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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP)

CURSO: FARMÁCIA

DISCIPLINA: TOXICOLOGIA

CARGA HORÁRIA: 04HS ANO_PERÍODO: 2020.1 DATA: __27_ / _02__ / _2020

DESCRIÇÃO DA AULA PRÁTICA

Título da Aula Prática:

Identificação de Alcalóide

Palavras-chave:

Alcaloide, Metabolito secundário, Droga vegetal

Competências:

 Competência Geral:

Identificar qualitativamente a presença de metabólito secundário potencialmente tóxico

Conteúdo teórico necessário:

Farmacognosia, Droga vegetal, Farmacologia

Objetivos de Aprendizagem:

Extração e identificação de alcaloide potencialmente tóxico

Resultado de Aprendizagem Esperado:

Analise crítica dos resultados por meio de análise qualitativa;


Visualização de compostos potencialmente tóxicos formados por alcaloides;

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Professor (a) Responsável:

Flávio Donalwan Sá Maximino, (adaptado das aulas da Profa. Letícia Prince)


Materiais Utilizados:
Descrição Quantidade

tubos de ensaio, por( bancada) 12

Softwares:
Será necessário a utilização de algum Software para a realização dessa prática? Sim Não x
Em caso de Sim, informe se a licença do software
Pago Livre Tipo -
é:

EPI – Equipamentos de Proteção Individual e Normas de Segurança:


Descrição Quantidade
Luva de procedimento Tamanho P 30
Luva de procedimento Tamanho M 30

Ácido Sulfúrico 1% 1L  Conta gotas 01

Bico de Busen 04

Funil 04

Algodão ou papel de filtro - pct 01

Reagentes de Alcalóides
(Dragendorf, Mayer, Bertrand, 01 de cada
Bouchardat/Wagner, Hager, Sonnenschein)
Drogas vegetais diversas:
Atropa belladona (folhas): beladona
Peumus boldus (folhas): boldo do Chile
Pilocarpus jaborandi (folhas): jaborandi 01 de cada
Baccharis trimera (folhas): carqueja
Strichnos nux-vomica (sementes): noz vômica
Cephaelis ipecacuanha (raiz): ipeca

AULA PRÁTICA

ORIENTAÇÕES GERAIS
Observar as normas gerais de segurança em laboratório, assinatura da lista de frequência, leitura do procedimento
operacional padrão;

1. PENSANDO A AULA

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Interpretação dos resultados e avaliar a importância de atividades relacionados com laudos
toxicológicos. Estas análises são requeridas sempre que se torna necessário esclarecer, confirmar
ou prevenir uma intoxicação. São realizadas também no controle da terapia do intoxicado,
fornecendo ao clínico o perfil de depuração em andamento.

2. PROBLEMATIZANDO A AULA
O farmacêutico toxicologista precisa identificar, analisar amostras adulteradas, com
habilidades de emitir laudo segundos as especificações exigidas pela Farmacopeia.

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Os alcalóides constituem um grupo heterogêneo de substâncias nitrogenadas, geralmente


de origem vegetal, de caráter básico e que apresentam acentuada ação farmacológica em animais.
Esses compostos são encontrados nos vegetais predominantemente na forma combinada, com
ácidos orgânicos, e em concentração menor, na forma livre. Nesta forma, são insolúveis em meio
aquoso e solúveis em solventes orgânicos como clorofórmio, éter e benzeno; na forma de sal, a
solubilidade é inversa.
O grau de alcalinidade que apresentam é variável, dependendo da disponibilidade do par de
elétrons do nitrogênio, podendo revelar caráter ácido quando este é quaternário. Usualmente, são
detectados por meio dos reativos gerais de alcaloides (RGA), com os quais formam turvação a
precipitação em meio ácido, variando a coloração com cada reagente.

4. PROCEDIMENTO

1. Preparo da Amostra
-Colocar cerca de 2 g da droga pulverizada ou fragmentada em tubo de ensaio
-Adicionar 20 ml de H2SO4 a 1%
-Ferver por 2 min
-Filtrar por algodão
-Resfriar o filtrado
-Dividir o filtrado em porções:

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3. Avaliação:
- Quais amostras apresentaram precipitados indicativos de alcaloides?
- Quais reagentes apresentaram alteração na coloração?
- Por que os precipitados apresentam colorações diferentes?
- Pela quantidade do precipitado formado, alguma das amostras poderia ser considerada
tóxica?

5. REFERÊNCIAS

-ROBBERS, James E. SPEEDIE, Marilyn K. TYLER, Varro E. Farmacognosia e Biotecnologia


Ed. Premier,1997.
-YUNES, R.S. & CECHINEL FILHO, V. Química de Produtos Naturais, novos fármacos e a
moderna farmacognosia. 1 ed., Editora Univale, Itajaí, 2007.
-Farmacopéia Brasileira V - parte I - 2010. Editora Atheneu São Paulo* CARVALHO, Luiz
Carlos. Instrumentação médico-hospitalar. Barueri: Manole, 2008. 318 p.
FERRACINI, Fábio Teixeira; BORGES FILHO, Wladmir Mendes (eds.). Prática farmacêutica
no ambiente hospitalar: do planejamento à realização. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2010. 396 p.

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