O documento descreve as teorias e contribuições de Frederick Taylor e Henry Fayol para a administração científica e a escola clássica, respectivamente. Taylor introduziu conceitos como a divisão científica do trabalho e estudos de tempo e movimento para aumentar a produtividade, enquanto Fayol definiu 14 princípios e 5 funções da administração. Embora ambos tenham aumentado a produção, suas visões sobre o tratamento dos trabalhadores diferiram e geraram críticas.
O documento descreve as teorias e contribuições de Frederick Taylor e Henry Fayol para a administração científica e a escola clássica, respectivamente. Taylor introduziu conceitos como a divisão científica do trabalho e estudos de tempo e movimento para aumentar a produtividade, enquanto Fayol definiu 14 princípios e 5 funções da administração. Embora ambos tenham aumentado a produção, suas visões sobre o tratamento dos trabalhadores diferiram e geraram críticas.
O documento descreve as teorias e contribuições de Frederick Taylor e Henry Fayol para a administração científica e a escola clássica, respectivamente. Taylor introduziu conceitos como a divisão científica do trabalho e estudos de tempo e movimento para aumentar a produtividade, enquanto Fayol definiu 14 princípios e 5 funções da administração. Embora ambos tenham aumentado a produção, suas visões sobre o tratamento dos trabalhadores diferiram e geraram críticas.
A VIDA E OBRA DE TAYLOR - ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA E
HENRY FAYOL - ESCOLA CLÁSSICA
Taylor: Um explorador de mão de obra dos subordinados ou um
buscador de melhorias para classe trabalhista?
Frederick Winslow Taylor nasceu em 20 de março de 1856, em
Germantown (que hoje faz parte da Filadélfia) no Estado da Pensilvânia – EUA. Filho de Franklin Taylor e Emily Annete Winslow. Taylor foi um engenheiro norte-americano que introduziu o conceito da chamada Administração Científica. Em 1903 Taylor publica seu primeiro livro sobre o que mais tarde chamaríamos de administração científica: “Shop Management” (Direção de Oficinas) onde trata pela primeira vez de suas idéias sobre a racionalização do trabalho. 1906 ele publica “The Art of Cutting Metals” (A Arte de Cortar Metais), é eleito presidente da Associação Americana dos Engenheiros Mecânicos e recebe o título honorário de Doutor em Ciência pela Universidade da Pensilvânia. Em 1911 publica o livro “Os Princípios da Administração Científica”, no qual propõe uma intensificação da divisão do trabalho, o dividindo em etapas de processamento. Para Taylor o objetivo da Administração Científica era criar métodos de trabalho para melhoria da produtividade resultando em menos esforço físico e conseqüentemente mais satisfação dos subordinados, mas esta não foi uma visão compartilhada por todos, principalmente pelas classes trabalhistas que diziam que era uma forma para trabalharem mais depressa, aumentando a produção e enriquecendo os patrões que por sua vez, em um país capitalista, ficava com os lucros da produção. Para Taylor, a Administração Científica fazia com que os funcionários produzissem mais em menos tempo, isto é fato, para ele, a gerência e operários tinham que andar juntos em um sistema de parceria e não como adversários, onde os dirigentes ofereciam os serviços a serem feitos em ambientes que suprissem as necessidades dos funcionários e com boas remunerações. Estes princípios básicos eram divididos nas seguintes etapas: isolar a tarefa, selecionar o trabalhador para desempenhar a atividade, estudar e cronometrar o tempo exato para se desenvolver a atividade, depois ver o espaço de trabalho necessário para o pleno funcionamento eliminando movimentos desnecessários e por fim treinar o trabalhador do modo mais eficiente, sem movimentos desnecessários, para executar a tarefa da melhor e mais rápida forma possível. Visando estas etapas para muitos críticos Taylor estava transformando homens em máquinas e à medida que um se danificada outro já era treinado como peça de reposição. O método funcionava, mas despertou revolta dos subordinados pelo fato do trabalhador produzir muito mais do que antes e o salário aumentar de forma bem menos significativa do que a produção do serviço, como o serviço era feito de forma mais rápida era necessário menos operários para executar uma determinada tarefa, resultando em menos custo na mão de obra e conseqüentemente em menos funcionários empregados, no entanto os mesmo não levavam em conta que o esforço praticado para executar as mesmas ações era menor, ou seja, eles trabalhavam da mesma forma de antes, somente fazendo menos esforço e ganhando mais, o qual era um dos objetivos de Taylor, proporcionando desta forma melhoria para os operários com melhores trabalhos e menos esforços e participação nos lucros e mais lucros resultantes do aumento da produtividade para os patrões. Em 1915 Taylor contrai uma pneumonia e morre no dia 21 de maio se tornando um marco na história da administração por procurar buscar resposta para uma pergunta comum até os dias atuais: Como buscar o aumento da produtividade e ao mesmo tempo aumentar a satisfação do trabalhador é um dos principais desafios dos administradores.
Henry Fayol – Teoria Clássica da Administração
Jules Henri Fayol nasceu em Istambul no dia 29 de Julho de 1841, filho
de André Fayol. Foi um engenheiro de minas francês e um dos teóricos clássicos da Ciência da Administração, sendo o fundador da Teoria Clássica da Administração. A Teoria Clássica da Administração de Henry Fayol estudava a empresa privilegiando a estrutura da organização, os dividindo em 14 princípios, são eles: 1. Divisão do Trabalho: dividir o trabalho em tarefas especializadas e destinar responsabilidades a indivíduos específicos; 2. Autoridade e Responsabilidade: a autoridade sendo o poder de dar ordens e no poder de se fazer obedecer. Estatutária ( normas legais) e Pessoal (projeção das qualidades do chefe). Responsabilidade resumindo na obrigação de prestar contas, ambas sendo delegadas mutuamente; 3. Disciplina: tornar as expectativas claras e punir as violações; 4. Unidade de Comando: cada agente, para cada ação só deve receber ordens (ou seja, se reportar) a um único chefe/gerente; 5. Unidade de Direção: os esforços dos empregados devem centrar-se no atingimento dos objetivos organizacionais; 6. Subordinação: prevalência dos interesses gerais da organização; 7. Remuneração do pessoal: sistematicamente recompensar os esforços que sustentam a direção da organização. Deve ser justa, evitando-se a exploração; 8. Centralização: um único núcleo de comando centralizado, atuando de forma similar ao cérebro, que comanda o organismo. Considera que centralizar é aumentar a importância da carga de trabalho do chefe e que descentralizar é distribuir de forma mais homogênea as atribuições e tarefas; 9. Hierarquia: cadeia de comando (cadeia escalar). Também recomendava uma comunicação horizontal, embrião do mecanismo de coordenação; 10. Ordem: ordenar as tarefas e os materiais para que possam auxiliar a direção da organização. 11. Equidade: disciplina e ordem justas melhoram o comportamento dos empregados. 12. Estabilidade do Pessoal: promover a lealdade e a longevidade do empregado. Segurança no emprego, as organizações devem buscar reter seus funcionários, evitando o prejuízo/custos decorrente de novos processos de seleção, treinamento e adaptações; 13. Iniciativa: estimular em seus liderados a iniciativa para solução dos problemas que se apresentem. Cita Fayol: "o chefe deve saber sacrificar algumas vezes o seu amor próprio, para dar satisfações desta natureza a seus subordinados"; 14. Espírito de Equipe (União): cultiva o espírito de corpo, a harmonia e o entendimento entre os membros de uma organização. Consciência da identidade de objetivos e esforços. Destinos interligados.
Assim como Taylor, também sofreu críticas quanto a suas observações,
tais como obsessão pelo comando, organização vista como sistema fechado, independente do meio externo e manipulador dos trabalhadores.
Funções do administrador segundo Fayol
Henry Fayol atribuiu cinco funções ao administrador dentro de uma estrutura
organizacional, chamadas de PO3C: 1. Prever e planejar - visualizar o futuro e traçar o programa de ação; 2. Organizar - constituir o duplo organismo material e social da empresa; 3. Comandar - dirigir e orientar a organização; 4. Coordenar - unir e harmonizar os atos e esforços coletivos; 5. Controlar - verificar se as normas e regras estabelecidas estão sendo seguidas;
Posteriormente, as funções de Comando e Coordenação foram reunidas
sob o nome de Direção, passando as iniciais para PODC: Planear, Organizar, Dirigir e Controlar. E ainda Planear, Organizar, Executar e Avaliar, assim passando as iniciais para POEA. Além destas ainda temos: Motivar, Comunicar, Decidir, Assessorar, entre outras coisas.
Jules Henri Fayol faleceu na França, em Paris no dia 19 de