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Natel MC

ARTIGO et al.
ESPECIAL

A aprendizagem humana:
cada pessoa com seu estilo
Maria Cristina Natel; Rita Maria Lino de Tarcia; Daniel Sigulem

RESUMO – O modo como as pessoas sentem e pensam os desafios, isto é,


como manejam e buscam a solução, é diferente de uma para outra. Adotar
determinada estratégia, optar por certo caminho e decidir entre uma ou
outra alternativa evidencia um jeito próprio e singular de lidar com as
informações. Como se dá a aprendizagem humana, compreender como as
pessoas elaboram e processam as informações é uma das possibilidades de
conhecer como ela aprende. Diferentes pressupostos teóricos podem explicar
o fenômeno da aprendizagem humana, como a Teoria das Inteligências
Múltiplas, a Teoria dos Estilos Cognitivos, bem como a Teoria dos Estilos
de Aprendizagem. Com o objetivo de relacionar os conceitos de estilos
cognitivos, de inteligências múltiplas e de estilos de aprendizagem com o
modo de aprender das pessoas, buscamos na literatura a fundamentação
que esclarecesse os conceitos citados.

UNITERMOS: Aprendizagem. Inteligência. Cognição.

Maria Cristina Natel – Mestranda do curso de pro­gra­ Correspondência


ma de pós-graduação em Gestão e Informática em Maria Cristina Natel
Saúde da Universidade Federal de São Paulo, Escola Rua Dr. Basílio Machado, 432 – 12º andar – Higienópolis
Paulista de Medicina, São Paulo, SP, Brasil. – São Paulo, SP, Brasil – CEP 01230-010
Rita Maria Lino de Tarcia – Doutora, docente do De­­­ E-mail: natel-natel@uol.com.br
partamento de Informática em Saúde da Uni­­ver­­sidade
Federal de São Paulo, Escola Paulista de Me­­­dicina,
São Paulo, SP, Brasil.
Daniel Sigulem – Doutor, docente do Departamento
de Informática em Saúde da Universidade Federal de
São Paulo, Escola Paulista de Medicina, São Paulo,
SP, Brasil.

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A aprendizagem humana: cada pessoa com seu estilo

APRENDIZAGEM HUMANA: CONTEX- tem sentido, é possível afirmar que cada um faz,
TUALIZAÇÃO elabora e testa suas experiências segundo seu
A natureza da aprendizagem humana e o in- modo particular de aprender.
teresse em compreender como o homem constrói Diante dessa premissa, neste artigo, serão
conhecimento já era objeto de estudo na Antiga abordados os conceitos de inteligências múltiplas,
Grécia: na formulação socrática de que o homem de estilos cognitivos e de estilos de aprendizagem,
deveria, antes de tudo, conhecer a si mesmo e na uma vez que estudam e explicam a particularida-
convicção de Platão, de que os conhecimentos do de do modo de aprender de cada um.
homem foram adquiridos de uma vida anterior.
O desenvolvimento das disciplinas científi- ESTILOS COGNITIVOS
cas surge no final do século XIX, e dentre elas A maneira como cada pessoa organiza e ana-
a Psicologia que, fortemente influenciada pelo lisa a informação está relacionada não somente
pensamento filosófico, configura-se como parte ao “quanto inteligente” ela é, mas, sobretudo, ao
das Ciências Humanas, tendo como um de seus como ela exerce ou usa sua inteligência.
campos de estudo a aprendizagem humana, que Datam da década de 1950 pesquisas acerca
é compreendida por diferentes pressupostos das diferenças entre estilo cognitivo e nível cog-
teóricos. Depreende-se, então, que a concepção nitivo: enquanto diferentes níveis de habilidades
de como se aprende não está fundamentada em cognitivas podem levar a diferentes níveis de
uma única teoria, justificando a dificuldade para desempenho, estilos não têm relação com eficácia
encontrar um consenso a respeito, uma vez que ou eficiência e podem ser julgados mais ou menos
coexistem diferentes ideias, concepções e teorias adequados a determinadas situações de como a
que explicam a aprendizagem humana. pessoa adquire, armazena e usa o co­­­nhecimento.
Neste artigo, priorizamos três, dentre as teo- Allport2, entre outros teóricos, afirma que
rias clássicas da Psicologia: a que elege o objeto “existir como pessoa e desenvolver a própria
como fonte do conhecimento, o Inatismo, con- visão de mundo determinaria o estilo cognitivo”
siderando apenas as categorias de pensamento e explica a diferença no modo como cada um
do sujeito para a apreensão do conhecimento; aprende pela existência de disposições procepti-
destaca-se outra concepção, o Empirismo, que vas, que são as relações passadas com o mundo,
valoriza a perspectiva do sujeito e fundamenta- as disposições emocionais e expectativas para o
-se na ideia de que o conhecimento está fundado futuro em relação à cultura em que vive, preser-
na experiência que se organiza da mais simples vando a individualidade de cada um. Enquanto
à mais complexa. E, rompendo com o reducio- Messick3 considera que os estilos cognitivos
nismo dessas teorias que não consideram a com- refletem diferenças individuais na organização
plexidade da aprendizagem humana, situa-se cognitiva da pessoa e os vê como elemento
o Construtivismo, teoria do conhecimento que me­­­diador entre a habilidade e a personalida-
engloba o sujeito histórico e o objeto cultural, em de, Bariani et al.4-6 entendem os estilos como
interação recíproca; interação essa que ultrapas- estruturas relativamente estáveis, que podem
sa dialeticamente e sem cessar as construções já sofrer impacto de experiências vividas durante
acabadas para satisfazer as lacunas, carências os anos de escolaridade, inclusive na etapa do
(necessidades) e valoriza a interação entre sujei- ensino superior.
to e objeto, uma vez que, segundo Perkins1, no São diferentes as formas de apreender e apren-
construtivismo, há um sujeito engajado, partici- der os dados de uma dada realidade, uma vez que
pante e buscando o sentido e o significado das a cognição está associada ao modo como “a pes-
ocorrências no mundo. soa adquire, armazena e usa o conhecimento”7.
Se na perspectiva construtivista só a ação Os estilos cognitivos mais estudados referem-
espontânea do sujeito ou nele desencadeada -se a três dimensões: impulsividade e reflexivi-

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dade de resposta; convergência e divergência de de estilos, de habilidades e diferentes aspectos


pensamento; independência e dependência de da cognição, Gardner8 desenvolve a Teoria das
campo. A primeira dimensão citada está relacio- Inteligências Múltiplas, defendendo a ideia
nada ao tempo de execução de uma tarefa, sendo de que a cognição humana, para ser estudada
que na impulsividade ocorre um baixo tempo de em sua totalidade, precisa considerar outras e
latência entre a apresentação da tarefa e a res- diferentes competências, uma vez que segundo
posta, enquanto que a reflexividade da resposta esse teórico não há uma capacidade geral para
estaria relacionada à ponderação prévia de uma a resolução de problemas. Com o propósito de
resposta. Na segunda dimensão, a convergência compreender como as pessoas buscavam a rea-
aparece associada ao pensamento lógico, ou lização e a solução para os problemas, Gardner8
seja, o raciocínio e o pensamento divergente avaliou as atuações de diferentes profissionais
aparecem associados à criatividade. E, contextos em diversas culturas, o repertório de habilidades,
de aprendizagem com maior ou menor estrutu- e identificou inicialmente sete inteligências: lin-
ração estariam relacionados à indepêndencia guística, lógica-matemática, espacial, musical,
e depêndencia de campo, a terceira dimensão. cinestésica, interpessoal e intrapessoal. Fatores
Segundo esses teóricos, o estilo cognitivo é ambientais, genéticos e neurobiológicos são
individual e relativamente estável, sendo possí­ determinantes para o desenvolvimento dessas
vel identificá-lo, por exemplo, pela Escala de
inteligências, sendo que cada uma delas apre-
Avaliação de Estilos Cognitivos desenvolvida
senta um grupo de componentes que formam
por Bariani et al.5.
a base dos mecanismos de processamento de
Concluímos ser importante a identificação
informação do ser humano, uma vez que “todos
dos estilos cognitivos dos sujeitos, uma vez que os
os indivíduos têm como parte de sua bagagem
estilos cognitivos predominantes podem influen-
genética, habilidades básicas nas sete inteli-
ciar o modo de aprender e, consequentemente, o
gências, com potenciais diversos em cada uma
modo de ensinar e a interação de quem aprende
delas e, variações em seus desempenhos”, que
com quem ensina.
são independentes entre si, embora seja na com­­
binação delas que se verifica a sofisticação de
INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS
uma realização humana8.
A escola no início de século passado valo-
Se todos temos habilidades básicas nas sete
rizava a lógica e a linguística como sendo as
inteligências, entendemos Gardner quando
ha­­­bilidades fundamentais para uma pessoa ser
altera a pergunta “Quanto uma pessoa é in-
considerada inteligente e a avaliação dessas
teligente?” para “Como uma pessoa pode ser
habilidades constituiu o cerne do instrumento
criado por Binet, que testava as crianças nas inteligente?”, sugerindo que quando a abor-
áreas verbal e lógica, no início do século XX, o dagem do ensino está em consonância com as
Stand Ford Intelligence Scale. potencialidades individuais, os alunos podem
Ao invés de analisar a inteligência a partir aprender melhor.
de estudos normativos, buscando superar a A Teoria das Inteligências Múltiplas contri­
noção de inteligência como uma capacidade bui, então, para o processo de ensino e de apren-
geral e, em contraposição à visão de “inteli- dizagem na medida em que oferece subsídios
gência única”, Gardner8 desenvolve pesquisas ao professor para elaborar atividades de acordo
que se baseiam na origem biológica relacio- com a predominância das inteligências de seu
nando habilidade, talento e criatividade como grupo e ainda desenvolver ferramentas para es-
componentes da inteligência. Ao redefinir o timular a habilidade ou inteligência que ainda é
conceito de inteligência, apresenta-a com uma menos desenvolvida, garantindo assim a efetiva
visão pluralista, isto é, com grande variedade aprendizagem do aluno.

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ESTILOS DE APRENDIZAGEM sino e aprendizagem foi contemplada em Given


Os estudos sobre o conceito de estilo de apren­­­ & Reid15, quando mencionam que “a identifica-
dizagem frequentemente estão relacionados ção do estilo de aprendizagem incita a ligação
a três constructos: gênero, personalidade e entre o ensinar e o aprender” e é reforçada por
inteligência e as pesquisas indicam que são Bender16, que afirma: “quando se conhecem e
insignificantes as diferenças de gênero e que os respeitam os diferentes estilos de aprendizagem
estilos de aprendizagem são independentes da e o ato de ensinar é adaptado a esse fato”.
inteligência. A correlação entre a personalidade Também encontramos em Garcia Cué17 esse
e os estilos de aprendizagem é pesquisada por traço distintivo no modo de aprender de cada
autores com diferentes esquemas de análise, que um, quando define estilo como “um conjunto
indicam que não é significativa essa correlação. de atitudes, preferências, aptidões e tendências
Diversos estudos foram realizados buscando que tem uma pessoa para fazer algo e que se
a identificação dos estilos de aprendizagem, manifesta por meio de um padrão de conduta
como os de Lowenfeld e Brittain9, realizados na e de destrezas que a distinguem das demais
década de 1940, que distinguem os estilos em pessoas”.
visuais e táteis, ao afirmarem que a compreensão Em diferentes épocas, outros autores elabo-
do mundo se dá por meio da visão e depois pelo raram definições sobre o conceito de estilos de
tato, e os de Klein, descritos por Barros10 que, ao aprendizagem, como Kolb, em 1976, Hunt, em
explicar como as pessoas assimilam os eventos 1978, Keefe, em 1979, Alonso, em 1994, Wool­
novos com os armazenados na memória, identi- folk, em 1996, e Cazau, em 2004, e também
ficou dois estilos: os niveladores e os afiladores. cria­­ram instrumentos diagnósticos para medir
Alonso et al.11,12 empregaram esse conceito os estilos de aprendizagem validados em pes-
em 1994 relacionando-o ao âmbito pedagógico quisas nos campos empresariais, psicológicos
e explicaram inicialmente estilo como “as con- e pedagógicos como O Oregon Instructional
clusões acerca da forma como atuam as pessoas, Preference Inventory de Goldberg, o Leaning
favorecendo a classificação e a análise dos com- Style Profile de Keefe; o Learning Context Ques­­­­­­­­­
portamentos”, para posteriormente definirem tionnaire (LCQ) de Griffith; e o Cuestiona­rio
como “traços cognitivos, afetivos e fisiológicos Honey-Alonso de Estilos de Aprendizaje de
que servem de indicadores relativamente está- Alonso17.
veis no modo do aluno perceber, interrelacionar Analisando as publicações, depreendemos
e responder as situações de aprendizagem”. que as muitas definições para o conceito de
O modo pessoal e distinto de como cada um estilos consideram, por vezes, diferentes pos-
aprende constitui-se como a característica bá- tulados teóricos e, em outras, são ampliações,
sica do estilo de aprendizagem, como indica reformulações ou atualizações de uma definição
Lozano13, que define estilo como “o conjunto de já existente, uma vez que os estilos de apren-
preferências, tendências e disposições de uma dizagem são um campo de investigação muito
pessoa para fazer algo, isto é, um padrão de abrangente, sobrepondo-se, como sugerem Adey
conduta que o distingue das demais”. Da mesma et al.18, a muitos outros campos de interesse.
forma, Labour14 define estilo como “o conjunto A identificação dos estilos de aprendizagem
constituído por diferentes elementos que o am- permite planificar e aplicar estratégias de ensino
biente permite ao indivíduo desenvolver de um centradas no aluno e proporciona orientações
modo preferido quando identifica, executa ou para a individualização do ensino e, segundo
avalia uma tarefa particular, numa dada situação Bender16, quando se conhece e se respeita os
de aprendizagem”. diferentes estilos dos alunos e o ato de ensinar
A identificação dos estilos de aprendizagem é adaptado a esse fato, os alunos podem atingir
e sua relação com a melhoria no processo de en- níveis positivos de aprendizagem.

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CONCLUSÃO mente a linguística e a lógica-matemática, como


Ensinar a muitos como se fosse a um só, argumenta Gardner8, também atende aos atuais
princípio que caracterizou a escola por muito paradigmas da educação, que preconizam serem
tempo, tinha por essência a padronização, a eles, os alunos, os construtores do seu conheci-
uniformização de técnicas e procedimentos e mento. Então entendemos que, se o educador em
desconsiderava os modos particulares de como sua prática considera a Teoria das Inteligências
cada um aprendia. Múltiplas, pode desenvolver avaliações de acor-
A resposta à pergunta de como se aprende do com as diferentes habilidades humanas, bem
vem ganhando novos contornos: não basta ofe­­­ como uma educação com currículo específico,
recer informação, conteúdo, uma vez que o centrada na necessidade de cada um.
sujeito da aprendizagem é entendido e visto Essas perspectivas teóricas coincidem com os
na atualidade como ativo, participativo e que desafios da educação contemporânea, na medida
aciona diferentes condutas segundo seu modo em que contempla os envolvidos no processo de
de aprender. aprender e de ensinar, quando: se reconhece os
O reconhecimento de que há uma caracte- estilos cognitivos predominantes que podem
rística individual no modo com que cada pessoa influenciar o modo de aprender, de ensinar e a
aprende – estilo de aprendizagem – e a identifi- interação de quem aprende com quem ensina; se
cação de que há diferenças básicas nas formas consideradas a habilidade/inteligência prevalen-
de apreender e relacionar os dados da realida- te e a abordagem do ensino está em consonância
de – estilo cognitivo – implica forçosamente na com as potencialidades individuais, os alunos
revisão e atualização dos processos de ensinar podem aprender melhor; se identifica os estilos
e aprender. de aprendizagem que permitem planificar e apli-
A aplicação da Teoria dos Estilos de Apren- car estratégias de ensino centradas no aluno e
dizagem tem uma utilidade pedagógica, pois proporciona orientações para a individualização
permite planificar e aplicar estratégias de ensino do ensino.
centrados no aluno com também proporciona Se na atualidade a educação busca com­
orientações para a individualização do ensino preender e respeitar a diversidade humana,
e a identificação dos estilos cognitivos predo- então, é imprescindível que haja relação dos
minantes viabiliza práticas educacionais que modos de ensinar dos professores aos modos de
priorizam a autonomia do aluno no processo de aprender dos alunos, que pode ser alcançada ao
aprendizagem e ambas respondem ao paradig- se considerar a Teoria das Inteligências Múlti-
ma do aluno como sujeito ativo e construtor de plas, a Teoria dos Estilos Cognitivos, bem como
sua aprendizagem. a Teoria dos Estilos de Aprendizagem, que em
O aluno visto como um ser “total” e, como seus pressupostos apontam para a singularidade
tal, possuidor de inteligências outras que não so- da aprendizagem humana.

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A aprendizagem humana: cada pessoa com seu estilo

SUMMARY
The human learning: each person with his/her style

How people feel and think of challenges, each person manages and
searches for a solution in a personal way. Applying a strategy, choosing a
specific way, deciding between two alternatives indicate a personal and
unique approach to deal with information. How do human beings learn?
Understanding how people elaborate and process information is one way
of getting to know how a human being learns in both systems, formal and
distance learning. Different theoretical assumptions, among others, may
explain this phenomenon as the Theory of Multiple Intelligence, the Theory
of Cognitive Styles and also the Theory of Learning Styles. Aiming at making
the connection among the concepts cognitive styles, multiple intelligence
and learning styles, we have searched in the literature the reasoning to
clarify the concepts mentioned which could be the reason to review the
teaching and learning processes.

KEY WORDS: Learning. Intelligence. Cognition.

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Trabalho realizado na Universidade Federal de São Artigo recebido: 5/6/2013


Paulo, Escola Paulista de Medicina, São Paulo, SP, Brasil. Aprovado: 2/8/2013

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