= =
∆𝑡 ∆𝑡. 𝜇
Substituindo os valores
𝑚
10 =
∆t. 1000
𝑚
= 10.000 𝑘𝑔/𝑠
∆𝑡

Alternativa (D) – Correta

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penalidades da lei.
79
Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos
(CODESA)
O escoamento totalmente turbulento em um duto ocorre quando o número de
Reynolds é maior que:

(A) 400
(B) 4000
(C) 200
(D) 2000
(E) 1800

Resolução

Um escoamento turbulento ocorre para números de Reynolds acima de 2000

Alternativa (D) – Correta

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penalidades da lei.
80
Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos
(PETROBRAS-2010) Em uma mangueira há um escoamento de água laminar e
incompressível. A área da secção transversal em Y é 60% da área transversal da
extremidade X. Considerando que no ponto X a velocidade era de 12 m/s, a
velocidade da água no ponto Y, em m/s, é:

(A) 120
(B) 60
(C) 40
(D) 20
(E) 2

Resolução

Observamos neste exercício que independentemente do tamanho da secção


transversal da mangueira a vazão será sempre a mesma na secção X e na secção Y.

Q x = Qy
Área (x)0,6 =.Área(y)

Aplicando a fórmula dos dois lados vamos obter

𝑉𝑒𝑙(𝑥). Á𝑟𝑒𝑎(𝑥) = 𝑉𝑒𝑙(𝑦). Á𝑟𝑒𝑎(𝑦)

𝑉𝑒𝑙(𝑥). Á𝑟𝑒𝑎(𝑥) = 𝑉𝑒𝑙(𝑦).0,6Á𝑟𝑒𝑎(𝑥)

Cancelando em ambos os lados a incógnita “Área(y)” obtemos

𝑉𝑒𝑙(𝑥)
𝑉𝑒𝑙(𝑦) =
0,6
12
𝑉𝑒𝑙(𝑦) = 0,6

Vel(y) = 20 m/s

Alternativa (D) – Correta

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penalidades da lei.
81
Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos
Materiais
(PETROBRAS 2017) Que reagente de ataque micrográfico é recomendado para
revelar a perlita?

(A) Nital
(B) Picral
(C) Klemm
(D) Beraha
(E) Vilela

Resolução

Buscamos a resposta para esta questão no livro “Metalografia dos Produtos


Siderúrgicos Comuns” de Hubertus Colpaert
Solução de Nital (1% de ácido nítrico em álcool etílico) - Não ataca a ferrita nem a
cementita, mas delinea os seus contornos e colore de escuro a perlita.
Solução de Picral (4% de ácido pícrico em álcool etílico) - Mesmas indicações que o
Nital.
Reagente de Vilella (Glicerina e ácido clorídrico e nítrico) – Para aços ao manganês e
aços com alto teor de cromo.
Reagente de Beraha (Ácido clorídrico e metabissulfeto de potássio) – Revelar as fases
ferrita e austenita
Reagente de Klemm é indicado para aços de baixíssima composição de carbono já
que os contornos dos aços possuem baixa concentração de átomos.
Chegamos a conclusão que a questão possui uma certa duplicidade entre as
alternativa (A) e (B)

Alternativa (B) – Correta

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penalidades da lei.
82
Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos
Que tratamento de recozimento é aplicado principalmente em aços, a fim de eliminar
o efeito do encruamento e proteger a superfície da oxidação?

(A) Em caixa
(B) Alívio de tensões
(C) Esferoidização
(D) Coalescimento
(E) Total ou pleno

Resolução

Vamos abordar os tipos de recozimento

Recozimento total ou pleno – Recozimento realizado cerca de 50 C acima da linha


crítica.

Recozimento isotérmico – Ocorre com resfriamento rápido e que vai até a temperatura
prevista no diagrama isotérmico.

Recozimento em caixa – Ocorre em um recipiente vedado dentro do forno a fim de


evitar oxidações de grandes peças e placas obtidas de processos de laminação.

Recozimento para alívio de tensões – O objetivo principal é aliviar tensões oriundas


de processos de fabricação tal como o forjamento e a soldagem.

Esferoidização – Tipo de tratamento térmico que se caracteriza por um zigue zague


em torno da linha crícitca com o objetivo de tornar os microconstituintes em esferas
melhorando significamente a usinagem.

Alternativa (A) – Correta

O conteúdo deste material está protegido pela lei n 9610 de 1998. A reprodução deste material sem
autorização do autor por qualquer meio eletrônico ou reprográfico será considerado crime e sujeito às
penalidades da lei.
83
Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos
Os materiais de engenharia podem ser de natureza metálica, cerâmica, polimérica,
além de compósitos, semicondutores e biomateriais. Que material é classificado como
uma cerâmica?

(A) Al2 O3
(B) CdS
(C) Fibra de vidro
(D) GeAs
(E) PVC

Resolução

Os elementos e matérias primas de óxidos e de alumínio são frequentemente


empregados para a confecção de materiais cerâmicos.

Alternativa (A) – Correta

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(PETROBRAS 2017)
Boa parte da produção de aço no mundo é destinada à recuperação de estruturas,
equipamentos e instalações metálicas deterioradas.
A sequência correta de aparecimento dos processos de degradação dos materiais é:

(A) Corrosão – Ferrugem – Oxidação


(B) Corrosão – Oxidação – Ferrugem
(C) Oxidação – Ferrugem – Corrosão
(D) Oxidação – Corrosão – Ferrugem
(E) Ferrugem – Oxidação – Corrosão

Resolução

Observe que a consequência do processo de deterioração será sempre o produto final


que é a ferrugem, portanto podemos eliminar as alternativas (A), (C) e (E).
O fenômeno químico “Oxidação” será sempre o primeiro a ocorrer e por isso a
alternativa correta é a alternativa (D).

Alternativa (D) – Correta

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A estrutura cristalina da ferrita é
(A) CCC
(B) CFC
(C) CS
(D) HS
(E) HC

Resolução

A estrutura cristalina da ferrita a temperatura ambiente até a temperatura aproximada


de 727 C é a estrutura CCC (Cúbica de Corpo Centrado) observe o diagrama ferro
carbono a seguir

Alternativa (A) Correta

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A estrutura cristalina da austenita é

(A) Cúbica simples


(B) Cúbica de corpo centrado
(C) Cúbica de face centrada
(D) Hexagonal simples
(E) Hexagonal compacta

Resolução

Observa-se pelo diagrama ferro carbono que a estrutura cristalina da austenita é a


CFC. Com o aumento paulatino da temperatura nos aços o mesmo passa da estrutura
CCC para a estrutura CFC após 727 C.

Alternativa (C) Correta

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Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos
A(s) microestrutura(s) encontrada(s) no aço eutetoide é(são)

(A) Ferrita
(B) Perlita
(C) Austenita
(D) Ferrita e perlita
(E) Perlita e cementita

Resolução

Observamos que no ponto S para um aço eutetóide com 0,76% de carbono encontra-
se o microconstiuinte perlita de aparência brilhante e semelhante a pérola.

Alternativa (B) Correta

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88
Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos
Pelo diagrama Fe-C, a composição química que corresponde ao ponto eutetoide, e a
respectiva temperatura são:

(A) 0,57% C e 717 C


(B) 0,67% C e 717 C
(C) 0,67% C e 727 C
(D) 0,77% C e 727 C
(E) 0,77% C e 737 C
Resolução
No ponto eutetóide, ponto S, do diagrama de fases o percentual de carbono será de
aproximadamente 0,76% de carbono e a temperatura de transformação alotrópica
será de 727 C

Alternativa (D) Correta

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Os metais são materiais muito utilizados nas indústrias, principalmente devido a
algumas de suas propriedades, dentre as quais, pode-se destacar a ductilidade. Um
material dúctil é aquele que apresenta apreciável deformação plástica antes da
ruptura. São exemplos típicos de materiais dúcteis o

(A) Ferro fundido e o aço


(B) Vidro e a cerâmica
(C) Cobre e a cerâmica
(D) Alumínio e o ferro fundido
(E) Aço e o cobre
Resolução

A ductibilidade é a capacidade de um material sofrer deformação elástica e plástica


ao mesmo tempo. A deformação plástica é uma propriedade que não se observa em
materiais cerâmicos porque são muito frágeis.
O ferro fundido também é muito frágil devido ao seu alto percentual de carbono e por
isso não pode ser chamado de material dúctil.

Alternativa (E) Correta

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90
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Os microconstituintes presentes em um aço com 0,4% C a uma temperatura de 760
C são:

(A) Ferrita e austenita


(B) Ferrita e perlita
(C) Ferrita e cementita
(D) Perlita e cementita
(E) Perlita e austenita

Resolução

Os microconstituintes com percentual abaixo de 0,76% de carbono são formados


essencialmente de ferrita. Considerando-se uma temperatura de 760 C onde ocorre a
transformação alotrópica teremos então uma pequena parcela da fase austenítica
como mostra o detalhe do diagrama ferro carbono a seguir.

Portanto conclui-se que os microconstituintes presentes são a Ferrita e a Austenita

Alternativa (A) Correta

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Na preparação de uma superfície para análise por micrografia de um cubo de aço
hipoeutetóide com 30 mm de aresta, laminado a quente e submetido a um tratamento
térmico de têmpera e revenido, a sequência das ações necessárias é:

(A) Corte, embutimento e eletrodeposição


(B) Jateamento, eletrodeposição e resfriamento
(C) Limpeza, imersão aquosa e revelação
(D) Lixamento, polimento e ataque químico
(E) Magnetização, banho químico e selagem

Resolução

Resolução

Alternativa (A) – Incorreta O embutimento e um processo de fabricação que visam a


dar forma ou ainda conformar através da deformação plástica um determinado produto
oriundo de uma matéria prima, geralmente placas ou chapas de aço, já a
eletrodeposição é um processo eletroquímico industrial que visa impedir a corrosão
de uma peça.

Alternativa (B) – Incorreta O jateamento é um processo de fabricação que envolve a


projeção ou lançamento de grânulos de aço para a retirada de material superficial ou
acabamento de determinadas peças.

Alternativa (C) – Incorreta Limpeza e imersão aquosa não são etapas para a
preparação de análise metalográfica.

Alternativa (E) – Incorreta A magnetização é uma processo que não faz sentido na
análise metalográfica, já que ele visa induzir um campo magnético na peça.

Alternativa (D) – Correta

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(EAOEAR)
O processo de aquecer e resfriar um aço, visando modificar as suas propriedades
denomina-se tratamento térmico. Existem vários tipos de tratamentos térmicos e o
recozimento tem por finalidade, exceto:

(A) Diminuir dureza


(B) Aumentar ductilidade
(C) Remover tensões residuais
(D) Obter estrutura martensítica

Resolução

Prestando bastante atenção observamos que a única alternativa que não corresponde
ao tratamento de recozimento a alternativa D. A estrutura martensítica é muito dura e
frágil e é resultado do tratamento térmico de têmpera.

Alternativa (D) – Correta

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(UFG)
De acordo com a classificação dos aços pelo sistema AISI – SAE, o aço

(A) 1020 possui 1% de carbono


(B) 4340 possui 4 % de carbono
(C) 1020 possui 0,02% de carbono
(D) 4340 possui 0,4% de carbono

Resolução

A única alternativa correta é a alternativa D onde afirma que o aço 4340 possui 0,4%
de carbono

Alternativa (D) – Correta

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94
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(EAOT)
Considerando-se o aço SAE 1080, recomendado para a fabricação de molas
helicoidais enroladas a quente.

É CORRETO afirmar que ele possui composição percentual média de carbono de

(A) 0,80 %
(B) 8,00 %
(C) 10,80 %
(D) 80,00 %

Resolução

De acordo com a norma ABNT – SAE um aço 1080 possui cerca de 0,8% de carbono

Alternativa (A) – Correta

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(CEAGESP)
Sobre os teores de carbono em ligas ferro-carbono e considerando um processo de
resfriamento lento, pode se afirmar que

I. Entre 0,77% e 2,11%, as ligas de ferro-carbono são constituídas, à temperatura


ambiente, de perlita e cementita.
II. Acima de 0,77%, as ligas de ferro-carbono são constituídas, à temperatura
ambiente de ferrita e perlita.
III. Inferiores a 0,77%, as ligas de ferro-carbono são constituídas, à temperatura
ambiente, de ferrita e perlita.

Está correto, o contido em

(A) I, apenas
(B) II, apenas
(C) II e III apenas
(D) I e III apenas
(E) I, II e III

Resolução

Afirmativa I – Correta. Acima de 0,77% de carbono a temperatura ambiente há a


presença de perlita e cementita.
Afirmativa II – Incorreta. Ferrita está abaixo de 0,77% de carbono.
Afirmativa III – Correta. Ferrita e perlita estão abaixo de 0,77% de carbono.

Alternativa (D) – Correta

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(METRO)
Para melhorar as características dos aços, conferindo-lhes propriedades mecânicas
elevadas, são realizados tratamentos térmicos. Entretanto quando se deseja remover
tensões internas devido a tratamentos mecânicos a frio ou a quente, tais como
forjamento e a laminação, ou diminuir a dureza para melhorar a usinabilidade do aço,
ou ainda ajustar o tamanho dos grãos da estrutura reticulada, aplica-se o tratamento
térmico de

(A) Têmpera
(B) Revenimento
(C) Normalização
(D) Recozimento
(E) Cementação

Resolução

O objetivo do tratamento térmico descrito no enunciado é característico de


“Recozimento para alívio de tensões”. Observe que outras afirmações são feitas no
enunciado com o objetivo de confundir o candidato, tais como: “ajustar o tamanho dos
grãos” esse tipo de comentário pode levar o candidato a assinalar a alternativa “C”
normalização.

Alternativa (D) – Correta

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penalidades da lei.
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(TRENSURB) Para obtenção do diagrama tensão-deformação de um certo material,
normalmente, se realiza um ensaio de tração em um corpo de prova típico deste
material a temperatura ambiente. Nesse sentido, referente aos ensaios mecânicos,
pode-se afirmar que

(A) Materiais dúcteis, como o ferro fundido, se caracterizam por apresentar


escoamento, ou seja, o comprimento do corpo de prova diminui proporcionalmente
com o carregamento até atingir o valor crítico de tensão.
(B) Nos materiais frágeis apresentam estricção, ou seja, quando o carregamento
atinge um determinado valor máximo, o diâmetro do corpo de prova começa a
aumentar devido a perda de resistência local.
(C) Nos materiais dúcteis, após ter começado a estricção, um carregamento mais
baixo é suficiente para manter o corpo de prova se deformando até a sua ruptura
devido às tensões de cisalhamento
(D) Materiais frágeis, como o aço estrutural, se caracterizam por uma ruptura que
ocorre sem nenhuma mudança sensível no modo de deformação do material, ou
seja, acontece estricção em materiais frágeis.
(E) Materiais dúcteis a temperaturas muito altas podem apresentar características de
material frágil, enquanto materiais frágeis a baixas temperaturas podem
apresentar características de materiais dúcteis.

Resolução

Alternativa (A) Incorreta. Ferro fundido não é dúctil.


Alternativa (B) Incorreta. Na estricção a área diminui e não aumenta como afirma a
alternativa.
Alternativa (C) Correta. Em materiais dúcteis a carga para a estricção é menor
Alternativa (D) Incorreta. Não há a ocorrência de estricção em materiais frágeis. Eles
simplesmente rompem sem nenhuma deformação
Alternativa (E) Incorreta. A afirmativa está colocada ao contrário. Materiais dúcteis
podem apresentar fragilidade em temperaturas baixas.

Alternativa (C) – Correta

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98
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(INMETRO)
A célula unitária do ferro tem um átomo em cada vértice do cubo e outro átomo no
centro do cubo.
Considerando que o ferro tem estrutura cúbica à temperatura ambiente, podemos
dizer que essa estrutura é chamada de:

(A) Hexagonal compacta


(B) Cúbica de face centrada
(C) Cúbica de cilindro aberto
(D) Cúbica de corpo centrado
(E) Cúbica de empacotamento fechado

Resolução

A temperatura ambiente o ferro tem estrutura CCC (Cubica de Corpo Centrado)

Alternativa (D) – Correta

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99
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(INMETRO) A liga de cobre e zinco é chamada de:

(A) Latão
(B) Bronze
(C) Foscoper
(D) Fofo cinzento
(E) Metal amarelo

Resolução

A liga de cobre e zinco é chamada de latão

Alternativa (A) – Correta

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100
Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos
(PETROBRAS)
A(s) microestrutura(s) encontrada(s) no aço eutetóide é(são)

(A) Ferrita
(B) Perlita
(C) Austenita
(D) Ferrita e perlita
(E) Perlita e cementita

Resolução

Um dos principais pontos e o mais conhecido no diagrama ferro carbono é chamado


de eutetóide. Neste ponto especificamente há uma porcentagem de aproximadamente
0,76% de carbono e temperatura aproximada de 727 C.
No ponto eutetóide há a presença dos microconstituintes ferrita e cementita em
camadas alternadas e coloração escura e clara formando um novo constituinte com
brilho e aparência de madrepérola chamado de “Perlita”

Alternativa (B) – Correta

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penalidades da lei.
101
Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos
(EAOT)
Leia os itens abaixo

I. O minério de ferro é constituído de óxido de ferro misturado à ganga composta


de areias silicosas, argilosas ou calcáreas.
II. O alto forno é um forno vertical destinado à redução do minério de ferro e sua
transformação em gusa.
III. A escoria é mais pesada que o ferro, logo o metal líquido sobrenada a escória
fundida
IV. O gusa é o produto da redução do aço no alto forno.

A quantidade de itens corretos é:

(A) Um
(B) Dois
(C) Três
(D) Quatro

Resolução

Alternativa (I) Incorreta. O minério de ferro não possui ganga (escória) somente depois
de o minério sair no alto forno é que será retirada a (ganga) escória.
Alternativa (II) Correta.
Alternativa (III) Incorreta. A escória é mais leve e por isso ela fica na parte superior do
cadinho que recebe o ferro gusa.
Alternativa (IV) Incorreta. O gusa é o produto da redução do minério e não do aço.

Alternativa (A) – Correta

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102
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(PETROBRAS-2008)
Quando uma liga Fe-C tem a transformação em equilíbrio da perlita para a austenita?

(A) Resfriamento 725 C 0,8 %


(B) Resfriamento 1100 C 0 %
(C) Aquecimento 725 C 0,8 %
(D) Aquecimento 1100 C 0 %
(E) Aquecimento 1100 C 0,8 %

Resolução

Devemos considerar o sentido nesta questão. Observa-se que aquecendo-se um aço


de 0,76%C a perlita se transforma em austenita a aproximadamente 725 C e cerca de
0,8% de C

Alternativa (C) – Correta

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penalidades da lei.
103
Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos
(PETROBRAS)
As fases alotrópicas das ligas de Fe-C são:

(A) Perlita, ferrita, cementita e austenita.


(B) Perlita, bainita e martensita.
(C) Ferrita, perlita e austenita.
(D) Ferrita, perlita e cementita.
(E) Ferrita, cementita e austenita.

Resolução

As fases alotrópicas, ou seja as fases que mudam sua estrutura cristalina de CCC
para CFC são:

Ferrita, perlita e austenita

Alternativa (C) – Correta

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penalidades da lei.
104
Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos
(CEAGESP)
O conceito de resiliência dos materiais está relacionado com a

(A) Quantidade de energia absorvida em sua deformação elástica, quando submetidos


a carregamento, e liberada ao ser descarregado.
(B) Deformação permanente sofrida, quando submetidos a um carregamento cíclico
abaixo do limite de escoamento.
(C) Deformação plástica
(D) Tensão máxima de ruptura
(E) Deformação máxima sem ruptura

Resolução

A resiliência está relacionada com o comportamento elástico do material e não a sua


deformação permanente.

Alternativa (A) – Correta

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penalidades da lei.
105
Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos
(PETROBRAS-2010)
A razão entre a densidade das ligas Fe-C e a densidade das ligas de Alumínio é,
aproximadamente, de

(A) 1/3
(B) 2/3
(C) ½
(D) 2
(E) 3

Resolução

Considerando as densidades das ligas de Fe-C igual a 1785 e as ligas de alumínio de


2700

7851
𝑟= =3
2700

Alternativa (E) – Correta

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penalidades da lei.
106
Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos
Resistência dos Materiais

Considere o texto a seguir para responder às questões de n 24 e 25


O diagrama tensão x deformação, obtido de uma máquina de ensaio de tração para
um corpo de prova de aço, indica uma região em que a tensão é proporcional à
deformação e outra região em que a tensão não é proporcional à deformação,
conforme mostrado na figura abaixo

Considerando-se os distintos comportamentos do corpo de prova indicados nessa


Figuram, verifica-se que a lei de Hooke é válida, apenas, no(s) trecho(s)

(A) OA
(B) CD
(C) BC
(D) OA e BC
(E) OA e AB

Resolução

A lei de Hooke é válida somente onde predomina a região elástica e compreende o


segmento AO.

Alternativa (D) – Correta

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penalidades da lei.
107
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Uma barra de aço com área de seção transversal de 1,0 cm2 deve ser solicitada
axialmente por uma carga trativa de 18 kN. Considerando-se a curva mostrada na
Figura, essa barra será

(A) Rompida, pois a tensão atuante será superior a 380 MPa


(B) Rompida, pois a tensão atuante será superior a 200 MPA e inferior a 380 MPa
(C) Deformada plasticamente, pois a tensão atuante será superior a 200 MPa e
inferior a 380 MPa
(D) Deformada apenas elasticamente, pois a tensão atuante será superior a 200
MPa e inferior a 270 MPa
(E) Deformada elasticamente, pois a tensão atuante será inferior a 200 MPa

Resolução

Para facilitar considere a seguinte relação

1𝑀𝑃𝑎 = 1𝑁/𝑚𝑚2

A área da seção transversal é de:

𝐴 = 1 𝑐𝑚2 = 100 𝑚𝑚2

𝐹 = 18 𝑘𝑁 = 18000 𝑁

Logo

𝐹 18000
𝜎= = = 180 𝑀𝑃𝑎
𝐴 100

Alternativa (E) – Correta

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penalidades da lei.
108
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A posição da linha neutra na seção transversal de uma viga sujeita á flexão pura
depende da(o)

(A) Posição dos apoios nas vigas


(B) Geometria da seção transversal da viga, apenas
(C) Carregamento atuante na viga, apenas
(D) Comprimento da viga, apenas
(E) Comprimento e do carregamento atuante na viga

Resolução

A posição da linha neutra depende apenas da geometria da seção transversal


variando de geometria para geometria. Para um retângulo terá uma posição e para
um triângulo ou outra qualquer seção não simétrica terá outra posição.

Alternativa (B) – Correta

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penalidades da lei.
109
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Um eixo escalonado (3 diâmetros distintos) está sujeito a um torque T aplicado em
suas extremidades, conforme mostrado na Figura abaixo. A maior tensão cisalhante
atuante no eixo proveniente da aplicação do torque T ocorre no(s) trechos(s)

(A) CD, pois é a região de maior diâmetro.


(B) BC, pois é a região de menor diâmetro
(C) BC, se o comprimento desse trecho for superior aos comprimentos dos trechos
AB e CD
(D) AB, BC e CD, pois a tensão cisalhante atuante não depende do diâmetro
(E) AB, BC ou CD, dependendo do material

Resolução

O torque máximo para um eixo cilíndrico é de:


𝑇. 𝑐
𝜏𝑀á𝑥 =
𝐽

𝜋. ∅4
𝐽=
32
Logo

𝑻. 𝒄
𝝉𝑴á𝒙 =
𝝅. ∅𝟒
𝟑𝟐
𝟑𝟐. 𝑻. 𝒄
𝝉𝑴á𝒙 =
𝝅. ∅𝟒

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penalidades da lei.
110
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Observe que quanto menor o diâmetro maior será a tensão cisalhante máxima, pois
são inversamente proporcionais.

Alternativa (B) – Correta

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penalidades da lei.
111
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(PETROBRAS-2006) Para responder às questões, observe o gráfico abaixo:

O gráfico encontra-se plotado com as forças e os alongamentos dos principais pontos


de um ensaio de tração em um corpo de prova com 10 mm de diâmetro e 100 mm de
comprimento inicial, que terminou com uma ruptura no meio do corpo, com um
diâmetro médio de 6 mm.
A partir do resultado do ensaio, a tensão de ruptura, em MPa, é igual a:
(A) 160/π
(B) 480/π
(C) 1120/π
(D) 1800/π
(E) 2000/π

Resolução

O cálculo da tensão de ruptura deve ser executado com a força de ruptura e com a
área de ruptura
𝐴 = 𝜋32 = 𝜋. 9𝑚𝑚2
Observe que a unidade pedida está em MPa, isto significa que teremos que
transformar mm2 em m2
m2 dm2 cm2 mm2
0,000009π 0,0009π 0,09π 9π

𝐹
𝜎=
𝐴

18000 2000
𝜎= −6
= 𝑀𝑃𝑎
9. 10 𝜋 𝜋

Alternativa (E) Correta

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penalidades da lei.
112
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A partir do resultado do ensaio a estricção é igual a:

(A) 40%
(B) 48%
(C) 60%
(D) 64%
(E) 72%

Resolução

Para calcular a estricção devemos ter também a área inicial

O diâmetro inicial é de 10 mm, logo o raio é de 5 mm

𝐴 = 𝜋52 = 𝜋. 25 𝑚𝑚2

Agora substituindo na fórmula

𝜋. 9 − 𝜋25 𝜋. 16
𝜖= = = 0,64 = 64%
𝜋25 𝜋. 25

Alternativa (D) Correta

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113
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(PETROBRAS-2018)
A barra de seção variável mostrada na Figura abaixo está sujeita a uma força axial
trativa F.

As tensões normais admissíveis e as seções transversais da barra são tais que σ =


250 MPa e σ = 100 MPa A = 2,0 cm e A = 4,0 cm
A força F máxima, expressa em kN, que pode ser aplicada à barra, sem que as
tensões admissíveis sejam ultrapassadas é de

(A) 10
(B) 20
(C) 25
(D) 40
(E) 50

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114
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(TRANSPETRO-2008)
Considere um esforço axial de 36000 N em uma barra metálica com módulo de
elasticidade de 210 GPa, secção quadrada com 30 mm de lado e comprimento igual
a 1050 mm. Nestas condições o alongamento, em mm, é igual a:

(A) 0,20
(B) 0,35
(C) 0,40
(D) 0,55
(E) 0,60

Resolução

Dados

Muito cuidado na transformação das unidades para que não haja nenhuma confusão

F=36000 N (Força aplicada)

E = 210.109 N/m2 (Módulo elasticidade do material)

Prefixos utilizados em resistência dos materiais


 1Giga = 109
 1Mega = 106
 1 kilo = 103

A= 30x30 = 900 mm2 = 0,0009 m2 (Área da secção transversal)

L = 1050 mm = 1,05 m (Comprimento inicial)

Substituímos os dados na fórmula

36000 1,05
∆𝑙 = . = 0,0002𝑚 = 0,2 𝑚𝑚
0,0009 210. 109

Alternativa (A) Correta

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115
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(PETROBRAS-2010)
Uma viga de 2,0 m de comprimento, submetida a uma força de tração de 10.000 N, é
feita de um material cujo módulo de elasticidade é 2,0.10 3 N/mm2. Qual a deformação
elástica dessa viga, considerando que a área da secção transversal é quadrada e
mede 0,5 cm2?

Dado 1 cm = 10 mm

(A) 1,0.10-1 mm
(B) 2,0.102 mm
(C) 2,0.103 mm
(D) 4,0.10-2 mm
(E) 6,0.10-1 mm

Resolução

Dados do problema

L=2m
F = 10.000 N
E = 2000 N/mm2 = 2.109 N/m2
A = 0,5 cm2 = 5.10-5 m2

Uma característica muito comum desse tipo de exercício é a quantidade de unidades


diferentes que dificultam bastante a resolução do problema. A minha dica é que o
candidato transforme todas as unidades antes de colocar os dados na fórmula.
Outra observação é que quando o enunciado pedir a deformação ou o alongamento,
na verdade ele está pedindo qual foi o aumento no comprimento que esta barra sofreu.
𝐹 𝐿
∆𝑙 = .
𝐴 𝐸

10000 2 20.000
∆𝑙 = −
. 9
= = 0,2𝑚 = 200 𝑚𝑚
5. 10 2. 10 10. 104

Alternativa (B) Correta

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116
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Resistência dos Materiais

(PETROBRAS-2011)
Em um ensaio de tração, um corpo de prova é submetido a uma força de 1,0 kN. Se
a seção transversal do corpo é de 5,0 cm2, a tensão normal atuante no corpo, em
MPa, vale:

(A) 2
(B) 5
(C) 20
(D) 50
(E) 200

Resolução

Observe que novamente os dados do problema estão discordantes com o sistema


Internacional de unidades, pois o resultado pedido é em MPa.

F = 1000 N

A = 5,0 cm2 = 5,0.10-4 m2

1000 10. 102


𝜎= = = 2. 106 𝑃𝑎 = 2 𝑀𝑃𝑎
5. 10−4 5. 10−4

Alternativa (A) Correta

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penalidades da lei.
117
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(PETROBRAS-2005)
Observe a figura abaixo

Considere as forças F1 e F2, em N, respectivamente iguais a 1600 e 2400. Qual a


tensão normal, devida ao esforço axial, em Mpa, na secção transversal da parte A?

(A) 16/9
(B) 24/3
(C) 24/9
(D) 40/3
(E) 40/9

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118
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Resolução

Como ratificado anteriormente devemos prestar bem atenção no cálculo das áreas.

ÁreaA = 30 x 30 = 900 mm2 = 0,0009 m2


ÁreaB = 𝐴 = 𝜋102 = 100𝜋 mm2
Na seção transversal em A existem duas força que devido a direção das
setas(vetores) devemos somá-las
FR = 1600 + 2400 = 4000 N
Aplicando a fórmula da tensão

4000 40 40
𝜎= −4
= . 106 = 𝑀𝑃𝑎
9. 10 9 9

Alternativa (E) Correta

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119
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(EAOT)
Durante o ensaio de tração de um corpo de prova de aço, foi obtido o diagrama tensão-
deformação abaixo. Com base neste diagrama, assinale a alternativa correta.

(A) O ponto A mostra a tensão na qual se dá a estricção do corpo de provas.


(B) O ponto E indica a máxima deformação do corpo de provas antes de seu
rompimento.
(C) O ponto B indica a máxima tensão de escoamento do metal ensaiado.
(D) No ponto D, o corpo de provas, cessada a carga, guardará uma deformação
residual.

Resolução

O ponto A representa o limite de escoamento e não a estricção do corpo de prova


O ponto E representa o limite de resistência máximo e é o ponto onde ocorre a maior
tensão.
O ponto B indica a máxima tensão de existência e não a de escoamento
O ponto D imediatamente após o limite superior de escoamento armazenará uma
deformação residual porque já se encontra na região plástica.

Alternativa (B) – Correta

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(AMAPA)
Considere um corpo de prova com comprimento inicial de 6,5 cm, ao ser submetido a
uma força axial de tração (F) teve seu comprimento alterado para 7,8 cm. Marque a
resposta que corresponde ao valor de deformação (%), bem como aos tipos de
deformação na sequência sofrida pelo corpo de prova descrito acima.

(A) 16,6 % plástica e elástica


(B) 16,6 % plástica e elástica
(C) 20 % plástica e elástica
(D) 20 % elástica e plástica
(E) 13 % plástica e elástica

Resolução
Para calcular a deformação do corpo de prova utilizamos a relação

7,8 − 6,5
∈ . 100 = 20%
6,5

A sequência de deformação será elástica e plástica

Alternativa (D) – Correta

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121
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(EAOEAR)
Sobre o diagrama tensão x deformação, pode-se afirmar que

(A) Trata-se de um material frágil


(B) A área hachurada indica o limite de elasticidade
(C) Tensão e deformação são inversamente proporcionais
(D) A tensão de ruptura é a maior tensão a que o material é submetido

Resolução

- Não se trata de um material frágil porque sua deformação foi bem expressiva
- A área hachurada representa a região elástica onde a tensão e a deformação é
diretamente proporcional
- A tensão é diretamente e então inversamente proporcional
- A tensão de ruptura não é maior porque a medida que o corpo de prova reduz a área
da seção transversal sua resistência cai culminando em uma tensão de ruptura menor.

Alternativa (B) – Correta

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122
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(INMETRO)
Quando uma pequena tensão de tração ou compressão é aplicada a um pedaço de
metal qualquer esse se deforma. Cessada a tensão, o material retoma a sua forma
original.

Essa deformação é denominada de:

Deformação elástica
Deformação plástica
Deformação aparente
Deformação semiaparente
Deformação estequiométrica

Resolução

O enunciado descreve a definição de comportamento elástico, ou seja, deformação


elástica.

Alternativa (A) – Correta

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(PETROBRAS-2011)
Dois corpos de prova de materiais distintos foram ensaiados até seu limite de
comportamento elástico em uma máquina de tração. Os ensaios apresentam como
resultados as curvas tensão-deformação mostradas na figura. Com relação ao
material A, o material B possui.

(A) Deformação elástica limite maior


(B) Módulo de elasticidade menor
(C) Região de comportamento plástico maior
(D) Resistência elástica maior
(E) Tensão de ruptura menor

Resolução

Alternativa (A) – Incorreta. Os dois materiais possuem a mesma deformação.


Alternativa (C) – Incorreta. Não há dados da região plástica para afirmar se ela é maior
ou menor.
Alternativa (D) – Incorreta. Com base nas deformações elásticas, ambas possuem a
mesma resistência.
Alternativa (E) – Incorreta. Não está visível a tensão de ruptura, logo ela está
indeterminada.
Alternativa (B) – Correta

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124
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(PETROBRAS-2012)
O corpo de prova de 10 cm de comprimento nominal e 0,2 cm2 de área de seção
transversal é submetido a uma carga axial trativa até atingir o ponto P da curva tensão
x deformação mostrada na figura. A carga axial aplicada ao corpo (em N) e o módulo
de elasticidade do material (em GPa) são, respectivamente

(A) 1000 e 200


(B) 2200 e 220
(C) 2200 e 440
(D) 4400 e 220
(E) 4400 e 440

Resolução

Utilizando os dados apresentados no enunciado temos:

𝜎 =∈. 𝐸

220. 106 = 1000. 10−6 𝐸

Logo o módulo de elasticidade E será 220 GPa

A carga axial será calculada de acordo coma a lei de Hooke

𝜎 =∈. 𝐸

Onde

∆𝑙
∈=
𝑙
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125
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Substituindo

𝐹 = 𝐴. ∈. 𝐸 = 0,2. 10−4 . 1000. 10−6 . 220. 109 = 4400 𝑁

Alternativa (D) – Correta

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Pneumática e Hidráulica

(PETROBRAS-2014)

A válvula direcional mostrada na Figura acima é comandada por

(A) Mola
(B) Solenoide
(C) Alavanca
(D) Linha piloto hidráulica
(E) Linha piloto pneumática

Resolução

A convenção de setas “preenchidas” são para linhas piloto hidráulica enquanto para
setas “vazadas” são para linhas piloto pneumática.

Alternativa (E) – Correta

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127
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(PETROBRAS 2017)
O circuito pneumático mostrado na Figura abaixo ilustra um cilindro de ação simples
sendo acionado por uma válvula direcional. Nesse circuito, o retorno do cilindro é
realizado por

(A) Mola, e a válvula é acionada por alavanca


(B) Mola, e o retorno da válvula é acionada também por mola
(C) Mola, e a válvula possui quatro vias e duas posições
(D) Linha piloto, e o retorno da válvula é manual
(E) Linha piloto e a válvula possui quatro vias e duas posições.

Resolução

Observe que no cilindro na parte superior do desenho há uma mola que impede o
retorno do êmbolo no interior do cilindro e por isso podemos eliminar as alternativas
(D) e (E).
A simbologia apresentada na posição intermediária indica um acionamento manual
por alavanca.

Alternativa (A) – Correta

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(PETROBRAS-2012)
Considere o sistema hidráulico representado na figura para responder às questões
números 49 e 50

O movimento linear do atuador é controlado na fase de

(A) Avanço pela válvula de controle de fluxo


(B) Avanço pela válvula direcional
(C) Recuo pela válvula de controle de fluxo
(D) Recuo pela válvula direcional
(E) Recuo pela válvula de retenção

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129
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Resolução

Primeiramente devemos identificar qual mecanismo promove o controle de fluxo


sendo este indicado pela figura a seguir

Quando o ar passa pela válvula de controle este segue na direção do atuador


pneumático este é confinado no êmbolo do pistão provocando o avanço do atuador.

Alternativa (A) – Correta

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A válvula direcional de quatro vias do circuito possui

(A) Duas posições e acionamento por linha piloto


(B) Duas posições e acionamento por alavanca
(C) Três posições e acionamento manual
(D) Três posições e acionamento por solenoide
(E) Três posições e acionamento por linha piloto

Resolução

A válvula direcional do circuito possui três vias porque na simbologia temos três
quadrados.

Observa-se também que o acionamento é do tipo manual como mostra ao detalhe em


círculo em vermelho a direita da imagem

Alternativa (C) – Correta

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(PETROBRAS 2017)
A Figura abaixo mostra a parte de um circuito hidráulico constituído por um cilindro de
dupla ação, uma válvula redutora de vazão, uma válvula de retenção e uma válvula
direcional. Nesse circuito, o fluido de trabalho passa pela válvula

(A) Direcional, apenas durante o avanço do atuador


(B) Direcional, apenas durante o recuo do atuador
(C) Redutora de vazão, durante o recuo do atuador
(D) Redutora de vazão, durante o avanço do atuador
(E) De retenção, durante o avanço do atuador

Resolução

Para resolver a questão vamos simular o preenchimento e o esvaziamento da câmara


do pistão. Quando o pistão encher (avanço) o fluido terá somente um caminho a seguir
no detalhe mostrado

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Se ele seguir pela direita, a esfera bloqueará e impedirá a passagem do fluido


obrigando-o a seguir pela esquerda onde há uma válvula controladora de fluxo e
redutora de vazão.

No caso de haver esvaziamento de fluido haverá recuo obrigando o fluido a passar


pela válvula de bloqueio no sentido inverso onde não há restrição de fluido.

Alternativa (D) – Correta

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(TRANSPETRO-2012)
O acumulador é um componente utilizado em linhas hidráulicas com diversas
finalidades, dentre as quais inclui-se a seguinte:

(A) Aliviar a perda de carga na linha


(B) Compensar as perdas de cargas das válvulas
(C) Diminuir a pressão na válvula de alívio
(D) Diminuir a vazão na linha de retorno do fluido
(E) Diminuir as oscilações de pressão na linha

Resolução

Acumuladores em linhas hidráulicas permitem o acúmulo de fluido hidráulico para


compensá-lo em diversas situações, por exemplo, quando há vazamentos na linha,
flutuações e oscilações de pressão, armazenamento de energia e ainda compensar
uma possível expansão.

Alternativa (E) – Correta

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(TRANSPETRO-2012)
A velocidade de avanço da haste de um atuador hidráulico linear cujo êmbolo possui
uma área de 120 cm2 é de 5 m/s Considerando o fluido como incompressível, a
correspondente vazão de alimentação na câmara de avanço, em m3/s é

(A) 0,01
(B) 0,04
(C) 0,06
(D) 0,12
(E) 0,24

Resolução

A vazão poder ser calculada através da relação

𝑄 = 𝑉. 𝐴

𝑄 = 500.120 = 60.000 𝑐𝑚3 /𝑠

Convertendo as unidades teremos

60000 𝑐𝑚3 = 60 𝑑𝑚3 = 0,06 𝑚3 /𝑠

Alternativa (C) – Correta

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Máquinas de Fluxo

(PETROBRAS 2017)
Os compressores, assim como as bombas, as turbinas e os ventiladores são
dispositivos utilizados na indústria. Dentre estes dispositivos, os que tem como
característica produzir trabalho de eixo ou potência são (os)

(A) Turbinas
(B) Bombas centrífugas
(C) Bombas alternativas
(D) Compressores
(E) Ventiladores

Resolução

Primordialmente as máquinas de fluxo podem produzir ou receber trabalho. Lembre-


se que todas as bombas e ventiladores recebem trabalho de um motor elétrico e
impulsionam um líquido ao escoamento. As turbinas são impulsionadas por um líquido
e executam trabalho em um eixo.

Alternativa (A) – Correta

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(PETROBRAS 2017)
Os rendimentos mecânico, hidráulico e total de uma bomba são dados por meio de
relação entre potências. O rendimento mecânico, especificamente, é dado pela
relação entre a potência

(A) Útil e a potência de elevação


(B) Útil e a potência motriz
(C) De elevação e a potência motriz
(D) De elevação e a potência útil
(E) Motriz e a potência de elevação

Resolução

Faremos uma breve revisão

Potência motriz (BHP) é a potência cedida ao eixo da bomba.

Potência de elevação ou hidráulica (WHP) é a potência para se elevar a água até a


montante. Nem toda potência fornecida ao eixo é aproveitada.

Potência útil nem toda a potência fornecida ao eixo da bomba é aproveitada na


transmissão de energia ao líquido pelo rotor.

Rendimento mecânico é a relação entre a potência de elevação e a potência motriz

Alternativa (C) – Correta

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Os compressores são equipamentos utilizados nas mais diversas aplicações
industriais. Pode-se aumentar a vazão em volume tornando o compressor maior. É
possível também aumentar a rotação do compressor para obter o mesmo efeito;
entretanto, há limites entre estas estratégias. Um desses limites é o número de

(A) Grashof
(B) Mach
(C) Rayleigh
(D) Reynolds
(E) Prandtl

Resolução

Aumentando-se a vazão ou a rotação do compressor aumenta-se em muito a


velocidade do escoamento do ar o que pode ocorrer incremento no número de Mach
que depende diretamente da velocidade do som do meio do escoamento.

Alternativa (B) – Correta

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138
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A figura acima ilustra as curvas características dos compressores do tipo axial,


centrífugo e de deslocamento positivo. Os compressores do tipo 1, tipo 2 e tipo 3 são
respectivamente:

(A) Axial, centrífugo de deslocamento positivo


(B) Axial, de deslocamento positivo e centrífugo
(C) Centrífugo, axial e de deslocamento positivo
(D) Centrífugo, de deslocamento positivo e axial
(E) De deslocamento positivo, axial e centrífugo

Resolução

Compressores de deslocamento positivo ou alternativos são aqueles onde se obtém


a maior taxa de compressão (head), mas este tipo de compressor não possui muita
capacidade de entregar vazão. Observando bem o gráfico vemos que o Tipo 3 é um
compressor onde a vazão varia muito pouco, a curva não proporciona muita variação.

O compressor centrífugo é o que possui a maior capacidade de entregar vazão e por


isso a curva 1 é a mais adequada. Sabendo os dois extremos resolvemos a questão
pois só existe uma alternativa que contempla esta análise.

Alternativa (C) – Correta

Em relação ao critério isento de vibrações como fator de seleção de um compressor,


NÃO apresenta bom desempenho nesse quesito o compressor

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139
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(A) Dinâmico axial
(B) Dinâmico centrífugo horizontal
(C) Dinâmico centrífugo do tipo barril
(D) De deslocamento positivo alternativo
(E) De deslocamento positivo rotativo

Resolução

A questão se refere ao compressor que emite a maior quantidade ou intensidade de


vibração.
Observe que os compressores alternativos possuem pistões que realizam
movimentos de sobe e desce causando um certo desbalanceamento e por isso são
os que emitem a maior quantidade de vibração ao corpo do equipamento.

Alternativa (D) – Correta

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penalidades da lei.
140
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(PETROBRAS-2008)
O instrumento utilizado para testar a eficiência de bombas ou conjunto de
bombeamento é o

(A) Paquímetro.
(B) Relógio comparador.
(C) Manômetro.
(D) Wattímetro.
(E) Multímetro.

Resolução

Uma das maneiras de se obter o desempenho e a eficiência de bombas e medindo a


vazão ou a pressão manométrica na descarga da bomba e para isso utilizam-se
manômetros.

Alternativa (C) – Correta

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penalidades da lei.
141
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(TRANSPETRO-2011)
Um compressor fornece uma pressão de descarga absoluta de 31,70 psi e uma
temperatura de descarga de 268,5 F. Caso o ar na entrada do compressor esteja a
27,3 C e a 101 kPa, a pressão de descarga e o acréscimo de temperatura devido à
compressão em unidades do SI serão, respectivamente

(A) 15,858 kPa e 241,2 C


(B) 117,211 kPa e 104,1 C
(C) 117,211 kPa e 131,4 C
(D) 218,654 kPa e 104,1 C
(E) 218,654 kPa e 131,4 C

Resolução

Observa-se que 1 psi equivale exatamente a 6900 Pa. Pode-se fazer uma regra de
três encontrar a pressão em kPa

𝑝 = 31,7.6900𝑃𝑎 = 218730𝑃𝑎 = 218,7𝑘𝑃𝑎

Podemos eliminar as alternativas (A), (B) e (C)

Observa-se que a temperatura de descarga foi informada em Fahrenheit. Lembremos


da relação
9
𝐹 = . 𝐶 + 32
5

9
268,5 = . 𝐶 + 32
5

𝐶 = 131,4 𝐶𝑒𝑙𝑠𝑖𝑢𝑠

O acréscimo de temperatura será 131,4 – 27,3 = 102,1 Celsius

Alternativa (D) – Correta

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142
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(PETROBRAS-2012)
Representa uma provável causa para a ocorrência de altas temperaturas de descarga
durante a operação de um compressor a(o)

(A) Existência de fluxo de óleo restrito no compressor


(B) Existência de fluxo de óleo acima do valor de projeto
(C) Formação excessiva de espuma no separador
(D) Surgimento de gelo na sucção
(E) Transporte do refrigerante líquido para a linha de sucção

Resolução

Problemas de refrigeração em compressores acarretam aumento de temperatura nos


cilindros dos compressores fazendo com que o óleo perca suas propriedades físicas
e consequentemente a capacidade de lubrificação eficaz.
Analisando as alternativas observamos que restringindo o fluxo de óleo no compressor
pode elevar a temperatura de descarga.

Alternativa (A) – Correta

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143
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(PETROBRAS-2012)
Os tipos de compressores rotativos são

(A) Centrífugo, axial, de pistão e de palhetas móveis.


(B) Axial, de pistão, de palhetas móveis e de lóbulos.
(C) De pistão, de palhetas móveis, de lóbulos e centrífugo.
(D) De lóbulos, centrífugo, axial e de pistão
(E) De palhetas móveis, de lóbulos, centrífugo e axial

Resolução

Para encontrar a alternativa correta vamos seguir a seguinte estratégia: encontramos


um compressor que não é rotativo e eliminamos as alternativas que possuem esta
afirmação.
Observa-se que o compressor a pistão não é rotativo pois ele funciona pelo princípio
de fluxo pulsativo e intermitente e por isso a sua vazão é considerada média e sem
variação.
A única alternativa que não contém o compressor a pistão é a alternativa (E)

Alternativa (E) – Correta

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144
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(PETROBRAS-2012)
As turbinas a vapor são amplamente empregadas para a geração de potência em
instalações de potência a vapor. O trabalho de eixo realizado pela turbina é produzido
a partir da(o)

(A) Queda de velocidade do fluido de trabalho


(B) Queda de pressão do fluido de trabalho
(C) Queda de condutividade térmica do fluido de trabalho
(D) Aumento de temperatura do fluido de trabalho
(E) Aumento de viscosidade do fluido de trabalho

Resolução

Turbinas a vapor são máquinas térmicas que transformam a energia extraída do vapor
em energia cinética para girar um conjunto de pás.
O processo basicamente acontece em duas etapas: a transformação da energia do
vapor em cinética e a energia cinética é transformada em mecânica. Quando o vapor
atravessa pequenos orifícios denominados expansores este sofre um aumento
repentino de velocidade e ao mesmo tempo uma queda brusca na pressão com
aumento do volume específico.

Alternativa (B) – Correta

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145
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Motores Combustão Interna

(PETROBRAS 2017)
O motor de combustão interna de ignição por centelha de ciclo aberto afasta-se do
ciclo padrão em virtude de alguns fatores. Um dos fatores é a(o):

(A) Ausência de irreversibilidades associadas aos gradientes de pressão e


temperatura.
(B) Transferência de calor desprezível entre os gases e as paredes do cilindro.
(C) Perda de carga desprezível dos escoamentos nas válvulas.
(D) Substituição do processo de transferência de calor a alta temperatura pelo
processo de combustão, sendo que a combustão pode ser incompleta.
(E) Aumento dos calores específicos dos gases reais com a diminuição da
temperatura.

Resolução

Pontos importantes nos quais o motor de ignição por centelha de ciclo aberto se afasta
do ciclo padrão de ar segundo Van Wylen no livro Termodinâmica Clássica.

1. Os calores específicos dos gases reais aumentam com o aumento da


temperatura
2. O processo de combustão substitui o processo de troca de calor à alta
temperatura e a combustão pode ser incompleta.
3. Cada ciclo mecânico do motor envolve um processo de entrada e saída e,
devido a perda de carga nas válvulas é necessária uma certa quantidade de
trabalho para alimentar o cilindro com ar e descarregar os produtos da
combustão.
4. Haverá considerável troca de calor entre os gases no cilindro e nas paredes do
cilindro.
5. Haverá irreversibilidades associadas aos gradientes de pressão e temperatura.

Alternativa (D) – Correta

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146
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(TRANSPETRO-2011)
O esquema do sistema de arrefecimento de um motor a explosão é mostrado na figura
a seguir

O líquido de arrefecimento quente proveniente do motor passa pelo radiador, onde é


resfriado e, em seguida, retorna para o motor.
O fluxo de ar no radiador favorece principalmente a troca de calor entre o radiador e
a vizinhança por

(A) Condução
(B) Convecção
(C) Indução
(D) Inversão
(E) Radiação

Resolução

A troca térmica se dá por convecção porque há o movimento de fluidos tais como o ar


e o líquido de arrefecimento no interior do radiador.

Alternativa (B) – Correta

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(EAOT)
Comparando-se as vantagens e desvantagens de motores de combustão interna e
externa, pode-se afirmar que

(A) A ausência de trocadores de calor no circuito do fluido de trabalho é uma vantagem


fundamental do motor alternativo de combustão interna, eliminando as perdas
inerentes.
(B) Os motores alternativos de combustão interna não permitem que se utilize
temperaturas cíclicas muito altas, o que já é normal nas instalações a vapor.
(C) As instalações de turbinas a vapor de baixa potência (abaixo de 10000 CV),
possuem melhor relação entre esta potência e o volume das instalações.
(D) Os motores alternativos de combustão interna, não só possibilitam maior variedade
de combustíveis, como são menos suscetíveis à vibração que as instalações a
vapor.

Resolução

Alternativa (A) – Incorreta. Os motores de combustão interna possuem sim trocadores


de calor. Por exemplo os radiadores em veículos automotivos.
Alternativa (B) – Correta. Devido a restrição de tamanho os motores de combustão
interna possuem a limitação da temperatura.
Alternativa (C) – Incorreta. O volume ou tamanho das instalações não é parâmetro
comparativo para a potência das instalações.
Alternativa (D) – Incorreta. Tanto motores de combustão interna quanto de combustão
externa são suscetíveis à vibração.

Alternativa (B) – Correta

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148
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(EAOT)
É CORRETO afirmar que o atraso no centelhamento no motor a gasolina

(A) Aumenta a eficiência do motor, devido ao fato de o trabalho realizado ser maior.
(B) Aumenta a temperatura no cilindro, devido ao fato de o trabalho realizado ser
menor.
(C) Reduz a eficiência do motor, devido ao fato de o trabalho realizado ser maior
(D) Reduz a temperatura no cilindro devido ao fato de o trabalho realizado ser maior.

Resolução

O atraso no centelhamento no motor a gasolina pode provocar o acumulo de


combustível na câmara diminuindo a possibilidade de detonação e reduzindo a
eficiência do motor. Reduzindo a eficiência do motor há maior energia a ser deslocada
e consequentemente maior trabalho.

Alternativa (C) – Correta

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penalidades da lei.
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Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos
(EAOT)
É CORRETO afirmar que, entre os seguintes itens, aquele que tem a ver com os
motores Diesel é a

(A) Bomba de alimentação de baixo custo


(B) Ignição por centelha elétrica
(C) Ignição por compressão
(D) Taxa de compressão 8

Resolução

A única alternativa que corresponde corretamente aos motores a diesel a alternativa


(C) que afirma que tais motores possuem a ignição por compressão.

Alternativa (C) – Correta

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penalidades da lei.
150
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Física

(PETROBRAS-2010)
A figura abaixo ilustra um rotor de diâmetro D e massa M desbalanceado. A esse rotor
foi fixada uma massa m na posição indicada na figura. Sabendo-se que o rotor gira a
𝜔 rad/s em sentido horário, a intensidade máxima da força de balanceamento
introduzida pela massa m é:

(A) 𝐹 = 𝑚. (𝐷 − 𝑒). 𝑤 2
(B) 𝐹 = (𝑀 − 𝑚). 𝑒. 𝑤 2
(C) 𝐹 = 𝑀. (𝐷 − 𝑒). 𝑤 2
(D) 𝐹 = 𝑚. 𝑒. 𝑤 2
(E) 𝐹 = 𝑀. 𝑒. 𝑤 2

Resolução

A força de balanceamento a qual o enunciado se refere é a força centrípeta causada


pelo peso na roda.
𝐹𝑐𝑝 = 𝑚. 𝑎𝑐𝑝
onde a aceleração centrípeta e dada por
𝑉2
𝑎𝑐𝑝 =
𝑅
substituindo, temos a força centrípeta dada por:
𝑚. 𝑉 2
𝐹𝑐𝑝 =
𝑅

mas lembre-se que a relação entre a velocidade angular e linear é dada por:
𝑉 = 𝜔. 𝑅

𝑚. 𝜔2 . 𝑅2
𝐹𝑐𝑝 =
𝑅

𝐹𝑐𝑝 = 𝑚. 𝜔2 . 𝑅
Lembre-se que a distância entre a massa “m” é igual a “e”
𝐹𝑐𝑝 = 𝑚. 𝜔2 . 𝑒

Alternativa (D) Correta

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Física
(PETROBRAS-2010)
Durante o processo de balanceamento de uma roda de 5 kg,
representada na figura acima, um técnico observou a necessidade de acrescentar
uma pequena massa de 0,1 kg, distante 30 cm do centro da roda. Uma vez em
operação, essa roda deverá girar a 30 rpm e a força de balanceamento devida a essa
pequena massa será de:

(A) 0,03 𝜋 2 N
(B) 5 𝜋 2 N
(C) 0,3 𝜋
(D) 0,5 N
(E) 27 N

Resolução

A força de balanceamento a qual o enunciado se refere é a força centrípeta causada


pelo peso na roda.
𝐹𝑐𝑝 = 𝑚. 𝑎𝑐𝑝
onde a aceleração centrípeta e dada por
𝑉2
𝑎𝑐𝑝 =
𝑅
substituindo, temos a força centrípeta dada por:
𝑚. 𝑉 2
𝐹𝑐𝑝 =
𝑅

mas lembre que a relação entre a velocidade angular e linear é dada por:
𝑉 = 𝜔. 𝑅

𝑚. 𝜔2 . 𝑅2
𝐹𝑐𝑝 =
𝑅

𝐹𝑐𝑝 = 𝑚. 𝜔2 . 𝑅

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152
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A aceleração angular está relacionada com a rotação através da fórmula
𝑛
𝜔 = 2. 𝜋. 60 (rad/s)

Onde n = 30 RPM substituindo temos:


30
𝜔 = 2. 𝜋. = 𝜋 (rad/s)
60

Retornando na fórmula da força centrípeta

𝐹𝑐𝑝 = 0,1. 𝜋 2 . 0,3


Resultado final
𝐹𝑐𝑝 = 0,03. 𝜋 2 Newtons

Alternativa (A) Correta

Neste exercício utilizamos o triângulo de vetores para encontrar a resultante das


forças no mancal da polia.

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(TERMOBAHIA-2012)
Por uma polia passa um cabo sujeito a uma tração T = 200 N, conforme indicado na
figura abaixo. Se o ângulo formado pelas duas cargas T vale 900, a força em N,
atuante no mancal de sustentação da polia é de:

(A) 100
(B) 100√2
(C) 200√2
(D) 400
(E) 400√2

Aplicando o teorema de Pitágoras

𝑅2 = 2002 + 2002

R = √2. 2002 = 200√2

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(ELETROSUL-2008)
Sabendo que 𝛼 = 30 𝛽 = 45, F1 = 600 N e F2 = 300 N, analise a figura a seguir e
assinale a alternativa correta. Considere F1x e F2x as componentes das forças F1 e
F2 no eixo x, e F1y e F2y as componentes das forças F1 e F2 no eixo y.

(A) F1x = 550,6 N


(B) F2x = F2y = 300 N
(C) F1x + F2x = 751,7 N
(D) F1x – F1y = 219,6 N
(E) F1y = 519,6 N

Resolução

Encontrando a componente horizontal e vertical de cada um dos vetores

𝐹2𝑥
sin 45 =
300

√2
𝐹2𝑥 = 300. = 150√2 𝑁
2
𝐹2𝑦
cos 45 =
300

√2
𝐹2𝑦 = 300 = 150√2 𝑁
2

𝐹1𝑦
sin 30 =
600
1
𝐹1𝑦 = 600. 2 = 300 𝑁

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𝐹1𝑥
cos 30 =
600

√3
𝐹1𝑥 = 600 = 300√3 𝑁
2

Agora a única opção que condiz é F1x - F1y = 300√3 − 300 = 219,6 𝑁

Alternativa (D) Correta

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(PETROBRAS-2010)
Uma empilhadeira precisa realizar uma tarefa de posicionar uma caixa de massa m=
100 kg no alto de um depósito. Considerando que a caixa é levantada com velocidade
constante, antes de atingir a posição final, qual a força exercida pela empilhadeira
sobre a caixa durante essa etapa do movimento?

Dado g = 10 m/s2

(A) Zero
(B) 100 N
(C) 200 N
(D) 1000 N
(E) 2000 N

Resolução

Observe as forças envolvidas na caixa

Onde
N é a reação da empilhadeira na caixa em Newtons
P é a força peso
Aplicando a 2 lei de Newton F = m.a P = m.g
Se a velocidade é constante a aceleração é nula na subida
N – P = m.a a=0 (velocidade constante)
N–P=0 N = P = 100.10 = 1000 Newtons

Alternativa (D) Correta

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penalidades da lei.
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Termodinâmica

(PETROBRAS-2010)
Qual a quantidade, em cal, de calor necessária para que 100 g de gelo, a temperatura
de -20 C, eleve sua temperatura e se transforme em água limpa a 40 C?

Dados:

Calor específico do gelo é 0,5 cal/g C


Calor específico da água é 1,0 cal/g C
Calor latente de fusão do gelo é 80 cal/g

(A) 1000
(B) 2000
(C) 5000
(D) 10.000
(E) 13.000

Resolução

Primeiro calculando o calor cedido até 0 C

𝑄 = (100)(0,5)(0 − (−20)) = 1000 𝐶𝑎𝑙𝑜𝑟𝑖𝑎𝑠

O calor para a fusão de todo o gelo pode ser calculado

𝑄 = (100). (80) = 8000 𝐶𝑎𝑙𝑜𝑟𝑖𝑎𝑠

O calor para a elevação da temperatura até 40C

𝑄 = (100)(1)(40 − 0) = 4000 𝐶𝑎𝑙𝑜𝑟𝑖𝑎𝑠

A soma total de toda a energia necessária é de:

𝑄 = 𝑄1 + 𝑄2 + 𝑄3 = 1000 + 8000 + 4000 = 13000 𝐶𝑎𝑙𝑜𝑟𝑖𝑎𝑠

Alternativa (E) Correta

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(PETROBRAS-2010)
Uma máquina térmica reversível opera, a cada ciclo, recebendo 600 J de uma fonte
quente e liberando 200 J para o ambiente, cuja temperatura se encontra a 27 C. Qual
a temperatura, em Celsius, da fonte quente?

(A) 81
(B) 177
(C) 324
(D) 627
(E) 900

Resolução

Aplicamos a relação para uma máquina térmica de Carnot. Preste bem atenção
porque as temperaturas devem estar na unidade Kelvin.
T(K) = T(C) + 273
𝑸𝒉 𝑻𝒉
=
𝑸 𝑻

600 𝑻𝒉
=
200 300

Th(K) = 900 K

T(C) = 627 C

Alternativa (D) Correta

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(PETROBRAS-2010)
Em uma máquina térmica ideal, um gás perfeito executa um ciclo de Carnot, operando
entre duas fontes térmicas, a temperaturas de 800 K e 200 K respectivamente. O
rendimento dessa máquina térmica é:

(A) 25%
(B) 40%
(C) 75%
(D) 80%
(E) 100%

Resolução

Aplicando a fórmula para o rendimento térmico do ciclo Carnot de uma máquina


térmica

Temperatura da fonte fria T l 200 K

Temperatura da fonte quente T h 800 K


𝑄𝑙 𝑇𝑙
𝒏=1− =1−
𝑄ℎ 𝑇ℎ

200
𝒏=1− = 1 − 0,25 = 0,75 = 75%
800

Alternativa (C) Correta

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160
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Ensaios Mecânicos

(EAOT) As afirmações abaixo são referentes ao processo de ensaio não destrutivos


por líquido penetrante.

I – Usa o fenômeno físico denominado capilaridade


II – É o ensaio utilizado somente em materiais metálicos
III – Utiliza bloco comparador para comparação do desempenho dos emulsificadores
IV – É utilizado para detectar trincas superficiais

Estão corretas apenas

(A) II, III e IV


(B) I, II e III
(C) I e IV
(D) I, II e IV

Resolução

Afirmativa I – Correta. O ensaio de LP utiliza o princípio da capilaridade


Afirmativa II– Incorreta. O ensaio de LP pode ser utilizado em outros materiais como
o plástico.
Afirmativa III – Incorreta. Não utiliza blocos comparadores
Afirmativa IV – Correta. Sim o ensaio de LP detecta trincas superficiais

Alternativa (C) – Correta

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(CODASP)
Trincas, dupla laminação, fusão incompleta, falta de penetração, poros e inclusões de
escória, são defeitos internos nas soldas detectadas por

(A) Inspeção visual


(B) Inspeção com líquidos penetrantes
(C) Exame radiográfico
(D) Inspeção com partículas magnéticas
(E) Inspeção por lentes ópticas

Resolução

Descontinuidades internas são somente constatadas pelo ensaio radiográfico

Alternativa (C) – Correta

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(COMPESA)
Os ensaios mais empregados para medidas de tenacidade, especialmente em nível
de controle de qualidade, são os:

(A) Ensaios de impacto


(B) Ensaio de tração
(C) Ensaio de dureza
(D) Ensaio de flexão
(E) Ensaio de ultrassom

Resolução

O ensaio para se medir a tenacidade é o ensaio de impacto comumente chamado de


ensaio Charpy

Alternativa (A) – Correta

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penalidades da lei.
163
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(PETROBRAS 2017) A verificação superficial, indicada na manutenção preditiva e
efetuada em peças sujeitas aos desgastes provocados pelo atrito, abrange o exame
visual e a

(A) Ecografia
(B) Gamagrafia
(C) Estroboscopia
(D) Magnetoscopia
(E) Radiografia

Resolução

A verificação visual pode ser melhorada utilizando-se o estroboscópio que é um


equipamento que emite uma luz intermitente com determinada frequência e que pode
ajudar na inspeção de elementos rotativos como volantes, engrenagens e polias.

Alternativa (C) – Correta

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(PETROBRAS 2017) No ensaio de tração simples, que propriedade mecânica é
medida pela área total do diagrama tensão deformação?

(A) Elasticidade
(B) Dureza
(C) Plasticidade
(D) Resiliência
(E) Tenacidade

Resolução

A área sob a curva de tensão deformação é a medida de toda a energia de deformação


absorvida pelo corpo de prova e é denominada de “Tenacidade”
Lembre-se também que a tenacidade está relacionada com a capacidade de o corpo
de prova absorver choque mecânico.

Alternativa (E) – Correta

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penalidades da lei.
165
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Que tipo de ensaio não destrutivo é muito usado em materiais magnéticos e não
magnéticos, sendo também aplicado em cerâmica vitrificada, vidro e plásticos?

(A) Líquidos penetrantes


(B) Partículas magnéticas
(C) Gamagrafia
(D) Raios-X
(E) Ultrassom

Resolução

O ensaio de líquidos penetrantes (LP) é o mais comumente empregado para todos os


tipos de materiais.

Alternativa (A) – Correta

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penalidades da lei.
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A face lateral de rolamentos de esfera com diâmetro nominal de 40 mm é adequada
para o tipo de ensaio mecânico denominado

(A) Dureza Brinell


(B) Dureza Vickers
(C) Impacto Charpy
(D) Impacto Izod
(E) Temperabilidade Jominy

Resolução

Vale a pena observar que as faces laterais de um rolamento sofrem um tratamento


térmico superficial que garante propriedades de dureza e tenacidade elevadas,
portanto o ensaio de dureza Brinell não é adequado para este tipo de análise pois
causaria danos na esfera de ensaio que não possui propriedades adequadas para
este procedimento.

Os outros ensaios de impacto citados nas as alternativas (C) e (D) não avaliam as
características de dureza dos rolamentos de esfera.

Temperabilidade Jominy não é um ensaio mecânico, e sim um método da


determinação da temperabilidade da peça.

Alternativa (B) – Correta

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penalidades da lei.
167
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Os ensaios de materiais tem como objetivo permitir a obtenção de propriedades
rotineiras do material e de propriedades finais do produto acabado, além de permitir o
desenvolvimento de novas informações sobre os materiais, ou ainda, a detecção de
defeitos e descontinuidades em componentes, após sua fabricação e durante sua vida
em serviço.

Em relação a esses ensaios, constata-se que eles

(A) São sempre destrutivos


(B) São sempre não destrutivos
(C) Permitem a determinação da temperatura dúctil-frágil do material, quando são
ensaios de impacto
(D) Permitem a determinação experimental do módulo de cisalhamento do material,
quando são ensaios de compressão
(E) Permitem a detecção de descontinuidades internas no componente, quando são
ensaios de líquidos penetrantes.

Resolução

Resolvendo por eliminação.

Alternativa (A) – Incorreta. Não são exclusivamente destrutivos


Alternativa (B) – Incorreta. Não são exclusivamente não destrutivos
Alternativa (D) – Incorreta. A determinação do módulo de cisalhamento se dá no
ensaio de torção e não de compressão
Alternativa (E) – Incorreta. O ensaio de LP não detecta trincas internas. Somente
superficiais.

Tome cuidado com as palavras “sempre” ou “nunca”

Alternativa (C) – Correta

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penalidades da lei.
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A determinação das propriedades mecânicas de uma material é realizada por meio de
vários ensaios. Geralmente, esses ensaios são destrutivos, pois promovem a ruptura
ou a inutilização do material

É exemplo de ensaio destrutivo


(A) A fluência
(B) A análise de vibrações
(C) O ultrassom
(D) Os raios X
(E) Os líquidos penetrantes

Resolução

Os ensaios destrutivos tem por característica principal a quebra ou ruptura do corpo


de prova. Dos ensaios descritos apenas o ensaio de fluência rompe efetivamente o
corpo de prova por se tratar de um ensaio de tração com a aplicação da temperatura
constante.

Alternativa (A) – Correta

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169
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O ensaio de tração de materiais metálicos permite determinar as seguintes
propriedades mecânicas:

(A) Ductilidade por alongamento e tenacidade à fratura


(B) Ductilidade por alongamento e resistência à fadiga
(C) Resistência ao escoamento e resistência à fadiga
(D) Resistência ao escoamento e ductilidade por alongamento
(E) Tenacidade à fratura e resistência ao escoamento

Resolução

Por eliminação e observando o final e o início de cada afirmação.

Alternativa (A) – Incorreta. Tenacidade à fratura observa-se no ensaio Charpy


Alternativa (B) – Incorreta. Resistência à fadiga verifica-se no ensaio de fadiga
Alternativa (C) – Incorreta. Resistência à fadiga verifica-se no ensaio de fadiga
Alternativa (E) – Incorreta. Tenacidade à fratura observa-se no ensaio Charpy

Alternativa (D) – Correta

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170
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Nos ensaios de tração, as curvas tensão x deformação obtidas para aços comuns com
alto teor de carbono, quando comparadas com aquelas dos aços comuns com baixo
teor de carbono, costumam exibir:

Resistências, Tenacidades e Alongamentos respectivamente:

(A) Menores, menores, menores


(B) Menores, maiores, maiores
(C) Maiores, menores, maiores
(D) Maiores, maiores, menores
(E) Maiores, menores, menores

Resolução

Por eliminação

Alternativa (A) – Incorreta. Maior percentual de carbono maior a resistência e


alongamento menor.
Alternativa (B) – Incorreta. Maior percentual de carbono maior a resistência e
alongamento menor.
Alternativa (C) – Maior percentual de carbono maior a resistência e alongamento
menor.
Alternativa (D) – Incorreta. Se o alongamento será menor a área sob o gráfico tensão
deformação será menor também impactando em uma tenacidade menor

Alternativa (E) – Correta

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171
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No ensaio mecânico de tração de um aço, o (a)

(A) Alongamento total e a estricção independem das dimensões do corpo de prova


(B) Aço nunca apresenta escoamento nítido
(C) Aumento da temperatura acarretará um aumento da tensão de escoamento
(D) Aumento da taxa de carregamento acarretará em diminuição da tensão de
escoamento
(E) Área sob a curva do ensaio pode ser associada a tenacidade.

Resolução

Por eliminação

Alternativa (A) – Incorreta. O alongamento e estricção dependem sim das dimensões


do corpo de prova. Imagine um corpo de prova cilíndrico e ou retangular, por exemplo,
seu alongamento será totalmente diferente.
Alternativa (B) – Incorreta. O aço apresenta escoamento nítido porque é um material
dúctil. Tome cuidado com as palavras “sempre” ou “nunca”
Alternativa (C) – Incorreta. Maior percentual de carbono maior a resistência e
alongamento menor.
Alternativa (D) – Incorreta. Se o alongamento será menor a área sob o gráfico tensão
deformação será menor também impactando em uma tenacidade menor

Alternativa (E) – Correta

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172
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Um ensaio típico e muito utilizado para a caracterização das propriedades das ligas
metálicas é o ensaio de tração.
Nesse ensaio e no comportamento dos materiais a ele submetidos verifica-se que a(s)

(A) Fratura dúctil ocorre imediatamente após a deformação elástica


(B) Fratura frágil necessita do surgimento de deformação plástica para ocorrer
(C) Fratura frágil é mais comum em metais de reticulado cúbico de face centrada e
mais rara em metais de reticulado hexagonal
(D) Tenacidade pode ser definida pela área sob a fase elástica do gráfico tensão x
deformação
(E) Fraturas frágeis quase sempre se movimentam ao longo dos planos de clivagem
ou ao longo dos contornos de grãos.

Resolução

Por eliminação

Alternativa (A) – Incorreta. Se o material é dúctil então há deformação elástica e


plástica visível.

Alternativa (B) – Incorreta. Na fratura frágil muitas vezes a deformação não alcança a
região plástica.

Alternativa (C) – Incorreta. Fratura frágil pode ocorrer nos reticulados CCC e HC

Alternativa (D) – Incorreta. Tenacidade é a área da curva tensão x deformação na fase


elástica e plástica.

Fraturas frágeis ocorrem na direção intergranular – ao longo dos contornos de grãos

Fraturas dúcteis ocorrem na direção transgranular – através dos contornos de grãos

Alternativa (E) – Correta

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173
Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos
Sobre os resultados obtidos em ensaios de tração de corpos de prova de aço (não
considerar aços inox), a temperatura ambiente e as taxas de carregamento
moderadas, verifica-se o seguinte:

(A) A inclinação do gráfico σ x ε representa o módulo de elasticidade e que os aços


com diferentes teores de carbono tem inclinações distintas
(B) A fratura do tipo taça/cone é característica da fratura final de materiais dúcteis
(C) Um cp de aço temperado tem alongamento muito maior que um cp de aço sem
tratamento térmico algum
(D) Após o ensaio de tração, houve um grande alongamento e uma grande redução
da seção transversal do cp, o que leva a concluir tratar-se de um material frágil
(E) Durante ensaio de tração convencional, é medida a redução gradativa da área da
seção transversal.

Resolução

Alternativa (A) – Incorreta. A inclinação do gráfico tensão deformação realmente


representa o módulo de elasticidade, mas aços com teores de carbono diferentes
possuem a mesma inclinação (respeitando as mesmas características geométricas).

Alternativa (B) – Correta. A fratura do tipo taça cone é característica de materiais


dúcteis como o aço que sofre grandes deformações.

Alternativa (C) – Incorreta. Um corpo de prova tratado terá menor alongamento pois
sua dureza aumentou diminuindo sua deformação e alongamento.

Alternativa (D) – Incorreta. Materiais frágeis rompem-se bruscamente, não ocorrendo


alongamento.

Alternativa (E) – Incorreta. No ensaio de tração convencional mede-se a variação de


comprimento e não a redução da área.

Alternativa (B) – Correta

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Segurança e Higiene do Trabalho
(PETROBRAS-2010) Relacione os tipos de protetores faciais com o tipo de proteção
oferecida.

I. Protetor facial com lente transparente de policarbonato.


II. Protetor facial com lente escura.
III. Protetor facial aluminizado.

P – Proteção contra radiações luminosas intensas, infravermelhas e ultravioletas.


Q – Proteção contra elementos irritantes e agressivos à vista com respiração
auxiliada por filtros.
R – Proteção contra impactos e estilhaços de peças ou materiais.
S – Proteção contra respingos de produtos químicos e impactos de partículas líquidas.

A associação correta é:

(A) I - R , II - P , III - S.
(B) I - R , II - Q , III - P.
(C) I - S , II - P , III - Q.
(D) I - S , II - Q , III - R.
(E) I - S , II - P , III - R.

Resolução

Fazendo por eliminação identificamos que um protetor facial com lente escura é
adequado para radiações luminosas intensas, infravermelhas e ultravioletas.
Correspondência (II – P).

As alternativas que possuem esta correspondência são as alternativas (A) e (E)


somente. Eliminamos diretamente as alternativas incorretas (B), (C) e (D).

Os protetores faciais aluminizados são adequados para impactos de materiais


projetados já que eles possuem uma resistência ao impacto elevada.
Correspondência (III-R )

Alternativa (E) – Correta

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(PETROBRAS-2008) Dentre as normas regulamentadoras do Ministério do
Trabalho, relativas à segurança e à medicina do trabalho, a NR-11 trata de

(A) Equipamentos de proteção individual


(B) Instalações e serviços em eletricidade
(C) Transporte e movimentação de cargas
(D) Caldeiras e recipientes sob pressão
(E) Líquidos combustíveis e inflamáveis

Resolução

A norma NR-06 Equipamentos de proteção individual

A norma NR-10 Instalações e serviços em eletricidade

A norma NR-11 Transporte e movimentação de cargas.

A norma NR-13 Caldeiras e recipientes sob pressão.

A norma NR-20 Líquidos e combustíveis inflamáveis.

Alternativa (C) – Correta

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176
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(PETROBRAS-2017)
A classificação de riscos ocupacionais adotada pelas indústrias, para proteção de
seus funcionários, utiliza a cor vermelha para indicar os riscos químicos, que tem
como exemplo a presença de

(A) Vírus
(B) Gases
(C) Fungos
(D) Parasitas
(E) Radiações não ionizantes

Resolução

O único elemento que pode interagir e promover riscos químicos são os gases

Alternativa (B) – Correta

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177
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(PETROBRAS-2017)
Os micro-organismos, na maioria das vezes invisíveis a olho nu, capazes de produzir
doenças, deterioração de alimentos e mau cheiro são classificados como agentes

(A) Químicos
(B) Físicos
(C) Biológicos
(D) Mecânicos
(E) Ergonômicos

Resolução

Fungos e bactérias de enquadram nos riscos biológicos.

Alternativa (C) – Correta

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178
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Há uma radiação composta de ondas eletromagnéticas de alta energia e de elevada
frequência, originada no núcleo do átomo e que pode causar danos como leucemia,
anemia e câncer, além de alterações genéticas. Trata-se da radiação

(A) Alfa
(B) Beta
(C) Gama
(D) Laser
(E) Infravermelha

Resolução

Dentre os três tipos de radiações (alfa, beta e gama) a radiação gama é a que possui
o maior poder de penetração e de provocar danos

Alternativa (C) – Correta

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Soldagem

(PETROBRAS 2017) Na figura abaixo, as setas indicam as respectivas regiões onde


se dá a união por solda das peças, em que S1 é uma solda por costura, S2 é uma
solda por pontos, e S3 é uma solda em ângulo. Constata-se que o processo de
soldagem em ambos os lados ocorre apenas em

(A) S1
(B) S2
(C) S3
(D) S1 e S2
(E) S2 e S3

Resolução

Segundo a NBR 7165 de 1982 e a norma AWS 2.4 em ambos os lados da junta ocorre
somente em S3

Alternativa (C) – Correta

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Uma solda autógena é caracterizada pela

(A) diferença entre o metal de adição depositado e o metal de base.


(B) relação entre a quantidade de metal de base fundido e o volume total da poça de
fusão.
(C) temperatura de fusão do metal de adição ser inferior à do metal de base e,
consequentemente, apresentar composição química diferente.
(D) participação ativa do metal de base no processo, com ou sem a utilização de metal
de adição.
(E) não participação ativa do metal de base no processo, sendo a união consolidada
pela adição de metal fundido à junta sem a fusão do metal de base.

Resolução

Uma característica principal da solda autógena é a ausência de metal de adição.


Acontece que ás vezes em alguns casos especiais os metais que são fundido pelo
calor da chama de um maçarico não são suficientes para a junção perfeita das duas
partes demandando metal de adição. No caso da soldagem autógena isso faz com
que o processo demande grande participação do próprio metal de base.

Item (D) - Correto

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181
Vencer Editorial – Tecnologia em Concursos

O que pode ser considerado como vantagem nos processos de soldagem?

(A) Montagens de um único lado de acesso


(B) Exigência de limpeza minuciosa
(C) Controle, montagem e testes pouco complexos
(D) Apresentação de formulações simples
(E) Suporte de esforços em todos os planos

Resolução

Alternativa (A) – Correta. Pode se soldar e executar a montagem em um único lado


de acesso do equipamento. Por exemplo o lado externo do equipamento.

Alternativa (B) – Incorreta. A limpeza minuciosa não é uma vantagem e sim uma
desvantagem pois o operador perde muito tempo na preparação da peça.

Alternativa (C) – Incorreta. Na soldagem existem diversos parâmetros de controle tais


como a intensidade da corrente de soldagem, a deposição do cordão de solda etc.

Alternativa (D) – Incorreta. As formulações a que o examinador se refere são as


equações que controlam os parâmetros de soldagem. De certa forma não são simples
assim, por exemplo, as fórmulas para a determinação do arco voltaico na soldagem
por eletrodo revestido.

Alternativa (E) – Correta. Os suportes de esforços restringem a dilatação da peça


devido as altas temperaturas decorrentes do processos. Estes suportes, por via de
regra são colocados em equipamentos com a finalidade de não sofrerem flexão aou
abaulamento. Da mesma forma que a limpeza eles também contribuem para a perda
de tempo da preparação do equipamento.

Item (A) - Correto

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(PETROBRAS 2017)
O gás que, com o seu maior potencial de ionização, propicia uma maior penetração
na soldagem TIG é o

(A) Hidrogênio
(B) Hélio
(C) Argônio
(D) Dióxido de carbono
(E) Oxigênio

Resolução

Na soldagem TIG são utilizados principalmente dois gases de proteção, o Argônio e


o Hélio, sendo que os dois com índice de pureza de 99%.
Pode ser utilizados isoladamente ou a mistura de ambos sendo que o Hélio propicia
melhor poder de penetração que o Argônio, embora o gás Hélio seja mais caro que o
Argônio.

Alternativa (B) – Correta

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Dentre os processos de soldagem relacionados abaixo, o único que utiliza o arco
elétrico é o processo de soldagem

(A) oxiacetilênica
(B) por explosão
(C) por fricção
(D) por resistência elétrica
(E) por arame tubular

Resolução

Na soldagem por arco elétrico o próprio no diz que se utiliza o curto circuito que gera
um arco elétrico de alta voltagem gerando elevado calor e fundido o metal de adição.
Dos processos citados somente a soldagem por arame tubular utiliza o arco elétrico
citado no enunciado.

Resolução

Alternativa (A) – Oxiacetilênica utiliza o gás oxigênio e o acetileno em chama

Alternativa (B) – Na soldagem por explosão um explosivo é colocado em uma câmara


ao lado do metal que receberá a parte, peça ou chapa metálica e é detonado para que
haja a soldagem efetiva.

Alternativa (C) – Na soldagem por fricção utiliza-se o atrito entre as duas peças.

Alternativa (D) – Na soldagem por resistência as peças a serem unidas estão em


contato com dois polos negativo e positivo de dois contatos. Muito conhecida também
por soldagem por pontos é muito utilizada na indústria automobilística.

Item (E) - Correto

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184
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Para evitar a formação de poros nas juntas soldadas, o único cuidado inútil, dentre os
relacionados abaixo, é a(o)

(A) redução da umidade no ambiente onde será realizada a soldagem.


(B) limpeza do material para remover sujeira/contaminação aderida à superfície.
(C) secagem do material antes de soldar.
(D) tratamento de alívio de tensões após a soldagem.
(E) pré-aquecimento do material em baixas temperaturas.

Resolução

Para que se evite a formação de poros em juntas soldadas deve se primeiramente


evitar o máximo a unidade presente na peça a ser soldada, nos acessórios de
soldagem e nos consumíveis.
Identificamos rapidamente que a alternativa correta é a letra (D) porque o tratamento
de alívio de tensões é um tratamento térmico que, o próprio nome diz, alivia as tensões
internas resultantes de diferenças de temperatura e oriundas de processos de
fabricação.

Item (D) - Correto

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Dentre os processos de soldagem relacionados abaixo, o único que permite soldagem
autógena é o

(A) Eletrodo revestido


(B) MIG
(C) TIG
(D) Arame Tubular
(E) MAG

Resolução

Uma característica principal da soldagem autógena é a ausência de metal de adição.


Dentre as alternativas citadas a única que pode acontecer sem metal de adição é a
TIG.

Item (C) - Correto

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186
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Um soldador aplicou uma velocidade de soldagem muito alta durante o processo
de união de duas placas através de uma junta com ângulo de chanfro pequeno,
o que resultou em descontinuidades estruturais na forma de

(A) inclusões de escória.


(B) falta de fusão.
(C) falta de penetração.
(D) porosidades.
(E) mordeduras.

Resolução

Alternativa – (A) Incorreta


Inclusões de escória são causadas por impurezas na juta a ser soldada.
Partículas de óxidos e outros sólidos não metálicos aprisionados em passes
adjacentes no cordão de solda.

Alternativa – (B) Incorreta


A falta de fusão ocorre devido a um aquecimento inadequado sendo soldado,
resultante de uma manipulação inadequada do eletrodo de soldagem.

Alternativa – (C) Incorreta


A falta de penetração pode ocorrer também por velocidade de soldagem alta ou
pelo fato de o soldador ter escolhido um eletrodo com o diâmetro muito grande.
Um projeto inadequado da junta pode se ter uma abertura de raiz ou ângulo de
junta muito pequeno

Alternativa – (D) Incorreta


A porosidade na soldagem ocorre devido a evolução de gases oriundos da parte
posterior da poça de fusão.

Alternativa – (E) Correta


As mordeduras podem ocorrer através de uma errada manipulação do eletrodo
além de corrente ou velocidade de soldagem muito alta

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187
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Para a soldagem de topo de tubos de aço inoxidável, um técnico optou pelo
processo TIG, escolhendo o metal de adição de especificação AWS A 5.22.
Considerando que o equipamento empregado é para soldagem por corrente
contínua, afirma-se que

I. A remoção de qualquer contaminação existente no metal base deve


anteceder ao processo de soldagem.
II. O ignitor de alta freqüência deve permanecer ligado após a abertura do
arco.
III. Entre as principais variáveis a serem controladas estão o comprimento do
arco e a vazão de gás de proteção.
IV. Quanto maior a corrente, maior será a penetração e a largura do cordão.

Está correto APENAS o que se afirma em

(A) I e II.
(B) II e IV.
(C) III e IV.
(D) I, II e III.
(E) I, III e IV

Resolução

Afirmativa – (I) Correta Sim, correto a remoção de qualquer contaminação


existente no metal é um fator preponderante para o sucesso de qualquer
soldagem.

Alternativa – (II) Incorreta O ignitor de alta frequência é desligado logo após o


desaperto do gatilho de soldagem TIG.

Afirmativa – (III) Correta O comprimento do arco deve ser controlado para não
causar problemas no cordão de solda, tais como porosidades e trincas

Afirmativa – (IV) Correta Aumentando-se a corrente mais intensidade terá o arco


voltaico e portanto maior será a penetração e largura do cordão.

Alternativa – (E) Correta

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(PETROBRAS-2008)
A região denominada ZAC ou ZTA de uma junta soldada de um aço é
caracterizada por pertencer ao metal de

(A) adição e ao metal da base fundido.


(B) base fundido pelo calor do metal de adição.
(C) base não fundido que sofreu crescimento de grãos.
(D) base não fundido que aqueceu acima da linha eutética.
(E) base não fundido que aqueceu acima da linha eutetóide.

Resolução

A ZTA (Zona Termicamente Afetada) pertence ao metal de base fundido pelo


calor de adição do metal.

Alternativa (B) – Correta

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(PETROBRAS-2008) O processo de soldagem que NÃO utiliza metal de adição
éo

(A) Arame tubular


(B) Arco submerso
(C) TIG/MIG/MAG
(D) Ponteamento por resistência elétrica
(E) Ponteamento por eletrodo revestido

Resolução

Dentre as alternativas aquela que somente não necessita de metal de adição é


o ponteamento por resistência elétrica; amplamente utilizado na indústria
automobilística e em alguns eletrodomésticos. O ponteamento une ambas as
partes através da pressão entre os contatos dos eletrodos e uma descarga
elétrica que faz com que a temperatura seja elevada rapidamente em uma região
localizada causando a fusão da peça.

Alternativa (D) – Correta

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(CEB) No processo de soldagem Tungsten Inert Gas (TIG) usado para união de
duas chapas de aço espessas (e > 1/4”), o aumento da intensidade de corrente,
sem alterar outros parâmetros, oferece

(A) Maior penetração e largura do cordão de solda, indiferentemente do metal de


base
(B) Maior taxa de deposição do metal de adição, sem efeito na penetração do
cordão de solda
(C) Perfil mais raso e largo do cordão de solda, usando a polaridade direta.
(D) Maior penetração do cordão de solda e menor largura
(E) Maior efeito de limpeza de óxidos superficiais na região do cordão de solda,
usando a polaridade direta do eletrodo.

Resolução

Aumentando-se a intensidade da corrente haverá maior aporte de energia na


região do cordão de solda aumentando a penetração e a largura do cordão de
solda

Alternativa (A) – Correta

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(CODASP)
O processo de soldagem no qual a fusão do eletrodo de consumo e da superfície
das partes a serem soldadas é promovida pelo calor proveniente de um fundente,
mantido a alta temperatura, é denominado

(A) Soldagem TIG


(B) Soldagem MIG
(C) Soldagem por atrito
(D) Soldagem por eletroescória
(E) Soldagem por resistência

Resolução

O processo descrito no enunciado é a soldagem por eletroescória.

Alternativa (D) – Correta

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A radiação não ionizante, utilizada em trabalhos com solda elétrica, metais e
vidros incandescentes é composta de raios

(A) X
(B) Alfa
(C) Gama
(D) Laser
(E) Infravermelhos

Resolução

A radiação não ionizante não é capaz de ionizar átomos e não faz parte da
radiação eletromagnética. Uma das alternativas de radiação não ionizante
presente nas alternativas é a infravermelha.

Alternativa (E) – Correta

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193
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Lubrificação

(PETROBRAS-2008) As classificações SAE e API para óleos lubrificantes de


motores a combustão interna especificam, respectivamente, as seguintes
propriedades:

(A) Viscosidade e aditivação para nível de serviço.


(B) Viscosidade e tipo de combustível.
(C) Aditivação para nível de serviço e viscosidade.
(D) Aditivação para nível de serviço e tipo de combustível.
(E) Tipo de combustível e aditivação para nível de serviço.

Resolução

Segundo a classificação SAE para óleos lubrificantes, que não leva em conta os
níveis de desempenho do motor, a principal propriedade é a viscosidade, índice
de viscosidade e a densidade.
Segundo a classificação API para óleos lubrificantes, que leva em conta o nível
de desempenho do motor, a principal propriedade é a aditivação para nível de
serviço.

Alternativa (A) – Correta

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sujeito às penalidades da lei.
194
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A análise de contaminação dos óleos efetuada durante a revisão de alguns
equipamentos tem como objetivo saber o índice de

(A) água
(B) acidez
(C) alcalinidade
(D) congelamento
(E) viscosidade

Resolução

Esta questão parece um pouco confusa, mas o avaliador quer saber se alguns
dos elementos presentes nas alternativas podem, efetivamente, causar
contaminação em óleo lubrificantes.

A alternativa correta é a alternativa (A) porque todas as outras alternativas se


referem a mudanças na s propriedades físicas do óleo de lubrificação.
Somente a água é capaz de promover contaminação no óleo reduzindo sua
eficiência de lubrificação e dando origem a desgastes prematuros.

Alternativa (A) – Correta

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O parâmetro que indica o volume de matérias estranhas presentes no óleo
lubrificante é o número de

(A) Emulsão
(B) Neutralização
(C) Precipitação
(D) Saponificação
(E) Ácido

Resolução

Para relembrar:

Número de emulsão: É o tempo, em segundos, que uma amostra de óleo leva


para separar da água condensada proveniente de uma injeção de vapor.

Número de neutralização: Indica o grau de acidez ou alcalinidade do óleo

Número de saponificação: Indica a quantidade de gordura ou óleo graxo,


presente em um óleo mineral.

Número de precipitação: Indica o volume de matérias e ou partículas estranhas


no óleo.

Alternativa (C) – Correta

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Existem inúmeros tipos de aditivos utilizados em diversas formulações
lubrificantes para diferentes finalidades. Os polímeros utilizados para evitar o
congelamento do óleo a baixas temperaturas são os aditivos chamados

(A) Demulsificantes
(B) Abaixadores de ponto de fluidez
(C) Melhoradores de índice de viscosidade
(D) Agente antidesgaste
(E) Agentes de adesividade

Resolução

Óleos quando utilizados em baixas temperaturas tendem a aumentar a


viscosidade a medida que a temperatura cai. Esta característica acontece muito
com óleos de base parafínica que devem possuir aditivos que reduzam o ponto
de fluidez, ou seja, sua viscosidade de modo que o óleo possa circular
normalmente em sistemas de refrigeração para circular entre o condensador e o
evaporador.

Alternativa (B) – Correta

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