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Encontro 11/11/22

Caso Silvia
PLanejado pra hoje

Leitura do caso (Colorcode)


Conceituação do caso
Levantamento de hipóteses diagnósticas
Aula sobre o diagnóstico/funcionamento
Leitura do Caso
Leitura do Caso
Sobre o TAG

É um dos transtornos de ansiedade mais frequentes


Caracteriza-se por ansiedade e preocupação excessivas relacionadas a diversas
situações e eventos da vida
Além da preocupação excessiva, o indivíduo tende a pensar repetidamente sobre os
piores cenários de eventos futuros
Apresentam uma dificuldade de lidar/tolar risco e incerteza
São pacientes que apresentam uma orientação muito para o futuro
Preocupação é um fenômeno natural e universal e pode inclusive ser útil em alguns
momentos, nos preparando para situaçòes desafiadores e nos ajudando a planejar
melhor nossas vidas, mas o que diferencia de um processo de preocupação normal é
o nível de catastrofização e a dificuldade de controlar essa preocupação
Sobre o TAG

Os conteúdos das preocupações e assemelha, a preocupações das pessoas sem TAG


(finanças, trabalho, saúde, segurança e etc), mas pacientes com TAG tendem a se
preocupar mais com os problemas cotidianos e com coisas que tem probabilidade
pequena de ocorrer
Muitas vezes o que diferencia o paciente com TAG das pessoas sem TAG é a
dificuldade de interromper a preocupação depois que ela começa, engatando uma
preocupação na outra, levando a um ciclo de preocupação (alguns autores chamam
de hábito cognitivo)
A preocupação passa a cumprir um papel de evitação e a uma crença de redução da
possibilidade de eventos negativos, levando a uma redução da excitação fisiológica
(por isso não é tão presente sintomas autonômicos)
Sobre o TAG

Alguns estudos mostram a relação do TAG com o medo e angústia em relação à


própria ansiedade e emoções " negativas" (Lee, Orsillo, Roemer e Allen, 2010), o que
Weels vai chamar de metapreocupação
Medo da experiência emocional => preocupação (estratégia cognitiva de esquiva)
Essas preocupações acontecem na maior parte do tempo e para se caracterizar como
um transtorno de fato, elas precisam estar presentes há pelo menos 6 meses
Todo esse contexto,compromete a qualidade de vida e leva a um prejuízo
clinicamente significativo em diversas áreas da vida ( pessoal, profissional ou social)
Por conta da preocupação excessiva e a dificuldade em controlar essa preocupação,
o indivíduo acaba desenvolvendo sintoma como: inquietação e sensação de estar com
os nervos à flor da pele, dificuldade de concentração, fadiga. alterações no sono,
tensão muscular e irritabilidade
Sobre o TAG

Pode apresentar também sintomas físicos relacionados a excitação autonômica, como


por exemplo tremores e palpitações, mas não é necessariamente uma característica
do TAG (muitos terapeutas acabam descartando a hipótese de TAG, por acharem que
necessariamente o paciente apresenta sintomas autonômicos)
Se diferencia da ansiedade da vida diária, onde, ao contrário do TAG, as
preocupações são mais manejáveis e não causam prejuízos ao funcionamento normal
é um transtorno de altíssima comorbidade
Mais de 90 % dos pacientes com TAG cumprem critérios pra pelo mais um transtorno
e alguns estudos mostram que o TAG é um fator de risco para a depressão
Por isso é tão comum a presença de comorbidade com o transtorno depressivo maior
(importante estar atento ao diagnóstico diferencial) e também com TUS
Pode vir acompanhado de doenças relacionadas ao estresse como cefaleias,
fibromialgia, síndrome do intestino irritável
Sobre o TAG

Tende a ser um transtorno crônico (terapeutas muitas vezes não sabem disso e se
frustram com o curso do tratamento)
O TAG é um dos transtornos de ansiedade com menos sucesso no tratamento
(Walters e Craske, 2005)
Alguns autores chegam a falar que o TaG poderia ser considerado uma espécie de
transtorno de personalidade, devido a sua cronicidade e pela maioria dos pacientes
relatarem que isso se deu ao longo de toda vida, não sabendo precisar como isso
começou
Quanto mais precocemente diagnosticado, melhor é o prognóstico
Com o passar do tempo os sintomas podem ser visto como ego-sintônicos,
encarando inclusive a ansiedade e a preocupaçòa como "qualidades" (indicariam
responsabilidade e dedicação)
Em geral as pessoas buscam ajuda quando os sintomas já a acompanham há muito
tempo (Shinohara e Nardi, 2001)
Sobre o TAG
acabam vindo para a terapia encaminhados por médicos (gastro, cardiologistas,
neurologistas e clínicos gerais)
A intensidade e gravidade dos sintomas pode variar ao longo do tempo e do contexto,
variando entre as formas sindrômicas e subsindrômicas
Uma pesquisa mostrou que pessoas com TAG tendem a demonstrar menor satisfação
de vida (família, atividades gerais e bem estar), em comparação com indivíduos que
não tem o diagnóstico (Stein e Heimberg, 2004)
Bibliografia

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