Você está na página 1de 80

MANUAL DO OPERADOR

Empresa

Número de série

Modelo

Data de entrega

Equipamento de Perfuração e Fundação


Como nossos produtos são constantemente melhorados, as A SOILMEC SpA apresenta um serviço rápido e útil para
ilustrações não são vinculativas encomendar as peças de reposição corretas
Manual do Operador 143-020 - Fevereiro de 1992

SM-305
Equipamento de perfuração

Equipamento de Perfuração e Fundação


Tab.

PERFURADORA SM-305 : MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO

ÍNDICE REMISSIVO

Composição SM-305 TAB. Nº CÓD.


Condições de transporte

SM-305 EC

SM-305 IC

SM-305 esquemas de movimentos

Esquema de rotação da antena a 90º

Esquema elétrico rotary-top hammer (24 Volts)

Conjunto de eletroválvulas rotary-top hammer

Esquema hidráulico rotary-top hammer

Tabela de equivalência de lubrificantes

4
Tab.

Tabela explicativa da cabeça giratória TAB. Nº CÓD.


Comando do motor a diesel

Tabela de lubrificação-braço completo

Tabela de lubrificação-braço fixo

Tabela de lubrificação

Transformação rotary-top hammer

Resumo das operações de manutenção

Normas de uso e manutenção

Manutenção (seção mecânica)

Manutenção (seção hidráulica)

Manutenção (seção elétrica)

Solução de problemas

5
COMPOSIÇÃO SM 305 143 - 092 Tab.

1 - Corpo da máquina 10- Braço Fixo 19- Cabeça 28- Acessórios para as hastes
2 - Motor a diesel 11- Rotação 360º 20- Carro Rotary 29- Martelo
3 - Motor elétrico com acoplador 12- Rotação 90º 21- Rotary 30- Desparafusadeira para martelo
4 - Painel de controle 13- Elemento guia – Haste de 1 m. 22- Cabeça giratória 2 passagens 31- Braçadeira para martelo
5 - Estabilizador 14- Trava de ancoragem 23- Cabeça giratória 1 passagem 32- Haste ferramenta para martelo
6 - Esteira do Trem de aterragem da esteira 15- Elemento guia – Haste de 2 m. 24- Conjunto do guincho 33- Haste ferramenta para D.I.H.
7 - Roda de borracha do trem de aterragem 16- Elemento guia – Haste de 3 m. 25- Junta do amortecedor 34- Haste ferramenta para perfurações
8 - Trem de aterragem Decauville 17- Base fixa 26- Desparafusadeira 35- Haste ferramenta para rock bit
9 - Braço completo 18- Base articulada 27- Braçadeira 36- Haste ferramenta para revestimentos

6
CONDIÇÕES DE TRANSPORTE 143 - 075 Tab.

Durante o transporte, mantenha as setas A-B-C no


mesmo eixo e a trava mecânica de segurança do
mastro sempre inserida. Siga estritamente o esquema à
esquerda para elevação da máquina
sobre qualquer meio de transporte

Peso (média) Kg 9000

2410 Braço completo

2410 Braço fixo

7
5930 Antena para haste 3 m

4930 Antena para haste 2 m

3160 Antena para haste 1 m

Peso (média) Kg 9000


CAMINHÃO MONTADO PARA TRABALHO EXTERNO
143 - 083
Tab.

8
9
5930 Antena para haste 3 m
4930 Antena para haste 2 m

Antena para haste 1 m 3160


Peso (média) Kg 9000
CAMINHÃO MONTADO PARA TRABALHO INTERNO
143 - 094
Tab.
ESQUEMA DE MOVIMENTAÇÃO DA SM 305 143 - 093 Tab.

Ha
Ha

Ha
ste

Ha
s

s
te

mt

te
s
mt

te
.2
.1

Máximo 1200
Deslizamento da antena

10
SISTEMA DE ROTAÇÃO DO MASTRO DE 90º 143 - 070 Tab.

11
PLANTA ELÉTRICA TOP HAMMER- ROTARY (24v) 143 - 059 Tab.
Placa terminal

Interruptor de pressão

Seletor contra aperto

Seletor de Top Hammer- Rotary

Luz antiencalhe incluída

A - Hastes de ruptura
B - Hastes de parafusamento
C - Rotação em Sentido horário (com parada)
D - Rotação em sentido anti-horário

A - Descida rápida do suporte do Rotary


B - Subida rápida do suporte do Rotary
C - Descida lenta do suporte do Rotary
D - Subida rápida do suporte do Rotary

A - Rotação do disjuntor
B - Retorno do disjuntor
C - Fechamento do disjuntor
D - Abertura do disjuntor

C- Fechamento da braçadeira
D- Abertura da braçadeira

C- Movimento lateral do suporte do Rotary


D- Retorno do suporte do Rotary
C- Percussão Top Hammer ( com parada)

12
Tab.
Grupo de válvula solenoide
do top hammer – Rotary 143 - 061

Válvula solenoide
Válvula de bloqueio
Válvula solenoide
Válvula solenoide
Válvula de verificação
Acumulador
Válvula de redução
Válvula reguladora de fluxo

13
ESQUEMA HIDRÁULICO 5001 - 0149 Tab.
ESTABILIZADORES VIAGEM ROTARY VIAGEM SUPORTE GUINCHO ROTAÇÃO DO VIAJEM LAT.
DESJUNTOR RDO ROTARY

BRAÇADEIRA BRAÇADEIRA
DO DISJUNTOR
POSICIONAMENTO
DO MASTRO

ROTAÇÃO DO MASTRO
LANÇA ARTICULADA

INCLINAÇÃO

PAINEL DE CONTROLE

14
Tab.
TABELA GERAL DE LUBRIFICAÇÃO LUBRIFICANTES SHELL
EMPREGO TIPO DE ÓLEO 1ª TROCA SEGUINTES NOTAS
Hidráulico aPÓS a cada
Redutores aPÓS a cada
Conversor aPÓS a cada
Diesel 2 tempos a cada
aPÓS
Diesel 2 tempos aPÓS a cada
Diesel 2 tempos aPÓS a cada
Diesel 4 tempos turbo aPÓS a cada
Diesel 4 tempos aPÓS a cada
Diesel 4 tempos aPÓS a cada
Lubrificação UTILIZE GRAXA SHELL SUPER GREASES EP OU EQUIVALENTES

EVITE MISTURAR ÓLEOS DE TIPOS DIFERENTES

Para outros tipos de óleo hidráulico os intervalos de trocas seguintes são


abaixo de 1500 horas.

Para outros tipos de óleo do motor os intervalos de troca seguintes são abai-
xo de 150 horas.

Utilizando combustível com contéudo de enxofre superior a 0,5% é necessário re-


duzir os intervalos de troca indicados.

Esquema

15
Gráfico explicativo de giro 143 - 087 Tab.

Giro de um ou dois caminhos

1 – A ser realizado no local quando uma peça é fornecida


como sobressalente.

2- Verifique diariamente o aperto da cavilha e contra-porca.

3- Monte com loctite.

4- Pontos de lubrificação da vedação.

Caixa de engrenagem final

16
Controle – Motor a diesel 143 - 065 Tab.

 Versão do Rotary
A-B Pressão do Rotary (280 bar máx.)

 Versão top hammer


A - Rotação top hammer (140 bar máx.)
B – Percussão top hammer (190 bar máx)

Parada do motor

H Luz de aviso do gerador


I Luz do painel
1 – Comutador Top hammer – Rotary 12 – Ajuste de voltas do Rotary / top hammer 9.a Top hammer L Interruptor
2 – Controle de posicionamento 13 – Ajuste de velocidade do Suporte do 19.b Rotary M Botão de arranque
3 - Controle de oscilação de faixa (opcional) Rotary 20 Acelerador N Luz de aviso “On” do permutador
4 – Controle de viagem 14 – Ajuste de torque do Rotary O Chave de arranque
5 – Comutador de perfuração – Tradução 14 – Ajuste de pressão de percussão do top  A-B Pressão do Rotary P
6 – Rotary / Rotação do top hammer hammer  A-B Pressão do top Hammer Q Tomada elétrica de 24 v
7 – Disjuntor conjunto 15 – Ajuste de impulso C Pressão dos serviços de perfuração R Ventilador de fusível
8 – Suporte do Rotary (posicionamento 16 - Guincho D Pressão de impulso S Nível de combustível diesel
lateral) 17.a – Rotação do top hammer E Nível de óleo hidráulico T Medidor de pressão de óleo
9 – Suporte do Rotary (subida – descida) 17.b Rotary F Indicador de temperatura do motor U Parada do motor ( apenas para Deutz)
10 – Braçadeira 18 a. Pré-aquecimento do top hammer G Indicador de temperatura do óleo do V Contra volta do motor
11 - Percussão do top hammer 18.b Percussão do top hammer / Rotary motor Z Medidor de posicionamento

17
Gráfico de lubrificação - Braço completo 143 - 087 Tab.

Lubrificação diária

Lubrificação a cada 50 horas

Lubrificação a cada 50 horas

Lubrificação mensal com espátula

Utilize lubrificação do tipo “IP-ATHESIA-EP2”

Para controlar a tensão da correia e


do trilho a cada 50 horas

18
Gráfico de lubrificação - Braço FIXO 143 - 079 Tab.

Lubrificação diária

Lubrificação a cada 50 horas

Lubrificação a cada 50 horas

Lubrificação mensal com espátula

Utilize lubrificação do tipo “IP-ATHESIA-EP2”

Para controlar a tensão da correia e


do trilho a cada 50 horas

19
Gráfico de lubrificação 143 - 062 Tab.
Horas de
Grupo Lubrificante Kg troca

Cabeçalho – Guincho IP-MELLANA OIL 100

Freio IP-MELLANA OIL 100

Câmbio IP-MELLANA OIL 100


Caixa de engrenagem
final IP-MELLANA OIL 100

Planta hidráulica IP-HYDRUS OIL 46


Engrenagem do
IP-MELLANA OIL 100
volante

Motor Veja o manual de instruções do fabricante

ATENÇÃO:
Sempre recarregue usando o mesmo tipo de óleo ou qualquer
óleo equivalente na tabela de referência

20
Conversão Rotary / Top Hammer 143 - 057 Tab.

ROTARY TOP HAMMER

Controle automático
de corrida

Alimentação do suporte

Vazamento
Entrega da percussão do top Hammer
Rotação do Rotary
Retorno de percussão do Top Hammer

Vazamento

Rotação do top hammer

21
RESUMO DAS OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO SM 305 143 - 063 Tab.

OPERAÇÕES PEÇAS PERIODICIDADE EM HORAS


40 50 100 200 500 2000 2500

Embaixo do carro • TROCAR APÓS AS PRIMEIRAS 500 HORAS DE TRABALHO


Braço fixo •

O óleo do sistema hidráulico; do redutor final; da cabeça;
Braço completo do redutor da roda; da marcha.
Rotação 90º •
LUBRIFICAÇÃO Rotação 360º •
Braçadeira
Antena
• (1) Substituir o cartucho quando acender a lâmpada
Redutor final
Carro rotary
•Diariamente indicadora no painel de comandos junto com o sinal
acústico de entupimento.

Redutor da roda •
Marcha •
VERIFICAÇÃO LUBRIFICAÇÃO Freio •
Redutor final •
Cabeça
Sistema hidráulico

Diariamente

Aperto dos parafusos do redutor final. •



••
Componentes do jogo de rolos do carro.
Tensão das catenárias (esteira).
Tensão da corrente. •
Estado de aperto de todos os parafusos.

Óleo do sistema hidráulico •
Óleo do redutor final •
Óleo da cabeça •
Óleo do freio •
SUBSTITUIÇÃO Óleo do redutor da roda •
Óleo da marcha •
Cartucho do filtro de retorno (1)

22
Tab.

23
Tab.

NORMAS DE USO E MANUTENÇÃO

A durabilidade e o bom funcionamento da máquina dependem, em grande parte, do respeito às indicações e sugestões forneci-
das nas páginas seguintes; elas integram as normas de lubrificação, aplicação de graxa e manutenção geral que estão resumi-
das nos esquemas que constituem a primeira parte (p. 1-17) deste manual e nos desenhos que o catálogo de reposições.

UTILIZAÇÃO DA MÁQUINA

1) PRIMEIRO ACIONAMENTO

Antes de por a perfuradora em funcionamento (consulte os pontos P, Q, p. 26-27) é adequado verificar todos os níveis de
óleo nos diversos componentes, exceto redutor e câmbio rotary, redutor do guincho e redutor da cabeça; esta operação
deve ser realizada com a máquina desligada, posicionada na horizontal e com os estabilizadores completamente
fechados. Na ocorrência do acionamento e após soltar os prendedores da antena (consulte tabela 143 075, p. 2) levante
a antena e verifique os níveis de óleo no redutor e no câmbio rotary, no redutor do guincho e no redutor da cabeça.
Aconselhamos tais verificações porque eventuais danos durante o transporte poderão causar o esvaziamento de um
desses componentes.

24
Tab.

2) PERFURAÇÃO (VEJA TAB. 143 065 PÁG. 12)

Durante a perfuração é necessário que a máquina esteja em uma posição estável para evitar ceder e, portanto, desviar
do furo; para isto é indispensável que o pé de apoio, sob a antena, também esteja bem apoiado no terreno de modo a
descarregar toda a força de extração sem provocar oscilação. Além disso, quando possível, aconselhamos manter a
antena bem próxima aos estabilizadores. Isto favorece a rigidez da máquina.

NOTAS

Durante o transporte, no canteiro, é preciso abaixar a antena até apoiá-la no respectivo suporte (VEJA TAB. 143 075
PÁG. 2); além disso, aconselhamos de fixá-la, usando um dispositivo adequado, se as inclinações do terreno são visí-
veis. Esse dispositivo favorece a estabilidade da perfuradora e evita provocar oscilações no conjunto braço-antena.

Quando a máquina está preparada com esteiras oscilantes e sem estabilizadores é possível estabilizá-la usando os
registros de oscilação da esteira. Desta forma, em uma posição eles ligam entre si os pistões de oscilação; na outra
os separam tornando-se acionáveis em modo independente. É possível reduzir a velocidade de oscilação abrindo
parcialmente os registros citados, fazendo isto se favorece a estabilidade e a segurança da máquina durante o
transporte em terrenos visivelmente irregulares e desnivelados.

25
Tab.

- Durante a perfuração é oportuno verificar, de vez em quando, tanto as luzes indicadoras quanto os comandos de
controle localizados no corpo da máquina (VEJA TAB. 143 065 PÁG. 12); em especial, aconselhamos prestar atenção aos
sinais de entupimento dos filtros de óleo hidráulico (VEJA PÁG. 33) e a luz que indica o funcionamento do permutador
de calor: poluição do óleo e temperaturas elevadas do mesmo podem causar sérios danos aos componentes hidráulicos
instalados.

- Aconselhamos limpar diariamente, ao final do trabalho, as peças da perfuradora mais expostas à poeira gerada pela
perfuração; em especial, quando a máquina trabalha em ambiente muito empoeirado, sugerimos verificar frequentemente
o estado de entupimento do permutador de calor do sistema hidráulico e do filtro do motor a diesel.

MANUTENÇÃO

2) PERFURAÇÃO (VEJA TAB. 143 065 PÁG. 12)

Durante a perfuração é necessário que a máquina esteja em uma posição estável para evitar ceder e, portanto, desviar
do furo; para isto é indispensável que o pé de apoio, sob a antena, também esteja bem apoiado no terreno de modo a
descarregar toda a força de extração sem provocar oscilação. Além disso, quando possível, aconselhamos manter a
antena bem próxima aos estabilizadores. Isto favorece a rigidez da máquina.

26
Tab.

A) ESTEIRAS SOB O CARRO

- A cada 50 horas verifique a tensão das catenárias, se a folga for superior a 2 cm deve-se tencioná-las com o lubrificante A.

- A cada 100 horas verifique o nível do óleo nos redutores da roda.

- A cada 50 horas lubrifique a articulação das travas e dos cubos das rodas dianteiras.

- A cada lavagem lubrifique com óleo recuperado as catenárias, os cilindros, as rodas e as guias de deslizamento das polias de tensão.

NOTAS

Os cilindros que sustentam as catenárias não exigem nenhuma manutenção estando sempre lubrificados.

B) ESTABILIZADORES

- A cada 100 horas verifique o estado de aperto dos anéis que fixam os pistões aos respectivos suportes.

- A cada lavagem lubrifique com óleo recuperado as articulações das extensões elétricas.

27
Tab.

C) BRAÇO FIXO E BRAÇO COMPLETO

A cada 50 horas lubrifique todas as articulações.

D) CONJUNTO DE ROTAÇÃO 90º E CONJUNTO DE ROTAÇÃO 360º

- A cada 50 horas lubrifique todas as articulações.

- A cada 100 horas verifique o estado de aperto de todos os parafusos.

NOTAS

O redutor montado no conjunto de rotação 360º não exige manutenções especiais; aconselhamos, porém, de trocar o
óleo a cada 3000 horas. Para isto, é necessário desmontar a antena.

28
Tab.

F) CABEÇA

A cada 100 horas verifique o nível de óleo no redutor, o estado de aperto de todos os parafusos e o jogo dos rolamentos do pinhão dentado.

G) GUICHO

- A cada 100 horas verifique o estado de aperto de todos os parafusos.

- A cada 200 horas verifique o nível de óleo do redutor.

- Diariamente lubrifique o giratório.

H) CARRO ROTARY

-Diariamente lubrifique os rolamentos do carro.

- A cada 50 horas verifique o estado de aperto dos parafusos que fixam as guias e os rolamentos.

- A cada 100 horas verifique o alinhamento do carro na antena; o eixo do rotary deve coincidir com aquele da braçadeira.

NOTAS

Quando se utiliza o martelo de fundo é bom verificar, diariamente, o estado de aperto de todos os parafusos.

29
Tab.

I) BRAÇADEIRAS

- Lubrifique a cada 50 horas.

- Diariamente, limpe com ar ou água (com atenção especial às guias) e, se possível, lubrifique-as com óleo recuperado.

L) REDUTOR ROTARY E MARCHA

- Lubrifique a cada 50 horas.

- A cada 50 horas verifique o nível de óleo.

- A cada 200 horas verifique o estado de desgaste das guias no tubo corrediço.

- A cada 200 horas verifique o estado de aperto de todos os parafusos.

NOTAS

Quando se utiliza o martelo de fundo é bom verificar, diariamente, o estado de aperto de todos os parafusos.

30
Tab.

M) CABEÇAS GIRATÓRIAS

- Lubrifique diariamente.

- Diariamente verifique o estado de aperto dos pinos e das respectivas contraporcas (VEJA TAB. 143 087 PÁG. 11).

NOTAS

Caso se verifique a condição de trabalhar a seco (sem ar nem água) para intervalos de tempo superiores a 15 ou 20 mi-
nutos, faz-se necessário desmontar a cabeça a fim de evitar danos nas guarnições.

N) APOIO ARTICULADO DA ANTENA

- Lubrifique a cada 50 horas.

- Diariamente limpe com ar ou água e, se possível, lubrifique com óleo recuperado.

O) MARTELO SUPERIOR (TOP HAMMER)

Quando a perfuradora está preparada com martelo superior (TOP HAMMER), faz-se necessário:

- Verificar diariamente o estado de aperto dos parafusos que fixam o suporte do martelo ao carro.

31
Tab.

- Verificar, a cada 50 horas, o jogo dos cilindros do carro em relação à antena.

- Verificar, diariamente, o estado de aperto dos parafusos que fixam o flange inferior do top hammer

NOTAS

Aconselhamos a você ficar atento ao prescrito na documentação técnica relativa ao modelo do top hammer instalado.

P) MOTOR A DIESEL

A configuração do correto sistema de rotação (2440 giros/min. no vácuo) vem efetuada pela SOIL MEC. Faz-se necessário verificar, diariamente
(veja o contagiros) que, quando o motor está aquecido, o referido sistema seja mantido com a aceleração ao máximo.

NOTAS

Em relação à utilização, manutenção e substituições, recomendamos a você ficar atento ao quanto prescrito na respecti-
va documentação técnica.

32
Tab.

Q) MOTOR ELÉTRICO COM ACOPLADOR

Na versão com motor elétrico faz-se necessário:

- Verificar, a cada conexão na linha de corrente, a direção certa de rotação. Ela é definida pela seta estampada na carcaça do motor (em todo
caso, olhando o motor pelo lado oposto àquele do eixo de saída, a junta elástica deve girar em sentido anti-horário).

NOTAS

Durante o controle da direção da rotação, são permitidos apenas os impulsos de ignição para não danificar as bombas
hidráulicas.

- A cada 100 horas verifique o nível de óleo no acoplador.

Para concluir, desejamos destacar que se faz necessário:

- Durante as 100 primeiras horas, verificar constantemente, o estado de aperto de todos os parafusos da máquina.

- Efetuar todas as trocas de óleo utilizando sempre o mesmo tipo ou equivalentes (VEJA TABELA PÁG. 10) e nos tempos prescritos pela tabela
Nº CÓD. 143 063 PÁG. 17.

- Atentar-se meticulosamente a tudo aquilo prescrito nos manuais relativos aos componentes instalados e não fabricados pela SOIL MEC.

33
Tab.

2) SEÇÃO HIDRÁULICA

A) ADVERTÊNCIAS GERAIS

A confiabilidade do sistema hidráulico e, portanto, da máquina está relacionada com a qualidade do óleo e a ausência de impurezas no
circuito; assim:

- Na fase de manutenção, faz-se necessário executar as operações de desmontagem e remontagem em ambiente limpo e não poeirento,
removendo, imediatamente, os resíduos de qualquer tipo que poderiam entrar no circuito. As bombas, as tubulações e todos os
componentes hidráulicos devem ser mantidos com os bocais fechados por tampas protetoras que serão retiradas somente no momento
da conexão. Com o aparelho montado é sempre uma boa norma reabastecê-lo com óleo hidráulico para garantir a proteção de suas
peças internas até o momento do completo reabastecimento. Além disso, é aconselhável providenciar a limpeza do sistema quando se
substituem componentes que têm rápido desgaste ou danos relevantes.

- Na fase de execução, faz-se necessária uma manutenção cuidadosa para evitar a perda de óleo e a substituição dos cartuchos dos
filtros.

NOTAS

Os filtros instalados pela SOIL MEC são providos de indicadores de entupimento visuais e sonoros. Faz-se necessário
substituir imediatamente o cartucho filtrante quando o indicador sinaliza o entupimento.

34
Tab.

B) ÓLEO HIDRÁULICO

- Nos circuitos hidráulicos, o óleo é o meio que transmite a potência, lubrifica os diversos componentes, leva as impurezas para os filtros,
transporta e dissipa o calor, absorve e descarta ar e água. Para uma boa eficiência e conservação do sistema é, contudo, importante
que seja de ótima qualidade.
Além disso, sendo escolhido com base no tipo de bombas e motores hidráulicos adotados, e com base na temperatura de
funcionamento do sistema, faz-se necessário atentar ao quanto prescrito (como tipos ou equivalentes) pela SOIL MEC (VEJA TABELA
PÁG. 10).

- É importante lembrar que o óleo hidráulico, novo, entregue em cilindros, contém sempre algumas partículas poluentes; portanto faz-
se necessário que cada reabastecimento e troca de óleo seja executado exclusivamente através do adequado acoplador existente na
máquina. Fazendo assim, garante-se a emissão de óleo limpo.

- A troca de óleo deve ser efetuada, a primeira vez, após 500 horas e sucessivamente, a cada 2000 horas de trabalho; se a máquina
trabalha em um ambiente particularmente empoeirado, aconselhamos efetuar a primeira substituição após 200 horas de sucessivamente
a cada 1500 horas.

- Além disso, a cada troca de óleo, é indicado substituir o filtro no respirador do reservatório.

NOTAS

Os filtros instalados pela SOIL MEC são providos de indicadores de entupimento visuais e sonoros. Faz-se necessário
substituir imediatamente o cartucho filtrante quando o indicador sinaliza o entupimento.

35
Tab.

A temperatura de funcionamento do sistema hidráulico deve ser mantida entre 50 e 60º C; caso se perceba que o óleo esteja em uma
temperatura superior deve-se verificar se o permutador de calor está funcionando (VEJA POS. N/DIS. 143 065, PÁG. 12: luz indicadora
acesa) e se o radiador do mesmo está entupido. Se a luz indicadora está apagada (e, portanto, a ventoinha do permutador está parada)
e o radiador limpo, então se deve verificar o fusível do quadro (VEJA POS. R/DIS. 143 065; PÁG. 12) e o termostato de inserção do
permutador no compartimento da máquina.

C) IGNIÇÃO DA MÁQUINA

Se a manutenção da máquina fez necessário o esvaziamento do reservatório do óleo hidráulico, antes da ignição da máquina deve-se:

- reabastecer o sistema até o nível máximo e conforme as modalidades já descritas;

- reabastecer os corpos das bombas e dos motores hidráulicos (com o mesmo tipo de óleo) através do orifício de drenagem ou dos
conduítes de entrada garantido que o ar seja evacuado.

PORTANTO

- Acione o motor com impulsos para facilitar o escorvamento das bombas. É bom hábito acionar a máquina com funcio-
namento reduzido por 5 ou 10 minutos para permitir o aquecimento do sistema.

- Verifique as indicações nos instrumentos e, em particular, preste atenção as eventuais indicações de entupimento dos
filtros;

- Verifique que não se forme espuma no reservatório; a presença de espuma revela infiltração de ar na aspiração das
bombas.

36
Tab.

- Após algumas horas de trabalho, verifique novamente o nível do óleo hidráulico e verifique cuidadosamente as
vedações das conexões

NOTAS

quando a temperatura ambiente está muito baixa pode acontecer, na ignição, que as bombas apresentem dificuldade
no funcionamento e ruídos. Isto depende da excessiva viscosidade do óleo hidráulico empregado. Nestes casos, faz-se
necessário pré-aquecer o óleo reduzindo o funcionamento de rotação da bomba nos primeiros 15 ou 20 minutos de tra-
balho.

D) MANUTENÇÃO

A manutenção do equipamento é composta de pequenas, mas regulares operações, assim resumidas:

- limpeza externa: deve ser efetuada mensalmente; ela permite uma fácil localização de eventuais perdas ou outras anomalias;

- substituição do filtro de ar no reservatório do óleo hidráulico: deve ser efetuada a cada troca de óleo;

- verificação dos filtros do óleo hidráulico: faz-se necessário prestar a máxima atenção a eventuais indicações de entupimento dos filtros;

- reabastecimento e troca de óleo: deve-se verificar diariamente o funcionamento do permutador de calor.

37
Tab.

NOTAS

o permutador de calor deve ser limpo a cada dois meses aproximadamente; quando a máquina trabalha em ambiente
particularmente empoeirado é adequado verificar diariamente o grau de entupimento do radiador do permutador.

Complementando as informações dadas, destacamos que todos os componentes do sistema são calibrados pela SOIL MEC, nos
valores corretos de utilização (VEJA TAB. 5001 0149 PÁG. 9); portanto, qualquer intervenção neles deve ser motivada por uma real
perda de rendimento e, em todo caso, efetuado sob indicações ou na presença de um profissional autorizado.

NOTAS

para os dados referentes às características, a manutenção e às trocas dos componentes instalados, consulte as respec-
tivas documentações técnicas anexadas.

ADVERTÊNCIA IMPORTANTE

A perfuradora é fornecida com a possibilidade de utilizar a cabeça em rotação simples (ROTARY) ou mesmo com a cabeça em percussão
giratória (TOP HAMMER).

NOTAS

na versão top hammer, a SOIL MEC utiliza o martelo klemm tipo 0-4053-A, cuja percussão de trabalho está definida nas
PÁG. 12, 33 deste manual e no painel localizado no corpo da máquina.

38
Tab.

A) PERFURADORA VERSÃO ROTARY

- O sistema hidráulico é protegido por dois filtros instalados no reservatório de óleo; um é aquele do ar (sem indicador de entupimento)
e o outro é aquele do óleo (com indicador de entupimento visual e sonoro).

- A pressão máxima na rotary é de 280 bar (VEJA TAB. 143 065 PÁG. 12; manômetros A e B).

B) PERFURADORA VERSÃO TOP HAMMER

- O sistema hidráulico é protegido por três filtros; dois deles instalados no reservatório de óleo e são os mesmos da versão ROTARY;
o terceiro está instalado no carro do TOP HAMMER e possui indicador visual de entupimento (pistão vermelho). Quando o
indicador acende e torna visível faz-se necessário trocar o cartucho.

- As pressões máximas (que não devem nunca ser ultrapassadas) são:


140 bar na rotação do TOP HAMMER (VEJA TAB. 143 065 PÁG. 12; manômetros A).
190 bar na percussão do TOP HAMMER (VEJA TAB. 143 065 PÁG. 12; manômetros B).

NOTAS

Para a transformação ROTARY – TOP HAMMER (e vice-versa), faz-se necessário dispor os registros e o seletor como
especificado na TAB. 143 065 pág. 12; além disso, deve-se conectar a tubulação hidráulica como indicado na TAB. 143
057 PÁG. 16.

39
Tab.

3) SEÇÃO ELÉTRICA (24 VOLTS)

Conforme já visto, a máquina pode ser adaptada com motor a diesel ou elétrico; em cada caso ela compreende um conjunto
de eletroválvulas (VEJA TAB. 143 061 PÁG. 8) acionáveis por comutadores localizados no painel (VEJA TAB. 143 065 PÁG. 12
comutadores POS. 6-7-8-9-10-11) e conectados ao quadro elétrico (VEJA TAB. 143 059 POS. 02 PÁG 7).

O esquema elétrico esclarece as conexões e os acionamentos das diversas eletroválvulas e evidencia a ligação entre os comutadores
localizados no painel e as próprias eletroválvulas.

NOTAS

- os comutadores individualizados na TAB. 143 065 com as posições 6-7-8-9-10-11 estão, respectivamente, indicados
na TAB. 143 059 com as letras I1, I3, I5, I2, I4, I6.

- todos os cabos estão numerados e é preciso manter a numeração inalterada qualquer que seja a intervenção no bloco
das eletroválvulas. Deste modo, facilita-se a busca por avarias e as intervenções da nossa assistência técnica.

- regularmente e, portanto, conforme o grau de umidade presente, faz-se necessário substituir ou gerar novamente em
forno, as condições dos sais hidroscópicos que a SOIL MEC coloca na caixa dos comutadores do painel e no quadro
elétrico das eletroválvulas.

40
Tab.
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

PROBLEMA CAUSAS PROVÁVEIS MOTIVOS PARA INTERVENÇÕES

PRESSÃO INSUFICIENTE 1) Regulador de pressão com 1) a) por calibragem muito baixa


DURANTE O USO defeito b) por desgaste das juntas de vedação
c) por impurezas sob as juntas
- Se sistêmica: veja pontos 1), d) por ruptura da respectiva mola de regulagem
2), 3c) e) por falta de sinal de comando da regulagem
- Se em combinação com de-
2) Bomba com defeito 2) Consultar pontos 6 a 11
terminados acionamentos: veja
pontos 3), 1a)
3) Fuga no sistema 3) a) Juntas dos cilindros e motores hidráulicos
- No todo: veja ponto 4) desgastadas ( Verifique a drenagem dos motores)
b) Distribuidores e válvulas desgastadas
c) Viscosidade do óleo muito baixa ( verifique a
temperatura e a qualidade do óleo)

4) Perda excessiva de carga 4) a) viscosidade do óleo muito alta


b) dimensionamento insuficiente das passagens de
óleo
c) passagens de óleo parcialmente obstruídas
d) contra pressão nas linhas de retorno

41
Tab.

PROBLEMA CAUSAS PROVÁVEIS MOTIVOS PARA INTERVENÇÕES

BOMBA COM DEFEITO 5) aspiração obstruída 5) a) viscosidade do óleo muito alta


b) tubo de aspiração obstruído ou abaulado
c) tubo de aspiração pequeno ou entortado

6) entrada de ar 6) a) na tomada de aspiração do reservatório
b) nas conexões de aspiração
c) na vedação do eixo da bomba
d) para aspiração de óleo com espuma

7) reservatório hermeticamente 7) respiradouro no reservatório obstruído


fechado

8) acionamento defeituoso 8) a) verificar o acoplamento no motor de comando
(junta e eventuais intervenções axiais)
b) velocidade muito alta
c) velocidade muito baixa

9) regulador de distribuição com 9) veja os pontos 1a - 1e
defeito f) por falta de pressão de comando ao distribuidor

42
Tab.

0) desgastes internos na bomba


1 0) a) guarnições internas rompidas
1
b) placas ou pistões colados
c) cabeça da bomba aberta
d) peças internas rompidas

11) bomba excessivamente gasta 11) a) por presença de poluentes (verifique os filtros)
b) por bolhas veja pontos 5)6)7)8b)
c) por óleo envelhecido
d) por ter alcançado limite de horas de funcionamento

43
Tab.
PROBLEMA CAUSAS PROVÁVEIS MOTIVOS PARA INTERVENÇÕES

BOMBA COM RUÍDO EM 12) bolha 2) a) aspiração obstruída veja pontos 5, 6, 8


1
MODO ANORMAL
13) acionamento defeituoso 13) veja ponto 8

14) desgates internos 14) folga excessiva nos suportes e nas placas

5) vibrações do sistema
1
15) instalação defeituosa, ressonâncias

44
Tab.

PROBLEMA CAUSAS PROVÁVEIS MOTIVOS PARA INTERVENÇÕES

SUPERAQUECIMENTO 16) pressão máxima muito alta 6) excessiva calibragem do regulador de pressão
1

7) potência empenhada
1 17) a) o sinal de comando na regulagem fica pressurizado
inutilmente b) válvula overcenter com calibragem alta

18) excessiva fuga externa 18) veja ponto 3

9) excessiva perda de carga
1 19) veja ponto 4

20) insuficiente capacidade de 20) verifique o nível
óleo

21) insuficiente refrigeração 21) verifique o permutador e o termostato

2) excessivo atrito
2 22) a) montagem interna defeituosa da bomba
b) falta de lubrificação como prescrita
c) uso de óleo não adequado
d) óleo deteriorado por falta de troca
e) rolamentos não lubrificados (tubulação de
drenagem em posição incorreta)

45
Tab.
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

PROBLEMA CAUSAS PROVÁVEIS MOTIVOS PARA INTERVENÇÕES

MOVIMENTOS ERRADOS 3) ar no circuito


2 3) a) estourar as bolhas de ar nos pontos altos
2
b) eliminar as entradas de ar veja ponto 6

24) travamento das válvulas 4) a) válvulas bloqueadas por borracha ou outro
2
b) válvulas semiabertas por interposição de impurezas

25) travamento dos cilindros 5) a) montagem interna defeituosa do cilindro


2
b) cargas normais no eixo não permitidas
c) engrenagem dos pinos de conexão

26) excessiva perda de carga 26) veja ponto 4

7) pressão variável nos


2 27) a) insuficiente capacidade dos acumuladores
acumuladores b) maior exigência do circuito por perdas internas

28) comandos defeituosos 28) a) contra pressão ou interferências nos comandos

29) drenagens defeituosas 29) a) contra pressão ou interferências nas drenagens


46
Tab.

PROBLEMA CAUSAS PROVÁVEIS MOTIVOS PARA INTERVENÇÕES

DESGASTE EXCESSIVO 30) oléo com conteúdo abrasivo 0) a) óleo muito velho
3
b) filtros ineficientes
c) por impurezas sob as juntas

31) lubrificação insuficiente 1) a) óleo de qualidade vencida


3
b) óleo muito fluido na temperatura de trabalho

32) pressão de trabalho elevada 32) em relação ao máximo permitido para a bomba e as
válvulas

33) acoplamentos defeituosos 33) esforços anormais nos eixos e nas hastes

47
Tab.

Instalação das linhas de tubos

ERRADO

ERRADO
Certo

ERRADO CERTO

CERTO

CERTO

ERRADO

48
Tab.

INSTALAÇÃO DOS TUBOS FLEXÍVEIS

A fim de garantir um correto e otimizado uso do sistema hidráulico faz-se necessário observar de perto algumas normas de caracterís-
ticas gerais. Uma particular atenção durante a fase de montagem dos tubos flexíveis contribuirá para o correto trabalho das funções da
máquina.
Seguem sugestões e indicações referentes às figuras da tabela “Montagem de tubos flexíveis”:

Referente à figura 1:
Um tubo flexível não deve nunca ser exposto a torsões, nem mesmo durante a fase de montagem. Sob carga, um tubo pode variar de
cumprimento, o encurtamento comporta uma força de torsão adicional no tubo e nas junções, por isso, uma vez despressurizado, o
tubo flexível deverá se restabelecer lentamente. É um bom hábito apertar até o fim as porcas de união, para que através da junta, não
se tenha mais perda de óleo; mais aperto não melhora a vedação, ao contrário danifica o complemento.

Referente à figura 2:
Durante a instalação dos tubos flexíveis, é indispensável prestar atenção ao raio de curvatura para evitar dobras repentinas, principais
causas de ruptura e perda de carga. O turbo curvo deve ser dimensionado em referência a não flexibilidade dos acoplamentos, daí a
necessidade de dar a dimensão correta ao comprimento livre do tubo entre os acoplamentos.

Referente à figura 3 e 4:
Para uma montagem correta dos tubos flexíveis, são disponibilizados acoplamentos em borracha. O raio desses acoplamentos é assim
limitado para que uma aplicação correta dos próprios tubos seja possível mesmo em condições de montagem e de espaço reduzidos.

49
Tab.

Instalação das linhas de tubos

ERRADO

ERRADO

CERTO

ERRADO CERTO

CERTO

CERTO

ERRADO

50
Tab.

INSTALAÇÃO DOS TUBOS FLEXÍVEIS

Para garantir uma boa eficiência da planta hidráulica, é necessário observar restritamente algumas instruções gerais. Cuidados durante
a instalação serão o objetivo para a melhor contribuição na operação da máquina.

Avisos e instruções serão os seguintes (consultar as figuras na tabela “Instalação de linhas de tubos”):

Referente à figura 1:
As linhas de tubos nunca devem ser tensionadas por torção; Não devem ser dobrados nem durante a instalação. Sob carga, uma
linha de tubo pode mudar de comprimento, encurtando os meios de tensão adicional sobre a mangueira e conexão, portanto, quando
despressurizada, a linha de tubo pode arquear. Aperte a junta até que a conexão não vaze mais. Aperto em excesso não melhora a
vedação, mas danifica o acoplamento.

Referente à figura 2:
Ao instalar linhas de tubos arqueadas, cuidado com a faixa permissível de arqueamento. Dobras afiadas devem ser evitadas. Ao
calcular o comprimento da linha de tubo arqueada, considere que os acoplamentos não são flexíveis. Portanto, é de extrema
importância dimensionar adequadamente o comprimento do tubo livre entre os acoplamentos.

Referente à figura 3 e 4:
Para a correta instalação das linhas de tubos, estão disponíveis juntas tipo cotovelo. O raio desses acoplamentos é pequeno o
suficiente para que o uso de tubos adequados seja possível, mesmo em condições de instalação limitadas.

51
Tab.

52
Tab.

AVISO
REGULAMENTOS DE SEGURANÇA

1) O equipamento descrito nesse manual tem por fim o uso apenas para os propósitos aqui descritos. Qualquer outro uso será considerado
como desvio.

2) Máquinas equipadas com guincho não são designadas com as definições para “aplicações de elevação” ou “guindastes”.

3) Ao manobrar a máquina, modos e métodos diferentes dos prescritos pelo Fabricante são proibidos.

4) O uso indevido da máquina invalida a garantia e libera o Fabricante de qualquer responsabilidade por danos a pessoas, à máquina, a
outros equipamentos ou a propriedades.

53
Tab.

MOMENTO DE TRAVA E PRÉ-CARGA


PARA PARAFUSOS COM ROSCA Pré-carga Máx.(Kg) Momento Máx. (mKg)
“ISO” PASSO FINO

54
Tab.

MOMENTO DE TRAVA E PRÉ-CARGA


PARA PARAFUSOS COM ROSCA Pré-carga Máx.(Kg) Momento Máx. (mKg)
“ISO” PASSO FINO

55
Tab.

PLATAFORMA DE PERFURAÇÃO SM 305 : MANUAL DE MANUTENÇÃO E DO OPERADOR

ÍNDICE

Configuração do SM 305 Nº DE CÓDIGO DE TABELA

Transporte

SM 305 EC

SM 305 IC

Diagrama de movimentação do SM 305

Diagrama de rotação do mastro de 90 º

Diagrama de fiação do Rotary – top hammer

Sistema de eletroválvulas do Rotary – top hammer

Diagrama hidráulico do Rotary – top hammer

Tabela equivalente de lubrificantes

56
Tab.

Tabela explicativa de giro Nº DE CÓDIGO DE TABELA

Controles do motor a diesel

Tabela de lubrificação – lança inteira

Tabela de lubrificação – lança estacionária

Tabela de lubrificação

Transporte do Rotary – Top hammer

Recapitulação de manutenções

Normas de operação e manutenção

Manutenções (Mecânicas)

Manutenções (Hidráulicas)

Manutenções (fiação)

Gráfico de solução de problemas

57
Tab.

MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO

Para a boa operação e maior durabilidade da plataforma de perfuração, siga as indicações e sugestões nas páginas seguintes:
elas são o complemento das normas de lubrificação, engraxamento e manutenção geral, resumidas nas tabelas do primeiro par
desse manual (PÁGINAS 1-17) e nas ilustrações de listas de peças sobressalentes.

OPERAÇÃO

1) ARRANQUE INICIAL

Antes de ajustar a plataforma de perfuração em movimento ( CONSULTAR OS PONTOS P, O, PÁGINAS 26-27), verifique
os níveis de óleo em todas as peças, exceto para o adaptador e caixa de engrenagem do Rotary, adaptador do guincho e
adaptador da cabeça. Faça isso com um motor imóvel, plataforma horizontal e estabilizadores totalmente retraídos. Após
iniciar o arranque e remover a trava do mastro ( CONSULTAR A TABELA 1432 075 PÁGINA 2), eleve o mastro e verifique
o nível de óleo no adaptador, caixa de engrenagem do Rotary, adaptador do guincho e adaptador da cabeça, Isso é reco-
mendado quando danos de transporte podem esvaziar algumas peças.

58
Tab.

PERFURAÇÃO (CONSULTE A TABELA 143 065 PÁGINA 12)

Em operação de perfuração, o equipamento deve estar em estabilidade perfeita para evitar assentamentos e consequentes
deflexões de furos. O suporte abaixo do mastro deve ser perfeitamente assentado no chão, de modo que as forças de retorno
sejam totalmente descarregadas sem oscilações. Segure também o mastro o mais próximo possível dos estabilizadores para
melhorar a rigidez.

AVISO

- Durante viagens ao local, o mastro deve ser dobrado sobre sua base (CONSULTAR A TABELA 143 075 PÁGINA 2); ele
também deve ser bloqueado pela trava relevante em caso de grande declive; assim, a estabilidade da plataforma é me-
lhorada e não há oscilações da lança e do mastro.

- Se a plataforma é montada em trilhos oscilantes, sem estabilizadores, estabilize-os com os plugues de oscilação de
trilhos, eles conectam os pistões de oscilação entre si em uma posição e os separam na outra, permitindo uma operação
independente. A velocidade de oscilação pode ser reduzida abrindo parcialmente os plugues; a estabilidade e segurança
são melhoradas para viagens em terrenos declives e ásperos.

59
Tab.

- No processo de perfuração, verifique as lâmpadas piloto e instrumentações no corpo da plataforma ( CONSULTE A TABELA 143
065 PÁGINA 12); Verifique particularmente o entupimento dos filtros de óleo hidráulico (CONSULTE A PÁGINA 33) e a lâmpada piloto
do permutador de calor: Contaminação de óleo e altas temperaturas podem danificar seriamente peças hidráulicas.

- Limpe diariamente ao término dos trabalhos as peças da plataforma em maior contato com poeiras de perfuração, em particular, ao
trabalhar em ambientes com muita poeira após a verificação do entupimento da planta hidráulica, permutador de calor e filtro de ar
do motor diesel.

MANUTENÇÃO

1) MECÂNICA

Para a manutenção e peças sobressalentes das peças fabricadas por outros fabricantes, diferentes da SOIL MEC, consulte os manuais
relevantes nas literaturas acompanhantes. Para as peças fabricadas pela SOIL MEC, leia os seguintes.

60
Tab.

A) TREM DE ATERRAGEM COM LAGARTAS

- Verifique a tensão das esteiras a cada 50 horas; se o sagitta estiver acima de 2 cm, aumente a tensão através do lubrificador A.

- Verifique o nível de óleo nos adaptadores de rodas a cada 100 h.

- Engraxe as articulações dos membros laterais e quadros das rodas dianteiras a cada 50 h.

- A cada lubrificação de trilhos, rolos, rodas e guias tensionadoras com óleo de recuperação.

AVISO: Os rolos de suporte do trilho não precisam de manutenção enquanto lubrificados.

B) ESTABILIZADORES

- Verifique o aperto dos pistões de conexão das porcas aos suportes.

- Em cada arruela, lubrifique as articulações dos blocos laterais com óleo de recuperação.

61
Tab.

C) LANÇA ESTACIONÁRIA E LANÇA INTEIRA

- Engraxe todas as articulações a cada 50 h.

D) ROTARY 90º E ROTARY 30 º

- Engraxe todas as articulações a cada 50 h.

- Verifique o aperto dos parafusos a cada 100 h.

AVISO: O adaptador sobre o Rotary 360º não precisa de manutenção particular; de qualquer modo, troque o óleo a cada 3000 h.
para separar o mastro.

E) ELEMENTOS DO MASTRO

- Verifique a tensão da correia a cada 50 h, se o sagitta estiver acima de 2 cm, aumente a tensão através do lubrificador C, sob a
proteção relevante.

- Verifique a folga do rolamento da roda a cada 100 h.

- limpe diariamente as laterais da roda com ar e água e, se possível, lubrifique com óleo de recuperação.

62
Tab.

F) CABEÇA

- Verifique o nível de óleo do adaptador, o aperto de todos os parafusos e a folga de rolamento do pinhão da cabeça a cada 100 h.

F) GUINCHO

- Verifique o aperto de todos os parafusos a cada 100 h.

- Verifique o nível de óleo do adaptador a cada 200 h.

- Engraxe o giro diariamente.

G) TABELA DO ROTARY

- Engraxe diariamente os rolos da esteira.

- Verifique o aperto dos parafusos de fixação das laterais e rolos a cada 50 h.

- Verifique o alinhamento entre a esteira e o mastro a cada 100 h., o eixo do Rotary deve ser o mesmo da braçadeira.

AVISO: Quando hammers abaixados são utilizados, verifique diariamente todos os parafusos de aperto.

63
Tab.

F) BRAÇADEIRAS

- Engraxe a cada 50 h.

- Limpe diariamente com água ou ar ( particularmente as laterais) e, se possível, lubrifique com óleo de recuperação.

L) ADAPTADORES DE ENGRENAGEM E ROTARY

- Engraxe a cada 50 h.

- Verifique os níveis de óleo a cada 50h.

- Verifique o desgaste das laterais em tubos deslizantes.

- Verifique o aperto de todos os parafusos a cada 200 h.

AVISO: Quando hammers abaixados são utilizados, verifique diariamente todos os parafusos de aperto.

64
Tab.

M) GIROS

- Engraxe diariamente.

- Verifique diariamente o aperto das cavilhas e porcas relevantes ( CONSULTE A TABELA 143 087 PÁGINA 11).

AVISO: Se os trabalhos são realizados em condições secas ( sem ar ou água) por mais de 15 + 20 minutos, retire a cabeça para evi
tar danos à vedação.

N) BASE DO MASTRO ARTICULADO

- Engraxe a cada 50 h.

- limpe diariamente com ar e água e, se possível, lubrifique com óleo de recuperação.

O) TOP-HAMMER

- Quando a plataforma é preenchida com um top-hammer.

- Verifique diariamente o aperto de parafusos que fixa o hammer ao trilho.

65
Tab.

- Verifique a folga de rolos do trilho com o mastro a cada 50 h.

- verifique diariamente o aperto dos parafusos que fixam o flange inferior do top hammer.

AVISO: Consulte as instruções no manual técnico do top-hammer.

P) MOTOR DIESEL

- A classificação de voltas (2440 r.p.m em inatividade) é calibrada pela SOILMEC; verifique diariamente ( sobre o contravoltas) para
que a classificação continue a mesma quando o motor está em temperatura máxima e o acelerador é totalmente pressionado.

AVISO: Como para o processo de uso, manutenção e peças sobressalentes, consulte a literatura técnica relevante.

66
Tab.

O) MOTOR ELÉTRICO E ENGRENAGEM DE ACOPLAMENTO

Em caso de uso de motor elétrico:

- Verifique, sempre que conectado à alimentação, o lado correto de rotação; ele deve seguir a seta estampada sobre o corpo do motor (
em qualquer caso, ao olhar ao motor em oposição ao eixo secundário, o acoplamento flexível deve virar em sentido anti-horário).

AVISO: Ao verificar o lado de rotação, inicie apenas algumas unidades para evitar danos às bombas hidráulicas.

Por fim, preste atenção particular aos seguintes?

- Verifique constantemente, durante os primeiros 100 trabalhos, o aperto de todos os parafusos no anel;

- Sempre substitua o óleo quando óleo do mesmo tipo ou equivalente ( CONSULTAR A TABELA NA PÁGINA 10) e nos tempos
mencionados em ( CÓDIGO DE TABELA Nº 143 063 PÁGINA 17);

- Siga estritamente os manuais em relação às peças fabricadas por outros diferentes da SOILMEC.

67
Tab.

2) HIDRÂULICA

A) AVISOS GERAIS

- Como a segurança do sistema hidráulico depende da qualidade do óleo e a ausência de partículas externas no sistema. Durante a
manutenção, toda a operação de desmontagem e montagem deve ser feita em um ambiente limpo, livre de poeiras. Qualquer
partícula externa deve ser imediatamente retirada das bombas e turbinas e todas as peças hidráulicas devem ser mantidas
fechadas com capas de proteção, a serem removidas apenas em caso de conexão. Quando o equipamento é remontado, encha
sempre até o topo com óleo hidráulico para garantir a proteção das peças internas. Além disso, A planta deve se limpa toda vez que
uma peça é substituída devido a danos.

- Quando em operação, a manutenção deve ser precisa para evitar vazamentos de óleo e os cartuchos de óleo devem ser
substituídos.

AVISO: Os filtros utilizados pela SOIL MEC são preenchidos com detectores de entupimento visuais e sonoros; em caso de
entupimento, substitua imediatamente os cartuchos de filtros.

68
Tab.

B) ÓLEO HIDRÁULICO

- Em um sistema hidráulico, o óleo transmite energia, lubrifica diversas peças, transporta partículas externas aos filtros, movimenta e
dissipa o calor, bem como carrega e dispõe de água e ar; portanto, para assegurar a eficiência e conservação da planta, ela deve
ser inevitavelmente de alta qualidade. Além disso, ela é escolhida de acordo com o tipo de bomba e motores hidráulicos usados, bem
como da temperatura de trabalho da planta. Isso deve ser de acordo com as prescrições da SOIL MEC (mesmo tipo ou equivalente)
(CONSULTAR TABELA DA PÁGINA 10).

- Lembre que óleo hidráulico novo, entregue em tambores, sempre tem partículas poluidoras; toda adição ou troca de óleo deve ser
realizada exclusivamente através dos anexos previstos. A limpeza do óleo é assegurada.

- O óleo deve ser substituído primeiro após 500 horas e depois a cada 2000 horas de trabalho. Em ambientes com poeira, substitua o
óleo primeiro após 200 e a cada 1500 horas.

- Além disso, toda vez que o óleo é trocado, substitua o filtro do ar do tanque.

AVISO: A adição ou substituição de óleo deve ser realizada de acordo às prescrições e sempre com o mesmo tipo de óleo ou um
equivalente ( CONSULTE A TABELA DA PÁGINA 10). Em condições particulares (temperaturas ambientais extremas), fluidos inflamá-
veis, impossibilidade de achar óleo aprovado pela SOIL MEC) e em caso de incerteza, sempre contate seu departamento técnico.

69
Tab.

- As temperaturas do sistema hidráulico devem permanecer entre 50 + 60 ºC: se o óleo apresentar temperaturas superiores,
verifique o funcionamento do permutador de calor ( CONSULTAR POS. N. DESENHO 143 065 PÁGINA 12, lâmpada do
piloto ativada) e se o radiador está entupido. Se a lâmpada estiver desativada ( e a ventoinha do permutador de calor
parada) e o radiador estiver limpo, verifique o fusível na placa (CONSULTAR POS. R DESENHO 143 065 PÁGINA 12) e o
termostato ativa o permutador de calor com o alojamento do equipamento.

C) AJUSTANDO EM MOVIMENTO

Se, para realizar a manutenção, for necessário esvaziar o tanque de óleo hidráulico, antes do ajuste em movimento:

- Encha o sistema até o nível máximo, conforme mencionado:

- Encha as bombas e motores hidráulicos (com o mesmo tipo de óleo) através dos furos de drenagem e tubos de entrega,
certificando-se de que o ar está totalmente descarregado.

Então :

- Ajuste o motor em movimento por diversas unidades para permitir o escorvamento das bombas; trabalhe com o
equipamento em modo lento por 5 ou 10;

- Verifique a data de instrumentação e a maioria de todas as verificações para futuros entupimentos do filtro;

- Verifique se não há espuma formada dentro do tanque; isso significa que o ar é filtrado através das entradas das bombas.

70
Tab.

- Após algumas horas de trabalho, verifique os níveis de óleo hidráulico, bem como a capacidade de retenção das articulações.

AVISO:

A manutenção consiste em poucas operações, mas regulares, como as seguintes?

- Limpeza externa: deve ser realizada mensalmente; permite detectar futuros vazamentos ou outras irregularidades;

- Substituição do filtro de ar do tanque de óleo hidráulico: deve ser realizada toda vez que o óleo é substituído;

- Verificação dos filtros de óleo hidráulico: atenção particular aos entupimentos de filtros;

- Adição e substituição de óleo: deve ser realizada como mencionado anteriormente;

- Temperaturas de óleo: verifique diariamente a operação do permutador de calor.

71
Tab.

A) PLATAFORMA DE PERFURAÇÃO ROTARY

- O sistema hidráulico é protegido por dois filtros, colocados sobre o tanque de óleo: um é um filtro de ar (sem um detector de
entupimento) e o outro é um filtro de óleo ( com um detector visual e detector sonoro de entupimento);

- Pressão máxima do Rotary é de 280 bar ( CONSULTE A TABELA 143 065 PÁGINA 12, manômetros A e B).

B) PLATAFORMA DE PERFURAÇÃO TOP-HAMMER

- O sistema hidráulico é protegido por 3 filtros: dois estão sobre o tanque de óleo, o mesmo para o Rotary, o terceiro está sob o bloco
deslizante do Top-Hammer e tem um piloto visual (um pistão vermelho): quando o pistão sai e torna-se visível, o cartucho deve ser
substituído;

- As pressões máximas (nunca ultrapassar) são de:

140 bar na rotação do TOP HAMMER (CONSULTAR A TABELA 143 065 PÁGINA 12, Medidor de pressão A).

190 bar na percussão do TOP HAMMER ( CONSULTAR A TABELA 143 065 PÁGINA 12, MEDIDOR DE PRESSÃO B).

AVISO: Para substituir o Rotary com o Top Hammer (e vice versa), coloque as torneiras e os seletores na posição mostrada na TABELA
143 065 PÁGINA 12; conecte também os tubos como na TABELA 43 057 PÁGINA 16.

72
Tab.

3) FIAÇÃO (24 V.)

- como já mencionado, a plataforma pode ter um motor diesel ou um motor elétrico: em ambos os casos, está incluso um
conjunto de eletroválvulas (CONSULTE A TABELA 143 061 PÁGINA 8), controladas por comutadores no painel de controle
(CONSULTE A TABELA 143 065 PÁGINA 12, comutadores em POS 6-7-8-9-10-11), conectados à placa d e fiação
(CONSULTAR TABELA 143 059 POS. 02 PÁGINA 7).

- O diagrama de fiação explica as conexões e ações das diversas eletroválvulas e as conexões entre os comutadores do painel
de controle e as eletroválvulas

AVISO: Os comutadores na TABELA 143 065 POS. 6-7-8-9-10-11 são fornecidos na TABELA 143 059 sob I1, I3, I5, I2, I4 e I6;

- Todos os cabos foram numerados e tais numerações devem ser mantidas intocáveis, independente da ação nos blocos de
eletroválvulas. Isso irá facilitar a solução de problemas e auxiliar nos trabalhos;

- Os sacos de sais higroscópicos colocados pela SOIL MEC na caixa de comutadores do painel de controle e no painel de fia
ção das eletroválvulas devem ser substituídas ou regeneradas regularmente, de acordo com a humidade.

73
Tab.

PROBLEMA CAUSAS PROVÁVEIS SUPOSIÇÃO

PRESSÃO INSUFICIENTE NO 1) Falha no regulador de pressão 1) a) Calibração muito baixa


PONTO DE TRABALHO b) Válvulas da junta desgastadas
c) Partículas externas abaixo da válvula
- Se sistemático: consulte os d) Mola de regulação quebrada
pontos 1) 2) 3c) e) Sinal de vazamento de pressão guia
- Se combinado com certas
2) Falha na bomba 2) Consultar pontos 5 + 11
ações: ver pontos 3)1a)
- Em geral : ver ponto 4 3) Vazamento da planta 3) a) Juntas dos cilindros e motores hidráulicos
desgastadas ( Verifique a drenagem dos motores)
b) Distribuidores e válvulas desgastadas
c) Viscosidade insuficiente ( verifique a temperatura e
a qualidade do óleo)

4) Muita alta pressão perdida 4) a) Óleo muito viscoso


b) Passagem de óleo muito pequena
c) Passagem de óleo parcialmente entupida
d) Contrapressão de tubos de reflexão

74
Tab.

PROBLEMA CAUSAS PROVÁVEIS SUPOSIÇÃO

- FALHA DA BOMBA 5) Aspiração entupida 5) a) Viscosidade do óleo muito alta


b) Tubo de sucção oval ou entupida
- Se combinado com certas c) Tubo de sucção pequeno ou em ziguezague
ações: ver pontos 3)1a)
6) Entrada de ar 6) a) Na entrada de sucção do tanque outro material
- Em geral : ver ponto 4) b) Nas junções de sucção
c) Na Junta do eixo da bomba
d) Sucção de óleo com espuma

7) Tanque selado 7) Purga de ar em tanque entupido


hermeticamente

8) Falha de operação 8) a
) Verifique o acoplamento com o motor de controle
(interferências de juntas e axial prospectivo)
b) Velocidade muito alta
c) Velocidade muito baixa

9) Falha do regulador de fluxo 9) a) Verifique os pontos 1ª – 1e


b) Vazamento da pressão guia no distribuidor

75
Tab.

PROBLEMA CAUSAS PROVÁVEIS SUPOSIÇÃO

10) Dano interno à bomba 10) a) Junta interna quebrada


b) Pistões ou discos encravados
c) Cabeça da bomba não apertada perfeitamente
d) Peças internas quebradas a serem substituídas

11) Bomba muito desgastada 1) a) Presença de partículas de poluição (verifique os


1
filtros)
b) Cavitação: consulte os pontos 5) 6) 7) 8b)
c) Degradação de óleo
d) Atingindo as horas máximas de trabalho

76
Tab.
PROBLEMA CAUSAS PROVÁVEIS SUPOSIÇÃO

RUIDOS ANORMAIS DA 12) Cavitação 12) a) Sucção entupida: consultar pontos 5,6,8,
BOMBA
13) Falha de operação 13) a) Consultar ponto 8

14) Desgaste interno 14) Discos e suportes com muita folga

15) Vibrações na planta 5) Falha de ajuste, ressonância


1

77
Tab.

PROBLEMA CAUSAS PROVÁVEIS SUPOSIÇÃO

SUPERAQUECIMENTO 16) Pressão máxima muito alta 6) Calibração muito alta do regulador de pressão
1

17) Força empregada inutilmente 17) a) O sinal guia de pressão é mantido sob pressão

18) Muitos escapes internos 18) Consultar o ponto 3

19) Muitas perdas de pressão 19) Consultar o ponto 4



0) Capacidade de óleo
2 20) Verifique o nível
insuficiente

21) Resfriamento não suficiente 21) Verifique o permutador de calor e o termostato

22) Muita fricção 2) a) Falha interna da montagem da bomba


2
b) Sem lubrificação onde previsto
c) Óleo impróprio
d) Óleo estragado devido à falta de substituição
e) rolamentos não lubrificados ( tubos de drenagem na
posição correta)

78
Tab.

PROBLEMA CAUSAS PROVÁVEIS SUPOSIÇÃO

MUITO DESGASTE 23) Ar no sistema 3) a) Pontos altos de exaustão de ar


2
b) Impedimento da entrada de ar: consultar o ponto 6

24) Válvulas bloqueadas 4) a) Válvulas bloqueadas fechadas por borracha ou
2
outro material
b) Válvulas meio abertas devido a partículas externas

25) Cilindros bloqueados 5) a) Cilindro interno montado de forma errado


2
b) Cargas normais não admissíveis no eixo
c) Dimensionamento dos pinos de conexão

26) Perdas de pressão muito altas 26) Consultar ponto 4

7) Pressão variável nos


2 7) a) Capacidade insuficiente dos acumuladores
2
acumuladores b) O sistema requer mais devido a vazamento interno

28) Falha das guias 28) a) Contrapressão ou interferências nos guias

29) Falha de drenagem 29) a) Contrapressão ou interferências nos drenos

79
Tab.

PROBLEMA CAUSAS PROVÁVEIS SUPOSIÇÃO

MUITO DESGASTE 30) Óleo contendo abrasivos 0) a) Óleo muito antigo


3
b) Filtros não eficientes

31) Lubrificação insuficiente 31) a) Óleos de má qualidade
b) Óleo muito fluido em temperaturas de trabalho

32) Muitas perdas de pressão 32) De acordo ao máximo admissível para bombas e
válvulas

33) Falha de acoplamentos 33) Tensões anormais nos eixos e nas hastes

80

Você também pode gostar