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Curso: Segunda Licenciatura Letras Espanhol

Disciplina: Metodologia de Ensino em Língua Espanhola


Atividade Complementar: Resenhas Módulo 1, Módulo 2 e Módulo 3
Nome: Leiliane Caetano De Almeida Poklen
Data:

Resenha Módulo 1

No primeiro módulo foi abordado pela professora Micheli, vídeos e textos com
conteúdos que abordam sobre a metodologia de ensino em Língua Espanhola, em
que foi explanado em vídeos os conceitos básicos para compreensão deste
material. Foi utilizado o texto 1 (Concepções de língua, linguagem, ensino e
aprendizagem e suas repercursões na sala de aula de língua estrangeira ( SCHULZ;
CUSTODIO; VIAPIANA, 2012).
Verificamos as definições de metodologia, abordagem, métodos, currículos,
conceitos muitos importantes para a formação do professor. Segue abaixo tais
definições.
Metodologia: “O estudo de práticas pedagógicas em geral (incluindo
fundamentação teórica e pesquisas relacionadas). Quaisquer considerações
envolvidas em “como ensinar” são metodológicas.” BROWN, 1994, p. 51, tradução
nossa
Abordagem: “Posições teóricas e crenças sobre a natureza da linguagem, a
natureza da aprendizagem de línguas, e a aplicabilidade de ambos em contextos
pedagógicos.”
Método: “Um conjunto generalizado de especificações para sala de aula para
a realização de objetivos linguísticos. Métodos tendem a estar primeiramente
relacionados com os papéis e comportamentos de professor e aluno e
secundariamente com características como objetivos linguísticos, disciplinares,
sequenciação, e materiais. Eles são quase sempre pensados como sendo
amplamente aplicáveis a uma variedade de público em uma variedade de
contextos.”
Currículo/ Syllabus: “Designs para a realização de um programa de língua
específico. Características incluem uma preocupação inicial com as especificações
dos objetivos linguísticos e disciplinares, sequenciação, e materiais para atender as
necessidades de um grupo de aprendizes em um contexto definido.”
Segundo BROWN, (1994, p. 51), à abordagem seria as posições teóricas e
crenças sobre a natureza da linguagem, a natureza da aprendizagem de línguas, e
a aplicabilidade de ambos em contextos pedagógicos.
Método: “Um conjunto generalizado de especificações para sala de aula para
a realização de objetivos linguísticos. Com tendência a estar primeiramente
relacionados com os papéis e comportamentos de professor e aluno
secundariamente com características como objetivos linguísticos, disciplinares,
sequenciação, e materiais. Eles são quase sempre pensados como sendo
amplamente aplicáveis a uma variedade de público em uma variedade de
contextos.”
Enquanto a técnica, qualquer tipo de exercícios, atividades, ou instrumentos
usados na sala de aula de língua para a realização de objetivos da aula.

No texto Concepções de Língua, linguagem, ensino e aprendizagem e suas


repercussões na sala de aula de língua estrangeira Lisiane Ott Schulz, Magda
Mônica Cauduro Custodio e Simone Viapiana, tem como objetivo apresentar um
estudo dos conceitos de língua, linguagem, ensino e aprendizagem de acordo com
diferentes visões epistemológicas e as implicações destas percepções na prática
docente, mais especificamente no ensino e aprendizagem de língua estrangeira.
Este estudo pretende dar aos professores oportunidade de refletir sobre as
questões aqui apresentadas e sobre sua prática pedagógica.
Nos mostrando as principais características da corrente epistemológica
behaviorista? Como ela influencia o método audiolingual.
Na concepção dos behavioristas, a aprendizagem ocorre a partir da experiência
com o mundo exterior, ou seja, vem de fora para dentro, o aprendiz é visto como um
receptor passivo. Conforme já exposto, o conhecimento é, nesta visão, transmitido
ao sujeito. Becker (2001, p.25), comenta que, para a concepção behaviorista, o
indivíduo, ao nascer, nada tem em termos de conhecimento: é uma folha em
branco; é tábula rasa.
Ela influência o método audiolingual que enfatiza a repetição e memorização,
sendo o professor o detentor do conhecimento e os alunos só estam ali para
receber os comandos do professor e realiza-los.
E vimos quais as principais características da corrente epistemológica
sociointeracionista? Como ela influencia a abordagem comunicativa?

Numa visão sociointeracionista, concluímos que não é apenas o insumo que


é fornecido ao aprendiz o responsável pela aprendizagem da língua. É fundamental
que, para aprofundar o seu domínio da língua, o aprendiz esteja engajado
ativamente nesse processo. Ele precisainteragir com o insumo e usar a língua. Ao
fazê-lo, o usuário e aprendiz da língua testa suas hipóteses, negocia significados,
adapta a língua a diferentes contextos e reorganiza seu conhecimento linguístico na
tentativa de atingir o objetivo da comunicação. É somente pela necessidade de
interagir que o aprendiz usa a língua de forma espontânea. Ele é um agente social
que precisa agir de acordo com seu(s) interlocutor(es) e com a situação que se
impõe, e a língua, por sua vez, é entendida, nesse contexto, como instrumento
cultural de mediação.
Fundamentada nesta concepção de aprendizagem, destaca-se a abordagem
comunicativa de ensino de LE, cujo foco principal reside no sentido, no significado e
na interação e não na simples manipulação de formas linguísticas por si só. Isso
significa que os alunos não aprendem somente sobre a língua, mas principalmente
a usar a língua em contextos comunicativos, de acordo com a intenção de
comunicação
Os métodos de ensino de línguas estrangeiras são abordagens utilizadas
pelos professores em sala de aula para ensinar uma língua estrangeira. A escolha
do método a ser utilizado em sala de aula é muito importante, pois ele pode
influenciar na aprendizagem do novo idioma, por isso o docente deve conhecer
cada método e suas especificidades, a fim de adequá-los de acordo com as
características de aprendizagem de sua turma.
Resenha Módulo 2

No segundo módulo as temáticas abordadas foram o que é cultura e o ensino


de línguas, multiculturalismo e interculturalismo.
A palavra cultura abrange várias formas artísticas, mas define tudo aquilo que
é produzido a partir da inteligência humana. ela está presente desde os povos
primitivos em seus costumes, sistemas, leis, religião, em suas artes, ciências,
crenças, mitos, valores morais e em tudo aquilo que compromete o sentir, o pensar
e o agir das pessoas.
O multiculturalismo é a convivência pacífica de várias culturas em um mesmo
ambiente. É um fenômeno social diretamente relacionado com a globalização e as
sociedades pós-modernas. O Canadá e o Brasil, por exemplo, são países
multiculturais. Muito devido aos diferentes grupos de imigrantes recebidos, mas
também por observar outros fatores de integração, como a não subordinação a
cultura dominante, e desenvolvimento de novas culturas a partir do choque cultural
inicial. O multiculturalismo também pode ser chamado de multiculturalidade e
pluralismo cultural, e é um conceito da sociologia aplicado aos estudos em ciências
sociais. A ideia de um grupo multicultural pressupõe que os grupos culturais
estariam cada vez mais interligados, em função do crescente contato que as
culturas têm entre si e a quase inexistência de grupos isolados.
A questão é correntemente debatida entre antropólogos e sociólogos de
diferentes linhas de pensamento. Alguns estudiosos acreditam que esta visão
multicultural não existe, e que houve uma imposição da cultura dominante com a
chegada dos europeus, que teria culminado terminantemente com a hegemonização
da globalização. Já outros pensadores veem diversos traços multi étnicos e
defendem a existência das múltiplas culturas no continente americano, e que
habitam em harmonia justamente em função da possibilidade das relações globais.
O conceito de multiculturalismo tem grande influência do relativismo cultural, que
questiona a ideia de que os hábitos e costumes de um grupo poderiam ser
superiores a outros. Esta ideia de que as culturas são diversas e devem ser
respeitadas na sua essência, sem existir um certo ou errado nos costumes, é a base
do multiculturalismo.
A interculturalidade tem lugar quando duas ou mais culturas entram em
interacção de uma forma horizontal e sinérgica. Para tal, nenhum dos grupos se
deve encontrar acima de qualquer outro que seja, favorecendo assim a integração e
a convivência das pessoas. Este tipo de relações interculturais implica ter respeito
pela diversidade; embora, por razões óbvias, o aparecimento de conflitos seja
inevitável e imprevisível, podem ser resolvidos através do respeito, do diálogo e da
concertação/assertividade.
O termo “interculturalidade” pode ser usado como uma forma de indicar como a
cultura flui e como ela faz para se fundir com outras culturas, por exemplo. Logo,
esse pode ser visto como algo que está em constante mobilidade para alterar o
meio qual vivemos, seja pela fusão, adição de novos elementos ou mesmo
subtração deles.
A interculturalidade, qual pode ser vista como um meio de experimentar a
cultura de outro indivíduo e ter interesse em conhecer mais sobre ela e sobre a
pessoa também, preza por valores como respeito, cidadania, igualdade, tolerância,
democracia na educação, e direitos humanos.
Resenha Módulo 3

O que são materiais didáticos? Os materiais didáticos são as ferramentas de


trabalho do professor; sem eles, podemos afirmar, as possibilidades de
desenvolvimento do processo de ensino/aprendizagem reduzem-se drasticamente.
Trata-se, portanto, de um componente fundamental para o estudo da língua e sua
escolha é um passo importante, já que se devem considerar requisitos coerentes
com os propósitos do professor e da instituição, com os objetivos e necessidades
dos alunos, bem como com as diretrizes apontadas pelas leis e pelos documentos
que regem a educação brasileira (LDB, PCN, OCEM).
Quando falamos em materiais didáticos, geralmente pensamos em primeiro
lugar nos livros que costumam ser adotados como principal fonte de conteúdos e
exercícios na implementação de uma disciplina. Esses manuais às vezes adquirem
tanta importância que acabam sendo a única referência para a elaboração do
planejamento de curso e, nesses casos, o professor normalmente apenas transpõe
para o plano os conteúdos apresentados no índice do livro.
O material a ser produzido deve oferecer, ao aluno, a ajuda que ele precisa
no grau exato de seu adiantamento e de suas necessidades, preenchendo possíveis
lacunas. A análise inicial das necessidades deve ser capaz não só de estabelecer o
total das competências a serem desenvolvidas, mas também descontar dessas
competências o que o aluno já domina. O saldo dessa operação é o que o aluno
precisa aprender. (op. cit., p. 15)

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