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PLANO DE AULA

Nome: Gabriel
Data: 11/06/2018
Duração: 20minutos
Conteúdo: A noção de tempo livre em relação ao trabalho.
Tema da aula: Tempo Livre
3° ano

Objetivo Geral:
 Proporcionar ao aluno/aluna chaves interpretativas críticas para que
possam compreender como a noção de tempo livre esta diretamente vinculada
ao trabalho, com uma abordagem crítica sobre as interpretações tempo livre.

Objetivos específicos Problematizar o conceito de tempo-livre a partir das


chaves interpretativas críticas contidas no texto, sendo elas: Etimológica,
sintomática e por definição negativa, e das possíveis e validas, intervenções
durante a aula.

Procedimentos metodológico - Breve introdução sobre o filósofo Theodor


Adorno (1903 / 1969), expoente da Teoria Crítica e fez parte da historicamente
renomada Escola de Frankfurt
- Apresentação do texto e explicitação sobre o conceito “tempo-livre” de
maneira dissertativa.
- Apresentação das chaves interpretativas contidas no próprio texto, sendo
elas:
o tempo-livre como ócio (interpretação etimológica do termo)
o tempo-livre como apêndice do trabalho, (definição negativa do termo), o
tempo livre é “acorrentado ao seu oposto”, também depende diretamente da
situação geral da sociedade (interpretação sintomática), dado que se apresenta
como resultado das relações da divisão do trabalho, explicitação dissertativa.
tempo-livre e suas atividades, atividades cuja disposição se dá de antemão
como que intrínsecas ao desejo.
Relação da noção de tempo-livre com os boletins escolares, que davam nota
por atenção, o que caracteriza certos comportamentos e condutas, como não
deixar a luz acesa por muito tempo antes de dormir, não ler demais a noite, o
que sutilmente, mas não invisivelmente, “fareja rebeldia no espírito ou
insistência no prazer” o que na sociedade da divisão do trabalho, são condutas
reprimidas.

Recursos Didáticos:
- Texto teórico
- Aula expositiva

Avaliação:
- Abordagem crítica, utilizando as chaves interpretativas fornecidas pela aula,
de atividades feitas no “tempo-livre”. Por exemplo: abordagem etimológica de
um dos conceitos-chave utilizados (exemplo: todas as vezes que saí de férias,
neste caso “férias” é o conceito-chave), abordagem negativa, definir por aquilo
que não é, (exemplo: o tempo-livre não é o tempo do trabalho), abordagem
sintomática, (exemplo: o tédio se instaura, pois, na sociedade da divisão do
trabalho as pessoas não dispõem de si com liberdade). Utilização das chaves
interpretativas em um comentário final sobre um texto descritivo sobre alguma
atividade feita no “tempo-livre”

Referências:
ADORNO, Theodor. Tempo-livre. Petrópolis: Vozes, 1995

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