Você está na página 1de 1

Seminário de Estudos Kantianos, 2012/2013. Vida e Obra de Karl Immanuel Kant.

Aula nº 1.

1. “É difícil saber o que dizer sobre a vida de Kant. Na prática, ele não viveu (fora da mente).
Nada que possa despertar qualquer interesse lhe aconteceu”. Paul Strathern, Kant em 90 mn, p.8

2. Kant ist der schelechtin Unumängliche (Kant é absolutamente indispensável). (Karl Jaspers
Apud Oswaldo Market, Kant y la recepción de su Obra hasta los albores del siglo XX, p. 195).

3. “Nunca sistema algum do pensamento dominou tanto uma época como a filosofia
de Immanuel Kant dominou o pensamento do séc. dezanove. Após quase sessenta anos
de desenvolvimento quieto e retirado, o misterioso celta de Königsberg despertou o
mundo da sua «sonolência dogmática», em 1781 com a sua famosa Crítica da Razão
Pura, e daquele ano até agora a «filosofia crítica» tem dominado o campo especulativo
da Europa (...) Schopenhauer classifica a crítica como o «trabalho mais importante da
literatura alemã» e considera qualquer homem uma criança até que tenha
compreendido Kant (...) Adaptamos a frase de Hegel sobre Spiniza: para ser um filósofo
é preciso que antes se tenha sido um kantista”.
Will Durant, A filosofia de Immanuel Kant ao seu Alcance, p.11

4. “Os trabalhos de Kant são a sustentação e ponto de início da moderna filosofia


alemã; como diz Hegel, frutificou com força e riqueza só comparáveis à do socratismo na
história da filosofia grega. Fichte, Hegel, Schelling, Schopenhauer, para indicar apenas
os maiores, inscrevem-se na linhagem desse pensamento que representa um etapa
decisiva na história da filosofia e está longe de ter esgotado a sua fecundidade”.
(Borowsky, Kant, Vida e Obra, p. 2 (vd).

5. “A filosofia dos últimos dois séculos representa em grande medida uma


confrontação com o pensamento de Immanuel Kant. Praticamente, todos os
movimentos filosóficos que vão da posterioridade do séc. XVIII até ao séc. XX estão em
dívida para com Kant, por ter recebido dele o impulso inspirador ou por tê-lo tomado em
conta (...) De facto, o pensamento kantiano constitui o horizonte inevitável, a referência
necessária, a presença ineludível de todo o estudo e investigação filosóficos. Não se
pode praticar o filosofar em qualquer das suas etapas desde as iniciais e preparatórias
às mais criativas, sem que se faça alusões à obra de Kant. Até mesmo chega a ser lícita a
pergunta: existe alguma obra de clara intenção filosófica em que não seja mencionado o
grande pensador de Königsberg?”.
Oswaldo Market, Kant y la recepción de su Obra hasta los albores del siglo XX, p. 196.

Você também pode gostar