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A APOSTA DO DUQUE
Elyse Huntington
Um duque impiedoso...
que deseja, mas o que ele quer é Lady Arabella Griffith. Determinado a tê-la, ele
usa seus dons matemáticos em um jogo de cartas contra o pai dela para ganhar o
Quando Bella descobrir a verdade, será Castor capaz de manter a mulher que
Canberra.
— Não é possível.
antes de ser consumido por seu oponente. Castor não sentia nem um
em vez de sangue, água gelada corria por suas veias; que, em vez de um
que ela era seu cérebro. Ele sempre fora habilidoso com os números, uma
1 Winter = inverno, gelo. Ton = grande quantidade, tonelada. Winterton = grande quantidade de gelo.
Esta noite fora a primeira vez em que usara seu dom tão
semblante de Melton.
— Você tem os fundos, não é? — sua voz era suave, mas ninguém
tempo.
Castor seu predador. O que, o Duque supôs, de certa forma ele era.
— Eu sei.
fumaça.
vinculada.
surpresa para Castor. Ele sabia o quanto valia seu adversário, até o
último centavo.
Isto não foi o que me disse no início do jogo. Você disse que possuía
que descia tão baixo a ponto de vender a filha para saldar uma dívida.
criada — ele inclinou a cabeça — Ou está propondo que ela seja minha
amante?
solução — Contanto que ela seja devolvida eu não me importo com o que
você faça com ela. Pelo menos ela não é inútil como o resto de seu sexo e
a língua, no entanto. Ela tem uma língua afiada naquela cabeça. Eu tentei
tirar isto dela a bofetadas, mas ela ainda continua uma maldita mulher
arrogante e teimosa.
Castor cerrou os dentes, reprimindo a onda de raiva que ameaçava
que ele desejava por tanto tempo o levou ao limite de seu controle como
as malas.
2 Modo de se referir a George IV, Príncipe Regente de Gales entre 1811 a 1820, quando herdou o
trono.
*****
implacável no rosto.
— Você me ouviu.
Bella balançou a cabeça em negação — Não, você não pode fazer isto. E a
— Não. Isto não vai cobrir a minha dívida. Nem mesmo um décimo
dela.
chocada. Ela sabia, sabia desde que tinha quinze anos, a predileção de
ruim, ele havia casado com a mãe dela, que possuía um grande dote.
vulnerável em que sua filha estaria assim que se casasse. Por isso, havia
controle dos fundos, o que significava que o Conde havia sido forçado a
dinheiro.
comida. Ela não conseguia nem se lembrar da última vez que comera
— Você não pode, papai. Você não pode me dar a este homem
— Está feito. Você é minha filha e não tem opinião neste assunto.
estranho! O que você acha que o Duque pretende fazer comigo? Você
acha que ele quer que eu espane seu quarto? Talvez eu deva polir suas
botas. Oh, eu sei. Ele deve estar precisando de alguém para ler para ele.
Você disse para ele o quanto eu amo ler? — a voz dela aumentava de
volume, tornando-se mais alta à medida que ela falava. E, embora os seus
punhos estivessem cerrados, ela mal podia sentir a dor nas palmas das
mãos. Ela havia lutado tanto para manter a casa deles, sua própria
subsistência intacta, para eles e para o pequeno grupo de criados que ela
considerava sua família, e tudo fora em vão. Não haveria esperança para
que seu pai a houvesse colocado nesta posição. Odiava que ele não a
ameaçador.
Bella queria gritar, avançar e esmurrar os punhos contra o peito de
seu pai. Mas ela não o fez. Não era de sua natureza fazê-lo. Além disto,
não daria em nada. Não havia como escapar do arranjo, a menos que ela
de tudo.
três meses. Embora, assim que ele colocar os olhos em você, ele possa
Bella cerrou os dentes com a insinuação dele. Ela sabia que ele
achava que ela era sem graça. Sua incapacidade de atrair uma única
oferta de casamento nos dois anos que ela havia estado na sociedade
pareceu provar que ele estava certo. Ela não era nenhuma beleza, mas
pensava que seus olhos cinzentos eram bastante agradáveis e sua tez era
passável. A Sra. Lane costumava dizer-lhe que sua beleza era do tipo
pelo que ela era. Bem, parecia que mesmo se o homem certo aparecesse,
medo, olhando fixamente para a imensa escadaria diante de si. Ela era a
duques e marqueses. Nunca, em toda sua vida, vira algo tão magnífico.
havia na casa. Ela abafou uma risada. Casa? Isso não era uma casa. Era
— Lady Arabella?
Oh, senhor! Seu estômago revirou e ela foi assaltada por uma onda
que a parede a sua direita estava coberta de livros e a sua esquerda havia
uma lareira. Foi o homem diante dela quem capturou toda a sua atenção.
dele se estendia do chão ao teto e a luz tornava difícil ver suas feições
com clareza. Não que ela pudesse ver seu rosto. Sua cabeça estava
aspereza. Ela não entendia porque, mas a rouca aspereza de sua voz fez
Beecham.
— Você pode sair.
Bella ouviu a porta fechar, mas não se virou. O Duque não havia
passaram, então minutos. Ela ficou parada ali enquanto seu medo inicial
colocá-la em seu lugar? Mostrar-lhe que ela era tão inútil que ele poderia
ignorá-la se quisesse?
concordar com as opiniões dos homens com quem falava. Ela havia
administrado a casa do pai por três anos. Fora ela que lidara com os
que tivera que dizer a cada criado que não possuía dinheiro para pagá-
los, que tivera que admitir aos arrendatários que não podia prover
mãos.
precisava saber o que ele pretendia fazer com ela. A incerteza era
insuportável. Porém, quando ela abriu a boca, ele colocou a pena de lado
e se levantou.
direção. Não, não caminhou, espreitou. Ele era alto, seus ombros largos
estômago plano e deixava claro que, apesar de sua riqueza, ele não era
seus pensamentos, mas havia algo sobre ele, um magnetismo que tornava
Ele parou diante dela. Bella olhou para traços que eram muito
atenção para os olhos escuros dele. Seu nariz era reto, proeminente acima
até a ponta dos dedos dos seus pés. Bella apertou as mãos, sentindo-se
como se fosse uma égua que ele estava considerando se valia a pena
sobressaltar-se.
— Perdão?
— Você está muito magra — ele a circulou, e ela podia sentir seu
palavras a saírem de sua boca. A voz dela saiu pouco mais alta do que
boca dela.
suponho que eles iriam mantê-lo bem abastecido com bebês. Sua Graça
sou muito exigente, entenda — Ele estava perto o suficiente para que ela
pinho. Ele tocou uma mecha do cabelo dela perto de seu ouvido.
estivesse refletindo.
influente da Inglaterra, era obcecado por ela? Uma bolha de riso histérico
ameaçou escapar.
participava de uma reunião social há quase três anos. Uma mão quente
comoção desceu por sua espinha e ela tentou reprimir um arrepio. O que
ele estava fazendo? E pior, por que ela estava permitindo-lhe tais
sensato.
frívolo quanto um baile — não era isso o que ela queria dizer.
notar.
dele.
tipo de beleza que atraía a atenção do sexo oposto, como a falta de uma
Desde que seu pai lhe contara sobre o acordo dele com o Duque, a raiva e
o ressentimento haviam flamejado dentro dela. Contra seu pai, sim, mas
insustentável. Ela chegou pronta para odiá-lo com cada fibra de seu ser.
ela era uma obsessão para ele. Ela não sabia o que pensar. A intensidade
dela.
Ela não teve tempo para fazer nada. Nem mesmo para respirar.
Uma vez.
E de novo.
suas mãos congelaram. Pois ele havia firmado a boca contra a dela. Seu
beijo não tinha pressa, a pressão era firme, ainda assim gentil e lenta, os
apertou ao redor da nuca dela. Ele colocou a outra mão na cintura dela e
mesmo quando sua boca pousava na dela com tanta força que seus lábios
língua dela na boca dele foi recebida com uma sucção sensual que fez os
joelhos dela ficarem bambos.
boca com uma brusquidão que a fez voltar ao presente com o choque.
selvagens.
Arabella.
Sim, ele pensava nela como Arabella. Sua Arabella, para ser exato.
Em sua mente, ela sempre fora dele, mesmo quando ele não tinha
A primeira vez que ele a vira, cinco anos atrás, do outro lado do
salão de baile dos Anstruthers, ele se viu incapaz de tirar os olhos dela.
Ele não sabia o que havia nela que o atraíra. Ela era bastante bonita, mas
havia outras mulheres bonitas lá. Quando ela jogou a cabeça para trás,
gargalhando por algo que seu companheiro dissera, ele ficou chocado
Mais tarde naquela noite, ele ficara parado atrás dela, perto o
estava na casa dos oitenta e surda como um poste, mas a jovem havia
jantar, e, então, seu jogo de cartas estava prestes a começar. Quando saiu
da sala de jogos, ela havia desaparecido. Ele procurara por ela, chegando
Melton, foi forçado a parar e pensar. Ele era um dos homens mais ricos
na região, mesmo assim não podia oferecer nada a ela. Pois estava noivo.
Quando sua noiva sucumbiu à tuberculose dois anos atrás, ele tivera que
estava doente e ele sabia que ela não iria deixá-la. Quando a mãe dela
Agora ela era dele. Ela estava diante dele, tremendo um pouco, os
conseguia se lembrar da última vez que estivera tão duro que podia
fora inesperado, e ainda mais devastador por causa disto. Ela era virgem,
dela. O pensamento fez seu pau empurrar e ele xingou novamente. Basta,
Sua frustração fez suas palavras soarem mais duras do que ele
pretendia.
*****
ver sua governanta seguindo-os. Sua testa estava franzida e ela parecia
— Sua Graça!
governanta, a Sra. Robbins — ele não deu outra explicação e viu Arabella
quarto está pronto, assim como seu banho. Sua Graça pensou que você
estaria cansada depois da viagem, por isso, uma bandeja será levada em
mas para seu crédito, não disse nada —. Obrigado, Sra. Robbins.
ele, de repente, sentiu-se feliz por ter mandado redecorar o quarto para
ela.
porta leva?
principal?
seu peito. Admiração, ele pensou, não disposto a pensar que poderia ser
regras.
Ela endureceu.
— Regras?
— Tudo? Mas...
atiravam adagas nele e ele sentiu um sorriso puxar os cantos de sua boca.
3 No dia do casamento de Tíndaro – Rei de Esparta – Leda, sua noiva, foi banhar-se em um lago. Zeus viu Leda e, apaixonado, se
transformou em um cisne branco. Atraindo Leda, Zeus a fecunda, e, naquela mesma noite, ela também é fecundada por Tíndaro.
Dessa dupla união nascem dois ovos. Num deles estavam Castor e Helena, mortais, filhos de Tíndaro. No outro ovo estavam
Pólux e Clitemnestra, imortais, filhos de Zeus.
Ao contrário das irmãs, Castor e Pólux se tornaram inseparáveis e símbolo do mais puro amor fraternal, ficando conhecidos como os
Dióscuros (filhos de Zeus).
Uma disputa pelo amor de duas belas jovens, Hilária e Febe, os leva a raptá-las e a duelar com seus pretendentes, os também irmãos
gêmeos Idas e Linceu.
Pólux batalha com Linceu, que não consegue sobrepujar a sua, e logo perece. Castor, por sua vez, duela com Idas e tomba diante da
força do seu oponente. Em seguida, irado com a morte do irmão, Pólux mata Idas.
Inconformado com a violenta separação, Pólux pede ao pai que não consinta com a morte de Castor.
Compreendendo a dor do filho, Zeus concede aos dois jovens a alternância da imortalidade, porém eles deveriam alternar a
imortalidade diuturnamente. Enquanto um estivesse no Hades o outro estaria no Olimpo, e se encontrariam quando trocassem de
posição.
Para celebrar o amor fraterno dos dois, Zeus decide transformá-los na Constelação de Gêmeos, onde estariam juntos para
sempre.
Ele não conseguia se lembrar da última vez em que ouvira o nome de seu
— Você não tem motivo para me temer. Eu não vou lhe machucar,
um deles.
— E o que acontece com a dor que eu estou sentindo por ter sido
forçada a essa situação, Sua Graça? Eu suponho que você não pretenda
consciência.
assunto. Mas você é livre para partir, se escolher fazê-lo — disse ele,
possível — ele fez uma pausa, olhando atentamente para os olhos dela —
Eu prometo que você não sentirá falta de nada aqui — quando ela não
disse mais nada, ele estendeu a mão: — Venha, seu jantar está esfriando.
Ela hesitou por tanto tempo que ele sentiu uma mecha de incerteza
se formando. Quando ela finalmente colocou a mão macia na dele, o
alívio o inundou.
lado da porta, falando com seu criado. Castor. Ela deveria lembrar-se de
chamá-lo de Castor.
trazidas até que a mesa no canto de seu quarto gemesse bastante sob o peso
dos pratos. Ela ficou olhando para a comida, incapaz de esconder seu espanto
com o número de pratos que a rodeavam. Havia uma perna de porco grande
o suficiente para alimentar duas famílias, peixe, galinha, sopa, tortas e uma
pela noite seguinte, roubando-lhe o pouco apetite que tinha. Avalon, não,
Castor, não tinha feito nada para deixá-la à vontade. Ele falara muito pouco,
apenas a olhara com seus olhos escuros e enigmáticos. Era impossível dizer se
a achava desejável ou deficiente, mas a maneira como ele lhe estudara a fizera
esforço para esconder sua nudez. Por que persistia em preservar sua
como os olhos dele a inspecionaram depois que ele a ajudara a remover sua
Estava tão quieto no quarto que ela ouvira o seu suspiro. Fora tão leve
para o semblante dele. Ele parecia distante, quase desinteressado, mas seus
olhos... Deus do céu! Uma intensidade tão selvagem queimava dentro das
profundidades escuras que fizera seu coração acelerar e sua pele contrair.
Ela viu os olhos dele baixarem para os pontos duros de seus mamilos e
respiração, imaginando o que ele faria em seguida, mas para sua surpresa, ele
Depois que ela se acomodou na banheira de cobre polido, ele fora até
uma mesa próxima e pegara uma xícara de chá. Era a xícara de chá mais
Enquanto tomava o chá com leite e sem açúcar, ela sentiu os nervos
ponto. Talvez tenha sido sua afirmação de que ele não iria machucá-la ou a
pedindo sua permissão, e ele colocou o pano entre as suas omoplatas. Bella
sobre as costas, ombros e pescoço. Ela engoliu um suspiro quando ele foi
mergulhado sob a água, na parte inferior das costas. Suas ações eram tão
— Se incline para trás — o tom rouco em sua voz fez sua pele arrepiar.
Demorou muito tempo para encontrar coragem para fazer o que ele
pedira, mas ela finalmente conseguiu soltar os braços que mantinha ao redor
encontrar seu olhar. O ar frio encontrou seu peito e ela engoliu, recostando-se
contra a banheira. Sua mão entrou em seu campo de visão e ela não pôde
deixar de olhar para ela. Era essencialmente masculina; larga, com tendões
que desciam pelas costas da mão. Seus dedos eram longos e elegantes, as
unhas limpas e aparadas. Seus olhos percorreram o braço dele, que estava à
alto, começou a passar o pano pelo braço. Subiu de novo, depois desceu pela
parte de trás do braço dela. Ele então começou a lavar a mão dela.
pele entre seus dedos. Enquanto ele acariciava o tecido em círculos cada vez
menores na palma da mão, ela sentia um estranho aperto na boca do
estivessem subindo por seu braço até o cérebro. Quando ele terminou com a
outra mão, ela estava sem fôlego e tentava desesperadamente não se contorcer
caminhou até a lareira, onde havia uma chaleira. Ele a removeu e despejou a
tensão começar a diminuir. Então o pano tocou seu peito e ela pulou, seus
Embora seu tom fosse suave, seus olhos negros brilhavam com uma
luz perigosa. Bella não conseguia se mexer, mal podia respirar quando sua
mão começou a acariciar sua pele. Lentamente ele se moveu sobre o globo liso
mamilo. Lentamente, ele circulou o polegar ao redor e ela sentiu seu sexo
Bella ofegou.
O Duque emitiu um rugido antes que sua cabeça descesse e sua boca se
fechasse sobre o mamilo exposto. Ela gritou com as sensações gêmeas de calor
e sucção, uma mão mergulhando em seu cabelo preto e sedoso, a outra
tornando uma ponta dura brincando com o broto ereto do mamilo. Então ele
estava pincelando-a com lambidas suaves. Bella mal podia acreditar que isto
do quarto de dormir? Ela pensara que apenas bebês sugavam os seios de uma
mulher. Os dentes dele roçaram o mamilo e então ele estava sugando-o com
então ele se afastou. Bella ofegou, sentindo o ar frio em seu mamilo latejante.
O lugar entre as coxas dela pulsava, mas ela não entendia o porquê.
— Eu vou tocar você, Arabella. Eu não quero que você tenha medo —
e ela pulou.
para baixo. Mais abaixo ainda. Bella a empurrou violentamente quando a mão
do Duque cobriu seu monte. Ela levantou, as mãos segurando a banheira para
se alavancar.
sala.
— Por favor.
Foi esta última palavra que ele proferiu que a fez obedecer. Ela não
pensava que um homem em sua posição usaria uma palavra desta. Ela
separassem.
inflexível. Sua boca se abriu em um suspiro quando seu dedo deslizou através
das dobras de seu sexo. Ele tocou em um ponto que enviou um raio
mais, ele circulou seu dedo ao redor de carne mais sensível... Oh, céus!
Certamente ele não iria...
*****
seu canal apertado. Ela era macia e estava deliciosamente molhada, sua
excitação óbvia mesmo na água. Ele sentiu a fina barreira de sua virgindade e
uma satisfação primitiva correu através dele, sabendo que ele seria o primeiro
sua mão.
botão com a unha. Ela gritou, e então ele estava acariciando o nó inchado com
Ele olhou para ela, o sangue rugindo em seus ouvidos, seu peito
arfando enquanto ele lutava para inspirar. Ele não pretendia ir tão longe;
permitindo que ela se acostumasse ao novo ambiente. Ele queria que ela o
visse como um homem, não como um monstro que exigia seu corpo como
pagamento por uma dívida. Porém, agora que ele a provara testemunhara sua
importava.
Colocando-a de pé, ele envolveu uma toalha de linho em volta dela antes de
enquanto ele removia os grampos de seus cabelos. Seus cachos caíram de suas
cabelo, imaginando como cairiam sobre seus ombros quando ela o montasse.
tirar as botas. Elas eram difíceis de remover sem o seu criado, mas a mulher
que estava sentada ao lado dele provara ter um ímpeto forte o suficiente e,
ele subitamente imaginou como seria sentir sua boca ao redor dele. O
pensamento fez com que seu membro inchado emitisse outro pequeno jato de
— Deite-se, Arabella.
os dele. Havia medo nas profundezas cinzentas, misturado com o choque. E...
ereto para se deitar com uma fêmea — ele teve que morder os lábios para não
testa.
Ele não podia acreditar que estava dando a ela uma lição de anatomia
acompanhante...
toalha e a pegou.
— Chega — ele rosnou, pegando seu pulso quando sentiu seu eixo
pulsar com urgência. Ela abriu a boca para protestar, mas ele falou primeiro:
— Deite-se.
— Eu gosto de dar ordens. E eu sou muito bom nisto. Você pode até
dizer que é um dom — ele voltou a sorrir quando ela arqueou uma
Suas mãos apertaram a toalha, mas ele não se repetiu. Parecia que ela
Ele queria dizer-lhe que toda uma vida não seria suficiente. Sem
lábios até que eles se separaram. O sabor dela era mais inebriante que um gole
do melhor conhaque. Sua língua mergulhou, brincou com a dela, que fez um
sua umidade sobre o pequeno broto, acariciando-o com uma pressão mais
dificuldade.
foram praticamente rosnadas, sua mente nublada com uma névoa de luxúria
tão desesperada que tudo o que ele conseguia pensar era em entrar dentro
dela. No momento em que suas pernas se separaram, ele deslizou seu dedo
dedo ainda mais, tentando ignorar o sangue batendo em seus ouvidos para se
iria...
lado de seu corpo. Ali estava. Ele esfregou a ponta do seu dedo em círculos
ele empurrava o dedo para dentro e para fora de seu canal estreito. A
pouco cedo demais. Suas bolas já estavam bem apertadas. Empurrando suas
pernas para mais longe, ele se aproximou dela. Colocando a cabeça de seu
membro na entrada úmida, Castor fez uma pausa, olhando para Arabella.
separados, seu peito arfando com rápidas respirações rasas. Ele, por outro
lado, não conseguia respirar fundo no peito apertado. Havia sonhado com
este momento mil vezes, imaginado inúmeras vezes. Agora que finalmente
acreditar que havia a mínima esperança de que ela sentisse algo por ele? Ela
pensava que não era nada além do pagamento pela dívida de seu pai e ele era
*****
— Sua Graça?
Bella olhou para o rosto tenso do homem acima dela, seus braços
tremendo pelo esforço quando ele se afastou. Ela também estava tremendo,
prazer que sabia que ele podia dar. Ela havia estado perto, tão perto, e então
anatomia que eles possuíram. No entanto, ela não poderia ter se preparado
para o momento em que ele colocou o pênis na entrada de seu corpo. Ele
ainda estava lá, duro e quente, cada respiração que ele dava fazendo-o
silenciosa quando ele afundou nela, apenas uma fração. Avalon gemeu, seus
— Por favor, Sua Graça — sussurrou Bella. Ela sabia que isto estava
errado. Este homem não era seu marido e ela estava pagando a dívida de seu
pai. Mas, neste momento, nada importava além do prazer. Ela não sabia por
que ele havia mudado de ideia. Mas já era tarde demais para isso. Para os
— Entre em mim, Sua Graça — seus olhos escuros penetraram nos dela e
eles se olharam por um longo momento. Em seu olhar, ela podia ver desejo,
dúvida e alguma outra emoção que não conseguia identificar. Não importava
— Tome-me
dele. Um som angustiado saiu de seu peito e ele baixou a cabeça. Levantando
4 Aulas.
Novamente, ele saiu. Desta vez, ele a penetrou firmemente, até que a dor
seu sexo doía. Sua pele estava quente e tensa e ela lutou para respirar, seu
de seus quadris. Ela não acreditava que fosse possível, mas o movimento o
alojou ainda mais fundo, tão profundo que era como se ele estivesse em seu
estômago.
Bella instintivamente arqueou seus quadris contra ele a cada impulso e ele
— S-Sim. Por favor, não pare — ela moveu as coxas mais para cima,
assim, ela queria mais. Mais do prazer que ele já lhe mostrara.
fazendo com que ela se esforçasse para encontrá-lo. Sua cabeça arqueou para
trás enquanto lutava para alcançar o pico que estava além de seu alcance.
ombros.
pulsando no lado de sua garganta. Seu pênis mergulhou fundo; uma, duas,
três vezes, seu eixo latejando profundamente dentro dela. Estremecendo, ele
peito apertar com a feroz emoção em seus olhos. No entanto, antes que
pudesse tentar decifrar o seu significado, a mão dele cobriu sua fenda e ele
deslizou seus dedos longos e largos através de seus tecidos inchados. Ela
mais até que ela chegou ao clímax com um lamento fino. Quando o prazer
surpreendentemente terno.
antes que ele a puxasse contra seu peito. Seu braço a segurou perto – tão perto
que ela podia ouvir cada batida de seu coração. Bella respirou, estremecendo,
ressentida. Ela esperava sentir-se diminuída. Ela até esperava sentir-se usada.
O que ela nunca esperara era sentir-se estimada. Ela lutou contra o sono,
— Você queria me ver? — Bella olhou para Castor, que estava na janela
de seu escritório de costas para ela. A mera visão dele provocou um tremor
orgasmo. Antes que ela se recuperasse, ele estava dentro nela. Ela estava
sensível e sua entrada doía, mas isto foi logo esquecido quando o prazer
sino trouxe a Sra. Robbins, seguida por uma série desconcertante de criados
que trouxeram comida, roupas e água quente. A Sra. Robbins disse a ela que o
Duque ordenara que um banho fosse trazido para ela quando acordasse. Ela
também foi informada de que Castor estava esperando por ela em seu
escritório.
Bella olhou para suas costas. Hoje ele estava vestido com um casaco
5 Botas hessianas: tipo de botas masculinas altas, com borlas no topo, elegantes na Inglaterra do
início do século XIX, originariamente utilizadas por tropas de mercenários alemães que lutaram no
exército britânico durante a Guerra de Independência Americana e as Guerras Napoleônicas.
Ela ficou parada ali, observando os olhos dele passarem dos cachos no
topo da cabeça para baixo, sobre o pálido vestido verde-maçã até os pés que
—Eu... a Sra. Robbins não me permitiu usar nenhum dos vestidos que
eu trouxe comigo.
— Seria impossível para ela atender o seu pedido, já que ordenei que
queimar meus vestidos! — ela trouxera seus melhores vestidos. O que ela
ficaria satisfeita com as roupas que comprei. Elas não são do seu agrado?
Madame Cecile me assegurou que elas são dos padrões e materiais mais
populares.
— Não, não é isto. Eles são magníficos. Nunca vi nada tão bonito. Mas
mostrados esta manhã. Mais vestidos do que ela possuía e mais do que ela
O Duque estava diante dela, tão perto que ela podia ver as pequenas
faixas de ouro no marrom escuro de suas íris. A agora familiar fragrância de
sua Eau de Cologne6 misturada com o cheiro de sabão e amido era inebriante,
empurrou seu eixo dentro dela. Seu perfume, combinado com o cheiro de
em seus olhos e nas suas palavras fez seu estômago tremer — E eu não quero
— Eu sinto muito.
6 Água-de-colônia, ou simplesmente colônia, (Eau de Cologne, em francês) é um tipo mais suave de perfume,
composto por uma solução de óleos etéreos em etanol diluído. A original Eau de Cologne, de Johann Maria Farina
(1685-1766) contém entre 4% e 8% de óleo de perfume, ao passo que as atualmente conhecidas águas-de-colônia
contêm entre 2% e 4% de óleo de perfume.
em sua voz e ela se perguntou quando fora que ele fizera um pedido de
desculpas.
maneira como você respondeu ao meu toque e ver você atingir o clímax, foi
arrependimento por reivindicar seu corpo, quando era direito dele, não podia
— Eu não voltarei para a sua cama até que você esteja recuperada.
dizer, estou bem. Realmente, não foi tão ruim. A dor foi apenas momentânea
— o prazer durou muito mais tempo. Seu rubor se aprofundou — Você não
precisa ficar longe. Eu não tenho objeções se você quiser... visitar-me — céus,
ele agora iria pensar que ela era uma devassa, e estaria certo!
vida como uma solteirona. Ela estava destinada a nunca conhecer o amor ou o
um dia encontrar um marido, agora desaparecera. Ela não era mais virgem.
Ela era amante do Duque de Gelo. Ela já estava arruinada além da reparação,
então por que não se divertir? E, embora Castor Winterton-Grant pudesse ser
muito habilidoso.
Seus olhos estavam velados e ela não conseguiu ler sua expressão. Ele
Aquele “algo” era uma sala no último andar da casa, ao lado da escada
central. Bella jurava que sua boca se abriu quando olhou a biblioteca pela
primeira vez. Três das quatro paredes do cômodo estavam cobertas de livros,
do chão até o teto alto. A quarta parede era, na verdade, uma série de janelas
que permitia que a biblioteca fosse bem iluminada. Todas as bibliotecas que
ela já vira, inclusive a de sua casa, eram mal iluminadas e era difícil ler nelas.
de um dos livros.
mas a prosa é uma grande melhoria. Foi escrito por alguém que conhece bem
enorme sala. Talvez dezenas de milhares. Ela precisaria de várias vidas para
7 O papel velino (do francês Vélin, "couro de vitelo") é uma pele de mamífero preparada para receber
manuscritos e impressões para a produção de páginas soltas, códices e livros. Diferencia-se do pergaminho por ser
produzido com as peles de melhor qualidade, sendo um papel muito compacto, liso e acetinado.
estar do lado de fora com Póllux — ele congelou. O choque atravessou seu
semblante.
era frio e vazio, claramente indicando que não queria mais perguntas.
de sua faux pas8, ela olhou ao redor da sala, na esperança de encontrar outra
Antes que ela pudesse fazer isto, ele falou: — Preciso cuidar de
Bella não sabia o que fazer com isto. Ele queria passar um tempo com
estava quase tonta com o pensamento de ter tantos livros para ler. Certamente
impasse. Morar aqui? Ela estava aqui há apenas um dia e já estava tendo
— Arabella.
— Casa?
integralmente.
— Não, eu não quero que você parta — ele hesitou por um longo
lentamente, quase como se houvessem sido arrastadas para fora dele contra
sua vontade.
O calor floresceu dentro dela. Ela caminhou até ele e, por impulso,
colocou a mão direita no peito dele. Sob a palma da mão, ela podia sentir seu
coração batendo forte e rápido. Inesperadamente rápido. Ela olhou para ele,
— Sim. Você tem permissão... — sua voz vacilou quando ele arqueou
uma sobrancelha com esta palavra. Ele provavelmente nunca ouvira aquela
palavra dirigida a ele — Você tem permissão para fazer um pedido, mas eu
agradável.
respondeu ironicamente.
aquela boca bonita formando uma curva sorridente que ela queria beijar. Ela
modo como ele dissera a palavra fazia com que parecesse proibida, ilícita de
— Eu sei.
Ele cobriu a mão dela com a dele, e o calor das ásperas mãos a
estabilizou.
Bella estava impotente para fazer qualquer coisa, mas acenou com a
cabeça. Seu beijo foi firme e sua língua acariciou a dela com movimentos
suas estocadas. O beijo permaneceu leve, quase brincalhão, mas era um sinal
da habilidade dele, pois, ao final, ela estava sem fôlego, seu corpo doendo de
— Sem calções? Mas isto é... — ele pareceu divertir-se com sua
consternação.
quem disser o contrário terá que responder a mim — sua voz suavizou —
Você é minha dama. Minha, apenas — ela sentiu seu coração inchar. Para
Castor segurou seu rosto em sua grande mão e passou o polegar sobre
Bella não respondeu, mas estava com muito medo de que, se não fosse
cuidadosa, a atração contra a qual ela não parecia ser capaz de lutar pudesse
muito facilmente se transformar em amor.
Bella se mexeu, presa naquele lugar entre a vigília e o sono, seu corpo
pulsava de prazer, e, apenas quando tentou deslocar as pernas, foi que ela
chocante.
coxas. Suas mãos seguravam suas coxas abertas e sua boca... Deus do céu, a
boca dele cobria sua fenda! Ele a estava provando! Ela gritou em choque,
antes de se sentar e tentar se afastar dele. Ele havia levantado à cabeça e lhe
disse para parar, deitar-se. Ela mal o ouvira, mas congelou quando seu olhar
sucos.
Sem esperar que ela obedecesse, abaixou a cabeça, lavando sua pérola
ingurgitada com a língua. Sua visão ficou turva e ela engasgou, caindo de
Bella não pôde evitar. Ela arqueou os quadris para cima, lutando
contra o forte aperto que ele mantinha em suas coxas, enquanto implorava
nervos que ele expunha ainda mais ao pressionar para cima na carne de seu
púbis.
êxtase passou por ela sem aviso prévio. As intensas ondas de prazer mal
começaram a se abster quando ele levou dois dedos para o sexo dela. A pitada
de dor em sua carne macia a fez ofegar, e então ele estava acariciando aquele
ponto dentro dela que lhe trouxera muito prazer no passado. Mas as
cheia enviando ondas de pânico através dela. O suor nublou sua pele e ela
Ela pensou por um momento que ele não a ouvira, enquanto seus
durou. Ele foi para o lado dela, sua boca reivindicando a dela em um beijo
pernas dela para cima, ele segurou seus quadris e ela sentiu a cabeça de seu
pênis pressionando contra seu sexo. Com um gemido, ele afundou seu duro
comprimento nela.
uso na noite passada e foram apenas os sucos dela, facilitando o caminho, que
ele entrava em sua suave bainha de novo e de novo. Quando ele fazia isto à
cabeça de seu pênis entrava em contato com a parte de sua bainha que ele
prazer repercurtiu através de cada nervo de seu corpo, afogando tudo, exceto
fazendo seu útero se contrair enquanto seus músculos internos apertavam seu
em seu canal sem resistência. Depois que ele se retirou dela, eles ficaram ali
Ela ficou surpresa quando ele saiu da cama e, sem falar uma palavra
ou olhar para ela, atravessou a porta ao lado, indo para o quarto dele. Ela
permanecido com ela nas últimas duas semanas não significava que ele havia
se apaixonado por ela. Era difícil, porém, convencer-se de que ela era apenas
um vaso onde ele saciava sua luxúria, quando ele dormira ao seu lado
naqueles poucos dias em que tivera seu período mensal, ao invés de se retirar
muito humor, mas seu sólido bom sesnso e sua inteligência afiada tornavam
um prazer estar em sua companhia. Até os silêncios entre eles raramente eram
desconfortáveis.
Tudo o que ela pudesse sonhar em querer, bastava pedir. Havia claro,
pianoforte10 vienense. Ela fora mimada quase para toda a sua vida, com duas
9 Estilo elegante de casaco feminino usado no início do século XIX. Geralmente era um casaco solto, de cintura
uma comida tão diferente da que estava acostumada a comer quanto à noite
Não que ela pedisse muito. Na verdade, ela estava mortificada com a
quantidade de atenção que estava sendo dada a ela. Ela não era nada mais do
podia deixar de sentir. E, o que era pior, ela temia que já houvesse se
dossel, sobre a qual estava uma colcha rosa bordada com o que ela supunha
creme cobria as paredes. Para a esquerda havia uma lareira e uma porta
aberta. Esta levava a uma pequena câmara onde ela tomava banho, e o
pela primeira vez, ela se perguntou como seria o quarto do Duque. Sem
monstruosa.
Pensar em Castor fez seu ânimo despencar. Ele não passava as manhãs
com ela, e estava acostumada a isto, mas ele normalmente informava-lhe que
período em que se conheciam, ela sabia que ele era uma criatura de hábitos,
daí sua partida abrupta esta manhã a incomodaraa. Oh, pelo amor de Deus,
Bella, basta!
banheiro. Quando ela voltou, as cortinas estavam abertas e o sol enchia a sala
com um tom dourado. Em pouco tempo, seu cabelo estava pronto e ela
sinal de censura. Além disso, a Sra. Robbins conhecera Castor desde a infância
chocolate quente em seu lugar. Era uma das indulgências da qual ela sentiria
falta. Embora não tanto quanto ela sentiria falta dele. Pare com isso, Bella.
cuidadoso.
A governanta hesitou.
— Ele não está aqui — ela finalmente disse, seu olhar evasivo.
pegou a mão dela —. Por favor, me diga. Eu juro que não vou trair a sua
confiança.
— Sua Graça foi para um dos chalés nos limites da propriedade. Ele
A mulher mais nova abriu a boca para fazer outra pergunta, mas a Sra.
— Não me cabe dizer-lhe mais nada. Você deve pedir a Sua Graça que
o faça. A única razão pela qual estou lhe dizendo agora é porque ficamos
chalé caiado de branco. Respirando fundo, ela bateu os nós dos dedos na
novamente. Mais uma vez, não houve resposta. Levantando o trinco, ela abriu
a porta. Esperando que a porta rangesse, ficou surpresa quando ela se abriu
Embora a casa fosse escassamente mobiliada com uma mesa, duas cadeiras e
uma cama, o chão de pedra estava coberto com tapetes Aubusson11, como os
da casa principal.
— O que você está fazendo aqui? — sua voz estava áspera. Distorcida.
Bella deu a volta na cama, parando ao ver Castor sentado no chão, suas
11 Tapeçaria de ponto fino e desenhos geométricos clássicos e florais, com medalhões característicos da
Renascença. O Aubusson foi fabricado inicialmente na França e utilizado pela realeza em meados do século 16. Trata-
se de um tapete sem pelo e bem fino. Hoje em dia os Aubussons são fabricados na China, mas com o mesmo padrão de
qualidade e excelência.
paradeiro.
posições.
Castor fez uma careta para ela antes de liberar o aperto com relutância.
Bella levou a garrafa à boca e tomou um pequeno gole. Para seu alívio, a
como ela temia. O conhaque aqueceu seu estômago, o calor suave a relaxou.
12 Espasmo.
barbeado.
— Não, eu apenas pressumi que você vendeu sua alma anos atrás.
Ele não sorriu com a sua tentativa de fazer uma brincadeira. Ficou em
silêncio por um tempo. Então disse: — Não acredito que o diabo queira minha
alma.
— Minha alma foi rasgada ao meio quando meu irmão morreu — sua
voz soava oca, vazia, como se toda a emoção que ele já sentira tivesse sido
Bella, por outro lado, podia sentir seu coração começar a bater forte em
quinzena, nenhuma vez ele mencionara algo sobre sua família ou seu
passado.
— Você não quer conhecer as memórias que tentei por vinte anos
esquecer.
para fora enquanto Póllux... — seu olhar era sombrio quando ele olhou
— Então eu gritei por ajuda. Eu gritei até a minha garganta ficar ferida,
emoção em seus olhos escuros era pior do que se ele estivesse se afogando em
quando eu finalmente o fiz, minha voz não era a mesma. Eu nunca fui o
mesmo.
Bella puxou a cabeça dele para o seu peito e segurou-o com força.
falta de esperança dentro dele rasgou seu coração — Ouça-me. Não foi sua
culpa.
Bella fez uma pausa, rezando para que as palavras certas viessem até
ela.
gentil.
passado.
Póllux... era meu equilíbrio. Talvez se ele tivesse vivido, eu não seria o que
— Eu não acho que você tenha se saído muito mal — disse ela
sem escrúpulos — ele piscou, parecendo estar sem palavras pela primeira vez
desde que ela o conhecera. Ela sorriu — Você também é amado por seus
— Eu creio que Póllux gostaria que você fosse feliz — ela disse
suavemente.
admitiu cansado — Eu só sei que, quando olho para você, os fardos que
Certamente isto significava que ele sentia algo por ela. Suas próximas
— Eu nunca falei sobre esse dia, sabe. Nunca. Nem para uma única
alma.
distância.
reconhecesse a ternura que ela sentia por ele naquele beijo, então se levantou
Ele lhe ajudou a se despir, deixando que ela o despisse, em seu turno,
antes de subirem na cama. Ela deitou-se de lado e ele se acomodou atrás dela,
— Eu não vou deixar você — mas era uma mentira. Ela podia dizer a si
mesma que não tinha escolha agora, porém, uma vez que os três meses
terminassem, ela não poderia mais ser sua amante. Mesmo se ela pudesse
suportar a vergonha, sabendo que ela não tinha direito algum sobre ele, que
sua criada, Suzette, estava lá. Suzette a ajudou a se vestir, antes de ambas
esperando do lado de fora da cabana. Bella não viu Castor naquele dia e a Sra.
Robbins informou-lhe que ele havia sido chamado para uma de suas
incêndio.
aberto na mão. Depois de ler a mesma frase três vezes seguida, ela suspirou e
Castor retornaria.
rapidamente. A tensão mantinha seu corpo tenso e ela podia ver os músculos
em seu maxilar.
concordou. Havia um brilho perigoso em seus olhos que ela nunca havia visto
a ordens dele apenas em seu quarto de dormir. Não que ele precisasse dizer-
lhe o que fazer. Ela estava mais do que disposta a aceitar o que quer que ele
lhe fizesse, pois tudo o que ele lhe fazia dava-lhe mais prazer do que ela
imaginara ser possível. No momento em que a porta se fechou atrás deles, ele
disse:
— Você me disse na manhã depois da nossa primeira noite juntos que você se
ideia.
que seu coração batesse com tanta força que ela se sentiu tonta — Eu farei
Tremendo, ela fez o que ele disse. A colcha de cetim estava fria sob as
palmas das suas mãos, o colchão afundando quando ela colocou seu peso em
seus antebraços. O leve farfalhar de roupas dizia que ele estava se despindo, e
— Sem calções. Boa menina — sua voz áspera fez seu núcleo pulsar.
Ele correu um dedo sobre sua fenda, a pressão mais forte do que a habitual, e
que ela pudesse dizer qualquer coisa, ele se afastou. Um momento depois,
ouvi o som inconfundível de um pote sendo aberto e então ele estava atrás
dela novamente.
Bella engasgou quando sentiu Castor aplicar algo como uma emulsão
nas dobras de seu sexo. Seus dedos estavam impacientes enquanto ele
espartilho.
começou a empurrar seu pênis para dentro dela. Apesar do creme, ela estava
nádegas. Dentro dela, ela podia sentir seu pênis pulsando. A posição a fazia
se sentir como se houvesse um porrete dentro dela, tão grande e duro que ela
quadris batendo em suas nádegas com cada impulso. Seus dedos cravaram
Por alguma razão, o pensamento de que, naquele momento, ela não era nada
mais que um receptáculo para seu pênis fez a excitação penetrar através dela
consciência de que ele estava derramando sua semente nela, empurrou-a para
que ele ainda estava vestido com sua camisa e calça. Castor segurou seus
pressionava seu eixo ainda ereto dentro dela. Embora a combinação de seus
fácil, já que os tecidos estavam agora inchados pelo orgasmo dela e os fortes
impulsos.
— Eu já lhe disse como você fica linda quando eu estou lhe tomando
assim? — seu olhar penetrou no dela quando ele entrava nela. Seus
urgência na sua voz. Seus mamilos se apertaram. Eles ansiavam por atenção,
por sua boca sobre eles, lambendo e sugando.
sua pele sob o linho úmido, enquanto arqueava seus quadris para encontrar
os dele.
e ele era. Seu cabelo estava úmido de suor, suas bochechas estavam coradas
observava. Ela não podia ver agora, mas sabia que seu peito estaria
anteriores ocorreram em silêncio, quebrados apenas pelos sons que ela emitia
por causa das sensações avassaladoras que ele lhe causava. Suas palavras,
ditas com aquela risada rouca que ela adorava, estavam distraindo-a. Sua
impulso seguinte foi mais duro, mais profundo. Oh, sim — Você me faz sofrer
assim, e, apesar disto, cada vez que você entra em mim, você alivia esta dor e
me faz querer ainda mais, mais rápido agora. Eu senti sua falta quando você
estava fora — ela admitiu, apertando as pernas ao redor dele quando ele
começou a penetrá-la com mais confiança — Eu senti falta das suas mãos, sua
— Diga.
— Pau. Eu senti falta do seu pau. Ela ofegou quando ele parou para
segurar o decote de seu vestido. Ele deu um forte puxão, liberando os seios
dela para seu olhar faminto. Ela pressionou a cabeça no colchão quando ele
pernas dela atrás dele e as soltou, empurrando-as para cima até a parte de trás
das coxas dela descansarem contra o peito dele. Ele se inclinou para frente.
— Eu gosto do seu pau batendo em m... — Bella gritou quando seu
eixo afundou mais do que nunca, a cabeça encontrando o final de seu canal —
Eu não posso.
dentro de você.
se fixaram, e Bella viu dentro dos olhos de Castor uma ternura feroz que fez
seu peito doer. De novo e de novo, seu eixo afundou nela, até que ela chegou
ao clímax com um grito agudo. Seu orgasmo trouxe o dele e ela o observou
enrijecer acima dela, sua garganta tencionando, enquanto seu pênis pulsava
enquanto dormia. Este era o seu momento favorito quando eles estavam
juntos. Ele gostava deles até mais do que os momentos em que eram
outro. Era porque ele se deleitava com o fato de que podia observá-la para
satisfazer o seu coração. Ele estava bem ciente de que estava agindo como um
idiota, incapaz de olhar para qualquer coisa ou para qualquer outra pessoa
Assim que ele começou a relaxar, ela exalou suavemente, em seguida, sorriu,
nada e sua respiração se estabilizou. Ela estaria sonhando com ele? Para
alguém em sua posição e com seus interesses, a habilidade de ser capaz de ler
ainda não conseguia decifrar o que ela sentia por ele. Ela parecia não se
uma conversa educada, e era uma parceira entusiasmada, que nunca tentou
esconder seu óbvio prazer ou sua resposta ao toque dele.
Ela também era direta de outras maneiras; ela nunca falhou em tornar
conhecida sua relutância ou desprazer com ele, o que ele considerava bastante
dia em que lhe dera um livrinho de poesia que comprara por impulso numa
pequena livraria de uma cidade próxima. Quando viu que era de um de seus
agora ele não podia acreditar como ele era sortudo em tê-la. No momento, ele
somente tinha que encontrar uma maneira de persuadi-la a ficar. O fato de ela
ter ido até ele no aniversário da morte de seu irmão gêmeo era a única coisa
criados sabiam que ele não gostava de ser perturbado quando estava com
Bella em seu quarto. Ele saiu da cama em silêncio e caminhou até a porta,
Era Beecham. Ele parecia justificar-se: — Sinto muito, Sua Graça, mas
— Meu pai. Ele teve algum tipo de convulsão. A Sra. Lane, nossa...
Não, ele queria uivar. Era muito cedo. Ele deveria ter três meses para
conquistá-la, não três semanas. Mas era o pai dela e ela não era sua
convulsivamente, assentindo.
— Obrigada, Castor.
— Eu voltarei assim que puder. Eu sei que ainda faltam cumprir dois
que ela retornasse por escolha, não por causa do maldito acordo.
— Castor...
pai paga. Você não precisa voltar, se não quiser — apenas dizer as palavras o
Claro que quero que você volte! Ele queria gritar. Eu quero passar o resto da
— Como eu disse, você pode fazer o que quiser — era um milagre que
ele conseguisse manter o tom de voz, até porque não conseguia respirar. Ele
mal conseguia pensar. Por favor volte. Castor olhou para baixo e se concentrou
em enfiar a camisa nos calções. Se olhasse para ela por mais tempo, ele cairia
de joelhos e imploraria para ela voltasse —. Eu lhe darei algum dinheiro para
levar com você. Se os credores do seu pai já não estiverem na porta da frente,
eles estarão em breve. 6.834 libras não é uma quantia insignificante — ele
Ele tentou falar, mas nada surgiu. Desamparado, sentiu o seu pânico
multiplicar-se por cem, depois por mil, à medida que a observava pensar.
— Você sabia o quanto meu pai devia. Você sabia que ele não tinha
dinheiro e ainda assim jogou aquele jogo de cartas com ele — ela fez uma
— não proficiente. Dotado. Você é... — sua voz partiu e Castor imaginou uma
faca perfurando seu coração — Você... você armou para que meu pai perdesse
para você?
Oh, Deus. A pressão no peito dele era imensa. O suor irrompeu em sua
testa e nas palmas de suas mãos e o sangue rugia em seus ouvidos. Ele iria
ela ia deixá-lo. Para sempre. Mesmo sabendo disto, ele não podia mentir para
ela.
olhos cinza dilatados com o choque — Eu não posso acreditar nisto. Eu estou
seus olhos esfolou-o e a dor resultante rasgou-o tão violentamente que seus
joelhos ameaçaram se dobrar. Bella parecia tão quebrada quanto ele se sentia.
— Mesmo depois que você me trouxe aqui, eu, de alguma forma, ainda
consegui me convencer de que você era um homem honrado, que devia ter
havido algum... algum motivo insondável para ter celebrado um acordo tão
terrível com meu pai. Eu pensei que você se importasse comigo. Mas foi tudo
apenas luxúria.
Castor finalmente encontrou sua voz. — Não — quando ela deu a ele
um olhar incrédulo, ele passou a mão trêmulo por seus cabelo — Sim, eu
desejei você. Eu queria você para mim. E eu não deveria ter feito o que fiz.
Mas eu me importo com você, Bella. Por favor — ele engoliu, estendendo a
mão para ela — Por favor, me dê outra chance. E-eu amo você.
Quando ela deu um passo para trás, ele sentiu suas esperanças se
tremendo.
descobri a verdade e você quer que eu retorne para que você possa continuar
em sua voz. Ele nunca havia dito, por favor, nunca se desculpara, nunca
— Adeus, Castor.
agonia. Pela primeira vez em sua vida, ele não sabia o que fazer. Ele começara
a escrever pelo menos uma dúzia de cartas, solicitara seu cavalo pelo menos
uma dúzia de vezes. Mas ele nunca seguiu com qualquer projeto, com medo
de que ela lhe dissesse o quanto o odiava ou que ele visse o ódio em seus
olhos. O desespero finalmente fez com que ele lhe enviasse um pacote, um
mês depois que ela partiu, na esperança de que seu presente, de alguma
isso o levava à loucura. Mesmo tarefas simples, como ditar cartas para seu
frase quando pensava em algo que Bella havia dito ou feito. Denton tentou
esconder, mas Castor percebeu que seu secretário achava que seu senhor
tão difícil se concentrar em seus negócios. Era ainda pior quando ele estava
sozinho. Fantasiava que ela estava com ele, falando sobre uma parte
amor com ela de mil e uma maneiras diferentes. A dor em seu peito era uma
dele.
Ele tinha que vê-la. Ele poderia convencê-la a voltar para ele. Ele
compraria mais livros para ela, milhares de livros, mais livros do que ela
poderia ler se vivesse até os cem anos. E ela gostava de compartilhar sua
cama. Ele sabia disto. Ele iria seduzi-la, passar horas e horas dando prazer a
ela, até que ambos estivessem exaustos para continuar. E, no dia seguinte, ele
faria tudo de novo.
Ele tinha que vê-la antes do monólito13 financeiro que havia construído
tentava mais uma vez se concentrar na primeira coluna de números. Deus, ele
era uma sombra patética de seu antigo eu. Era mortificante. Não, era mais do
cima.
A porta se fechou.
— Não é Beecham
os dedos apertando a folha de papel. Ela estava mesmo aqui? — Castor, você
lado da mesa.
lentamente, ele virou a cabeça, mal ousando esperar, mal ousando respirar.
Viu a mão dela, com aqueles longos e graciosos dedos, um braço coberto por
correndo famintos por ela. Ela estava mais magra do que quando saíra de lá e
parecia estar cansada, com sombras escuras debaixo dos olhos. Ela ficou em
ficarem úmidas. Ele não sabia o que dizer, então perguntou: — Como está seu
pai?
horrível. Ele não teve uma convulsão. Foi o que o médico me disse quando eu
finalmente pedi que viesse. Meu pai fingiu sua doença, para que eu voltasse e
14 Uma jaqueta curta e justa, usada por mulheres e crianças no início do século XIX .
com a questão do pai dela mais tarde. Agora, havia algo que ele precisava
saber.
— Por que você está aqui, Bella? — perguntou em voz baixa. Ele se
forçou a permanecer impassivel, porque se ele fosse uma rocha, então, nada
que ela pudesse dizer iria devastá-lo. Ele tinha que fingir que era verdade.
a coluna e levantou o queixo. Quando ela falou novamente, sua voz era mais
— Isto é, se você ainda quiser... se me quiser aqui — sua voz era rouca,
como se ela também estivesse tomada de emoção, e ele enfiou os dedos nas
palmas das suas mãos para impedir que tremessem. Os olhos de Bella,
aqueles belos olhos cinzentos, procuraram os dele com um desespero que fez
uma centelha de esperança brilhar — Mas eu não lhe culpo se você não me
quiser de volta. Eu sei que lhe machuquei e sinto muito — ela sussurrou.
único que te machucou. Eu deveria ter dito a verdade. Eu agi de uma maneira
olhasse para ele com desgosto. Mas Bella se aproximou, assim como ela havia
feito naquela manhã há muito tempo. E, assim como antes, seu coração
— E você ainda me ama? — sua voz tremia. Seu corpo inteiro tremia e
ele colocou suas mãos nos braços dela para acalmá-la, incapaz de suportar sua
agitação.
— Eu sempre amarei você — sua voz era forte e segura para que não
beijo glorioso.
braços ao redor dela. Na verdade, ele tinha certeza de que nunca mais a
para o céu! Claro que adorei! — ele não pôde segurar seu sorriso diante do
entusiasmo dela.
ligeiramente para trás para poder olhá-lo — Eu espero que você tenha algum
espaço extra na sua biblioteca, porque eu os trouxe de volta comigo.
Castor ficou sem palavras. Ele olhou para a linda mulher em seus
seu corpo contra o dele — Isto é, até que você me peça para partir.
escureceram.
15 Foreseeable, no original. Utilizado pela personagem no sentido de que ficaria por muito tempo, além do qual
você sabendo que tem uma esposa. Que você está... com ela — a angústia
profunda em seus olhos cinzentos fez com que ele apertasse seus braços ao
— A única esposa que tomarei está bem aqui, em meus braços. Se ela
quiser me ter.
ela para ter você, mas era um arranjo feito desde que éramos crianças.
que poderia ter você em meus braços pelo resto da minha vida — disse ele
tivesse lhe cortejado e, ainda assim, você decidisse não se casar comigo. Meu
plano era o meio mais rápido de colocá-la na minha cama. Mas eu sabia que,
ternamente.
começou a abrir a boca. Porém, antes que ela pudesse dizer uma palavra, ele
com você.
Ela olhou para ele por um longo momento. E então ela sorriu. Ele
— Como eu poderia não lhe perdoar quando você diz estas coisas?
Mas você deve prometer que não recorrerá a outros meios dissimulados para
— Eu devo?
suaves.
— Oh, muito bem — ela mordeu o lábio, parecendo incerta — Eu
prometo que eles são muito diligentes e eles vão fazer jus ao seu sustento.
Tenho que lhe dizer que Smithy é bastante idoso, mas tenho certeza de que
Castor sorriu.
por mim. Na primeira vez que lhe vi nesta sala, você agiu como se não
abriu uma gaveta da sua mesa e tirou uma folha de papel. Ele entregou a ela,
— O que é isto?
Ela riu.
daquele modo.
— Tais como?
concordar.
Fim