Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Projeto Integrador:
OBSERVAÇÃO DO
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
4A – Vergueiro Noturno
A CRIANÇA DE 7 e 8 ANOS
São Paulo
2020
Resumo
2. REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................................5
3. COMPARAÇÃO..................................................................................................................9
5. OBJETIVO........................................................................................................................ 12
6. JUSTIFICATIVA............................................................................................................... 12
7. MÉTODO.......................................................................................................................... 12
8. RESULTADOS................................................................................................................. 12
8.2 Resultados................................................................................................................. 14
9. DISCUSSÃO..................................................................................................................... 16
REFERÊNCIAS.................................................................................................................... 21
4
1. INTRODUÇÃO
2. REFERENCIAL TEÓRICO
6
3. COMPARAÇÃO
O teórico Jean Piaget tem em sua teoria que o ser humano passa por quatro
estágios do desenvolvimento. Já o teórico Erik Erikson fala em oito estágios do
desenvolvimento. Trabalhamos em cima do terceiro estágio, o chamado Operatório
Concreto, da teoria de Piaget e dentro do quarto estágio, Domínio versus
Inferioridade, da teoria de Erikson.
Segundo Piaget, o estágio Operatório Concreto acontece entre seis e sete anos e
vai até os onze ou doze anos de idade. Neste estágio, a criança começa a ter
percepções maiores do mundo e passa a desenvolver raciocínio lógico. A criança
começa a ser capaz de enxergar o mundo pela perspectiva de outra pessoa, onde
ela sai do egocentrismo e aprende a organizar e ordenar acontecimentos no mundo
real. É um estágio importante para o desenvolvimento de regras, regulamentos,
código de valores e moral.
Uma das coisas mais importantes nesta fase, segundo o teórico, é a medida
de quantidade, formas e objetos que é desenvolvida por completo.
Na teoria de Erikson, o quarto estágio, Diligência versus Inferioridade, acontece
entre os seis e onze anos de idade. A criança percebe e aprende que é capaz de
fazer coisas, dominar situações e realizar uma tarefa com começo, meio e fim. Em
10
5. OBJETIVO
6. JUSTIFICATIVA
7. MÉTODO
8. RESULTADOS
vez que não seriam anotados dados que a identificasse conforme proposto,
autorizando a participação da pesquisa.
A segunda etapa foi definição das abordagens e dos exercícios a serem
aplicados às crianças, a criação das regras de como deveriam ser realizados. Foi
lido antecipadamente as instruções das atividades propostas, para entendimento do
processo e realização de cada um, elaborando um roteiro prévio dos exercícios que
seriam aplicados, e a preparação dos materiais que seriam utilizados para a
atividade.
Foi realizada uma breve entrevista com a pessoa que aplicou o teste, no caso
a mãe da criança, buscando o detalhamento da tarefa.
Para a realização dos trabalhos foram utilizados os seguintes materiais: folha
de papel em branco, lápis de cores e um aparelho celular para filmagem do
procedimento. As atividades consistem em dois desenhos livres, mas com dois
temas específicos que as mães passaram às crianças.
Nessa etapa foi realizada a observação das crianças por filmagem nas
atividades descritas abaixo, onde cada participante desenvolveu um desenho para
ilustrar suas ideias e relações de afetividade.
O comportamento das crianças nessa faixa etária ocorre no período
operatório concreto, que é apresentada a partir de sua realidade cognitiva, motora e
afetiva, desenvolvendo a sua criatividade, as emoções e suas relações sociais,
representadas através de esquemas, ou seja, entre a assimilação e acomodação,
que é um processo de informação na construção individual, que através dos
desenhos livres demonstram os aspectos físicos, culturais, psicológicos e sociais,
dentro do esquema proposto por Piaget de organização, adaptação e equilibração
por meio da linguagem escrita e verbal.
Destacamos que o conhecimento logico-matemático conduz a criança a um
conhecimento de ordenação, inclusão, conservação, seriação e classificação dos
objetos, levando ao pensamento flexível e reversível.
DESENHO 1
forte. F desenha o quadro isolado, entendendo o valor que uma obra de arte possui
e desenhou as pessoas com características individualizadas, não eram apenas
pessoas, mas pessoas que tinham suas características próprias e personalidade,
uma vez que cada um tinha roupas diferentes, cabelos diferentes e características
individualizadas. Pois quis mostrar as pessoas admirando o quadro na parede. O
que mostra que deixa de ver apenas seu ponto de vista, para ver perspectivas de
outras pessoas
DESENHO 2
9. DISCUSSÃO
Lembrando que a quarta fase proposta por Erikson ressalta o ideal das três
primeiras fases a serem superadas positivamente com a confiança, a autonomia e a
iniciativa. A criança F propõe algo curioso no início da atividade, ela pergunta se
poderia fazer o desenho de costas. Com isso se abre uma reflexão sobre a
autonomia, confiança e iniciativa dela, contudo, há uma dúvida especulativa:
primeiro a criança pergunta se pode fazer de costas, e vira de costas para a câmera.
Após a aplicadora explicar que precisava filmar, a criança explica novamente que na
verdade são as pessoas do desenho que estariam de costas, a criança queria saber
se poderia desenhar as pessoas de costas. A especulação é: será que a criança não
queria ser filmada? E após o posicionamento da aplicadora, por heteronomia, a
criança adaptou o argumento em prol da atividade? Esse nível de adaptação
também está disposto por Piaget na fase do operatório-concreto, onde a criança
assimila e acomoda a informação. Seguindo com a criança F, ao iniciar o desenho,
poucos segundos depois, a ponta do lápis quebra, e sua ação é ir em direção ao
apontador. Retornando ao que que Erikson trás sobre iniciativa, mas ao voltar a
desenhar, logo troca de lápis. Todo esse comportamento inicial pode ser direcionado
ao desequilíbrio de ter que desenhar sendo observado por uma câmera. A criança F
troca de lápis com frequência.
17
REFERÊNCIAS