Você está na página 1de 310

DIREITO ELEITORAL – ANDRÉ

Aula 05
DIREITO ELEITORAL
ANDRÉ CUNHA
CONTENCIOSO ELEITORAL
Parte II

www.g7juridico.com.br
• Representações Eleitorais. Captação Ilícita de Sufrágio.
Captação Ilícita de Recursos em Campanhas Eleitorais.
Arrecadação e Aplicação de Recursos nas Campanhas
Eleitorais. Prestações de Contas. Condutas Vedadas. Recurso
contra a Expedição do Diploma.

www.g7juridico.com.br
Representações e Reclamações
em sentido estrito
• Representações: ataca ato de partido político, coligação,
candidato ou terceiros, em infração à legislação eleitoral.
• Reclamação: ataca ato de servidor da Justiça Eleitoral.
• Art. 96, da Lei n. 9.504/1997 e Resolução n. 23.547.

www.g7juridico.com.br
• Não seguem o art. 96, da Lei 9.504/1997.
• Art. 23 da Resolução 23.547:
• As representações que visarem à apuração das hipóteses
previstas nos arts. 23 (doação pessoas físicas), 30-A (captação
ilícita de recursos), 41-A (captação ilícita de sufrágio), 45, inciso
VI (divulgação de programa com nome de candidato), 73, 74,
75 e 77 (condutas vedadas) da Lei nº 9.504/1997 observarão o
rito estabelecido pelo art. 22 da Lei Complementar nº 64/1990.

www.g7juridico.com.br
• As representações poderão ser ajuizadas até a data da
diplomação, exceto as do art. 30-A e 23 da Lei nº 9.504/1997,
que poderão ser propostas, respectivamente, no prazo de 15
(quinze) dias da diplomação e até 31 de dezembro do ano
posterior à eleição.

www.g7juridico.com.br
• Prazos para propositura de representação sob o rito do art. 22
da LC nº 64/1990, contidos em dispositivos específicos desta
lei: 15 dias da diplomação, no caso do art. 30-A (caput); até a
data da diplomação, no caso de captação ilícita de sufrágio
(art. 41-A, § 3º) e de conduta vedada a agentes públicos em
campanha (art. 73, § 12); Ac.-TSE, de 24.3.2011, no Ag nº
8225: até a data das eleições, no caso de divulgação de
pesquisa eleitoral sem o prévio registro, sob pena de perda do
interesse de agir.
www.g7juridico.com.br
• Representações: geralmente questões de propaganda eleitoral,
pesquisas eleitorais e debates.

www.g7juridico.com.br
• Prazo para propositura de representação, até a data das
eleições, no caso de propaganda eleitoral irregular: Ac.-TSE, de
19.6.2007, no REspe nº 27993 e, de 1º.3.2007, na Rp nº 1356
(propaganda em outdoor); Ac.-TSE, de 10.4.2007, na Rp nº
1247 e, de 30.11.2006, na Rp nº 1346 (propaganda
antecipada); Ac.-TSE, de 2.10.2007, no REspe nº 28372 e, de
18.9.2007, no REspe nº 28014 (propaganda em bens públicos).

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 15.5.2007, no AgRgAI nº 6204 e, de 5.9.2006, no
AgRgRp nº 1037: prazo de 48 horas para representação por
invasão de horário da propaganda eleitoral de outro candidato
e por veiculação de propaganda irregular no horário normal
das emissoras.

www.g7juridico.com.br
Representações e Reclamações
em sentido estrito
• Legitimação ativa: candidatos, partido, coligação e MP.
• Legitimação passiva: candidato, partido, coligação, terceiro que realizou
o ato e servidor da Justiça (reclamação).
• Juízes Eleitorais (em mais de uma zona, TRE indicará um para receber
representações). Art. 96, § 2º, da Lei n. 9.504/1997.

www.g7juridico.com.br
• O TRE pode designar três juízes auxiliares para receber
representações ao tribunal dirigidas (art. 96, § 3º, da Lei n.
9.504/1997).
• Os recursos contra as decisões dos juízes auxiliares serão
julgados pelo Plenário do Tribunal.

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 12.5.2011, no PA nº 59896: embora não haja óbice à nomeação
de juízes federais para atuarem como juízes auxiliares, o balizamento
constitucional e legal sobre os critérios de designação não autoriza o TSE a
definir a classe de origem dos ocupantes dessas funções eleitorais.
• Ac.-TSE, de 29.8.2002, no REspe nº 19890: a competência dos juízes
auxiliares na representação com base no art. 36, § 3º, desta lei é absoluta e
não se prorroga perante a conexão.
• Ac.-TSE, de 25.3.2010, na Rp nº 20574: as decisões proferidas por juiz
auxiliar devem ser atacadas pelo recurso inominado, no prazo de 24 horas,
admitida a sustentação oral, sendo descabida a interposição de agravo
regimental ou de agravo interno.

www.g7juridico.com.br
• aos juízes eleitorais, nas eleições municipais;
• aos tribunais regionais eleitorais, nas eleições federais,
estaduais e distritais;
• ao Tribunal Superior Eleitoral, na eleição presidencial.
• Ac.-TSE, de 10.9.2002, no AgRgRp nº 434: foro especial ao
candidato a presidente da República na condição de autor ou
de réu.

www.g7juridico.com.br
• Res.-TSE nº 21078/2002 e Ac.-TSE, de 18.11.2004, na Rp nº
678: legitimidade do titular de direito autoral para representar
à Justiça Eleitoral contra violação de seu direito em horário
gratuito de propaganda partidária ou eleitoral; Ac.-TSE, de
21.10.2002, na Rp nº 586: competência da Justiça Eleitoral
para fazer cessar a irregularidade na propaganda;
• Res.-TSE nº 21978/2005: competência da Justiça Comum para
examinar dano ao direito autoral.

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 21.10.2002, na Rp nº 586: competência da Justiça
Eleitoral para vedar, no horário destinado à propaganda
eleitoral gratuita, a reprodução de imagens fruto de criação
intelectual de terceiros; v., contudo, Res.-TSE nº 21978/2005:
• competência do juiz eleitoral para fazer cessar irregularidades
na propaganda eleitoral; competência da Justiça Comum para
examinar dano ao direito autoral.

www.g7juridico.com.br
• Legitimidade do Ministério Público para propor representação
por excesso de doação: Ac.-TSE, de 21.2.2017, no AgR-REspe
nº 2621; por propaganda eleitoral irregular: Ac.-TSE, de
14.10.2014, na R-Rp nº 144474; para impugnar pesquisa
eleitoral: Ac.-TSE, de 17.6.2004, no Ag nº 4654.

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 13.10.2011, no AgR-REspe nº 3776232:
legitimidade ativa da coligação, mesmo após a realização das
eleições.

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 25.11.2008, nos ED-RO nº 1537: legitimidade do
candidato para ajuizar ações eleitorais desde que pertença à
circunscrição do réu, tenha sido registrado para o pleito e os
fatos motivadores da pretensão se relacionem à mesma
eleição, sendo desnecessária a repercussão direta na sua
esfera política; Ac.-TSE, de 6.3.2007, no AgRgREspe nº 25770:
legitimidade de coligação que participa de eleição majoritária
para propor representação fundada nesta lei, ainda que a
representação se refira a pleito proporcional.
www.g7juridico.com.br
• As reclamações e representações devem relatar
fatos, indicando provas, indícios e circunstâncias.
• Ac.-TSE, de 23.9.2002, na Rp nº 490: o verbo indicar refere-se
àquelas provas que, dada sua natureza, não se compatibilizam
com sua imediata apresentação; autor e réu devem produzir as
provas com a petição inicial e a contestação.

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 1º.12.2015, no AgR-REspe nº 93359: a realização
de perícia é incompatível com a ritualística das representações
regidas por esta lei, cuja celeridade não comporta o
deferimento da providência requerida.
• Ac.-TSE, de 8.5.2008, no REspe nº 27141: "A narração da
ocorrência dos fatos reputados como ilegais, incluindo a
respectiva prova material do alegado são suficientes para
afastar qualquer declaração de nulidade quanto ao aspecto
formal da respectiva peça vestibular".

www.g7juridico.com.br
• Os pedidos de direito de resposta e as representações por
propaganda eleitoral irregular em rádio, televisão e internet
tramitarão preferencialmente em relação aos demais
processos em curso na Justiça Eleitoral (Lei nº 9.504/1997, art.
58-A).

www.g7juridico.com.br
• Os prazos relativos às reclamações, às representações e aos
pedidos de resposta são contínuos e peremptórios e não se
suspendem aos sábados, domingos e feriados, entre 15 de
agosto e 19 de dezembro (Lei Complementar nº 64/1990, art.
16).

www.g7juridico.com.br
• As representações relativas à propaganda irregular serão
instruídas com prova da autoria ou do prévio conhecimento do
beneficiário, caso este não seja por ela responsável,
observando-se o disposto no art. 40-B da Lei nº 9.504/1997.

www.g7juridico.com.br
• As representações relativas à propaganda irregular no rádio e
na televisão deverão ser instruídas com a informação de dia e
horário em que foi exibida e com a respectiva degravação da
propaganda ou trecho impugnado.

www.g7juridico.com.br
• No período compreendido entre 15 de agosto e a data-limite
para a diplomação dos eleitos, a citação do candidato, do
partido político ou da coligação será encaminhada,
preferencialmente, para um dos meios de comunicação
eletrônica previamente cadastrados no pedido de registro de
candidatura, iniciando-se o prazo na data de entrega da
citação.

www.g7juridico.com.br
• No instrumento de citação, deverá constar cópia da petição inicial,
acompanhada da transcrição da mídia de áudio ou vídeo, se
houver, e a indicação do acesso ao inteiro teor dos autos digitais no
endereço do sítio eletrônico do Processo Judicial Eletrônico.
• Encaminhado o instrumento de citação para o meio de
comunicação indicado, considerar-se-á citado o representado,
independentemente de registro eletrônico da ciência.
• Na impossibilidade de se realizar a citação por comunicação
eletrônica, serão utilizados quaisquer meios previstos pelo Código
de Processo Civil ou determinados pelo Juiz.

www.g7juridico.com.br
• As emissoras de rádio e televisão e demais veículos de
comunicação, inclusive provedores e servidores de internet,
deverão, independentemente de intimação, indicar
expressamente aos tribunais eleitorais os respectivos
endereços, incluindo o eletrônico, ou um número de telefone
móvel que disponha de aplicativo de mensagens instantâneas,
pelos quais receberão ofícios, intimações ou citações, e
deverão, ainda, indicar o nome de representante ou de
procurador com poderes para representar a empresa e, em seu
nome, receber citações pessoais.
www.g7juridico.com.br
• No período compreendido entre 15 de agosto e a data-limite
para a diplomação dos eleitos, a publicação dos atos judiciais
será realizada em mural eletrônico, disponível no sítio do
respectivo tribunal, com o registro do horário da publicação, e
os acórdãos serão publicados em sessão de julgamento.

www.g7juridico.com.br
• A publicação dos atos judiciais fora do período mencionado,
será realizada no Diário da Justiça Eletrônico ou, na
impossibilidade, em outro veículo da imprensa oficial.
• No período mencionado, o Ministério Público será intimado
das decisões e despachos por meio eletrônico e, dos acórdãos,
em sessão de julgamento, quando nela forem publicados.
• Nas publicações realizadas em meio eletrônico, aplica-se o art.
272 do Novo Código de Processo Civil (imprensa oficial).

www.g7juridico.com.br
Representações e Reclamações
em sentido estrito
• Devem ser subscritas por advogado.
• Recebida a representação ou reclamação, o representado será
notificado para apresentar defesa em 48 horas (2 dias), se for
direito de resposta, o prazo é de 24 horas (1 dia).
• Se houver pedido de tutela provisória, vai para o Juiz, que os
analisará imediatamente, procedendo-se em seguida à citação
do representado, com a intimação da decisão proferida.

www.g7juridico.com.br
Representações e Reclamações
em sentido estrito
• Com ou sem resposta, os autos irão ao MP, intimado
pessoalmente ou por meio eletrônico, que dará parecer em 24
horas (1 dia).
• Findo tal prazo, com ou sem parecer, o processo irá para o Juiz,
que decidirá em 24 horas (1 dia), publicando a decisão. Direito
de Resposta: 3 dias.

www.g7juridico.com.br
Representações e Reclamações
em sentido estrito
• Recurso em 24 horas (1 dia) e contra-razões em igual prazo,
contado da intimação em cartório.
• No Tribunal, recurso autuado e apresentado ao Presidente, no
mesmo dia, que imediatamente distribuíra a um relator,
remetendo-o ao MP, para parecer em 24 horas (1 dia).

www.g7juridico.com.br
Representações e Reclamações
em sentido estrito
• Findo o prazo ministerial, com ou sem parecer, os autos vão ao
relator, que os apresentará para julgamento em 48 horas (2
dias), em mesa, independente de pauta. Direito de Resposta: 1
dia (Resolução 23.547).
• Da decisão do TRE, caberá recurso especial ao TSE, em 3 dias, a
contar da publicação do decisão em sessão (art. 276, § 1º, CE).
Se for direito de resposta: 1 dia (Resolução 23.547).

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 3.3.2015, no R-Rp nº 18154: possibilidade de ser
convertido em dia o prazo fixado em 24 horas;
• Ac.-TSE, de 27.11.2007, no REspe nº 26904; de 15.3.2007, no
REspe nº 26214 e, de 18.10.2005, no AgRgEDclRp nº 789: fixado o
prazo em horas passível de transformar-se em dia ou dias, impõe-
se o fenômeno. A regra somente pode ser afastada quando
expressamente a lei prevê termo inicial incompatível com a prática;
• Ac.-TSE, de 3.8.2010, no AgR-REspe nº 36694: “Considera-se
encerrado o prazo na última hora do expediente do dia útil
seguinte”.

www.g7juridico.com.br
Prazo de 24 horas Recurso
• Ac.-TSE, de 29.5.2014, no AgR-Rp nº 24347 (recurso inominado
contra decisões proferidas pelos juízes auxiliares da
propaganda eleitoral);
• Ac.-TSE, de 20.11.2007, no REspe nº 26281 (embargos de
declaração a acórdão de TRE em representação por
propaganda extemporânea);
• Ac.-TSE, de 19.6.2007, no REspe nº 28209 (embargos de
declaração a acórdão de TRE em representação por
propaganda irregular);

www.g7juridico.com.br
Prazo de 24 horas Recurso
• Ac.-TSE, de 20.3.2007, na Rp nº 1350 e, de 10.8.2006, na Rp nº 884
(agravo regimental contra decisão monocrática de ministro do TSE
em representação por propaganda extemporânea);
• Ac.-TSE, de 6.3.2007, no REspe nº 27839 (decisão de juiz auxiliar de
TRE em pedido de direito de resposta);
• Ac.-TSE, de 10.2.2005, no AgRgREspe nº 24600 e, de 20.6.2002, no
AgRgREspe nº 16425 (recurso eleitoral contra decisão de juiz
eleitoral em representação por propaganda irregular);
• Ac.-TSE, de 21.9.1999, no Ag nº 2008 (decisão de juiz auxiliar de
TRE em representação por prática de propaganda extemporânea).
www.g7juridico.com.br
Direito de Resposta
• Dirigidos ao Juiz Eleitoral encarregado da propaganda eleitoral.
• Art. 58 da Lei n. 9.504/1997, e Resolução 23.547, TSE.
• Notificação para defesa, em 24 horas.
• Parecer do Ministério Público – 24 horas.
• Decisão = 72 horas da protocolização do pedido. Art. 58, § 2º,
da Lei 9.504/1997.

www.g7juridico.com.br
Direito de Resposta
• Podem deduzi-lo o candidato, o partido ou a coligação.
• Terceiro poderá deduzi-lo quando entender que foi atingido,
devendo-se submeter à lei eleitoral. Se foi atingido fora do
horário eleitoral, submeter-se-á à Lei de Imprensa.

www.g7juridico.com.br
Direito de Resposta
• Recurso em 24 horas para o Tribunal.
• Presidente, no mesmo dia, distribui ao relator.
• Ministério Público – parecer 24 horas.
• Decisão em 24 horas.
• Recurso Especial – TSE – 24 horas (dispensado o Juízo de
admissibilidade).
• Contra-razões nos mesmos prazos de interposição, sempre.

www.g7juridico.com.br
Direito de Resposta
• Imprensa escrita:
– Prazo de 72 horas (3 DIAS) a contar da data constante da edição em
que foi veiculada a ofensa;
– Deve o pedido ser instruído com o exemplar da publicação em cópia
eletrônica e o texto da resposta;

www.g7juridico.com.br
Direito de Resposta
• Imprensa escrita:
– Deferido o pedido, a divulgação da resposta dar-se-á no mesmo
veículo, espaço, local, página, tamanho, caracteres e outros
elementos de realce usados na ofensa, em até 48 horas após a
decisão ou, tratando-se de veículo com periodicidade de circulação
maior do que 48 horas, na primeira vez em que circular;

www.g7juridico.com.br
Direito de Resposta
• Imprensa escrita:
– Por solicitação do ofendido, a divulgação da resposta será feita no mesmo dia da
semana em que a ofensa for divulgada, ainda que fora do prazo de 48 horas;
– Se a ofensa for produzida em dia e hora que inviabilizem sua reparação dentro
dos prazos estabelecidos, a Justiça Eleitoral determinará a imediata divulgada da
resposta;

www.g7juridico.com.br
Direito de Resposta
• Imprensa escrita:
– O ofensor deverá comprovar nos autos o cumprimento da decisão,
mediante dados sobre a regular distribuição dos exemplares, a
quantidade impressa e o raio de abrangência na distribuição.

www.g7juridico.com.br
Direito de Resposta
• Na programação normal das emissoras de rádio e de televisão:
– O pedido, com transcrição do trecho considerado ofensivo ou inverídico,
deverá ser feito no prazo de 48 horas (2 dias), contados a partir da
veiculação da ofensa;
– A Justiça Eleitoral, à vista do pedido, deverá notificar a emissora, para que
confirme data e horário e entregue, em 24 horas, sob pena de
desobediência, cópia da mídia, que será devolvida após decisão;

www.g7juridico.com.br
Direito de Resposta
• Programação normal da rádio e da TV:
– Assim que notificada ou informada pelo representante, a emissora
deverá preservar a gravação;
– Deferido o pedido, a resposta será dada em até 48 horas após a
decisão, em tempo igual ao da ofensa, nunca inferior a um minuto.

www.g7juridico.com.br
Direito de Resposta
• No horário eleitoral gratuito:
– O pedido deve ser feito no prazo de 24 horas (1 dia), contado a partir
da veiculação da ofensa;
– O pedido deverá especificar o trecho considerado ofensivo ou
inverídico e ser instruído com a mídia da gravação do programa,
acompanhada da respectiva degravação;
– Deferido o pedido, o ofendido usará, para a resposta, tempo igual ao
da ofensa, porém nunca inferior a 1 minuto;

www.g7juridico.com.br
Direito de Resposta
• No horário eleitoral gratuito:
– A resposta será veiculada no horário destinado ao partido ou
coligação responsável pela ofensa, devendo dirigir-se aos fatos nele
veiculados;
– Se o tempo reservado ao partido ou coligação responsável pela
ofensa for inferior a 1 minuto o seu próprio tempo, será levada ao ar
quantas vezes necessário para cumprir 1 minuto;

www.g7juridico.com.br
Direito de Resposta
• Deferido o pedido para resposta, a emissora geradora e o
partido político ou a coligação atingidos deverão ser
notificados imediatamente da decisão, na qual deverão estar
indicados o período, diurno ou noturno, para a veiculação da
resposta, sempre no início do programa do partido ou
coligação, bem como o bloco de audiência, se for inserção;

www.g7juridico.com.br
Direito de Resposta
• A mídia com a resposta deverá ser entregue à emissora até 36 horas
após a ciência da decisão, para veiculação no programa seguinte;
• Se não usar a chance para responder, candidato ou partido/coligação
terá o mesmo tempo subtraído do seu programa. Se for terceiro, ficará
sujeito à suspensão de tempo em futuros pedidos de resposta e multa;

www.g7juridico.com.br
Direito de Resposta
• Internet:
• o pedido poderá ser feito enquanto a ofensa estiver sendo
veiculada, ou no prazo de setenta e duas horas (3 dias),
contado da sua retirada;
• a inicial deverá ser instruída com cópia impressa da página em
que foi divulgada a ofensa e com a perfeita identificação de
seu endereço na Internet (URL - uniform resource locator);

www.g7juridico.com.br
Direito de Resposta
• Internet:
• deferido o pedido, a resposta será divulgada no mesmo
veículo, espaço, local, horário, página eletrônica, tamanho,
com caracteres e outros elementos de realce usados na ofensa,
em até quarenta e oito horas após a entrega da mídia física
com a resposta do ofendido;

www.g7juridico.com.br
Direito de Resposta
• Internet:
• a resposta ficará disponível para acesso pelos usuários do
serviço de Internet por tempo não inferior ao dobro em que
esteve disponível a mensagem considerada ofensiva;
• os custos de veiculação da resposta correrão por conta do
responsável pela propaganda original .

www.g7juridico.com.br
Direito de Resposta
• Regras gerais:
• Se não for viável a resposta nos prazos estabelecidos na lei, a
Justiça Eleitoral pode autorizá-la em outro horário, ainda que
nas 48 horas anteriores à eleição (vedação do horário
eleitoral), mas aprovado previamente seu conteúdo, para
evitar tréplica;
• Para ser inserido no bloco, tem que avisar a emissora com 1
hora de antecedência;

www.g7juridico.com.br
Corrupção Eleitoral
• Art. 299. Dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si
ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem,
para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer
abstenção, ainda que a oferta não seja aceita:
• Pena - reclusão até quatro anos e pagamento de cinco a
quinze dias-multa.

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 18.10.2016, AgR-AI nº 3748: a promessa de cargo a
correligionário em troca de voto não configura o delito previsto
neste artigo.
• Ac.-TSE, de 5.2.2015, no AgR-AI nº 20903: o crime previsto
neste artigo tutela o livre exercício do voto ou a abstenção do
eleitor.

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 26.2.2013, no RHC nº 45224: na acusação da
prática de corrupção eleitoral, a peça acusatória deve indicar
qual ou quais eleitores teriam sido beneficiados ou aliciados,
sem o que o direito de defesa fica comprometido.
• Ac.-TSE, de 25.8.2011, no AgR-AI nº 58648: a configuração do
crime de corrupção eleitoral não se confunde com a realização
de promessas de campanha; Ac.-TSE, de 1º.10.2015, no HC nº
8992: promessas genéricas de campanha não representam
compra de votos.

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 18.8.2011, no HC nº 78048: o corréu (corruptor
passivo), enquanto não denunciado nos crimes de corrupção,
pode ser tomado como testemunha, uma vez que o Ministério
Público não é obrigado a ajuizar a ação contra todos os
envolvidos.

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 2.3.2011, nos ED-REspe nº 58245: a configuração
do delito previsto neste artigo não exige pedido expresso de
voto, mas sim a comprovação da finalidade de obter ou dar
voto ou prometer abstenção.
• Ac.-TSE, de 28.10.2010, no AgR-AI nº 10672: inaplicabilidade
do princípio da insignificância.

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 23.2.2010, HC nº 672: "Exige-se para a
configuração do ilícito penal que o corruptor eleitoral passivo
seja pessoa apta a votar".
• Ac.-TSE, de 27.11.2007, no Ag nº 8905: "O crime de corrupção
eleitoral, por ser crime formal, não admite a forma tentada,
sendo o resultado mero exaurimento da conduta criminosa".

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 15.3.2007, no Ag nº 6014 e, de 8.3.2007, no REspe
nº 25388: necessidade do dolo específico para a configuração
deste crime.
• Ac.-TSE, de 3.5.2005, no RHC nº 81: a disciplina deste artigo
não foi alterada pelo art. 41-A da Lei nº 9.504/1997; Ac.-TSE,
de 27.11.2007, no AgRgAg nº 6553: a absolvição na
representação por captação ilícita de sufrágio, ainda que
acobertada pela coisa julgada, não obsta a persecutio
criminis pela prática do tipo penal aqui descrito.

www.g7juridico.com.br
Art. 299, CE
Art. 100-A, da Lei 9.504/1997
• Art. 100-A. A contratação direta ou terceirizada de pessoal para prestação
de serviços referentes a atividades de militância e mobilização de rua nas
campanhas eleitorais observará os seguintes limites, impostos a cada
candidato: (Incluído pela Lei nº 12.891, de 2013)
• I - em Municípios com até 30.000 (trinta mil) eleitores, não excederá a 1%
(um por cento) do eleitorado; (Incluído pela Lei nº 12.891, de 2013)
• II - nos demais Municípios e no Distrito Federal, corresponderá ao número
máximo apurado no inciso I, acrescido de 1 (uma) contratação para cada
1.000 (mil) eleitores que exceder o número de 30.000 (trinta
mil). (Incluído pela Lei nº 12.891, de 2013)

www.g7juridico.com.br
• § 1o As contratações observarão ainda os seguintes limites nas
candidaturas aos cargos a: (Incluído pela Lei nº 12.891, de 2013)
• I - Presidente da República e Senador: em cada Estado, o número
estabelecido para o Município com o maior número de
eleitores; (Incluído pela Lei nº 12.891, de 2013)
• II - Governador de Estado e do Distrito Federal: no Estado, o dobro
do limite estabelecido para o Município com o maior número de
eleitores, e, no Distrito Federal, o dobro do número alcançado no
inciso II docaput; (Incluído pela Lei nº 12.891, de 2013)

www.g7juridico.com.br
• III - Deputado Federal: na circunscrição, 70% (setenta por
cento) do limite estabelecido para o Município com o maior
número de eleitores, e, no Distrito Federal, esse mesmo
percentual aplicado sobre o limite calculado na forma do inciso
II do caput, considerado o eleitorado da maior região
administrativa; (Incluído pela Lei nº 12.891, de 2013)
• IV - Deputado Estadual ou Distrital: na circunscrição, 50%
(cinquenta por cento) do limite estabelecido para Deputados
Federais; (Incluído pela Lei nº 12.891, de 2013)

www.g7juridico.com.br
• V - Prefeito: nos limites previstos nos incisos I e II
do caput; (Incluído pela Lei nº 12.891, de 2013)
• VI - Vereador: 50% (cinquenta por cento) dos limites previstos
nos incisos I e II do caput, até o máximo de 80% (oitenta por
cento) do limite estabelecido para Deputados
Estaduais. (Incluído pela Lei nº 12.891, de 2013)

www.g7juridico.com.br
• § 2o Nos cálculos previstos nos incisos I e II do caput e no § 1o, a
fração será desprezada, se inferior a 0,5 (meio), e igualada a 1 (um),
se igual ou superior. (Incluído pela Lei nº 12.891, de 2013)
• § 3o A contratação de pessoal por candidatos a Vice-Presidente,
Vice-Governador, Suplente de Senador e Vice-Prefeito é, para todos
os efeitos, contabilizada como contratação pelo titular, e a
contratação por partidos fica vinculada aos limites impostos aos
seus candidatos. (Incluído pela Lei nº 12.891, de 2013)

www.g7juridico.com.br
• § 5o O descumprimento dos limites previstos nesta Lei
sujeitará o candidato às penas previstas no art. 299 da Lei
no 4.737, de 15 de julho de 1965. (Incluído pela Lei nº
12.891, de 2013)
• § 6o São excluídos dos limites fixados por esta Lei a militância
não remunerada, pessoal contratado para apoio administrativo
e operacional, fiscais e delegados credenciados para trabalhar
nas eleições e os advogados dos candidatos ou dos partidos e
coligações. (Incluído pela Lei nº 12.891, de 2013)

www.g7juridico.com.br
Captação de Sufrágio
• Art. 41-A. Ressalvado o disposto no art. 26 e seus incisos (gastos
eleitorais permitidos), constitui captação de sufrágio, vedada por
esta Lei, o candidato doar, oferecer, prometer, ou entregar, ao
eleitor, com o fim de obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal
de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública, desde
o registro da candidatura até o dia da eleição, inclusive, multa de
mil Ufirs (R$1.064,10) a 50 mil Ufirs (R$53.205,00) e cassação do
registro ou do diploma, observado o procedimento previsto nos
incisos I a XIII do art. 22 da Lei Complementar nº 64/1990 (Lei
9.840/99).

www.g7juridico.com.br
• § 1o Para a caracterização da conduta ilícita, é desnecessário o pedido
explícito de votos, bastando a evidência do dolo, consistente no especial
fim de agir. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
• § 2o As sanções previstas no caput aplicam-se contra quem praticar atos
de violência ou grave ameaça a pessoa, com o fim de obter-lhe o
voto. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
• § 3o A representação contra as condutas vedadas no caput poderá ser
ajuizada até a data da diplomação. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
• § 4o O prazo de recurso contra decisões proferidas com base neste artigo
será de 3 (três) dias, a contar da data da publicação do julgamento no
Diário Oficial. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)

www.g7juridico.com.br
• Art. 26. São considerados gastos eleitorais, sujeitos a registro
e aos limites fixados nesta Lei: (Redação dada pela Lei nº
11.300, de 2006)
• I - confecção de material impresso de qualquer natureza e
tamanho;
• I - confecção de material impresso de qualquer natureza e
tamanho, observado o disposto no § 3o do art. 38 desta
Lei; (Redação dada pela Lei nº 12.891, de 2013)

www.g7juridico.com.br
• Art. 38, § 3o : Os adesivos de que trata o caput deste artigo
poderão ter a dimensão máxima de 50 (cinquenta) centímetros
por 40 (quarenta) centímetros. (Incluído pela Lei nº 12.891,
de 2013)

www.g7juridico.com.br
• II - propaganda e publicidade direta ou indireta, por qualquer
meio de divulgação, destinada a conquistar votos;
• III - aluguel de locais para a promoção de atos de
campanha eleitoral;

www.g7juridico.com.br
• IV - despesas com transporte ou deslocamento de pessoal a
serviço das candidaturas;
• IV - despesas com transporte ou deslocamento de
candidato e de pessoal a serviço das
candidaturas; (Redação dada pela Lei nº 11.300, de 2006)
• V - despesas com transporte ou deslocamento de candidato e
de pessoal a serviço das candidaturas, observadas as exceções
previstas no § 3o deste artigo. (Redação dada pela Lei nº
13.488, de 2017)

www.g7juridico.com.br
• § 3o Não são consideradas gastos eleitorais nem se sujeitam a prestação
de contas as seguintes despesas de natureza pessoal do
candidato: (Incluído dada pela Lei nº 13.488, de 2017)
• a) combustível e manutenção de veículo automotor usado pelo candidato
na campanha; (Incluído dada pela Lei nº 13.488, de 2017)
• b) remuneração, alimentação e hospedagem do condutor do veículo a que
se refere a alínea a deste parágrafo; (Incluído dada pela Lei nº 13.488, de
2017)
• c) alimentação e hospedagem própria; (Incluído dada pela Lei nº 13.488,
de 2017)
• d) uso de linhas telefônicas registradas em seu nome como pessoa física,
até o limite de três linhas (Incluído dada pela Lei nº 13.488, de 2017)

www.g7juridico.com.br
• V - correspondência e despesas postais;
• VI - despesas de instalação, organização e funcionamento de
Comitês e serviços necessários às eleições;
• VII - remuneração ou gratificação de qualquer espécie a
pessoal que preste serviços às candidaturas ou aos comitês
eleitorais;

www.g7juridico.com.br
• VIII - montagem e operação de carros de som, de
propaganda e assemelhados;
• IX - produção ou patrocínio de espetáculos ou eventos
promocionais de candidatura;
• IX - a realização de comícios ou eventos destinados à
promoção de candidatura; (Redação dada pela Lei nº
11.300, de 2006)

www.g7juridico.com.br
• X - produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, inclusive os
destinados à propaganda gratuita;
• XI - pagamento de cachê de artistas ou animadores de eventos
relacionados a campanha eleitoral; (Revogado pela Lei nº 11.300, de
2006)
• XII - realização de pesquisas ou testes pré-eleitorais;
• XIII - confecção, aquisição e distribuição de camisetas, chaveiros e
outros brindes de campanha; (Revogado pela Lei nº 11.300, de 2006)
• XIV - aluguel de bens particulares para veiculação, por qualquer meio,
de propaganda eleitoral;
• XIV -(revogado); (Redação dada pela Lei nº 12.891, de 2013)

www.g7juridico.com.br
• XV - custos com a criação e inclusão de sítios na Internet;
• XV - custos com a criação e inclusão de sítios na internet e com
o impulsionamento de conteúdos contratados diretamente
com provedor da aplicação de internet com sede e foro no
País; (Redação dada pela Lei nº 13.488, de 2017)

www.g7juridico.com.br
• XVI - multas aplicadas aos partidos ou candidatos por infração
do disposto na legislação eleitoral.
• XVII - produção de jingles, vinhetas e slogans para
propaganda eleitoral. (Incluído pela Lei nº 11.300, de 2006)

www.g7juridico.com.br
• § 1o São estabelecidos os seguintes limites com relação ao total do
gasto da campanha: (Redação dada pela Lei nº 13.488, de 2017)
• I - alimentação do pessoal que presta serviços às candidaturas ou
aos comitês eleitorais: 10% (dez por cento); (Incluído pela Lei nº
12.891, de 2013)
• II - aluguel de veículos automotores: 20% (vinte por
cento). (Incluído pela Lei nº 12.891, de 2013)
• § 2o Para os fins desta Lei, inclui-se entre as formas de
impulsionamento de conteúdo a priorização paga de conteúdos
resultantes de aplicações de busca na internet. (Incluído dada pela
Lei nº 13.488, de 2017)

www.g7juridico.com.br
IMPORTANTE!!!!
• Lei 13.877/2019...

www.g7juridico.com.br
Lei n. 13.877/2019
• Art. 44, da Lei n. 9.096/1995: despesas que podem ser pagas
com o Fundo Partidário. Incluídos:
• Consultoria contábil e serviços de advocacia;
• Compra, locação, edificação e construção de imóveis para
sede, bem como reformas, e compra e locação de móveis.
• Custeio de impulsionamento de conteúdos (já autorizada para
a propaganda eleitoral).

www.g7juridico.com.br
13.877/2019
• Além disso...
• Art. 23. Pessoas físicas poderão fazer doações em dinheiro ou
estimáveis em dinheiro para campanhas eleitorais, obedecido o
disposto nesta Lei. (Redação dada pela Lei nº 12.034,
de 2009)
• § 1o As doações e contribuições de que trata este artigo ficam
limitadas a 10% (dez por cento) dos rendimentos brutos auferidos
pelo doador no ano anterior à eleição. (Redação dada pela
Lei nº 13.165, de 2015)
• PORÉM...
www.g7juridico.com.br
Lei n. 13.877/2019
• § 10. O pagamento efetuado por pessoas físicas, candidatos
ou partidos em decorrência de honorários de serviços
advocatícios e de contabilidade, relacionados à prestação de
serviços hem campanhas eleitorais e em favor destas, bem
como em processo judicial decorrente de defesa de interesses
de candidato ou partido político, não será considerado para a
aferição do limite previsto no § 1º deste artigo e não constitui
doação de bens e serviços estimáveis em
dinheiro. (Incluído pela Lei nº 13.877, de 2019)
www.g7juridico.com.br
Lei 13.878/2019
• §. 2º-A. O candidato poderá usar recursos próprios em sua
campanha até o total de 10% (dez por cento) dos limites
previstos para gastos de campanha no cargo em que
concorrer. (Incluído pela Lei nº 13.878, de 2019) – Auto
financiamento eleitoral. Limite. Antes, podia autofinanciar a
integralidade da campanha, agora, só 10% com dinheiro
próprio.

www.g7juridico.com.br
Lei 13.877/2019
• Ainda falando das despesas com consultoria, assessoria e
pagamento de honorários, de advogados e contadores, a nova
legislação introduziu três novos parágrafos ao artigo 26, que
trata dos gastos eleitorais, sujeitos aos limites da lei.

www.g7juridico.com.br
Lei 13.877/2019
• § 4º As despesas com consultoria, assessoria e pagamento de honorários
realizadas em decorrência da prestação de serviços advocatícios e de
contabilidade no curso das campanhas eleitorais serão consideradas gastos
eleitorais, mas serão excluídas do limite de gastos de campanha. (Incluído pela
Lei nº 13.877, de 2019)
• § 5º Para fins de pagamento das despesas de que trata este artigo, inclusive as
do § 4º deste artigo, poderão ser utilizados recursos da campanha, do candidato,
do fundo partidário ou do FEFC. (Incluído pela Lei nº 13.877, de 2019)
• § 6º Os recursos originados do fundo de que trata o art. 16-C desta Lei utilizados
para pagamento das despesas previstas no § 4º deste artigo serão informados
em anexo à prestação de contas dos candidatos. (Incluído pela Lei nº 13.877,
de 2019)

www.g7juridico.com.br
Lei n. 13.877/2019
• Art. 27. Qualquer eleitor poderá realizar gastos, em apoio a candidato de
sua preferência, até a quantia equivalente a um mil UFIR, não sujeitos a
contabilização, desde que não reembolsados.
• § 1º Fica excluído do limite previsto no caput deste artigo o pagamento de
honorários decorrentes da prestação de serviços advocatícios e de
contabilidade, relacionados às campanhas eleitorais e em favor
destas. (Incluído pela Lei nº 13.877, de 2019)
• § 2º Para fins do previsto no § 1º deste artigo, o pagamento efetuado por
terceiro não compreende doação eleitoral. (Incluído pela Lei nº 13.877,
de 2019)

www.g7juridico.com.br
Lei n. 13.877/2019
• § 12. Os valores transferidos pelos partidos políticos oriundos de
doações serão registrados na prestação de contas dos candidatos
como transferência dos partidos e, na prestação de contas dos
partidos, como transferência aos candidatos, sem individualização
dos doadores. (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015) (Vide ADIN
Nº 5.394)
• § 12. Os valores transferidos pelos partidos políticos oriundos de
doações serão registrados na prestação de contas dos candidatos
como transferência dos partidos e, na prestação de contas anual
dos partidos, como transferência aos candidatos. (Redação dada
pela Lei nº 13.877, de 2019)

www.g7juridico.com.br
Captação Ilícita de Sufrágio
• Ac.-TSE, de 1º.3.2007, no REspe nº 26118: incidência deste
dispositivo também no caso de dádiva de dinheiro em troca de
abstenção, por analogia ao disposto no CE/1965, art. 299.

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 4.5.2017, no RO nº 224661: “Possibilidade de
utilização de indícios para a comprovação da participação,
direta ou indireta, do candidato ou do seu consentimento ou,
ao menos, conhecimento da infração eleitoral, vedada apenas
a condenação baseada em presunções sem nenhum liame com
os fatos narrados nos autos”.

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 1º.7.2016, no AgR-REspe nº 38578 e, de 1º.4.2010,
no REspe nº 34610: para caracterização da captação ilícita,
exige-se prova robusta dos atos que a configuraram, não
bastando meras presunções.

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 6.9.2016, no REspe nº 35573: a doação
indiscriminada de combustível a eleitores caracteriza captação
ilícita de sufrágio.

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 21.6.2016, no REspe nº 27008: a renúncia a mandato,
durante o curso de investigação destinada à apuração da conduta
prevista neste artigo, não obsta o prosseguimento da demanda, em
razão da possibilidade de aplicação isolada da sanção de multa;
• Ac.-TSE, de 12.11.2013, no AgR-REspe nº 25579768 e, de 8.5.2012,
no AgR-RCEd nº 707: cumulatividade das penas e impossibilidade
de prosseguimento do processo para cominar apenas multa
quando encerrado o mandato e (Ac.-TSE, de 24.2.2011, no AgR-
REspe nº 36601) formalizada a representação apenas contra um
dos candidatos da chapa.

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 12.11.2015, no REspe nº 20289: para a incidência
deste artigo não basta promessa genérica de vantagem, mas
oferta de benesse determinada, que consubstancie vantagem
direta ao eleitor.

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 30.11.2010, no AgR-AI nº 196558: "A exposição de
plano de governo e a mera promessa de campanha feita pelo
candidato relativamente ao problema de moradia, a ser
cumprida após as eleições, não configura a prática de captação
ilícita de sufrágio".

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 16.6.2010, no AgR-REspe nº 35740: legitimidade do
Ministério Público Eleitoral para assumir a titularidade da
representação fundada neste artigo no caso de abandono da
causa pelo autor.

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 20.5.2010, no AgR-REspe nº 26110: admissibilidade
da comprovação da captação ilícita de sufrágio por meio,
exclusivamente, da prova testemunhal, não sendo suficiente
para retirar a credibilidade e a validade a circunstância de cada
fato alusivo à compra de voto ter sido confirmada por uma
única testemunha.

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 8.10.2009, no RO nº 2373; de 17.4.2008, no REspe
nº 27104 e, de 1º.3.2007, no REspe nº 26118: para incidência
da sanção prevista neste dispositivo, não se exige a aferição da
potencialidade do fato para desequilibrar o pleito; Ac.-TSE, de
29.4.2014, no AgR-REspe nº 43040 e, de 28.10.2010, no AgR-
REspe nº 39974: necessidade de se verificar a potencialidade
lesiva do ato ilícito, no caso de apuração da captação ilícita de
sufrágio – espécie do gênero corrupção – em sede de AIME.

www.g7juridico.com.br
Captação Ilícita de Sufrágio

• “[...] Ação de investigação judicial eleitoral. Distribuição gratuita de


cervejas. Evento público de campanha. Captação ilícita de sufrágio.
Descaracterização. Provimento. 1. Hipótese em que os fatos delineados no
acórdão regional não se prestam para demonstrar a existência do dolo,
consistente no especial fim de agir necessário à caracterização do ilícito do
art. 41-A, qual seja, o condicionamento da entrega da vantagem - no caso,
distribuição de cervejas em praça pública por pessoas ligadas aos
candidatos ao pleito majoritário municipal, após a realização de evento
público de campanha - à obtenção do voto do eleitor [...]”.
• (Ac. de 17.3.2015 no REspe nº 1366059, rel. Min. Maria Thereza Rocha de
Assis Moura.)

www.g7juridico.com.br
• “Eleições 2012 - candidata a cargo de vereador – [...] Registro cassado, em AIJE, com
fundamento em alegada captação ilícita de sufrágios [...] cassação decorrente de filmagem,
complementada por depoimentos contraditórios, sem comprovação de que houve
oferecimento de vantagem, condicionada à obtenção de voto - conduta, assim, que não
pode ser enquadrada como violação ao artigo 41-A da Lei de Eleições - recurso provido,
para, reformando o acórdão recorrido, julgar a AIJE improcedente [...] 2. O registro da
candidatura da recorrida foi cassado por suposta captação ilícita de sufrágios,
que teria sido demonstrada por meio de filmagem, complementada por prova
oral, consistente em depoimentos, entretanto contraditórios. Revaloração da
qualificação jurídica dos fatos narrados no acórdão recorrido que se mostra possível, por
não implicar em reexame dos fatos e provas dos autos. 3. Infringência ao artigo 41-A da Lei
das Eleições que não se verifica, dada a ausência de comprovação de ter ocorrido
oferecimento de vantagem, condicionada à obtenção de voto [...]”
• (Ac. de 17.12.2014 no AgR-AI nº 19068, rel. Min. Laurita Vaz, red. designado Min. Dias
Toffoli; no mesmo sentido oAc de 7.8.2014 no AgR-MS nº 39702, rel. Min. Laurita Vaz.)

www.g7juridico.com.br
• “[...] 1. Consoante a jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral, a
captação ilícita de sufrágio pode ser comprovada mediante prova
exclusivamente testemunhal, desde que demonstrada, de forma
inconteste, a ocorrência de uma das condutas previstas no art. 41-A da Lei
nº 9.504/97. 2. Conforme se infere do acórdão regional, o conjunto
probatório - depoimentos prestados no processo de investigação prévia e
fotografias que atestam os fatos -, reforçado pelos depoimentos das
testemunhas, comprova a distribuição de materiais de construção e de
dinheiro pela agravante em troca de votos. Configuração do ilícito do art.
41-A da Lei nº 9.504/97 [...]”.
• (Ac. de 25.11.2014 no AgR-REspe nº 36552, rel. Min. João Otávio de
Noronha.)

www.g7juridico.com.br
• “Eleições 2008. Agravo regimental em recurso especial. Perda de objeto.
Candidatos aos cargos de prefeito e vice não eleitos. Término da
Legislatura. Representação por captação ilicita de sufrágio. Declaração de
Inelegibilidade. Impossibilidade. Desprovimento. [...] 2. A pretensão de que
seja declarada a inelegibilidade dos Agravados não merece prosperar,
posto que a representação por captação ilícita de sufrágio com fulcro no
artigo 41-A da Lei das Eleições apresenta, como sanções, a cassação do
registro ou do diploma e a imposição de multa, não se podendo impor
declaração de inelegibilidade à falta de previsão normativa. [...]”
• (Ac. de 3.12.2013 no AgR-REspe nº 1434257, rel. Min. Laurita Vaz.)

www.g7juridico.com.br
• “[...]. Captação ilícita de sufrágio. Art. 41-A da Lei nº 9.504/97. Prova robusta. Inexistência.
Provimento. 1. Para caracterizar a captação ilícita de sufrágio, exige-se prova robusta de
pelo menos uma das condutas previstas no art. 41-A da Lei nº 9.504/97, da finalidade de
obter o voto do eleitor e da participação ou anuência do candidato beneficiado, o que não
se verifica na espécie. [...].”
• (Ac. de 15.2.2011 no REspe nº 36335, rel. Min. Aldir Passarinho Junior.)

• “[...]. Representação. Captação ilícita de sufrágio. 1. A exposição de plano de governo e a
mera promessa de campanha feita pelo candidato relativamente ao problema de moradia, a
ser cumprida após as eleições, não configura a prática de captação ilícita de sufrágio. 2. Não
há como se reconhecer a conduta descrita no art. 41-A da Lei nº 9.504/97 quando, a
despeito do pedido de voto, não ficou comprovado o oferecimento de bem ou vantagem
pessoal de qualquer natureza. Agravo regimental não provido.”
• (Ac. de 30.11.2010 no AgR-AI nº 196558, rel. Min. Arnaldo Versiani.)

www.g7juridico.com.br
• “Agravo regimental em recurso contra a expedição de diploma. Festa supostamente promovida por
candidatocom fins eleitoreiros. Distribuição de comida e alimentos. Contrariedade dos arts. 39, §§ 6º e 7º, e 41-
A, da Lei nº 9.504/97 não demonstrada. Fundamentos da decisão agravada não infirmados. Agravo regimental
ao qual se nega provimento.”
• (Ac. de 26.8.2010 no ARCED nº 675, rel. Min. Cármen Lúcia).

• “Recurso contra expedição de diploma. Captação ilícita de sufrágio. Abuso do poder econômico. Cassação de
diploma. Candidata ao cargo de deputado federal. 1. Caracteriza captação ilícita de sufrágio o depósito de
quantia em dinheiro em contas-salário de inúmeros empregados de empresa de vigilância, quando desvinculado
de qualquer prestação de serviços, seja para a própria empresa, que é administrada por cunhado da candidata,
seja para campanha eleitoral. 2. A atual jurisprudência do Tribunal não exige a prova da participação
direta, ou mesmo indireta, do candidato, para fins de aplicação do art. 41-A da Lei das Eleições,
bastando o consentimento, a anuência, o conhecimento ou mesmo a ciência dos fatos que
resultaram na prática do ilícito eleitoral, elementos esses que devem ser aferidos diante do
respectivo contexto fático. No caso, a anuência, ou ciência, da candidata a toda a significativa
operação de compra de votos é fruto do envolvimento de pessoascom quem tinha forte ligação
familiar, econômica e política. [...]”
• (Ac. de 24.8.2010 no RCED nº 755, rel. Min. Arnaldo Versiani.)

www.g7juridico.com.br
• “[...] Art. 41-A da lei nº 9.504/97. Captação ilícita de sufrágio. [...] Apreensão de cestas básicas antes
da distribuição. Participação ou anuência dos candidatos. Conjunto probatório insuficiente. [...] 3.
Para a configuração da captação ilícita de sufrágio, é necessária a demonstração cabal de entrega
ou promessa de benesse em troca de votos, além da comprovação da participação direta ou
indireta do candidato beneficiário nos fatos tidos por ilegais. [...]
• (Ac. de 3.8.2010 no REspe nº 36694, rel. Min. Marcelo Ribeiro.)

• “[...]. 3. A jurisprudência desta c. Corte Superior não exige a participação direta do candidato,
bastando o consentimento, a anuência em relação aos fatos que resultaram na prática do ilícito
eleitoral. [...].”
• (Ac. de 22.6.2010 no REspe nº 30274, rel. Min. Marcelo Ribeiro.)

• “[...]. 2. Na espécie, houve promessa de doação de bem (quarenta reais mensais) a eleitores
(conduta típica), acompanhada de pedido de votos, consubstanciado na vinculação do recebimento
da benesse à reeleição dos agravantes (fim de obter voto), situação esta que o então prefeito,
candidato à reeleição, comprovadamente tinha ciência (participação ou anuência do candidato).
[...].”
• (Ac. de 1º.6.2010 no AgR-REspe nº 35.932, rel. Min. Aldir Passarinho Junior.)

www.g7juridico.com.br
• “[...] Não há falar em inconstitucionalidade do art. 41-A da Lei
no 9.504/97, tese, inclusive, rejeitada pelo Supremo Tribunal
Federal no recente julgamento da ADIn no 3.592, relator Ministro
Gilmar Mendes. [...]” NE: Na ação direta de inconstitucionalidade
“[...] entendeu-se que a cominação da referida sanção prevista no
citado dispositivo não implica nova hipótese de inelegibilidade, não
havendo, portanto, ofensa ao § 9o do art. 14 da Constituição
Federal”.
• (Ac. de 21.11.2006 no AgRgREspe no 25.258, rel. Min. Caputo
Bastos;no mesmo sentido oAc. de 5.12.2006 no AgRgAg no 5.722,
rel. Min. Cesar Asfor Rocha.)

www.g7juridico.com.br
Condutas Vedadas
• Art. 73/78, da Lei n. 9.504/1997;
• Art. 77/80, da Resolução n. 23.551 TSE.
• São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as
seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de
oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais:

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 31.8.2017, no AgR-AI nº 53553: a utilização de cores do partido na
pintura de vias públicas configura a conduta vedada prevista neste dispositivo.
• Ac.-TSE, de 7.4.2016, no REspe nº 53067: as hipóteses
de conduta vedada previstas neste artigo têm natureza objetiva, cabendo ao
julgador aplicar as sanções previstas nos §§ 4º e 5º de forma proporcional.
• Ac.-TSE, de 20.3.2014, no AgR-RO nº 488846; de 27.2.2014, no AgR-RO nº
505126 e, de 29.11.2011, no RO nº 169677: o agente público responsável pela
prática da conduta vedada é litisconsorte passivo necessário em representação
proposta contra eventuais beneficiários.
• Ac.-TSE, de 6.3.2007, no REspe nº 25770: o ressarcimento das despesas não
descaracteriza as condutas vedadas por este artigo; v., ainda, o art. 76 desta lei.

www.g7juridico.com.br
Condutas vedadas
• ceder ou usar, em benefício de candidato, partido político ou
coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes à
administração direta ou indireta da União, dos Estados, do
Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, ressalvada a
realização de convenção partidária, não se aplica ao uso de
residência oficial para contatos partidários, que não tenham
caráter público.

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 28.11.2016, no AgR-RO nº 137994: a conduta
vedada prevista nos incisos I e III configura a efetiva utilização
de bens públicos para promoção de candidatura política.
• Ac.-TSE, de 7.8.2014, na Rp nº 14562 e, de 17.12.2013, no
REspe nº 98924: para incidência deste inciso, a conduta deve
ter sido praticada no período eleitoral, quando se pode falar de
candidato.

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 1º.9.2011, no RO nº 481883: possibilidade de a
utilização de informações de banco de dados de acesso restrito da
administração pública configurar, em tese, a conduta vedada deste
inciso.
• Ac.-TSE, de 4.8.2011, no AgR-REspe nº 401727: o discurso de
agente público que manifeste preferência por certa candidatura,
durante inauguração de obra pública, não caracteriza uso ou cessão
do imóvel público em benefício do candidato.
• Ac.-TSE, de 1º.8.2006, no REspe nº 25377 e, de 24.5.2005, no Ag nº
4246: a vedação não abrange bem público de uso comum.

www.g7juridico.com.br
• “Eleições 2014. Representação. Conduta vedada. Art. 73, I e III, da Lei nº 9.504/97. [...] Reunião
política em residência oficial da presidente da República. Não configuração. Registro de
candidatura não formalizado. Inexistência de ato público. Possibilidade de utilização de
residência oficial. Participação de agentes políticos. Improcedência da representação.
[...] 2. A hipótese de incidência do inciso I do referido art. 73 é direcionada às candidaturas postas,
não sendo possível cogitar sua aplicação antes de formalizado o registro de candidatura. Precedente
do Tribunal Superior Eleitoral. 3. O ato de se publicar ou ilustrar determinado fato num sítio da
internet, ou em qualquer outro veículo de comunicação e divulgação, não tem, por si, o poder de
convertê-lo em ato público, para os fins eleitorais, considerada a inteligência do § 2º do art. 73 da Lei
nº 9.504/97. Não vislumbrado, na espécie, o objetivo de transformar o evento em algo com grande
amplitude. 4. Não comprovada a realização da reunião em horário de expediente. Demais disso, os
agentes políticos não se sujeitam a expediente fixo ou ao cumprimento de carga horária, o que afasta
a incidência do inciso III do referido dispositivo legal.”
• (Ac. de 7.8.2014 na Rp nº 14562, rel. Min. Admar Gonzaga.)

www.g7juridico.com.br
• “[...] Eleições 2012. Prefeito. Ação de investigação judicial eleitoral. Conduta vedada. Abuso
do poder político. Não configuração. [...]. 1. No caso dos autos, não se comprovou a prática
da conduta vedada do art. 73, I, da Lei nº 9.504/97, pois não há no acórdão regional
evidências de que o evento de campanha dos agravados tenha sido realizado na parcela da
propriedade afetada à prefeitura de Itapevi/SP. Conclusão em sentido diverso demandaria o
reexame de fatos e provas, o que é vedado pela Súmula 7/STJ. 2. Ademais, apesar da
inequívoca publicidade institucional em sítio da prefeitura contendo referência a um dos
agravados (então vice-prefeito), a conduta não possui gravidade suficiente para caracterizar
o abuso do poder político, pois a) as notícias foram veiculadas somente no primeiro
semestre de 2012; b) a seção de notícias estava em manutenção desde o início da
campanha; c) a internet possui alcance menor que os demais meios de comunicação; d) não
houve menção às eleições ou à candidatura dos agravados. [...]”
• (Ac. de 19.8.2014 no AgR-REspe nº 73829, rel. Min. Otávio de Noronha.)

www.g7juridico.com.br
• “Eleições 2014. Representação. Conduta vedada. Art. 73, Incisos I, III, IV e VI, Alínea b, da Lei nº 9.504/97.
Presidente da República. Candidata à reeleição. Bate-papo virtual. Facebook. Face to
face. Programa ‘Mais Médicos’. Palácio da Alvorada. Residência oficial. [...] IV - Não
caracteriza infração ao disposto no inciso I do art. 73 da Lei nº 9.504/97, diante da
ressalva contida no § 2º, do mesmo art. 73, o uso da residência oficial e de um
computador para a realização de "bate-papo" virtual, por meio de ferramenta (face to
face) de página privada do Facebook. V - A parte final do disposto no inciso III do art. 73
da Lei nº 9.504/97 ("...durante o horário de expediente normal..."), não se aplica à
presença moderada, discreta ou acidental de Ministros de Estado em atos de
campanha, conquanto agentes políticos, não sujeitos a regime inflexível de horário de
trabalho; VI - A infração esculpida no inciso IV do art. 73 da Lei nº 9.504/97, requesta que se faça promoção
eleitoral durante a distribuição de bens e serviços custeados ou subvencionados pelo Poder Público; VII - O
descumprimento do preceito consubstanciado no art. 73, inciso VI, alínea b, da Lei nº 9.504/97, pressupõe a
existência de publicidade institucional, o que não se confunde com ato de campanha realizado por meio de um
"bate-papo" virtual, via Facebook. [...]”
• (Ac. de 4.9.2014 na Rp nº 84890, rel. Min. Tarcisio Vieira.)

www.g7juridico.com.br
• “[...]. Conduta vedada. Uso de bens móveis. [...] 2. A cessão ou uso de bens móveis ou
imóveis, ainda que dissociada de sua finalidade específica, pode configurar a conduta
vedada prevista no inciso I do art. 73 da Lei nº 9.504/97, se comprovada a utilização em
benefício de candidato, partido ou coligação. 3. Para a incidência do inciso I do art. 73 da Lei
nº 9.504/97, não se faz necessário que a conduta tenha ocorrido durante os três meses que
antecedem o pleito. [...]” NE: Caso em que houve exposição de tratores e motos, em grande
quantidade, em uma das avenidas principais da capital, tendo ao lado diversas placas e
faixas. Trecho do voto do relator: “[...] a exposição excessiva de bens móveis
adquiridos pela administração em via pública em ano eleitoral, por si só, já
tende a beneficiar o ocupante de cargo em vias de declarada candidatura à
reeleição. A conduta, na espécie, foi agravada pela veiculação de
mensagens em faixas de cunho eleitoreiro às vésperas do pedido de
candidatura.”
• (Ac. de 25.8.2011 no REspe nº 93887, rel. Min. Arnaldo Versiani.)

www.g7juridico.com.br
• “[...]. Eleições 2010. [...]. 1. As condutas vedadas previstas no art. 73, I e II, da Lei 9.504/97
podem configurar-se mesmo antes do pedido de registro de candidatura, ou seja,
anteriormente ao denominado período eleitoral. Precedente. [...]. 4. A caracterização da
conduta vedada prevista no art. 73, I, da Lei 9.504/97 pressupõe a cessão ou o uso, em
benefício de candidato, partido político ou coligação, de bens móveis ou imóveis
pertencentes à administração direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal,
dos Territórios e dos Municípios. Já a conduta descrita no inciso II do mesmo artigo
pressupõe o uso de materiais ou serviços, custeados pelos Governos ou Casas Legislativas,
que exceda as prerrogativas consignadas nos regimentos e normas dos órgãos que
integram. 5. Na espécie, a despeito de o primeiro recorrido ter promovido
audiência pública na Câmara Municipal de Sorocaba/SP com distribuição
de brindes, não houve promoção da candidatura do segundo recorrido.
[...]”
• (Ac. de 22.3.2012 no RO nº 643257, rel. Min. Nancy Andrighi.)

www.g7juridico.com.br
• "[...]. Conduta vedada. Art. 73, I, da Lei 9.504/97. Bem de uso
comum do povo. Não caracterização. [...] 4. A vedação do uso e
cessão de bem público em benefício de candidato, prevista no
art. 73, inciso I, da Lei nº 9.504/97, não abrange bem público
de uso comum do povo. [...]."
• (Ac. de 26.8.2010 no AgR-AI nº 12229, rel. Min. Aldir
Passarinho Junior.)

www.g7juridico.com.br
• usar materiais ou serviços, custeados pelos Governos ou Casas
Legislativas, que excedam as prerrogativas consignadas nos
regimentos e normas dos órgãos que integram;

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 1º.3.2016, na Rp nº 318846 e, de 6.9.2011, no AgR-
REspe nº 35546: a incidência deste dispositivo e do inciso III
independe de as condutas terem ocorrido nos três meses
antecedentes ao pleito.

www.g7juridico.com.br
• “Recurso. Representação por violação da Lei no 9.504/97. Conduta
vedada a agente público. [...] Carta encaminhada pelo ministro da
Previdência Social, sem evidências que dela tivesse conhecimento o
presidente da República, candidato a reeleição, e a coligação que
lhe dá apoio. O envio de dezessete milhões de cartas, em período
pré-eleitoral, defendendo postura política adotada pelo governo e
contestada pela oposição, enseja a aplicação da multa prevista no
art. 73, § 4o, da Lei no 9.504/97, por infringência do inciso II do
mesmo dispositivo. Recurso provido, em parte.”
• (Ac. no 68, de 25.8.98, rel. Min. Garcia Vieira, red. designado Min.
Eduardo Alckmin.)

www.g7juridico.com.br
• ceder servidor público ou empregado da administração direta
ou indireta federal, estadual ou municipal do Poder Executivo,
ou usar de seus serviços, para comitês de campanha eleitoral
de candidato, partido político ou coligação, durante o horário
de expediente normal, salvo se o servidor ou empregado
estiver licenciado;

www.g7juridico.com.br
• Res.-TSE nº 21854/2004: ressalva estendida ao servidor público
que esteja no gozo de férias remuneradas.
• Ac.-TSE, de 28.11.2016, no AgR-RO nº 137994: a conduta
vedada prevista nos incisos I e III configura a efetiva utilização
de bens públicos para promoção de candidatura política.

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 23.8.2016, no AgR-REspe nº 119653 e, de
1º.3.2016, no AgR-REspe nº 137472: a vedação a que refere
este inciso não se estende aos servidores dos demais poderes.
• Ac.-TSE, de 1º.8.2014, na Rp nº 59080 e, de 15.12.2005, no
REspe nº 25220: para a caracterização da conduta vedada
prevista neste inciso, não se pode presumir a responsabilidade
do agente público

www.g7juridico.com.br
• “[...] Para a caracterização da conduta vedada prevista no
inciso III do art. 73 da Lei das Eleições, não se pode presumir a
responsabilidade do agente público. [...]” NE: Utilização de
servidor público municipal, durante o horário normal do
expediente, em campanha eleitoral.
• (Ac. de 15.12.2005 no REspe no 25.220, rel. Min. Humberto
Gomes de Barros, red. designado Min. Cesar Asfor Rocha.)

www.g7juridico.com.br
• “[...]. Eleições 2010. Deputado federal e prefeito. Representação. Conduta
vedada. Art. 73, III, da Lei nº 9.504/97. Não configuração. [...] 1. A
distribuição de panfletos de propaganda eleitoral por prefeito em
benefício da candidatura de sua filha ao cargo de deputado
estadual afigura-se atípica para os fins da conduta vedada de que
trata o art. 73, III, da Lei nº 9.504/97, pois inexistente, no caso
dos autos, o núcleo referente à cessão de servidor público para a
campanha. [...]” NE: Trecho do voto do relator: “[...] não há falar na
cessão de servidor para atos de campanha, mas sim em atuação isolada do
próprio prefeito, que se enquadra como agente político.”
• (Ac. de 5.8.2014 no RO nº 15170, rel. Min. João Otávio de Noronha.)

www.g7juridico.com.br
• “Eleições 2012. [...]. Representação. Conduta vedada. Art. 73, III, da Lei nº
9.504/97. Não configuração. [...] 1. A jurisprudência deste Tribunal opera no
sentido de que normas restritivas de direitos devem ser interpretadas
estritamente. 2. A mera circunstância de os servidores portarem
adesivos contendo propaganda eleitoral dentro da repartição,
durante o horário de expediente, conquanto eticamente
reprovável, não se enquadra na descrição típica contida no art.
73, III, da Lei nº 9.504/97, cuja proibição consiste na ‘cessão de
servidor’ ou na ‘utilização de seus serviços’, ‘para comitês de
campanha eleitoral de candidato, partido político ou coligação’,
circunstâncias que não se verificaram no caso. [...]”
• (Ac. de 3.6.2014 no AgR-REspe nº 151188, rel. Min. Luciana Lóssio.)

www.g7juridico.com.br
• fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato,
partido político ou coligação, de distribuição gratuita de bens e
serviços de caráter social custeados ou subvencionados pelo
Poder Público;

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 20.10.2016, no AgR-RO nº 278378: o candidato
que realiza comício e faz uso promocional de obra urbana sem
prova de lei autorizadora e de execução orçamentária anterior
incide neste inciso.
• Ac.-TSE, de 25.8.2015, no REspe nº 71923 e, de 13.3.2014, no
REspe nº 36045: a configuração da conduta vedada prevista
neste inciso não está submetida a limite temporal fixo ou a
existência de candidaturas registradas perante a Justiça
Eleitoral.

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 20.5.2014, no REspe nº 34994: a conduta vedada
prevista neste inciso não incide quando há contraprestação por
parte do beneficiado.
• Ac.-TSE, de 26.10.2004, no REspe nº 24795: bem de natureza
cultural posto à disposição de toda a coletividade não se
enquadra neste dispositivo.

www.g7juridico.com.br
• “[...]. 1. A utilização de veículos que se encontram a serviço da
prefeitura do município para ostentar propaganda eleitoral de
candidato configura a conduta vedada pelo art. 73, inciso IV, da
Lei nº 9.504/97. 2. A gravidade da conduta vedada determina
a aplicação da sanção. [...]”
• (Ac. de 23.3.2010 no REspe nº 35702, rel. Min. Marcelo
Ribeiro.)

www.g7juridico.com.br
• “Representação. Conduta vedada. - Para a configuração da
conduta vedada prevista no citado inciso IV do art. 73 -
distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social
custeados ou subvencionados pelo Poder Público -, é
necessário demonstrar o caráter eleitoreiro ou o uso
promocional em favor de candidato, partido político ou
coligação. [...]”
• (Ac. de 18.9.2012 no AgR-REspe nº 5427532, rel. Min. Arnaldo
Versiani.)

www.g7juridico.com.br
• “[...] Conduta vedada. Art. 73, IV, da Lei no 9.504/97. Não-
enquadramento no tipo. Para a incidência do inciso IV do art. 73 da
Lei das Eleições, supõe-se que o ato praticado se subsuma na
hipótese de ‘distribuição gratuita de bens e serviços de caráter
social custeados ou subvencionados pelo poder público’. As
hipóteses de condutas vedadas são de legalidade estrita. [...]” NE:
Remessa por vereadores, candidatos a prefeito e vereador, de
ofício a moradores de determinando conjunto habitacional,
comunicando a realização de pavimentação asfáltica no prazo de 15
dias, sem referência as eleições, candidaturas ou pedidos de voto.
• (Ac. no 24.864, de 14.12.2004, rel. Min. Luiz Carlos Madeira.)

www.g7juridico.com.br
• nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem
justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros
meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex
officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na
circunscrição do pleito, nos três meses que antecede a eleição
e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno
direito, ressalvadas:...

www.g7juridico.com.br
• Ressalvados:
• a) a nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa
de funções de confiança;
• b) a nomeação para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos
Tribunais ou Conselhos de Contas e dos órgãos da Presidência da República;
• c) a nomeação dos aprovados em concursos públicos homologados até o início
daquele prazo;
• d) a nomeação ou contratação necessária à instalação ou ao funcionamento
inadiável de serviços públicos essenciais, com prévia e expressa autorização do
Chefe do Poder Executivo;
• e) a transferência ou remoção ex officio de militares, policiais civis e de agentes
penitenciários.

www.g7juridico.com.br
• Res.-TSE nº 21806/2004: não proíbe a realização de concurso
público.
• Ac.-TSE, de 25.11.2010, no AgR-AI nº 31488: exame do
requisito da potencialidade apenas quando se cogita da
cassação do registro ou do diploma.

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 20.5.2010, na Cta nº 69851: a Defensoria Pública
não está compreendida nesta ressalva legal.
• Ac.-TSE, de 12.12.2006, no REspe nº 27563: a educação não se
enquadra como serviço essencial para os efeitos da ressalva
desta alínea, porquanto sua descontinuidade não causa dano
irreparável à sobrevivência, saúde ou segurança da população.

www.g7juridico.com.br
• A partir de três meses antes da eleição e até a realização do pleito (considerando o cargo
em eleição):
• a) realizar transferência voluntária de recursos da União aos Estados e Municípios, e dos
Estados aos Municípios, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados os recursos
destinados a cumprir obrigação formal preexistente para execução de obra ou serviço em
andamento e com cronograma prefixado, e os destinados a atender situações de
emergência e de calamidade pública;
• b) com exceção da propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência no
mercado, autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e
campanhas dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas
entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública,
assim reconhecida pela Justiça Eleitoral;
• c) fazer pronunciamento em cadeia de rádio e televisão, fora do horário eleitoral gratuito,
salvo quando, a critério da Justiça Eleitoral, tratar-se de matéria urgente, relevante e
característica das funções de governo;

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 4.12.2012, no REspe nº 104015: a norma desta
alínea trata do efetivo repasse de recursos, sendo irrelevante
que o convênio tenha sido assinado em data anterior ao
período crítico previsto.
• Ac.-TSE, de 9.12.2004, no AgRgRcl nº 266 e, de 11.11.1999, no
REspe nº 16040: inaplicabilidade deste dispositivo à
transferência de recursos para associações de direito privado.

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 1º.10.2014, na Rp nº 81770; de 15.9.2009, no
REspe nº 35240 e, de 9.8.2005, no REspe nº 25096: vedada a
veiculação, independentemente da data da autorização.
• Ac.-TSE, de 20.10.2016, no AgR-RO nº 113233: legitimidade
passiva do chefe do Poder Executivo, à época dos fatos, por
publicidade institucional ilícita veiculada em sítio eletrônico do
governo do estado; Ac.-TSE, de 28.4.2015, no REspe nº 33459:
desnecessidade de autorização do chefe do Poder Executivo
para caracterização do ilícito.

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 11.9.2014, na Rp nº 82802 e, de 3.9.2014, na Rp nº 77873:
caracteriza infração a esta alínea a realização, em período crítico, de
publicidade de produto não determinado, sem que se permita a clara
compreensão sobre sua concorrência em mercado.
• Ac.-TSE, de 7.12.2011, no AgR-REspe nº 149260 e, de 16.11.2006, nos
REspe nºs 26875 e 26905: a divulgação de feitos de deputado estadual em
sítio da Internet de Assembleia Legislativa não caracteriza a conduta
vedada nesta alínea.
• Ac.-TSE, de 31.3.2011, no AgR-REspe nº 999897881: dispensabilidade da
divulgação do nome e da imagem do beneficiário na propaganda
institucional para a configuração da conduta vedada.

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 7.10.2010, na Rp nº 234314: entrevista inserida dentro dos limites da
informação jornalística não configura propaganda institucional irregular.
• Ac.-TSE, de 1º.10.2010, no AgR-RO nº 303704: imposição de multa por
propaganda eleitoral antecipada reconhecida em publicidade institucional não
implica a inelegibilidade prevista no art. 1º, I, h da LC nº 64/1990.
• Ac.-TSE, de 14.4.2009, no REspe nº 26448; de 9.11.2004, no REspe nº 24722 e,
de 24.5.2001, no REspe nº 19323: admissibilidade de permanência de placas de
obras públicas, desde que não contenham expressões que possam identificar
autoridades, servidores ou administrações cujos dirigentes estejam em
campanha eleitoral.
• Ac.-TSE, de 7.11.2006, no REspe nº 25748: "A publicação de atos oficiais, tais
como leis e decretos, não caracteriza publicidade institucional".
• Ac.-TSE, de 1º.8.2006, no REspe nº 25786: constitucionalidade deste dispositivo.

www.g7juridico.com.br
• Ac.-TSE, de 9.6.2015, no AgR-REspe nº 142184: a proibição desta alínea possui
natureza objetiva e configura-se independentemente do momento em que
autorizada a publicidade, bastando a sua manutenção no período vedado; Ac.-
TSE, de 1º.12.2011, no AgR-AI nº 12046: publicidade institucional veiculada
dentro dos três meses antecedentes ao pleito caracteriza ofensa a esta alínea.
• Ac.-TSE, de 21.5.2015, no AgR-AI nº 95281: caracterização da conduta prevista
nesta alínea sempre que o agente público utilizar cores da agremiação partidária
à qual pertença, em vez das cores oficiais da entidade federativa, em bens de
uso comum, visando favorecer eventual candidatura à reeleição ou de seus
correligionários.
• Ac.-TSE, de 1º.10.2014, na Rp nº 81770 e, de 4.9.2014, no AgR-REspe nº 44786: a
configuração de conduta vedada independe da potencialidade lesiva e do caráter
eleitoreiro da mensagem, bastando sua prática nos três meses anteriores ao
pleito.
www.g7juridico.com.br
• “Conduta vedada. Art. 73, VI, b, da Lei no 9.504/97.
Propaganda institucional. [...] 2. Somente a agente público
pode ser aplicada a multa por infração à letra b do inciso VI do
art. 73 da Lei no 9.504/97.”
• (Ac. no 20972, de 5.11.2002, rel. Min. Fernando Neves.)

www.g7juridico.com.br
• “[...] 1. Para restar demonstrada a responsabilidade do agente público pelo
cometimento do ilícito eleitoral instituído pelo art. 73, inciso VI, letra b, da
Lei no 9.504/97, é indispensável a comprovação de que o suposto autor da
infração tenha autorizado a veiculação de publicidade institucional nos três
meses que antecedem o pleito, não se podendo presumir a
responsabilidade do agente público. [...]”
• (Ac. no 25.120, de 21.6.2005, rel. Min. Caputo Bastos.)

• “[...] 1. Não é admissível a cassação de diploma pelo ilícito do art. 73,
inciso VI, letra b, da Lei no 9.504/97, com fundamento em presunção. [...]”
• (Ac. no 5.565, de 21.6.2005, rel. Min. Caputo Bastos.)
www.g7juridico.com.br
• “[...] Conduta vedada. Prefeito. Publicidade institucional. Período
proibido. Art. 73, inciso VI, alínea b, da Lei no9.504/97.
Desnecessidade. Verificação. Potencialidade. Desequilíbrio. Pleito.
[...] 2. Não é preciso aferir se a publicidade institucional teria
potencial para afetar a igualdade de oportunidades entre
candidatos nos pleitos eleitorais, na medida em que as condutas
descritas pelo legislador no art. 73 da Lei das Eleições
necessariamente tendem a refletir na isonomia entre os
candidatos”.
• (Ac. no 21.536, de 15.6.2004, rel. Min. Fernando Neves.)

www.g7juridico.com.br
• realizar, no primeiro semestre do ano de eleição, despesas com
publicidade dos órgãos públicos federais, estaduais ou
municipais, ou das respectivas entidades da administração
indireta, que excedam a média dos gastos nos primeiros
semestres dos três últimos anos que antecedem o pleito;

www.g7juridico.com.br
• “Consulta. Secretaria de Estado de Comunicação de Governo
da Presidência da República. Propaganda comercial no exterior,
em língua estrangeira, para promoção de produtos e serviços
brasileiros internacionalmente. Ausência de vedação.
Propaganda não sujeita ao disposto no inciso VII do art. 73 da
Lei no9.504/97.
• (Res. no 21086, de 2.5.2002, rel. Min. Luiz Carlos Madeira.)

www.g7juridico.com.br
• “[...] A Justiça Eleitoral tem competência para requisitar ao
presidente da República informações quanto aos gastos com
publicidade (inciso XVIII do art. 23 do Código Eleitoral e inciso VII
do art. 73 da Lei no 9.504/97); 2. Partidos políticos, como
protagonistas centrais do processo eleitoral, têm legitimidade para
pleitear a requisição de tais informações à Justiça Eleitoral; 3. O
presidente da República, chefe do Poder Executivo e exercente da
direção superior da administração pública federal, é responsável
pela prestação das informações do gênero. [...]”
• (Decisão sem número na Pet no 1880, de 29.6.2006, rel. Min. Carlos
Ayres Britto.)

www.g7juridico.com.br
• fazer, na circunscrição do pleito, revisão geral da remuneração
dos servidores públicos que exceda a recomposição da perda
de seu poder aquisitivo ao longo do ano da eleição, a partir de
180 dias antes da eleição e até a posse dos eleitos;

www.g7juridico.com.br
• “Eleições 2012. [...]. Abuso de poder. Não configuração. Art. 73, § 10, da Lei nº 9.504/97.
Caracterização. Multa. [...] 2. Tanto para afastar as conclusões da Corte de origem em
relação à caracterização da conduta vedada quanto para agravar a sanção imposta, com
vista à cassação do mandato, seria necessário o reexame dos fatos e das provas
considerados pelo acórdão regional, o que não é possível de ser realizado em sede de
recurso de natureza extraordinária, consoante reiteradamente decidido com apoio nas
Súmulas 7 do STJ e 279 do STF. 3. Para modificar as conclusões da Corte de origem de que,
diante das circunstâncias específicas do caso, a concessão de aumento aos servidores no
ano da eleição não configurou abuso do poder político, também seria necessário o reexame
do conjunto fático-probatório. 4. A aprovação de projeto de revisão geral da remuneração
de servidores públicos até o dia 9 de abril do ano da eleição, desde que não exceda a
recomposição da perda do poder aquisitivo, não caracteriza a conduta vedada prevista no
inciso VIII do art. 73 da Lei das Eleições. [...]”
• (Ac. de 16.6.2014 no AgR-REspe nº 46179, rel. Min. Henrique Neves;no mesmo sentido aRes.
nº 2129, de 12.11.2002, rel. Min. Fernando Neves.)

www.g7juridico.com.br
• “[...] Consoante dispõe o art. 73, inciso VIII, da Lei no 9.504/97,
é lícita a revisão da remuneração considerada a perda do
poder aquisitivo da moeda no ano das eleições.”
• (Res. no 22.317, de 1o.8.2006, rel. Min. Marco Aurélio.)

www.g7juridico.com.br
• “Remuneração. Servidor público. Revisão. Período crítico.
Vedação. Art. 73, inciso VIII, da Constituição Federal. A
interpretação – literal, sistemática e teleológica – das normas
de regência conduz à conclusão de que a vedação legal apanha
o período de cento e oitenta dias que antecede às eleições até
a posse dos eleitos.”
• (Res. no 22.252, de 20.6.2006, rel. Min. Gerardo Grossi.)

www.g7juridico.com.br
Potencialidade Lesiva
• "Representação. Prefeito e vice-prefeito. Pretensa ocorrência de conduta vedada
a agente público. [...]. Educação. Não caracterizada, para fins eleitorais, como
serviço público essencial. [...]. Art. 73, inciso V, da Lei nº 9.504/97. Contratação
de servidores no período de três meses que antecede o pleito eleitoral.
Configuração. Mera prática da conduta. Desnecessário indagar a
potencialidade lesiva. Fixação da reprimenda. Observância dos princípios da
razoabilidade e proporcionalidade. [...] 6. A configuração das condutas vedadas
prescritas no art. 73 da Lei nº 9.504/97 se dá com a mera prática de atos, desde
que esses se subsumam às hipóteses ali elencadas, porque tais condutas, por
presunção legal, são tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre os
candidatos no pleito eleitoral, sendo desnecessário comprovar-lhes a
potencialidade lesiva. [...]"
• (Ac. de 26.9.2013 no REspe nº 45060, rel. Min. Laurita Vaz.)

www.g7juridico.com.br
Potencialidade Lesiva
• “[...] Conduta vedada a agente público. [...] Propaganda
política em imóvel público. Ocorrência. Potencialidade.
Inexigibilidade em razão de presunção legal.
Proporcionalidade na sanção. Multa no valor mínimo.
1. Uso em benefício de candidato de imóvel
pertencente à administração indireta da União. 2.
Inexigível a demonstração de potencialidade lesiva da
conduta vedada, em razão de presunção legal. 3. Juízo
de proporcionalidade na aplicação da sanção. 4.
Recurso ordinário a que se dá provimento para aplicar
multa no mínimo legal.
• (Ac. de 28.10.2009 no RO nº 2.232, rel. Min. Ricardo
Lewandowski.)

www.g7juridico.com.br
Potencialidade Lesiva
• “Ação de investigação judicial eleitoral. Conduta vedada. Abuso
do poder político e de autoridade. - Não há como se
reconhecer a prática de abuso do poder político ou de
autoridade pelo candidato, porquanto, ainda que se tenha
utilizado de bens, serviços e servidores da Administração
Pública, o fato não teve repercussão suficiente a ponto de
desequilibrar a disputa eleitoral. [...]”
• (Ac. de 14.6.2012 no AgR-RO nº 282772, rel. Min. Arnaldo
Versiani.)

www.g7juridico.com.br
Potencialidade Lesiva
• “Representação. Conduta vedada. Art. 73, VI, b e § 10, da Lei nº 9.504/97.
1. Segundo a atual jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral, quanto ao
tema das condutas vedadas do art. 73 da Lei das Eleições, deve ser
observado o princípio da proporcionalidade e somente se exige a
potencialidade do fato naqueles casos mais graves, em que se cogita da
cassação do registro ou do diploma. 2. Caso exigida potencialidade
para configuração de qualquer conduta vedada descrita na
norma, poderiam ocorrer situações em que, diante de um
fato de somenos importância, não se poderia sequer
aplicar multa, de modo a punir o ilícito. [...].”
• (Ac. de 19.8.2010 no AgR-AI nº 12165, rel. Min. Arnaldo Versiani.)

www.g7juridico.com.br
• Sanções: suspensão imediata da conduta (liminar); multa no
valor de 5.000 ufir (R$ 5.320,50) até 100.000 ufir (R$
106.410,00) (podendo ser duplicadas a cada reincidência);
cassação do registro ou do diploma do candidato beneficiado,
agente público ou não.
• Multas duplicadas em caso de reincidência. Não precisa
trânsito em julgado, basta ciência da decisão.

www.g7juridico.com.br
• No ano da eleição, fica proibida a distribuição de bens, valores
ou benefícios por parte da administração Pública, exceto nos
casos de calamidade pública, de estado de emergência ou de
programas sociais autorizados em lei e já em execução
orçamentária no exercício anterior, casos em que o MP poderá
acompanhar a execução financeira e administrativa. Os programas
sociais não poderão ser executados por entidade nominalmente vinculada a candidato ou por esse
mantida.

www.g7juridico.com.br
• Sanção: cassação do registro ou do diploma do candidato
beneficiado, agente público ou não (Não tem a multa).

www.g7juridico.com.br
• E, se for conduta vedada que implique cassação do registro ou
do diploma, se condenado for, incidirá a inelegibilidade do art.
1º, inciso I, alínea J, da Lei Comp. 64/1990, por 8 anos.

www.g7juridico.com.br
• “Ação de investigação judicial eleitoral. Candidatos a prefeito e vice-
prefeito. Conduta vedada, captação ilícita de sufrágio e abuso de poder.
Decisão regional. Não configuração. Reexame impossibilidade. NE:
‘Ademais, quanto à configuração da conduta vedada do art. 73, § 10, da Lei
das Eleições, anoto que não procede a alegação de configuração desse
ilícito, porquanto, após a análise da prova efetuada pela Corte de origem,
concluiu-se pela sua improcedência, porque, conforme assinalou a
Presidência do TRE/SE, houve ‘a constatação de que o programa
impugnado possuía previsão legal e execução orçamentária no ano
anterior ao da eleição e de que havia um cadastramento prévio regular
para a distribuição dos benefícios, em conformidade com a ressalva
prevista no §10, do art. 73, da Lei das Eleições’.
• (Ac. de 7.10.2014 no AgR-AI nº 21284, rel. Min. Henrique Neves.)

www.g7juridico.com.br
• “Conduta vedada - cafés e lanches em reuniões com eleitores - alcance do § 6º
do artigo 39 da Lei n° 9.504/1997. O preceito do § 6º do artigo 39 da Lei nº
9.504/1997 não alcança o fornecimento de pequeno lanche - café da manhã e
caldos - em reunião de cidadãos, visando a sensibilizá-los quanto a
candidaturas.”
• (Ac. de 28.10.2010 no RO nº 1859, rel. Min. Marco Aurélio.)

• “Representação. Conduta vedada. Art. 73, VI, b e § 10, da Lei nº 9.504/97. [...]. 3.
Ainda que a distribuição de bens não tenha caráter eleitoreiro, incide o § 10 do
art. 73 da Lei das Eleições, visto que ficou provada a distribuição gratuita de bens
sem que se pudesse enquadrar tal entrega de benesses na exceção prevista no
dispositivo legal. [...].”
• (Ac. de 19.8.2010 no AgR-AI nº 12165, rel. Min. Arnaldo Versiani.)

www.g7juridico.com.br
• Todas as condutas ainda configuram por expressa disposição
legal improbidade administrativa (improbidade eleitoral), com
base no art. 11, I, da LIA. Mas, tem que ajuizar a ação civil
pública no Juízo Cível. Há quem critique, porque as condutas
poderiam caracterizar improbidade mais grave. Mas, habemos
legem...

www.g7juridico.com.br
• Promoção pessoal e Publicidade Institucional: art. 37, § 1º, CF,
configura abuso de autoridade, se tiver finalidade eleitoral,
sujeitando o candidato, se for o responsável, ao cancelamento
do registro de sua candidatura ou do diploma. Art. 22, da Lei
64/1990.

www.g7juridico.com.br
• “Conduta vedada (Lei no 9.504/97, art. 73, VI, b): caracterização:
publicidade institucional da Petrobras, sociedade de economia
mista, sem autorização do presidente do TSE, que, nos três meses
antecedentes do pleito, dirige-se a responder críticas de candidato
a presidente da República a ato de sua administração; ainda
quando não caracterizado o propósito de beneficiar outro
concorrente ao pleito: suspensão imediata de sua divulgação pela
mídia e condenação à multa de 50.000 Ufirs (L. cit., art. 73, § 4o).”
• (Ac. no 484, de 25.9.2002, rel. Min. Humberto Gomes de Barros,
red. designado Min. Sepúlveda Pertence.)

www.g7juridico.com.br
• A partir de três meses antes da eleição, na realização de
inaugurações, é vedada a contratação de shows pagos com
recursos públicos, sujeitando-se à suspensão imediata da
conduta, ficando o candidato beneficiado, agente público ou
não, sujeito à cassação do registro ou do diploma.

www.g7juridico.com.br
• Nenhum candidato poderá comparecer, a partir de três meses
antes da eleição, em inaugurações de obras públicas,
sujeitando-o à cassação do registro ou do diploma.
• A realização de evento assemelhado ou que simule
inauguração poderá ser apurada na forma do art. 22 da Lei
Complementar nº 64/1990 ou ser verificada na ação de
impugnação de mandato eletivo.

www.g7juridico.com.br
• “[...] Inauguração de obra pública. Não-participação do candidato. Placas com nome de toda
a administração municipal de 2001/2004, tanto do Poder Executivo como do Poder
Legislativo. Confecção orientada pelo cerimonial do governador do estado.
Responsabilidade do prefeito. Não-ocorrência. 1. A permanência do prefeito,
candidato à reeleição, em local próximo ao evento de inauguração, não
caracteriza ofensa ao art. 77 da Lei no 9.504/97. 2. A circulação do prefeito
em companhia do governador do estado pela cidade, após as
inaugurações, não configura conduta ilícita, visto que o prefeito, embora
candidato, permanece na chefia do Executivo Municipal e, assim, exerce as
atividades inerentes a seu cargo paralelamente à campanha eleitoral. 3. A
violação ao art. 37, § 1o, c.c. o art. 74 da Lei no 9.504/97, se de fato existente, não deve ser
imputada ao recorrido, porquanto restou apurado que a placa objeto da controvérsia foi
confeccionada a mando do cerimonial do governo do estado. [...]”
• (Ac. de 4.4.2006 no AgRgREspe no 25.093, rel. Min. Gilmar Mendes.)

www.g7juridico.com.br
• “Representação. Conduta vedada. Inauguração de obra pública. Art. 77 da
Lei nº 9.504/97. 1. A mera presença do candidato na inauguração de obra
pública, como qualquer pessoa do povo, sem destaque e sem fazer uso da
palavra ou dela ser destinatário, não configura o ilícito previsto no art. 77
da Lei nº 9.504/97. 2. Entendimento do acórdão regional em consonância
com a interpretação do TSE sobre o art. 77 da Lei nº 9.504/97, conforme
precedentes [...]”
• (Ac. de 5.11.2013 no AgR-AI nº 178190, rel. Min. Henrique Neves;no
mesmo sentido oAc. de 14.6.2012 no AgR-RO nº 890235, rel. Min. Arnaldo
Versiani, oAc. de 7.6.2011 no REspe nº 646984, rel. Min. Nancy Andrighi e
oAc. de 15.9.2009 no AgR-AI nº 11173, rel. Min. Marcelo Ribeiro.)

www.g7juridico.com.br
• “Representação. Prefeito. Candidato à reeleição. Participação.
Inauguração. Guarnição do Corpo de Bombeiros. Art. 77 da Lei
no 9.504/97. Conduta vedada. 1. A proibição de participação de candidatos
a cargos do Poder Executivo em inaugurações de obras públicas tem por
fim impedir que eventos patrocinados pelos cofres públicos sejam
desvirtuados e utilizados em prol das campanhas eleitorais. 2. É
irrelevante, para a caracterização da conduta, se o candidato compareceu
como mero espectador ou se teve posição de destaque na solenidade.
Recurso conhecido e provido.”
• (Ac. no 19.404, de 18.9.2001, rel. Min. Fernando Neves.)

www.g7juridico.com.br
• “[...] Recurso especial eleitoral. [...] Omissão. Existência. Análise.
Potencialidade. Conduta vedada. Embargos providos. Ausência.
Efeitos modificativos. [...] II - A participação da candidata em
diversas inaugurações de obras públicas, no período eleitoral, tem
potencialidade para interferir no resultado das eleições. III - Não é
necessária a comprovação do nexo causal entre as condutas ilícitas
e o resultado das eleições para ensejar a cassação do mandato
eletivo. [...]”
• (Ac. de 18.6.2009 no ERESPE nº 28.534, rel. Min. Ricardo
Lewandowski.)

www.g7juridico.com.br
Recurso contra a
expedição de diploma
• Art. 262, CE:
– Inelegibilidade ou incompatibilidade de candidato (inclui-se condições de
elegibilidade);
– Errônea interpretação da lei quanto à aplicação do sistema de representação
proporcional;
– Erro de direito ou de fato na apuração final quanto à determinação do quociente
eleitoral ou partidário, contagem de votos e classificação de candidato, ou a sua
contemplação sob determinada legenda;

www.g7juridico.com.br
Recurso contra a
expedição de diploma
• Art. 262, CE:
– Concessão ou denegação do diploma em manifesta contradição com
a prova dos autos, nas hipóteses do art. 222, CE, que manda anular a
votação quando viciada de falsidade, fraude, coação, interferência do
poder econômico e desvio ou abuso de poder (art. 237, CE), e
emprego de processo de propaganda ou captação de sufrágio vedado
por lei, e do art. 41 – A, da Lei n. 9504/1997. Aqui, dependerá da IJE.

www.g7juridico.com.br
• RECURSO CONTRA EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA Nº 8-
84.2011.6.18.000 – PIAUÍ (Teresina) – setembro de 2013 - TSE
reconheceu que o inciso IV, do artigo 262, do RCD não foi
recepcionado pela Constituição Federal, por 4 X 3 (depois de
mais de vinte anos aplicando-o).

www.g7juridico.com.br
• Em dezembro de 2013, a Lei n. 12.891/2013, alterou a redação
do art. 262, do CE, revogando os quatro incisos.
• Atual redação:
• O recurso contra expedição de diploma caberá somente nos
casos de inelegibilidade superveniente ou de natureza
constitucional e de falta de condição de elegibilidade.
• Não mais em caso de abuso de poder.

www.g7juridico.com.br
Recurso contra a
expedição de diploma
• Legitimidade ativa – art. 3º, da Lei Comp. 64/1990, derrogou o
art. 97, § 3º, CE, portanto só o MP, candidato, partido ou
coligação, excluindo-se o eleitor. Entretanto, TSE considera que
o eleitor pode noticiar o fato ao Juízo Eleitoral, que deverá
tomar providências para apurar a situação ilícita.

www.g7juridico.com.br
Recurso contra a
expedição de diploma
• Legitimidade passiva – há quem considere que existe
litisconsórcio necessário entre o candidato e o partido política
ou coligação. Há quem considere que, por força do art. 175, §
4º, CE, como os votos serão aproveitados pelo partido, incidiria
a hipótese de mera assistência litisconsorcial entre candidato e
partido, nos incisos I e IV, do art. 262, CE, e litisconsórcio
necessário nas demais.

www.g7juridico.com.br
Recurso contra a
expedição de diploma
• Se o titular da chapa for cassado, o vice também o será, pois a
chapa é uma e indivisível.
• Só se poderá argüir inelegibilidade supervenientes ao registro
e as de natureza constitucional, por conta da preclusão ao não
serem alegadas na impugnação ao registro.
• Prazo – 3 dias da sessão de diplomação, que obrigatoriamente deve ser realizada.

www.g7juridico.com.br
Ação Rescisória Eleitoral
• Art. 22, inciso I, alínea “j”, CE (introduzido pela Lei Comp.
86/96).
• Cabe apenas em caso de inelegibilidade.
• TSE apenas sobre seus julgados.
• Divergência: podem os TRE´s rescindir seus julgados e se o TSE
pode rescindir julgados dos TRE´s.

www.g7juridico.com.br
• Súmula-TSE nº 22
• Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial
recorrível, salvo situações de teratologia ou manifestamente
ilegais.

www.g7juridico.com.br
• Súmula-TSE nº 23
• Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial
transitada em julgado.

www.g7juridico.com.br
• Súmula-TSE nº 24
• Não cabe recurso especial eleitoral para simples reexame do
conjunto fático-probatório

www.g7juridico.com.br
• Súmula-TSE nº 25
• É indispensável o esgotamento das instâncias ordinárias para a
interposição de recurso especial eleitoral.

www.g7juridico.com.br
• Súmula-TSE nº 26
• É inadmissível o recurso que deixa de impugnar
especificamente fundamento da decisão recorrida que é, por si
só, suficiente para a manutenção desta.

www.g7juridico.com.br
• Súmula-TSE nº 27
• É inadmissível recurso cuja deficiência de fundamentação
impossibilite a compreensão da controvérsia.

www.g7juridico.com.br
• Súmula-TSE nº 28
• A divergência jurisprudencial que fundamenta o recurso
especial interposto com base na alínea b do inciso I do art. 276
do Código Eleitoral somente estará demonstrada mediante a
realização de cotejo analítico e a existência de similitude fática
entre os acórdãos paradigma e o aresto recorrido.

www.g7juridico.com.br
• Súmula-TSE nº 29
• A divergência entre julgados do mesmo Tribunal não se presta
a configurar dissídio jurisprudencial apto a fundamentar
recurso especial eleitoral.

www.g7juridico.com.br
• Súmula-TSE nº 30
• Não se conhece de recurso especial eleitoral por dissídio
jurisprudencial, quando a decisão recorrida estiver em
conformidade com a jurisprudência do Tribunal Superior
Eleitoral.

www.g7juridico.com.br
• Súmula-TSE nº 31
• Não cabe recurso especial eleitoral contra acórdão que decide
sobre pedido de medida liminar.

www.g7juridico.com.br
• Súmula-TSE nº 32
• É inadmissível recurso especial eleitoral por violação à
legislação municipal ou estadual, ao Regimento Interno dos
Tribunais Eleitorais ou às normas partidárias.

www.g7juridico.com.br
• Súmula-TSE nº 33
• Somente é cabível ação rescisória de decisões do Tribunal
Superior Eleitoral que versem sobre a incidência de causa de
inelegibilidade.

www.g7juridico.com.br
• Súmula-TSE nº 34
• Não compete ao Tribunal Superior Eleitoral processar e julgar
mandado de segurança contra ato de membro de Tribunal
Regional Eleitoral.

www.g7juridico.com.br
• Súmula-TSE nº 35
• Não é cabível reclamação para arguir o descumprimento de
resposta a consulta ou de ato normativo do Tribunal Superior
Eleitoral.

www.g7juridico.com.br
• Súmula-TSE nº 36
• Cabe recurso ordinário de acórdão de Tribunal Regional
Eleitoral que decida sobre inelegibilidade, expedição ou
anulação de diploma ou perda de mandato eletivo nas eleições
federais ou estaduais (art. 121, § 4º, incisos III e IV, da
Constituição Federal).

www.g7juridico.com.br
• Súmula-TSE nº 37
• Compete originariamente ao Tribunal Superior Eleitoral
processar e julgar recurso contra expedição de diploma
envolvendo eleições federais ou estaduais.

www.g7juridico.com.br
• Súmula-TSE nº 64
• Contra acórdão que discute, simultaneamente, condições de
elegibilidade e de inelegibilidade, é cabível o recurso ordinário.

www.g7juridico.com.br
• Súmula-TSE nº 65
• Considera-se tempestivo o recurso interposto antes da
publicação da decisão recorrida.

www.g7juridico.com.br
• Súmula-TSE nº 71
• Na hipótese de negativa de seguimento ao recurso especial e
da consequente interposição de agravo, a parte deverá
apresentar contrarrazões tanto ao agravo quanto ao recurso
especial, dentro do mesmo tríduo legal.

www.g7juridico.com.br
• Súmula-TSE nº 72
• É inadmissível o recurso especial eleitoral quando a questão
suscitada não foi debatida na decisão recorrida e não foi
objeto de embargos de declaração.

www.g7juridico.com.br
Arrecadação e Aplicação de Recursos

• Deverá ser emitido recibo eleitoral de toda e qualquer


arrecadação de recursos:
• I – estimáveis em dinheiro para a campanha eleitoral, inclusive
próprios; e
• II – por meio da internet (Lei nº 9.504/1997, art. 23, § 4º, III,
b).
• Os recibos eleitorais deverão ser emitidos em ordem
cronológica concomitantemente ao recebimento da doação.

www.g7juridico.com.br
• No caso das doações com cartão de crédito, o recibo eleitoral
deverá ser emitido no ato da doação, devendo ser cancelado
na hipótese de estorno, desistência ou não confirmação da
despesa do cartão (Lei nº 9.504/1997, art. 23, § 4º, III, b).

www.g7juridico.com.br
• As doações financeiras devem ser comprovadas,
obrigatoriamente, por meio de documento bancário que
identifique o CPF dos doadores, sob pena de configurar o
recebimento de recursos de origem não identificada.

www.g7juridico.com.br
• Não se submetem à emissão do recibo eleitoral (art. 28, § 6º, da Lei
Eleitoral):
• I – a cessão de bens móveis, limitada ao valor de R$ 4.000,00 (quatro mil
reais) por cedente;
• II – doações estimáveis em dinheiro entre candidatos e partidos políticos
decorrentes do uso comum tanto de sedes quanto de materiais de
propaganda eleitoral, cujo gasto deverá ser registrado na prestação de
contas do responsável pelo pagamento da despesa;
• III – a cessão de automóvel de propriedade do candidato, do cônjuge e de
seus parentes até o terceiro grau para seu uso pessoal durante a
campanha.

www.g7juridico.com.br
• Uso comum:
• I – de sede: o compartilhamento de idêntico espaço físico para
atividades de campanha eleitoral, compreendidas a doação
estimável referente à locação e manutenção do espaço físico,
excetuada a doação estimável referente às despesas com
pessoal;
• II – de materiais de propaganda eleitoral: a produção conjunta
de materiais publicitários impressos.

www.g7juridico.com.br
• É obrigatória para os partidos políticos e os candidatos a
abertura de conta bancária específica, na Caixa Econômica
Federal, no Banco do Brasil ou em outra instituição financeira
com carteira comercial reconhecida pelo Banco Central do
Brasil.

www.g7juridico.com.br
• Os partidos políticos e os candidatos devem abrir contas
bancárias distintas e específicas para o recebimento e a
utilização de recursos oriundos do Fundo de Assistência
Financeira aos Partidos Políticos (Fundo Partidário) e para
aqueles provenientes do Fundo Especial de Financiamento de
Campanha (FEFC), na hipótese de repasse de recursos dessas
espécies.

www.g7juridico.com.br
• O partido político que aplicar recursos do Fundo Partidário na
campanha eleitoral deve fazer a movimentação financeira
diretamente na conta bancária estabelecida no art. 43 da Lei
nº 9.096/1995, vedada a transferência desses recursos para a
conta “Doações para Campanha” ou para a conta destinada à
movimentação de recursos do Fundo Especial de
Financiamento de Campanha (FEFC).

www.g7juridico.com.br
• Art. 43. Lei Orgânica dos Partidos Políticos:
• Os depósitos e movimentações dos recursos oriundos do
Fundo Partidário serão feitos em estabelecimentos bancários
controlados pelo Poder Público Federal, pelo Poder Público
Estadual ou, inexistindo estes, no banco escolhido pelo órgão
diretivo do partido.

www.g7juridico.com.br
• É vedada a transferência de recursos do Fundo Especial de
Financiamento de Campanha (FEFC) para as contas “Doações
para Campanha” e “Fundo Partidário”.

www.g7juridico.com.br
Leis 13.487 e 13.488
• Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), criado
para angariar recursos para o financiamento das campanhas
eleitorais, mais escassos depois dos julgamentos do Mensalão,
do Petrolão e da Lava-Jato, bem como depois da decisão do
STF, em 2015, na Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 4650,
que declarou a inconstitucionalidade dos dispositivos da Lei
Eleitoral (9.504/1997) e da Lei Orgânica dos Partidos Políticos
(n. 9.096/1995), que autorizavam as contribuições de pessoas
jurídicas às campanhas eleitorais.
www.g7juridico.com.br
Leis 13.487 e 13.488
• Fundo Partidário ≠ FEFC
• O Fundo Partidário custeia as despesas ordinárias do próprio
Partido, e, também, eventualmente,pode ser usado nas campanhas
eleitorais, mas deve constar especificamente na prestação de
contas do candidato e entrar na sua conta bancária de campanha.
• O Fundo Especial de Financiamento de Campanha, o FEFC, é
para ser usado na campanha eleitoral e constituirá uma importante
fonte de renda dos partidos políticos, formando-se por dotações
orçamentárias da União, no ano eleitoral, em valor equivalente ao
definido pelo Tribunal Superior Eleitoral, para cada eleição, com
base nos parâmetros definidos em lei.

www.g7juridico.com.br
Leis 13.487 e 13.488
• As duas leis introduziram, cada qual, um artigo na Lei n.
9504/1997, criando o capítulo do Fundo Especial de
Financiamento de Campanha, e os artigos 16 C e 16 D.

www.g7juridico.com.br
Leis 13.487 e 13.488
• O art. 16-C, inciso I, da Lei n. 9.504/1997 (introduzido pela Lei
13.487/2017) dispõe que o valor a ser estabelecido em ano eleitoral
(porque ele só vigorará no ano eleitoral, por conta de sua finalidade) deve
ser ao menos equivalente ao definido pelo Tribunal Superior Eleitoral, a
cada eleição, com base nos parâmetros definidos em lei.

• Referido valor é definido com base nos parâmetros fixados no art. 3º,
da Lei n. 13.487/2017, ou seja, será equivalente à somatória da
compensação fiscal que as emissoras comerciais de rádio e televisão
receberam pela divulgação da propaganda partidária efetuada no ano da
publicação da lei e no ano imediatamente anterior, atualizada
monetariamente, a cada eleição, pelo INPC, ou por índice que o substituir.

www.g7juridico.com.br
Leis 13.487 e 13.488
• Já o art. 16-C, inciso II, da Lei n. 9.504/1997, teve vigência apenas
para a eleição de 2018, pois fez menção à Lei n. 13.473/2017, que
vem a ser a lei orçamentária da União para 2018, indicando que,
além do valor a ser fixado pelo Tribunal Superior Eleitoral, já
explicado, integrará o Fundo Especial de Financiamento de
Campanha (FEFC), ao menos para 2018, 30% dos recursos de
despesas necessárias ao custeio de campanhas eleitorais, reserva já
prevista, em agosto, na Lei Orçamentária da União. Tal percentual,
poderá ser reduzido mediante compensação decorrente do
remanejamento de dotações em excesso destinadas ao Poder
Legislativo.

www.g7juridico.com.br
Leis 13.487 e 13.488
• Os recursos do Fundo serão depositados no Banco do Brasil,
pelo Tesouro Nacional, na conta específica do Fundo a ser
criada à disposição do Tribunal Superior Eleitoral até o
primeiro dia útil de junho do ano eleitoral, devendo o Tribunal
Superior Eleitoral, nos quinze dias subsequentes, divulgar o
montante de recursos disponíveis no Fundo Especial de
Financiamento de Campanha (FEFC).

www.g7juridico.com.br
Leis 13.487 e 13.488
• Os recursos provenientes do Fundo Especial de Financiamento
de Campanha (FEFC) que não foram utilizados nas campanhas
eleitorais, deverão ser devolvidos ao tesouro nacional,
integralmente, no momento da apresentação da respectiva
prestação de contas.

www.g7juridico.com.br
Leis 13.487 e 13.488
• Os recursos do Fundo estarão à disposição dos Partidos
Políticos apenas após a definição por eles dos critérios de
distribuição entre os seus candidatos e campanhas eleitorais,
os quais deverão ser aprovados pela maioria absoluta dos
membros do órgão diretivo da executivo nacional e deverão
ser divulgados publicamente.

www.g7juridico.com.br
Lei n. 13.877/2019
• Art. 16-C, inclusão do parágrafo 16, na Lei n. 9.504/1997:
• Permissão de renúncia ao Fundo Especial de Financiamento de
Campanha – até o primeiro dia útil de junho, vedada a
redistribuição dos recursos aos demais partidos.

www.g7juridico.com.br
Leis 13.487 e 13.488
• O art. 16-D, da Lei n. 9.504/1997, trata da distribuição do dinheiro
do fundo da seguinte forma:

• I - 2% (dois por cento), divididos igualitariamente entre todos os


partidos com estatutos registrados no Tribunal Superior Eleitoral;
• II - 35% (trinta e cinco por cento), divididos entre os partidos que
tenham pelo menos um representante na Câmara dos Deputados,
na proporção do percentual de votos por eles obtidos na última
eleição geral para a Câmara dos Deputados;
• III - 48% (quarenta e oito por cento), divididos entre os partidos, na
proporção do número de representantes na Câmara dos
Deputados, consideradas as legendas dos titulares;
• IV - 15% (quinze por cento), divididos entre os partidos, na
proporção do número de representantes no Senado Federal,
consideradas as legendas dos titulares.

www.g7juridico.com.br
Leis 13.487 e 13.488
• O art. 4º, da Lei n. 13.488/2017, previa que os incisos III e IV,
desse artigo, teria como base para a fixação dos valores a
serem recebidos, o número de Deputados e Senadores do dia
28 de agosto do ano de 2017, para as eleições de 2018, e, nas
eleições subsequentes, o número aferido no último dia da
sessão legislativa anterior ao ano eleitoral.

www.g7juridico.com.br
• Art. 4º Em 2018, para fins do disposto nos incisos III e IV
do caput do art. 16-D da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de
1997 , a distribuição dos recursos entre os partidos terá por
base o número de representantes titulares na Câmara dos
Deputados e no Senado Federal, apurado em 28 de agosto de
2017 e, nas eleições subsequentes, apurado no último dia da
sessão legislativa imediatamente anterior ao ano
eleitoral. (Revogado pela Lei nº 13.877, de 2019)

www.g7juridico.com.br
Lei 13.877/2019
• § 3º Para fins do disposto no inciso III do caput deste artigo, a
distribuição dos recursos entre os partidos terá por base o
número de representantes eleitos para a Câmara dos
Deputados na última eleição geral, ressalvados os casos dos
detentores de mandato que migraram em razão de o partido
pelo qual foram eleitos não ter cumprido os requisitos
previstos no § 3º do art. 17 da Constituição
Federal. (Incluído pela Lei nº 13.877, de 2019)

www.g7juridico.com.br
Lei 13.877/2019
• § 4º Para fins do disposto no inciso IV do caput deste artigo, a
distribuição dos recursos entre os partidos terá por base o
número de representantes eleitos para o Senado Federal na
última eleição geral, bem como os Senadores filiados ao
partido que, na data da última eleição geral, encontravam-se
no 1º (primeiro) quadriênio de seus mandatos. (Incluído pela
Lei nº 13.877, de 2019)

www.g7juridico.com.br
Leis 13.487 e 13.488
• Outra modificação foi operada pela Lei n. 13.488/2017, foi
quanto aos limites de gastos de campanha.

• Acompanhem a explicação, porque tem uma confusão aqui...

www.g7juridico.com.br
Leis 13.487 e 13.488
• De início, é preciso lembrar que os arts. 5º e 6º, da Lei n.
13.165/2015 (minireforma eleitoral de 2015), passaram a
prever os gastos máximos admitidos legalmente para a eleição
de 2016, para cada cargo em disputa, estipulando no seu art.
8º a atualização dos valores para as eleições subsequentes.

www.g7juridico.com.br
Leis 13.487 e 13.488
• Lembra-se que anteriormente à minireforma de 2015, os
valores deveriam ser indicados por lei específica e, na sua falta
(o que era a regra, porque nunca era editada tal norma),
seriam indicados pelos próprios Partidos Políticos.

www.g7juridico.com.br
Leis 13.487 e 13.488
• Tais normas eram expressamente revogadas pela Lei n.
13488/2017, no seu artigo 11, mas tal dispositivo restou
vetado pelo Presidente da República, veto derrubado pelo
Congresso.
• Assim, os dispositivos de 2015 restaram revogados, mas a
lei de 2017 mandava aplicar os limites expressamente apenas
às eleições de 2018.

www.g7juridico.com.br
Leis 13.487 e 13.488
• Entretanto, há um problema: os artigos 5º, 6º e 7º, da Lei n.
13.488/2017, preveem limites máximos de gastos para cada
cargo, mas para as eleições de 2018, silenciando sobre as
próximas eleições, estando inseridos tais dispositivos no
capítulo II, da referida lei, que se denomina “Disposições
Transitórias”.

www.g7juridico.com.br
Leis 13.487 e 13.488
• E, o artigo 8º, dessa Lei, ainda prevê que se as doações de
pessoas físicas a candidatos, somadas aos recursos públicos,
exceder os fatos permitidos para a respectiva campanha,
dispostos nos artigos 5º, 6º e 7º, da mesma lei, o valor
excedente será transferido ao Partido do candidato, indicando
expressamente que tal regra valerá apenas para as eleições de
2018.

www.g7juridico.com.br
Leis 13.487 e 13.488
• Como harmonizar tais dispositivos ?
• Considerando que os dispositivos 5º, 6º, 7º e 8º, da Lei n.
13.488/2017, mencionam expressamente sua aplicabilidade
apenas para as eleições de 2018, silenciando acerca das eleições
subsequentes, bem como que o art. 11, da mesma Lei, revogou
expressamente os artigos5o, 6o, 7o, 8o, da Lei n. 13.165/2015, os
quais tratavam exatamente do mesmo assunto, já que o veto
presidencial fora derrubado, conclui-se que não haveria disposição
legal acerca dos limites de gastos para as eleições de 2020.

www.g7juridico.com.br
• ENTRETANTO, A LEI N. 13.878/2019 ALTEROU ISSO TAMBÉM,
RESOLVENDO PARCIALMENTE A QUESTÃO, POIS TRATOU
APENAS DAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS. Restando, ainda, a fixação
para as demais eleições, já que a modificação de 2017 falava
expressamente que só se aplicaria para 2018.

www.g7juridico.com.br
Lei n. 13.878/2019
• Art. 18-C. O limite de gastos nas campanhas dos candidatos às
eleições para prefeito e vereador, na respectiva circunscrição, será
equivalente ao limite para os respectivos cargos nas eleições de
2016, atualizado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA), aferido pela Fundação Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), ou por índice que o
substituir. (Incluído pela Lei nº 13.878, de 2019)
• Parágrafo único. Nas campanhas para segundo turno das eleições
para prefeito, onde houver, o limite de gastos de cada candidato
será de 40% (quarenta por cento) do limite previsto no caput deste
artigo. (Incluído pela Lei nº 13.878, de 2019)

www.g7juridico.com.br
Regra geral...
• Art. 18. Juntamente com o pedido de registro de seus candidatos, os partidos e coligações
comunicarão à Justiça Eleitoral os valores máximos de gastos que farão por candidatura em
cada eleição em que concorrerem.
• Art. 18. No pedido de registro de seus candidatos, os partidos e coligações comunicarão aos
respectivos Tribunais Eleitorais os valores máximos de gastos que farão por cargo eletivo em
cada eleição a que concorrerem, observados os limites estabelecidos, nos termos do art. 17-
A desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.300, de 2006)
• Art. 18. Os limites de gastos de campanha, em cada eleição, são os definidos pelo Tribunal
Superior Eleitoral com base nos parâmetros definidos em lei. (Redação dada pela
Lei nº 13.165, de 2015)
• Art. 18. Os limites de gastos de campanha serão definidos em lei e divulgados pelo Tribunal
Superior Eleitoral. (Redação dada pela Lei nº 13.488, de 2017)
• PRECISARÁ DE NOVA LEGISLAÇÃO PARA 2022 ?

www.g7juridico.com.br
Leis 13.487 e 13.488
• A Lei introduziu e regulamentou o financiamento coletivo
eleitoral, ou seja, admitiu no financiamento das campanhas
eleitorais a figura do crowdfunding.
• Pela regra do art. 22-A, §§ 1º e 2º, da Lei n. 9.504/1997, os
candidatos só poderiam receber doações após o recebimento
pela Justiça Eleitoral do pedido de registro da candidatura e o
fornecimento do CNPJ da campanha pela Justiça Eleitoral.

www.g7juridico.com.br
Leis 13.487 e 13.488
• Introduziu ao parágrafo quarto, do artigo 23, o inciso IV,
prevendo que as doações podem dar-se por meio de (ipsis
litteris):
• “IV - instituições que promovam técnicas e serviços de
financiamento coletivo por meio de sítios na internet,
aplicativos eletrônicos e outros recursos similares, que deverão
atender aos seguintes requisitos:

www.g7juridico.com.br
Leis 13.487 e 13.488
• a) cadastro prévio na Justiça Eleitoral, que estabelecerá
regulamentação para prestação de contas, fiscalização
instantânea das doações, contas intermediárias, se houver, e
repasses aos candidatos;

www.g7juridico.com.br
Leis 13.487 e 13.488
• b) identificação obrigatória, com o nome completo e o número
de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) de cada um
dos doadores e das quantias doadas;

www.g7juridico.com.br
Leis 13.487 e 13.488
• c) disponibilização em sítio eletrônico de lista com
identificação dos doadores e das respectivas quantias doadas,
a ser atualizada instantaneamente a cada nova doação;

www.g7juridico.com.br
Leis 13.487 e 13.488
• d) emissão obrigatória de recibo para o doador, relativo a cada
doação realizada, sob a responsabilidade da entidade
arrecadadora, com envio imediato para a Justiça Eleitoral e
para o candidato de todas as informações relativas à doação;

www.g7juridico.com.br
Leis 13.487 e 13.488
• e) ampla ciência a candidatos e eleitores acerca das taxas
administrativas a serem cobradas pela realização do serviço;
• f) não incidência em quaisquer das hipóteses listadas no art.
24 da Lei n. 9.504/1997;

www.g7juridico.com.br
Leis 13.487 e 13.488
• g) observância do calendário eleitoral, especialmente no que
diz respeito ao início do período de arrecadação financeira, nos
termos dispostos no § 2o do art. 22-A da Lei 9.504/1997;
• h) observância dos dispositivos da Lei 9.504/1997 relacionados
à propaganda na internet.

www.g7juridico.com.br
Leis 13.487 e 13.488
• A legislação passou, inclusive, a admitir, como exceção à regra,
nos parágrafos 3º e 4º, introduzidos ao art. 22-A, da Lei n.
9.504/1997, que referidas doações já sejam possíveis de
arrecadação pelos pré-candidatos a partir de 15 de maio do
ano de eleição, condicionada, entretanto, a liberação dos
recursos pelas entidades arrecadadoras depois que o
candidato tiver o CNPJ e der entrada ao pedido de registro de
candidatura, não sendo efetivado o registro, deve o numerário
doado ser devolvido aos doadores.
www.g7juridico.com.br
Leis 13.487 e 13.488
• Expressamente, tal forma de arrecadação não pode ser
considerada como propaganda eleitoral antecipada (Cf. art. 36-
A, inciso VII, da Lei n. 9.504/1997).

www.g7juridico.com.br
Leis 13.487 e 13.488
• Passou a dispensar pelo § 4º -A, do art. 23, da Lei n.
9.504/1997, a apresentação de recibo eleitoral na prestação de
contas, podendo fazê-lo pelo documento bancário que
identifique o CPF dos doadores.

www.g7juridico.com.br
Leis 13.487 e 13.488
• Houve a alteração do limite das doações estimáveis em
dinheiro referentes à utilização de bens móveis ou imóveis do
próprio doador, diminuindo-se para R$ 40.000,00, bem como
incluiu-se a prestação de serviços próprios, conforme a nova
redação do § 7º, do art. 23, da Lei n. 9.504/1997.

www.g7juridico.com.br
Arrecadação
• I – recursos próprios dos candidatos;
• II – doações financeiras ou estimáveis em dinheiro de pessoas
físicas;
• III – doações de outros partidos políticos e de outros candidatos;
• IV – comercialização de bens e/ou serviços ou promoção de
eventos de arrecadação realizados diretamente pelo candidato ou
pelo partido político;
• V – rendimentos gerados pela aplicação de suas disponibilidades

www.g7juridico.com.br
Arrecadação
• VI – recursos próprios dos partidos políticos, desde que identificada
a sua origem e que sejam provenientes:
• a) do Fundo Partidário, de que trata o art. 38 da Lei nº 9.096/1995;
• b) do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC);
• c) de doações de pessoas físicas efetuadas aos partidos políticos;
• d) de contribuição dos seus filiados;
• e) da comercialização de bens, serviços ou promoção de eventos de
arrecadação;
• f) de rendimentos decorrentes da locação de bens próprios dos
partidos políticos.

www.g7juridico.com.br
• As doações de pessoas físicas e de recursos próprios somente
poderão ser realizadas, inclusive pela internet, por meio de:
• I – transação bancária na qual o CPF do doador seja
obrigatoriamente identificado;
• II – doação ou cessão temporária de bens e/ou serviços estimáveis
em dinheiro, com a demonstração de que o doador é proprietário
do bem ou é o responsável direto pela prestação de serviços;
• III – instituições que promovam técnicas e serviços de
financiamento coletivo por meio de sítios da internet, aplicativos
eletrônicos e outros recursos similares.
www.g7juridico.com.br
• A comprovação dos recursos financeiros arrecadados deve ser
feita mediante:
• os recibos eleitorais;
• pela correspondência entre o número do CPF/CNPJ do doador
registrado na prestação de contas e aquele constante do
extrato eletrônico da conta bancária.

www.g7juridico.com.br
Art. 23, da Lei 9.504/1997
• § 2º-A. O candidato poderá usar recursos próprios em sua
campanha até o total de 10% (dez por cento) dos limites
previstos para gastos de campanha no cargo em que
concorrer. (Incluído pela Lei nº 13.878, de 2019)

www.g7juridico.com.br
Captação Ilícita de Recursos
• Art. 33. da Resolução 23.553:
• É vedado a partido político e a candidato receber, direta ou
indiretamente, doação em dinheiro ou estimável em dinheiro,
inclusive por meio de publicidade de qualquer espécie, procedente
de:
• I – pessoas jurídicas (art. 24 da Lei 9.504/1997, elenca várias, mas o
TSE resumiu);
• II – origem estrangeira;
• III – pessoa física que exerça atividade comercial decorrente de
permissão pública.

www.g7juridico.com.br
Captação ilícita de Recursos
• Os recursos de origem não identificada não podem ser
utilizados por partidos políticos e candidatos e devem ser
transferidos ao Tesouro Nacional por meio de Guia de
Recolhimento da União (GRU).

www.g7juridico.com.br
• Caracterizam o recurso como de origem não identificada:
• I – a falta ou a identificação incorreta do doador; e/ou
• II – a falta de identificação do doador originário nas doações
financeiras recebidas de outros candidatos ou partidos
políticos; e/ou
• III – a informação de número de inscrição inválida no CPF do
doador pessoa física ou no CNPJ quando o doador for
candidato ou partido político.

www.g7juridico.com.br
• Se houver Captação Ilícita de Recursos, usa-se o art. 30-A, da
Lei n. 9.504/1997.
• Pode também caracterizar abuso de poder econômico – art.
22, da Lei Complementar n. 64/1990.
• E, se condenado por captação ilícita de recursos, incidirá a
inelegibilidade do art. 1º, inciso I, alínea J, da Lei Comp.
64/1990, por 8 anos.

www.g7juridico.com.br
• Art. 30-A. Qualquer partido político ou coligação poderá
representar à Justiça Eleitoral, no prazo de 15 (quinze) dias da
diplomação, relatando fatos e indicando provas, e pedir a
abertura de investigação judicial para apurar condutas em
desacordo com as normas desta Lei, relativas à arrecadação e
gastos de recursos.

www.g7juridico.com.br
• § 1o Na apuração de que trata este artigo, aplicar-se-á o
procedimento previsto no art. 22 da Lei Complementar no 64, de 18
de maio de 1990, no que couber.
• § 2o Comprovados captação ou gastos ilícitos de recursos, para fins
eleitorais, será negado diploma ao candidato, ou cassado, se já
houver sido outorgado.
• § 3o O prazo de recurso contra decisões proferidas em
representações propostas com base neste artigo será de 3 (três)
dias, a contar da data da publicação do julgamento no Diário
Oficial.

www.g7juridico.com.br
Doações Ilícitas
• Doações por pessoas físicas acima do limite legal de 10% dos
rendimentos brutos auferidos no ano anterior à eleição (art.
23, da Lei n. 9.504/1997):
• Multa de até 100% do valor em excesso (§ 3º -Lei nº
13.488/2017).
• Art. 23, da Resolução 23.547: rito do art. 22, da Lei Comp.
64/1990.

www.g7juridico.com.br
• Prazo: até 31 de dezembro do ano posterior à eleição.
• E, se condenado por doação acima do limite, incidirá a
inelegibilidade do art. 1º, inciso I, alínea J, da Lei Comp.
64/1990, por 8 anos.

www.g7juridico.com.br
Art. 23, da Lei n. 9.504/1997
• § 10. O pagamento efetuado por pessoas físicas, candidatos
ou partidos em decorrência de honorários de serviços
advocatícios e de contabilidade, relacionados à prestação de
serviços em campanhas eleitorais e em favor destas, bem
como em processo judicial decorrente de defesa de interesses
de candidato ou partido político, não será considerado para a
aferição do limite previsto no § 1º deste artigo e não constitui
doação de bens e serviços estimáveis em
dinheiro. (Incluído pela Lei nº 13.877, de 2019)
www.g7juridico.com.br
• Súmula-TSE nº 21 (Cancelada)
• O prazo para ajuizamento da representação contra doação de
campanha acima do limite legal é de 180 dias, contados da
data da diplomação.

www.g7juridico.com.br
Aplicação de Recursos
• Lei nº 9.504/1997, art. 26:
• confecção de material impresso de qualquer natureza,
observado o tamanho fixado no § 2º do art. 37 e nos §§ 3º e 4º
do art. 38 da Lei nº 9.504/1997 (adesivos veículos e janelas:
0,5 metro; outros adesivos 50 por 40 cm).

www.g7juridico.com.br
Aplicação de Recursos
• propaganda e publicidade direta ou indireta, por qualquer
meio de divulgação;
• aluguel de locais para a promoção de atos de campanha
eleitoral;
• despesas com transporte ou deslocamento de candidato e de
pessoal a serviço das candidaturas;
• correspondências e despesas postais;

www.g7juridico.com.br
Aplicação de Recursos
• despesas de instalação, organização e funcionamento de
comitês de campanha e serviços necessários às eleições;
• remuneração ou gratificação de qualquer espécie paga a quem
preste serviço a candidatos e a partidos políticos;

www.g7juridico.com.br
Aplicação de Recursos
• montagem e operação de carros de som, de propaganda e de
assemelhados;
• realização de comícios ou eventos destinados à promoção de
candidatura;
• produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, inclusive
os destinados à propaganda gratuita;

www.g7juridico.com.br
Aplicação de Recursos
• realização de pesquisas ou testes pré-eleitorais;
• custos com a criação e inclusão de páginas na internet e com o
impulsionamento de conteúdos contratados diretamente de
provedor da aplicação de internet com sede e foro no País;
• multas aplicadas, até as eleições, aos candidatos e partidos
políticos por infração do disposto na legislação eleitoral;
• doações para outros partidos políticos ou outros candidatos;
• produção de jingles, vinhetas e slogans para propaganda
eleitoral.
www.g7juridico.com.br
Aplicação dos Recursos
• Os gastos eleitorais de natureza financeira, ressalvados os de
pequeno vulto, só podem ser efetuados por meio de:
• I – cheque nominal;
• II – transferência bancária que identifique o CPF ou CNPJ do
beneficiário; ou
• III – débito em conta.
• É vedado o pagamento de gastos eleitorais com moedas
virtuais
www.g7juridico.com.br
• Para efetuar pagamento de gastos de pequeno vulto, o órgão
partidário e o candidato podem constituir reserva em dinheiro
(Fundo de Caixa), desde que:
• I – observem o saldo máximo de 2% (dois por cento) dos gastos
contratados, vedada a recomposição;
• II – os recursos destinados à respectiva reserva transitem
previamente pela conta bancária específica de campanha;
• III – o saque para constituição do Fundo de Caixa seja realizado
mediante cartão de débito ou emissão de cheque nominativo em
favor do próprio sacado.
www.g7juridico.com.br
Art. 26, da Lei n. 9.504/1997
• § 4º As despesas com consultoria, assessoria e pagamento de honorários
realizadas em decorrência da prestação de serviços advocatícios e de
contabilidade no curso das campanhas eleitorais serão consideradas gastos
eleitorais, mas serão excluídas do limite de gastos de campanha. (Incluído pela
Lei nº 13.877, de 2019)
• § 5º Para fins de pagamento das despesas de que trata este artigo, inclusive as
do § 4º deste artigo, poderão ser utilizados recursos da campanha, do candidato,
do fundo partidário ou do FEFC. (Incluído pela Lei nº 13.877, de 2019)
• § 6º Os recursos originados do fundo de que trata o art. 16-C desta Lei utilizados
para pagamento das despesas previstas no § 4º deste artigo serão informados
em anexo à prestação de contas dos candidatos. (Incluído pela Lei nº 13.877,
de 2019)

www.g7juridico.com.br
• Art. 27. Qualquer eleitor poderá realizar gastos, em apoio a candidato de
sua preferência, até a quantia equivalente a um mil UFIR, não sujeitos a
contabilização, desde que não reembolsados.
• § 1º Fica excluído do limite previsto no caput deste artigo o pagamento de
honorários decorrentes da prestação de serviços advocatícios e de
contabilidade, relacionados às campanhas eleitorais e em favor
destas. (Incluído pela Lei nº 13.877, de 2019)
• § 2º Para fins do previsto no § 1º deste artigo, o pagamento efetuado por
terceiro não compreende doação eleitoral. (Incluído pela Lei nº 13.877,
de 2019)

www.g7juridico.com.br
Gastos Ilícitos
• Se houver gastos ilícitos de recursos, usa-se o art. 30-A, da Lei
n. 9.504/1997.
• Pode também caracterizar abuso de poder econômico – art.
22, da Lei Complementar n. 64/1990.
• E, se condenado por gastos ilícitos de recursos, incidirá a
inelegibilidade do art. 1º, inciso I, alínea J, da Lei Comp.
64/1990, por 8 anos.

www.g7juridico.com.br
• Art. 30-A. Qualquer partido político ou coligação poderá
representar à Justiça Eleitoral, no prazo de 15 (quinze) dias da
diplomação, relatando fatos e indicando provas, e pedir a
abertura de investigação judicial para apurar condutas em
desacordo com as normas desta Lei, relativas à arrecadação e
gastos de recursos.

www.g7juridico.com.br
• § 1o Na apuração de que trata este artigo, aplicar-se-á o
procedimento previsto no art. 22 da Lei Complementar no 64, de 18
de maio de 1990, no que couber.
• § 2o Comprovados captação ou gastos ilícitos de recursos, para fins
eleitorais, será negado diploma ao candidato, ou cassado, se já
houver sido outorgado.
• § 3o O prazo de recurso contra decisões proferidas em
representações propostas com base neste artigo será de 3 (três)
dias, a contar da data da publicação do julgamento no Diário
Oficial.

www.g7juridico.com.br
Caixa 2 Eleitoral
• Caixa 2: constitui a contabilidade não declarada, não
transparente.
• A contabilidade clandestina.
• É a contabilidade paralela. Movimentação financeira sem
registro de escrituração contábil.

www.g7juridico.com.br
• Definições legais e típicas de crimes de caixa dois:
• Crimes contra o Sistema Financeiro (Lei n. 7.492/1986):
• Art. 11:Manter ou movimentar recurso ou valor paralelamente
à contabilidade exigida pela legislação:
• Pena - Reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.

www.g7juridico.com.br
• Lei 8.137/1990 (crimes tributários):
• Art. 2º Constitui crime da mesma natureza (tributária):
• V - utilizar ou divulgar programa de processamento de dados
que permita ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir
informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida à
Fazenda Pública.
• Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

www.g7juridico.com.br
• Caixa dois é enquadrado perfeitamente como infração eleitoral
do art. 30-A, da Lei n. 9.504/1997.
• “[...] 1. Na representação instituída pelo art. 30-A da Lei nº 9.504/97, deve-se
comprovar a existência de ilícitos que possuam relevância jurídica para
comprometer a moralidade da eleição. 2. No caso dos autos, as omissões
relativas a determinados gastos de campanha não possuem gravidade
suficiente para ensejar a cassação do diploma do recorrente, na medida em
que não ficou comprovada a utilização de recursos de fontes vedadas ou a
prática de caixa dois.
• 3. Recurso ordinário provido.
• (Ac. de 1.8.2014 no RO nº 39322, rel. Min. Dias Toffoli.)

www.g7juridico.com.br
• Na medida que o Caixa 2 desequilibra o jogo eleitoral e igualdade
entre concorrentes, é possível também enquadrá-lo como abuso de
poder econômico.
• “[...] Ação de impugnação de mandato eletivo. Abuso de poder econômico.
Caixa dois. Configuração. [...] 1. A utilização de 'caixa dois' configura abuso
de poder econômico, com a força de influenciar ilicitamente o resultado do
pleito. 2. O abuso de poder econômico implica desequilíbrio nos meios
conducentes à obtenção da preferência do eleitorado, bem como
conspurca a legitimidade e normalidade do pleito. 3. A aprovação das
contas de campanha não obsta o ajuizamento de ação que visa a apurar
eventual abuso de poder econômico. Precedentes. [...]”
• (Ac. de 19.12.2007 no REspe nº 28.387, rel. Min. Carlos Ayres Britto.)

www.g7juridico.com.br
• Se houver solicitação de vantagem por agente público para si ou para outrem,
pode caracterizar o crime comum de corrupção passiva (Ação Penal 470 STF –
Mensalão).
• Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que
fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar
promessa de tal vantagem:
• Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de
12.11.2003)
• § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o
funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo
dever funcional.
• § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de
dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:
• Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

www.g7juridico.com.br
• Caixa dois eleitoral é crime ?
• Art. 350, do Código Eleitoral: STF – Inquérito 3.676 - DF
• Art. 350. Omitir, em documento público ou particular,
declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer
inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita,
para fins eleitorais:
• Pena – reclusão até cinco anos e pagamento de 5 a 15 dias-
multa, se o documento é público, e reclusão até três anos e
pagamento de 3 a 10 dias-multa, se o documento é particular.

www.g7juridico.com.br
• Parágrafo único. Se o agente da falsidade documental é
funcionário público e comete o crime prevalecendo-se do
cargo ou se a falsificação ou alteração é de assentamentos de
registro civil, a pena é agravada.

www.g7juridico.com.br
• RECURSO ESPECIAL ELEITORAL. ELEIÇÕES 2008. PREFEITO E
VEREADOR. "CAIXA DOIS". OMISSÃO DE VALORES UTILIZADOS
DURANTE A CAMPANHA NA PRESTAÇÃO DE CONTAS. CRIME DE
FALSIDADE IDEOLÓGICA ELEITORAL (ART. 350 DO CÓDIGO
ELEITORAL). REJEIÇÃO PREMATURA DA DENÚNCIA. ACOLHIMENTO
DA TESE DA ATIPICIDADE DA CONDUTA PELA AUSÊNCIA DOS
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO. NECESSIDADE DE INSTRUÇÃO.
PRECEDENTES. ANULAÇÃO DO ACÓRDÃO A QUO.
• (Recurso Especial Eleitoral nº 202702, Acórdão, Relator(a) Min.
João Otávio De Noronha, Publicação: DJE - Diário de justiça
eletrônico, Tomo 95, Data 21/05/2015, Página 65)

www.g7juridico.com.br
• 3. O tipo do art. 350 do Código Eleitoral crime de falsidade ideológica eleitoral requer dolo específico. A conduta
de omitir em documento, público ou particular, informação juridicamente relevante, que dele deveria constar
• (modalidade omissiva) ou de nele inserir ou fazer inserir informação inverídica (modalidade comissiva) deve ser
animada não só de forma livre e com a potencial consciência da ilicitude, como também com um "especial fim
de agir". E essa especial finalidade, que qualifica o dolo como específico, é a eleitoral.
• 4. Contrariamente ao assentado no acórdão recorrido, é equivocada a afirmação de que nenhuma omissão de
informações ou inserção de informações inverídicas em prestação de contas tem aptidão para configurar o
delito em análise, por ser cronologicamente posterior às eleições.
• 5. O argumento de que esta Corte Superior assentou, em duas oportunidades, essa impossibilidade, não
autoriza o juízo de atipicidade prematuro (pela ausência de dolo específico). Há precedentes recentes do STJ e
do TSE em sentido oposto.
• 6. Se é certo, de um lado, que a inserção inverídica de informações na prestação de contas ou a omissão de
informações (que nela deveriam constar) não configura necessariamente o crime do art. 350 do Código
Eleitoral; também é certo, de outro, que não se pode, antes do recebimento da denúncia e da consequente
instrução, afirmar ser atípica a conduta, pela falta do elemento subjetivo do tipo dolo específico , unicamente
sob o argumento da ausência de finalidade eleitoral na conduta, porque realizada em procedimento posterior às
eleições (na prestação de contas).

www.g7juridico.com.br
Competência
• Presidente da República, Vice-Presidente, Deputados Federais
e Senadores – STF (art. 102, inciso I, b), da Constituição da
República).

www.g7juridico.com.br
Competência
• Governadores – STJ – Art. 105, inciso I, alínea a), da
Constituição da República.

www.g7juridico.com.br
Competência
• Vice-Governador – Não está incluído no art. 105, inciso I,
alínea a), da Constituição.
• Assim, se houver previsão nas Constituições Estaduais, de foro
por prerrogativa no TJ nos crimes comuns, será julgado pelo
TRE.
• Se não, será julgado pelo Juiz Eleitoral.

www.g7juridico.com.br
Competência
• Prefeitos – TRE (Princípio da Simetria com o Tribunal de Justiça
no foro por prerrogativa de função).Não se aplica a regra do
art. 29, inciso I, alínea d), do Código Eleitoral, interpretando-se
sistemicamente com base nos artigos 29, X, 96, III, e 121, da
Constituição da República.

www.g7juridico.com.br
Competência
• Vice-Prefeito – Juiz Eleitoral. Falta de previsão legal de foro por
prerrogativa de função.
• Vereador – Juiz Eleitoral. Falta de previsão legal de foro por
prerrogativa de função, na Constituição da República, não se
aceitando mesmo que haja na Constituição do Estado.

www.g7juridico.com.br
Prestações de Contas
• Quem deve prestar:
• Candidato e os partidos.
• Candidato poderá designar alguém para administrar
financeiramente sua campanha, mas ambos serão
solidariamente responsáveis, como também o contador
responsável.

www.g7juridico.com.br
• Toda a administração financeira da campanha deve ter
acompanhamento de profissional de contabilidade.
• Todos devem prestar contas, mesmo que não tenha havido
movimentação financeira e mesmo que o candidato tenha
renunciado.

www.g7juridico.com.br
• Os partidos políticos e os candidatos são obrigados, durante as
campanhas eleitorais, a entregar à Justiça Eleitoral, para divulgação
em página criada na internet para esse fim (Lei nº 9.504/1997, art.
28, § 4º):
• os dados relativos aos recursos financeiros recebidos para
financiamento de sua campanha eleitoral, em até 72 (setenta e
duas) horas contadas do recebimento;
• relatório parcial discriminando as transferências do Fundo
Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha
(FEFC), os recursos financeiros e os estimáveis em dinheiro
recebidos, bem como os gastos realizados.

www.g7juridico.com.br
• Prestação de contas parcial – entre 9 e 13 de setembro.
• Prestação de contas final – 30 dias após o fim do Primeiro
Turno.
• Se houver segundo turno, 20 dias depois.

www.g7juridico.com.br
• Sobras de campanha:
• a diferença positiva entre os recursos financeiros arrecadados
e os gastos financeiros realizados em campanha;
• os bens e materiais permanentes adquiridos ou recebidos
durante a campanha até a data da entrega das prestações de
contas de campanha.

www.g7juridico.com.br
• As sobras de campanhas eleitorais devem ser transferidas ao órgão partidário, na
circunscrição do pleito, conforme a origem dos recursos, até a data prevista para a
apresentação das contas à Justiça Eleitoral.
• As sobras financeiras de recursos oriundos do Fundo Partidário devem ser transferidas para
a conta bancária do partido político destinada à movimentação de recursos dessa natureza.
• As sobras financeiras de origem diversa do Fundo Partidário devem ser depositadas na
conta bancária do partido político destinada à movimentação de “Outros Recursos”, prevista
na resolução que trata das prestações de contas anuais dos partidos políticos.
• Os valores do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) eventualmente não
utilizados não constituem sobras de campanha e devem ser recolhidos ao Tesouro Nacional
integralmente por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU) no momento da
prestação de contas.

www.g7juridico.com.br
• Sistema simplificado de prestação de contas para candidatos
que apresentem movimentação financeira correspondente a,
no máximo, R$ 20.000,00 (vinte mil reais) (Lei nº 9.504/1997,
art. 28, § 9º).
• Nas eleições para prefeito e vereador em Municípios com
menos de 50.000 (cinquenta mil) eleitores, a prestação de
contas será feita pelo sistema simplificado (Lei 9.504/1997, art.
28, § 11)

www.g7juridico.com.br
• Prestadas as contas, vai para análise técnica.
• Concluída, se houver impugnação ou detectada irregularidade,
intima-se o prestador das contas para se manifestar em 3 dias,
podendo juntar documentos.
• Apresentada ou não manifestação, vão os autos ao MP para
manifestação em 2 dias.

www.g7juridico.com.br
• As contas serão julgadas sem a realização de diligências, desde
que verificadas, cumulativamente, as seguintes hipóteses:
• I – inexistência de impugnação;
• II – emissão de parecer conclusivo pela unidade técnica nos
tribunais, ou pelo chefe de cartório nas zonas eleitorais, sem
identificação de nenhuma irregularidade;
• III – parecer favorável do Ministério Público.

www.g7juridico.com.br
• Se não ocorrer as hipóteses indicadas, o Juiz determina
diligências, em 3 dias, com nova manifestação da unidade
técnica e do Ministério Público (2 dias).
• Aí então, julgamento.

www.g7juridico.com.br
• Julgamento:
• I – pela aprovação, quando estiverem regulares;
• II – pela aprovação com ressalvas, quando verificadas falhas
que não lhes comprometam a regularidade;
• III – pela desaprovação, quando constatadas falhas que
comprometam sua regularidade;
• IV – pela não prestação.

www.g7juridico.com.br
• O partido que descumprir as normas referentes à arrecadação
e à aplicação de recursos perderá o direito ao recebimento da
quota do Fundo Partidário do ano seguinte, sem prejuízo de
responderem os candidatos beneficiados por abuso do poder
econômico (Lei nº 9.504/1997, art. 25).

www.g7juridico.com.br
• Na hipótese de infração às normas legais, os dirigentes
partidários poderão ser responsabilizados pessoalmente, em
processos específicos a serem instaurados nos foros
competentes.

www.g7juridico.com.br
• A sanção prevista de perda da cota do Fundo Partidário será
aplicada no ano seguinte ao do trânsito em julgado da decisão
que desaprovar as contas do partido político ou do candidato,
de forma proporcional e razoável, pelo período de 1 (um) a 12
(doze) meses, ou será aplicada por meio do desconto no valor
a ser repassado da importância apontada como irregular, não
podendo ser aplicada a sanção de suspensão caso a prestação
de contas não seja julgada pelo juízo ou tribunal competente
após 5 (cinco) anos de sua apresentação.
www.g7juridico.com.br
• A perda do direito ao recebimento da quota do Fundo
Partidário ou o desconto no repasse de quotas resultante da
aplicação da sanção de perda do fundo será suspenso durante
o segundo semestre do ano eleitoral (Lei nº 9.096/1995, art.
37, § 9º).

www.g7juridico.com.br
• Erros formais e materiais corrigidos ou tidos como irrelevantes
no conjunto da prestação de contas não ensejam sua
desaprovação e aplicação de sanção (Lei nº 9.504/1997, art.
30, §§ 2º e 2º-A).

www.g7juridico.com.br
• Conseqüências:
• ao candidato, o impedimento de obter a certidão de quitação
eleitoral até o final da legislatura, persistindo os efeitos da
restrição após esse período até a efetiva apresentação das
contas;
• ao partido político, a perda do direito ao recebimento da quota
do Fundo Partidário e a suspensão do registro ou da anotação
do órgão de direção estadual ou municipal.

www.g7juridico.com.br
• Desaprovadas as contas, a Justiça Eleitoral remeterá cópia de todo
o processo ao Ministério Público para os fins previstos no art. 22 da
Lei Complementar nº 64/1990 (Lei nº 9.504/1997, art. 22, § 4º).
• Se identificado indício de apropriação, pelo candidato, pelo
administrador financeiro da campanha ou por quem de fato exerça
essa função de bens, recursos ou valores destinados ao
financiamento eleitoral, em proveito próprio ou alheio, cópia dos
autos deve ser encaminhada ao Ministério Público para apuração
(Lei nº 4.737/1965, art. 354-A). Apropriação Indébita Eleitoral
(Fundo de Financiamento de Financiamento).

www.g7juridico.com.br
• Súmula-TSE nº 16 (Cancelada)
• A falta de abertura de conta bancária específica não é fundamento
suficiente para a rejeição de contas de campanha eleitoral, desde
que, por outros meios, se possa demonstrar sua regularidade (art.
34 da Lei nº 9.096, de 19.9.95).
• A Súmula nº 16, publicada no DJ de 21, 22 e 23.8.2000, foi
revogada em 5.11.2002, em julgamento de questão de ordem em
face da Informação nº 138/2002-Coep/DG (Ata da sessão de
julgamento publicada no DJ de 14.11.2002), e cancelada pelo Ac.-
TSE, de 10.5.2016, no PA nº 32345, publicado no DJE de 24, 27 e
28.6.2016

www.g7juridico.com.br
• Súmula-TSE nº 42
• A decisão que julga não prestadas as contas de campanha
impede o candidato de obter a certidão de quitação eleitoral
durante o curso do mandato ao qual concorreu, persistindo
esses efeitos, após esse período, até a efetiva apresentação das
contas.

www.g7juridico.com.br
• Súmula-TSE nº 51
• O processo de registro de candidatura não é o meio adequado
para se afastarem os eventuais vícios apurados no processo de
prestação de contas de campanha ou partidárias.

www.g7juridico.com.br
• Súmula-TSE nº 57
• A apresentação das contas de campanha é suficiente para a
obtenção da quitação eleitoral, nos termos da nova redação
conferida ao art. 11, § 7º, da Lei nº 9.504/97, pela Lei nº
12.034/2009.

www.g7juridico.com.br

Você também pode gostar