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Manual de Organização de Manutenção

M.O.M. CAPA

M.O.M.
Manual de Organização de Manutenção

GERÊNCIA DE ENGENHARIA E MANUTENÇÃO

Todos os documentos e procedimentos internos da Manaus Aerotáxi Participações


Aplicação:
Ltda. (homologação RBAC 145).
Setores afetados: Todos os setores da Manaus Aerotáxi Participações Ltda. (homologação RBAC 145).

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ÍNDICE

HIGHLIGHTS ......................................................................................................................................... ii
ÍNDICE................................................................................................................................................. iii
1 Introdução................................................................................................................................. 1.1
1.1 Objetivos ............................................................................................................................ 1.1
1.2 Abrangência ........................................................................................................................ 1.1
1.3 Definições e Abreviaturas ................................................................................................... 1.1
1.4 Áreas Afetadas: ................................................................................................................... 1.2
1.5 Compromisso da Administração da Empresa ...................................................................... 1.2
1.6 Política Geral ....................................................................................................................... 1.3
1.7 Termo de Responsabilidade ................................................................................................ 1.5
1.8 Manual da Empresa ............................................................................................................ 1.6
1.9 Estrutura do Manual ........................................................................................................... 1.6
1.10 Distribuição do Manual da Organização de Manutenção (M.O.M.) – requisitos: RBAC
145.207(c), 145.207(c) e 145.207(e); itens 5.2.2(c) e 5.2.3 da IS nº 145-009A................................ 1.7
1.11 Responsabilidades ........................................................................................................... 1.7
2 CONTROLE DE REVISÕES............................................................................................................ 2.1
2.1 Controle de Revisões (itens 5.1.4 e 5.1.5 da IS nº 145-009A) ............................................... 2.1
2.2 Revisões Temporárias ......................................................................................................... 2.1
2.3 Revisões Definitivas ............................................................................................................ 2.1
2.4 Registro de Revisões Definitivas .......................................................................................... 2.2
3 LISTA DE PÁGINAS EFETIVAS ...................................................................................................... 3.1
4 ORGANIZAÇÃO .......................................................................................................................... 4.1
4.1 Considerações Especiais ...................................................................................................... 4.1
4.2 Endereços ........................................................................................................................... 4.1
4.2.1 Escritório Administrativo.............................................................................................. 4.1
4.2.2 Principal Base Operacional ........................................................................................... 4.1
4.2.3 Bases Secundárias ........................................................................................................ 4.1
4.3 Organização Funcional da Manutenção............................................................................... 4.1
4.4 Organograma – item 145.209(a) do RBAC 145 e 5.3 da IS nº 145-009A ............................... 4.2
4.4.1 Organograma Geral da Empresa .................................................................................. 4.2
4.4.2 Organograma da Manutenção ..................................................................................... 4.2
4.5 Nomes do Pessoal de Direção ............................................................................................. 4.2
4.5.1 Diretor Presidente (cargo RBAC: Gestor Responsável).................................................. 4.2
4.5.2 Gerente de Engenharia e Manutenção (cargo RBAC: Responsável Técnico) ................. 4.2

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4.5.3 Gerente de Qualidade.................................................................................................. 4.3


4.5.4 Analista da Qualidade .................................................................................................. 4.3
4.5.5 Supervisor Publicações Técnicas .................................................................................. 4.3
4.5.6 Supervisor do Controle Técnico de Manutenção .......................................................... 4.3
4.5.7 Coordenador Chefe de Manutenção ............................................................................ 4.3
4.5.8 Supervisor de Suprimentos e Ferramentaria ........................................................... 4.3
5 Deveres e Responsabilidades – item 5.2.3 da IS nº 145-009A .................................................... 5.1
5.1 Diretor Presidente (cargo RBAC: Gestor Responsável) ......................................................... 5.1
5.2 Gerente de Engenharia e Manutenção (cargo RBAC: Responsável Técnico) ........................ 5.1
5.3 Gerente de Qualidade ......................................................................................................... 5.5
5.4 Analista da Qualidade ......................................................................................................... 5.8
5.5 Supervisor Publicações Técnicas ......................................................................................... 5.8
5.6 Supervisor do Controle Técnico de Manutenção ................................................................. 5.9
5.7 Coordenador Chefe de Manutenção ................................................................................. 5.12
5.8 Supervisor de Suprimentos e Ferramentaria ..................................................................... 5.13
5.9 Analista de CTM ................................................................................................................ 5.17
5.10 Inspetores ..................................................................................................................... 5.17
5.11 Mecânicos ..................................................................................................................... 5.19
5.12 Auxiliar de Mecânico ..................................................................................................... 5.20
5.13 Suprimentista ................................................................................................................ 5.20
6 Especificações de Manutenção.................................................................................................. 6.1
6.1 Organização da Manutenção da Empresa (OM) .................................................................. 6.1
6.2 Requisitos para a Organização de Manutenção (OM) .......................................................... 6.1
6.2.1 Lista de pessoal autorizado da OM – RBAC 145.161(a)(1), (a)(2) e (a)(3); item 5.4.1 da IS
nº 145-009A. ............................................................................................................................. 6.1
6.2.2 Sumário Histórico de Trabalho – RBAC 145.161(a)(4); item 5.4.1 da IS nº 145-009A. ... 6.2
6.3 Operações, Instalações, Recursos, Equipamentos, Ferramentas e Materiais ....................... 6.3
6.3.1 Operações da OM – item 5.4.2(b) da IS nº 145-009A. .................................................. 6.3
6.3.2 Instalações e Recursos da OM – item 5.4.2(c) da IS nº 145-009A. ................................ 6.3
6.3.3 Equipamentos, Ferramentas e Materiais – item 5.4.2 da IS nº 145-009A e RBAC 145.109
e RBAC 145.51. .......................................................................................................................... 6.6
6.3.4 Lista de Capacidade – item 5.4.3 da IS nº 145-009A; RBAC 145.209(d) e RBAC 145.215.
6.7
6.3.5 Programa de Treinamento de Manutenção (PTM) – item 5.4.4 da IS nº 145-009A; RBAC
145.51(a)(7) e RBAC 145.163. .................................................................................................... 6.7
6.4 Execução de Manutenção (RBHA 43, seções 43.2, 43.3, 43.5, 43.7, 43.9, 43.12, 43.15,
Apêndices A, B, E e F) .................................................................................................................... 6.9

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6.4.1 Manutenção Própria .................................................................................................... 6.9


6.4.1.1 Na sede da empresa ................................................................................................. 6.9
6.4.1.2 Fora da sede da empresa – item 5.4.5 da IS nº 145-009A; RBAC 145.209(f) e RBAC
145.203 6.9
6.4.2 Manutenção, Manutenção Preventiva e Alterações Executadas Para um Operador –
item 5.4.6 da IS nº 145-009A ................................................................................................... 6.10
6.4.3 Manutenção Subcontratada – item 5.4.7 da IS nº 145-009A; RBAC 145.209(h) e RBAC
145.217 6.11
6.4.3.1 Fornecedores Homologados pela ANAC – item 5.4.7(f) da IS nº 145-009A e RBAC
145.217(a)6.11
6.4.3.2 Fornecedores Não Homologados pela ANAC – item 5.4.7(f) da IS nº 145-009A e RBAC
145.217(b)............................................................................................................................... 6.11
6.4.3.3 Procedimentos para Contratação de Serviços Terceirizados – item 5.4.7(h) da IS nº
145-009A e RBAC 145.217 ....................................................................................................... 6.12
6.5 Proficiência do Pessoal de Inspeção e Aprovação para Retorno ao Serviço – item 5.4.8 da IS
nº 145-009A; itens 145.211, 145.155, 145.157 e 145.161 do RBAC 145....................................... 6.12
6.6 Dados Técnicos Atualizados– item 5.4.9 da IS nº 145-009A; RBAC 43.13(a); RBAC 145.201(c)
e 145.211(b). ............................................................................................................................... 6.12
6.7 Sistema de Inspeção – item 5.4.10 da IS nº 145-009A; RBAC 145.211 e RBAC 145.213...... 6.12
6.8 Registros Requeridos e Arquivamento destes Registros – item 5.4.11 da IS nº 145-009A;
RBAC 145.209(i) e RBAC 145.211(b). ........................................................................................... 6.14
6.9 Calibração de ferramentas, instrumentos, equipamentos de medida e teste – item 5.4.12 da
IS nº 145-009A; RBAC 43.13(a); RBAC 145.109(b) e RBAC 145.211(c). ......................................... 6.14
6.10 Plano de Ação Corretiva – item 5.4.13 da IS nº 145-009A; RBAC 145.211(c). ................. 6.14
7 Procedimentos .......................................................................................................................... 7.1
7.1 Procedimento para Controle e Atualização dos Dados Técnicos Requeridos ....................... 7.1
7.1.1 Rotina .......................................................................................................................... 7.1
7.1.1.1 Cabe ao Gerente de Engenharia e Manutenção:....................................................... 7.1
7.1.1.2 Cabe ao Coordenador Chefe de Manutenção, Supervisor de Suprimento e
Ferramentaria e Gerente de Qualidade. .................................................................................... 7.1
7.1.1.3 Cabe ao Supervisor de Publicações Técnicas............................................................. 7.1
7.1.1.4 Cabe aos Detentores das Publicações ....................................................................... 7.2
7.1.1.5 Solicitação ................................................................................................................ 7.2
7.1.2 Cadastramento e Revisões ........................................................................................... 7.2
8 Anexos .......................................................................................................................................8.I
8.1 Anexo I – Modelo da Lista do Pessoal Autorizado e do Sumário Histórico de Trabalho (ref.
6.2.1 e 6.2.2) ..................................................................................................................................8.I
8.2 Anexo II – Modelo da Lista Mestra de Equipamentos, Ferramentas e Materiais (ref. 6.3.2) 8.III
8.3 Anexo III – Modelo da Lista de Capacidade (ref. 6.3.4) ...................................................... 8.IV

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8.4 Anexo IV – Modelo da Lista de Fornecedores (ref. 6.4.3).................................................... 8.V


8.5 Anexo V – Modelo do Documento de Designação de Inspetor (ref. 6.2.1) ......................... 8.VI

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M.O.M. Introdução

1 Introdução

1.1 Objetivos
a) O M.O.M. foi desenvolvido de acordo com os RBAC´s 145, 91 e 43; IS´s 145-009A e 145-151-001,
estabelecendo normas para o funcionamento técnico, promovendo os meios necessários, para
que todos os serviços executados pela Organização de Manutenção (OM) cumpram os padrões
exigidos pela Autoridade Aeronáutica e pelos clientes.
b) O manual define a sistemática utilizada pela OM na condução da área técnica de Manutenção.
Desta forma descreve a estrutura organizacional, facilidades de instalações, procedimentos,
políticas, métodos, obrigações e responsabilidades, possibilitando que cada pessoa envolvida
desenvolva suas atividades com um nível elevado de segurança. Além disso, o manual serve
como referência permanente para manutenção e implementação desta sistemática.
c) Todo pessoal envolvido na manutenção, deverá tomar conhecimento das normas aqui descritas
visando um alto nível operacional e de segurança de voo das aeronaves em relação às tarefas
executas pela OM. No entanto, as normas aqui referidas, não poderão contrariar nenhum
regulamento ou normas emitidas pelas Autoridades Aeronáuticas, manuais de manutenção e de
voo.

1.2 Abrangência
Os procedimentos aqui previstos são de cunho obrigatório para todas as áreas técnicas envolvidas no
processo de execução das tarefas de manutenção realizadas pela OM, de acordo com o escopo de
sua homologação, conforme o RBAC 145.

1.3 Definições e Abreviaturas


Segue abaixo as principais siglas utilizadas neste manual, ou nos documentos de consulta que lhe nos
quais o mesmo foi baseado, e seu respectivo significado:
AD AIRWORTHINESS DIRECTIVE (DIRETRIZ DE AERONAVEGABILIDADE EM INGLÊS)
ANAC AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL
APUS SISTEMA INFORMATIZADO DE CONTROLE DE MANUTENÇÃO
APRS APROVAÇÃO PARA RETORNO AO SERVIÇO
BS BOLETIM DE SERVIÇO
CA CERTIFICADO DE AERONAVEGABILIDADE
CBA CÓDIGO BRASILEIRO DE AERONÁUTICA
Certificado ETA CERTIFICADO DE EMPRESA DE TRANSPORTE AÉREO
CENIPA CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS
CF DIRETRIZ DE AERONAVEGABILIDADE DA AUTORIDADE CANADENSE
CN CONSIGNES DE NAVEGABILITÉ (DIRETRIZ DE AERONAVEGABILIDADE DA
AUTORIDADE FRANCESA)
CREA CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
CLT CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS
CTA CENTRO TECNOLÓGICO AERONÁUTICO
CTM CONTROLE TÉCNICO DE MANUTENÇÃO
DA DIRETRIZ DE AERONAVEGABILIDADE

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DIPAA DIVISÃO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS


EO ESPECIFICAÇÕES OPERATIVAS
GER GERÊNCIA REGIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL
GSE GROUND SUPORT EQUIMENT (EQUIPAMENTO DE APOIO NO SOLO)
IAC INSTRUÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL
IFR INSTRUMENT FLIGHT RULES (REGRAS DE VÔO POR INSTRUMENTOS)
IIO ITEM DE INSPEÇÃO OBRIGATÓRIA
INSPAC INSPETOR DE AVIAÇÃO CIVIL
IPC ILLUSTRATED PARTS CATALOG (CATALOGO DE PARTES ILUSTRADAS)
IS INSTRUÇÃO SUPLEMENTAR
MCP MANUAL DE CARGAS PERIGOSAS
MCQ MANUAL DE CONTROLE DE QUALIDADE
MEL MINIMUM EQUIPAMENT LIST (LISTA DE EQUIPAMENTO MÍNIMO)
MGE MANUAL GERAL DA EMPRESA
MGM MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO
MGO MANUAL GERAL DE OPERAÇÕES
MGSO MANUAL DE GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA OPERACIONAL
MOM MANUAL DA ORGANIZAÇÃO DE MANUTENÇÃO
MMA MECÁNICO DE MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PCA PLANO DE AÇÃO CORRETIVA
PMA PROGRAMA DE MANUTENÇÃO DA AERONAVE
PTM PROGRAMA DE TREINAMENTO DE MANUTENÇÃO
RAB REGISTRO AERONÁUTICO BRASILEIRO
RBAC REGULAMENTOS BRASILEIROS DE AVIAÇÃO CIVIL
RBHA REGULAMENTO BRASILEIRO DE HOMOLOGAÇÃO AERONÁUTICA
RVM RELATÓRIO DE VÔO E MANUTENÇÃO (DIÁRIO DE BORDO)
RVSM REDUCED VERTICAL SEPARATION MINIMA (REDUÇÃO MÍNIMA DE SEPARAÇÃO
VERTICAL)
SAC SEÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL
SERAC SERVIÇO REGIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL
SGSO SISTEMA DE GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA OPERACIONAL

1.4 Áreas Afetadas:


Este procedimento se aplica a todas as áreas e/ou setores e/ou seções relacionados à execução ou
registro de tarefas de manutenção realizadas pela OM.

1.5 Compromisso da Administração da Empresa


a) A OM se obriga a conservar seu Certificado de Organização e suas Especificações Operativas
(E.O.) no escritório operacional da empresa, permanentemente acessíveis às inspeções da
Autoridade Aeronáutica – ANAC e ao público (item 145.5(b) do RBAC 145).

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b) A OM se obriga a manter cada um de seus empregados informado das provisões das


especificações operativas, inclusive de suas revisões, aplicáveis às suas obrigações e
responsabilidades. A OM utilizará o Programa de Treinamento de Manutenção (PTM) para
cumprimento deste requisito.
c) A OM se obriga a divulgar e fazer conhecer as rotinas e os procedimentos previstos, neste
manual, a todos os setores e funcionários da área de manutenção, conforme previsto no PTM
da mesma.
d) A OM se obriga a manter este manual atualizado e informar à ANAC sempre que houver
alterações no mesmo.
e) A OM se obriga a fazer uma autoavaliação antes de iniciar ou propor qualquer processo de
alteração de suas Especificações Operativas (E.O.).
f) No caso de alterações da E.O. por iniciativa da ANAC, a OM deve receber por escrito a alteração
determinada, com um período razoável [nunca inferior a 07 (sete) dias úteis] para que possa
apresentar seus pontos de vista, ponderações e argumentações sobre a alteração. Após
considerar essa documentação, a ANAC decidirá sobre o assunto, informando sua decisão à OM.
Caso confirmada, a alteração entrará em vigor não menos que 30 dias após a OM receber tal
informação escrita, exceto quando a ANAC considerar que existe uma emergência relativa à
segurança do transporte aéreo que requeira ação imediata, conforme previsto no item 119.51
do RBAC 119. Dentro desse mesmo período, a OM poderá recorrer da decisão da ANAC. No caso
de recurso, o prazo de entrada em vigor da alteração ficará pendente da decisão final das
Autoridades Aeronáuticas.
g) A OM se obriga a sempre atender à legislação trabalhista em vigor, no que diz respeito ao
registro da OM e dos funcionários nos órgãos competentes de sua jurisdição. Atender ao
prescrito na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) e nos acordos coletivos de trabalho,
celebrados juntos aos sindicatos de aeroviários e aeronautas, conforme o caso, principalmente
no tocante à jornada de trabalho de seus funcionários.
h) A OM deve permitir que pessoas devidamente credenciadas pela ANAC, a qualquer momento,
façam inspeções e verificações para determinar se a OM está cumprindo a legislação vigente e o
previsto no seu Certificado de Homologação e respectivas Especificações Operativas.

1.6 Política Geral


i) Os reparos, revisões e modificações de aeronaves e seus componentes devem ser executados
de acordo com requisitos em vigor dos RBAC’s; conforme descrito nos itens da Subparte C do
RBAC145; itens 121.362 e 121.365 do RBAC 121; itens 135.412 e 135.423 do RBAC 135; boletins
de serviço dos fabricantes; diretrizes técnicas emitidas por Autoridades Aeronáuticas dos países
de origem do produto ou da Autoridade Aeronáutica Brasileira e outros dados técnicos
emitidos, aprovados, ou aceitos via acordos bilaterais, pela Autoridade Aeronáutica Brasileira.
j) A OM não repara, revisa ou modifica nenhum item para o qual não é certificada. Para os itens
que a OM é certificada, só são efetuados reparos, revisões ou modificações se, instalações,
equipamentos, materiais, pessoal treinado e dados técnicos estiverem disponíveis.
k) A OM quando estiver executando manutenção, manutenção preventiva ou alteração para um
detentor de certificado segundo os RBAC 121 ou 135, que tem um programa de manutenção de
aeronavegabilidade continuada segundo esses regulamentos, deverá conhecer e seguir os
procedimentos específicos descritos no programa desse operador e as seções aplicáveis dos
seus manuais (MGM e outros, se aplicável) – conforme requisito do item 145.205 do RBAC 145.
l) A OM estabelecerá um PTM com os requisitos mínimos, intervalos e organização necessários
para assegurar que o pessoal técnico encarregado de realizar qualquer trabalho de manutenção

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esteja plenamente informado sobre procedimentos, técnicas e novos equipamentos e seja


competente no exercício de suas funções, a fim de garantir a proficiência necessária para
realizar manutenção e assegurar segurança dos produtos aeronáuticos nos quais estiver
trabalhando.
m) A OM utilizará dentro de seu âmbito administrativo uma CIRCULAR para poder alterar ou criar
procedimentos até que a revisão temporária ou revisão do MOM seja incorporada e informada
à ANAC.

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1.7 Termo de Responsabilidade

DECLARAÇÃO

Todo o pessoal da OM deverá tomar conhecimento das normas e procedimentos aqui descritos
visando um alto nível operacional e de segurança. No entanto, as normas aqui referidas, não poderão
contrariar nenhum regulamento ou normas emitidas pela Autoridade Aeronáutica (ANAC) e manuais
de manutenção.

Declaramos que o presente MANUAL DA ORGANIZAÇÃO DE MANUTENÇÃO, que será enviado para
conhecimento da Autoridade Aeronáutica Brasileira (ANAC) e aprovado por nós, deve ter todos os
seus procedimentos e políticas utilizados pelo pessoal da OM com o objetivo primário da
manutenção da SEGURANÇA OPERACIONAL.

Determinamos a análise do que nele está prescrito e o seu consequente cumprimento, de acordo
com as normas internas da OM em vigor, ou que venham a ser estabelecidas, no sentido de que não
seja penalizada a doutrina de segurança ora preconizada.

A Revisão 00, deste manual, datada de 25/02/2014, e a revisão atualizada do RBAC 145, encontram-
se na Gerência de Engenharia e Manutenção e/ou Setor de Publicações Técnicas, à disposição de
todo o pessoal da OM, bem como da Autoridade Aeronáutica.

Manaus, 25 de fevereiro de 2014.

GERENTE DE ENGENHARIA E
MANUTENÇÃO

DIRETOR PRESIDENTE e/ou


GESTOR RESPONSÁVEL

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M.O.M. Introdução

1.8 Manual da Empresa


O sistema de manuais da OM é constituído de vários manuais, que contêm as instruções necessárias
para uso e orientação de seu pessoal na condução de suas atividades, como previsto nas Seções
135.21 do RBAC 135 e 121.133 do RBAC 121.
O Manual da Empresa (OM) é composto por toda a coletânea de manuais das áreas técnicas da
mesma, dos quais podemos evidenciar os seguintes:
 Manual da Organização de Manutenção (M.O.M.): É o manual que descreve os
procedimentos, políticas e sistemas relativos à área de Manutenção (conforme item 145.209
do RBAC145);
 Manual de Controle da Qualidade (M.C.Q.): É o manual que descreve o sistema de
gerenciamento da qualidade, com o propósito de assegurar a aeronavegabilidade dos artigos
nos quais a OM, ou qualquer dos seus subcontratados, executa manutenção, manutenção
preventiva ou alteração (conforme item 145.211 do RBAC145);
 Programa de Treinamento da Manutenção (P.T.M.): Estabelece a estrutura do sistema de
formação da equipe de manutenção da OM de acordo com a AC 145-10 da FAA e como parte
integrante do sistema de manuais da manutenção. Descreve as atividades relativas ao
treinamento do pessoal envolvido na área de Manutenção (conforme item 145.163 do
RBAC145);
 Sistema de Gestão da Segurança Operacional (S.G.S.O.): É o manual que define o Sistema de
Gerenciamento da Segurança Operacional – SGSO, onde define e documenta uma política de
segurança operacional e os objetivos estratégicos de segurança operacional da OM (conforme
item 145.214 do RBAC145).

1.9 Estrutura do Manual


A estrutura deste manual está organizada como segue:
 1 Capítulo
 1.1 Subcapítulo
 1.1.1 Seção
 1.1.1.1 Subseção
 i Item
 ii Subitem
O manual é constituído dos seguintes Capítulos, assim denominados:
Capítulo 1 INTRODUÇÃO
Capítulo 2 CONTROLE DE REVISÕES
Capítulo 3 LISTA DE PÁGINAS EFETIVAS
Capítulo 4 ORGANIZAÇÃO
Capítulo 5 DEVERES E RESPONSABILIDADES
Capítulo 6 ESPECIFICAÇÕES DE MANUTENÇÃO
Capítulo 7 PROCEDIMENTOS
Capítulo 8 ANEXOS

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1.10 Distribuição do Manual da Organização de Manutenção (M.O.M.) – requisitos: RBAC


145.207(c), 145.207(c) e 145.207(e); itens 5.2.2(c) e 5.2.3 da IS nº 145-009A.
Número da Cópia Detentor

01 Publicações Técnicas (Biblioteca);


02* Gerência de Engenharia e Manutenção;
03* Gerência de Qualidade;
04 Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) – item 145.207(b);
05 (em diante) Bases Secundárias (um manual para cada base, quando aplicável, conforme
lista no setor de Publicações Técnicas – Biblioteca).

Observação: As cópias número 2 e 3, marcadas com asterisco podem ser eletrônicas, desde que
sejam mantidas devidamente atualizadas.
Todos os funcionários da Base Principal têm livre acesso ao MOM no setor de Publicações Técnicas
(Biblioteca) da OM – requisito RBAC 145.207(c).
A OM disponibilizará acesso a uma cópia eletrônica não editável (em formato pdf) do MOM em sua
rede de computadores e/ou através de acesso remoto via internet para todos os funcionários. Além
disto, poderá ser distribuída cópia eletrônica não editável (em formato pdf) a qualquer um de seus
funcionários que tiver interesse, mediante solicitação ao responsável pelo setor Publicações
Técnicas, que providenciará a cópia do mesmo em CD/DVD, pendrive, ou outra mídia eletrônica
equivalente.
Apenas o pessoal da Gerência de Qualidade e o Supervisor de Publicações Técnicas terão autoridade
para substituir, atualizar, gravar ou remover arquivos do sistema que provê acesso eletrônico aos
manuais da OM. Todos os demais funcionários terão acesso apenas como usuários (leitores) e não
poderão fazer qualquer tipo de alteração, remoção ou gravação nos manuais, procedimentos e
instruções de trabalho acessados.

1.11 Responsabilidades
a) É de responsabilidade do Gerente de Engenharia e Manutenção da OM aprovar a emissão do
Manual da Organização de Manutenção (MOM) e as futuras revisões.
b) É de responsabilidade do Gerente de Qualidade da OM elaborar quaisquer revisões do MOM da
OM, bem como o envio dessas revisões para conhecimento Agência Nacional de Aviação Civil
(ANAC).
c) É de responsabilidade do Setor de Publicações Técnicas da OM a distribuição do MOM da OM e
ainda de emitir e controlar protocolo de recebimento de revisão deste manual para Bases
Secundárias da OM, quando aplicável.
d) É de responsabilidade do Gerente de Qualidade da OM divulgar e fazer conhecer as rotinas e os
procedimentos previstos, no MOM, a todos os setores e funcionários da área de manutenção.
e) É de responsabilidade dos detentores do MOM da OM providenciar as substituições das
revisões do mesmo. Além disto, deve mantê-lo em local acessível, quando executando as tarefas
a ele designado. Para Bases Secundárias, é de responsabilidade dos Inspetores de Manutenção
ou o responsável pela referida base assinar e devolver o protocolo de recebimento da revisão
deste Manual, quando aplicável.

Revisão: 00
CÓPIA CONTROLADA Página: 1.7 de 1.8
Data: 25 / fev. / 2014
Manual de Organização de Manutenção
M.O.M. Introdução

INTENCIONALMENTE EM BRANCO

Revisão: 00
CÓPIA CONTROLADA Página: 1.8 de 1.8
Data: 25 / fev. / 2014
Manual de Organização de Manutenção
M.O.M. Controle de Revisões

2 CONTROLE DE REVISÕES

2.1 Controle de Revisões (itens 5.1.4 e 5.1.5 da IS nº 145-009A)


a) Todas as páginas do MOM apresentam no cabeçalho a identificação do Manual e capítulo
referente à página em questão; no rodapé, o número e a data da efetivação da revisão, bem
como o número da página da mesma.
b) A revisão só é emitida após a aprovação do pessoal competente, Gerência de Qualidade.
c) Para saber se uma determinada página está em sua última revisão, deve-se verificar se a sua
data de efetivação corresponde à data de atualização na lista de páginas efetivas, e se a lista de
páginas efetivas também corresponde à última data apresentada no item REGISTRO DE
REVISÕES.
d) Quaisquer discrepâncias verificadas, bem como a apresentação de quaisquer sugestões,
deverão ser notificadas ao Gerente de Qualidade da OM.
e) Caso uma revisão não seja aceita pela ANAC, por conter algum procedimento considerado
inapropriado, ela deverá imediatamente cancelada e a OM deverá informar a todo o pessoal
afetado. O Gerente de Engenharia e Manutenção e/ou o Gerente de Qualidadedeverá(ão)
fazer uma análise em relação ao procedimento não aceito para verificar se houve, ou se pode
haver, algum impacto em relação à condição de segurança operacional dos serviços executados
seguindo o referido procedimento e tomar as medidas necessárias para correção, analisando o
assunto caso a caso.

2.2 Revisões Temporárias


A OM não fará uso de Revisões Temporárias no MOM, bem como nos demais manuais que não
requeiram aprovação/aceitação por parte da Autoridade Aeronáutica local. Fica definido como
padrão da OM que este tipo de revisão poderá ser utilizado apenas em manuais que devam ser
Aprovados ou Aceitos pela Autoridade Aeronáutica. As condições e requisitos deste tipo de revisão
serão descritas nos manuais que fizerem uso da mesma.

2.3 Revisões Definitivas


a) As revisões do MOM serão sempre deste tipo. As alterações implementadas em uma revisão
passam a valer a partir da data de sua emissão e/ou publicação e devem ser devidamente
divulgadas dentro da OM.
b) O texto modificado em uma revisão será identificado através de uma barra vertical junto à
margem esquerda, que deve estar alinhada ao texto alterado. A seu critério, a OM pode
identificar as palavras alteradas do texto grafadas em cor vermelha para facilitar sua
identificação.
c) O encaminhamento de uma revisão definitiva de MOM para conhecimento da ANAC deve ser da
seguinte forma (item 5.2da IS n° 145-009A):
 Gravado em formato compatível com o software Microsoft Word 2000, ou preferencialmente
no formato PDF, em CD/DVD não regravável, identificado com o título do manual, o número e
a data de sua revisão; e
 Acompanhado de um Ofício de encaminhamento ou FOP 107, se a OM assim preferir,
devidamente protocolados junto à ANAC.

Revisão: 00
CÓPIA CONTROLADA Página: 2.1 de 2.2
Data: 25 / fev. / 2014
Manual de Organização de Manutenção
M.O.M. Controle de Revisões

2.4 Registro de Revisões Definitivas


No. Rev. Data Responsável No. Rev. Data Responsável
00 25/fev./14 Flávio SandinhaR. Silva

Revisão: 00
CÓPIA CONTROLADA Página: 2.2 de 2.2
Data: 25 / fev. / 2014
Manual de Organização de Manutenção
M.O.M. Lista de Páginas Efetivas

3 LISTA DE PÁGINAS EFETIVAS

CAPÍTULO Pág. Rev. e Data CAPÍTULO Pág. Rev. e Data


CAPA i 00 – 25/fev./2014 6.5 00 – 25/fev./2014
HIGHLIGHT ii 00 – 25/fev./2014 6.6 00 – 25/fev./2014
ÍNDICE iii 00 – 25/fev./2014 6.7 00 – 25/fev./2014
iv 00 – 25/fev./2014 6.8 00 – 25/fev./2014
v 00 – 25/fev./2014 6.9 00 – 25/fev./2014
vi 00 – 25/fev./2014 6.10 00 – 25/fev./2014
1 - Introdução 1.1 00 – 25/fev./2014 6.11 00 – 25/fev./2014
1.2 00 – 25/fev./2014 6.12 00 – 25/fev./2014
1.3 00 – 25/fev./2014 Intencionalmente em Branco 6.13 00 – 25/fev./2014
1.4 00 – 25/fev./2014 6.14 00 – 25/fev./2014
1.5 00 – 25/fev./2014 7 - Procedimentos 7.1 00 – 25/fev./2014
1.6 00 – 25/fev./2014 7.2 00 – 25/fev./2014
1.7 00 – 25/fev./2014 7.3 00 – 25/fev./2014
Intencionalmente em Branco 1.8 00 – 25/fev./2014 8 - Anexos 8.I 00 – 25/fev./2014
2 - Controle De Revisões 2.1 00 – 25/fev./2014 8.II 00 – 25/fev./2014
2.2 00 – 25/fev./2014 8.III 00 – 25/fev./2014
3 – Lista De Páginas Efetivas 3.1 00 – 25/fev./2014 8.IV 00 – 25/fev./2014
4- Organização 4.1 00 – 25/fev./2014 8.V 00 – 25/fev./2014
4.2 00 – 25/fev./2014 8.VI 00 – 25/fev./2014
4.3 00 – 25/fev./2014
5 – Deveres e
5.1 00 – 25/fev./2014
Responsabilidades
5.2 00 – 25/fev./2014
5.3 00 – 25/fev./2014
5.4 00 – 25/fev./2014
5.5 00 – 25/fev./2014
5.6 00 – 25/fev./2014
Intencionalmente em Branco 5.7 00 – 25/fev./2014
5.8 00 – 25/fev./2014
5.9 00 – 25/fev./2014
5.10 00 – 25/fev./2014
Intencionalmente em Branco 5.11 00 – 25/fev./2014
5.12 00 – 25/fev./2014
5.13 00 – 25/fev./2014
5.14 00 – 25/fev./2014
5.15 00 – 25/fev./2014
Intencionalmente em Branco 5.16 00 – 25/fev./2014
5.17 00 – 25/fev./2014
5.18 00 – 25/fev./2014
5.19 00 – 25/fev./2014
5.20 00 – 25/fev./2014
5.21 00 – 25/fev./2014
6 – Especificações de
6.1 00 – 25/fev./2014
Manutenção
6.2 00 – 25/fev./2014
6.3 00 – 25/fev./2014
6.4 00 – 25/fev./2014

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Data: 25 / fev. / 2014
Manual de Organização de Manutenção
M.O.M. Organização

4 ORGANIZAÇÃO

4.1 Considerações Especiais


A OM é uma empresa de manutenção de produtos aeronáuticos, homologada pela ANAC (Agência
Nacional de Aviação Civil) segundo as regras do RBAC 145, dentro dos padrões, classes e limitações
conforme descrito em suas Especificações Operativas.

4.2 Endereços

4.2.1 Escritório Administrativo


Aeroporto Internacional Eduardo Gomes – TPS II – Hangar MAP
Av. Santos Dumont nº 1916 – Bairro Tarumã – Manaus/AM – CEP: 69041-600
Tel.: (92) 3652-1620 e Fax: (92) 3652-1660

4.2.2 Principal Base Operacional


Aeroporto Internacional Eduardo Gomes – TPS II – Hangar MAP
Av. Santos Dumont nº 1916 – Bairro Tarumã – Manaus/AM – CEP: 69041-600
Tel.: (92) 3652-1620 e Fax: (92) 3652-1660

4.2.3 Bases Secundárias


A OM não possuía Bases Secundárias homologadas até a emissão deste manual.

4.3 Organização Funcional da Manutenção


Segue abaixo a lista de funções previstas na OM:
 Gerente de Engenharia e Manutenção (Responsável Técnico)
 Gerente de Qualidade
 Supervisor de Controle Técnico de Manutenção
 Coordenador Chefe de Manutenção
 Supervisor de Suprimentos e Ferramentaria
 Supervisor Publicações Técnicas
 Coordenador Chefe de Inspeção
 Inspetores de Manutenção
 Mecânicos
 Auxiliar de Manutenção
 Analista de CTM
 Suprimentista
 Analista da Qualidade

Revisão: 00
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Manual de Organização de Manutenção
M.O.M. Organização

4.4 Organograma – item 145.209(a) do RBAC 145 e 5.3 da IS nº 145-009A

4.4.1 Organograma Geral da Empresa

Observação: O organograma acima apresenta todas as áreas da Manaus Aerotáxi Participações Ltda.,
empresa homologada segundo o RBAC 135 e RBAC 145. As áreas relacionadas ao Gerente de
Operações e ao Gerente Comercial não têm nenhuma relação com a homologação segundo o RBAC
145, tendo aplicabilidade apenas em relação à homologação segundo os requisitos do RBAC 135.

4.4.2 Organograma da Manutenção

4.5 Nomes do Pessoal de Direção


Nesta lista serão citados apenas os cargos da cadeia de comando das áreas de responsabilidade do
Responsável Técnico da OM.

4.5.1 Diretor Presidente (cargo RBAC: Gestor Responsável)


Marcos José Pacheco – função na empresa: Diretor Presidente.

4.5.2 Gerente de Engenharia e Manutenção (cargo RBAC: Responsável Técnico)


Flávio Sandinha Ribeiro da Silva – função na empresa: Gerente de Engenharia e Manutenção e
Gerente de Qualidade.
Manual de Organização de Manutenção
M.O.M. Organização

4.5.3 Gerente de Qualidade


Flávio Sandinha Ribeiro da Silva – função na empresa: Gerente de Engenharia e Manutenção e
Gerente de Qualidade.

4.5.4 Analista da Qualidade


Conforme lista atualizada arquivada no CTM/SRM da empresa.

4.5.5 Supervisor Publicações Técnicas


Conforme lista atualizada arquivada no CTM/SRM da empresa.

4.5.6 Supervisor do Controle Técnico de Manutenção


Conforme lista atualizada arquivada no CTM/SRM da empresa.

4.5.7 Coordenador Chefe de Manutenção


Conforme lista atualizada arquivada no CTM/SRM da empresa.

4.5.8 Supervisor de Suprimentos e Ferramentaria


Conforme lista atualizada arquivada no CTM/SRM da empresa.

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Data: 25 / fev. / 2014
Manual de Organização de Manutenção
M.O.M. Deveres e Responsabilidades

5 Deveres e Responsabilidades – item 5.2.3 da IS nº 145-009A

Abaixo serão apresentadas a descrição das funções, os requisitos, obrigações e reponsabilidades das
funções relacionadas às atividades de manutenção da OM.

5.1 Diretor Presidente (cargo RBAC: Gestor Responsável)


a) Função
 É o responsável primário pela OM no que diz respeito ao planejamento, à otimização, à
programação e por prover todos os recursos necessários para a execução dos serviços de
manutenção em todos os produtos para os quais a mesma estiver homologada; e
 Exercer a função de Diretor Presidente (cargo RBAC: Gestor Responsável) como previsto no
item 145.151 do RBAC 145.
b) Requisitos
 Ter poder de decisão sobre as questões estratégicas e financeiras da OM;
 Ter conhecimento sobre o conteúdo do MOM e das Especificações Operativas da OM, assim
como da legislação aplicável em vigor.
c) Descrição
 Exercer a função em conformidade com as atribuições e responsabilidades do Diretor
Presidente (cargo RBAC: Gestor Responsável).
d) Responsabilidades
 Prover os recursos humanos e financeiros necessários para garantir adequado treinamento,
equipamentos, materiais e pessoal competente no que diz respeito à operação da OM, a fim
de que ela possa atender a todos os requisitos aplicáveis dos RBAC´s, dos fabricantes e dos
clientes;
 Assegurar o cumprimento de todas as exigências legais, advindas da legislação trabalhista em
vigor;
 Estabelecer e exigir o cumprimento de padrões que garantam adequados níveis de segurança
das operações da OM; e
 Ter conhecimento, cumprir e exigir o cumprimento de todos os procedimentos descritos nos
manuais da OM.
Nota: Toda e qualquer tarefa atribuída ao Diretor Presidente poderá ser delegada, por ele, a
qualquer pessoa qualificada. No entanto, tal delegação não o eximirá de total responsabilidade sobre
a sua execução.

5.2 Gerente de Engenharia e Manutenção (cargo RBAC: Responsável Técnico)


a) Função
 É o responsável, junto ao Diretor Presidente da OM, no que diz respeito ao planejamento, à
otimização, à programação e à execução e inspeção dos serviços de manutenção em todos os
produtos para os quais a mesma estiver homologada; e
 Exercer a função de Gerente de Engenharia e Manutenção como previsto no RBAC 145.
b) Requisitos (RBAC 145 e IS 145.151-001A)

Revisão: 00
CÓPIA CONTROLADA Página: 5.1 de 5.21
Data: 25 / fev. / 2014
Manual de Organização de Manutenção
M.O.M. Deveres e Responsabilidades

 Ser Engenheiro Aeronáutico, registrado no CREA, ou Engenheiro Mecânico também registrado


no CREA, habilitado por este para exercer as atividades de direção de serviço técnico
referentes às aeronaves, seus sistemas, seus equipamentos e seus serviços afins e correlatos
(requisito previsto no Apêndice B da IS nº 145-151-001A);
 Conhecer o conteúdo das seções do MOM e das Especificações Operativas, necessárias à
execução de suas obrigações.
c) Descrição
 Exercer a função em conformidade com as atribuições e responsabilidades do Gerente de
Engenharia e Manutenção; e
 Exercer as atividades relacionadas com as da função designadas pelo Diretor Presidente da
OM.
d) Responsabilidades
 Planejar e coordenar o setor de manutenção da OM, de acordo com a política e as diretrizes
da OM e com os requisitos da ANAC;
 Administrar os recursos humanos e materiais (pessoal, instalações, equipamentos,
ferramentas, etc.), no âmbito da manutenção, necessários às operações da OM;
 Estabelecer diretrizes com vistas às atividades de engenharia de manutenção, planejamento,
programação e controle dos serviços de manutenção, bem como do controle de qualidade;
 Aprovar a emissão deste manual e todas as revisões posteriores do mesmo;
 Informar-se junto aos setores competentes e/ou clientes sobre a previsão de disponibilidade
de tempo para manutenção dos produtos aeronáuticos para efeitos de planejamento das
tarefas de manutenção a serem executadas;
 Supervisionar a condução dos serviços, em conformidade com os manuais de operação do
fabricante, do cliente (se homologado conforme RBAC 135, 121 ou 129) e com as normas da
OM;
 Administrar os serviços auxiliares as operações das aeronaves, quando solicitados à OM;
 Administrar as aquisições e os contratos de arrendamento para inclusão de novos padrões ou
itens nas E.O. da OM, contratos de serviços de reparo e de revisão, bem como a reposição de
componentes, quando necessário;
 Aprovar os produtos aeronáuticos para retorno ao serviço após serviços de manutenção de
grandes modificações e grandes reparos e garantir que estes sejam executados apenas
utilizando dados técnicos aprovados;
 Assegurar que todos os serviços realizados pela OM estejam em conformidade com a
legislação vigente;
 Administrar a contratação de empresas especializadas e homologadas pela ANAC nos serviços
de manutenção terceirizados;
 Administrar a contratação de empresas especializadas e não homologadas pela ANAC,
conforme previsto no item 145.217 do RBAC 145, nos serviços de manutenção terceirizados;
 Manter todos os funcionários do setor informados a respeito das especificações operativas da
OM.
 Administrar o Supervisor de Publicações Técnicas, Supervisor de Suprimento e
Ferramentaria, Supervisor do Controle Técnico de Manutenção e ainda o Coordenador
Chefe de Manutenção;
 Dimensionamento efetivo das Inspeções e Manutenção, de acordo com a demanda,
complexidade dos equipamentos e dos serviços;

Revisão: 00
CÓPIA CONTROLADA Página: 5.2 de 5.21
Data: 25 / fev. / 2014
Manual de Organização de Manutenção
M.O.M. Deveres e Responsabilidades

 Elaboração e revisão do Plano de Carreira, Cargos e Salários no âmbito de sua chefia, ouvidos
os respectivos chefes de seção;
 Elaboração/aprovação de Relatórios Técnicos, Boletins de Instrução e Boletins de Engenharia;
 Informar à ANAC quaisquer mudanças, no Certificado de Organização, nas Especificações
Operativas e no endereço da Sede da OM;
 Notificar à ANAC as modificações de nomes do pessoal da direção da OM;
 Assessorar a Presidência quanto à contratação e à demissão do pessoal da área de
manutenção;
 Planejar e executar o cronograma de manutenção de produtos aeronáuticos pela OM,
objetivando a execução das ações programadas de manutenção e providenciar a mão-de-obra
qualificada e os equipamentos necessários para as ações não programadas de manutenção
onde quer que elas ocorram;
 Estabelecer as diretrizes a serem adotadas, na sua área de atuação, em concordância com as
da Presidência da OM;
 Só disponibilizar os produtos aeronáuticos para cumprimento seguro e eficiente dos
programas técnico-operacionais de voo, em relação às tarefas executadas pela OM;
 Assegurar o cumprimento dos regulamentos aeronáuticos brasileiros e internacionais, quando
aplicáveis;
 Atuar nas análises de discrepância apontadas pelas inspeções, que resultem em impasse para
a liberação do produto aeronáutico para retorno ao serviço;
 Efetuar entendimentos com as empresas congêneres, com os fornecedores nacionais e
estrangeiros, com a ANAC, entre outros, no trato dos assuntos técnicos da OM;
 Assegurar o treinamento técnico para os funcionários de seu setor;
 Assegurar a disponibilidade de toda a infraestrutura (material, pessoal, ferramental,
documentações e equipamentos) necessária para o pessoal pertencente a sua área;
 Contatar os fabricantes e as autoridades, visando discutir os problemas técnicos e as soluções
propostas;
 Participar do processo de especificação técnica de equipamentos e publicações técnicas
necessários ao aumento de capacidade e/ou alteração das E.O. da OM;
 Dar apoio técnico à produção, através do acompanhamento dos trabalhos de manutenção,
visando interpretar normas técnicas, redigir instruções, prestar informações técnicas,
coordenar ações de manutenção complexas e não rotineiras, desenvolver esquemas de
reparos e analisar problemas constatados na execução dos serviços;
 Fornecer, aos diversos setores de manutenção da OM, a documentação técnica necessária
para os serviços;
 Aprovar os produtos aeronáuticos para retorno ao serviço após serviços de manutenção, na
ausência de um inspetor APRS;
 Divulgar no âmbito da manutenção toda e qualquer revisão em manuais e documentos; da
OM, de fabricantes e da legislação vigente, que influenciem em procedimentos adotados na
empresa, bem como prover os treinamentos necessários para atualização dos procedimentos
alterados;
 Analisar as documentações técnicas e as diretrizes de aeronavegabilidade emitidas pelos
órgãos homologadores nacionais e internacionais;
 Criar programas de auditoria das documentações técnicas da OM, e auditar com o objetivo de
mantê-las adequadas aos serviços de manutenção;
 Programar e executar, ou prover os meios necessários para, auditorias anuais em todos os
setores sob sua responsabilidade;
Revisão: 00
CÓPIA CONTROLADA Página: 5.3 de 5.21
Data: 25 / fev. / 2014
Manual de Organização de Manutenção
M.O.M. Deveres e Responsabilidades

 Criar procedimentos de Auditorias Técnicas na manutenção da OM e área de apoio sob sua


responsabilidade, e auditar para que haja garantia da qualidade nos seus serviços;
 Manter um programa de avaliação de qualidade, das oficinas revisoras subcontratadas;
 Responder as não-conformidades encontradas em auditorias e a todas as demais solicitações
por parte da ANAC dentro dos prazos definidos;
 Criar um programa de inspeções periódicas, nos instrumentos e nas ferramentas, observando
se os prazos de calibração estão sendo cumpridos dentro dos prazos legais. Propor alterações
nestes prazos com base em análises estatísticas, quando aplicável;
 Arquivamento de laudos de calibrações de ferramentas, testes e equipamentos especiais
executados por empresa subcontratada; e
 Garantir que os padrões de manutenção estejam dentro do recomendado pelo fabricante das
aeronaves, dos componentes e pela ANAC;
 Assegurar que todas as inspeções sejam executadas conforme o estabelecido nos manuais do
fabricante;
 Designar os Inspetores para liberação das aeronaves e também para a execução das
Inspeções de Itens Obrigatórios (I.I.O.), através de uma relação de inspetores designados e de
documento de designação individual;
 Manter as rotinas para execução das inspeções em I.I.O., conforme requisitos de clientes
homologados pelos RBAC´s 121, 129 e 135;
 Comunicação à ANAC da substituição do pessoal de manutenção, inclusive alteração da
relação dos inspetores designados;
 Estabelecimento de Normas e Procedimentos de Manutenção e de Inspeção;
 Elaboração e emissão de Relatórios Obrigatórios:
o Relatório mensal de serviços executados – RBAC 145.221I(a);
o Relatório trimestral de pessoal técnico vinculado à OM e com as alterações do
trimestre anterior – RBAC 145.221I(b); e
o Relatório de dificuldades em serviço – RBAC 145.221.
 Garantir a aplicação de produtos aeronáuticos aeronavegáveis e rastreáveis durante as
tarefas de manutenção realizadas na OM;
 Assistência ao setor de manutenção de aeronaves na solução de discrepâncias com base na
experiência anteriormente registrada para cada tipo de problema encontrado;
 Propor e executar alterações no MOM sempre que houver necessidade;
 Inspeção de todas as atividades de manutenção preventiva constantes do programa de
manutenção das tarefas de manutenção executadas pela OM nos produtos aeronáuticos, em
relação a:
o Pessoal qualificado;
o Procedimentos especificados e executados de acordo com o requerido;
o Ferramental utilizado de acordo com o especificado;
o Atividade integralmente executada; e
o Testes realizados adequadamente e com os resultados dentro das faixas de tolerância
especificadas (quando aplicável).
 Verificar a existência de Diretrizes de Aeronavegabilidade não cumpridas nos produtos
aeronáuticos em que estiver executando manutenção;
 Efetuar e/ou aprovar a análise de publicações técnicas (Boletins de Serviço, SIL´s, Diretrizes de
Aeronavegabilidade) referentes aos produtos aeronáuticos em que estiver executando
manutenção e precisem ser verificados;
 Executar as tarefas que lhe forem delegadas pelo Diretor Presidente;

Revisão: 00
CÓPIA CONTROLADA Página: 5.4 de 5.21
Data: 25 / fev. / 2014
Manual de Organização de Manutenção
M.O.M. Deveres e Responsabilidades

 Deixar à disposição da OM, um número de telefone para que o mesmo possa ser acionado em
caso de necessidade; e
 Conhecer, cumprir e exigir o cumprimento dos procedimentos descritos no MOM e demais
manuais da OM.
Nota: Toda e qualquer tarefa atribuída ao Gerente de Engenharia e Manutenção poderá ser
delegada, por ele, a qualquer pessoa qualificada. No entanto, tal delegação não o eximirá de total
responsabilidade sobre a sua execução.

5.3 Gerente de Qualidade


a) Função
 É o responsável, junto ao Diretor Presidente, pelos Setores de Auditoria e tarefas do Sistema
de Gestão da Qualidade com objetivo da garantia da qualidade dos serviços de manutenção
executados na OM;
 Exercer a função de Gerente de Qualidade como previsto no MOM e no RBAC 145 em relação
às tarefas sob sua responsabilidade.
b) Requisitos
 Conhecer o conteúdo do MOM e das Especificações Operativas, assim como das aplicáveis
provisões, do RBAC 121, necessárias à execução de suas obrigações.
Por ser uma função não requerida, não é exigido nenhum requisito específico para investidura no
mesmo, porém é recomendável seguir as mesmas orientações previstas no RBAC 119.67(e) para a
função de Inspetor Chefe de uma empresa homologada segundo o RBAC 121.
 Ser Engenheiro Aeronáutico, registrado no CREA/CONFEA; ou
 Ser Engenheiro Mecânico registrado no CREA/CONFEA e habilitado por este para exercer
atividades de direção de serviços técnicos referentes a aeronaves, seus sistemas, seus
equipamentos e seus serviços afins e correlatos; ou
 Ser mecânico de manutenção aeronáutica, habilitado pela ANAC nos grupos células e grupo
motopropulsor, há pelo menos 3 (três) anos contínuos no exercício de atividades variadas de
manutenção de grandes aviões, dos quais pelo menos 1 ano como inspetor de manutenção
ou de aeronavegabilidade; ou
 Ser técnico de nível superior habilitado pelo CREA/CONFEA para exercer as atividades de 09 a
18 do Artigo 1º da Resolução nº 218 do CONFEA (29/06/73) referentes a aeronaves, seus
sistemas e seus componentes há, pelo menos, 3 (três) anos contínuos no exercício de
atividades variadas de manutenção de grandes aviões para um detentor de certificado ou
uma oficina aeronáutica homologada, dos quais pelo menos 1 ano como inspetor de
manutenção ou gerente de manutenção.
c) Descrição
 Exercer a função em conformidade com as atribuições e responsabilidades do Gerente de
Qualidade; e
 Exercer as atividades relacionadas com as da função designadas pelo Diretor Presidente e
auxiliar o Gerente de Engenharia e Manutenção a gerenciar a OM.
d) Responsabilidades
 Administrar o programa de auditorias internas e externas;

Revisão: 00
CÓPIA CONTROLADA Página: 5.5 de 5.21
Data: 25 / fev. / 2014
Manual de Organização de Manutenção
M.O.M. Deveres e Responsabilidades

 Auxiliar o Gerente de Engenharia e Manutenção a identificar e prover os meios e recursos


necessários para a correção de Não-Conformidades de auditorias internas e externas;
 Acompanhar os fornecedores da OM em relação ao nível de qualidade dos serviços prestados;
 Controlar as revisões da Lista de Pessoal Autorizado da OM;
 Auxiliar o Gerente de Engenharia e Manutenção no cumprimento de suas atribuições e
responsabilidades;
 Executar as tarefas que lhe forem delegadas pelo Diretor Presidente;
 Deixar à disposição da OM, um número de telefone para que o mesmo possa ser acionado em
caso de necessidade; e
 Conhecer, cumprir e exigir o cumprimento dos procedimentos descritos no MOM e demais
manuais da OM, em especial o MCQ.
Nota: Toda e qualquer tarefa atribuída ao Gerente de Qualidade poderá ser delegada, por ele, a
qualquer pessoa qualificada. No entanto, tal delegação não o eximirá de total responsabilidade sobre
a sua execução.

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5.4 Analista da Qualidade


a) Função
 É o responsável por auxiliar o Gerente de Qualidade em suas funções.
b) Requisitos
 Conhecimento (prático ou teórico) na área de qualidade e ter o 2º grau completo, desejável
curso superior em uma das disciplinas da área de “Ciências Exatas”.
c) Descrição
 Exercer a função em conformidade com as atribuições e responsabilidades do Analista da
Qualidade; e
 Exercer as atividades relacionadas com as da função designadas pelo Gerente de Qualidade.
d) Responsabilidades
 Zelar para que todas as tarefas previstas no MCQ sejam executadas dentro dos prazos
previstos;
 Acompanhar o envio dos relatórios previstos no MOM para a ANAC visando evitar atrasos;
 Realizar auditorias internas e/ou externas, se estiver designado para tal;
 Elaborar em conjunto com os responsáveis das áreas que deram origem às Não
Conformidades (NC´s) em auditorias de terceira parte os Planos de Ação Corretiva (PAC),
definir os prazos para as respostas das Não-conformidades encontradas em auditorias
internas e em fornecedores em que executar as referidas auditorias e avaliar se as ações
propostas são potencialmente efetivas, quando aplicável;
 Avaliar e acompanhar os Planos de Ação Corretiva referentes às auditorias de terceira parte
para que não hajam atrasos nas atividades propostas, garantindo os cumprimentos dos prazos
pelos responsáveis pelas ações dos PAC´s;
 Avaliar os PAC´s das auditorias internas elaborados pelas áreas auditadas, verificando o
correto preenchimento da documentação pela área auditada;
 Acompanhar as ações dos PAC´s das auditorias internas para evitar que os responsáveis
descumpram os prazos acordados, conforme definido no MCQ;
 Verificar em auditorias de acompanhamento se as ações corretivas foram efetivas e informar
ao Gerente de Qualidade se for detectado alguma Não-Conformidade reincidente;
 Executar as tarefas que lhe forem delegadas pelo Gerente de Qualidade;
 Deixar à disposição da OM, um número de telefone para que o mesmo possa ser acionado em
caso de necessidade;
 Conhecer, cumprir e exigir o cumprimento dos procedimentos descritos no MOM e demais
manuais da OM, em especial o MCQ.
Nota: Toda e qualquer tarefa atribuída ao Gerente de Qualidade poderá ser delegada, por ele, a
qualquer pessoa qualificada. No entanto, tal delegação não o eximirá de total responsabilidade sobre
a sua execução.

5.5 Supervisor Publicações Técnicas


a) Função
 Responsável junto ao Gerente de Qualidade pelas publicações da área técnica da OM.
b) Requisitos

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 Possuir segundo grau completo.


c) Descrição
 Exercer a função em conformidade com as atribuições e as responsabilidades do Supervisor
de Publicações Técnicas;
 Exercer as atividades relacionadas com a função designadas pelo Gerente de Qualidade.
d) Responsabilidades
 Manter a assinatura, com os fabricantes dos produtos aeronáuticos, de todas as publicações
técnicas pertinentes;
 Manter todas as publicações Técnicas da área de Manutenção atualizadas e organizadas;
 Manter em arquivo todos os comprovantes de assinaturas das publicações para futuras
inspeções e auditorias;
 Possuir lista atualizada de todas as publicações, incluindo status de revisão e localização física
das mesmas;
 Verificar se houve atualização ou emissão de nova diretriz de aeronavegabilidade, legislação
aeronáutica e publicações técnicas (vide Procedimento GEM 001);
 Efetuar atualização das revisões de todos os manuais quando recebida dos fabricantes;
 Encaminhar revisões aos detentores, quando for revisado qualquer manual emitido pela OM.
 Manter constantes inspeções quanto às condições físicas dos manuais da área técnica
providenciando substituições caso necessário.
 Verificar em conjunto com o Gerente de Engenharia e Manutenção se existem todas as
publicações técnicas, tais como: manuais de manutenção, catálogo de peças, boletins de
serviço, diretrizes de aeronavegabilidade do país de origem dos produtos aeronáuticos e da
ANAC e qualquer outra publicação necessária à execução dos serviços;
 Após recebimento das atualizações, submetê-las à avaliação do Gerente de Engenharia e
Manutenção antes de arquivá-las;
 Controlar o protocolo de recebimento de atualizações das publicações técnicas das bases da
OM, se aplicável;
 Comunicar ao Gerente de Engenharia e Manutenção qualquer problema que surja na área de
seu controle;
 Deixar à disposição da OM, um número de telefone para que o mesmo possa ser acionado em
caso de necessidade;
 Conhecer, cumprir e exigir o cumprimento dos procedimentos descritos no MOM e demais
manuais da OM.
Nota: Toda e qualquer tarefa atribuída ao Supervisor de Publicações Técnicas poderá ser delegada,
por ele, a qualquer pessoa qualificada. No entanto, tal delegação não o eximirá de total
responsabilidade sobre a sua execução.

5.6 Supervisor do Controle Técnico de Manutenção


a) Função
 É o responsável, junto ao Gerente de Engenharia e Manutenção, pela verificação, pela
administração, pelo manuseio, pela atualização e arquivamento de todos os registros dos
serviços executados pela OM.
b) Requisitos

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 Possuir segundo grau completo;


 Ter experiência anterior relacionada com a função de no mínimo 2 (dois) anos.
c) Descrição
 Exercer a função em conformidade com as atribuições e as responsabilidades do Supervisor
Controle Técnico de Manutenção; e
 Exercer as atividades relacionadas com o cargo designadas pelo Gerente de Engenharia e
Manutenção.
d) Responsabilidades
 Atualizar os registros das tarefas de manutenção executadas nos produtos aeronáuticos e
manter os arquivos dos registros primários e secundários exigidos para a OM por pelo menos
5 (cinco) anos;
 Atender, a qualquer hora, qualquer solicitação de registros oriundos da ANAC ou da própria
OM;
 Atender as solicitações do Coordenador Chefe de Manutenção de informações de registro
das aeronaves;
 Cumprir suas funções no sistema de controle informatizado;
 Auxiliar o Gerente de Engenharia e Manutenção a preparar o planejamento das inspeções
programadas dos produtos aeronáuticos, substituição de componentes e situação de
aplicação de diretrizes de aeronavegabilidade;
 Preparar os blocos de inspeções programadas e enviá-los ao Coordenador Chefe de
Manutenção;
 Fornecer toda e qualquer informação necessária ao Supervisor de Suprimento Técnico, para
o envio de materiais, componentes, etc., para a oficina externa;
 Realizar a inspeção documental de todos os componentes que forem entrar no Suprimento da
OM;
 Verificar a documentação (cadernetas e outros exigidos pela legislação e vigente) recebida de
produtos aeronáuticos que forem executar serviços de manutenção na OM;
 Encaminhamento para a seção de manutenção de toda a documentação técnica aplicável
para execução de um trabalho de manutenção preventiva, de aplicação de Boletim de Serviço
ou de Diretriz de Aeronavegabilidade, tais como:
o Fichas de inspeção;
o Ficha de Cumprimento de Diretriz de Aeronavegabilidade (FCDA);
o Instruções técnicas ou Boletins de Engenharia;
o Boletins de Serviço ou Diretrizes de Aeronavegabilidade; e
o Ordens de Serviço.
 Controlar e monitorar o vencimento de habilitações do pessoal técnico da área de
manutenção, necessidade e periodicidade de treinamentos (refreshment/OJT, CRM, etc.);
 Controlar o intervalo de inspeção das ferramentas especiais e GSE´s;
 Deixar à disposição da OM, um número de telefone para que o mesmo possa ser acionado em
caso de necessidade;
 Conhecer, cumprir e exigir o cumprimento dos procedimentos descritos no MOM e demais
manuais da OM.
Nota: Toda e qualquer tarefa atribuída ao Supervisor do Controle Técnico de Manutenção poderá
ser delegada, por ele, a qualquer pessoa qualificada. No entanto, tal delegação não o eximirá de total
responsabilidade sobre a sua execução.

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5.7 Coordenador Chefe de Manutenção


a) Função
 É o responsável, junto ao Gerente de Engenharia e Manutenção, pela execução, pela
inspeção requerida nos serviços de manutenção programados e não programados, pela
determinação das ações necessárias para a correção das discrepâncias encontradas e pela
coordenação das equipes de inspetores, mecânicos e auxiliares que executam os serviços de
manutenção na OM.
b) Requisitos (itens 145.153 e 145.155 do RBAC 145)
 Ser profissional habilitado e possuir a licença de Mecânico De Manutenção Aeronáutica da
ANAC, com especialização, pelo menos, em Células e Motores, há pelo menos 7 (sete) anos
em uma delas, e ter obtido experiência em, pelo menos, 3 (três) anos contínuos de atividades
variadas de manutenção de aviões, trabalhando em uma empresa aérea ou em uma oficina
homologada, dos quais, pelo menos 3 (três) anos, como Inspetor de Manutenção;
 Ser treinado ou tenha 18 (dezoito) meses de experiência prática na atividade de inspeção e
sejam proficientes na utilização dos equipamentos de inspeção e auxílios de inspeção visual
apropriados para o artigo que está sendo inspecionado;
 Ser treinado ou dominar os métodos, técnicas, práticas, auxílios, equipamento e ferramentas
usadas para executar manutenção, manutenção preventiva ou alteração; e
 Ser capaz de ler e entender o(s) idioma(s) em que são apresentados os dados técnicos e as
instruções para aeronavegabilidade continuada necessárias para a realização dos serviços
constantes nas Especificações Operativas da OM.
c) Descrição
 Exercer a função em conformidade com as atribuições e responsabilidades do Coordenador
Chefe de Manutenção; e
 Exercer as atividades relacionadas com a função designadas pelo Gerente de Engenharia e
Manutenção.
d) Responsabilidades
 Administrar os Mecânicos e os Inspetores de Manutenção sob a sua responsabilidade;
 Executar e coordenar a execução dos serviços de manutenção nos produtos aeronáuticos,
garantindo que toda a documentação técnica necessária esteja disponível e atualizada;
 Assessorar o Gerente de Engenharia e Manutenção quanto à contratação e à demissão do
pessoal da sua área;
 Obter os recursos humanos e materiais necessários para o cumprimento dos trabalhos com
eficiência e segurança;
 Assegurar o cumprimento dos regulamentos aeronáuticos brasileiros e internacionais, quando
aplicáveis;
 Assessorar, na elaboração das normas e procedimentos operativos da OM, fazendo cumprir
os seus preceitos após a sua aprovação e implantação;
 Atuar nas análises de discrepância apontadas pelas inspeções, que resultem em impasse para
a liberação das aeronaves para o voo;
 Assegurar o treinamento técnico para os funcionários de seu setor;
 Dar apoio técnico à produção, através do acompanhamento dos trabalhos de manutenção,
visando ajudar a interpretar normas técnicas, redigir instruções, prestar informações técnicas,

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coordenar ações de manutenção complexas e não rotineiras, desenvolver esquemas de


reparos e analisar problemas constatados na execução dos serviços;
 Executar e coordenar os serviços de inspeção nos produtos aeronáuticos e fazer a liberação
das mesmas para retorno ao serviço, se qualificado e designado para tal;
 Verificar se todos os documentos foram preenchidos e assinados pelos Mecânicos e
Inspetores de Manutenção após a execução dos trabalhos de manutenção;
 Participar, ativamente, nas decisões que envolvam incrementos de confiabilidade e de
segurança nas operações;
 Executar Inspeções de Itens Obrigatórios I.I.O., se qualificado e designado para tal;
 Efetuar inspeções periódicas, nos instrumentos e nas ferramentas, observando se os prazos
de calibração estão sendo cumpridos dentro dos prazos legais, garantindo o uso apenas de
ferramentas calibradas, quando aplicável, e em boas condições de utilização;
 Participar por amostragens das ações de manutenção nos produtos aeronáuticos visando
melhorias nos procedimentos;
 Acionar o Gerente de Engenharia e Manutenção quando houver impasse sobre a liberação da
aeronave;
 Supervisionar os serviços executados nos produtos aeronáuticos por empresas contratadas;
 Auxiliar o Gerente de Engenharia e Manutenção quanto à questão de contratações,
demissões e promoções em sua área de atuação;
 Auxiliar o Gerente de Engenharia e Manutenção na aquisição de novas publicações técnicas e
ferramentais para a OM e a identificar a necessidade de treinamentos específicos para seu
pessoal;
 Manter as instalações da OM em bom estado de conservação, limpa e organizada;
 Garantir que para todo o serviço executado pela OM tenha sido aberta uma Ordem de Serviço
no sistema informatizado;
 Deixar à disposição da OM, um número de telefone para que o mesmo possa ser acionado em
caso de necessidade; e
 Conhecer, cumprir e exigir o cumprimento dos procedimentos descritos no MOM e demais
manuais da OM.
Nota: Toda e qualquer tarefa atribuída ao Coordenador Chefe de Manutenção poderá ser delegada,
por ele, a qualquer pessoa qualificada. No entanto, tal delegação não o eximirá de total
responsabilidade sobre a sua execução.

5.8 Supervisor de Suprimentos e Ferramentaria


a) Função
 É o responsável, junto ao Gerente de Engenharia e Manutenção, pela administração dos
suprimentos de materiais e ferramentaria da OM.
b) Requisitos
 Ter o 2º grau completo;
 Ter experiência anterior relacionada com a atividade;
 Ter conhecimento do Manual ilustrado de partes (IPC) das aeronaves da frota; e
 Possuir conhecimento básico de estocagem, controle de umidade e temperatura do
suprimento.
c) Descrição

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 Exercer a função em conformidade com as atribuições e responsabilidades do Supervisor do


Suprimento e Ferramentaria; e
 Exercer as atividades relacionadas com a função designadas pelo Gerente de Engenharia e
Manutenção.
d) Responsabilidades
 Manter constante avaliação do estoque de material da OM e observar o estado geral das
instalações (controle ambiental), evitando possíveis danos nos componentes;
 Executar inventários periódicos (no máximo a cada 12 meses), no material existente
informando, imediatamente, ao Gerente de Engenharia e Manutenção qualquer discrepância
encontrada;
 Assegurar que o processo administrativo dos itens, que entram e saem do estoque, obedeça
às normas e aos regulamentos da ANAC e aos estabelecidos neste manual;
 Garantir que os materiais que não estejam disponíveis para uso (condenado e aguardando
revisão) estejam devidamente segregados dos disponíveis; identificados e acondicionados de
maneira adequada se forem passíveis de reparo e/ou revisão;
 Estabelecer os procedimentos de estocagem de forma a não danificar ou deteriorar os
componentes ou suas partes;
 Manter os itens estocados, devidamente etiquetados;
 Enviar ao Supervisor do Controle Técnico de Manutenção todos os documentos relativos aos
componentes;
 Zelar pelo patrimônio da OM e de seus clientes sob sua responsabilidade;
 Inventariar e documentar todas as ferramentas e os equipamentos de utilização da OM;
 Manter uma coletânea de todos os formulários utilizados na OM e providenciar cópias por
solicitação dos setores interessados;
 Certificar-se que todo material aeronáutico é recebido com a documentação de comprovação
de aeronavegabilidade adequada, isto é, certificado de conformidade, FAA FORM 8130,
SEGVOO 003, ou FOP correspondente etc., acionando o Supervisor de CTM para verificar esta
documentação;
 Identificação e/ou segregação de todo o material aeronáutico nas categorias de utilização
novo, revisado e condenado;
 Avaliar os pontos de reposição de estoque para compra de artigos nacionais e estrangeiros,
quando aplicável;
 Aprovar sozinho, ou em conjunto com o Gerente de Engenharia e Manutenção, orçamentos
de reparo e/ou compra de produtos aeronáuticos;
 Controle de tempo de estocagem do produto aeronáutico conforme previsto pelo fabricante;
 Executar e registrar a inspeção de recebimento de todo produto aeronáutico recebido, antes
de dar entrada no estoque, acionando um Inspetor de Manutenção para execução da
inspeção física e assinatura do documento aplicável;
 Coordenar a equipe de suprimentistas e/ou almoxarifes sob sua responsabilidade;
 Segregar o produto aeronáutico reprovado na inspeção de recebimento e providenciar a
solução do problema ou o retorno do mesmo ao fornecedor;
 Deixar à disposição da OM, um número de telefone para que o mesmo possa ser acionado em
caso de necessidade; e
 Conhecer, cumprir e exigir o cumprimento dos procedimentos descritos no MOM e demais
manuais da OM.

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Nota: Toda e qualquer tarefa atribuída ao Supervisor do Suprimento e Ferramentaria poderá ser
delegada, por ele, a qualquer pessoa qualificada. No entanto, tal delegação não o eximirá de total
responsabilidade sobre a sua execução.

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5.9 Analista de CTM


a) Função
 É o responsável, junto ao Supervisor de Controle Técnico de Manutenção, pela verificação,
pela administração, pelo manuseio e pela atualização dos registros dos serviços executados
pela OM.
b) Requisitos
 Possuir segundo grau completo.
c) Descrição
 Exercer a função em conformidade com as atribuições e as responsabilidades do Analista de
CTM; e
 Exercer as atividades relacionadas com a função designadas pelo Supervisor Controle Técnico
de Manutenção.
d) Responsabilidades
As mesmas atribuições e responsabilidades do Supervisor do Controle Técnico de
Manutenção, que lhe forem delegadas pelo mesmo.

5.10 Inspetores
a) Função
 Cada Inspetor é o responsável, junto ao Coordenador Chefe de Manutenção, pela execução
das inspeções requeridas produtos aeronáuticos, podendo assinar IIO se estiver designado
para tal, e pela posterior liberação dos mesmos para retorno ao serviço, se estiver designados
como Inspetor APRS;
 O trabalho do Inspetor consiste de toda e qualquer atividade de inspeção dos produtos
aeronáuticos, no recebimento ou após execução dos serviços programados ou não
programados executados pela OM.
b) Requisitos (item 145.155 do RBAC 145)
 Possuir vínculo empregatício com a OM e licença de Mecânico de Manutenção Aeronáutica da
ANAC relacionada com a área em que irá atuar, tenha sido treinado ou possua pelo menos 18
meses de experiência prática na atividade de inspeção e sejam proficientes na utilização dos
equipamentos de inspeção e auxílios de inspeção visual apropriados para o artigo que está
sendo inspecionado;
 Ser treinado ou dominar os métodos, técnicas, práticas, auxílios, equipamento e ferramentas
usadas para executar manutenção, manutenção preventiva ou alteração;
 Ser capaz de ler e entender o(s) idioma(s) em que são apresentados os dados técnicos e as
instruções para aeronavegabilidade continuada necessárias para a realização dos serviços
constantes nas Especificações Operativas da OM;
 Adicionalmente, para poder ser designado como Inspetor APRS, ele ainda deverá ter domínio
acerca da regulamentação da aviação civil aplicável (item 145.157(b)(2) do RBAC 145); e
 Ter sido formalmente designado como Inspetor de Manutenção pelo Gerente de Engenharia
e Manutenção da OM.
c) Descrição

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 Exercer a função em conformidade com as atribuições e responsabilidades do Inspetor de


Manutenção; e
 Exercer as atividades relacionadas com a função designadas pelo Coordenador Chefe de
Manutenção.
d) Responsabilidades
 Abrir Ordem de Serviço, quando for constatada qualquer discrepância no produto
aeronáutico e quando houver Reporte no Livro de Bordo de aeronaves cujo acompanhamento
estiver sob a responsabilidade da OM;
 Emitir um Reporte de Inspeção para as anormalidades encontradas durante um serviço de
inspeção, para que seja aberta uma nova Ordem de Serviço referente a estes itens;
 Efetuar as inspeções, de acordo com o requerido no Programa de Manutenção de produtos
aeronáuticos aprovado de seus clientes, ou o programa do fabricante na falta deste, e nas
ordens de serviço e executar a posterior liberação da aeronave para retorno ao serviço;
 Assegurar-se que sejam cumpridas todas as ações de manutenção solicitadas antes da
liberação para retorno ao serviço e apenas atestar o retorno ao serviço das tarefas de
manutenção executadas pela OM;
 Efetuar as inspeções necessárias para as soluções dos reportes de discrepância técnicas
efetuados pelas tripulações, das aeronaves cujo acompanhamento estiver sob a
responsabilidade da OM;
 Determinar as ações de manutenção para serem executadas pelos Mecânicos, visando à
correção das discrepâncias encontradas;
 Efetuar as pesquisas de panes, nos sistemas, com o objetivo de isolá-las;
 Executar a inspeção dos serviços programados e os não-programados de acordo com as
especificações do fabricante do produto aeronáutico;
 Verificar se todos os documentos foram preenchidos e assinados após a execução dos
trabalhos de manutenção;
 Informar ao Coordenador Chefe de Manutenção, quando algum I.I.O. for reparado ou
substituído;
 Recolher as ferramentas, testes e equipamentos cujas calibrações estejam vencidas, evitando
assim, seu uso indevido, informando ao Coordenador Chefe de Manutenção;
 Assegurar que os instrumentos e os equipamentos utilizados, na execução de manutenção, na
manutenção preventiva, nas modificações e nos reparos em aviões e componentes, estejam
devidamente calibrados e confiáveis quando em serviço;
 Verificar, antes do início do serviço, se as fichas de inspeção estão atualizadas de acordo com
a última revisão do Programa de Manutenção da Aeronave aprovado do cliente, ou do
programa do fabricante na falta deste;
 Certificar-se que não serão utilizadas peças defeituosas ou não aeronavegáveis em nenhuma
aeronave;
 Executar as inspeções dos IIO a ele designadas;
 Zelar pela limpeza, arrumação e manutenção hangar, oficinas e equipamentos de apoio;
 Certificar-se que todos os equipamentos do hangar estão em bom estado de conservação e
utilização;
 Cumprir rigorosamente os horários de trabalho previstos pela OM;
 Verificar se todas as partes e/ou componentes removidos estão adequadamente identificadas
e etiquetados;
 Fazer a inspeção física de recebimento dos componentes que forem entrar no Suprimento.

Revisão: 00
CÓPIA CONTROLADA Página: 5.18 de 5.21
Data: 25 / fev. / 2014
Manual de Organização de Manutenção
M.O.M. Deveres e Responsabilidades

 Aprovar o produto aeronáutico, para a qual estiver designado, para o retorno ao serviço após
a realização de algum trabalho de manutenção.
 Deixar à disposição da OM, um número de telefone para que o mesmo possa ser acionado em
caso de necessidade; e
 Conhecer, cumprir e exigir o cumprimento dos procedimentos descritos no MOM e demais
manuais da OM.
Nota: Toda e qualquer tarefa atribuída ao Inspetor, exceto as tarefas de inspeção para as quais o
mesmo foi designado, poderá ser delegada, por ele, a qualquer pessoa qualificada. No entanto, tal
delegação não o eximirá de total responsabilidade sobre a sua execução.

5.11 Mecânicos
a) Função
 Cada Mecânico é o responsável, junto ao Coordenador Chefe de Manutenção, pela execução
das tarefas de manutenção requerida nos produtos aeronáuticos homologados pela OM;
 O trabalho do Mecânico consiste de toda e qualquer atividade de execução de tarefas de
manutenção programadas ou não programadas em produtos aeronáuticos na OM.
b) Requisitos (item 145.153 do RBAC 145)
 Possuir vínculo empregatício com a OM e licença de Mecânico de Manutenção Aeronáutica da
ANAC relacionada com a área em que irá atuar; e
 Ter experiência mínima de 3 (três) anos no ramo aeronáutico.
c) Descrição
 Exercer a função em conformidade com as atribuições e responsabilidades do Mecânico
(MMA); e
 Exercer as atividades relacionadas com a função designadas pelo Coordenador Chefe de
Manutenção.
d) Responsabilidades
 Executar os trabalhos de manutenção para os quais for designado pelo Coordenador Chefe de
Manutenção e para os quais tiver as habilitações necessárias (GMP e/ou CEL e/ou AVI)
válidas;
 Preencher toda documentação necessária de forma clara e inteligível (Ordem de Serviço, Livro
de Bordo, fichas de inspeção e etc.) com o objetivo de manter o registro atualizado e legível
nos registro exigidos pela legislação;
 Acompanhar o reabastecimento das aeronaves e verificar a qualidade do combustível;
 Relatar ao Coordenador Chefe de Manutenção, qualquer problema ocorrido, durante o
serviço;
 Efetuar os reparos ou as modificações, nas aeronaves, obedecendo às orientações do
fabricante ou outra documentação técnica aprovada e da Gerência de Engenharia e
Manutenção da OM;
 Estar familiarizado com os manuais técnicos dos produtos aeronáuticos com os quais esteja
habilitado e autorizado a trabalhar e os manuais da OM;
 Zelar pelo patrimônio da OM e de seus clientes sob a sua responsabilidade;
 Informar ao Inspetor de Manutenção, quando qualquer equipamento ou ferramenta não
estiver em condições de uso, para que seja providenciado o seu reparo ou a sua calibração;

Revisão: 00
CÓPIA CONTROLADA Página: 5.19 de 5.21
Data: 25 / fev. / 2014
Manual de Organização de Manutenção
M.O.M. Deveres e Responsabilidades

 Cumprir rigorosamente os horários de trabalho previstos pela Gerência de Engenharia e


Manutenção;
 Manter as aeronaves e instalações da OM sempre limpas;
 Deixar à disposição da OM, um número de telefone para que o mesmo possa ser acionado
caso de necessidade; e
 Conhecer, cumprir e exigir o cumprimento dos procedimentos descritos no MOM e demais
manuais da OM.
Nota: Toda e qualquer tarefa atribuída ao Mecânico poderá ser delegada, por ele, a qualquer pessoa
qualificada (Auxiliar de Manutenção, devidamente acompanhado pelo mesmo, ou seja, apenas sob
sua supervisão). No entanto, tal delegação não o eximirá de total responsabilidade sobre a sua
execução.

5.12 Auxiliar de Mecânico


a) Função
 Cada Auxiliar de Mecânico é o responsável, junto ao Mecânico, que os estiver
supervisionando, pela execução das tarefas de manutenção requerida nos produtos
aeronáuticos homologados pela OM;
 O trabalho do Mecânico consiste de toda e qualquer atividade de execução de tarefas de
manutenção programadas ou não programadas em produtos aeronáuticos na OM, desde que
esteja sob o acompanhamento de um Mecânico (MMA) devidamente habilitado para a
execução da tarefa.
b) Requisitos (item 145.153 do RBAC 145)
 Possuir o 1º grau completo.
c) Descrição
 Exercer a função em conformidade com as atribuições e responsabilidades do Auxiliar de
Mecânico; e
 Exercer as atividades relacionadas com a função designadas pelo Mecânico (MMA).
d) Responsabilidades
 As mesmas atribuições e responsabilidades dos Mecânicos, porém todas as tarefas por eles
realizadas devem ser acompanhadas por um Mecânico devidamente habilitado para a
execução da mesma, que deve supervisionar toda a execução da tarefa, do início ao fim.

5.13 Suprimentista
a) Função
 É o responsável, junto ao Supervisor do Suprimento e Ferramentaria, pela administração dos
suprimentos de materiais e ferramentaria da OM.
b) Requisitos
 Ter o 2º grau completo;
 Ter experiência anterior relacionada com a atividade; e
 Possuir conhecimento básico de estocagem, controle de umidade e temperatura do
suprimento.
c) Descrição
Revisão: 00
CÓPIA CONTROLADA Página: 5.20 de 5.21
Data: 25 / fev. / 2014
Manual de Organização de Manutenção
M.O.M. Deveres e Responsabilidades

 Exercer a função em conformidade com as atribuições e responsabilidades do Suprimentista;


e
 Exercer as atividades relacionadas com a função designadas pelo Supervisor do Suprimento e
Ferramentaria.
d) Responsabilidades
 As mesmas atribuições e responsabilidades do Supervisor de Suprimento e Ferramentaria,
que forem delegadas pelo mesmo.
Observação: qualquer um dos setores pode fazer uso de auxiliares e/ou estagiários para trabalhar
juntamente com o pessoal técnico do referido setor. Estes terão a função de auxiliar nos trabalhos
dos demais funcionários do setor, que deverão monitorá-los e garantir a qualidade requerida na
execução das tarefas por eles executadas.

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Manual de Organização de Manutenção
M.O.M. Especificações de Manutenção

6 Especificações de Manutenção

6.1 Organização da Manutenção da Empresa (OM)


A Organização de Manutenção (OM) é responsável por todos os serviços que executar e der retorno
ao serviço, dentro das limitações e escopo do serviço executado.
Para isto, a mesma irá estabelecer e garantir o cumprimento de diversos procedimentos para
padronizar a execução das tarefas para as quais a OM estiver homologada.
A OM divide a sua estrutura técnica em áreas distintas que são:
a) Engenharia e Manutenção; e
b) Controle de Qualidade.
A função da Engenharia de Manutenção é de planejar e fazer cumprir todas as inspeções designadas
pelo fabricante e autoridades aeronáuticas, garantindo que as tarefas de manutenção nos produtos
aeronáuticos fiquem dentro dos padrões de segurança, em conformidade com a legislação
aeronáutica em vigor.
A função do Controle de Qualidade é a de executar análises de documentos técnicos, orientação
sobre a execução de serviços, garantir, através de programas de auditorias e inspeções técnicas, em
todos os seguimentos da manutenção, o cumprimento dos procedimentos da OM para execução das
tarefas de manutenção, bem como todos os seus registros dentro das exigências da ANAC e ainda
elaborar o programa de treinamento do pessoal de manutenção.
Os registros da realização da manutenção pela OM serão realizados por seus Mecânicos, Inspetores e
engenheiros que poderão utilizar de carimbos e/ou assinaturas nos documentos técnicos exigidos
pelos serviços que executarem como forma de comprovação destes.
Caso a OM esteja executando manutenção em aeronaves de empresas de transporte regular (RBAC
121) ou não-regular (RBAC 135) ou estrangeira (RBAC 129), a OM deverá seguir os procedimentos
previstos no MGM desta empresa quanto a registros de manutenção, inspeção de IIO´s e demais
procedimentos aplicáveis.

6.2 Requisitos para a Organização de Manutenção (OM)


A OM deverá estabelecer procedimentos para manter e revisar os seguintes tipos de documentos:
 Lista de pessoal autorizado da OM; e
 Sumário histórico de trabalho do pessoal técnico.

6.2.1 Lista de pessoal autorizado da OM – RBAC 145.161(a)(1), (a)(2) e (a)(3); item 5.4.1 da IS nº
145-009A.
A OM deverá manter uma lista contendo os nomes; o cargo ocupado e a função exercida; as
habilitações; os tipos de tarefas que está autorizado a executar e a assinar na OM; as designações
que possui, quando aplicável.
Esta lista será arquivada na Gerência de Engenharia e Manutenção e/ou Gerência de Qualidade,
podendo estar impressa e arquivada junto com os “files” do pessoal técnico ou em formato
eletrônico. A mesma estará disponível para consulta na sede da OM sempre que requerida pela
ANAC.
O modelo adotado pela OM para a Lista de Pessoal Autorizado é apresentado no Anexo I deste
manual.

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M.O.M. Especificações de Manutenção

A mesma deverá ser atualizada em até 5 (cinco) dias úteis após qualquer alteração no quadro técnico
ou nas funções e/ou designações e/ou autorizações contidas na mesma. Esta atualização será de
responsabilidade da Gerência de Qualidade (5.4.1(c) da IS nº 145-009A).
As designações apresentadas na lista, tais como Inspetores de Manutenção, APRS e IIO só passam a
ter validade após a assinatura do Gerente de Engenharia e Manutenção e do Inspetor de
Manutenção designado no documento de “Designação de Inspetor”. O modelo deste documento é
apresentado no Anexo V e descreve as limitações e atribuições (inspeção de recebimento e/ou APRS
e/ou IIO, etc.), bem como os produtos aeronáuticos para os quais o inspetor está sendo designado
(aeronaves e/ou motores e/ou hélices e/ou componentes, etc.), e ainda em quais habilitações é
válida a designação (CEL e/ou GMP e/ou AVI).
Todo Inspetor da OM está automaticamente autorizado a executar inspeções de recebimento de
produtos aeronáuticos e inspeção de tarefas de manutenção que não sejam IIO. Adicionalmente, a
critério do Gerente de Engenharia e Manutenção, ele pode ser designado como APRS se cumprir os
requisitos para tal e pode ser considerado elegível para designação como IIO por empresas
homologadas pelo RBAC 135 (transporte não-regular), pelo RBAC 121 (transporte regular) e pelo
RBAC 129 (empresas estrangeiras) que forem cliente da OM. Neste caso o Inspetor será designado
para tarefas IIO nas aeronaves daquela empresa em específico, quando estiver executando
manutenção na OM.

6.2.2 Sumário Histórico de Trabalho – RBAC 145.161(a)(4); item 5.4.1 da IS nº 145-009A.


A OM deverá manter uma lista contendo um resumo dos empregos anteriores, descrevendo as
atividades relevantes de cada pessoa descrita na lista do item anterior. A critério da OM, pode ser
utilizada a mesma lista prevista no item anterior para apresentação destas informações, ou ser
gerada uma lista independente.
O modelo adotado pela OM para a Lista com o Sumário Histórico de Trabalho é apresentado no
Anexo I deste manual.

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6.3 Operações, Instalações, Recursos, Equipamentos, Ferramentas e Materiais

6.3.1 Operações da OM – item 5.4.2(b) da IS nº 145-009A.


A sequência dos procedimentos a serem executados durante a manutenção na OM é a seguinte:
recebimento; inspeção inicial; preparação; execução; inspeção final; registro e liberação para retorno
ao serviço em relação à tarefa de manutenção executada pela OM, ilustrado no fluxograma abaixo.

Figura 1: Fluxograma do processo de manutenção

6.3.2 Instalações e Recursos da OM – item 5.4.2(c) da IS nº 145-009A.


A OM possui as seguintes áreas específicas para execução de tarefas de manutenção e/ou suporte à
execução destas tarefas, sob responsabilidade do Gerente de Engenharia e Manutenção:
 Gerência de Engenharia e Manutenção e Gerência de Qualidade (no mesmo espaço físico);
 Controle Técnico de Manutenção / Setor de Registro de Manutenção (CTM / SRM);
 Publicações Técnicas;
 Suprimento e Ferramentaria;
 Sala de Inspetores;
 Sala de Motores;
 Dois hangares com área livre para manutenção de aeronaves;
 Seção de baterias alcalina;
 Seção de estoque de inflamáveis;
 Seção de pintura;
 Seção de END;
 Seção de hidráulica;
 Seção de pequenos reparos estruturais;
 Seção de Baterias Alcalinas;
 Seção de Baterias Ácidas;
 Seção de GSE´s.
As figuras número 2, 3, 4 e 5 ilustram o posicionamento das seções descritas acima e de outras áreas
fora da competência do Gerente de Engenharia e Manutenção, que ficam localizadas em dois
hangares no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes em Manaus/AM.

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Figura 2: Croqui do Hangar 1 – 1º Piso

Figura 3: Croqui do Hangar 1 – 2º Piso


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Figura 4: Croqui do Hangar 2 – 1º Piso

Figura 5: Croqui do Hangar 2 – 2º Piso


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M.O.M. Especificações de Manutenção

As figuras acima são apenas uma representação gráfica, que não está em escala, que visa identificar
as localizações das áreas relacionadas às atividades de manutenção da OM, apesar de identificar o
posicionamento de outras áreas da OM, não relacionadas diretamente a estas atividades.
As instalações dos hangares possuem tomadas de energia elétrica, sistema de ar comprimido,
iluminação compatível com os serviços a serem executados, torneiras de água potável extintores de
incêndio com as classes compatíveis com o tipo de material inflamável que existe nos referidos locais.
Na área de END existe uma torneira para limpeza de peças durante ensaio de líquido penetrante; as
áreas baterias alcalinas e ácidas são equipadas com tanque, torneira de água potável e exaustor.
Todos os recursos descritos acima são da estrutura física dos hangares ou estão fixos a ela. Todos os
materiais, GSE´s e demais equipamentos que possam ser transportados fazem parte da Lista Mestra
de Equipamentos, que fica arquivada na Gerência de Qualidade e/ou Gerência de Engenharia e
Manutenção e estará disponível para consulta da ANAC durante as vistorias ou quando for solicitado.
O modelo desta lista é apresentado no Anexo II.

6.3.3 Equipamentos, Ferramentas e Materiais – item 5.4.2 da IS nº 145-009A e RBAC 145.109 e


RBAC 145.51.
A OM deve garantir o acesso a todos os materiais necessário para a execução das tarefas para as
quais está homologada estejam disponíveis para uso no momento da execução da tarefa – RBAC
145.109(a). A mesma só executa as tarefas para as quais possui todos os recursos necessários, sejam
eles físicos (ferramentas, GSE´s, equipamentos especiais, etc.); humanos (pessoal técnico
devidamente qualificado) e intelectual (manuais aplicáveis devidamente atualizados).É
responsabilidade do Inspetor de Manutenção e do Mecânico garantir a verificação dos mesmos antes
de iniciar qualquer tarefa de manutenção.
A OM deve garantir o acesso a todos os materiais necessário para a execução das tarefas para as
quais está homologada estejam disponíveis para uso no momento da execução da tarefa – RBAC
A OM pode fazer uso de ferramentas, GSE´s e outros equipamentos de terceiros por meio de
empréstimo, arrendamento, aluguel ou outro similar, desde que possua um contrato com o
respectivo fornecedor. O processo deve ser executado pelo pessoal do suprimento sob a
coordenação da Gerência de Engenharia e Manutenção e/ou Gerência de Qualidade. Deve ser
observada a necessidade e validade de calibração quando da solicitação do material e no seu
recebimento – item 5.4.2(g)V da IS nº 145-009A.
A Lista Mestra de Equipamentos (que contempla todos os Equipamentos, Ferramentas e Materias de
posse da OM) atualizada fica arquivada no setor de Suprimento Técnico e Ferramentaria e/ou
Gerência de Qualidade e/ou Gerência de Engenharia e Manutenção e será disponibilizada para a
ANAC durante as auditorias de acompanhamento ou sempre que solicitada. Esta lista deve estar
assinada pelo Gerente de Qualidade e/ou Gerente de Engenharia e Manutenção – RBAC
145.51(a)(5)IV.
A OM pode fazer uso de ferramentas equivalentes às recomendadas pelos fabricantes dos produtos
aeronáuticos nos quais trabalha. Para isto, é necessário que seja emitido um documento de
equivalência conforme os requisitos da IS nº 43.13-005, ou outra versão mais atualizada, ou ainda
outro documento que venha a substituí-la.
A lista das empresas com as quais a OM mantem contrato de locação e/ou arrendamento e/ou
empréstimo, bem como as cópias destes contratos, ficam arquivados na Gerência de Qualidade e/ou
Gerência de Engenharia e Manutenção e também será disponibilizada para a ANAC na mesma
situação descritas acima.
O setor de Suprimento Técnico e Ferramentariaé responsável pelo controle das quantidades e
localização das mesmas quando estiverem fora da área destinada ao estoque das mesmas. O setor

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fará uso das cautelas de empréstimo para monitoramento e do sistema informatizado para controle
localização de produtos fora do estoque, internos ou externos da OM – item 5.4.2(f) da IS nº 145-
009A.

6.3.4 Lista de Capacidade – item 5.4.3 da IS nº 145-009A; RBAC 145.209(d) e RBAC 145.215.
A OM deve manter a sua lista de capacidade sempre atualizada e disponível para consulta da ANAC
em auditorias ou quando solicitado. Ela deve ser aceita pela ANAC, a menos que a OM possua um
procedimento aprovado para autoinclusão de novos itens na referida lista.
Esta lista de capacidade deve conter todos os tipos de serviço para os quais estiver autorizada pela
ANAC. O Anexo III apresenta o modelo adotado pela OM para esta lista.
Toda vez que houver a necessidade de alteração da lista de capacidade para inclusão de novos itens,
a OM deverá fazer uma autoavaliação para verificar se atende e/ou dispõem de todos os requisitos
de instalações, recursos, equipamentos, materiais, dados técnicos, processos e pessoal treinado para
executar o trabalho no item a ser inserido na lista. A OM deve reter em arquivo os documentos da
autoavaliação – RBAC 145.215(c). A OM deve ainda prover à ANAC uma cópia da lista revisada toda
vez que ampliar sua capacidade, independentemente da necessidade de aprovação desta por parte
da ANAC.
No caso de redução de capacidade, a OM pode fazer a mesma sem prévia autorização, porém deverá
enviar uma cópia da Lista de Capacidade atualizada para comunicar a alteração para a ANAC.
A lista deve identificar cada produto aeronáutico pelo fabricante e modelo e modelo, ou outra
nomenclatura designada pelo fabricante do mesmo. Cada produto aeronáutico somente pode estar
contido na lista de capacidade se estiver dentro do escopo da certificação da organização de
manutenção.
A Lista de Capacidade atualizada e assinada pelo Gerente de Engenharia e Manutenção fica
arquivada na Gerência de Qualidade e/ou Gerência de Engenharia e Manutenção e estará à
disposição da ANAC para consulta a qualquer momento. Uma cópia desta lista ficará à disposição dos
clientes a qualquer momento que estes solicitarem. O Gerente de Engenharia e Manutenção é o
responsável por manter a lista atualizada e pela guarda da mesma, mas pode delegar esta tarefa ao
Gerente de Qualidade. O prazo para notificação à ANAC de qualquer alteração é de 5 (cinco) dias
úteis – item 5.4.3(g) da IS nº 145-009A.
A autoavaliação deverá ser realizada pela Gerência de Qualidade através de uma auditoria (ou pré-
auditoria) nos setores envolvidos na ampliação de capacidade. Ela deverá ser executada todas as
vezes que a OM tiver a intenção de ampliar sua capacidade.
Durante as auditorias internas previstas no MCQ, se for detectada alguma deficiência em relação à
capacidade atual, esta será prontamente comunicada à Gerência de Engenharia e Manutenção para
as ações necessárias. Esta comunicação poderá ser verbal ou por escrito através de por e-mail, ofício
ou comunicação interna; mas deverá estar contida no relatório final da auditoria, visando assim
garantir uma forma de registro da mesma.
Dependendo da não-conformidade encontrada a Gerência de Qualidade pode optar pela redução
temporária da capacidade até a solução da mesma. Neste caso, ela deverá comunicar por escrito a
Gerência de Engenharia e Manutenção e as áreas envolvidas.
Os procedimentos e responsabilidades para a realização da autoavaliação serão descritos no MCQ da
OM.

6.3.5 Programa de Treinamento de Manutenção (PTM) – item 5.4.4 da IS nº 145-009A; RBAC


145.51(a)(7) e RBAC 145.163.
A OM deve manter o seu PTM atualizado e em conformidade com os requisitos da IS 145-010A.

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É responsabilidade da Gerência de Qualidade a atualização deste Manual. Todas as diretrizes de


como deve se dar as revisões e o controle serão descritas no próprio PTM.

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6.4 Execução de Manutenção (RBHA 43, seções 43.2, 43.3, 43.5, 43.7, 43.9, 43.12, 43.15,
Apêndices A, B, E e F)

6.4.1 Manutenção Própria

6.4.1.1 Na sede da empresa


A OM executará manutenção própria nos produtos aeronáuticos de acordo com o nível e padrões
definidos em suas Especificações Operativas (EO) em sua sede operacional.

6.4.1.2 Fora da sede da empresa – item 5.4.5 da IS nº 145-009A; RBAC 145.209(f) e RBAC 145.203
As ações de manutenção não programada fora da base principal (sede da empresa) com execução em
até uma semana, serão avaliadas individualmente pelo Gerente de Engenharia e Manutenção e/ou
pelo setor de engenharia da OM que poderá autorizar a mesma sem consulta prévia à ANAC quando
as tarefas a serem executadas, bem como o transporte dos recursos humanos e materiais (pessoal,
equipamento e publicações técnicas) forem de considerados de baixa complexidade e/ou com baixo
grau de dificuldade, desde que a OM disponha de todos os recursos disponíveis, dentro do escopo do
nível de manutenção autorizado para a sua sede, e possa deslocá-los sem comprometer o grau de
segurança dos serviços que estiverem sendo executados no momento e que garantam a mesma
qualidade do serviço prestado na sede da empresa. Porém, o Gerente de Engenharia e Manutenção
deverá informar à ANAC sobre o serviço a ser executado antes do início dos trabalhos fora de sede,
ou no relatório mensal com a relação dos serviços executados. Este tipo de operação está limitado a
4 (quatro) vezes por mês por localidade – RBAC 145.203(a) e item 5.4.5(c) da IS nº 145-009A.
Neste caso, o Gerente de Engenharia e Manutenção e/ou o setor de engenharia da OM definirá os
recursos que deverão ser disponibilizados, bem como os procedimentos que serão adotados para
execução das tarefas fora de base. Deverão ser consideradas características do serviço, as facilidades
encontradas no local e as determinações técnicas dos fabricantes para executar as tarefas
necessárias. Sempre que for necessário, a OM utilizará as aeronaves da empresa (homologada
segundo o RBAC 135) para descolamento de pessoal, partes, equipamentos, etc..
Os demais tipos de serviço, a saber: não programados de longo período (mais de 1 semana),
programados pontuais e programados recorrente; só poderão ser executados com autorização prévia
da ANAC. Nestes casos, o início da realização da execução do serviço fica automaticamente
condicionado à autorização prévia da ANAC.

A tabela abaixo identifica as condições e número de vezes que cada serviço pode ser realizado.
Serviço de manutenção fora de sede (outras localidades)
Manutenção Não Programa Manutenção Programa
Período curto Período longo
Serviço pontual Serviço recorrente
(até 1 semana) (mais de 1 semana)
Máximo de 4 Máximo de 6 meses Máximo de 1 Máximo de 6 meses
operações por mês renovável uma única operação por mês na renovável uma única
por localidade. vez. mesma localidade. vez.
Notifica a ANAC no
Autorização prévia da Autorização prévia da Autorização prévia da
início do serviço ou
ANAC. ANAC. ANAC.
no relatório mensal.
Tabela 1 – Autorização de Serviços Fora de Sede

Em qualquer uma das condições acima, o Gerente de Engenharia e Manutenção e/ou o setor de
engenharia da OM e/ou o Coordenador Chefe de Manutençãodefinirá(ão), antes do início da missão,

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a pessoa responsável pela supervisão da manutenção e a nomeação da equipe que irá executar as
tarefas previstas, bem como deverá garantir acesso a todos os recursos necessários descritos acima
para serviço de manutenção não programada fora de sede em períodos curtos (até 1 semana).
Atenção para que não falte nenhum dos itens descritos abaixo:
 Pelo menos um inspetor com as habilitações compatíveis na equipe designada;
 Mecânicos com as habilitações compatíveis e em quantidade suficiente;
 Material requerido para a inspeção (peças, componentes, etc.);
 Equipamento de apoio;
 Publicações técnicas atualizadas requeridas para a tarefa;
 Instalações apropriadas, quando requerido;
 Equipamentos de testes devidamente calibrados, quando necessário; e
 Outros apoios que julgar necessário
A equipe deverá estar de posse de uma cópia atualizada do MOM, que poderá ser em mídia
eletrônica, desde que disponham de recursos para a leitura desta no local onde os serviços serão
executados.
A OM fará uso de seus registros normalmente, sendo que poderá responder as Ordens de Serviço
manualmente no local e posteriormente atualizar o sistema informatizado utilizado após o retorno
para a sede da OM. A pessoa que receber a delegação de supervisão da equipe será a responsável
pela qualidade e guarda de todos os registros das tarefas realizadas. Assim que retornar à sede da
OM ela deverá encaminhar todos os registros para o setor competente fazer o arquivamento dos
mesmos.

6.4.2 Manutenção, Manutenção Preventiva e Alterações Executadas Para um Operador – item


5.4.6 da IS nº 145-009A
A OM que executar tarefas de manutenção em aeronaves de operadores homologados pelos RBAC´s
121 e/ou 129 e/ou 135 deve executar as tarefas de acordo com os manuais e requisitos destes
operadores, que prevalecem sobre procedimentos descritos no MOM.
Os dados técnicos fornecidos pelos clientes ficaram arquivados no CTM/SRM da OM. A Gerência de
Engenharia e Manutenção e/ou a engenharia da OM analisa o “WorkScope” das tarefas a serem
executadas e repassa todas as instruções necessárias para o cumprimento destas para o pessoal de
manutenção, atentando para procedimentos distintos de cada operador que solicitar o serviço.
Caso haja a necessidade de execução de IIO´s durante o serviço, a OM deve informar ao operador as
pessoas elegíveis para executar estas inspeções e o operador irá escolher dentre estas quais serão
autorizadas a executá-lo através de algum tipo de documento escrito, que deve ficar arquivado no
CTM/SRM da OM. Os Inspetores que forem executar os IIO´s deverão ter conhecimentos dos
procedimentos do operador que solicitou o serviço, caso necessário pode ser realizado treinamento
específico para garantir fim, a ser definido pela Gerência de Engenharia e Manutenção e/ou
engenharia da OM, em comum acordo com o operador (cliente).
Sempre que a OM executar manutenção de linha para algum de seus clientes os Mecânicos e
Inspetores são responsáveis por verificar e garantir o uso de todos os equipamentos, ferramentas e
quaisquer outros recursos exigidos pelo manual do operador ou, na falta deste, do fabricante do
produto aeronáutico.
A OM contratará os serviços de terceiros que estejam devidamente Homologados pela ANAC,
segundo o RBHA/RBAC 145, quando não tiver a autorização da ANAC para executar determinado tipo
de serviço ou quando não tiver profissionais qualificados, dados técnicos aprovados ou ferramental
específico necessário para executá-los.

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6.4.3 Manutenção Subcontratada – item 5.4.7 da IS nº 145-009A; RBAC 145.209(h) e RBAC


145.217
A OM poderá subcontratar sistematicamente algumas tarefas de manutenção de outras organizações
e/ou pessoas. Para isto, a OM deve manter a Lista dos Fornecedores destes serviços. O modelo desta
lista fica arquivado na Gerência de Qualidade e/ou Gerência de Engenharia e Manutenção e estará
disponível para consulta da ANAC durante as vistorias ou quando for solicitado. O modelo desta lista
é apresentado no Anexo IV.
A OM não poderá subcontratar integralmente as tarefas de manutenção e apenas dar o retorno ao
serviço no produto aeronáutico para os quais estiver homologada – RBAC 145.217(c).
Serviços esporádicos e/ou não rotineiros a serem terceirizados não entram no escopo desta Seção e
deverão ser avaliados individualmente pela Gerência de Engenharia e Manutenção e/ou Gerência de
Qualidade e/ou engenharia da OM, para que sejam definidas as condições, a qualificação, o
procedimento e o acompanhamento do serviço a ser contratado, caso não tenha nenhuma
organização ou pessoal qualificada para executar os serviços em sua Lista de Fornecedores
cadastrados.

6.4.3.1 Fornecedores Homologados pela ANAC – item 5.4.7(f) da IS nº 145-009A e RBAC


145.217(a)
Para que a OM possa terceirizar serviços com fornecedores homologados, ela deverá manter e
disponibilizar para a ANAC informações sobre:
 Quais serão as funções de manutenção subcontratadas;
 Nome da organização de quem subcontrata funções de manutenção, com os tipos de
certificação que esta possui.

6.4.3.2 Fornecedores Não Homologados pela ANAC – item 5.4.7(f) da IS nº 145-009A e RBAC
145.217(b)
Para que a OM possa terceirizar serviços com fornecedores não homologados, ela deverá:
 Manter e disponibilizar para a ANAC informações sobre quais serão as funções de
manutenção subcontratadas e o nome da organização de quem subcontrata funções de
manutenção;
 Garantir que a pessoa não certificada siga um sistema de controle da qualidade equivalente
ao sistema seguido pela organização de manutenção certificada;
 Seja diretamente responsável pelo serviço executado pela pessoa não certificada; e
 Verifique, por meio de teste e/ou inspeção, que o trabalho foi executado satisfatoriamente
pela pessoa não certificada e que o artigo está aeronavegável, antes de aprová-lo para
retorno ao serviço.
No caso de empresas não homologadas, a OM pode acompanhar integralmente a execução do
serviço ou realizar inspeção após a conclusão do mesmo para garantir que os serviços foram
executados dentro dos padrões de qualidade previstos pela OM.
Os procedimentos para avaliação das qualificações necessárias para cadastramento e
acompanhamento dos fornecedores, homologados pela ANAC ou não, estão previstos no MCQ. Os
treinamentos para inspeção de recebimento e/ou para acompanhamento da execução das tarefas
também estão previstos no PTM.

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6.4.3.3 Procedimentos para Contratação de Serviços Terceirizados – item 5.4.7(h) da IS nº 145-


009A e RBAC 145.217
Para que se cadastre uma organização ou pessoa física como fornecedor da OM, a Gerência de
Engenharia e Manutenção e/ou Gerência de Qualidade e/ou engenharia deverá avaliar a experiência
e/ou capacidade instalada e/ou tipos de serviços para os quais está homologada, se aplicável e/ou as
habilitações necessárias para execução das tarefas pretendidas pela OM. Estes itens serão verificados
durante a análise prevista no MCQ para qualificação do fornecedor. A OM deverá manter um
contrato com estes fornecedores, que ficará arquivado na Gerência de Engenharia e Manutenção
e/ou Gerência de Qualidade. O contrato com fornecedor não homologado deve prever que o
subcontratado permita que a ANAC observe a execução de trabalhos por ela executados.
Todos os contatos com os fornecedores são de responsabilidade do Gerente de Engenharia e
Manutenção, que pode delegar esta tarefa a outra pessoa. Ele deve garantir que os fornecedores
tenham acesso a todos os dados técnicos necessários para a execução das tarefas a serem
terceirizadas.
Após qualquer alteração na Lista de Fornecedores a OM irá informar a ANAC em até 30 dias. Esta
tarefa será coordenada pelo Gerente de Engenharia e Manutenção.

6.5 Proficiência do Pessoal de Inspeção e Aprovação para Retorno ao Serviço – item 5.4.8 da IS nº
145-009A; itens 145.211, 145.155, 145.157 e 145.161 do RBAC 145.
As diretrizes sobre este assunto são abordadas no MCQ. As designações dos Inspetores são de
responsabilidade do Gerente de Engenharia e Manutenção, que deverá determinar as limitações da
competência do mesmo (IIO, APRS, etc.).
A OM poderá realizar treinamentos teóricos (em sala de aula) e/ou treinamentos práticos (On The
JobTrainning – OJT) para qualificar seus Inspetores. A metodologia de como a OM cumprirá este
requisito está descrita em seu PTM.

6.6 Dados Técnicos Atualizados– item 5.4.9 da IS nº 145-009A; RBAC 43.13(a); RBAC 145.201(c) e
145.211(b).
A OM preconiza que só irá executar tarefas de manutenção e dar retorno ao serviço do produto
aeronáutico se estiver de posse de todos os dados técnicos requeridos e se estes estiverem
devidamente atualizados.
Todos os serviços a serem executados devem observar o Sistema de Controle de Qualidade definido
no MCQ da OM.
A OM deve garantir o acesso a todos os manuais dos fabricantes dos produtos aeronáuticos
necessários para a execução das tarefas para as quais estiver homologada. Quando a OM estiver
trabalhando em aeronaves de operadores 121 e/ou 129 e/ou 135, preferencialmente deve-se utilizar
os manuais destes clientes, pois aeronaves de médio e grande porte podem ter manuais
personalizados para os “SerialNumbers” dos operadores. Caso não haja esta possibilidade quando da
assinatura do contrato ou da solicitação do serviço, a OM deve garantir que tenha uma assinatura
dos manuais requeridos válida e acesso à última revisão dos mesmos antes de iniciar o serviço.
A descrição dos procedimentos adotados pela OM para garantir a atualização dos dados técnicos
requeridos está no Subcapítulo 7.1 – Controle e Atualização dos Dados Técnicos Requeridos.

6.7 Sistema de Inspeção – item 5.4.10 da IS nº 145-009A; RBAC 145.211 e RBAC 145.213.
O Sistema de Inspeção da OM está descrito no MCQ.

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6.8 Registros Requeridos e Arquivamento destes Registros – item 5.4.11 da IS nº 145-009A; RBAC
145.209(i) e RBAC 145.211(b).
A OM manterá cópia dos registros de todas as tarefas que realizar. Estas serão arquivadas no CTM /
SRM, sob a responsabilidade do supervisor desta área, por um período não inferior a cinco anos após
a liberação para retorno ao serviço. A OM irá manter uma cópia da Ordem de Serviço, Formulários,
Relatórios, Boletins de Engenharia ou Informativos utilizados, DIAM e FIAM, FCDA, Laudos de
Inspeções e outros similares. A OM utiliza um sistema eletrônico para a emissão de O.S., que mantém
uma cópia destes registros em arquivo eletrônico. Caso haja a necessidade de recuperar algum
registro que venha a se extraviar, pode-se reimprimir o mesmo diretamente pelo sistema, que deverá
ser assinado novamente.
A OM não irá manter cópia dos demais registros exigidos para aeronaves operadas de acordo RBAC
91 e/ou 121 e/ou 129 e/ou 135, tais como registro em caderneta e em diários de bordo ou outros
solicitados pelos clientes (que não sejam exigidos pela legislação vigente). A OM deve observar os
registros exigidos para os operadores, conforme estiver descrito em seu MGM.
Os registros de manutenção são primordiais para todos os serviços executados, devendo ser
efetuados de maneira clara e com objetividade, refletindo todas as informações consideradas
importantes para uma total rastreabilidade. Estes registros podem ser descritos em português ou
inglês, dependendo da exigência do cliente.
Após o término dos trabalhos e verificações executadas pelos Inspetores, o responsável pela
aprovação para retorno ao serviço do produto aeronáutico deve certificar-se de que todos os
formulários emitidos (fichas de inspeção, OS, FCDA e etc.) foram devidamente preenchidos cabendo
especial atenção a, sempre que aplicável:
 Assinaturas dos Mecânicos;
 Data de início e término;
 Data de vencimento da O.S.;
 Assinaturas dos Inspetores;
 Existência de IIO; e
 Descrição do serviço executado em relação ao serviço solicitado.
Nos casos de Produtos Aeronáuticos Classe II ou III que sofrerem serviços que constem das
Especificações Operativas da OM, será emitido um SEGVOO 003 (ou documento que venha a
substituí-lo), para aprovar o retorno ao serviço dos referidos produtos conforme a IAC 3149-21/43-
0302 ou outra que venha a substituí-la. Ainda será emitido este formulário em casos de inspeção
especializada, teste e/ou calibração feita em qualquer produto aeronáutico.

6.9 Calibração de ferramentas, instrumentos, equipamentos de medida e teste – item 5.4.12 da


IS nº 145-009A; RBAC 43.13(a); RBAC 145.109(b) e RBAC 145.211(c).
A descrição do controle de calibração das ferramentas, instrumentos e equipamentos de medida e
teste da OM está descrito no MCQ.

6.10 Plano de Ação Corretiva – item 5.4.13 da IS nº 145-009A; RBAC 145.211(c).


A Metodologia adotada pela OM para tratar das correções de discrepâncias encontradas em
auditorias está descrita no MCQ.

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7 Procedimentos

7.1 Procedimento para Controle e Atualização dos Dados Técnicos Requeridos

7.1.1 Rotina

7.1.1.1 Cabe ao Gerente de Engenharia e Manutenção:


a) Garantir que no momento em que realizar qualquer tarefa de manutenção, a equipe tenha
disponível as publicações técnicas atualizadas;
b) Receber e avaliar as solicitações de publicações técnicas, determinando a compra e/ou
provendo recursos para ter acesso às mesmas, quando julgar pertinente;
c) Ao receber qualquer revisão de publicações, analisar e enviar ao Supervisor de Publicações
Técnicas para a devida atualização e distribuição no mais curto prazo de tempo, com o objetivo
de manter as publicações de todas as áreas atualizadas;
d) Determinar o levantamento das publicações necessárias à atividade de manutenção da OM;
e) Supervisionar os trabalhos de cadastramento, e de revisões das publicações da OM, a serem
realizados pelo Setor de Publicações Técnicas.
f) Avaliar a necessidade de consulta das Diretrizes de Aeronavegabilidade que afetem o produto
aeronáutico no qual a OM irá realizar tarefas de manutenção e verificar se existe alguma
pendência em relação às mesmas. Esta tarefa pode ser realizada pela engenharia da OM;
g) Promover os treinamentos para atualização e padronização de procedimentos, sempre que
necessário.
h) Manter controle e divulgar através de circular interna para o todo pessoal técnico da OM ligado
à manutenção, sempre que houver alteração ou emissão da legislação aeronáutica pertinente
que altere algum procedimento utilizado na OM, ou quando julgar necessário.

7.1.1.2 Cabe ao Coordenador Chefe de Manutenção, Supervisor de Suprimento e Ferramentaria e


Gerente de Qualidade.
a) Verificar as necessidades de publicações técnicas em suas respectivas áreas;
b) Enviar à Gerência de Engenharia e Manutenção o levantamento das necessidades de
publicações técnicas para os seus setores, contendo, quando aplicável:
 Nome / Título da publicação;
 Nome do autor / órgão emissor;
 Nome da editora;
 Número e ano de edição;
 Número e ano de revisão;
 Custo discriminando, caso seja assinatura, o período de validade da mesma;
 Endereço para aquisição; e
 Argumentos que justifiquem a aquisição.
c) Receber as publicação técnicas ou as revisões solicitadas diretamente no Setor de Publicações
Técnicas; e
d) Providenciar a distribuição das publicações técnicas e das revisões dentro dos seus setores.

7.1.1.3 Cabe ao Supervisor de Publicações Técnicas


a) Executar o cadastramento e as revisões das publicações técnicas de posse da OM; e

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b) Verificar a atualização de publicações recebidas de clientes homologados pelo RBAC 121, 129 e
135 quando o contrato de serviço prever que estes fornecerão os dados técnicos para a
realização do serviço.

7.1.1.4 Cabe aos Detentores das Publicações


a) Zelar pela conservação das publicações sob sua responsabilidade;
b) Registrar as revisões pertinentes, devolvendo e/ou inutilizando as publicações e as revisões
superadas as respectivas chefias, quando aplicável; e
c) Solicitar atualização de qualquer publicação aos seus cuidados que encontrar-se desatualizada.

7.1.1.5 Solicitação
a) Quando qualquer área ou funcionário de manutenção julgar necessária uma determinada
publicação, ele enviará uma solicitação por escrito (ofício, memorando interno, e-mail, ou
equivalente) ao Gerente de Engenharia e Manutenção solicitando a referida publicação.

7.1.2 Cadastramento e Revisões


a) Toda publicação recebida, após análise pela Gerência de Engenharia e Manutenção e/ou
engenharia da OM, será encaminhada ao Setor de Publicações Técnicas para cadastramento
que, por sua vez, a distribuirá aos setores interessados;
b) As revisões das publicações, emitidas pelos fabricantes e recebidas pela OM, serão inseridas nos
volumes pertinentes, quando aplicável. Os seus detentores receberão a revisão e
providenciarão a substituição das páginas, conferindo a substituição e registrando a revisão ou
substituirão as antigas em caso de mídia eletrônica.
c) Para a atualização dos manuais fora da Base Principal da OM, se aplicável, o Setor de
Publicações Técnicas utilizará um sistema de controle de publicações que servirá para controlar
as revisões existentes nas bases secundárias.
d) Para garantir que o sistema de publicações do Setor de Publicações Técnicas reflete os manuais
que estão nas bases secundárias, se aplicável, será necessário utilizar de protocolos de entrega.
Estes protocolos deverão possuir quais os manuais que foram enviados, quais as revisões e
quem recebeu este material.
e) A OM possuirá assinatura válida ou contrato com o cliente para acesso de todas as publicações
necessárias ao bom andamento dos serviços previstos no momento de sua execução. Para
verificação das publicações quanto à atualização o Supervisor do Setor de Publicações Técnicas
fará a verificação via eletrônica dos índices das publicações emitidas pelos fabricantes e
autoridade aeronáutica, comparando estes índices com o acervo do Setor, podendo até fazer
download das publicações, caso observe que ainda não recebeu a publicação, com isso manterá
o acervo da OM o mais atualizado possível, antes mesmo do recebimento físico da publicação,
quando aplicável.
f) A verificação das atualizações de Publicações Técnicas, AD’s, DA’s, CF’s, CN’s e quaisquer outras
diretrizes de aeronavegabilidade referentes a produtos aeronáuticos que afetam os produtos
aeronáuticos para os quais a OM for executar tarefas de manutenção deverá ser avaliada pelo
Gerente de Engenharia e Manutenção e/ou pela engenharia da OM no momento da
contratação do serviço. A OM não precisa realizar esta tarefas para as aeronaves da frota das
empresas do mesmo Grupo Econômico - os operadores MAP Transportes Aéreos Ltda. (RBAC
121) e Manaus Aerotáxi Participações Ltda. (RBAC 135) pois este controle já é realizada pela
engenharia / qualidade do Grupo Econômico ao qual a OM faz parte.

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Caso o fabricante não possua uma lista de atualizações ONLINE e esta seja apenas por envio de CD ou
por papel, a atualização fica sendo via comprovação de assinatura da publicação.
Observação: o acompanhamento da revisão e/ou emissão de nova legislação aeronáutica será
realizado conforme o Procedimento “GEM 001 – Controle e Análise de Diretrizes de
Aeronavegabilidade e Emissão de Novas Legislações”, em sua última revisão. Este procedimento é
executado completamente pela Manaus Aerotáxi Participações Ltda. (homologação conforme RBAC
135). Qualquer alteração encontrada durante esta consulta irá ao conhecimento do Gerente de
Engenharia e Manutenção da Manaus Aerotáxi Participações Ltda. (homologação conforme RBAC
145), que é a mesma empresa em termos jurídicos (um único CNPJ com duas certificações diferentes
da ANAC – RBAC´s 135 e 145).

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8 Anexos

8.1 Anexo I – Modelo da Lista do Pessoal Autorizado e do Sumário Histórico de Trabalho (ref.
6.2.1 e 6.2.2)

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8.2 Anexo II – Modelo da Lista Mestra de Equipamentos, Ferramentas e Materiais (ref. 6.3.2)
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8.3 Anexo III – Modelo da Lista de Capacidade (ref. 6.3.4)


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8.4 Anexo IV – Modelo da Lista de Fornecedores (ref. 6.4.3)


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8.5 Anexo V – Modelo do Documento de Designação de Inspetor (ref. 6.2.1)

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