O documento discute a importância do "cogito" de Descartes como o primeiro princípio da filosofia. O cogito, "Penso, logo existo", é uma certeza inabalável obtida por intuição racional e a priori. Ele serve como fundação para todo o sistema do saber e mostra que a existência é indissociável do pensamento, revelando que a natureza do sujeito é o pensamento.
O documento discute a importância do "cogito" de Descartes como o primeiro princípio da filosofia. O cogito, "Penso, logo existo", é uma certeza inabalável obtida por intuição racional e a priori. Ele serve como fundação para todo o sistema do saber e mostra que a existência é indissociável do pensamento, revelando que a natureza do sujeito é o pensamento.
O documento discute a importância do "cogito" de Descartes como o primeiro princípio da filosofia. O cogito, "Penso, logo existo", é uma certeza inabalável obtida por intuição racional e a priori. Ele serve como fundação para todo o sistema do saber e mostra que a existência é indissociável do pensamento, revelando que a natureza do sujeito é o pensamento.
existo» – traduz, para Descartes, o «primeiro princípio da filosofia», tratando-se de um princípio evidente e indubitável, uma certeza inabalável, obtida por intuição, de modo inteiramente racional e a priori, e que serve de paradigma para as várias afirmações verdadeiras. O critério de verdade consiste na clareza e distinção das ideias – conhecimento evidente. Enquanto primeira verdade, o cogito surge-nos igualmente como crença fundacional ou básica, pois serve de alicerce a todo o sistema do saber. A importância do cogito radica também no facto de ele traduzir uma apreensão intuitiva da existência, impondo uma exceção à universalidade dessa dúvida, e mostrando-nos como a existência é indissociável do pensamento. Assim, a natureza do sujeito consiste no pensamento (ou alma, que é distinta do corpo), englobando toda a atividade consciente e sendo conhecido antes de tudo o resto.