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O PRINCÍPIO COGNITIVO DA TRADUÇÃO

Neumar de Lima (UNASP - EC)

Introdução

Verifica-se na prática tradutória uma tendência para a realização de traduções


mais mecânicas, estruturalistas, conhecidas no jargão da área como tradutorês. Trata-se
de traduções com cheiro de tradução, que mutila a língua portuguesa e compromete
seriamente sua vernaculidade e características estilísticas e morfossintáticas próprias.
Muitas vezes, pode-se até identificar de imediato qual é a língua original. Situação pior
é aquela em que o leitor só consegue captar o sentido de certos trechos pelo fato de
conhecer a língua em que o original foi escrito. Em situações assim, chega-se à
compreensão a duras penas graças à familiaridade do leitor com a língua de partida.
Visto que por uma razão ou outra esse leitor não pode ter acesso ao original, só lhe resta
se debater com um texto “híbrido” – um tradutorês por excelência.

Evidentemente, esse é um caso extremo, mas já ocorreu comigo quando precisei


ler um livro “tradutoresco” que era essencial para a fundamentação teórica da minha
dissertação de mestrado. Traduções dessa estirpe encontram-se aos montes no mercado;
e não são somente editoras “de ponta de esquina” que oferecem tal produto. O livro que
mencionei era de uma editora de renome. Tudo isso mostra que o tradutorês, em seus
diferentes níveis, é uma realidade que depõe contra a profissão de tradutor.
Diante dessa realidade, pretendo discutir nessa comunicação como reverter ou
minorar esse quadro por meio da aplicação, no processo de tradução, do que denominei
o princípio cognitivo da tradução. Fundamentado na Teoria Interpretativa de Danica
Seleskovitch (1980, 1984) e Marianne Lederer (1990, 1994), o conceito ressalta a
importância de o tradutor se libertar das amarras estruturais e estilísticas da língua de
partida, ao ele se concentrar no tríplice processo de percepção-desverbalização-
reverbalização do ato tradutório – processo este que exige do tradutor profundo
envolvimento discursivo e cognitivo. É esse envolvimento que permite ao tradutor ter
acesso à intenção comunicativa do autor do texto de maneira que possa efetuar uma
tradução no nível do discurso e não simplesmente no nível das palavras e das estruturas
sintáticas. Em suma, meu objetivo é demonstrar três aspectos essenciais na arte da
tradução. Um: a tradução constitui atividade cognitiva que se concretiza mediante o
processamento de informações no momento em que a mente do tradutor se relaciona
com o texto original. Dois: o tradutor se torna, nesse processo, agente cognitivo ativo e
atuante e se compromete, às vezes até de forma obstinada, com o ideal de ser criador
fiel de pontes de integração, sem barreiras, entre povos, comunidades e culturas
diferentes. Três, e o mais importante: o tradutor é um comunicador – comunicador de
sentidos – e não meramente um decodificador de estruturas linguísticas.

O princípio cognitivo da tradução

Gostaria agora de me aprofundar nas questões teóricas relacionadas com o


processo cognitivo do ato tradutório, que nesta comunicação estamos denominando de o
princípio cognitivo da tradução. Adotei essa expressão como slogan da minha filosofia
de tradução, pois creio que ela sintetiza com muita propriedade os conceitos teóricos
subjacentes a minha prática tradutória.

Como ressaltei, a tradução constitui um empreendimento cognitivo no qual


informações concretas são processadas pela mente do tradutor – sujeito cognoscente –
ao ele se relacionar com o texto a ser traduzido – o objeto cognoscível. Isso significa
que o ato tradutório não consiste em mera ação mecânica, mas em profundo
envolvimento cognitivo e hermenêutico do tradutor em seu esforço de extrair do texto,
com o máximo de precisão possível, a intenção comunicativa do autor original. Em
outras palavras, o texto a ser traduzido deve chegar à percepção do tradutor ao ele usar
suas habilidades cognitivas e interpretativas para alcançar o sentido pretendido pelo
autor original.

O princípio cognitivo e sua fundamentação teórica

O princípio cognitivo se baseia na Teoria Interpretativa de Danica Seleskovitch


(1980, 1984) ou, conforme o nome original em francês, a théorie du sens. Essa teoria foi
desenvolvida por Seleskovitch na ESIT (Sorbonne Nouvelle-Paris III: Escola Superior
de Intérpretes e Tradutores) como resultado de seus anos de experiência como intérprete
de conferência. A teoria foi aplicada à tradução escrita por Marianne Lederer (1990,
1994). Essa pesquisadora, discípula de Seleskovitch, comprovou que os fundamentos
teóricos da tradução e interpretação (tradução oral) são, de fato, os mesmos. Pagura
(2003) ressalta que a théorie du sens contribuiu grandemente para uma reflexão mais
profunda sobre o ato de interpretar e traduzir.

A teoria postula que uma boa tradução não é o resultado do mero conhecimento
da língua enquanto sistema ou estruturas linguísticas. Com efeito, a tradução vai muito
além da mera correspondência estrutural entre uma língua e outra. Em outras palavras,
a missão do tradutor não consiste simplesmente em estabelecer de forma mecânica e
automática correspondências estruturais ou lexicais entre língua de partida e língua de
chegada. Ao contrário, cabe ao tradutor levar em conta não apenas o sistema linguístico,
mas principalmente o uso comunicativo da língua.

Em outras palavras, o texto a ser traduzido não é simplesmente um conjunto de


sequências de estruturas a serem dissecadas, mas um discurso com funções pragmáticas
e comunicativas que exigem processamento cognitivo por parte do tradutor. Isso
significa que o tradutor cujo alvo é realizar um trabalho consciente e eficiente precisa se
livrar das amarras do domínio dos sistemas de signos articulados e passar a ver a língua
como ato de comunicação (PAGURA, 2003).

Pagura (2004) observa que o objetivo do processo tradutório não é meramente


traduzir a significação linguística das palavras, mas, acima de tudo, a intenção
comunicativa – ou, como se diz em francês, o vouloir-dire [querer-dizer] – do autor do
texto original. Nesse sentido, a tradução passa a ocorrer em nível de texto ou discurso e
não no nível das palavras. A língua como ato comunicativo é composta de estruturas
linguísticas (a língua como sistema) e também de conteúdos cognitivos ligados aos
signos linguísticos apenas de maneira transitória.

Para se compreender um ato de comunicação, não basta apenas ter competência


linguística, mas bagagem cognitiva e capacidades lógicas. Essa compreensão envolve
três etapas. Primeira: identificação dos conteúdos semânticos permanentes dos signos
linguísticos. Segunda: atribuição de significado aos signos com base em suas
combinações sintáticas nas frases. Terceira – e é aí que se abrem alas com todas as
honrarias ao princípio cognitivo: discernimento dos elementos cognitivos não
linguísticos que, em dada situação, estão ligados ao enunciado.

Os postulados da teoria interpretativa

A teoria interpretativa de Seleskovitch não se compõe de elaboradas


elucubrações linguísticas ou filosóficas. Ela possui três postulados básicos. São eles: a
percepção, a desverbalização e a reverbalização. Discorreremos brevemente sobre cada
um a seguir.

A percepção refere-se à leitura de uma mensagem e à apreensão de seu


significado por meio de um processo contínuo de análise. Aqui, o foco recai na
compreensão do sentido (sens) da mensagem, que é a fusão do significado linguístico
das palavras e frases com os complementos cognitivos – pilares do princípio cognitivo
da tradução, que serão discutidos na próxima seção.

A desverbalização corresponde ao abandono imediato e intencional das


palavras, e retenção da representação mental/cognitiva da mensagem (conceitos, idéias,
etc). Nessa fase, o tradutor fica apenas com a consciência do sentido; e é a partir dessa
consciência que ele pode espontaneamente expressar o sentido, sem estar preso à forma
da língua de partida.

A reverbalização propicia a produção de um novo enunciado na língua-alvo.


Nesse estágio, o tradutor tem a oportunidade de dar nova feição à mensagem
compreendida e desverbalizada, ou seja, revestir o sentido de nova roupagem e produzir
um novo enunciado na língua-alvo. Pagura (2003), tomando uma tradução do inglês
para o português como exemplo, ressalta que o novo enunciado deve atender a dois
critérios. Um: refletir completamente a mensagem original. Dois: refletir as
características da língua de chegada de modo que o texto pareça ter sido produzido
originalmente em português, sem traços que denunciem sua origem no inglês.

A etapa da reverbalização é a mais importante do processo tradutório, pois é


nesse momento que o tradutor revela sua competência profissional e sua fidelidade ao
ato da tradução. Essa fidelidade envolve quatro aspectos. Um: o tradutor deve ser fiel ao
sentido da mensagem – um sentido que nasceu na mente do escritor antes mesmo de
começar a escrever. Buscar esse sentido pré-verbal, ou essa intenção comunicativa,
dever ser o supremo alvo do tradutor. Dois: o tradutor deve demonstrar fidelidade aos
meios de expressão oferecidos pela língua para a qual está traduzindo, ou seja, a língua
de chegada. Três: deve ser fiel aos destinatários da tradução de maneira que possam
depreender o mesmo sentido pretendido para os destinatários do texto original. Quatro:
precisa ser fiel à finalidade do uso do texto traduzido. (PAGURA, 2004)

Focando o processo de percepção


Conforme mencionamos acima, a percepção constitui o primeiro passo do
processo tradutório, pois permite que o tradutor compreenda o sentido da mensagem,
que é a fusão do significado linguístico das palavras e frases com os complementos
cognitivos. A teoria interpretativa sistematiza três complementos cognitivos: o contexto
verbal, o contexto situacional e o contexto cognitivo.
O contexto verbal refere-se à interação das palavras já lidas pelo tradutor no
enunciado, armazenadas em sua memória imediata, com outras palavras que vão
surgindo. O texto, na realidade, corresponde a um fluxo contínuo de palavras, cada
palavra contribuindo para o significado das palavras em seu entorno imediato e
tornando-as mais específicas.
O contexto situacional refere-se ao fato de o tradutor precisar conhecer quem
escreveu o texto original, as diferentes circunstâncias da produção textual, bem como o
público destinatário do texto. O contexto situacional permitirá que o tradutor expresse a
mensagem da maneira mais apropriada possível e compreenda significados relevantes,
eliminando, assim, a polissemia.
O contexto cognitivo refere-se ao saber latente, desverbalizado, que o tradutor
possui sobre o assunto tratado e outros correlatos, e que intervém na compreensão das
sequências verbais sucessivas. Esse contexto ancora-se mais na memória de longo prazo
do tradutor e lhe permite lembrar de conhecimentos adquiridos antes do ato tradutório.
Lederer (1990, 1994) complementa esse último contexto acrescentando o
conceito mais abrangente da bagagem cognitiva ou conhecimento enciclopédico, que
existe independentemente dos atos da fala. Em síntese, é o todo daquilo que
conhecemos, quer seja por experiência ou por meio da aprendizagem de toda uma vida.
Esse conhecimento é mobilizado pela cadeia enunciativa e contribui, juntamente com os
três complementos cognitivos, para a compreensão do que foi escrito.

Vantagens do princípio cognitivo da tradução


Cremos que o princípio cognitivo da tradução, ancorado na teoria interpretativa,
fornece pelo menos seis vantagens para o tradutor e o processo tradutório propriamente
dito. Ei-las:
1. Serve de parâmetro conceitual para decisões rápidas e seguras no decorrer do
ato tradutório, tornando-o mais consciente e eficiente.
2. É um antídoto contra o tradutorês, poupando o leitor da obra traduzida de
esforços desnecessários para a compreensão do texto. Isso se torna possível
porque o texto traduzido se liberta de linguagens e estruturas artificiais e
alheias à língua de chegada.
3. Valoriza o enunciador do texto original, já que o tradutor concentra seus
esforços para traduzir com fidelidade a intenção comunicativa – o sens ou o
vouloir-dire – do autor, e não a mera significação linguística das palavras.
4. Valoriza a língua de partida como discurso, uma vez que prioriza o
enunciador do discurso (quem falou), a mensagem (o que se falou), o
propósito da mensagem (por que se falou), o destinatário da mensagem (a
quem se falou), os meios empregados para transmitir a mensagem (como se
falou) e as circunstâncias por trás da mensagem (o contexto de produção
textual). Nesse sentido, a língua deixa definitivamente de ser mero conjunto
de combinações sintáticas.
5. Valoriza a língua de chegada, pois permite que esta seja expressa sem as
amarras morfossintáticas, estilísticas e idiomáticas da língua original.
6. E por último, mas não menos importante (muito pelo contrário), valoriza o
tradutor como receptor ativo da intenção comunicativa do enunciador, como
sujeito discursivo atuante; e valoriza-o também como genuíno coautor da
obra traduzida, e não somente mais um “tradutor automático”.
O princípio cognitivo em ação: uma experiência pessoal
Foge ao propósito desta comunicação investigar em obras traduzidas o princípio
cognitivo da tradução. No entanto, para concluir, gostaria de comentar brevemente
como apliquei o princípio cognitivo na tradução de um livro teológico (CANALE,
2005, 2011). Na realidade, esse foi o tema de pesquisa de uma monografia que
apresentei como trabalho de conclusão de uma pós-graduação em estudos teológicos
(LIMA, 2011).
Quando traduzo, inicio com a leitura de uma unidade de sentido. Essa leitura
pode ser de um fragmento de frase, de um período completo, ou mesmo de um
parágrafo. Nessa fase, procuro perceber o sentido do texto lido (fase da percepção),
guardar na mente a imagem mental e cognitiva do texto lido (fase da desverbalização),
e escrever (digitar) naturalmente, e com liberdade de expressão, a unidade de sentido
apreendida (fase da reverbalização). Após cada unidade de sentido traduzida, meu
procedimento é reler a tradução e corrigir imediatamente os problemas de tradução bem
como os de língua portuguesa.
Em todo esse processo, é imprescindível ter à disposição o maior número
possível de recursos (livros, dicionários, etc), e especialmente os recursos tecnológicos
eletrônicos instalados no computador ou pesquisados na internet. Esses devem ser
consultados a todo o momento para se garantir uma tradução a mais fiel possível. Ao
traduzir a obra de Canale (2005), muitas vezes tive que me debruçar sobre o texto,
consultar dicionários, pesquisar na internet, ler e reler o texto até que ficasse claro para
mim a intenção comunicativa do autor. Com base no princípio cognitivo da tradução,
não basta fazer uma tradução mecânica. A tradução precisa primeiramente fazer sentido
para o tradutor para que possa – assim se espera – fazer sentido também para o leitor a
quem a mensagem se destina.
Outro aspecto importante do princípio cognitivo é a fidelidade à intenção
comunicativa do autor original, já bastante ressaltado nesta comunicação. Consciente
das inúmeras dificuldades que teria pela frente ao traduzir uma obra extremamente
técnica e filosófica, tomei a decisão de me comunicar diretamente com o autor via e-
mail sempre que surgissem problemas. Ao adotar esse procedimento, procurei ser
diplomático e respeitoso com o autor do texto original – uma atitude essencial em todo
processo comunicativo, pois qualquer insinuação de superioridade ou imposição da
minha parte poderia fechar as portas a um diálogo aberto e construtivo.

Dessa forma, em nossos diálogos cuidava sempre em sugerir e nunca impor meu
ponto de vista, evitando ao máximo passar a ideia de que o autor tivesse de alguma
forma se equivocado. Nesse tipo de parceria, cabe ao tradutor, desde o início, deixar
claro que seu propósito não é criticar o autor, mas garantir a fidelidade da sua intenção
comunicativa. Tendo estabelecido esse diálogo de confiança, os canais de comunicação
estarão sempre abertos, e o autor ficará grato pela atitude de fidelidade incondicional
demonstrada pelo tradutor em relação a sua mensagem.

Fiel ao princípio cognitivo, percebi muitas vezes inconsistências no texto


original – algumas aparentes, outras reais. Muitos casos poderiam ser citados. Gostaria
de mencionar apenas um caso em que minha intervenção implicou alterações não
somente no texto traduzido, mas também no original. Nesse caso específico, eu não
fiquei satisfeito com as explicações do autor e “ousei” escrever-lhe um detalhado
comentário de cada frase do parágrafo do original, apresentando possíveis problemas de
interpretação e sugerindo soluções. Esse é um caso em que o autor “se deu por
vencido”, por assim dizer, e escreveu:

Thank you for wrestling with this portion of my book; I have to


recognize that you have a point in doing so. My thought was not
clear. I considered your proposal. I played with them. And finally
came up with an extensive rewriting of them. I am including for your
consideration. That is, read them and see if they look clearer to you
and solve the problems you [mentioned] […]. If you see that to be
acceptable, then translate it and I will change the original the next
time it is published. Thank you for your help and contribution.
(LIMA, 2011, p. 44)

Conclusão

Na minha perspectiva, prestar serviço de qualidade a um cliente não é


simplesmente munir-se de dicionários e começar a traduzir mecanicamente. Como
vimos, traduzir envolve profundo envolvimento cognitivo da parte do tradutor,
fundamentado em sólido conhecimento da língua de partida e chegada aliado a
complementos cognitivos. Somente assim o tradutor poderá construir pontes seguras
capazes de transpor barreiras linguísticas e culturais; pontes cujo pavimento é a
fidelidade. Menos do que isso é trair aqueles que depositam em nós confiança implícita.

Um trabalho com essa qualidade traz muitas recompensas; e a principal não me


parece ser a financeira, por mais bem vinda que seja. Para mim, a maior recompensa é o
senso de missão cumprida – cumprida com dedicação, consciência e, principalmente,
fidelidade. Há valores na profissão do tradutor que se encontram acima da recompensa
financeira (que por sinal é bastante limitada). O dinheiro que recebi pela tradução da
obra de Canale já se foi há muito tempo (na verdade, quase no mesmo dia, saldando
dívidas); por outro lado, a obra traduzida permanece eternizada. Quando vejo alguém
lendo O Princípio Cognitivo da Teologia Cristã, fico feliz em ter sido a ponte que
permitiu que aquele livro chegasse às mãos daquela pessoa. Nesse momento de “santo
orgulho”, digo a mim mesmo: “Poxa, eu traduzi esse livro! Deu trabalho, mas valeu a
pena!”

Referências

CANALE, F. O Princípio Cognitivo da Teologia Cristã: um Estudo Hermenêutico


sobre a Revelação e Inspiração. Engenheiro Coelho, SP: UNASPRESS, 2011.

CANALE, F. The Cognitive Principle of Christian Theology: a Hermeneutical


Study of the Revelation and Inspiration of the Bible. Berrien Springs, Michigan,
USA: Andrews university Lithotech, 2005.

LEDERER, M. 1990. The role of cognitive complements in interpreting. In: D.


BOWEN e M. BOWEN. Interpreting-yesterday, today and tomorrow. American
Translators Association Scholarly Monograph Series, vol. 4, Binghamton, N.Y.: SUNY,
1990.
LEDERER, M. La Traduction Aujourd’hui – Le Modèle Interprétatif. Paris:
Hachette, 1994.
LIMA, N. O princípio cognitivo da tradução literária: um relato do processo de
tradução do livro The Cognitive Principle of Christian Theology: a hermeneutical
study of the revelation and inspiration of the Bible, de Fernando Canale. Monografia
apresentada ao Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Estudos Teológicos do
UNASP – Engenheiro Coelho, 2011.
PAGURA, R. A Tradutologia. Material de classe do Curso de Tradutor e Intérprete da
Alumni de São Paulo, 2004.
PAGURA, R.. A Interpretação de Conferências: Interfaces com a Tradução Escrita e
Implicações para a Formação de Intérpretes e Tradutores. In: D.E.L.T.A., 19:
ESPECIAL, p. 209-236. São Paulo: PUC-SP – LAEL, 2003.
SELESKOVITCH, D. e M. LEDERER. Interpréter pour traduire. Paris: Didier
Édurition, 1984.
SELESKOVITCH, D. Pour une théorie de la traduction inspirée de sa pratique. In:
Meta, v. 25, n. 4. p. 401-408. Montreal: Presse de l’Université de Montréal, 1980.

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