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Índice
Introdução....................................................................................................................................3
Objectivos do trabalho.................................................................................................................4
Objectivo geral.........................................................................................................................4
Objectivos específicos..............................................................................................................4
Metodologia.................................................................................................................................4
1. REMUNERAÇÃO DO CAPITAL....................................................................................5
1.1 CUSTO DO CAPITAL......................................................................................................5
1.1.1 Modelo de Risco – Retorno.........................................................................................5
1.1.2 Modelo CAPM (Capital Asset Pricing Model)............................................................7
1.1.3 Modelo CAPM e Custo do Capital de um Projecto de Investimento...........................7
1.1.4 Outros Modelos de Determinação do Custo do Capital...............................................8
1.1.6 Custo Médio Ponderado de Capital (“WACC”)........................................................10
Conclusão...................................................................................................................................13
Bibliografia................................................................................................................................14
Introdução
Objectivos do trabalho
Objectivo geral
Objectivos específicos
Metodologia
Segundo a colecta de dados a pesquisa é bibliográfica, pois esta foi eleborada a partir de
publicações (livros) feitas nesta área do saber (Análise Investimentos).
1. REMUNERAÇÃO DO CAPITAL
Dividendos
Quando uma empresa é lucrativa, seus sócios ou accionistas podem decidir distribuir até
100% de seu lucro para seus sócios ou accionistas na forma de dividendos. Estes, salvo
disposição contrária no estatuto ou contrato social, devem ser distribuídos de forma
proporcional a participação de cada sócio ou accionista no capital social da empresa.
As empresas de capital fechado não têm suas acções negociadas em bolsas de valores.
Entretanto, ainda assim estão sujeitas a valorização ou desvalorização na medida em
que o desempenho da empresa melhora ou piora (fazer referencia ao texto sobre
metodologias de valorização).
O custo de capital é a taxa de retorno que uma empresa precisa obter nos projectos em
que investe para manter o valor de mercado de sua acção. O custo de capital é um
conceito financeiro fundamental. Funciona como um vinculo básico entre as decisões de
investimento de longo prazoe a riqueza dos proprietários, determinada pelos
investidores no mercado. (GITMAN:2010)
Para ASSAF (2010), Existem três formulações possíveis de taxa de retorno, são elas:
Retorno efectivo;
Retorno exigido;e
Retorno previsto.
O montante de dinheiro ganho ou perdido pode ser referido como juros, lucros ou
prejuízos, ganhos ou perdas ou ainda rendimento líquido ou perdas líquidas. O dinheiro
investido pode ser referido como activo, capital, principal ou custo básico do
investimento.
exportação de bens primários acarreta maior risco, na medida em que Moçambique não
tem peso na estrutura da oferta no mercado internacional. (MITHA, 2009:165)
MITHA (2009:166), considera que Em outras palavras, o modelo CAPM define o custo
de oportunidade de accionistas de uma empresa como soma de duas parcelas:
O retorno sobre os títulos sem risco (por exemplo, obrigações do tesouro que
incorpora a taxa real de retorno e o prémio de inflação.
O risco sistemático ou não diversificável da empresa (projecto) representado
pelo prémio de risco de mercado.
Formalizando: K S =K RF + β × ( K M −K RF )
Onde:
CP CA
β ACTIVO =β CP [ CP+CA ] [
+ β CA
CP +CA ]
O beta dos activos será independente do financiamento, ou seja, idêntico ao beta de
uma empresa não endividada, βu. Com o endividamento e os subsequentes pagamentos
obrigatórios, ao promotores do projecto terão maior risco financeiro, o que aumenta a
variância dos resultados líquidos, sendo estes resultados maiores quando a economia
cresce e menos quando a situação económica piora. Dado que o risco de negócio e
financeiro do projecto é suportado pelos accionistas (promotores), e assumindo
benefícios fiscais, o beta dos capitais próprios será:
CA
β CP =β U + ( βU + β CA ) × ×(1−T )
CP
Muitas vezes, pressupõe-se que os instrumentos de divida têm um risco nulo, portanto,
beta nulo, especialmente em situações em que as taxas de juro estão estabilizadas ou
variam num túnel bastante apertado. Aquela formulação passara a ser:
CA
[
β CP =β U × 1+
CP
×(1−T ) ]
1.1.4 Outros Modelos de Determinação do Custo do Capital
Formalizando vem:
K S =i+ P
Onde:
Este último indicador coloca problemas de quantificação, pois que a sua estimação é
subjectiva e, por consequência disso, o cálculo da taxa de retorno K, torna-se subjectivo.
∞
D1 D2 Dt
PO = + +…= ∑
(1+ K S ) (1+ K S )2 t=1 (1+ K S )
t
D1
PO =
(K s−g o)
D1
Ks= +g
Po
Visto que o custo do capital próprio foi objecto de análise detalhada anteriormente,
procede-se ao estudo do custo/remuneração de outras fontes de financiamento.
O custo de financiamento por capitais alheios considera o facto de os juros serem custos
fiscalmente aceites. Assim, o custo líquido de impostos é dado pela expressão:
O custo de empréstimo depois de impostos pressupõe cash - flows após impostos pois
que os cash – flows e as taxas de desconto deverão ser consistentes no seu tratamento.
Por outro lado, o custo dos empréstimos considerado refere – se a novos empréstimos e
não empréstimo transitado. Deste modo, o custo do empréstimo é equivalente ao custo
marginal, visto que é indicador que interessa para a tomada de decisão sobre a obtenção
de capital necessário para financiar um novo projecto da empresa. Neste caso, as taxas
de pretérito são irrelevantes. Adicionalmente, refira-se que quando de tratar de varias
fontes de financiamento na forma de capitais alheios, calcula – se a média ponderada
dessas fontes, obtendo – se um custo médio representativo. (MITHA, 2009:170)
J1 J2 J3 JN+N
PO = + 2
+ 3
+…+
(1+ K D ) (1+ K D ) (1+ K D ) (1+ K D )N
Jk – Juro periódico
WACC= K S ×W S +W D × K D ×(1−T )
Onde: WD representa o peso dos capitais alheios no capital total e WS o peso dos capitais
próprios, isto é:
CA CP CP CA
W D= ; W S= → WACC= × K S+ × K D ×(1−T )
CP +CA CP+ CA CP+CA CP+CA
Onde:
Exemplo:
Capital total de 500 milhões de Meticais, sendo financiado por capitais próprios
em 40% e 60% por financiamento bancário;
Taxa de juro do empréstimo bancário de 21% e taxa de imposto na ordem de
35%;
Coeficiente beta de 1,3 e taxa livre de risco na ordem de 11%;
Retorno de uma carteira representativa do mercado na ordem de 20%.
O WACC representa a taxa exigida média esperada futuramente, dos fundos de longo
prazo.
Conclusão
O método de cash flow actulaizado (DCF), com base na formula de Gordon, não
parece muito útil porque assume uma taxa de crescimento constante ao longo do
tempo. Ora, a realidade demostra que empresas registam várias fases ou, melhor
dizendo, ciclos de negócios com taxas de crescimento variada. Neste contexto, o
modelo CAPM (captal asset pricing model) tambem é de deficil aplicação em
termos de estimativas dos dados necesarios para o seu cálculo, particularmente o
coeficienteβ.
Estatisticas do mercado de capitais: o método de adição do prémio de risco ao
custo do capital alheio carece de estatísticas, geralmente presentes em mercados
de capitais muito desenvolvidos que traduzem por um processo de classificação
(rating) segundo o risco de negócio, sector, capacidade de endividamento e
capacidade de reembolso.
Por outro lado, deverá referir-se que existem dificuldades em determinar o grau de risco
de um determinado projecto cujas actividades estão fora do sector do negócio principal
da empresa.
Bibliografia
ASSAF, Alexandre Neto. Finanças corporativas e valor: 5 ed. - São Paulo: Atlas, 2010.
Pp.133-137.