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CENTRO UNIVERSITÁRIO SUDOESTE PAULISTA

CAMPUS ITAPETININGA-SP
INSTITUIÇÃO CHADDAD DE ENSINO LTDA
GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

DISCENTE: Luene Vaz


DOCENTE: Lilian Soares

ITAPETININGA-SP
OUTUBRO/2022
DESENVOLVIMENTO E CURSO

Muitos indivíduos com TAG relatam que se sentem ansiosos e nervosos por toda a
vida. A idade média de início do transtorno é 30 anos; entretanto, a idade de início se
estende por um período muito amplo. A idade média de início é mais tardia do que para
outros transtornos de ansiedade. Os sintomas de preocupação e ansiedade excessivas
podem ocorrer no início da vida, mas se manifestam como um temperamento ansioso. O
início do transtorno raramente ocorre antes da adolescência. Os sintomas tender a ser
crônicos e têm remissões e recidivas ao longo da vida, flutuando entre formas sindrômicas
e sub sindrômicas do transtorno. As taxas de remissão completa são muito baixas. A
manifestação clínica do TAG é relativamente consistente ao longo da vida.

A diferença principal entre as faixas etárias está no conteúdo da preocupação do


indivíduo. Crianças e adolescentes tendem a se preocupar mais com a escola e o
desempenho esportivo, enquanto adultos mais velhos relatam maior preocupação com o
bem-estar da família ou da sua própria saúde física.

Naqueles com prejuízos cognitivos precoce, o que parece ser uma preocupação
excessiva sobre, por exemplo, o paradeiro das coisas é provavelmente mais bem
considerado como realista, tendo em vista o seu prejuízo cognitivo. Em crianças e
adolescentes com transtorno de ansiedade generalizada, as ansiedades e preocupações
frequentemente envolvem a qualidade de seu desemprenho ou competência na escola ou
em eventos esportivos, mesmo quando seu desempenho não está sendo avaliado por
outros. Também pode haver preocupação excessiva com a pontualidade ou eventos
catastróficos, como terremotos ou guerra nuclear.

As crianças com o transtorno podem ser excessivamente conformistas,


perfeccionistas e inseguras, apresentando tendência a refazer tarefas em razão de
excessiva insatisfação com um desempenho menos que perfeito. Elas demostram zelo
excessivo na busca da aprovação e exigem constantes garantias sobre seu desempenho e
outras preocupações. O TAG pode ser superdiagnosticado em crianças. Ao considerá-lo
nessa população, uma avaliação minuciosa da presença de outros transtornos de ansiedade
da infância e outros transtornos mentais devem ser feitos para determinar se as
preocupações podem ser mais bem explicadas por um deles.
A paciente foi diagnostica dom TAG, aos 15 anos, apresentou um quadro
grave de crises de pânico, “tique nervoso”, com isso, começou a passar na psicóloga e
acompanhamento com psiquiatra, receitou os medicamentos necessários para
estabilizar.

Os sintomas começaram a aparecer na fase de mudança de escola, a “pressão”


em passar em uma determinada prova, refletiu na saúde mental da paciente, que
começou a ter crises de ansiedade, junto com a de pânico, e também, desenvolveu o
tique, tudo através do diagnóstico do TAG.

Não tinha vontade de sair de casa, e a ansiedade atacava principalmente


quando estava perto de passar por alguma situação, que se sentisse pressionada,
aquela sensação de não estar no controle.

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS

Ansiedade e preocupação excessivas (expectativas apreensivas), ocorrendo na


maioria dos dias por pelo menos seis meses, com diversos eventos ou atividades (tais
como desempenho escolar ou profissional). O indivíduo considera difícil controlar a
preocupação. A ansiedade e a preocupação estão associadas com três (ou mais) dos
seguintes seis sintomas (com pelo menos alguns deles presentes na maioria dos dias nos
últimos seis meses)

A ansiedade, a preocupação ou os sintomas físicos causam sofrimento clinicamente


significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas
importantes da vida do indivíduo. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos de
uma substância (ex. droga de abuso, medicamento) ou a outra condição médica (ex.
hipertireoidismo).

A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental (ex.
ansiedade ou preocupação quanto a ter ataques de pânico no transtorno de pânico,
avaliação negativa no transtorno de ansiedade social [fobia social], contaminação ou
outras obsessões no transtorno obsessiva-compulsivo, separação das figuras de apego no
transtorno de ansiedade de separação, lembranças de eventos traumáticos no transtorno de
estresse pós-traumático, ganho de peso na anorexia nervosa, queixas físicas no transtorno
de sintomas somáticos, percepção de problemas na aparência no transtorno dimórfico
corporal, ter uma doença séria no transtorno de ansiedade de doença ou o conteúdo de
crenças delirantes na esquizofrenia ou transtorno delirante).
DIAGNÓSTICO

Ansiedade e preocupação excessivas (expectativas apreensivas), ocorrendo na


maioria dos dias por pelo menos seis meses, com diversos eventos ou atividades (tais
como desempenho escolar ou profissional). A ansiedade, a preocupação ou os
sintomas físicos causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no
funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do
indivíduo, queixas físicas no transtorno de sintomas somáticos, percepção de
problemas na aparência no transtorno dimórfico corporal.

Comparando esse critério diagnóstico com o relato da paciente, podemos


notar sintomas iguais, e que ajuda a fechar o diagnóstico final. A preocupação em
excesso principalmente no ambiente escolar, onde ela relata que foi o inicio do
transtorno, onde começou a notar que podia estar tornando-se mais grave a situação.

E antes de iniciar o tratamento, ela relata que se sentia desconfortáveis nas


relações sociais, era mais fechada na dela, e tinha as crises com mais frequência por
conta de pressão que estava presenciando naquela fase da vida.

Também, complementa que sentiu que o tratamento está fazendo feito, que
ela gosta de passar no psicólogo e que se deu bem, comentou também, que a última
consulta com a psiquiatra, ela diminuiu a dosagem do remédio. E que não houve
efeito colateral.

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