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Summary of Annotations

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#1 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Outra mudança nos critérios diagnósticos do TAG ocorreu em 1994, com a publicação do DSM-IV, na qual o requerimento de duas esferas de
preocupação foi eliminado, enfatizou-se que a ansiedade e a preocupação devem ser excessivas e percebidas como difíceis de controlar (Pereira,
2005

#2 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) foi por muito tempo considerado um transtorno residual, ou seja, os pacientes só poderiam ser
diagnosticados com TAG se não preenchessem critérios para nenhum outro transtorno afetivo ou de ansiedade (Barlow, 1988).

#3 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

. Em 2002, foi lançada a versão atual do DSM, o DSM-IV-TR, na qual o TAG se caracteriza por ansiedade e preocupação excessiva em diversos
eventos, atividades e, frequentemente, com relação ao futuro, ocorrendo em grande parte do dia por pelo menos seis meses.

#4 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

O paciente deve apresentar dificuldades de controlar essa preocu­ pação, sintomas como inquietação, irritabilidade, dificuldade de concentração e
tensão muscular (American Psychiatric Association [APA], 2002).

#5 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

O indivíduo também pode apresentar insônia ou sono perturbado, bem como sonhos com ansiedade ou temas ansiogênicos do dia a dia. A ativação
motora exces­ siva é caracterizada por sensações de tremores, tensão e dor muscular no pescoço, costas e ombros e uma espécie de inquietude
difusa (Dugas & Ladouceur, 2007)

#6 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

paciente deve apresentar dificuldades de controlar essa preocu­ pação, sintomas como inquietação, irritabilidade, dificuldade de concentração e
tensão muscular (American Psychiatric Association [APA], 2002).

#7 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

A ativação motora exces­ siva é caracterizada por sensações de tremores, tensão e dor muscular no pescoço, costas e ombros e uma espécie de
inquietude difusa (Dugas & Ladouceur, 2007).

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#1 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Pacientes com TAG frequentemente relatam não conseguir definir exatamente quando seus sintomas tiveram início (Barlow, 2001). Além disso, os
sintomas costumam acompanhar um paciente por muitos anos, o que pode faze-lo acreditar que se trata de uma característica de personalidade

#2 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

A experiência ansiosa é um resultado advindo da percepção ou interpretação de um evento como ameaçador, tanto física como psicologicamente,
que dispara uma reação do organismo, além de respostas comportamentais de fuga ou enfrentamento.

#3 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Pacientes com TAG frequentemente relatam não conseguir definir exatamente quando seus sintomas tiveram início (Barlow, 2001). Além disso, os
sintomas costumam acompanhar um paciente por muitos anos, o que pode faze-lo acreditar que se trata de uma característica de personalidade

#4 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Esse transtorno caracteriza-se por um curso crônico, flutuante e com início precoce, mas não cria alterações marcantes na vida da pessoa, fazendo
com que sua característica central, a preocupação, muitas vezes seja percebida como positiva, pois indicaria uma maneira responsável de lidar com
a vida (Falcão et ai, 2005).

#5 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Esse transtorno caracteriza-se por um curso crônico, flutuante e com início precoce, mas não cria alterações marcantes na vida da pessoa, fazendo
com que sua característica central, a preocupação, muitas vezes seja percebida como positiva, pois indicaria uma maneira responsável de lidar com
a vida (Falcão et ai, 2005).

#6 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

A preocupação, apesar de trazer prejuízos significativos, pode ter funções positivas, pois os pacientes muitas vezes acreditam que a preocupação
pode diminuir a probabi­ lidade de eventos ruins acontecerem - o que ajuda a diminuir a culpa, caso eles ocorram
#7 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

A preocupação, apesar de trazer prejuízos significativos, pode ter funções positivas, pois os pacientes muitas vezes acreditam que a preocupação
pode diminuir a probabi­ lidade de eventos ruins acontecerem - o que ajuda a diminuir a culpa, caso eles ocorram

#8 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Esses pacientes também apresentam grandes preocupações com seus relacionamentos interpessoais e os veem com hipervigilância e
desconfiança. Devido a essa preocupação excessiva, apresentam dificuldade em manter relacionamentos saudáveis, o que reforça e mantém essas
preocupações (Newman et ai, 2008).

#9 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Esses pacientes também apresentam grandes preocupações com seus relacionamentos interpessoais e os veem com hipervigilância e
desconfiança. Devido a essa preocupação excessiva, apresentam dificuldade em manter relacionamentos saudáveis, o que reforça e mantém essas
preocupações (Newman et ai, 2008)

#10 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Indivíduos com TAG, por serem intolerantes a incertezas, evitam situações ambíguas, entretanto, como a vida é repleta a situações incertas, os
indivíduos passam a maior parte do tempo, preocupados e vigilantes (Deffenbacher, 2007).

#11 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Indivíduos com TAG, por serem intolerantes a incertezas, evitam situações ambíguas, entretanto, como a vida é repleta a situações incertas, os
indivíduos passam a maior parte do tempo, preocupados e vigilantes (Deffenbacher, 2007).

#12 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

os fatores principais na etiologia do TAG são: (1) fatores genéticos; (2) vulnerabilidade à ansiedade (temperamento); (3) ansiedade dos pais; (4) apoio
ambiental da evitação; (5) transmissão da ameaça e de informações de enfrentamento; e (6) eventos ambientais externos

#13 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

os fatores principais na etiologia do TAG são: (1) fatores genéticos; (2) vulnerabilidade à ansiedade (temperamento); (3) ansiedade dos pais; (4) apoio
ambiental da evitação; (5) transmissão da ameaça e de informações de enfrentamento; e (6) eventos ambientais externos.

#14 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

O diagnóstico do TAG pode ser considerado um desafio, pois a diferença entre ansiedade normal e TAG nem sempre é clara e, na maioria das vezes,
este transtorno se apresenta em comorbidade com outros, como depressão, distimia, transtorno do pânico e abuso de substâncias (Gliato, 2000).
Brown (1997)

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#1 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

mais de 75% dos pacientes com diagnóstico principal de TAG tem como comorbidade outro transtorno de ansiedade ou de humor.

#2 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

reporta estudos em amostras clínicas os quais constataram que mais de 75% dos pacientes com diagnóstico principal de TAG tem como
comorbidade outro transtorno de ansiedade ou de humor. Também refere que o transtorno do pânico, transtornos de humor, como a depressão maior
e a distimia, assim como a fobia social e a fobia específica são os transtornos mais frequentemente associados ao TAG.

#3 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

De acordo com Gliatto (2000), é mais prevalente em mulheres que homens, tendo início por volta dos vinte anos de idade. O início dos sintomas
geralmente é gradual, mas eles também podem ser precipitados por eventos estressantes.

#4 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

De acordo com Gliatto (2000), é mais prevalente em mulheres que homens, tendo início por volta dos vinte anos de idade. O início dos sintomas
geralmente é gradual, mas eles também podem ser precipitados por eventos estressantes.

#5 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Quanto aos fatores genéticos, estudos com gêmeos apontam fortes indícios de influência genética. A taxa de concordância entre gêmeos
monozigóticos é quatro vezes maior do que em dizigóticos

#6 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Quanto aos fatores genéticos, estudos com gêmeos apontam fortes indícios de influência genética. A taxa de concordância entre gêmeos
monozigóticos é quatro vezes maior do que em dizigóticos

#7 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

No que se refere ao temperamento e à ansiedade dos pais, pessoas com TAG muitas vezes dizem serem ansiosas desde pequenas, e que seus pais
também são ansiosos
#8 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

No que se refere ao temperamento e à ansiedade dos pais, pessoas com TAG muitas vezes dizem serem ansiosas desde pequenas, e que seus pais
também são ansiosos

#9 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Quanto à percepção, em um estudo verificou-se que clientes com TAG percebem os eventos externos como mais ameaçadores e traumáticos do que
os sujeitos não ansiosos (Rapee, 2004

#10 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Quanto à percepção, em um estudo verificou-se que clientes com TAG percebem os eventos externos como mais ameaçadores e traumáticos do que
os sujeitos não ansiosos (Rapee, 2004).

#11 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Um dos modelos para o entendimento do TAG, proposto por Borkovec et al. (1994, citado por Brown, 1997, p. 822), sugere que esse transtorno é
principalmente caracterizado por uma preocupação patológica. Segundo ele, a preocupação é uma tentativa conceituai e verbo-linguística de evitar
futuros eventos e imagens aversivas, além de ser uma tentativa tentativa de prever o desfecho de situações que são incertas (Borkovec et al., 1983,
citado por Dugas & Laduceur, 2007, p. 213

#12 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Um dos modelos para o entendimento do TAG, proposto por Borkovec et al. (1994, citado por Brown, 1997, p. 822), sugere que esse transtorno é
principalmente caracterizado por uma preocupação patológica. Segundo ele, a preocupação é uma tentativa conceituai e verbo-linguística de evitar
futuros eventos e imagens aversivas, além de ser uma tentativa tentativa de prever o desfecho de situações que são incertas (Borkovec et al., 1983,
citado por Dugas & Laduceur, 2007, p. 213

#13 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

percepção do mundo como um local perigoso, somadas a crenças sobre si como incapaz de lidar ou controlar eventos negativos futuros

#14 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

percepção do mundo como um local perigoso, somadas a crenças sobre si como incapaz de lidar ou controlar eventos negativos futuros

#15 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Para Brown (1997), a preocupação é caracterizada por padrões de pensamentos repetitivos que são reforçados negativamente, pois estão
associados à evitação de imagens assustadoras e à ativação somática. Entretanto, esse alívio proporcionado pela evitação é apenas temporário. A
longo prazo, essa preocupação leva à inibição do processamento emocional e à manutenção das cognições ansiogênicas.

#16 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Para Brown (1997), a preocupação é caracterizada por padrões de pensamentos repetitivos que são reforçados negativamente, pois estão
associados à evitação de imagens assustadoras e à ativação somática. Entretanto, esse alívio proporcionado pela evitação é apenas temporário. A
longo prazo, essa preocupação leva à inibição do processamento emocional e à manutenção das cognições ansiogênicas.

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#1 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Entretanto, o modelo salienta que estas duas estratégias para reduzir a incerteza subjetiva e a excitação emocional são incompatíveis na maioria das
situações, pois a incerteza e a excitação emocional não podem ser atenuadas simultaneamente. Isso se deve ao fato de que a vigilância diminui a
incerteza, mas aumenta a excitação emocional, já a evitação diminui a excitação emo­ cional, mas aumenta a incerteza. Dessa forma, os indivíduos
com TAG flutuam de uma estratégia para outra.

#2 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Entretanto, o modelo salienta que estas duas estratégias para reduzir a incerteza subjetiva e a excitação emocional são incompatíveis na maioria das
situações, pois a incerteza e a excitação emocional não podem ser atenuadas simultaneamente. Isso se deve ao fato de que a vigilância diminui a
incerteza, mas aumenta a excitação emocional, já a evitação diminui a excitação emo­ cional, mas aumenta a incerteza. Dessa forma, os indivíduos
com TAG flutuam de uma estratégia para outra.

#3 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Os indivíduos com TAG apresentam diversas distorções cognitivas, sendo as mais comuns a necessidade de ter razão, visão catastrófica, falácia do
controle, falácia da mudança, abstração seletiva e generalização.

#4 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Os indivíduos com TAG apresentam diversas distorções cognitivas, sendo as mais comuns a necessidade de ter razão, visão catastrófica, falácia do
controle, falácia da mudança, abstração seletiva e generalização

#5 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Borkovec, Newman, Pincus e Lytle (2002) desenvolveram uma pesquisa visando a identificar compo­ nentes importantes do tratamento
cognitivo-comportamental do TAG. Neste estudo, compararam a terapia cognitiva, relaxamento aplicado com dessensibilização por meio do
autocontrole (aplicação do relaxamento em situações ansiogênicas) e TCC. Os resultados apontaram para maior eficácia da TCC comparada aos
outros tratamentos

#6 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Gould, Safren Washigton e Otto (2004) concluíram em sua pesquisa que o tratamento combinado (técnicas cognitivas, treino em relaxamento,
procedimentos de exposição) parece ter um efeito levemente maior do que o uso de seus componentes separadamente.

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#1 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

processo terapêutico para o TAG envolve, assim como para outros transtornos, a avaliação do caso, a identificação e a correção de ditorções
cognitivas e a reestruturação cognitiva, bem como o aumento da qualidade de vida do paciente

#2 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

O processo terapêutico para o TAG envolve, assim como para outros transtornos, a avaliação do caso, a identificação e a correção de ditorções
cognitivas e a reestruturação cognitiva, bem como o aumento da qualidade de vida do paciente

#3 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Recomenda-se que, inicialmente, faça-se uma avaliação completa, incluindo entrevistas estruturadas para diagnóstico, medidas dos sintomas do
TAG, medidas das variáveis-chave associadas ao TAG (intolerância à incerteza, orientação para problemas, preocupações) e medidas gerais de
ansiedade e depressão (Dugas & Ladouceur, 2007). Dentro da entrevista cognitivo-comportamental é importante identificar os compor­ tamentos
considerados problemáticos, determinar as variáveis relacionadas à causa dos acontecimentos e identificar as características do paciente para que
se possa entender como as primeiras experiências e o seu problema atual se organizaram (Margis & Kapczinski, 2004

#4 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Recomenda-se que, inicialmente, faça-se uma avaliação completa, incluindo entrevistas estruturadas para diagnóstico, medidas dos sintomas do
TAG, medidas das variáveis-chave associadas ao TAG (intolerância à incerteza, orientação para problemas, preocupações) e medidas gerais de
ansiedade e depressão (Dugas & Ladouceur, 2007). Dentro da entrevista cognitivo-comportamental é importante identificar os compor­ tamentos
considerados problemáticos, determinar as variáveis relacionadas à causa dos acontecimentos e identificar as características do paciente para que
se possa entender como as primeiras experiências e o seu problema atual se organizaram (Margis & Kapczinski, 2004

#5 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

A psicoeducação tem papel crucial no tratamento do TAG e, segundo Cordioli (2008), a relação tera­ pêutica tem um aspecto pedagógico, pois o
paciente, além de ser ensinado a identificar, manejar e modificar seus pensamentos e comportamentos, também recebe explicações sobre seu
problema específico. No TAG, o terapeuta deve fornecer informações sobre o papel da intolerância à incerteza como fonte de ansiedade e
preocupação, assim como informações sobre as crenças distorcidas do paciente relacionadas à preocupação, (Pereira, 2005). Segundo Beck (1997),
ao oferecer essas informações ao paciente, ele passa a atribuir alguns dos seus problemas ao transtorno, diminuindo assim sua autocrítica.

#6 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

A psicoeducação tem papel crucial no tratamento do TAG e, segundo Cordioli (2008), a relação tera­ pêutica tem um aspecto pedagógico, pois o
paciente, além de ser ensinado a identificar, manejar e modificar seus pensamentos e comportamentos, também recebe explicações sobre seu
problema específico. No TAG, o terapeuta deve fornecer informações sobre o papel da intolerância à incerteza como fonte de ansiedade e
preocupação, assim como informações sobre as crenças distorcidas do paciente relacionadas à preocupação, (Pereira, 2005). Segundo Beck (1997),
ao oferecer essas informações ao paciente, ele passa a atribuir alguns dos seus problemas ao transtorno, diminuindo assim sua autocrítica.

#7 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

O paciente é incentivado a identi­ ficar pensamentos, imagens, interpretações ou crenças que geram ansiedade para, em um segundo momento,
considerá-los como hipóteses a serem avaliadas (Margis & Kapczinski, 2004).

#8 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

O paciente é incentivado a identi­ ficar pensamentos, imagens, interpretações ou crenças que geram ansiedade para, em um segundo momento,
considerá-los como hipóteses a serem avaliadas (Margis & Kapczinski, 2004).

#9 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Segundo Arredondo et al. (2005), o elemento mais característico da ansiedade é a percepção de ameaça, ou seja, o paciente com transtorno de
ansiedade tem a tendência de interpretar situações neutras ou ambíguas como sendo negativas ou ameaçadoras. Devido a essa tendência, na
terapia busca-se identificar os indicativos iniciais de ansiedade por meio de automonitoramento. Após pensamentos, imagens, interpreta­ ções ou
crenças que geram ansiedade se identificar, passam a ser considerados como hipóteses, ao invés de verdades absolutas, para que terapeuta e
paciente possam trabalhar em sua contestação. Pela reestruturação cognitiva, auxilia-se o paciente a identificar as distorções e a considerar
pensamentos alternativos e mais realistas (Kapczinski & Margis, 2004).

#10 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Segundo Arredondo et al. (2005), o elemento mais característico da ansiedade é a percepção de ameaça, ou seja, o paciente com transtorno de
ansiedade tem a tendência de interpretar situações neutras ou ambíguas como sendo negativas ou ameaçadoras. Devido a essa tendência, na
terapia busca-se identificar os indicativos iniciais de ansiedade por meio de automonitoramento. Após pensamentos, imagens, interpreta­ ções ou
crenças que geram ansiedade se identificar, passam a ser considerados como hipóteses, ao invés de verdades absolutas, para que terapeuta e
paciente possam trabalhar em sua contestação. Pela reestruturação cognitiva, auxilia-se o paciente a identificar as distorções e a considerar
pensamentos alternativos e mais realistas (Kapczinski & Margis, 2004).
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#1 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

De acordo com Brown et ai (2001), a preocupação é uma maneira de evitar o completo processamento de pensamentos e imagens negativas.

#2 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

De acordo com Brown et ai (2001), a preocupação é uma maneira de evitar o completo processamento de pensamentos e imagens negativas

#3 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Deve-se permitir que o paciente avalie de forma crítica o seu pensamento catastrófico, para que possa estimar o quanto se sente capaz de lidar com
o evento temido caso ele ocorra.

#4 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Deve-se permitir que o paciente avalie de forma crítica o seu pensamento catastrófico, para que possa estimar o quanto se sente capaz de lidar com
o evento temido caso ele ocorra

#5 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Como visto anteriormente, pacientes com TAG acreditam que a preocupação ajuda a prevenir a ocorrência de resultados negativos ou a minimizá-la.
Diante disso, o terapeuta deve inicialmente ajudar o paciente a identificar suas crenças sobre a preocupação e, depois, a listar as vantagens e
desvantagens de manter essas crenças.

#6 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Como visto anteriormente, pacientes com TAG acreditam que a preocupação ajuda a prevenir a ocorrência de resultados negativos ou a minimizá-la.
Diante disso, o terapeuta deve inicialmente ajudar o paciente a identificar suas crenças sobre a preocupação e, depois, a listar as vantagens e
desvantagens de manter essas crenças

#7 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Em um segundo momento, trabalha-se com o paciente algumas técnicas cognitivas e comportamentais que possibilitem que ele reavalie a
funcionalidade dessa preocupação. O terapeuta também deve salientar que corrigir essas crenças ajuda a aumentar a tolerância à incerteza, pois se
aprende como lidar com eventos futuros incertos ao invés de se tentar controlá-los (Ladouceur et al., 2000).

#8 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Em um segundo momento, trabalha-se com o paciente algumas técnicas cognitivas e comportamentais que possibilitem que ele reavalie a
funcionalidade dessa preocupação. O terapeuta também deve salientar que corrigir essas crenças ajuda a aumentar a tolerância à incerteza, pois se
aprende como lidar com eventos futuros incertos ao invés de se tentar controlá-los (Ladouceur et al., 2000).

#9 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Em outro artigo, Ladouceur et al. (2000) dividem a preocupação em dois tipos: aquelas que tem solução e aquelas sem solução. Pontuam também
que essa distinção é crucial, pois as tentativas de resolver problemas que não tem solução levam ao aumento da preocupação. Devido à intolerância
e à incerteza, características muito marcantes nos pacientes com TAG, é importante trabalharmos para que eles aceitem diariamente os eventos
desagradáveis que podem acontecer. Sugerimos às pessoas com TAG que aceitem alguns problemas e, ao invés de prever os acontecimentos, que
apenas os descrevam.

#10 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Em outro artigo, Ladouceur et al. (2000) dividem a preocupação em dois tipos: aquelas que tem solução e aquelas sem solução. Pontuam também
que essa distinção é crucial, pois as tentativas de resolver problemas que não tem solução levam ao aumento da preocupação. Devido à intolerância
e à incerteza, características muito marcantes nos pacientes com TAG, é importante trabalharmos para que eles aceitem diariamente os eventos
desagradáveis que podem acontecer. Sugerimos às pessoas com TAG que aceitem alguns problemas e, ao invés de prever os acontecimentos, que
apenas os descrevam.

#11 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Em seu trabalho, Pereira (2005) apresenta uma ferramenta de autoavaliaçao de Holland que envolve uma série de questões que buscam fazer o
paciente pensar, por exemplo, qual a probabilidade de um evento ocorrer, qual o resultado mais provável e qual seria o pior resultado, a pensar
também na lógica dessa previsão e nos custos e benefícios da preocupação (Leahy, 2004)

#12 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Em seu trabalho, Pereira (2005) apresenta uma ferramenta de autoavaliaçao de Holland que envolve uma série de questões que buscam fazer o
paciente pensar, por exemplo, qual a probabilidade de um evento ocorrer, qual o resultado mais provável e qual seria o pior resultado, a pensar
também na lógica dessa previsão e nos custos e benefícios da preocupação (Leahy, 2004).

#13 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Segundo Caballo (2008), o relaxamento também é caracterizado por seu caráter inte­ rativo, no qual psicológico e fisiológico interagem, ou seja,
envolve componentes fisiológicos, subjetivos e comportamentais, assim como suas possíveis vias de interação e influência. Existem diferentes
métodos para o relaxamento, entre eles a respiração diafragmática, o relaxamento muscular progressivo, o relaxamento por meio de imagens
positivas e o relaxamento passivo.
#14 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Segundo Caballo (2008), o relaxamento também é caracterizado por seu caráter inte­ rativo, no qual psicológico e fisiológico interagem, ou seja,
envolve componentes fisiológicos, subjetivos e comportamentais, assim como suas possíveis vias de interação e influência. Existem diferentes
métodos para o relaxamento, entre eles a respiração diafragmática, o relaxamento muscular progressivo, o relaxamento por meio de imagens
positivas e o relaxamento passivo

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#1 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

De acordo com Pereira (2005), a distração tem como objetivo fazer o paciente se envolver em ativi­ dades que necessitem de atenção, tirando-o do
foco da preocupação. Além disso, a técnica da distração é uma maneira útil de combater as crenças dos pacientes de que eles não têm controle
sobre sua ansiedade, podendo ser utilizada em situações em que não há possibilidade de desafiar os pensamentos automáticos (Clark et al., 1997).

#2 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

De acordo com Pereira (2005), a distração tem como objetivo fazer o paciente se envolver em ativi­ dades que necessitem de atenção, tirando-o do
foco da preocupação. Além disso, a técnica da distração é uma maneira útil de combater as crenças dos pacientes de que eles não têm controle
sobre sua ansiedade, podendo ser utilizada em situações em que não há possibilidade de desafiar os pensamentos automáticos (Clark et al., 1997).

#3 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Uma alternativa para a ansiedade é o Treinamento no Manejo da Ansiedade (TMA). Foi desenvolvido a partir da dessensibilização sistemática

#4 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Uma alternativa para a ansiedade é o Treinamento no Manejo da Ansiedade (TMA). Foi desenvolvido a partir da dessensibilização sistemática

#5 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

O TMA busca treinar os indivíduos para identificar as sensações e sinais de ansiedade em termos cognitivos, emocionais e fisiológicos e então fazer
uso das habilidades de enfrentamento por meio do relaxamento. A utilização dessas habilidades aumenta a sensação de tranquilidade e clareza
mental, liberando, assim, outras habilidades com as quais o paciente poderá enfrentar a situação.

#6 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

O TMA busca treinar os indivíduos para identificar as sensações e sinais de ansiedade em termos cognitivos, emocionais e fisiológicos e então fazer
uso das habilidades de enfrentamento por meio do relaxamento. A utilização dessas habilidades aumenta a sensação de tranquilidade e clareza
mental, liberando, assim, outras habilidades com as quais o paciente poderá enfrentar a situação

#7 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

TMA busca, ao longo das sessões, expor o paciente a imagens que provoquem ansiedade, ao mesmo tempo em que o auxilia no emprego das
habilidades de enfrentamento

#8 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

TMA busca, ao longo das sessões, expor o paciente a imagens que provoquem ansiedade, ao mesmo tempo em que o auxilia no emprego das
habilidades de enfrentamento.

#9 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

O treinamento habitualmente é composto por de seis a dez sessões, uma vez por semana, sendo que, à medida que o paciente vai-se apropriando
das técnicas, dá-se-lhe mais autonomia. Toda deve sessão ser iniciada pela revisão da tarefa de casa e a avaliação do progresso alcançado entre as
sessões anteriores e terminada com uma breve entrevista para avaliar o progresso dentro da sessão e com a proposição de uma nova tarefa de casa
(Deffenbacher, 2007).

#10 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

O treinamento habitualmente é composto por de seis a dez sessões, uma vez por semana, sendo que, à medida que o paciente vai-se apropriando
das técnicas, dá-se-lhe mais autonomia. Toda deve sessão ser iniciada pela revisão da tarefa de casa e a avaliação do progresso alcançado entre as
sessões anteriores e terminada com uma breve entrevista para avaliar o progresso dentro da sessão e com a proposição de uma nova tarefa de casa
(Deffenbacher, 2007).

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#1 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

O treino de solução de problemas se aplica a preocupações que se baseiam na realidade, e é empregado devido à grande dificuldade do paciente
com TAG enxergar soluções para seus problemas

#2 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

O treino de solução de problemas se aplica a preocupações que se baseiam na realidade, e é empregado devido à grande dificuldade do paciente
com TAG enxergar soluções para seus problemas.
#3 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Ao paciente são ensinados os quatro passos para resolver problemas: 1) definir o problema; 2) gerar solu­ ções alternativas; 3) tomar uma decisão; e
4) levá-la à prática e avaliar a solução (Dugas & Ladouceur, 2007).

#4 Highlight (lizandragoncalvespinto@gmail.com)

Ao paciente são ensinados os quatro passos para resolver problemas: 1) definir o problema; 2) gerar solu­ ções alternativas; 3) tomar uma decisão; e
4) levá-la à prática e avaliar a solução (Dugas & Ladouceur, 2007).

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