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Sumário

Introdução
1. A importância da gestão e fluxos de atendimento
2. Pré-analítica
3. Atendimento
4. Administração de medicamentos e realização de procedimentos
5. Conclusão

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GESTÃO CLÍNICA: COMO ORGANIZAR OS PROCESSOS EM TODOS OS SETORES
Introdução
A gestão clínica é um dos grandes desafios dos profissionais de saúde. Da entrada a
saída dos pacientes, existem inúmeros procedimentos que precisam ser organizados
e otimizados para oferecer o melhor atendimento aos usuários e ainda, fidelizar os
pacientes/clientes. No entanto, grande parte das organizações de pequeno e médio
porte no Brasil não fazem a gestão adequada de processos internos. Ou ainda não
possuem fluxos de trabalho e atendimento definidos.

Pensando na importância da gestão para continuidade e crescimento das unidades


de saúde, lançamos esse material focado na organização e aperfeiçoamento das
diferentes demandas e etapas do atendimento aos pacientes. Esperamos que essas
informações apoiem os gestores a aprimorar os serviços oferecidos, otimizando suas
atividades e ampliando o cuidado com os usuários.

Uma ótima leitura,


Pixeon.

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Dessa forma, o uso de softwares de
gestão e agendamento online podem
representar um ganho em performance
de atividades e resultar na fidelização
do cliente por meio do bom atendi-
mento, ou seja, de uma experiência de
qualidade.

Estes softwares auxiliam também na


geração de relatórios com base nos
dados gerados dentro da unidade. Em-
bora isso ainda não seja uma realidade
no cenário nacional, esses aspectos são
fundamentais para o correto planeja-

1. A importância da gestão e da com- mento, otimização de procedimentos,


aumento da rentabilidade e prevenção
preensão das rotinas de atendimento de perdas de insumos.

O caminho percorrido por um paciente dentro de uma clínica envolve várias eta- Antes de abordamos as diferentes
pas e processos correlacionados que têm um impacto direto sobre a qualidade etapas do atendimento aos pacientes,
do atendimento e consequente retorno dos pacientes. Em unidades de peque- vamos falar sobre como estabelecer os
no e médio porte é comum não haver uma definição clara deste caminho, bem processos detalhados nas clínicas de
como dos fluxos de trabalho e atendimento na unidade. saúde.

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Organização de processos: agendamento
digital e acolhimento de emergência

Agendamento digital

Para organizar cada fase do fluxo de atendimento e dos serviços prestados em


policlínicas e centros médicos, é essencial o entendimento e organização das
atividades realizadas por meio de fluxogramas que apontem as etapas possí-
veis de entrada e saída do paciente da unidade. Essa ferramenta pode nortear
a execução de atividades e auxiliar novos profissionais de saúde a entender a
organização das atividades e procedimentos realizados na instituição. Além dis-
so, resulta na padronização de processos, o que pode representar um ganho em
eficiência de trabalho e facilidade no reconhecimento de não conformidades.

A primeira etapa para elaborar um fluxograma completo é fazer um levanta-


mento de todos os serviços e atividades desempenhadas, levando em consi-
deração até mesmo atribuições como a de atendimento ao cliente via telefonia.
Esse mapeamento irá auxiliar os gestores a identificar situações de não confor-
midade, bem como a falta de aderência às rotinas implantadas que têm dificulta-
do o acolhimento na recepção e o trabalho dos colaboradores.

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Como exemplo podemos citar o
agendamento de consultas, onde
muitas clínicas ainda realizam este
processo de forma manual. Isto pode
ocasionar erros comuns como erros
de leitura por conta de dificuldades de
entendimento da escrita, problemas
na transcrição de nomes dos pacien-
tes, consultas duplicadas e diversos
outros erros de origem operacional.

Estas falhas podem gerar prejuízos • O agendamento, buscando os exames e consultas automaticamente a partir
financeiros incontáveis, a partir da de cadastros efetuados;
perda de receita e não utilização de • A confirmação do atendimento e envio de informações de preparo de exames
horários em equipamentos ou até ao paciente (reorganizando a agenda da unidade quando necessário e evitan-
não recebimento por contestação dos do a perda ou ociosidade de recursos);
convênios. • A integração de dados entre a recepção e as agendas das salas de exames;
• O controle do estoque de medicamentos, materiais e insumos da unidade e
Estes erros podem ser evitados e, validade dos mesmos;
partindo desse pressuposto, é essen- • O registro e o cadastro correto dos pacientes fazendo utilização de recursos
cial para a gestão utilizar sistemas que como busca fonética para garantir a performance do atendimento;
otimizem processos como: • Controle de faturamento.

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Atendimentos de emer-
gência ou Pronto Atendi-
mento

Para organizar os atendimentos de


emergência, os hospitais podem con-
tar com recursos como Protocolo de
Manchester. Trata-se de um sistema
de triagem internacional, adotado em
unidades de saúde para padronizar e
organizar o atendimento dos pacientes
com base em critérios de prioridade.

Um enfermeiro ou profissional quali-


ficado avalia inicialmente os sintomas
apresentados e classifica inicalmente
o grau de urgência de cada caso, a fim
de otimizar a consulta com o médico.
Assim, os usuários podem ser separa-
dos nos seguintes grupos, a critério da
unidade:

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• Emergência - Vermelho - Risco de nos sinais vitais, vômitos e diarréia na tomada de decisões e melhorar o
morte (atendimento imediato, 0 sem desidratação; cuidado aos usuários. Utilizando-se
minutos): casos de infarto, parada de protocolos padrões definidos inter-
cardiorrespiratória, politrauma, cho- • Não urgente - Azul - Sem Risco nacionalmente para o tratamento das
ques, perfurações e hemorragias; (até 4 horas): dor leve, escoriações, mais diferentes moléstias, denomina-
contusões e distensões, curativos e dos protocolos clínicos.
• Muito urgente - Laranja - Ameaças receitas médicas.
a funções e órgãos (até 10 minu- A definição de protocolos e processos
tos): taquicardia acentuada, altera- Esse sistema é elementar para as orga- de atendimento é um dos primeiros
ção de estado de consciência, dor nizações de saúde, a fim de aprimorar passos para organizar e aprimorar
pré-cordial ou pré-cardíaca; a proteção dos pacientes e a eficiência a gestão de todos os setores, afinal,
no atendimento, evitando situações são essas diretrizes que vão guiar a
• Urgente - Amarelo - Precisa de como o encaminhamento direto de trajetória dos pacientes dentro das
atendimento rápido (até 1 hora): usuários ao médico. Vale ressaltar que organizações de saúde, e a conduta
crise asmática, dor de cabeça in- o Protocolo de Manchester pode ser médica a ser adotada.
tensa, dor abdominal com diarréia e aplicado por médicos e enfermeiros
vômitos, ferimentos menores, esta- certificados pelo Grupo Brasileiro de A seguir, vamos apresentar as três
do de pânico; Classificação de Risco. etapas principais do atendimento clí-
nico e algumas sugestões para organi-
• Pouco urgente - Verde - Baixo ris- Além do Protocolo de Manchester, as zar as atividades realizadas a partir da
co de agravo à saúde (até 2 horas): clínicas podem criar e adotar outros recepção.
pequenas lesões e fraturas fecha- protocolos de atendimento que vi-
das, dor abdominal sem alteração sam apoiar os profissionais de saúde

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paciente e direcionar o serviço que o médico irá executar,
assim como informar adequadamente os pacientes sobre
os processos de atendimento, procedimentos realizados e
políticas da unidade.

Na entrada, é imprescindível receber os usuários com empa-


tia e atenção. Afinal, o atendimento de má qualidade pode
resultar em desistência e a busca de outras unidades de
saúde. Por isso, é essencial que os colaboradores entendam
o papel e a seriedade das atividades executadas: pequenos
erros ou equívocos no momento de registrar um paciente,
podem impactar gravemente no processo. Esse impacto

2 . Atendimento e recepção: pode ser sentido tanto na unidade de saúde quanto na ex-
periência do usuário.
etapas pré-analíticas
Falhas de digitação aparentemente simples, como de um
O primeiro contato no que tange ao atendimento aos pa- número ou letra, podem resultar em glosas, duplicação de
cientes em um centro médico, é a recepção. Mais do que usuários e problemas no registro do prontuário do paciente.
conforto e questões estéticas, os gestores devem investir Com a adoção de sistemas digitais na recepção, inúmeras
na qualificação profissional dos funcionários responsá- falhas no pré-atendimento podem ser rastreadas e até eli-
veis por atender e acolher aos usuários. Eles são os prin- minadas. Porém, isso depende do comprometimento da
cipais responsáveis por realizar o primeiro contato com o unidade com o processo de implantação destes sistemas.

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Os softwares aumentam a segurança
no atendimento dos pacientes, elimi-
nam erros, otimizam processos, au-
mentam o número de atendimentos,
reduzem o tempo de espera e auxiliam
os funcionários da recepção no registro
correto dos usuários.

Tais aspectos compõem a chamada


recepção digital que vem sendo ado-
tada por centros de saúde de referên- Assim, para aperfeiçoar os atendimentos na recepção é essencial:
cia. Trata-se do uso de aplicativos para
dispositivos móveis que otimizam o • instruir, capacitar e motivar os colaboradores para aperfeiçoar o atendimen-
atendimento dos pacientes, permitindo to de maneira humanizada;
fazer o pré-agendamento e cadastro
na unidade com o envio de fotos dos • criar estímulos visuais que auxiliem os funcionários no momento do registro,
documentos de identificação. Do outro como no caso dos convênios e período de férias ou ausência dos profissio-
lado, os profissionais agilizam as auto- nais de saúde;
rizações, convênios e lançamentos do
usuário. A partir do registro, o paciente • adotar ferramentas e softwares como o CIS (clinical information system);
recebe um QrCode para utilizar no dia
do procedimento agendado, evitando • estabelecer métricas e critérios de avaliação por parte dos pacientes sobre o
filas e tempo nas salas de espera. atendimento realizado na recepção.

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as atividades operacionais - como
a digitação de dados ou análise de
prontuários físicos. Com o uso do PEP
- Prontuário Eletrônico do Paciente,
o médico tem acesso às informações
e histórico do paciente, otimizando o
tempo para anamnese do usuário.

Tal software oferece ainda, outras


vantagens como um catálogo digital
3. Atendimento médico ou de exames, de doenças baseadas no CID (Clas-

etapa analítica sificação Internacional de Doenças),


laudos confeccionados para atender
às necessidades da unidade de saúde,
Após a fase pré-analítica, é o momento de otimizar e aperfeiçoar o atendimento
atestado e receitas. Conta ainda com
médico e exames. De modo geral, uma parcela considerável dos problemas en-
outras funcionalidades como alertas
frentados se deve às ocorrências oriundas da fase pré-analítica, porém também
de alergia ou de pacientes com risco
é possível aprimorar alguns aspectos do atendimento aos pacientes nesta fase.
queda (aplicando-se questionários a
fim de identificar o grau desse risco),
O primeiro aspecto a ser levado em consideração nesta etapa é a humaniza-
registros de medicamentos, pedidos
ção dos serviços, que pode ser alcançado pela correta otimização do tempo da
de exames e diversas outras funções
consulta. Ao utilizar sistemas digitais, o profissional ganha tempo com registro
que podem otimizar a rotina de médi-
das informações, acesso a protocolos e prescrições de forma fácil - reduzindo
cos e profissionais de saúde.

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- tempo de atendimento médico;
De volta à recepção
- tempo de espera e de fila;
- tempo de exames, entre diversos ou-
Um aspecto que também pode ser
tros recursos.
levado em conta no pós-atendi-
mento é a compreensão do usuário
Além das informações relacionadas
sobre direcionamento efetivo do
ao atendimento médico, com o uso de
paciente referenciado pelo médico.
softwares de análise e gestão é possí-
4. Pós-atendimento vel avaliar questões técnicas e financei-
Assim como na entrada, ao sair do
atendimento é importante que pa-
ras que impactam diretamente sobre a
cientes possam tirar dúvidas sobre
A etapa posterior ao atendimento qualidade do atendimento, como apa-
os procedimentos a serem execu-
médico envolve todos os processos de relhos com alto índice de reparos ou a
tados na própria recepção. Os fun-
avaliação e análise de qualidade dos frequência de processos que podem
cionários devem ser prestativos e
serviços prestados, desde a chegada acarretar glosas. A digitalização de tais
compreensivos, buscando, de fato,
até a saída do paciente. Para isso, os relatórios, em softwares como o CIS da
auxiliar os pacientes. Essa etapa
gestores devem definir critérios que Pixeon, dá maior controle e segurança
gera maior confiança e amplia as
possam ser mensurados em questio- na análise dos dados.
chances de fidelizar o usuário atra-
nários de qualidade enviados aos pa-
vés da experiência completa e de
cientes. Essa etapa pode ser realizada Todas as referências fornecidas podem
qualidade.
com auxílio de softwares e formulários apontar melhorias a serem implemen-
digitais, que possibilitam extrair rela- tadas que gerem melhor retorno finan-
Leia: Como garantir mais qualidade
tórios avançados a partir dos dados ceiro e qualifiquem o acolhimento dos
na gestão de clínicas
gerados pela organização, como: pacientes.

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4. Conclusão
A gestão clínica envolve muitos processos correlacionados que tem impacto
direto sobre a qualidade do atendimento médico. Para organizar os processos é
necessário estabelecer fluxos de trabalho e mapear as demandas em cada uma
das etapas de atendimento a partir da recepção nos centros de saúde e poli-
clínicas. Com o uso de tecnologias e softwares como os da Pixeon, os gestores
podem identificar falhas e otimizar processos nos diferentes setores, a partir da
análise de dados e feedbacks dos pacientes.

Esperamos que com esse material os gestores aperfeiçoem a gestão clínica, uti-
lizando tecnologias e softwares para otimização do tempo e redução dos erros
registrados nas unidades de saúde.

Obrigado pela leitura,


Pixeon.

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Pixeon, uma das maiores empresas brasileiras de tecnologia para a saúde, tem o objetivo de se tornar líder nacional neste
mercado até 2019. A empresa está focada no crescimento estruturado e sustentável de longo prazo. Para isso, além da
visão one stop shop software provider, a companhia tem portfólio de produtos com a oferta mais atraente do mercado, ao
combinar capacidade de entrega rápida, suporte local em todo país e produtos robustos prontos para atender centros de
diagnósticos por imagem, laboratórios e hospitais. Possui atualmente 1.500 clientes no Brasil, tendo dobrado seu tamanho
entre 2013 e 2015. A empresa possui escritórios em Florianópolis (SC), São Caetano do Sul (SP) e Salvador (BA), com uni-
dades de negócios distribuídas pelo país.

www.pixeon.com
11 2146 1300 | São Caetano do Sul/SP | Florianópolis/SC | Salvador/BA

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