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Distúrbios da Personalidade
Universidade Rovuma
Nampula
2020
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Distúrbios da Personalidade
Universidade Rovuma
Nampula
2020
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Índice
Introdução ........................................................................................................................................3
Conclusão ......................................................................................................................................17
Introdução
2. Conceito da personalidade
A palavra personalidade vem do latim persona, significando as máscaras usadas para definir
os personagens no teatro grego.
A Personalidade pode ser definida de modo sucinto como as características individuais que
correspondem a um padrão persistente de emoções, pensamentos e comportamentos (Pervin,
et.al, 2005).
Portanto, a definição da personalidade tende a ser ampla e acaba por incluir habilidades,
atitudes, crenças, emoções, desejos, o modo de comportar-se e, inclusive, os aspectos físicos
do indivíduo. A mesma, engloba também o modo como todos esses aspectos se integram, se
organizam, conferindo peculiar dade e singularidade ao indivíduo.
Carácter - é um termo que os teóricos preferem não usar, devido à diversidade de usos
existentes, inclusive no senso comum, para designar os aspectos morais dos indivíduos.
Eventualmente, podemos encontrá-lo na referência a reacções afectivas, ou, mais
comumente, para designar aquilo que diferencia um individuo do outro.
Temperamento - é outro desses termos usados em vários sentidos. Ele deve ser entendido
como uma alusão aos aspectos da hereditariedade e da constituição fisiológica que
interferem no ritmo individual, no grau de vitalidade ou emotividade os indivíduos. Neste
sentido, afirma-se que os indivíduos têm uma quantidade de energia vital, maior ou
menor, que dará a tonalidade de seus comportamentos. Por exemplo, há o indivíduo “mais
calmo” e aquele “mais agitado”.
Os traços podem ser comuns a um grupo social (por exemplo, a persistência), ou podem variar
neste mesmo grupo social (por exemplo, a expressão da agressividade). As teorias que de
senvolvem essa “tipologia” de personalidade sofrem algumas críticas no sentido de que são
“artificiais”, porque é impossível encontrar-se um tipo puro, isto é, os indivíduos
normalmente localizam-se em algum ponto desta escala de opostos, por exemplo, quanto a ser
passivo ou ativo.
3. Disturbios da personalidade
Nesse sentido, diz-se que uma pessoa tem distúrbios da personalidade quando os tracos da
personalidade se acentuam demasiadamente no individuo (desiquilibrados), tornando-se
incoerentes, inflexíveis e desadaptados a realidade. Essas mal adaptações sociais podem
causar sofrimento significativo em pessoas com transtornos de personalidade e naqueles em
volta delas.
De acordo com a , o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-5, 2013)
divide os 10 tipos de transtornos de personalidade em 3 grupos (A, B, e C), com base em
características semelhantes. os transtornos de personalidade são, por imediata, subdivididos de
acordo com conjunção de traços que correspondem às manifestações comportamentais mais
assíduas. Os subtipos assim descritos são amplamente reconhecidos como formas maiores de
desvio de personalidade.
a) Grupo A
b) Grupo B
c) Grupo C
a) Grupo A
Caracteriza-se por distanciamento das relações sociais e uma faixa restrita de expressão
emocional em contextos interpessoais. Manifestam-se no início da idade adulta e está presente
em uma variedade de contexto, nomeadamente:
Não deseja nem gosta de relacionamentos íntimos, incluindo fazer parte de uma família.
Quase sempre opta por actividades solitárias.
Manifesta pouco, se algum, interesse em ter experiências sexuais com um parceiro.
Tem prazer em poucas atividades, se alguma.
Não tem amigos íntimos ou confidentes, outros que não parentes em primeiro grau.
Mostra-se indiferente a elogios ou críticas.
Demonstra frieza emocional, distanciamento ou embotamento afetivo.
b) Grupo B
Dramatização
Teatralidade
Expressão exagerada das emoções
Egocentrismo
Autocomplacência
Falta de consideração pelo outro
Desejo permanente de ser apreciado
Preocupado se os outros gostam dele ou não
Uso da linguagem corporal e imagem para seduzir, provocar
Agem de forma submissa.
c) Grupo C
3.4. Diagnóstico
Na maior parte das vezes, os sintomas são vivenciados pelo indivíduo como "normais" (eu-
sintônico), de forma que a diagnose somente pode ser estabelecida a partir de uma perspectiva
exterior (Fiedler, 1998).
Para explicar sobre esse ponto, é necessário nos atentarmos para a variáveis relacionadas à
personalidade e ao comportamento humano, que fazem com que ajamos de determinada
forma em detrimento de outras.
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Assim, é importante apontar que, a personalidade de uma pessoa é formada, nada mais, nada
menos, por suas características individuais, forma de agir, pensar, sentir, valores morais,
traços emocionais, julgamentos, entre outros aspectos. Esse conjunto de elementos por sua
vez, torna o indivíduo um ser único e complexo perante o contexto em que vive.
Diz respeito à maneira como a pessoa se comporta e reage perante o meio em que vive, diante
de uma situação e dos estímulos recebidos em diferentes ambientes. E, cada um deles gera um
comportamento (positivo ou negativo) em nós.
Conclusão
Referências bibliográficas
3. PERVIN, L.A, CERVONE, D, JOHN, O.P. Personality: Theory and Research. 9a. ed.:
Brasil S. A, 8ª edição.
7. Www.news-medical.net/health/Personality-Disorder-Causes-(Portuguese).Aspx&hl=pt-
PT.