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1.

INTRODUÇÃO

No presente relatório o grupo tem a mencionar aspectos referentes a visita de campo, no âmbito
da produção e apreciação das aulas praticas referentes a cadeira de carpintaria e estaleiro ou de
forma resumida oficinas gerais.

Teremos como apresentação de alguns capítulos que servirão de guia para os prováveis leitores
deste material didácticos, pois resume se como guia das actividades de campo realizadas pelo
grupo, que teremos como ponto de partida: a apresentação dos objectivos, métodos usados para
elaboração do relatório, matérias usados no campo, objectos de estudo, resultados obtidos após a
visita de campo, todos esses aspectos estão ligados a relevância da nossa visita de campo.

De salientar que sempre faze mo nos devidamente equipados de material de protecção individual,
faremos também menção de algumas técnicas de fabrico no caso da falta de um traço definido
para a produção de matérias de betão, de referir que o grupo sente com mais vontade de
aprender, e agradece o esforço da faculdade pela disposição do espaço para a aprendizagem e
apostarem na nossa qualidade como futuros engenheiros e ao solucionar os problemas da nossa
sociedade.

De salientar que o grupo dissertará algumas ideias em forma de sugestões de melhoria para
alguns aspectos observados na visita de campo, pois senti mo nos já da área e como colegas
pensamos em ajudar porque sabe se que, a saúde é de interesse de todos e é um bem comum.
Não só, de mencionar que durante as aulas temos tido grandes avanços no âmbito da inserção do
próprio ambiente de trabalho ate a ultima instancia das verdades vividas pelos operarias, gestores
das áreas praticas e isso leva nos a ganhar certa experiencia, e de forma mais detalhada
debruçaremos sobre o assunto mais em diante, e em jeito de desfecho daremos as nossas
sugestões, criticas e por fim a conclusão.
2. OBJECTIVOS
 Visita de campo com finalidade a aprendizagem do método usado na fabricação
de objectos de betão na fabrica EMANUCIM.Lta;
2.1. Objectivos específicos:
 Tivemos como objectivo especifico a apresentação das maquinas que fazem parte da
produção dos objectos betão;
 Apresentação da cabine que porta o computador que controla cada funcionalidade
cronometrada das maquinas;
 Mostragem do armazém dos pavês;
 Apresentação do local onde se processa a massa e organização, transporte do bloco ( 10,
12, 15).
3. MATERIAL E MÉTODOS
De mencionar que o grupo tem aproveitado bastante as aulas praticas para angariar
conhecimento que nos será válido no terreno. E continuamos obedientes no que concerne ao
comportamento, ao nos fazermos presente ao campo, pois evitamos distracções que por sua vez
nos salvam de acidentes de trabalho, apesar desta vez termos visitado uma empresa que se dedica
ao fabrico de materiais de betão.
E estivemos equipados de material de protecção individual ( E.P.I), mas devido ao alto grau de
vibração que se faz sentir na fabrica, e ao excesso de poeira que se liberta a cada saco de cimento
rasgado, passamos por momentos de falta de respiração de oxigénio puro, por falta de abafadores
ou auriculares, óculos e mascara de protecção para as narinas.
De mencionar que há equipamentos que são indispensáveis para a produção dos objectos na base
de betão:
 Batedeira automática ;
 Bomba de água (24 litros de água dentro da batedeira);
 Tapetes rolantes;
 Cimento;
 Brita (pó de britagem);
 Areia;
De mencionar que existem maquinas que auxiliam os operários na execução de algumas tarefas,
que por falta de conhecimento dos próprios nomes pelos operários não foi fácil mencionar.

No dia em que fizemos a visita de campo calhamos com a programação da empresa, para a
produção de pavês para estradas, que tem como traços :

 2 sacos de cimento;
 2 carinhas de arreia grossa;
 1 carrinha de pó resultante da britagem;

Para a produção dos pavês para estrada tivemos a observar que ao medir as quantidades não
tinham uma maquina que determinava os traços pois estava em manutenção, mas para seguir
com a produção usavam processo caseiro para medir os traços.

Primeiro mede se 1 uma carrinha de pó de brita, juntamente com 2 carrinhas de arreia grossa, e 2
sacos de cimento, assim adiciona se a batedeira eléctrica, que por sua vez mistura e adiciona
água em um processo cronometrado em segundos que se manipula na cabine que tem o
computador. Em seguida passa a massa para outra máquina que detêm as formas para cada
tamanho e tipo de pavê, no nosso caso usaram a maquina de 15 cm x 8 cm, que por sua vez vem
a empilhadora que leva as formas cheias para o armazém (magazine), todo processo leva cerca
de 5 minutos para se dar o produto final, sabe se que o processo de produção de pavês é
continuo, porque enquanto a empilhadora vem buscar os pavês recêm produzidos, na volta traz
os pavês já secos, produzidos no dia anterior e coloca numa maquina que arruma os pavês secos
em 10 fiadas por cada fase e sabe se que cada tabuleiro cotem 32 pavês, no fim disso uma outra
empalhadeira leva do lado de fora para arrumar ou vender, de mencionar que não há chance de
roubo porque a maquina (computador), regista todo o processo de produção(quantidades de
produção diária), de cada dia cada processo de fabrico de produção de cada objecto de betão leva
24 horas devido a forca de compactação e precisão de cálculos das maquinas e a redução do
traço de areia no que dá mais consistência aos produtos, .

Detectamos que não existe uma máquina que faz o processo de filtragem da areia antes da
determinação do seu traço antes do seu devido uso, no que tem resultado em pecas quebradas
resultantes de fissuras. E não há reciclagem de material com fissuras ou quebras, porque
produzem objectos com clientes a vista, deixando os quebrados para a disposição de quer quiser
pagar a um valor baixo que aplica noutro local, em casa e dar beleza a um jardim, e mais.

Fig.: processo de fabrico de pavês

Fig 2.: cabine de controlo automático

Fig 3.: armazenamento do pavê no maganize

Fig 4 .: maquina de mistura dos agregados para a produção dos pavês

De seguida visitamos na parte exterior da fábrica, que consistia mostrar outras pecas produzidas
na empresa, não foi possível mostrar o processo de produção de outras pecas porque não estava
escalado a sua produção.

De referir que observamos lacis (de betão ) usados para a protecção das estradas, vimos que a
empresa produz diversos tipos de lacis (vários tamanhos e formatos) mas iremos referir que as
dosagens se assemelham por vezes, eis alguns traços que questionamos e fomos respondidos.
Tem se usados o seguinte traço para a produção de lacis (estradas): 2 sacos de cimento, 2
carrinhas de areia, e o processo leva dois dias e no terceiro dia pode se usar, e feito num caixote
que é aberto no terceiro dia. Passamos por um local onde estavam armazenados lajetas.

Fig 5.: caixote onde se armazena o betão que da forma ao lacis (estradas) e lajetas

Vimos também armazenado blocos 20 : vimos que tinham furos, devido a sua consistência ao ser
usados nas obras pode se ignorar o uso do pilar, mas auxiliando com um ferro 8, também
podendo se auxiliar com argolas metálicas. Vimos também lacis para pavimentação, que usam os
seguintes traços : 2 sacos de cimento, areia, brita, é um sistema aleatório, pois não medem o seu
traço.

Fig 6 .: bloco 20 e lacis de pavimentação.

Pudemos também observar bases de betão em que são usados para colocar por cima das
drenagens, e usadas como espécie de passagem ou mini pontes em locais onde haja drenagens.
Usam os seguintes traços : não tem medidas certas porque se trata de uma invenção da fabrica, e
depende da necessidade do tamanho em que o empreiteiro precisar no terreno, mas tivemos as
unidades das bases que vimos : 2 sacos de cimento, 3 carrinhas de pedra, areia. Passamos
também por armazenamento de grelhas.

Fig 7 .: ilustração das bases de pavimentação

Observamos a arrumação de tampas de suspensão, e passamos por uma máquina que produz
blocos ( 10, 12, 15, 20) mas se destacando o bloco 15 cm x 50 cm, em que mostraram o tapete
que mede areia na quantidade certa, depois tem um vácuo de onde se deposita os sacos de
cimento que se rasgam manualmente, e todo o processo é controlado numa cabine, após a
mistura vem uma maquina com a forma e empurra e o processo inicia e a maquina despeja
automaticamente a massa, quando enche a forma e se afasta o processo para.

Fig 8.: produção de massa do bloco 15 cm x 50 cm

E leva se a outra maquina que vibra e após a vibração a maquina dirige se para o local onde se
arruma os blocos, e ficamos sabendo que das 7:00 h até as 16:00 h produz 3.000 por dia. E
pudemos detectar que haviam fissuras aos se dar a forma aos blocos, os operários alegaram
avaria na forma, mas também não se não descartou a possibilidade de haver erros nos traços de
dosagem e também por falta de filtração da areia e demais factores não mencionados pela falta
de tempo para aprofundarmos no assunto, e de mencionar que para esses blocos há processo de
rega pois, o processo de vibração é inferior ao das maquinas do interior da fabrica, e a rega leva
2 dias e mesmo no segundo dia se tiver cliente pode se vender devido a sua consistência.

Fig 9.: arrumação dos blocos

Fig 10.: maquina que faz a vibração e arruma os blocos


4. RESULTADOS OBTIDOS

De referir que classificamos o nível da aprendizagem de todos integrantes do nosso grupo, pois
conseguimos observar cada processo de produção de cada maquina e equipamentos o que nos
torna detentores do saber de cada norma em que pudemos aprender, e já nos sentimos capazes de
orientar as próximas fases de produção de objectos de betão vistos na fabrica consoante o que foi
dito, como também podemos melhorar as técnicas de produção de objectos de betão.
Esperávamos comparar com o processo do processo que aprendemos na nossa primeira aula em
que produzimos blocos, e vimos que nas duas formas há consistência mas, vimos que na fabrica
há mais gasto de cimento no que reduz o traço de areia e a produção é baixa comparado com a
produção caseira.

E de mencionar que esse factor leva, a decidir ou auto excluir quem deve comprar objectos os
objectos da fabricas, devido aos preços elevados que são atribuídos aos produtos. Pudemos ver
que há preferência em fazer com as maquinas automáticas pois estas facilitam o processo de
compactação devido a vibração.

Não só, a fabrica facilita em aspectos que deixam os trabalhadores com menos tarefas pesadas, e
acelera o processo de produção e ganha se mais dinheiro, porque evita se roubo devido ao
computador que regista cada quantidade que sai das maquinas, e tudo o que foi aprendido lá na
fabrica foi gratificante pois é mais um item ganho na nossa experiência.
5. CONCLUSÃO

Podemos concluir que, todos os processos vistos na fabrica em que são feitos de agregados que
fazem objectos de betão, pede se dizer que se pouca recursos humanos, como a perda ou ganho
de recursos, porque há um equilíbrio no ambiente de trabalho em que consiste em equilibrar as
tarefas pesadas para o homem.

Pode se notar o ganho, que a fabrica tem, e quanto ao nível de produção pode ver que se faz
tantos objectos em simultâneo e totalmente consistentes, apesar de ter falta de alguns materiais
ou máquinas que facilitariam na remoção de resíduos que provocam fissuras.

Mencionar que haveria mais qualidade se apostassem na obtenção de maquinas que fazem
dosagem dos traços, isso daria mais consistência e credibilidade dos objectos produzidos na
fabrica e poderiam ser de referencia a nível provincial, quiçá a nível da zona sul.

Quanto aos assuntos ligados a ergonomia, os operários estão numa situação de atentado a saúde
publica, e recorrendo os seu direito juntamente do dever do patronato deveria verificar as
condições do equipamento de protecção individual porque na ausência deles podem causar danos
irreparáveis como surdez e intoxicação, por trabalhar sem abafadores (auriculares), luvas,
mascara para a protecção de poeira produzida pelos sacos de cimento, que é o agregado
fundamental em todos objectos produzidos na fabrica.

Gostaríamos que na próxima visita, estes requisitos estivessem supridos, e repisar que tinham de
se preocupar coma qualidade e não quantidade de lucro, pois pudemos observar que há
consistência no produto final, mas agradecer pelo tempo cedido a todo trabalhador que parou
suas funções para nos explicar detalhadamente cada processo ligado a objectos produzidos na
fabrica. De mencionar que tentaremos aplicar o aprendido no campo, juntamente com as técnicas
caseiras para dar mais consistência, isso nos tornara mas versáteis e pelas experiencia que
ganhamos a cada pratica e visitas de campo deixa nos inspirados e motivados como futuros
engenheiros, de concluir que foi bom estar a visitar a EMANUCIM Lta, e gostaríamos que mais
oportunidades do género nos fossem concedidas.

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