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❑ Princípios do Direito Eleitoral

▪ Princípio da anualidade, antinomia ou anterioridade eleitoral

CF/88, art. 16: “A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data
de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de
sua vigência”.

- Abrangência da decisão proferida no R.E. 633.703/STF

Gustavo Montenegro Magalhães


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▪ Princípio da celeridade

Lei 9.504/1997
Art. 97-A. Nos termos do inciso LXXVIII do art. 5º da Constituição Federal, considera-se
duração razoável do processo que possa resultar em perda de mandato eletivo o período
máximo de 1 (um) ano, contado da sua apresentação à Justiça Eleitoral.
§ 1º. A duração do processo de que trata o caput abrange a tramitação em todas as
instâncias da Justiça Eleitoral.

- Os recursos eleitorais, em regra, não possuem efeito suspensivo e deve ser observado o
prazo de 3 (três) dias.

Gustavo Montenegro Magalhães


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▪ Princípio da irrecorribilidade das decisões eleitorais

Constituição Federal, art. 121, 4º.


Art. 121. § 4º - Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando:
I - forem proferidas contra disposição expressa desta Constituição ou de lei;
II - ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais;
III - versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou estaduais;
IV - anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais;
V - denegarem habeas corpus, mandado de segurança, habeas data ou mandado de injunção.

Gustavo Montenegro Magalhães


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▪ Princípio da moralidade eleitoral
CF/88. Art. 14. § 9º. Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os
prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade
para o exercício do mandato, considerada a vida pregressa do candidato, e a
normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o
abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta.

- Suspensão dos direitos políticos X inelegibilidade x desincompatibilização

Gustavo Montenegro Magalhães


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▪ Princípio da liberdade de propaganda política
Código Eleitoral, art. 248: “Ninguém poderá impedir a propaganda eleitoral, nem inutilizar, alterar
ou perturbar os meios lícitos nela empregados”.
Lei 9.504/97. Art. 58. A partir da escolha de candidatos em convenção, é assegurado o direito de
resposta a candidato, partido ou coligação atingidos, ainda que de forma indireta, por conceito,
imagem ou afirmação caluniosa, difamatória, injuriosa ou sabidamente inverídica, difundidos por
qualquer veículo de comunicação social.
§ 1º O ofendido, ou seu representante legal, poderá pedir o exercício do direito de resposta à Justiça
Eleitoral nos seguintes prazos, contados a partir da veiculação da ofensa:
I - vinte e quatro horas, quando se tratar do horário eleitoral gratuito;
II - quarenta e oito horas, quando se tratar da programação normal das emissoras de rádio e
televisão;
III - setenta e duas horas, quando se tratar de órgão da imprensa escrita;
IV - a qualquer tempo, quando se tratar de conteúdo que esteja sendo divulgado na internet, ou em
72 (setenta e duas) horas, após a sua retirada.

Gustavo Montenegro Magalhães


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▪ Princípio da responsabilidade solidária
Código Eleitoral, art. 241:“Toda propaganda eleitoral será realizada sob a
responsabilidade dos partidos e por eles paga, imputando-se-lhes solidariedade nos
excessos praticados pelos seus candidatos e adeptos”.

Lei 9.504/1997, art. 17: “As despesas da campanha eleitoral serão realizadas sob a
responsabilidade dos partidos, ou de seus candidatos, e financiadas na forma desta lei”.

Gustavo Montenegro Magalhães


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▪ Princípio da preclusão instantânea
Código Eleitoral, art. 147, § 1º: “A impugnação à identidade do eleitor, formulada pelos
membros da mesa, fiscais, delegados, candidatos ou qualquer eleitor, será apresentada
verbalmente ou por escrito, antes de ser o mesmo admitido a votar”.

Gustavo Montenegro Magalhães


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▪ Princípio da vedação à restrição de direitos políticos
O princípio que sustenta a ideia de que o intérprete da norma deve manter a aplicação
da lei estritamente vinculada às limitações por ela impostas a candidatos e eleitores.

▪ Princípio da inelegibilidade

▪ Princípio Republicano

Gustavo Montenegro Magalhães


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