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ORGANIZAÇÃO SOCIAL DO TERRITÓRIO METROPOLITANO E DESIGUALDADES URBANAS

- Segregação socioespacial no Brasil

- Maneiras de se tratar da questão de segregação socioespacial:

- Centro x Periferia

- Favela x Não Favela

- As noções de periferia e de favela são socialmente construídas: a exemplo das


cidades norte-americanas, subúrbio não é lugar de pobreza, e sim de classe média.

- São categorias que possuem histórias distintas.

- Categoria “favela” surge, especialmente, no Rio de Janeiro.

- Belém -> favela = “baixada” (lugares onde há dificuldades em fazer


drenagens).

- Ressignificação das categorias (ex.: periferia).

- Ambas contribuem para denunciar as desigualdades territoriais metropolitanas.

- Periferia e favela expressão escalas diferentes de segregação socioespacial.

- O território como espaço social.

- Espaço de distinção: de diferença, de separação, traço distintivo, portanto,


propriedade relacional, que só existe em relação a outras propriedades;

- Os agentes ou os grupos são distribuídos em função de sua posição de acordo com os


princípios de diferenciação: volume de capital e estrutura de capital.

- Trajetória: indivíduos nascem em determinada posição social e ascendem (ou


descendem) à determinada posição.

- É o Espaço que organiza as práticas e as representações dos agentes.

- Investigar a distância sociais dos grupos nos territórios.

- Investigar as desigualdades das condições de vida e de oportunidades.

- Calcular probabilidades!

- Interação e sociabilidade.

- Plano cartesiano: Espaço Social => Volume de capital X Capital econômico (para nossa
realidade ocidental capitalista).

- Compreensão das classes (“desigualdades”): classe dominante (alto volume


de capital), classe média (menos volume de capital que a classe dominante,
porém, com uma estrutura, o modo de distribuição, semelhante) e classe
popular (baixo volume de capital).

- Estrutura social compreendida pela noção de espaço social.

- Centralidade do trabalho.
- Ocupação (igual ao do Censo).

- Posição Social.

- Utiliza renda (porém, não cobre tudo).

- Capital cultural também está incluso.

- Práticas sociais.

- Classe social  Classe econômica.

- Condição social.

- Práticas Sociais.

- Agrupamentos: 7 categorias (dirigentes, profissionais de nível superior, pequenos


empregadores, ocupações médias, trabalhadores do secundário, trabalhadores do
terciário especializado, trabalhadores do terciário não-especializado); 23 categorias
sócio-ocupacionais.

- Separação pela escolaridade e renda.

- Proximidades de espaços sociais (“distâncias sociais”): distinção das


práticas sociais!

- Organizam-se entre as classes estabelecidas.

- A estrutura social compreendida pela noção de espaço social

- Espaço social -> mudança no espaço físico

- A tipologia socioespacial da região metropolitana do Rio de Janeiro (2010) demonstra


a segregação dos tipos socioespaciais hierarquicamente inferiores, popular e popular
operário, aos tipos superior e médio superior para municípios mais afastados do
centro.

- Superior = profissionais de nível superior; renda média igual a R$ 4.090,36;


estrutura etária mais concentrada no centro da pirâmide etária.

- Popular = sem instrução e fundamental incompleto; renda média menor que


R$ 1.000,00; estrutura etária mais concentrada na base da pirâmide etária.

- Efeito do Lugar (Pierre Bourdieu)  Renda real (David Harvey)

- Efeito do Lugar: poder desigual de apropriação do lugar (efeito nas


oportunidades); território como espaço de distinção.

- Renda Real: determinado nível de renda em função das transformações que


ocorram na cidade/sociedade (ex.: mora em determinado do lugar e, próximo ao lugar,
constrói-se um shopping, valorizando o terreno); distribuição desigual dos recursos
coletivos.

- Reprodução das desigualdades urbanas.

- Modelo de causação circular da apropriação dos benefícios líquidos da ação do


Estado.
- Benefícios que todos pagam, mas não são distribuídos igualmente para todos.

-Distribuição espacial dos benefícios líquidos pelo Estado.

- Distribuição espacial de tais benefícios provoca impactos sobre a superfície


de preços no mercado de solo urbano

- Esta superfície influi sobre a segregação residencial das famílias, segundo


grupos de rendimento.

- Uma vez que o poder político está altamente correlacionado com o poder
aquisitivo, áreas onde residem os grupos de alto rendimento tendem a receber
proporcionalmente mais benefícios líquidos da ação do Estado.

- Esta concentração espacial determina tanto um nível de demanda efetiva


agregada (e, por isso, a qualidade desses serviços) como o status social da área.

- Bem-Estar Individual X Bem-Estar Urbano

- Bem-Estar Individual: renda => consumo; desenvolvimento humano =>


educação + renda + longevidade.

- Bem-Estar Urbano: não depende do indivíduo em si (ex.: esgoto,


pavimentação) e só se realizam coletivamente (condições coletivas de vida).

- Índice de Bem-Estar Urbano é maior nos tipos socioespaciais hierarquicamente


superior (assim como mobilidade urbana, condições ambientais urbanas, condições
habitacionais urbanas, serviços coletivos e infraestrutura urbana).

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