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Lucrécio
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Tito Lucrécio Caro (em latim: Titus Lucretius Carus; ca. 94 a.C. – ca. 50 a.C.) foi um poeta e
filósofo romano que viveu no século I a.C..
Índice Lucrécio
Biografia
Ideias
Tradução
Referências
Ligações externas
Biografia
Nasceu ca. 99 a.C. e viveu 44 anos.[1]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lucrécio 1/3
28/08/2020 Lucrécio – Wikipédia, a enciclopédia livre
O autor simbolista francês Marcel Schwob escreveu uma biografia ficcional sobre Lucrécio baseado
nas poucas linhas registradas por Jerônimo.
Ideias
Lucrécio apresenta uma singular síntese de epicurismo e materialismo atomista. Sua obra antecede
muitos conceitos da física moderna, também da psicologia contemporânea, enfim, do pensamento
científico hoje aceito. Para o autor, o mundo era guiado pela fortuna, não por propósitos divinos.[4]
Para Lucrécio, a alma é mortal. Após o decesso, resta um simulacro (simulacrum), os fantasmas que
assombram os vivos. Deste modo, ele resgata a ideia epicurista de eidolon, termo grego. Segundo
Virgílio, Lucrécio afirma que o medo da morte criou o mito da imortalidade da alma.[5]
Em De rerum natura Lucrécio apresenta a teoria de que a luz visível seria composta de pequenas
partículas. Teoria incompleta, apesar de bastante consistente, é uma espécie de visão antiga da atual
teoria dos fótons. Também neste poema, Lucrécio sustenta a ideia da existência de criaturas vivas
que, apesar de invisíveis, teriam a capacidade de causar doenças. Esta ideia representa na realidade a
base da microbiologia.
Além de fonte preciosa para o conhecimento do epicurismo, o poema de Lucrécio tem grande
importância literária e seus versos consagram o autor como um dos maiores poetas latinos.
Tradução
Seu livro De rerum natura foi completamente traduzido para o português
pelo latinista Agostinho da Silva, e publicado no volume V da coleção Os
Pensadores da editora Abril Cultural.
Em 2015 foi publicada uma tradução completa do latim por Luís Manuel
Gaspar Cerqueira, Lucrécio, Da Natureza das coisas, Relógio d' Água, com
texto bilíngue.
Referências
1. Jerônimo de Estridão, Chronicon, 3o ano da 171a olimpíada
2. SPINELLI, Miguel. "O devotamento de Lucrécio a Epicuro e ao
epicurismo". In Os Caminhos de Epicuro. São Paulo: Loyola, 2009, De rerum natura, cópia
p. 215ss de 1483, por Girolamo di
3. (CHAUÍ, M. Introdução à História da Filosofia. Ed. Compahia das Matteo de Tauris para o
Letras, p. 253. Papa Sisto IV
4. De rerum natura 5.107 (fortuna gubernans, "guiding chance" or
"fortune at the helm"): veja também Monica R. Gale, Myth and Poetry
in Lucretius (Cambridge University Press, 1994, 1996 reprint), pp. 213, 223–224 online and
Lucretius (Oxford University Press, 2007), p. 238
5. VIRGÍLIO. Geórgicas, livro II.
Ligações externas
De rerum natura (http://www.thelatinlibrary.com/lucretius.html) , em The Latin Library
De rerum natura (http://www.intratext.com/Catalogo/Autori/AUT238.HTM) - textos com
concordâncias e lista de frequência
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lucrécio 2/3
28/08/2020 Lucrécio – Wikipédia, a enciclopédia livre
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