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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Adrielle Peres Ayres


Daniela Martins Bastos Rocha
Erika Bacic Frati
Nayarama Santello Tonon
Pâmela Vespoli
Roseli Cancian

Educação a Distância em Tempos de Pandemia: Os Desafios para a Educação


Infantil

Vídeo do Projeto Integrador

<link>

São Paulo - SP
2020
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Educação a Distância em Tempos de Pandemia: Os Desafios para a Educação


Infantil

Relatório Técnico - Científico apresentado na disciplina


de Projeto Integrador para o curso de Licenciatura da
Universidade Virtual do Estado de São Paulo
(UNIVESP). (Fonte: Arial 12)

São Paulo - SP
2020

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AYRES, Adrielle Peres; CANCIAN, Roseli; FRATI, Erika Bacic; ROCHA, Daniela Martins
Bastos; TONON, Nayarama Santello; VESPOLI, Pâmela. ​Educação a Distância em Tempos de
Pandemia: Os Desafios para a Educação Infantil . ​21f. Relatório Técnico-Científico.
Licenciatura – ​Universidade Virtual do Estado de São Paulo​. Tutor: Paulo Roberto Vidigal.
Polo Formosa , 2020.

RESUMO

Este projeto visa abordar o ensino no cenário atual de pandemia e os desafios que a
Educação Infantil encontra nessa conjuntura. Portanto, analisou-se as instruções normativas da
Prefeitura de São Paulo, principais canais e ferramentas pelos quais os conteúdos estão chegando
à faixa etária de zero a cinco anos, e as atividades propostas também pela prefeitura​, com o
objetivo de discutir a eficácia dessas ações e a viabilidade de construir um projeto pedagógico,
para esse período específico, que contemple mais o desenvolvimento do aluno em contato com o
ambiente e o plano de interações do que somente “engessar” a proposta de atividades, ou seja,
buscou-se adaptar o modelo de ensino para o novo ambiente em que estão os estudantes, em
grande parte nos seus próprios lares, em contato com as suas famílias. Partindo desses
pressupostos, buscou-se a possibilidade de orientar e ter um protótipo de educação infantil a
distância, nesse momento de pandêmia, que ajude as famílias a conhecerem ainda melhor suas
crianças e auxiliá-los no aprendizado e enfrentamento do período, para priorizar a interação da
criança com seu ambiente e criar uma oportunidade para que o professor conheça também cada
realidade, visto que isso influenciará a sua sala de aula no momento em que aulas voltarem à
normalidade. A metodologia adotada foi a leitura de textos e a coleta de relatos de profissionais
da área da Educação Infantil. Tendo como maior propósito entender e buscar soluções para as
principais dificuldades que esses profissionais encontram nesse momento.

PALAVRAS-CHAVE: ​Educação infantil; Educação a distância; Desafios; Proposta de ensino;


EAD; Pandêmia.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO​.......................................................................................................................5
2. DESENVOLVIMENTO​.........................................................................................................7
2. 1. Problema e objetivos.............................................................................................................7
2. 2. Justificativa...........................................................................................................................8
2. 3. Fundamentação teórica .........................................................................................................9
2. 4. Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador ..................................................14
2. 5. Metodologia .........................................................................................................................15
3. RESULTADOS ​.......................................................................................................................
3.1. Protótipo inicial......................................................................................................................
3.2. Protótipo Final .......................................................................................................................
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS​.................................................................................................
REFERENCIAS ​.........................................................................................................................21
ANEXOS ​.....................................................................................................................................
APÊNDICES ​...............................................................................................................................

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1. INTRODUÇÃO

O presente Projeto Integrador para Licenciaturas aborda o tema “Educação a distância em


tempos de pandemia” e tem como objetivo fazer uma análise das eventuais dificuldades
encontradas por toda a comunidade escolar — quer sejam os alunos, quer sejam os
pais/responsáveis, professores ou os demais funcionários envolvidos nos processos de ensino-
aprendizagem e/ou da gestão do ensino — ​no que diz respeito à implantação e a adaptação aos
sistemas alternativos de ensino disponibilizados em função da interrupção das aulas presenciais,
devido às medidas adotadas para preservação da saúde e para a contenção da disseminação da
pandemia causada pela Covid-19.
A realidade da pandemia, que ocorre em caráter global, deflagrou diferentes cenários
desafiadores para a educação, em especial para a educação pública brasileira, trazendo consigo
diversas adversidades nos processos educacionais que vêm sendo conduzidos à distância. Tendo
isso em vista, o foco desse projeto é, por meio de um recorte, lançar um olhar para a Educação
Infantil, constituída pela faixa etária dos zero aos seis anos de idade, a qual possui
características e necessidades específicas, que diferem de outros níveis e modalidades de ensino,
como o Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Ainda que existam dificuldades que são
compartilhadas por estudantes e docentes de diversos níveis, contudo, a Educação Infantil, além
de possuir as suas singularidades, não está compreendida na LDB (Lei de Diretrizes e Bases)
como uma etapa prevista para a educação a distância. Portanto, a Educação Infantil hoje enfrenta
enormes desafios nesse contexto.
Logo, é possível observar que ao mesmo tempo em que existe a preocupação em manter
algum tipo de atividade escolar, enquanto não há certezas sobre a duração das medidas
restritivas, discute-se, nas escolas e na sociedade, a coerência ou não em manter a mesma
“rigidez” nos processos educativos, uma vez que esse é um momento no qual contam muitos
fatores além da educação, como a saúde mental e a emocional das crianças. Por consequência,
este trabalho elegeu esse enfoque, devido a observação de inúmeros relatos e das dúvidas,

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dificuldades, entraves e angústias tanto dos docentes quanto dos discentes diante do cenário de
incertezas que a Educação vive nesse momento.
Isto posto, a partir da identificação desse problema, será proposto um modelo de
intervenção que possa contribuir para a viabilidade da Educação à distância, dentro desse
contexto, bem como para seu posterior aprimoramento e melhoria. Para tanto, coletamos dados e
informações oriundas das medidas implementadas pela Secretaria Municipal da Educação, do
município de São Paulo, e também utilizaremos os relatos e as experiências de docentes atuantes
e dos pais envolvidos na tarefa de tornar o ambiente de casa o novo espaço escolar, algo que
exige adaptações de tempo, espaço e também de materiais que contribuam para um melhor
aproveitamento do aprendizado.
A partir da análise dos principais canais e atividades disponibilizados aos alunos da
Educação Infantil, sendo que esse processo não é unificado e difere conforme a escola e a
realidade social, e por meio do estudo de bases científicas e bibliográficas que permitem
compreender os diferentes estágios do desenvolvimento cognitivo, comportamental e de
aprendizado das crianças de até seis anos, buscou-se elaborar um protótipo de acompanhamento
de ensino (proposta pedagógica) experimental nessa fase, priorizando a resposta e o
desenvolvimento de cada aluno diante do atual cenário. Por conseguinte, o projeto pretende
trazer um debate quanto a ludicidade, como forma de permitir que o contato com o ambiente
permaneça, ainda que dentro dessa nova realidade, visto que a socialização é um processo muito
importante para o aluno dessa faixa etária.
Assim, propõe-se uma metodologia de ensino pensada para esse momento, porém essa
metodologia não deve estar totalmente distante do projeto pedagógico da escola e das diretrizes
curriculares comuns. Logo, busca-se uma forma para que o próprio tempo que o estudante passa
em casa se converta em uma importante oportunidade — no plano as interações — de aumentar
seu aprendizado por meio da vivência do contexto em que ele está inserido. Para isso, será
necessário utilizar outras fontes para obtenção do saber além da pedagogia tradicional, tendo
como pressuposto, que esse processo ocorre em condições anormais devido a pandemia.

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2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Problema e objetivos


O objetivo geral deste projeto é levantar e discutir os principais entraves que a Educação a
Distância (EAD) enfrenta no atual período de pandemia causada pela Covid-9, com enfoque na
Educação Infantil. Em vista disso, busca-se encontrar uma proposta de intervenção viável para
solucionar as principais dificuldades encontradas nesse nível da educação através de uma
metodologia mais lúdica.
No advento da pandemia causada pelo Coronavírus e diante da orientação das autoridades
de saúde para realizar a quarentena, assomou uma preocupação com a vida escolar de milhares de
estudantes que sem as aulas sofreriam grandes impactos no seu processo de aprendizagem. Assim
sendo, governos e prefeituras de todo o país optaram por instituir um modelo emergencial de
aulas a distância, através de mídias sociais, aplicativos e até mesmo canais de televisão.
Além das desigualdades sociais, que certamente dificultam o acesso para muitos, é
possível que essa modalidade educacional não esteja atingindo, a níveis satisfatórios, todos os
objetivos pretendidos. Visto que, em virtude da necessidade de uma implementação rápida,
faltou tempo hábil para o planejamento.
Nesse sentido, destaca-se que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) tornou
obrigatória a matrícula das crianças em escolas a partir dos quatro anos de idade, sendo essa a
primeira etapa da educação básica. Porém, a Educação Infantil abrange desde a creche até a
pré-escola, englobando as crianças na faixa etária dos zero aos cinco anos. Sendo que, essas
crianças também estão incluídas no ensino EAD oferecido pelas escolas.
Isto posto, a problemática foi dividida no trabalho nos três seguintes objetivos
específicos:
● Objetivos descritivos: nesta etapa, buscou-se analisar o cenário, as medidas
previstas em instruções normativas e os tipos de conteúdo previstos e aplicados a
distância na Educação infantil nesses tempos de pandemia. Tais como:
○ Conhecer os aspectos que possam estar impactando essa nova experiência;

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○ Traçar parâmetros de como as atividades desenvolvidas vêm sendo
recebidas no âmbito familiar;
○ Identificar as principais diferenças entre o trabalho online e o presencial
na Educação Infantil.
● Objetivos exploratórios: também se procedeu a coleta de relatos de profissionais
que estejam trabalhando na linha de frente do processo educacional. Sendo eles:
○ Identificar as dificuldades dos profissionais de Educação Infantil em
elaborar atividades lúdico- educativas nas plataformas digitais em tempos
de pandemia;
○ Identificar as dificuldades das famílias em acessar conteúdos e realizar as
atividades com as crianças.
● Objetivos explicativos:
○ Analisar o quanto o trabalho realizado tem atingido positivamente a
crianças e as famílias;
○ A partir das análises feitas, descobrir novas maneiras de realizar o trabalho
online na Educação Infantil.

2.2. Justificativa

Justifica-se a importância desse projeto, pois a Educação a distância, ainda que, não seja
uma novidade no âmbito educacional, permanece envolta em uma série de dúvidas e desafios,
tanto no que se refere a sua implementação, quanto a sua aplicabilidade na Educação Infantil.
Nessa faixa etária, dos zero aos cinco anos, a socialização se dá pelo reconhecimento do
eu e do outro, e também, por meio da interação com o ambiente e com a vivência das diferentes
experiências que ele proporciona. Essa interação permite que a criança desenvolva o seu senso
de mundo, a sua percepção de valores e as suas bases culturais. Bem como essas interações
dependem tanto da escola, quanto da família, isto é, trata-se de um processo construído
mutuamente.

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Logo, tendo como base bibliográfica Vygotsky e outros autores, pretende-se traçar um
paralelo com a realidade atual e propor métodos didáticos de intervenção. Com a intenção de que
esses métodos possam potencializar o aprendizado da criança na Educação Infantil de forma leve
e natural, nesse momento de pandemia, abrangendo também o fator emocional, que pode estar
afetado, para avaliar os resultados desse processo.
No que tange a sua relevância social, o projeto pretende compreender melhor a Educação
Infantil no contexto atualmente vivido, trazendo o aprendizado e a ludicidade nessa modalidade
educacional, por meio da adaptação das metodologias à distância. Levando em consideração
também, a questão do impacto da falta do convívio social, devido a quarentena, na experiência
de aprendizado da criança, visando auxiliar os estudantes e toda a comunidade escolar envolvida.
Em relação ao aspecto cultural, a intenção é incentivar a aquisição de conhecimento por
meio do contato com outras fontes de conhecimento e de cultura, além de explorar as
possibilidades de incentivo às crianças para além da tecnologia, valorizando também a sua
interação com o ambiente.
A pesquisa pretende contribuir, tanto no aspecto social quanto no acadêmico, para que
haja melhor condução e entendimento de processos pelo qual a Educação Infantil está envolvida,
nesse período, buscando oferecer apoio à sociedade e também auxiliando os profissionais no
aprofundamento da compreensão e da discussão de possíveis intervenções nesse campo,
especialmente durante esse período atípico. Podendo ainda no futuro, esses dados serem
utilizados para validar um possível protótipo que auxilie na Educação a distância pós período
pandémico.

2. 3. Fundamentação teórica

No Brasil, a inserção escolar é obrigatória a partir dos cinco anos de idade. No entanto,
pesquisas realizadas em outros países constataram que muitas crianças não têm a quantidade e a
qualidade de experiências sensório motoras e perceptivas motoras, dentro do esperado, que se
obtivessem naturalmente antes da inserção escolar, conforme publicou Fonseca:“Para evitar esta

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situação dramática, a maioria dos países civilizados adoptou legislação para tornar obrigatória a
escolaridade a partir dos três anos, e não dos seis anos”. (1999, p. 35, 36)
Apesar de não ser obrigatória a escolarização, nos primeiros anos de vida dos brasileiros,
a realidade social e econômica faz com que os responsáveis — sejam eles avós, pais, mães, entre
outros — estejam expostos a uma carga horária de trabalho cada vez mais intensa.
Consequentemente, aumenta a procura por creches e pré-escolas, devido à ausência de um
responsável que possa permanecer em casa com as crianças.
O processo de aprendizagem desses anos iniciais já é um grande desafio, por causa da sua
dinamicidade inerente. Ainda que, haja muito preparo e empenho do educador, as atividades
educativas costumam depender de muita habilidade e adaptações, já que os alunos estão
constantemente atuando ativamente nesse processo, e também ainda estão em processo de
desenvolvimento de certas percepções. Considerando que, até os dois anos de idade, de acordo
com o exemplo de Piaget, as crianças são tão objetivas que quando desejam interagir com um
objeto, que está a uma certa distância, não procuram desviar dos obstáculos no seu caminho, mas
sim passar sobre eles, o que demanda dos educadores uma atenção redobrada para evitar quedas
e machucados. Porém, nesse contexto de pandemia, os desafios enfrentados por esses
profissionais têm sido cada vez maiores.
Embora seja desafiador, acreditamos que os alunos devam permanecer tendo contato com
o aprendizado, previsto para essa faixa etária, desde que o conteúdo desenvolvido e a abordagem
apresentem sensibilidade e recursos para auxiliarem emocionalmente essas crianças que estão
sendo privadas da interação com outras crianças e com os professores, em uma fase em que essas
trocas são relevantes para o desenvolvimento dos pequenos.
Por conseguinte, propõem-se que os educadores, das creches e das pré-escolas, estudem e
pratiquem atividades relacionadas ao desenvolvimento sócio emocional desses alunos. De acordo
com a professora Golla de Ensino Socioemocional:

A educação socioemocional busca auxiliar a resolver problemas de maneira positiva,


lidando com as emoções. Por isso que um dos ensinamentos repassados a eles são
técnicas para se acalmar durante esse momento, em que lidamos com sentimentos

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intensos, como frustração, ansiedade e raiva. Conseguirmos olhar com empatia para o
próximo. (Golla, 2020)

Nesse trecho a educadora explica que as técnicas utilizadas para o desenvolvimento


dessas habilidades estão atreladas a escuta atenta, ao foco, a atenção, ao falar consigo mesmo e o
ser assertivo. Ela ainda afirma :“Isso é difícil para qualquer pessoa, imagine com uma criança”​.
(Golla, 2020). Por esse motivo, os educadores utilizam dos conhecimentos psicopedagógicos nas
suas estratégias de ensino. É por meio desses recursos lúdicos, que em meio a pandemia, eles
poderão explicar aos seus alunos conceitos como fraternidade, compaixão, compreensão,
paciência, tolerância, simplicidade, aceitação e outros que possam ajudá-los.
Além disso, a criança também aprende no brincar, é por meio da brincadeira e dos jogos,
elaborados para essa finalidade, que o aluno poderá expressar seus sentimentos. Através de uma
brincadeira de casinha com uma boneca ou com outros brinquedo, é possível identificar alguns
dos sentimentos vivenciados pela criança, já que é natural que elas se apropriem desses objetos
como se estivesse reproduzindo suas realidades de acordo com Friedman. (1996, p.29).
Ainda de acordo com a professora Golla (2020) após a identificação do problema,
deve-se ter muito cuidado para sugerir à criança como lidar com aquilo. Assim além da
coordenação e da interação social, a criança treinará a lidar com situações de perda e a manter a
calma e superar suas dificuldades. Numa aula aplicada por Golla (2020), no ensino à distância,
ela mencionou a atividade com o título “Demonstrar que se Importa e que se Preocupa”. As
instruções da aula foram passadas aos pais, explicando o que o filho estaria aprendendo por meio
desta atividade, o que seria “preocupar-se com o outro”, como ouvir e ajudar alguém com
palavras gentis o que pode resultar em sentimentos positivos de valorização e bem-estar.
Segundo Piaget (LA TAILLE,1992), durante o período pré-operatório (dos 2 aos 6 anos
de idade) as crianças são caracterizadas por serem egocêntricas, ou seja, têm dificuldade de se
colocar no lugar do outro devido sua percepção de mundo ocorrer através de si mesmo e suas
experiências. Então, ao proporcionar exercícios como os de Golla, que os desafiem a ter afinidade
e compaixão sem que algo os afetem, mas afete ao outro, cria uma situação de desequilíbrio. Ao
mostrar situações de vulnerabilidade e contestar sobre o que se deve fazer diante desta situação,

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ela incentiva que eles procurem um equilíbrio, entre a assimilação e a acomodação do conceito de
compaixão.

A educadora Golla, também enfatiza que o papel dos pais é fundamental neste período,
já que os alunos são muito pequenos e precisam desse suporte para lidar com a plataforma. Já que
em muitas plataformas tecnológicas que mediam o aprendizado, como o ​Google Classroom e o
Google Meeting​, não é possível criar um cenário ideal para esse tipo de trabalho, pois a interação
fica limitada aos professores e aos coordenadores.
Portanto, os professores precisam contar com a colaboração e envolvimento dos pais para
que as atividades sejam realizadas, sendo eles os interacionistas do suporte tecnológico. Por isso,
que os materiais didáticos também precisam ser direcionados aos pais. De acordo com Golla é
importante que ele participem desse processo sócio emocional, pois “É um momento de se unir,
da família estar junto buscando aprender sobre relacionamento familiar”. (2020)
Diante da realidade brasileira, é preciso ter em vista que nem sempre será fácil essa
interação, já que muitos pais estão trabalhando e também podem apresentar problemas
emocionais e de adaptação durante a pandemia. Portanto, é importante trabalhar essa
participação de maneira flexível e adaptável a rotina de cada família.
Nesse contexto, segundo Vygotisky (LA TAILLE,1992) a oportunidade de interagir com
diferentes realidades que propicia a construção da visão de sobre si mesmo, sobre o mundo e a
sua interação com ele. Por ser um sociointeracionista, os estudos deste autor sobre aprendizado
ocorrem por meio da interação social, rejeitando a ideia de nativismo em que o conhecimento
desenvolvido ao longo da vida está atrelado a capacidades e características presentes no ser desde
o nascimento.
Portanto, com base nas teorias desse autor, se uma criança na quarentena não tiver um
adulto como mediador no processo de aprendizado e desenvolvimento da criança, atuando
assim na zona de desenvolvimento proximal, não haverá uma aprendizagem significativa.
Além da participação dos pais, é importante trabalhar com a ludicidade, entre muitos
autores que defendem a abordagem lúdica como um método de ensino para crianças de até 6
anos, a autora Haydit destaca a técnica como um recurso didático muito valioso, por

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corresponder “a um impulso natural do aluno, o prazer e esforço espontâneo, ativar funções
psiconeurológicas que estimulam o pensamento e exercer o papel de elo integrador entre os
aspectos motores, cognitivos, afetivos e sociais.” (2011, p.177) Além disso, os jogos e as
brincadeira propiciam que os aluno participem ativamente do processo de ensino aprendizagem
“assimilando experiências e informações, e sobretudo, incorporando atitudes e valores”.
(HAYDIT, 2011, p.177)
Já as autoras Rocha e Ribeiro associam os sentimentos de prazer, satisfação, alegria aos jogos e
as brincadeiras infantis em: “em um ambiente escolar interessante e leve (...) incluem-se
diferentes atividades, desde as mais tipicamente associadas à infância (brincadeiras, cantigas,
atividades plásticas) até as relacionadas a campos de conhecimento escolar.”(2017, p. 242)
Logo, a educação socioemocional deve auxiliar o aprendizado de forma lúdica por meio
de interações e situações ilustrativas, para que eles não aprendam apenas os conteúdos
programáticos, mas também através das diversas formas de vivências e pelos sentimentos gerados
por elas.
Sobre essa perspectiva da ludicidade, a Prefeitura Municipal de São Paulo estabeleceu
diretrizes para o trabalho online dos professores da educação infantil, através de uma instrução
normativa. Além disso, a Prefeitura Municipal de São Paulo disponibilizou às famílias o livro
impresso “ Trilhas de Aprendizagem”, ao qual deve servir como norte para educadores , famílias
e crianças.
Como estudo de caso, utilizamos a experiência das educadoras do Cei Vereador Gabriel
Nogueira de Quadros em São Paulo, em que conscientes de todos estes desafios, a equipe gestora
vem se reunindo diariamente com as professoras através de grupos de ​whatsapp e também
videoconferências pelo aplicativo ​Teams,​ discutindo e elaborando propostas pedagógicas que
estejam de acordo com o material disponibilizado pela SME.
Neste contexto, a primeira dificuldade encontrada é que o aplicativo ​Google Classroom​,
em que devem efetivamente ser postadas as atividades destinadas às crianças, ainda não foi
plenamente disponibilizado, ao contrário do Ensino fundamental e Médio, em que essa
ferramenta já está sendo utilizada. Os parâmetros para utilização ainda estão em discussão na
Secretaria Municipal da Educação (SME), que já cogitou desde a ampla utilização para atividades

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diversificadas até a utilização como um diário de classe do professor, que deve utilizar as mídias
sociais para a publicação das atividades, sendo que essa CEI está utilizando o ​Facebook
institucional para fins educacionais, e mantém o diálogo com as famílias através de ​whatsapp.​
Nesse CEI a orientação da coordenação as professoras é a de observar alguns fatores
como as condições socioeconômicas da comunidade atendida, que são em sua maioria
desfavoráveis, portanto, as atividades propostas devem contemplar materiais de fácil
disponibilidade em qualquer residência, além de nem todas as famílias contarem com amplo
espaço para a prática de atividades físicas. Outro fator importante, nesse contexto, é entender que
as propostas devem ser elaboradas de um modo que não venham a atrapalhar a rotina familiar.
Outro aspecto importante, assim como citado anteriormente, é trabalhar também com
essas crianças a ludicidade das propostas pedagógicas, uma vez que, de acordo com documentos
de orientação da própria Secretaria Municipal de Educação, o brincar é de suma importância
nesta faixa etária, pois é através da brincadeira que a criança aprende e tem uma melhor
perspectiva do mundo ao seu redor. O desenvolvimento infantil é todo permeado pelo brincar,
pois, brincando a criança explora os ambientes, faz descobertas e amplia suas habilidades,
desafiando os próprios limites. Desta forma a didática aplicada a atividade online na educação
infantil deve ser em linguagem de fácil compreensão contemplando a ludicidade.

2.4. Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador

Na disciplina de Teorias da Aprendizagem, foram abordados autores como Vigotski e


Piaget que serviram de base para a construção do texto do referencial teórico. Já na disciplina de
Didática, foram trabalhadas as autoras Maria Silvia Pinto de Moura Librandi da Rocha e
Rosângela Benedita Ribeiro que também foram uma referencial para a construção de todo esse
trabalho, através das suas pesquisas sobre brincadeiras e ludicidade, que são a principal base
teórica/ argumentativa do nosso projeto.

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2.5. Metodologia

A metodologia científica eleita para a execução deste projeto tem a finalidade de alcançar
o objetivo geral estabelecido na mesma, que é retratar e analisar a realidade que envolve os
principais aspectos relativos A dificuldades do ensino infantil em tempos de pandemia e os
desafios da utilização das tecnologias na Educação Infantil e a integração da família na execução
das atividades propostas.
A realização desta pesquisa se desenvolveu de forma subjetiva e intersubjetiva, numa
abordagem qualitativa quanto à natureza, e por meio de investigação e análise dos dados
produzidos em suas relações e aspectos. Sobre a pesquisa qualitativa:

A pesquisa qualitativa responde a questões muito particulares. Ela se preocupa, nas


ciências sociais, com um nível de realidade que não pode ser quantificado. Ou seja, ela
trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes,
o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos
fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis.(MINAYO
2002, p. 21 e 22)

Quanto aos procedimentos metodológicos adotados, a pesquisa é do tipo bibliográfica. De


acordo com Gil (2010, p.50), esse tipo de pesquisa “é desenvolvida a partir de material já
elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”. Sendo assim, esta escolha
justifica-se pelos objetivos deste tipo de pesquisa, que, segundo Köche (1997, p.122), é “[...]
conhecer e analisar as principais contribuições teóricas existentes sobre um determinado tema ou
problema [...]”. Nesse sentido, os processos de estudos utilizados neste trabalho, permearam por
levantamento e investigações de fontes teóricas de artigos de revistas e livros sobre a temática da
pesquisa.
Segundo Marconi & Lakatos (2003, p.44), “a pesquisa bibliográfica compreende oito
fases distintas: a) escolha do tema; b) elaboração do plano de trabalho; c) identificação; d)
localização; e) compilação; f) fichamento; g) análise e interpretação; e h) redação”. Sendo assim,
organizamos o nosso trabalho de pesquisa seguindo as referidas etapas.

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Outra metodologia aplicado foi o recolhimento de entrevistas e depoimentos de
funcionários e pais do Cei Vereador Gabriel Nogueira de Quadros, seguem os relatos:

COSTA, 2020:
Aqui nós recebemos o material ( Trilhas ) é estamos fazendo as atividades. Com
insistência e paciência ela está evoluindo, porém a Fernanda ( filha mais velha) tem me
ajudado bastante. Como estou trabalhando normalmente... no caso a Camila (aluna do
Cei) aqui em casa não perde o foco, mas tem a questão de interagir com os outros. Aí
está prejudicando bastante ! Camila precisa de terapias pois tem necessidades especiais,
como está tudo parado, é mais difícil

SOUZA, 2020:
Recebi o material “ Trilhas “ porém ainda não acessei o Facebook. O Murilo (filho mais
velho).Também está tendo aulas online. Ele estuda em escola particular, está no ensino
fundamental e o volume de atividades é muito grande, então acabo não tendo muito
tempo para as atividades da pequena, porque tenho que ajudar o mais velho. Vou me
organizar para realizar as atividades com ela em breve.
As aulas a distância são boas para a criança não perder o vínculo com a escola e não
ficar “ perdida" quando voltar. Porém é complicado conciliar com a rotina de casa, pois
tenho que fazer comida, limpar a casa, cuidar das crianças... é difícil ter aquela mesma
rotina pois em.casa sempre ter algo para fazer. É difícil para os pais, terem aquela
paciência. Não sei se para as crianças é mais difícil prestar atenção em casa do que na
sala de aula...enfim, as aulas são muito boas, mas para os pais é muita correria.

V.O.L, 2020:

O meu filho não vai acompanhar essas aulas on line, não tem a mínima condição. Eu só
tenho um celular que uso para trabalhar e ainda tenho que dividir com o mais velho que
também está tendo lição on line. E se ele.repetir de ano também não tem problema... Eu
repeti na escola e não doeu, estou viva! O meu filho ainda é nenê não tem necessidade
nenhuma de ter atividade on line. Ah, me poupem!

A.M.P, 2020:
Sinceramente eu nem sei direito o que está acontecendo. A creche tem facebook? Nem
sabia. Eu sei que educação é importante, mas me desculpem, agora estou mais
preocupada com o que eu vou colocar na mesa. Marido ficou desempregado por causa de

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quarentena, eu fazia faxina a patroa me dispensou, como é que se vive com auxílio de
600 reais do governo pagando aluguel? Então eu não tenho cabeça pra pegar a minha
filha e ficar no celular atrás de atividade da creche. Só consigo pensar em como vamos
sobreviver.

M.S.V, 2020:

Ah.. eu até dei uma olhada no facebook da creche mas o meu filho não prestou atenção
não. Agora aquele caderninho que o prefeito mandou isso ele gosta. Ele é pequeno né.
Eu também não tenho tempo de ficar com ele no celular vendo atividade. Eu me
preocupo mais com meus outros filhos grandes, esses daí vale nota o que a professora
manda no celular né?

STRIGHETTA, 2020:

A minha maior dificuldade para fazer realizar o trabalho pedagógico online, começa
pela ferramenta (Teams/Internet). Não consigo ter afinidade com este tipo de
instrumento.Me causa ansiedade e acabo não enxergando nada.Tenho dificuldade nessa
transição do físico para o virtual.Não sei se a idade contribui, ( 52) mas não consigo ver
a alma da educação. Parece que estou em contato com outro planeta

CASTRO, 2020:

Essa realidade na qual estamos passando infelizmente, dificultou nossa rotina de trabalho
especialmente na educação infantil. Planejar, organizar e desenvolver atividades através
de rede virtual para essa faixa etária, tende cair em diversas limitações, tanto pela
dificuldade de acesso do público alvo, que não dispõe de recursos, como também aplicar
atividades fundamentais para a desenvolução global da criança que só podem ser
realizadas de forma presencial e coletiva. Outro fator importante é instabilidade nas
plataformas de trabalho que nos dificultam ainda mais abranger nossos objetivos por
completo.

COUTINHO, 2020:

Estamos vivendo um tempo totalmente diverso, porque a educação infantil tem alguns
documentos que a norteiam. E o que integra toda e qualquer documentação são as
interações... as brincadeiras. Essas interações geralmente se dão em espaço físico
regular, dentro das Unidades Escolares. Por conta da pandemia, não estamos
conseguindo realizar esse trabalho numa linguagem de Projetos, onde as crianças sejam

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protagonistas , lembrando que toda documentação referente a Educação infantil trata
dessas interações das crianças nos tempos e espaços, onde é proposto uma linha do
tempo em que a criança consegue vislumbrar como um espaço de brincadeiras e ao
mesmo tempo de aprendizagem, que os professores estão interagindo com essas
crianças fazem registros, que apontam novos caminhos... mas com a pandemia a
Prefeitura pensou em um caminho e que enquanto educadores do nosso Cei nós partimos
da nossa realidade, do nosso PPP. Tomamos esse cuidado , de apesar de termos tido
pouco contato com essas crianças em 2020 ( pois logo começou a pandemia) , mas ficou
claro para nós que a nossa realidade é diferente de outras unidades, porque estamos em
um espaço diferenciado, temos crianças vivendo outras realidades, e nosso PPP aponta
justamente para isso : nossa concepção de criança, que tipo de crianças temos inserido
em nossa unidade, que tipo de família, onde essa comunidade faz fronteira, com quem
ela dialoga, quais são os equipamentos municipais que podemos contar, que são a Rede
de Proteção , e a partir disso tentamos inserir no contexto da situação arau. Então
sabemos que as crianças recebem o trilhas têm os claro a educação infantil on line não é
EAD, sabemos que a criança não vai ficar fixada no computador, até porque há uma
dificuldade muito grande de acesso. Os próprios educadores no geral não estavam
habituados a está linguagem midiática. E eu como coordenadora trabalho com estas
questões no dia a dia na perspectiva de ir sanando as dificuldades além de dar um apoio,
um suporte dentro do que foi criado pela própria prefeitura . Assim a linguagem didática
passa a ser via mídias: para nós o Facebook, onde colocamos uma atividade
complementar (ao caderno Trilhas) criada pelo grupo docente, tendo o cuidado de
resgatamos todos os documentos relativos a educação infantil ( Currículo da Cidade, )
s3m deixar de ter em mente que as brincadeiras e interações é que da condições para que
estas famílias realizem a vivência com a criança, tomando cuidado também com a
exposição para que não se torne EAD infantil ( que não existe! ), e que estamos
buscando caminhos por conta dessa situação atual. Não é o ideal, não é como
gostaríamos que acontecesse, mas ela deve ser lúdica e prazerosa. As professoras têm
formação comigo às segundas, terças e quartas feiras, e reuniões com a equipe gestora,
onde elas tiram dúvidas, dialogam, entram em um consenso, para que alcancem o
melhor que puderem dessas famílias, sempre de forma lúdica e prazerosa, sem perder o
foco de que o protagonista é a criança , sem esquecer do ser humano, das questões
familiares, das questões da quarentena em si,pois isso implica em não vivenciar mais a
rotina dentro de uma Unidade Escolar, onde se tem horário regular de alimentação, de
brincadeiras e de espaços. Infelizmente sabemos que não vamos conseguir atingir 100%
das crianças.

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Estamos tentando ! Elaboramos outros caminhos de aproximação com as famílias. O Cei
ainda é um ponto de referência onde a família busca informações. E estas famílias estão
muito preocupadas com as questões de alimentação, de sobrevivência.
O meu parecer enquanto educadora, é muita preocupação com essa questão da Educação
infantil: o EAD na Educação infantil. A forma como os educadores entendem o que é
para fazer em termos de atividades...Por isso tenho tido muita clareza nas formações para
que os professores entendam que as interações e brincadeiras estão presentes no dia a dia
dessas crianças desde que ela tenha condições de sobrevivência, para que tenha
condições de aprendizagem de fato. Isso sem esquecer que o cuidar e o educar ( nesta
faixa etária) não se desassociar. Há momentos em que vamos priorizar um ou outro,mas
nunca desassociar.
É necessário que os professores não esperem que as famílias reproduzam as atividades
como eles em sala de aula. O problema dos profissionais de educação infantil e pensar
que os pais irão reproduzir exatamente aquilo que eles estão propondo... E a proposta
não é está! Coloco algumas atividades em “ xeque-mate" por que ainda não estão de
acordo com estas questões. Não é o simples fazer. Não é o simples fazer – transferir ,
transmissão. A criança é quem? É o protagonista. É o receptor. O que a criança é? Têm
os que pensar muito sobre isso. E a distância isso é ainda mais difícil.
(...) Não é postar por postar, nem produzir por produzir. E nem produzir para o adulto
fazer a criança fazer. Por que assim a criança se torna um mero reprodutor... E a nossa
proposta não é essa.

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REFERÊNCIAS

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