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#1 Underline (lizandragoncalvespinto@gmail.com)
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Cerca de 7% das pes- soas experimentam tal transtorno em algum momento, sendo
que as mulheres apresen- tam incidência duas vezes maior que os homens. As
pessoas com TAG se preocupam com muitas coisas – ou com tudo – não só com
um ou dois problemas específicos. Com frequência, exibem sintomas relacionados:
indigestão, fadiga, dores, tensão muscular, tontura frequente e desorientação. Um
es- tudo demonstra que 93% das pessoas com TAG sofrem simultaneamente de
outras for- mas de problemas psicológicos, inclusive dos transtornos de ansiedade
descritos neste li- vro. Sua preocupação crônica pode resultar em náusea, síndrome
do intestino irritável e sensação de desesperança. Na verdade, 25% das pessoas que
procuram o médico por cau- sa de sintomas relacionados a um problema
psicológico têm TAG.
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Em geral, o TAG começa com a pre- ocupação com algo específico (no caso de
Linda foi seu casamento) e depois se expan- de, assumindo uma gama de
preocupações. Quando o problema persiste por muito tem- po, as coisas podem
começar a parecer um tanto quanto desanimadoras. A depressão pode se agravar
tão gradualmente que um indivíduo pode não reconhecer sua presen- ça durante um
bom tempo.
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Embora o TAG de Linda fosse um problema facilmente reco- nhecível, e não uma
espécie de urgência autodestrutiva, pude ajudá‑la a perceber que havia opções que
a tirariam do dilema. Em particular, ela foi capaz de identificar algumas das crenças
irracionais que sus- tentavam sua preocupação constante.
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das pessoas com TAG podem ser ajudadas significativamente com formas mais
novas de terapia cognitivo‑comportamental.
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Em geral, se sua pre- ocupação é verdadeiramente crônica, algo que você não
consegue desligar, algo que o impede de aproveitar os bons momentos, as chances
são de que você se encaixa no padrão.
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Quando ela impede você de “funcionar” no trabalho ou prejudica sua relações com
os outros, você provavelmente terá razões para se considerar uma pessoa que sofre
de TAG.
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Mas havia outros tipos de perigo – de maior alcance, voltados ao futuro: a escassez
de alimentos em certas estações; a possibilidade de ataques de animais, não no
momento, mas a horas ou a dias de “distân- cia”. À medida que a humanidade
evoluiu, detectar e responder a esses tipos de pe- rigo se tornou cada vez mais
importante
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Bob: Você acha que, em alguma medi- da, há vantagem em se preocupar tanto?
Dan: Sei que parece irracional, mas eu acho que pode me ajudar a evitar ser
surpreendido por algo ruim. Talvez me preocupando eu consiga controlar a situação
antes que ela saia do controle. Talvez eu me mo- tive a fazer as coisas.
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E é isso exatamente o que as pessoas com TAG tendem a fazer em excesso. Estão
sempre pensando à frente, tentando antever o que pode dar errado, o que pode ser
uma amea- ça. Esse instinto indubitavelmente manteve muitos de nossos ancestrais
vivos e capaci- tou a raça humana à sobrevivência
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Trata‑se mais do futuro: como você vai enfrentar a fome? Quais são as
consequências sociais de cometer um erro? O que você precisará ter com você se
for migrar? Todas essas habi- lidades e competências têm a ver com ser capaz de
usar sua imaginação. Muito mais importante do que isso é o fato de elas exi- girem
que você preste atenção ao que está em sua imaginação. Para certos tipos de
pessoas, imaginar um problema indica que de fato há um problema que precisa ser
en- frentado. Preocupar‑se é simplesmente se preparar para o pior; é a única
maneira de evitar todas as coisas terríveis que poderiam acontecer. Essa é uma
descrição perfeita da atitude subjacente que Dan teve ao reconhe- cer o fato diante
de mim – sua crença na eficácia da preocupação. Preocupar‑se foi uma estratégia
para evitar a catástrofe.
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Você terá uma sobrecarga de riscos e será incapaz de lidar com qualquer coisa de
maneira eficaz.
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sabemos que há uma certa predispo- sição genética ao transtorno – de acordo com
um estudo, um número equivalente a 38% de casos. Isso não quer dizer que você
está condenado a ser uma pessoa que se preocu- pa de maneira crônica. Há sempre
maneiras de alterar sua perspectiva, de modo que sua preocupação não exerça
controle sobre sua vida. Mas se você tem uma tendência já arraigada a se preocupar
– especialmente se você sempre foi mais ou menos assim – as chances são as de
que você nasceu com uma certa predisposição. É bom reconhecer isso, porque,
quanto mais claramente você enxergar e aceitar isso, mais capaz será de lidar com o
problema.
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Você pode ter herdado uma ten- dência à preocupação, mas também tem tido
experiências que a exacerbam
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É aqui, na mente da pessoa que se preocupa, que as quatro re- gras da ansiedade
entram em cena: detecte o perigo, transforme‑o em catástrofe, con- trole toda a
situação e evite o desconforto
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Quais são as consequências de conti- nuar a se preocupar o tempo todo? Há, é claro,
muitas: ansiedade crônica e depres- são, falta de alegria, efetividade reduzida no
trabalho, vida social restrita, relacionamen- tos mais difíceis, sono ruim e um número
de doenças físicas relacionadas ao estresse.
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Em ter- mos fisiológicos, ela ativa a parte cortical de seu cérebro (a parte “racional”)
e bloqueia a amígdala (a parte emocional). Quando suas emoções estão causando
desconfor- to, a atividade racional da preocupação é uma maneira certeira de
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Em ter- mos fisiológicos, ela ativa a parte cortical de seu cérebro (a parte “racional”)
e bloqueia a amígdala (a parte emocional). Quando suas emoções estão causando
desconfor- to, a atividade racional da preocupação é uma maneira certeira de
desligá‑la
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Você pensa que precisa pensar, mas, como veremos, você realmente precisa é sen-
tir e chegar a um acordo com suas emoções.
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1. a de que você pode se livrar do descon- forto por meio das preocupações; 2. a
de que as emoções negativas não podem ser toleradas.
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Uma constante nas vidas das pesso- as que se preocupam é a tensão, tanto física
quanto mental. Isso ocorre porque elas estão em um estado constante de prontidão
para o perigo, como se estivessem caminhando por um terreno hostil em busca de
predado- res e inimigos.
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pessoas com TAG, contudo, nunca chegam a esse ponto. Elas continuam
hiperalertas para o perigo, sem- pre o vendo como se fosse a primeira vez.
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Quando seu cérebro envia essa mensagem, toda espécie de atividade fisioló- gica é
acionada, mais adrenalina é liberada, os ritmos da respiração e do coração se ace-
leram, os rins trabalham mais rapidamente, etc. Já que o corpo não está equipado
para manter isso por tempo indeterminado, você eventualmente entra em colapso
por causa da exaustão. É como se fosse preciso dar uma resposta do tipo “encare
ou fuja” todos os dias. Mas os perigos nesse caso estão, em grande parte, em sua
mente.
Quando seu cérebro envia essa mensagem, toda espécie de atividade fisioló- gica é
acionada, mais adrenalina é liberada, os ritmos da respiração e do coração se ace-
leram, os rins trabalham mais rapidamente, etc. Já que o corpo não está equipado
para manter isso por tempo indeterminado, você eventualmente entra em colapso
por causa da exaustão. É como se fosse preciso dar uma resposta do tipo “encare
ou fuja” todos os dias. Mas os perigos nesse caso estão, em grande parte, em sua
mente
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Ironicamente, já que as coisas ruins não acontecem, você conclui que sua preo-
cupação está funcionando
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Você, então, ativou a preocupa- ção como uma maneira de evitar o risco, de prever o
perigo, de resolver problemas, de motivar a si mesmo, de eliminar a incerteza e de,
finalmente, evitar emoções difíceis.
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Pelo fato de o TAG ser muito menos específico em seus sintomas do que a maior
parte dos outros transtornos de ansiedade (é por isso que é chamado de transtorno
de ansiedade generalizada)
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Há uma série de maneiras para fazer isso, que pro varam ser eficientes para quem
sofre de TAG. Coloquei‑as em uma lista de 13 passos.
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Começar com uma lista de prós e contras pode ser útil. Escreva tan- tas vantagens
quanto puder lembrar sobre a preocupação (tal como “Preocupar‑me ajuda a
entender as coisas” ou “Se eu não me preocupasse, nada seria feito”). Ver as
vantagens de suas preocupações por escrito pode mudar a maneira como você se
sente em relação a elas. Elas podem até parecer um pouco tolas, o que é bom. Faça
uma lista dos incômodos e dos fardos que as preocu- pações trazem à sua vida.
Você não deve ter muita dificuldade para pensar neles, se for honesto. Quando olhar
as duas listas, ne- las deverá encontrar excelente motivação. Discutir sua lista com
um amigo ou terapeu- ta pode ser útil também.
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Aceite a incerteza
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Se você tivesse de fazer uma aposta, como você apostaria? Se você pensa que “é
possível que essa mancha na pele seja câncer”, quanto você apostaria em tal
possibilidade?
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Pratique repetir para si mesmo: “É pos- sível que algo de ruim aconteça
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Tente enlouquecer
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Pratique o relaxamento
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Pratique mindfulness
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Há uma técnica que constatei ser espe- cialmente eficaz na redução da tensão física
e do surgimento dos problemas. Chama‑se Relaxamento muscular progressivo, e é
des- crito com maiores detalhes no Apêndice A
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mindfulness, que não é uma forma de pensar, nem uma tentativa de suprimir o
pensamento, mas uma prática de sair de nossos pensamentos e ingressar no
momento presente, de observar o que está acontecendo no momento sem comen-
tar, julgar ou interpretar.
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As pessoas que se preocupam o tempo todo estão acostu- madas a considerar seus
pensamentos como reflexos da realidade, um mapa dos perigos que devem evitar a
fim de se sentirem se- guras. Toda nossa ansiedade está construída sobre essa
hipótese.
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Use o tempo para estudar sua experi- ência sobre o pensamento: como ele o faz
reagir, que ansiedades provoca, o impacto que tem sobre seu corpo (é importante
es- tar consciente dessa questão em especial).