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CLIMA E CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS

 Clima
 Precipitação
 Vento

TERRENO

 Relevo e hidrografia
 Vegetação
 Natureza do solo
 Fauna

POPULAÇÃO E ETNOGRAFIA
ECONOMIA
ALTERAÇÕES RESULTANTES DA ACÇÃO DO HOMEM
OUTRAS CARACTERÍSTICAS
A COSTA  NW AO LONGO DO DISTRITO DE LIQUIÇA 
RAMELAU NO CORAÇÃO DE TIMOR 
ILHA DE ATÚRO - A PÉROLA DE TIMOR
APONTAMENTOS SOBRE O DISTRITO DE MANUFAHI 
O DISTRITO DE LIQUIÇA

Clima condições meteorológicas

A ilha de TIMOR  á a maior das pequenas ilhas  de SONDA e situa-se entre a


INDONÉSIA e a AUSTRALIA. Alonga-se no sentido SO-SE, entre os 8º17´ e os 10º
22´de latitude SUL e 123º 25´e 127º 19´de longitude LESTE de Greenwich.
Mede cerca de 470 Km de comprimento e 100 Km de largura máxima, sendo a área
total de 32300 KM quadrados. È banhada a SUL pelo MAR DE TIMOR, que a
separa da AUSTRÁLIA, a NOROESTE pelo MAR DE SAVU, que a separa das ilhas
de SUMBA, FLORES e SOLOR, e a NORTE pelo MAR DE WETAR, separando-a
da com o mesmo nome (WETAR).
TIMOR LESTE, é portanto, a parte ORIENTAL da ILHA DE TIMOR, o território de
OÉCUSSI AMBENO, situado na costa norte da parte ocidental, a ILHA DE
ATAÚRO, a 23 Km ao NORTE de DÍLI ( capital de TIMOR LESTE) e o ILHEU
JACO, na ponta leste da ilha.
A cidade e DÍLI dista cerca de 430 Km de DARWIN, 2400 Km de SINGAPURA,
3200 Km de MACAU e 11500 Km de MAPUTO.
A parte principal da provincia mede 17900 Km quadrados, o território de OÉCUSSI
850, a ilha de ATÚRO 144 e o ilheu JACO 5, totalizando 18899 KM quadrados de
superficie.
O máximo comprimento médio em território timorense é de 270 Km, e a máxima
largura de 75 Km. As fronteiras terrestres têm 202 Km e o desenvolvimento da costa
tem 638 Km.

Clima

Com uma temperatura média anual superior a 21º C, TIMOR, pode incluir-se nas
zonas de climas quentes do tipo intertropical, com monções.
No entanto, o clima varia de região para região, devido á influencia preponderante
das diferentes altitudes .
No litoral é quente e húmido, não se registando temperaturas muito altas e
oscilando as médias dos minimos e dos máximos entre os 19 e os 31 ºC.
Na zona central, o clima é frio, com temperaturas agrestes nas altas montanhas,
como por exemplo em MAUBISSE E HALO- BUILICO, onde se registam
temperaturas mínimas na ordem dos 4 ºC. Nesta zona as médias dos mínimos e
dos máximos são de 17 e 29ºC.
As temperaturas médias mensais mais elevadas verificam-se  nos meses de
Novembro a Janeiro, e as mais baixas nos meses de Julho e Agosto.
A humidade relativa é elevada durante todo o ano e oscila entre os 70% e 90%.

 Precipitação

Os factores particulares inerentes à ilha de TIMOR fazem com que a uniformidade


normal da pluviosidade da região onde se situa seja alterada.
A NORTE da cordilheira central, há só uma  época de chuvas, que vai de Outubro a
Maio. A SUL desta cordilheira há duas épocas de chuvas: uma de dezembro a fins
de MARÇO e outra de Maio até fins de Julho ou meados de Agosto.
A precipitação anual apresenta valores muito dispares, oscilando entre os 500 e os
3000 mm anuais, sendo de 500 a 1000 mm no litoral NORTE, entre 1000 a 2000
mm principalmente no litoral SUL e superior a 2000 mm nas zonas altas na região
central e na vertente meridional da ilha.
Há trovoadas  em todos os meses do ano nas regiões do litoral e que nas regiões
do interior  não há trovoadas entre Junho e Setembro nos locais mais próximos da
costa NORTE nem em AGOSTO nos locais mais próximos da costa SUL. A maior
frequência de trovoadas corresponde aos meses de Novembro a Fevereiro, com
predominância em Dezembro.
Vento

TIMOR, está situada numa região sujeita á influencia das monções asiática e
australiana. De Dezembro a Fevereiro a primeira sopra de NOROESTE para
SUESTE; de Abril a Outubro, sopra a monção australiana, de SUESTE para
NOROESTE. 
É eventualmente atingido por tufões, que ocorrem, em regra, entre Dezembro e Abril
e predominantemente, no trimestre de Janeiro a Março, atingindo o vento rajadas de
150 Km/h, e o rumo depende da posição do centro do tufão em relação a TIMOR, a
chuva é muito forte nestas ocasiões.  

TERRENO

Relevo e hidrografia

TIMOR é uma ilha de formação relativamente recente, onde a erosão não


completou ainda a sua acção niveladora. É por isso muito acidentada, encontrando-
se os picos mais altos na parte ocidental do território sob administração portuguesa,
onde se verifica a existência de um dorso central orientado para LESTE. Desta
crista, que serve de linha de separação de águas e onde nascem quase todas as
ribeiras de TIMOR, que correm de NORTE para SUL, partem muitas ramificações.
Que, na costa norte, se prolongam por vezes até ao mar, como é o caso da ponta
de FAU-CAMA.
Na costa SUL os contrafortes desta cadeia central esbatem-se longe do mar, o que
permite a existência de uma larga faixa litoral plana, constituída por formações
aluviais continuas.
Para LESTE, o relevo adoça-se e os picos montanhosos tornam-se menos
frequentes, cedendo o lugar a formações planalticas, das quais, por vezes emergem
elevações de vertentes escarpadas, tais como o MATÉ-BIAN, o MUNDO PERDIDO,
etc, que constituem o tipo de relevo chamado « fatu». 
A cordilheira do RAMELAU ocupa quase  totalmente a região oriental, sendo a seu
pico mais elevado o TATA MAI LAU ( 2960 m). 
O monte CATERAI ( 2100 m ) separa ATSABE de LETE FOHO, e entre ATSABE e
AINARO domina o DARULAU ( 2320 m). 
Na direcção de SAME encontra-se  o MONTE CABLAC (2180 m). BOBONARO está
rodeada, por sua vez, ao NORTE e a NOROESTE pelos MONTES QÚOLO (1800
m) e CAILACO (1916 m).
Além destes, existem nesta região vários outros picos cuja altitude se aproxima dos
2000m.
Na parte  ORIENTAL da ilha encontra-se o maciço, já referido, do MATÉ-BIAN, em
que se destacam os picos de BOICAU ( 2315 m )  e do MUNDO PERDIDO (1763
m ).
Dos planaltos, os mais importantes são os de FUILORO, na parte LESTE da ilha, e
o de BAUCAU, qualquer deles com uma altitude média de 500 a 600 metros.
Quase todo o litoral da costa SUL forma uma extensa e larga planicie. Mas é
principalmente entre BETANO e VIQUEQUE que a planicie atinge proporções
notaveis: formam-se as faixas planas de ATLAS DE QUIRÁS, de LUCA e de
BIBILUTO. Depois, a planicie litoral estreita bastante, mas ainda são notaveis as
baixas de SUAI, de RAI MEAN, de BETANO e de LORÉ.
Na costa NORTE  de OESTE para LESTE, as principais planicies são a de
BATUGADÉ, a da RIBEIRA DE LÓIS, a de METINARO,e a de MANATUTO .
A capital da provincia, DÍLI, está também situada numa planicie.
O território de OÉCUSSI é também acidentado mas não apresenta as altitudes da
parte ocidental do território principal da provincia. É de realçar, o MONTE SOLI
(1110 m ),  a SUDESTE de PANTE MACASSAR.
A ILHA DE ATAÚRO, para a sua pequena extensão, é muito montanhosa,
especialmente na sua parte SUL, onde se ergue o PICO TORO, com mais de 1000
metros de altitude.
Em TIMOR, não há rios, mas ribeiras que, como as da maior parte das ilhas com
pequena superficie e grande relevo, situadas na zona intertropical, desaparecem
totalmente ou quase, na estação seca, e formam torrentes quando vem a época das
chuvas. Então, grandes enxurradas, descendo das montanhas, enchem os leitos,
criando correntes impetuosas. No entanto,  é normal que as águas desçam a curto
prazo  até um nivel reduzido.
Os cursos de água de TIMOR, correm, na sua maioria, para o NORTE ou para o
SUL, devido, á sua orientação da cordilheira central, onde quase todos nascem, não
sendo navegaveis nem mesmo perto da foz.
A principal bacia hidrografica é a RIBEIRA DE LOÍS, que desagua a 20 Km a
SUDOESTE de MAUBARA e que é resultante da reunião de três outras: a BÉ-BAI,
que nasce em território Indonésio, a MARÔBO, cuja origem fica proximo de
BOBONARO, e a LAU-ILI, continuada pela RIBEIRA DE GLENO, que nasce entre
ERMERA e AILEU, ao NORTE de LETE-FOHO.
A ribeira mais extensa é, contudo, a de LACLÓ-NORTE, com quase 80 Km, e que
desagua em MANATUTO.
Estas duas ribeiras, situadas na costa NORTE, têm curso permanente.
Com caracter temporário encontram-se também na zona NORTE  e de OESTE para
LESTE, ribeiras como, COMORO, LALEIA, entre muitas outras.
Na costa SUL, as ribeiras permanentes são a TAFARA, a BÉ-LULIC, a CARAU-
ÚLUN, a SUI, a LACLÓ-SUL e a CLÉR. As temporárias incluem a SAHE, a DILOR,
a CÚAC, a BÉ-VE, entre outras.
No território de OÉCUSSI, a ribeira principal é NUNO-ENO, que vai desaguar a
OESTE de PANTE  MACASSAR.
Em TIMOR, não se encontram propriamente lagos, mas sim algumas lagoas, das
quais a mais importante é a de SUROBEC, na ponta LESTE da ilha e ainda a lagoa
de MAUBARA e a OESTE de DÍLI, a de TIBAR. 
Formam-se por vezes pantanos na foz de algumas ribeiras da costa SUL, mas
também a costa NORTE é propicia à sua existência.
Durante a epoca das chuvas surgem inumeras cascatas, que desaparecem na
época seca. Há, no entanto, algumas permanentes, como a queda de água
BANDEIRA, na estrada ERMERA-BOBONARO.
Vegetação

Apesar de TIMOR ser uma ilha de vegetação abundante e de formações florestais


bastante diversificadas não apresenta o aspecto luxuriante característico das
grandes ilhas de SONDA.
O clima, o relevo, o solo, determinam fisionomias paisagísticas que, no decorrer dos
tempos, se modificaram pela acção do homem.
Em virtude do acentuado relevo e da intensa acção erosiva  na época chuvosa, os
solos, com excepção dos da planície, são delgados e esqueléticos, sendo a
vegetação predominantemente arbustiva.
Encontram-se regiões de florestas na ponta LESTE da ilha e na costa SUL, muito
mais exuberantes  que as da parte OESTE e da costa  NORTE, devido ao efeito do
clima e da consequència evidente da ocupação do homem.
Os principais tipos de floresta primária são o mangal, a floresta do litoral, a floresta
primária mista e a das zonas montanhosas.
O mangal é característico do litoral marítimo e emerge das próprias águas salgadas
ou salobras, são de várias espécies mas apresentam as mesmas faculdades de
adaptação e distribuem-se regularmente em linhas paralelas ao litoral.
A floresta do litoral dispõe numa estreita faixa junto do mar e compreende uma flora
geralmente pobre em géneros e em espécies, mas são abundantes na costa SUL.
A floresta primária mista apresenta as suas formações características na zona leste
da ilha, onde é cerrada, com cobertura espessa e orlas fechadas por cipós
entrelaçados, tornando-se quase impenetrável nas regiões baixas. As espécies
dominantes são dos géneros Eugenia, Intsia, Elaeocarpus, Dysoxylum, Ficus, etc.
Nas zonas médias as árvores especejam-se mais, notando-se a ausência de
trepadeiras, epifitas e musgos. Há vastas manchas de Eucalyptus. Em muitas
regiões da costa NORTE encontram-se bosques de arbustos e arvores de pequena
estatura.
À medida que se sobe as formações vegetais aparecem isoladas e vão rareando, ao
passo que aumentam os musgos, líquenes.
A floresta secundária, testemunha da acção do homem, cobre quase todo o
território, assumindo três aspectos essenciais: formações densas  de arbustos,
pequenas arvores e trepadeiras, rodeando bosques de floresta primária; ou tufus de
bambus misturados com eucaliptos e finalmente savanas e pastagens, também
secundárias em especial na região LESTE.

Natureza do solo

TIMOR é inteiramente sedimentar, predominando calcários e xistos antigos,com


alguns afluramentos de rochas cristalinas, recifes de coral. Existem zonas
pantanosas  e zonas  alagadiças de cultivo de arroz.
A Fauna

É pobre em espécies. Encontram-se no armentio  búfalos, bois, cavalos, porcos,


carneiros e cabras, assim como grande variedade de aves domésticas.
Nas espécies cinegéticas há: veados e porcos selvagens.
Nas florestas e planícies são frequentes os macacos, o laco  e a mêda ( espécie
marsupial), aponta-se ainda o morcego.
Entre as aves sublinha-se as catatuas, as rolas, o lorico e os pombos, os patos
bravos e as galinhas bravas além da coruja.
Há pouca variedade de cobras, das quais de destaca a venenosa cobra verde
(Trimesurus) e a Jibóia ( Pithon reticulatus).
O toqué, é um lagarto que vive nas paredes das casas, ou nos troncos das arvores,
de onde solta os seus gritos característicos de que o seu nome é fiel onomatopeia.
Nas grandes ribeiras encontram-se perigosos crocodilos.
No mar há abundância de peixe e tubarões. Nas ribeiras, desde a nascente á foz,
são de destacar os camarões, as enguias e as sanguessugas.
São numerosos os insectos, incluindo o mosquito anófele. Imensas legiões de
borboletas, pirilampos e abelhas que existem em grande quantidade no estado
bravio, escorpiões e a venenosa aranha vermelha.
No litoral são notáveis os corais.

População e Etnografia

A célula familiar é do tipo patriacal. Em determinadas regiões os jovens casais só


deixam a casa paterna quando o marido acabou de pagar o «barleque»- espécie de
dote dado ao pai da noiva. 
As habitações tradicionais são geralmente feitas de palha, de bambu, folhas de
palmeira.Podemos  destinguir dois tipos dominantes de casa tradicionais: as casas
circulares com abertura cónica, havendo-as com beiral elíptico, descendo quase até
ao chão; este tipo de casa encontra-se mais generalizado nas regiões
montanhosas, frias e batidas pelo vento.
O segundo tipo, com representação mais larga nas altitudes médias e nas planicies
do SUL e do LESTE, é constituido por habitações rectangulares e quadrangulares
com telhado geralmente de quatro águas e ocasionalmente, de três.
Falam-se várias linguase dialectos. Além do português, o dialecto mais espalhado é
o tétum.
A maioria da população é animista havendo uma boa percentagem de católicos.

  
Economia

As características físicas do território constituem de um modo geral, factores


desfavoráveis ao seu desenvolvimento.
No aspecto humano, há que destacar, por um lado, o subemprego, derivado de uma
sociedade subdesenvolvida, e, por outro a rápida expansão demográfica.
A escassa diversidade de culturas importantes confere, pelo excessivo grau de
concentração de produção para o mercado, elevada vulnerabilidade á balança
comercial.
O comércio externo do território é caracterizado pela forte dependência do sector
primário e a fraca projecção das exportações expressa uma balança comercial
tradicionalmente deficitária.
As principais mercadorias importadas são: maquinas e aparelhos, automóveis,
tractores, ferro aço e produtos químicos, enquanto que nas exportações  o café  e a
borracha são os principais produtos.
Cultiva-se para consumo interno, o milho, arroz, feijão, batata doce, mandioca e
amendoim. Em certas áreas produz-se ainda o trigo, a cevada a ervilha e a fava.
È relativamente elevado o nº de cabeças de gado.
A moeda é a RUPIA.

  

Alterações resultantes da acção do homem

Nas cidades, as construções são na sua maioria de pedra e cal, quase sempre de
andar térreo, raramente as casas pegam umas nas outras, para alem de alguns
jardins, há muitos espaços vazios que dá as principais cidades um ar de
inacabadas.

As industrias existentes tem reduzida dimensão e baixo nível tecnológico.


Dentro das existentes salientam-se a manufactura de tabaco, o fabrico do sabão e
do óleo de coco, o café, serração de madeiras, destilação de álcool, panificação,
tijolos e telhas.

A energia eléctrica é obtida através de centrais térmicas , com excepção de


BAUCAU, que alem de uma central térmica , dispõem de um pequeno
aproveitamento hidroeléctrico.

Comunicações e transportes  - O terreno e as condições do clima, dificultam a


construção e a manutenção de uma rede estradal de utilização permanente. Existe
já contudo, um conjunto de vias pouco assinaláveis tipo Y e Z complementadas com
estradas de 2ª classe, tipo Z.

Portos marítimos -  A destacar o porto de DÍLI único no território que


recebe  navegação de alto bordo. Existem ao longo da costa uma série de
ancoradouros para embarcações de pesca.

Aeroportos – Em BAUCAU, existe um aeroporto internacional, existindo


aeródromos em DÍLI, OÉCUSSI, ATAÚRO MALIANA SUÁI e VIQUEQUE

  Outras características

A cultura de TIMOR, não é única nem homogénea, pois subsistem várias etnias,
distintas se bem que aparentadas, mas cada uma com o seu património
cultural  próprio. A essa diversidade original há a juntar o diferente grau de
aculturação com os elementos introduzidos pela influência portuguesa, maior no
meio urbano, no litoral e entre a nobreza tradicional, menor nos meios rurais, no
interior  e entre as classes populares.
A literatura vernácula é toda oral. Os textos são conservados em memória pelos lia-
nain ( senhores da palavra) que são ao mesmo tempo os oradores oficiais das
cerimónias tradicionais.
Musica e dança, nesta área é nítida a diferença entre a arte popular, de raiz local
tradicional e das classes mais ricas, muito aculturada, com elementos malaio-
javaneses e português. A musica tradicional, produzida sobretudo por instrumentos
de percussão é bastante pobre, usam-se tambores de pele e gongos de metal.
No capitulo da arte os timorenses  desconhecem as artes maiores (pintura, e
escultura), a sua arte é  essencialmente decorativa. As mais interessantes são a
ourivesaria, a tecelagem e a cestaria.

TIMOR-LESTE

Timor-Leste (oficialmente chamado de República Democrática de Timor - Leste)


é um dos países mais jovens do mundo, e ocupa a parte oriental da ilha
de Timor no Sudeste Asiático, além do exclave de Oecusse, na costa norte da parte
ocidental de Timor, da ilha de Ataúro, a norte, e do ilhéu de Jaco ao largo da ponta
leste da ilha. As únicas fronteiras terrestres que o país tem ligam-no à Indonésia, a
oeste da porção principal do território, e a leste, sul e oeste de Oecusse, mas tem
também fronteira marítima com a Austrália, no Mar de Timor, a sul. Com 14 874
quilómetros quadrados de extensão territorial, Timor-Leste tem superfície
equivalente às áreas dos distritos portugueses de Beja e Faro somadas ou ainda é
consideravalmente menor que o menor dos estados brasileiros, Sergipe.

Sua capital é Díli, situada na costa norte.

Conhecido no passado como Timor Português, foi uma


colónia portuguesa até 1975, altura em que se tornou independente, tendo sido
invadido pela Indonésia três dias depois. Permaneceu considerado oficialmente
pelas Nações Unidas como território português por descolonizar até 1999. Foi,
porém, considerado pela Indonésia como a sua 27.ª província com o nome de
"Timor Timur". Em 30 de agosto de 1999, cerca de 80% do povo timorense optou
pela independência em referendo organizado pelaOrganização das Nações Unidas.

A língua mais falada em Timor-Leste era o indonésio no tempo da ocupação


indonésia, sendo hoje o tétum (mais falado na capital). O tétum e
o português formam as duas línguas oficias do país, enquanto o indonésio e a
língua inglesa são consideradas línguas de trabalho pela atual constituição de
Timor-Leste. Devido à recente ocupação indonésia, grande parte da população
compreende a língua indonésia, mas só uma minoria o português.

Geograficamente, o país enquadra-se no chamado sudeste asiático, enquanto do


ponto de vista biológico aproxima-se mais das ilhas vizinhas da Melanésia, o que o
colocaria na Oceania e, por conseguinte, faria dele uma nação transcontinental.

Índice
  [esconder] 

1 História
2 Política
3 Divisão administrativa
4 Geografia
o 4.1 Clima
5 Economia
6 Demografia
o 6.1 Cidades mais
populosas
7 Cultura
o 7.1 Línguas
o 7.2 Religião
o 7.3 Hino Nacional
o 7.4 Feriados
8 Ver também
9 Referências
10 Ligações externas
[editar]História

Ver artigo principal: História de Timor-Leste


De acordo com alguns antropólogos, um pequeno grupo de caçadores e
agricultores já habitava a ilha de Timor por volta de 12 mil anos a.C. Há
documentos que comprovam a existência de um comércio esporádico entre
Timor e a China a partir do século VII, ainda que esse comércio se baseasse
principalmente na venda de escravos, cera de abelha e sândalo, madeira nobre
utilizada na fabricação de móveis de luxo e na perfumaria, que cobria
praticamente toda a ilha. Por volta do século XIV, os habitantes de Timor
pagavam tributo ao reino de Java. O nome Timor provem do nome dado
pelos Malaios à Ilha onde está situado o país, Timur, que significa Leste.[2]

O primeiro contato europeu com a ilha foi feito pelos portugueses quando estes


lá chegaram em 1512 em busca do sândalo. Durante quatro séculos, os
portugueses apenas utilizaram o território timorense para fins comerciais,
explorando os recursos naturais da ilha. Díli, a capital do Timor Português,
apenas nos anos 1960 começou a dispor de luz elétrica, e na década seguinte,
água, esgoto, escolas e hospitais. O resto do país, principalmente em zonas
rurais, continuava atrasado[3].

Até agosto de 1975 Portugal liderou o processo de auto-determinação de Timor-


Leste, promovendo a formação de partidos políticos tendo em vista a
independência do território. Quando as forças pró-indonésias atacam as forças
Portuguesas no território, estas são obrigadas a deixar a ilha de Timor e
refugiam-se em Ataúro quando se dá início à Guerra Civil entre a FRETILIN e as
forças pró-Indonésias. A FRETILIN (Frente Revolucionária de Timor-Leste) saiu
vitoriosa da guerra civil e proclamou a independência a 28 de novembro do
mesmo ano, o que não foi reconhecido por Portugal. A proclamação da
independência por um partido de tendência Marxista levou a que a Indonésia
invadisse Timor Leste. Em 7 de dezembro, os militares indonésios
desembarcavam em Díli, ocupando brevemente toda a parte oriental de Timor,
apesar do repúdio da Assembleia-Geral e do Conselho de Segurança da ONU,
que reconheceram Portugal como potência administrante do território.

A ocupação militar da Indonésia em Timor-Leste fez com que o território se


tornasse a 27.ª província indonésia, chamada "Timor Timur". Uma política
de genocídio resultou num longo massacre de timorenses. Centenas de aldeias
foram destruídas pelos bombardeios do exército da Indonésia, sendo que foram
utilizadas toneladas de napalm contra a resistência timorense (chamada de
Falintil). O uso do produto queimou boa parte das florestas do país, limitando o
refúgio dos guerrilheiros na densa vegetação local.

Entretanto, a visita do Papa João Paulo II a Timor-Leste, em outubro de 1989, foi
marcada por manifestações pró-independência que foram duramente reprimidas.
No dia 12 de novembro de 1991, o exército indonésio disparou sobre
manifestantes que homenageavam um estudante morto pela repressão no
cemitério de Santa Cruz, em Díli. Cerca de 200 pessoas foram mortas no local.
Outros manifestantes foram mortos nos dias seguintes, "caçados" pelo exército
da Indonésia.

A causa de Timor-Leste pela independência ganhou maior repercussão e


reconhecimento mundial com a atribuição do Prêmio Nobel da Paz ao
bispo Carlos Ximenes Belo e José Ramos Horta em outubro de 1996. Em julho
de 1997, o presidente sul-africano Nelson Mandela visitou o líder
da FRETILIN, Xanana Gusmão, que estava na prisão. A visita fez com que
aumentasse a pressão para que a independência fosse feita através de uma
solução negociada. A crise na economia da Ásia no mesmo ano afetou
duramente a Indonésia. O regime militar de Suharto começou a sofrer diversas
pressões com manifestações cada vez mais violentas nas ruas. Tais atos levam
à demissão do general em maio de 1998.

Em 1999, os governos de Portugal e da Indonésia começaram, então, a


negociar a realização de um referendo sobre a independência do território, sob a
supervisão de uma missão da Organização das Nações Unidas. No mesmo
período, o governo indonésio iniciou programas de desenvolvimento social,
como a construção e recuperação de escolas, hospitais e estradas, para
promover uma boa imagem junto aos timorenses.

Desde o início dos anos 1990, uma lei indonésia aprovava milícias que
“defendessem” os interesses da nação, em Timor-Leste, o exército indonésio
treinou e equipou diversas milícias, que serviram de ameaça contra o povo
durante o referendo. Apesar das ameaças, mais de 98% da população
timorense foi às urnas no dia 30 de agosto de 1999 para votar na consulta
popular, e o resultado apontou que 78,5% dos timorenses queriam a
independência.

Manifestação contra a ocupação indonésia de Timor-Leste, na Austrália.

As milícias, protegidas pelo exército indonésio, desencadearam uma onda de


violência antes da proclamação dos resultados. Homens armados mataram nas
ruas todas as pessoas suspeitas de terem votado pela independência. Milhares
de pessoas foram separadas das famílias e colocadas à força em caminhões,
cujo destino ainda hoje é desconhecido (muitas levadas a Kupang, no outro lada
da ilha de Timor, pertencente a Indonésia). A população começou a fugir para as
montanhas e buscar refúgio em prédios de organizações internacionais e nas
igrejas. Os estrangeiros foram evacuados, deixando Timor entregue à violência
dos militares e das milícias indonésios.

Em 1990 João Gil publica no álbum "Um destes dias" a famosa música
portuguesa "Timor" escrita por João Monge, e várias vezes cantada por Luís
Represas. Música essa que quase originou um segundo hino nacional e que
ainda hoje faz presença nos concertos da banda.
A ONU decide criar uma força internacional para intervir na região. Em 22 de
setembro de 1999, soldados australianos sob bandeira da ONU entraram em Díli
e encontraram um país totalmente incendiado e devastado. Grande parte da
infra-estrutura de Timor-Leste havia sido destruída e o país estava quase
totalmente devastado. Xanana Gusmão, líder da resistência timorense, foi
libertado logo em seguida.

Em abril de 2001, os timorenses foram novamente às urnas para a escolha do


novo líder do país. As eleições consagraram Xanana Gusmão como o novo
presidente timorense e, em 20 de maio de 2002, Timor-Leste tornou-se
totalmente independente.

Em 2005, a cantora colombiana Shakira gravou uma música-protesto intitulada


de "Timor". A música, escrita e composta pela cantora, fala de como
a comunicação social ocidental deu importância ao caso da independência de
Timor-Leste há alguns anos, e como agora essa mesma comunicação social,
televisões e rádios já não se interessavam por este país.

Em 2006, após uma greve que levou a uma demissão em massa nas forças
armadas leste-timorenses, um clima de tensão civil emergiu em violência no
país. Em 26 de junho o então primeiro-ministro Mari Bin Amude Alkatiri deixou o
cargo, assumindo interinamente a coordenaria ministerial José Ramos Horta,
que, em 8 de julho, foi indicado para o cargo pelo presidente Xanana Gusmão,
pondo termo ao clima vigente.

A situação permanece razoavelmente estável devido à intervenção militar vinda


da Malásia, Austrália, Nova Zelândia e à pressão política e militar
de Portugal que tenta apoiar Timor-Leste no seu desenvolvimento.

José Ramos Horta era apontado pela imprensa portuguesa como um dos
sucessores de Kofi Annan no cargo de secretário-geral da ONU. Ramos Horta
não confirmou o seu interesse no cargo, mas também não excluiu a hipótese.

Na segunda volta das eleições de 9 de maio de 2007, Ramos-Horta foi eleito


Presidente da República, em disputa com Francisco Guterres Lu Olo, sucedendo
a Xanana Gusmão no cargo.

A 6 de agosto de 2007, José Ramos-Horta indica Xanana Gusmão, ex-


presidente da república, como 4º primeiro-ministro da história do país sucedendo
a Estanislau da Silva. Xanana Gusmão, líder do renovado CNRT, apesar de 2º
classificado nas eleições legislativas de Junho com 24,10% dos votos (atrás dos
adversários da FRETILIN de Francisco Lu-Olo), alcançou uma série de acordos
pós-eleitorais com as restantes forças políticas da oposição que conferem ao
seu governo um estatuto de estabilidade.

Em 11 de fevereiro de 2008 Ramos-Horta sofreu um atentado perto da sua casa


em Díli. Neste atendado, os guardas de sua residência mataram o ex-oficial do
Exército de Timor-Leste, Alfredo Reinado (rebelado desde maio de 2006),
acusado perante a Corte Suprema do país de homicídio, após a onda de
violência causada por sua expulsão do exército junto com 598 outros militares
por desobediência.

O mesmo grupo também é acusado de efetuar disparos contra a residência do


primeiro-ministro do país, Xanana Gusmão, mas nada foi esclarecido ainda em
relação a este segundo ataque, que não deixou vítimas.
[editar]Política

Ver artigo principal: Política de Timor-Leste


José Ramos-Horta, o Presidente do Timor Leste de 2008–2012.

Parlamento Nacional de Timor-Leste.

O Chefe de Estado de Timor-Leste é o Presidente do mesmo, que é eleito


pelo voto popular para um mandato de cinco anos. Embora o papel seja
largamente simbólico, o presidente não tem poder de veto sobre certos tipos
de legislação. Após as eleições, o presidente designa o líder do maior partido
ou coligação maioritária como o Primeiro-Ministro de Timor-Leste. Como
chefe do governo, o primeiro-ministro preside o Conselho de Estado ou de
governo.

O parlamento de câmara única é o Parlamento Nacional, cujos membros são


eleitos pelo voto popular para um mandato de cinco anos. O número de
bancos pode variar entre um mínimo de 52 a um máximo de 65, embora
excepcionalmente tenha 88 membros, actualmente, devido a este ser o seu
primeiro mandato. A Constituição timorense foi decalcada da de Portugal. O
país ainda está no processo de construção da sua administração e
instituições governamentais.
[editar]Divisão administrativa

Ver artigo principal: Subdivisões de Timor-Leste


Timor-Leste está subdividido em 13 distritos administrativos, cada um
com uma capital, e que mantêm, com poucas diferenças, os limites dos
13 concelhosexistentes durante os últimos anos do Timor Português. O
país também formado por 67 subdistritos, variando o seu número entre
três e sete subdistritos por distrito. Os subdistritos são divididos em 498
sucos, compostos por uma localidade sede e subdivisões administrativas,
e que variam entre dois e dezoito sucos por subdistrito.
Distrito

1 Lautém

2 Baucau

3 Viqueque

4 Manatuto

5 Díli

6 Aileu

7 Manufahi

[editar]Geografia

Ver artigo principal: Geografia de Timor-Leste


A ilha caracteriza-se pela existência de uma crista central
montanhosa de orientação este-oeste, que divide o país na costa
norte, mais quente e irregular, e a costa sul, com planícies de aluvião
e um clima mais moderado. O ponto mais alto do país, o monte
Ramelau (ou Tatamailau), regista 2960m de altitude, com quatro
outros pontos a subirem acima dos 2000m: o monte Cablaque, na
fronteira dos distritos de Ermera e Ainaru (Ainaro), os montes Merique
e Loelaco, na zona oriental e o Matebian, entre Baukau (Baucau) e
Vikeke (Viqueque).

Apesar de ser um país tropical, a morfologia do território contribui


para o aumento da amplitude térmica anual, que varia entre os 15º
Celsius verificados nas regiões montanhosas e os 30º Celsius
verificados em Dili (Díli) e na ponta leste do país.
Timor-Leste possui um território de quase 15.000 km², ocupando a
parte oriental da ilha de Timor. O país é muito montanhoso e tem
um clima tropical. A montanha mais alta de Timor é oTatamailau, com
2.963 metros de altitude. Com chuvas dos regimes das monções,
enfrenta avalanches de terra e frequentes cheias. O país possui mais
de 1 000 000 de habitantes.[4][5]Também pertencem ao território
timorense o enclave de Oecussi, na metade oeste da ilha de Timor,
com 815 km², a ilha de Ataúro, ao norte de Díli, com 141 km², e o
ilhéu de Jaco, na ponta leste do país, com 11 km².[5]
[editar]Clima
Timor-Leste possui um clima de características equatoriais, com duas
estações anuais determinadas pelo regime de monções.

A fraca amplitude térmica anual é comum a todo o território e só o


regime pluviométrico tem alguma variabilidade regional. Podem
considerar-se três zonas climáticas: a situada mais a norte é a menos
chuvosa (menos de 1500 mm anuais) e a mais acidentada, com uma
estação seca que dura cerca de cinco meses.

A montanhosa zona central registra muita precipitação e um período


seco de quatro meses. Por fim, a zona menos acidentada do Sul, com
planícies de grande extensão expostas aos ventos australianos, é
bastante mais chuvosa do que o Norte da ilha e tem um período seco
de apenas três meses.
[editar]Economia

Ver artigo principal: Economia de Timor-Leste

Frutos do cafeeiro numa moeda de 50 centavos de 2003.

O investimento secular de Portugal na sua colónia


na Insulíndia não foi suficiente para a desenvolver
adequadamente, tendo esta permanecido pobre até aos nossos
dias.
Foram, no entanto, construídas algumas infraestruturas de saúde,
ensino e transportes depois da Segunda Guerra Mundial. O
comércio desândalo, uma das principais mercadorias do território
perdeu importância e a sua única fonte de rendimento passou a
ser uma modesta produção de café.

A contribuição dada pela Indonésia na construção de


infraestruturas foi superior ao de Portugal, apesar de corresponder
também a interesses próprios, como o do transporte mais rápido
das tropas ou da absorção sócio-cultural indonésia e
descaracterização da cultura própria timorense. No entanto,
grande parte das edificações foi destruída pelas milícias pró-
indonésias no período que se seguiu à declaração de vitória dos
independentistas: bancos, hotéis, escolas, centros de saúde, etc.
A já débil economia timorense foi completamente arrasada, tendo
ficado dependente totalmente da cooperação internacional para a
sua reconstrução.

A moeda oficial timorense é, desde 2000, o Dólar dos Estados


Unidos.[6]
[editar]Demografia

Casa tradicional em Díli, capital do país.

A sociedade timorense conviveu durante quase três décadas com


a opressão e a violência. Simultaneamente, exibiu uma
capacidade de resistência e uma vontade de ser parte activa no
seu destino verdadeiramente ímpares, característica que ofusca
qualquer outra.

A heterogeneidade étnico-cultural é evidenciada pelos seus


dialectos, variadas línguas, materiais produzidos ou diferentes
estilos arquitectónicos.
Evolução da população de Timor-Leste

Apesar de maioritariamente católicos, os timorenses não se


podem considerar inteiramente convertidos, a avaliar pela rica
tradição oral composta por lendas e mitologias que remontam a
tempos pré-coloniais.

Crê-se[vago] que cerca de um terço da população existente em 1975


foi, até à entrada das tropas das Nações Unidas, dizimada por
acção indonésia.

 População: 952 618 (est. de Julho de 2002)


 rescimento populacional: 7,26% (est. de 2002)
 Taxa de natalidade: 28,07 nascimentos/1 000 habitantes (est.
de 2002)
Fonte: CIA World Factbook 2002
[editar]Cidades mais populosas

ver • editar

Cidades mais
http://www.geonames.org/TL/largest-cities-in-east-timor.html

Posição Cida

1 Dili

Dili 2 Same

3 Suai

4 Liquiçá
5 Aileu

6 Baucau

7 Lautém

8 Ainaro

9 Gleno

10 Bobon
[editar]Cultura

Ver artigo principal: Cultura de Timor-Leste


Ver artigo principal: Música de Timor-Leste
A cultura de Timor-Leste reflete inúmeras influências,
incluindo de Portugal, da tradição Católica Romana, e da
Malásia, sobre as culturas indígenas austronésicas
melanésias e de Timor. Lendas dizem que um gigantesco
crocodilo foi transformado na ilha de Timor, ou Ilha do
Crocodilo, como é frequentemente chamado. A cultura
timorense é fortemente influenciada pelas lendas
austronésicas, embora a influência católica também seja
forte.

O analfabetismo ainda é generalizado, mas há uma forte


tradição de poesia. No que diz respeito à arquitetura,
alguns edifícios de estilo português podem ser
encontrados, junto com os tradicionais totens em casas da
região oriental. Estas são conhecidas como
uma lulik (casas sagradas em tétum), e lee teinu (casas
com pernas) na região de Fataluku. O artesanato também
é generalizado, como é a tecelagem de tradicionais lenços
ditos tais.
[editar]Línguas
Ver artigo principal: Línguas de Timor-Leste
De acordo com a Constituição de Timor-Leste,
o tétum e o português têm o estatuto de línguas
oficiais. De acordo com parágrafo 3 do artigo 3 da Lei
1/2002, em caso de dúvida na interpretação das leis
prevalece o português.[7]

Para além do tétum, existem mais quinze línguas


nacionais em Timor-
Leste: ataurense, baiqueno, becais, búnaque, cauaimin
a, fataluco, galóli, habo, idalaca, lovaia, macalero, mac
assai,mambai, quémaque e tocodede.

O inglês e o indonésio têm o estatuto de línguas de


trabalho nas provisões transicionais da Constituição.

Mercê de fluxos migratórios de população chinesa,


o mandarim, o cantonês e, principalmente, o hakka são
também falados por pequenas comunidades.
[editar]Religião

Cristo Rei de Díli, estátua de Jesus Cristona capital


do país.

As religiões praticadas no país


[8]
são catolicismo (90%), islamismo (4%),  protestantism
o (3%), hinduísmo (0,5%), além do budismo e
[9]
do animismo(2,5%).
[editar]Hino Nacional
O hino de Timor-Leste, com o título de Pátria só existe
na versão em português (versão em mp3).
[editar]Feriados
Em Timor-Leste, são feriados nacionais com data fixa:
[10]

Data Nome Observações


1 de
Dia de Ano Novo
janeiro
Dia Mundial do
1 de maio
Trabalhador
20 de Dia da Restauração
em 2002
maio da Independência
Aniversário da
30 de Dia da Consulta
Consulta Popular de
agosto Popular
1999
1 de Dia de Todos-os-
novembro Santos
2 de Dia de Todos-os-
novembro Fiéis Defuntos
Aniversário do
12 de Dia Nacional da massacre do Cemitério
novembro Juventude de Santa Cruz
em Díli em 1991
28 de Dia da Proclamação
em 1975
novembro da Independência
Aniversário da invasão
7 de Dia dos Heróis
do país pela Indonésia
dezembro Nacionais
em 1975
Dia da Nossa
8 de Senhora da Padroeira de Timor-
dezembro Imaculada Leste
Conceição
25 de
Dia de Natal
dezembro

São feriados nacionais com data variável:


Data Nome Observações
Sexta- Sexta-
Inserida nas
feira, festa Feira
comemorações cristãs da Páscoa
móvel Santa
festa Idul Dia que marca o fim
móvel Fitri do Ramadão para os muçulmanos
festa Festa
móvel do
Corpo
de
Deus
festa Idul Dia de sacrifício para
móvel Adha os muçulmanos
[editar]Ver também

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