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7 Atitudes que desmotivam o aluno na hora

de aprender
Atitudes negativas do professor interferem na aprendizadem do aluno

Não existe nada mais frustrante para um professor do que


perceber que seus alunos estão desmotivados. Leia e
descubra por que isso acontece
por Luciene P. Almeida (artigo) e (VB) Dicas de Viagem (vídeo)
8 de março de 2017 17:11
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7 atitudes que desmotivam o aluno na hora de aprender - Video

Antes de iniciar as aulas, um bom professor faz o planejamento escolar, pesquisa novos
conteúdos, elabora exercícios complementares, enfim, deixa tudo pronto para que o ano letivo
transcorra bem. No entanto, com o passar do tempo, ele nota que na turma tem um aluno ou
outro que não rende absolutamente nada. E aí surge aquela velha pergunta: O que é que deu
errado?!

Sabemos que alguns alunos já saem de casa pensando em ir à escola para se divertir.

Essa postura, por si só, já é suficiente para que o professor crie estereótipos e se estresse na hora
de ensinar. Mas esse não é um problema atribuído somente ao aluno. Muitas vezes, a falha está
diretamente relacionada ao educador, que não percebe que sua didática é cansativa ou até mesmo
ultrapassada para a geração para a qual leciona.

A partir desse ponto temos um conflito: professor e aluno com diferentes interesses dividindo o
mesmo ambiente.

Alguns aspectos, de fato, interferem na produtividade do aluno. Entre eles, a falta de motivação,
dificuldade de concentração, limitações no desenvolvimento cognitivo e também experiências
sociais e culturais específicas. Além desses fatores, algumas atitudes negativas do professor
podem desmotivar o aluno na hora de aprender.

1 – Desânimo – Não existe nada mais desestimulante do que não querer ir para escola e, ao
chegar na sala, você se deparar com alguém mais desanimado do que você.

2 – Histeria – Por mais que os professores sejam a autoridade na sala de aula, gritar não é a
melhor forma de conquistar respeito e ordem. Essa atitude assusta, humilha e tem efeito
momentâneo. Além disso, existe uma sutil diferença entre ser autoritário e ter autoridade.
3 – Aula cansativa – Inovar é preciso! É sempre bom trazer jogos, realizar dinâmicas, propor
brincadeiras, enfim, aliar teoria e prática de maneira divertida, criativa e actual.

4 – Falta de empatia - Tem professor que não se actualiza com a realidade do aluno, ou seja,
não sabe absolutamente nada do contexto familiar e social da criança e/adolescente, e pior, não
tem o menor interesse em saber! A falta de empatia interfere negativamente na relação aluno-
professor.

5 – Egocentrismo – Alguns professores têm o hábito de desenvolver verdadeiros monólogos


sobre si. Enquanto falam lindamente sobre algo que interessa exclusivamente a eles, os alunos
fazem caricaturas, jogam aviõezinhos de papel, planejam festa do pijama, fazem atividades de
outros professores e, óbvio, não prestam atenção em nada.

6 - Constrangimento – Não existe nada pior do que exposição pública. Infelizmente, existem
professores que têm prazer em constranger seus alunos por motivos diversos: preconceito,
predilecção, etc. O Estatuto da Criança e do Adolescente, no Art. 232, salienta que submeter
criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância, a vexame ou a constrangimento
é crime!

7- Comparações – Um dos erros mais graves que um professor comete é comparar um aluno
com outro.

Cada um tem um ritmo próprio para aprender. Comparações servem apenas para reforçar o
sentimento de frustração, criar bloqueios e, certamente, desmotivar o aluno a aprender.

Se você é professor e está se excedendo em algumas dessas atitudes, reveja com autocrítica sua
postura como educador. E lembre-se: “Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na
palavra, no trabalho, na ação-reflexão”, já dizia Paulo Freire.

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