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Gestão de Materiais e Equipamentos Hospitalares PDF
Gestão de Materiais e Equipamentos Hospitalares PDF
e Equipamentos
Hospitalares
Prof. Luciano Gomes da Silva
2013
Copyright © UNIASSELVI 2013
Elaboração:
Prof. Luciano Gomes da Silva
362.11068
S586g Silva, Luciano Gomes da
Gestão de Materiais e Equipamentos Hospitalares/
Luciano Gomes da Silva. Indaial : Uniasselvi, 2013.
224 p. : il
ISBN 978-85-7830-812-4
Impresso por:
Apresentação
Para que você, acadêmico(a), possa ampliar seus conhecimentos,
vamos iniciar nossos estudos sobre Gestão de Materiais e Equipamentos
Hospitalares. As orientações deste Caderno de Estudos contribuirão para
direcionar o processo de ensino/aprendizagem.
III
transporte, conhecer as ferramentas de controle patrimonial, calcular as taxas
de depreciação dos patrimônios do EAS e conhecer as funções dos serviços de
Engenharia Clínica Hospitalar.
UNI
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – GESTÃO DE MATERIAIS .......................................................................................... 1
VII
2.3 COMPETÊNCIA LOGÍSTICA – PLANEJAMENTO DO NÍVEL DE SERVIÇO
PELO GESTOR – ADMINISTRAÇÃO . .............................................................................................. 82
2.4 CONTROLE E MONITORAMENTO DO NÍVEL DE SERVIÇO LOGÍSTICO ....................... 85
2.5 A GESTÃO POR PROCESSOS ....................................................................................................... 89
3 IMPACTOS FINANCEIROS .............................................................................................................. 91
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................... 92
RESUMO DO TÓPICO 1 ....................................................................................................................... 98
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 100
VIII
RESUMO DO TÓPICO 1 ....................................................................................................................... 175
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 176
IX
X
UNIDADE 1
GESTÃO DE MATERIAIS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Esta unidade tem por objetivos:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No final de cada um deles, você
encontrará atividades que reforçarão o seu aprendizado.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
“Não existe nada mais difícil de fazer, nada mais perigoso de conduzir,
ou de êxito mais incerto do que tomar a iniciativa de introduzir uma
nova ordem de coisas, porque a inovação tem inimigos em todos aqueles
que se têm saído bem sob as condições antigas, e defensores não muito
entusiásticos entre aqueles que poderiam sair-se bem na nova ordem
das coisas.” (Maquiavel – O Príncipe)
3
UNIDADE 1 | GESTÃO DE MATERIAIS
4
TÓPICO 1 | DEFINIÇÃO E CONCEITOS DA GESTÃO DE MATERIAIS
5
UNIDADE 1 | GESTÃO DE MATERIAIS
6
TÓPICO 1 | DEFINIÇÃO E CONCEITOS DA GESTÃO DE MATERIAIS
7
UNIDADE 1 | GESTÃO DE MATERIAIS
8
TÓPICO 1 | DEFINIÇÃO E CONCEITOS DA GESTÃO DE MATERIAIS
9
UNIDADE 1 | GESTÃO DE MATERIAIS
10
TÓPICO 1 | DEFINIÇÃO E CONCEITOS DA GESTÃO DE MATERIAIS
Material de uso em saúde: produto para saúde não ativo, isto é, cujo
funcionamento não depende de fonte de energia elétrica ou qualquer outra fonte
de potência distinta da gerada pelo corpo humano ou gravidade e que funciona
pela conversão desta energia. Exemplo: Esfigmomanômetro
11
UNIDADE 1 | GESTÃO DE MATERIAIS
– Seleção de materiais: é nessa etapa que são definidos os materiais que deverão
ser adquiridos, padronizados quando necessário e verificadas as especificações
de produtos a serem cotados, e critérios para compra de novos produtos ou
substituição de produtos que já estão padronizados pelo EAS.
12
TÓPICO 1 | DEFINIÇÃO E CONCEITOS DA GESTÃO DE MATERIAIS
13
UNIDADE 1 | GESTÃO DE MATERIAIS
FONTE: O autor
14
TÓPICO 1 | DEFINIÇÃO E CONCEITOS DA GESTÃO DE MATERIAIS
DICAS
15
FIGURA 3 – organograma DE UMA UNIDADE HOSPITALAR
UNIDADE 1 | GESTÃO DE MATERIAIS
16
FONTE: O autor
TÓPICO 1 | DEFINIÇÃO E CONCEITOS DA GESTÃO DE MATERIAIS
DICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
INTRODUÇÃO
17
UNIDADE 1 | GESTÃO DE MATERIAIS
Método
18
TÓPICO 1 | DEFINIÇÃO E CONCEITOS DA GESTÃO DE MATERIAIS
Resultados e discussão
Dificuldade é que você não tem a oportunidade de escolher o material, tem que
aceitar o que ele manda. Falta autonomia. Enfermeiro Assistencial (E.A)
19
UNIDADE 1 | GESTÃO DE MATERIAIS
durante a entrevista com o enfermeiro responsável pelo processo de compras foi que
este profissional desconhece as especificações de alguns materiais, interferindo com
isso na escolha de produtos específicos para determinados setores, principalmente
os mais especializados como pediatria e centro cirúrgico.
[...] falta tudo, se tivesse número adequado seria mais rápido, mais fácil. (E.A)
20
TÓPICO 1 | DEFINIÇÃO E CONCEITOS DA GESTÃO DE MATERIAIS
Tudo passa por licitação, não pode escolher o material, ganha o menor preço; tempo
de espera pelo material; não tem acesso ao material antes de chegar, já chega comprado. (E.A)
21
UNIDADE 1 | GESTÃO DE MATERIAIS
Às vezes o produto é mais barato, mas acaba sendo necessário utilizar três unidades,
tornando relativamente mais caro. (T.E)
22
TÓPICO 1 | DEFINIÇÃO E CONCEITOS DA GESTÃO DE MATERIAIS
NOTA
NOTA
Henry Mintzberg é um autor muito produtivo, escreve sobre estratégia de gerência e de negócios, tem mais
de 140 artigos publicados e treze livros. Seu livro mais produtivo, “A Ascensão e a Queda do Planejamento
Estratégico”, critica algumas das práticas de hoje do planejamento estratégico e é considerado leitura essencial
para qualquer um que queira fazer parte do processo de tomada de decisões dentro de sua organização.
23
RESUMO DO TÓPICO 1
Os avanços da gestão hospitalar, recursos tecnológicos, econômicos e
sociais têm levado os EAS a reformular suas estratégias e objetivos, passando por
um profundo processo de transformação e de aprendizado.
24
AUTOATIVIDADE
25
26
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
A palavra estratégia ou expressão estratégia, em seu sentido mais
restrito, se define no jargão militar como a arte de “dirigir operações
militares”, enquanto outros definem como a arte de dirigir um assunto.
Para nosso tema específico de planejamento estratégico, surge outro
termo que deve ser precisado – a estratégia de ataque – que, em saúde
aborda fatores de risco e problemas de saúde na medida do possível.
(MALAGÓN; MORERA; LAVERDE, 2000, p. 48).
A estratégia neste contexto pode ser associada a jogos, bons jogadores são
estratégicos, articulam-se, no jogo, planejam suas jogadas e seus ataques, formam
uma equipe, possuem visão de jogo e partilham os mesmos objetivos, possuem
esperteza. Na figura 4 podemos ver um modelo do processo de desenvolvimento
de um planejamento estratégico.
27
UNIDADE 1 | GESTÃO DE MATERIAIS
ESTABELECIMENTO DE METAS
Por Joacir Martinelli
28
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO DA GESTÃO DE MATERIAIS – ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
Mas o que torna tão importante trabalhar com metas bem estabelecidas?
Qual é a força que isto pode ter para se conseguir resultados efetivos? Não é
difícil compreender a importância de se saber aonde se quer chegar: muitas
pessoas são extremamente dedicadas no seu dia a dia; vivem se sacrificando e à
própria família; fazem tudo com a máxima qualidade; entretanto, não raramente
reclamam por não estarem sentindo que estão evoluindo. Na maioria das vezes,
isto ocorre porque elas não sabem para onde querem evoluir. Como não sabem
a direção a ser tomada, acabam desperdiçando esforços para todos os lados, não
conseguindo priorizar ações.
Dez atletas saltaram uma vara que se encontrava na altura limite que
cada um costumava atingir. Dos dez saltos, oito foram bem-sucedidos; dois
fracassaram. Em outro dia e nas mesmas condições, foi solicitado que estes
dez atletas saltassem novamente. Deveriam saltar da melhor maneira possível,
visando superar a marca anterior. Porém, existia agora uma diferença: não
foi colocada nenhuma vara para definir a altura. Ao invés disto, sensores
detectavam a altura atingida. Desta vez, o resultado foi contrário ao da etapa
anterior: apenas dois obtiveram êxito; oito fracassaram. Qual é a diferença entre
as duas situações? O que fez com que os resultados fossem tão diferentes? A
diferença significativa foi que, na segunda etapa, os atletas, por mais que se
esforçassem, não tinham seus objetivos claramente definidos.
E: específica - mais uma vez, deixar o mais claro possível aonde se quer
chegar nos ajuda a descobrir o caminho e concentrar nossos esforços. Dizer “vou
ter um computador” é bem menos potente do que dizer “terei um Pentium III,
de 500 mtz e monitor de 17 polegadas”. Cuidado, se definir uma meta com o
primeiro exemplo, poderá receber um 286...
29
UNIDADE 1 | GESTÃO DE MATERIAIS
“Não há ventos favoráveis para quem não sabe aonde quer chegar”.
FONTE: Disponível em: <http://www.institutojetro.com/artigos/estrategia-e-planejamento/
estabelecimento-de-metas.html>. Acesso em: 24 ago. 2013.
30
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO DA GESTÃO DE MATERIAIS – ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
FONTE: O autor
31
UNIDADE 1 | GESTÃO DE MATERIAIS
32
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO DA GESTÃO DE MATERIAIS – ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
Depois de alguns dias o feiticeiro lhe entregou uma flauta mágica que,
ao ser tocada, enfeitiçava os animais, fazendo-os dançar; desse modo, o caçador
teria facilitado a sua ação. Entusiasmado com o instrumento, o caçador e mais
dois outros amigos foram à caça. O grupo se deparou com um feroz tigre e de
imediato o caçador pôs-se a tocar a flauta e, milagrosamente, o tigre que já estava
próximo de um de seus amigos começou a dançar e foi fuzilado à queima-roupa.
MORAL DA HISTÓRIA:
• não confie cegamente nos métodos que sempre deram certo... Um dia pode
não dar;
• tenha sempre plano de contingência;
• faça planejamento de suas atividades;
• prepare alternativas para as situações imprevistas;
• esteja atento às mudanças e não espere as dificuldades para agir;
• cuidado com o leão surdo.
FONTE: Disponível em: <http://www.aedb.br/faculdades/ped/Downloads/4ano/A_FLAUTA%20
MAGICA_ENC.pdf>. Acesso em: 24 ago. 2013.
33
UNIDADE 1 | GESTÃO DE MATERIAIS
34
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO DA GESTÃO DE MATERIAIS – ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
DICAS
35
UNIDADE 1 | GESTÃO DE MATERIAIS
DICAS
NOTA
36
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO DA GESTÃO DE MATERIAIS – ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
37
UNIDADE 1 | GESTÃO DE MATERIAIS
3.1 PLANEJAR
“O planejamento não diz respeito a decisões futuras,
mas às implicações futuras de decisões presentes”. (Peter Drucker)
Segundo Holanda (2004), planejar significa fazer plano ou planta de; projetar;
traçar; elaborar um plano ou roteiro de; programar; planificar; intenção de projetar.
Para um EAS, planejar está entre uma das coisas mais difíceis de fazer, e
muitas vezes, mesmo com retenção de gastos, o orçamento acaba comprometido.
Mas é parte essencial do processo para que o EAS possa escolher onde investir
e, para isso, é preciso calcular todos os custos fixos e variáveis, estabelecer os
objetivos, a forma como os recursos serão empregados.
38
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO DA GESTÃO DE MATERIAIS – ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
39
UNIDADE 1 | GESTÃO DE MATERIAIS
4 ORÇAMENTO
O orçamento é um plano detalhado da aquisição e do uso dos recursos
financeiros ou de outra natureza, durante um período especificado. Ele representa
um plano para o futuro, expresso em termos quantitativos.
40
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO DA GESTÃO DE MATERIAIS – ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
• prever despesas;
• revelar problemas que o EAS possa vir a encontrar antes que eles ocorram;
41
UNIDADE 1 | GESTÃO DE MATERIAIS
DICAS
42
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO DA GESTÃO DE MATERIAIS – ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
LEITURA COMPLEMENTAR
43
UNIDADE 1 | GESTÃO DE MATERIAIS
Por fim, a gestão de materiais deve ser vista de uma forma sistêmica e
deve estar intimamente relacionada com os demais sistemas e subsistemas da
organização [...]
44
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO DA GESTÃO DE MATERIAIS – ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
45
RESUMO DO TÓPICO 2
Os EAS bem-sucedidos, que possuem um planejamento claro e eficaz, são
capazes de antever e compreender as mudanças que acontecem na organização.
Para que tudo isso seja incorporado por todos é preciso planejar, organizar,
preparar, ações a ser seguidas, colocá-las no papel, preparando um roteiro a ser
executado visando mapear os diversos processos e sua integração dentro de uma
organização. A falta de planejamento pode afetar diretamente a tomada de decisão.
46
planejamento está a necessidade de planejar, controlar e orçar, prever com clareza o foco
e alinhamento das ações do EAS, contribuindo para a transparência das informações
gerenciais, comunicando e descrevendo a estratégia para toda a organização.
47
AUTOATIVIDADE
1 Responda:
48
2 Complete as sentenças:
b) Para que tudo isso seja incorporado por todos é preciso ____________,
organizar, preparar ações a ser seguidas, colocá-las no papel, preparando
um roteiro a ser executado, visando mapear os ____________________ e sua
integração dentro de uma organização. A falta de ____________ pode afetar
diretamente a tomada de decisão.
49
50
UNIDADE 1
TÓPICO 3
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
1 INTRODUÇÃO
Uma série de atividades, informações e fluxos está inserida na gestão
de materiais, assim, para um bom controle e administração dessas atividades é
necessário que todos os setores e profissionais do EAS estejam envolvidos.
51
UNIDADE 1 | GESTÃO DE MATERIAIS
No entanto a logística foi muito pouco utilizada até os anos 90, quando se
percebeu que o uso de uma nova forma de administração dos recursos materiais da
empresa poderia gerar uma grande diminuição nos desperdícios, além de trazer
maior satisfação ao cliente com o cumprimento eficiente de prazos.
2 LOGÍSTICA
“A linha entre a desordem e a ordem está na logística.” Sun Tzu (722
a.C.- 481 a.C.)
Foi um general, estrategista e filósofo chinês, mais conhecido por
sua obra A Arte da Guerra, composta por 13 capítulos de estratégias
militares.
52
TÓPICO 3 | ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
• transporte: é sem dúvida o ponto mais crítico de todos, pois é através dele que
a matéria-prima dará entrada na instituição ou, no caso de produto acabado, o
processo de distribuição. Ao mesmo tempo absorve aproximadamente 2/3 dos
custos da logística, por isso é tratado com tanto cuidado pelos gestores;
Hoje muitas empresas tratam a logística como fator vital para o sucesso de
seus negócios. Veja dois exemplos apresentados por Ballou (1993):
53
UNIDADE 1 | GESTÃO DE MATERIAIS
FONTE: O autor
Cada vez mais e mais importante na indústria, não ocorre diferente na área
da saúde: a logística tem servido como grande ferramenta de trabalho direcionando
cada vez mais as instituições a um planejamento estratégico mais eficaz e eficiente.
54
TÓPICO 3 | ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
Na área da saúde é possível que todos esses formatos de logística existam, uma
vez que a logística de entrada pode ser comparada a uma farmácia de manipulação
interna de um hospital onde a matéria-prima é adquirida pelo próprio e ele mesmo
manipula a medicação, como, por exemplo, a manipulação de quimioterápicos.
As diversas áreas e atividades que serão citadas a partir deste ponto estão
diretamente relacionadas à logística hospitalar como um todo, e a junção de todas
essas atividades combinadas resulta na gestão de materiais.
55
UNIDADE 1 | GESTÃO DE MATERIAIS
DICAS
56
TÓPICO 3 | ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
E
IMPORTANT
3 CADEIA DE SUPRIMENTOS
A cadeia de suprimentos é assim chamada por englobar todas as atividades
da área de materiais como se fosse uma rede, onde todos estão diretamente ligados
formando muitas vezes um ciclo produtivo contínuo. Na área hospitalar isso não
poderia ser diferente, uma vez emitida uma solicitação ou compra de material,
57
UNIDADE 1 | GESTÃO DE MATERIAIS
58
TÓPICO 3 | ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
59
UNIDADE 1 | GESTÃO DE MATERIAIS
4 BENS MATERIAIS
Os bens materiais de um EAS poderão ser classificados como bens de
consumo ou bens patrimoniais.
60
TÓPICO 3 | ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
FONTE: O autor
Existem também aqueles itens que são intangíveis, que, dentro da área
hospitalar, se caracterizam como a prestação de serviço, que é realizada nesse caso
pela equipe médica e correlatos (mão de obra). Entretanto esse tipo de bem (diferente
dos outros) depende muito da disponibilidade dos anteriores, pois serão eles que vão
dar suporte ao serviço, e a indisponibilidade desses materiais poderá comprometer
a qualidade do serviço. Da mesma forma pode acontecer no sentido contrário: sem a
mão de obra fica impossível realizar um atendimento adequado ao cliente.
5 PACOTES DE SERVIÇOS
Além dos bens materiais, outro item que toda instituição prestadora de
serviço tem são os pacotes de serviço.
61
UNIDADE 1 | GESTÃO DE MATERIAIS
DICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
O QUE É LOGÍSTICA?
62
TÓPICO 3 | ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
63
UNIDADE 1 | GESTÃO DE MATERIAIS
64
RESUMO DO TÓPICO 3
Uma série de atividades, informações e fluxos que estão inseridos na gestão
de materiais e um bom controle de tudo isso requer uma boa administração.
É necessário planejamento e a implantação de planos de ação, para que dessa
forma as metas e objetivos traçados ao longo do planejamento estratégico sejam
atingidos com êxito.
A logística teve sua origem a partir dos anos 50 durante a Segunda Guerra
Mundial, utilizada naquela época pelos americanos para gerenciar o transporte e
a distribuição de suprimentos para as tropas em combate. No entanto foi muito
pouco utilizada até os anos 90, quando percebeu-se que o uso de uma nova forma
de administração dos recursos materiais poderia gerar diminuição nos desperdícios
e trazer satisfação ao cliente.
65
AUTOATIVIDADE
1 Responda:
a) Quais são os tipos de bens que compõem um EAS e como são classificados?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
2 Complete as sentenças:
66
b) A ____________________ pode ser definida como o conjunto de
____________________ e _______________ obtidas dentro do fluxo dos
materiais com a finalidade de atender aos usuários e clientes do EAS.
67
68
UNIDADE 2
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No final de cada um deles, você
encontrará atividades que reforçarão o seu aprendizado.
69
70
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
“O nível de serviço oferecido ao cliente é o negócio do negócio.”
(Anônimo)
71
UNIDADE 2 | NÍVEL DE SERVIÇO E DEMANDA DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES
CONCEITOS
72
TÓPICO 1 | ANÁLISE DE CUSTOS E PROCESSOS
73
UNIDADE 2 | NÍVEL DE SERVIÇO E DEMANDA DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES
74
TÓPICO 1 | ANÁLISE DE CUSTOS E PROCESSOS
VISÃO SISTÊMICA
75
UNIDADE 2 | NÍVEL DE SERVIÇO E DEMANDA DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES
O olhar estratégico sobre o tema nível de serviços faz com que um gestor
compreenda que a satisfação dos clientes internos e externos está associada à
eficiência e qualidade no serviço prestado. Assim o gestor pode gerenciar melhor
as expectativas e os problemas e mudar o foco de “discutir os problemas” para um
questionamento sobre “como transformar os problemas em oportunidades”, de
modo a alcançar os objetivos e metas propostas.
76
TÓPICO 1 | ANÁLISE DE CUSTOS E PROCESSOS
77
UNIDADE 2 | NÍVEL DE SERVIÇO E DEMANDA DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES
78
TÓPICO 1 | ANÁLISE DE CUSTOS E PROCESSOS
Segundo Ballou (1993, p. 74, grifos do autor), “[...] o produto oferecido por
qualquer empresa pode ser razoavelmente descrito pelas características de preço,
qualidade e serviço”. Compradores selecionam fornecedores, baseados numa
combinação dessas características para satisfazer suas necessidades.
79
UNIDADE 2 | NÍVEL DE SERVIÇO E DEMANDA DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES
d) rastreabilidade do produto;
e) pedidos de urgência;
g) políticas de devolução;
i) serviços técnicos;
k) tempo de reparos.
80
TÓPICO 1 | ANÁLISE DE CUSTOS E PROCESSOS
81
UNIDADE 2 | NÍVEL DE SERVIÇO E DEMANDA DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES
FONTE: O autor
82
TÓPICO 1 | ANÁLISE DE CUSTOS E PROCESSOS
3º) elaborar cronograma onde todas as ações estabelecidas nos planos de ação
dos grupos estejam relacionadas de forma a auxiliá-los no gerenciamento da
implementação.
FONTE: O autor
83
UNIDADE 2 | NÍVEL DE SERVIÇO E DEMANDA DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES
Em grande parte, o maior ou menor êxito dos diversos setores sobre a gestão
de materiais e equipamentos médicos hospitalares dependerá do sequenciamento
de atividades e serviços com seus clientes externos ou internos, devendo, por
isso, procurar um equilíbrio dinâmico e permanente entre os mesmos. Para tanto,
a situação do ambiente condicionará a validade das estratégias funcionais e
administrativas.
84
TÓPICO 1 | ANÁLISE DE CUSTOS E PROCESSOS
Normalmente em nossos lares, temos cada coisa no seu devido lugar, seja
na sala, cozinha, em cada quarto: tudo é organizado de uma maneira lógica e
racional. Também nos EAS os materiais, equipamentos médicos e pessoas são os
recursos alocados e arranjados de forma logística e de acordo com as suas funções,
de uma maneira lógica e racional a fim de obter a melhor qualidade da assistência
ao cliente. Este é o foco do nível de serviço logístico do EAS. É exatamente alocar,
arranjar, agrupar, reunir, dividir o trabalho, especializar, para que as atividades
sejam executadas, no tempo certo.
85
UNIDADE 2 | NÍVEL DE SERVIÇO E DEMANDA DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES
FIGURA 18 – CONTROLE
FONTE: O autor
DICAS
Segundo Bowersox e Closs (2001, p. 24), “[...] quanto mais significativo for
o impacto da falha do serviço sobre o cliente, maior será a prioridade dada ao
desempenho logístico”.
Ballou (1993, p. 75) entende que: “[...] serviço oferecido representa grande
número de fatores individuais, muitos dos quais estão sob controle logístico”.
Estes fatores foram classificados de acordo com a sua relação com a transação do
produto, ou seja, elementos de pré-transação, transação e pós-transação.
86
TÓPICO 1 | ANÁLISE DE CUSTOS E PROCESSOS
Por exemplo:
87
UNIDADE 2 | NÍVEL DE SERVIÇO E DEMANDA DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES
Por exemplo:
Por exemplo:
88
TÓPICO 1 | ANÁLISE DE CUSTOS E PROCESSOS
NÍVEL DE SERVIÇOS
89
UNIDADE 2 | NÍVEL DE SERVIÇO E DEMANDA DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES
90
TÓPICO 1 | ANÁLISE DE CUSTOS E PROCESSOS
3 IMPACTOS FINANCEIROS
Verificamos que os custos dos produtos em regra são maiores do que os
custos logísticos. Entretanto, muitas vezes os custos logísticos são maiores até
do que a própria margem de lucro do produto ou serviço, consequentemente,
qualquer redução nestes custos representaria aumento nas margens de lucro.
Nível de serviço é uma das razões do esforço logístico. Ele tem muitas
dimensões, mas, para o especialista da área, a média de variabilidade
do tempo de preenchimento e entrega do pedido, a exatidão com que os
pedidos são preenchidos e as condições com que os produtos chegam
às suas principais incumbências. Estes são os elementos do nível de
serviço que costumam estar sob controle da logística e que são em geral
facilmente mensuráveis. (BALLOU, 1993, p. 91).
91
UNIDADE 2 | NÍVEL DE SERVIÇO E DEMANDA DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES
LEITURA COMPLEMENTAR
Fabiano Giacobo
[...]
92
TÓPICO 1 | ANÁLISE DE CUSTOS E PROCESSOS
NÍVEL DE SERVIÇO
Antes visto como centro de custos, a logística hoje atua com foco no cliente
permitindo avançar, além das formas tradicionais de movimentação de materiais,
em direção a uma ferramenta poderosa na agregação de valor aos serviços oferecidos
e, também, conquistando vantagens competitivas perante a concorrência. O nível
de serviço a ser oferecido pela empresa aos seus clientes ainda é um fator altamente
complexo. Os gestores encontram enormes dificuldades para adaptá-lo à sua
estrutura de distribuição de forma que atenda satisfatoriamente as necessidades de
seus clientes e também dos acionistas. O fator de maior dificuldade é determinar
quais os serviços que os clientes realmente desejam e necessitam.
Desta forma, o nível de serviço pode ser medido pelo tempo de entrega, ou
seja, o tempo de transporte a partir do depósito até o endereço do cliente ou como
porcentagem das ordens entregue dentro de certo prazo após o recebimento do
pedido. Outra forma de avaliação é através de um questionário que, respondido
pelos clientes, trará informações úteis para analisar o desempenho logístico da
empresa. [...]
94
TÓPICO 1 | ANÁLISE DE CUSTOS E PROCESSOS
fiéis à empresa. Clientes potenciais devem ser o foco, pois um serviço altamente
diferenciado gera altos custos e, consequentemente, preços mais elevados o que
tende a limitar o número de clientes em condições de adquirir o mesmo. [...]
Depois de mensurado os segmentos de clientes atendidos pela empresa, podem-se
delimitar parâmetros mais específicos para os mesmos. [...]
Nem todo cliente precisa ou deve ser tratado da mesma forma. Como
pouco se sabe a respeito das verdadeiras necessidades de serviço exigidas pelos
clientes, muitas empresas simplesmente mantêm um elevado nível de serviço,
resultando em custos de distribuição maiores do que o necessário, isto por sua vez
ocasionando um maior preço final. Apesar da possibilidade de ajuste do nível de
serviço para clientes ou grupos individuais, é importante manter a generalidade
na medida do possível. As empresas não podem administrar efetivamente níveis
de serviços separados para milhares de clientes, porém, muitas vezes, é mais
econômico oferecer nível de serviço diferenciado para um número limitado de
grupos de clientes.
95
UNIDADE 2 | NÍVEL DE SERVIÇO E DEMANDA DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES
CONCLUSÃO
96
TÓPICO 1 | ANÁLISE DE CUSTOS E PROCESSOS
97
RESUMO DO TÓPICO 1
As formas de análise dos níveis de serviços, custos e processos é um
tipo de avaliação que pode ser adotado, porém a sua essência está vinculada
à necessidade de deter-se frente à ação e pensar sistematicamente sobre o
que fazer para identificar, explicar e compreender as barreiras, deficiências,
desvios, restrições, bem como as facilidades, potencialidades, oportunidades
e, em consequência, propor as modificações, retificações, reforços e inovações
necessárias para melhorar a ação futura.
O olhar estratégico sobre o tema nível de serviços faz com que um gestor
compreenda que a satisfação dos clientes internos e externos está associada à
eficiência e qualidade no serviço prestado. Assim o gestor passa a gerenciar melhor
as expectativas e os problemas e seu foco muda de “discutir os problemas” para
um questionamento sobre “como transformar os problemas em oportunidades”,
de modo a alcançar os objetivos e metas propostas.
98
A busca pela eficiência tem como prerrequisito a alta qualidade dos serviços
prestados ao cliente, e, para se atingir esse objetivo, não basta apenas aprimorar os
processos das atividades internas do EAS. É preciso lembrar que o serviço muitas
vezes não termina quando o cliente tem alta. Por isso é fundamental também que
exista um alto nível de integração entre os parceiros de uma mesma cadeia, ou seja,
cliente e fornecedor.
99
AUTOATIVIDADE
4 Complete as sentenças:
100
UNIDADE 2 TÓPICO 2
PREVISÃO DE DEMANDA
1 INTRODUÇÃO
“O planejamento não é uma tentativa de predizer o que vai acontecer.
O planejamento é um instrumento para raciocinar agora, sobre que
trabalhos e ações serão necessários hoje, para merecermos um futuro. O
produto final do planejamento não é a informação: é sempre o trabalho.”
(Autor desconhecido)
101
UNIDADE 2 | NÍVEL DE SERVIÇO E DEMANDA DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES
2 CURVA ABC
A curva ABC, originalmente, foi criada para medir a distribuição de renda
de uma determinada região, e foi possível observar que uma pequena parte da
população, aproximadamente 20%, é que concentrava a maior parte da renda,
aproximadamente 80% do total de renda daquela região.
Ao longo dos anos, essa ferramenta tem sido usada para controlar diversos
setores que necessitam de tomadas de decisão rápidas, quando não emergenciais,
sempre envolvendo um número elevado de dados, pois seu manejo agiliza
o processo facilitando a visualização daqueles fornecedores chaves que mais
interferem no orçamento do EAS.
a) levantar todos os itens que serão elencados, assim como seus valores unitários,
valor total de itens em estoque e quantidade em estoque;
d) depois de feito esse levantamento, deverá ser feita a divisão de cada um dos
valores totais, pela soma de total de todos os itens para que seja possível
encontrar a porcentagem obtida de cada produto e colocá-la na planilha;
102
TÓPICO 2 | PREVISÃO DE DEMANDA
Consum./ Valor/mês
Classe Descrição do produto Valor/unit. R$ %
mensal Total Acumulado
Cataflan 71 5,00 355,00 355,00 22
Voltaren 49 4,90 240,10 595,10 36
A Aspirina Infantil 33 5,20 171,60 766,70 47
Novalgina 41 3,00 123,00 889,70 54
Lasix 31 3,00 93,00 982,70 60
Bactrim 16 5,10 81,60 1.064,30 65
Vick Vaporub 13 4,80 62,40 1.126,70 69
Plasil 47 1,20 56,40 1.183,10 72
Hipoglos 26 2,10 54,60 1.237,70 75
B
Cebion 11 4,50 49,50 1.287,20 78
Calciferol 12 3,80 45,60 1.332,80 81
Parenzyme 9 4,50 40,50 1.373,30 84
Kalyamon B12 8 4,50 36,00 1.409,30 86
Klaricid 13 6,00 78,00 1.487,30 91
Binotal 3 9,40 28,20 1.515,50 92
Quemicitina 2 9,50 19,00 1.534,50 93
Dipirona gotas 10 1,70 17,00 1.551,50 94
Fonergim 4 4,10 16,40 1.567,90 95
Hirudoid 6 2,50 15,00 1.582,90 96
C
Resprin 7 2,10 14,70 1.597,60 97
Sal de Frutas ENO 16 0,80 12,80 1.610,40 98
Obesifran 20 4 3,10 12,40 1.622,80 99
Pasalix 5 2,00 10,00 1.632,80 99
Iberol 1 5,20 5,20 1.638,00 100
Tetramizol 2 2,00 4,00 1.642,00 100
Total 1.642,00 100
FONTE: O autor
103
UNIDADE 2 | NÍVEL DE SERVIÇO E DEMANDA DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES
FONTE: O autor
3 CURVA XYZ
A curva ABC e a curva XYZ apresentam a mesma lógica, porém com
outra ênfase, nesse caso o ponto em questão é a demanda. Para que seja possível
classificar os materiais nessa curva faz-se necessário que sejam respondidas
algumas perguntas como:
• É possível substituir esse mesmo material por outro semelhante sem comprometer
a qualidade e a segurança do cliente/serviço?
104
TÓPICO 2 | PREVISÃO DE DEMANDA
O item
O item pode
O item é O item possui equivalente Classe
Item ser adquirido
imprescindível? equivalentes? é adquirido
facilmente?
facilmente?
LMN Não Sim Sim Sim X
KLF Sim Sim Sim Sim X
RTC Sim Sim Não - Y
FGH Sim Não Não - Z
PLC Não Não Sim Sim Y
FONTE: O autor
Assim como para a curva ABC não existem regras para a classificação dos
produtos quanto à quantidade mínima ou máxima por classe, na curva XYZ também
deverá ser levada em consideração a realidade de cada instituição a fim de se criar
uma curva ótima. O questionário sugerido na curva ABC e o quadro anterior podem
ajudar bastante na classificação e definição dos critérios a ser adotados.
105
UNIDADE 2 | NÍVEL DE SERVIÇO E DEMANDA DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES
FONTE: O autor
106
TÓPICO 2 | PREVISÃO DE DEMANDA
Sendo assim, para que seja mais fácil controlar os níveis de estoque, será
necessário dividi-lo de acordo com suas particularidades, para isso existem algumas
divisões nos tipos de demanda. Como afirma Ballou (1993, p. 209), “Esta pode ser
permanente, sazonal, irregular, em declínio e derivada”. Vejamos cada uma:
• demanda sazonal: são aquelas que têm seu consumo somente em determinadas
épocas, como, por exemplo, confete de carnaval, cuja produção acontece apenas
em período de carnaval e é dificilmente encontrado fora desse período;
• demanda irregular: é o tipo mais difícil de ser controlado, pois está muito
ligado a fatores externos que fogem ao nosso controle. Normalmente esse tipo
de demanda está diretamente ligado à previsão de vendas, pois fatores externos,
como escassez de matéria-prima ou até mesmo crises econômicas, irão interferir
diretamente nesse contexto;
107
UNIDADE 2 | NÍVEL DE SERVIÇO E DEMANDA DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES
• método de previsão;
• previsão;
Não pode ser deixado de lado o fato de que, para uma boa previsão, são
necessárias informações seguras, conhecer as estratégias da administração e definir
as hipóteses adequadas, de acordo com o cenário atual da instituição.
Existem diversos métodos que podem ser utilizados para se fazer a previsão
de demanda. No quadro a seguir, estão descritos alguns desses métodos, que
poderão ser quantitativos ou qualitativos, e poderão ser utilizados sozinhos ou
combinados com a finalidade de encontrar a melhor forma de prever a demanda.
MÉTODO DESCRIÇÃO
Ingênuo Previsão baseada na última demanda observada.
Método qualitativo baseado na experiência dos gestores, mediante um
Júri de opinião
processo grupal, com votações quando as opiniões divergem.
FONTE: O autor
108
TÓPICO 2 | PREVISÃO DE DEMANDA
A agregação da opinião dos gestores tem grande valor para a gestão, pois
faz com que estes tenham maior conhecimento sobre as demandas dos produtos
e como elas reagem durante diferentes períodos. No entanto isso leva tempo para
ser inserido efetivamente entre eles. Sendo assim, essas combinações devem ser
realizadas para um número reduzido de materiais que, porém, podem interferir
severamente no funcionamento do EAS, pois são os materiais classificados como AZ
nas combinações das curvas ABC e XYZ, conteúdo exposto anteriormente.
109
UNIDADE 2 | NÍVEL DE SERVIÇO E DEMANDA DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES
DICAS
6 NÍVEIS DE ESTOQUE
É extremamente difícil definir quais são os níveis ideais de estoques
dentro de instituições de saúde, pois existe uma série de variáveis que devem ser
consideradas constantemente, como sazonalidade, tempo de entrega, oferta do
produto no mercado, custo de estoque, entre outras.
Para que seja possível explicar esses sistemas, faz-se necessário descrever
alguns conceitos que estarão inseridos em cada um deles que são: estoque operacional,
estoque de segurança, ponto de pedido, tempo de reposição e lote de compra.
110
TÓPICO 2 | PREVISÃO DE DEMANDA
ES = C x k
onde: ES = estoque de segurança
C = consumo médio no período
k = coeficiente de grau de risco
ES = C x k
ES = 500 x 0,45
ES = 225 unidades
ES = (C m – C n) + C m x P tr
111
UNIDADE 2 | NÍVEL DE SERVIÇO E DEMANDA DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES
ES = (C m – C n) + C m x P tr
Cm = 500 x 1,30 = 650
tr = 30 dias
Ptr = 15 dias/30 dias = 50%
112
TÓPICO 2 | PREVISÃO DE DEMANDA
Cmd = (∑ . C ) : n
Cmd = (2500 + 2200 + 2650 + 2800 + 2900) : 6
Cmd = 2650 unidades
ES = σ x k
ES = 264,57 x 1,285
ES = 339 unidades
113
UNIDADE 2 | NÍVEL DE SERVIÇO E DEMANDA DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES
Nível de serviço
Fator de segurança (k) Nível de serviço (%) Fator de segurança (k)
(em %)
114
TÓPICO 2 | PREVISÃO DE DEMANDA
Até os anos 80 esse conceito de lotes de compra era bastante utilizado uma
vez que existia certo domínio de algumas empresas no mercado e elas possuíam
uma demanda extremamente alta. Porém os avanços tecnológicos e a evolução
dos processos de manufatura saturaram o mercado fazendo com que o conceito de
lotes de compra entrasse em declínio. Os níveis de serviço e a eficiência tiveram que
ser otimizados ao máximo, diminuindo o desperdício quase a zero e aumentando
a flexibilidade das empresas através de inúmeros métodos de controle de gestão.
Mesmo que esse conceito de lote de compra seja pouco utilizado atualmente,
é importante exemplificá-lo, a fim de se saber como se obter esse volume de compra,
pois dessa forma será possível visualizar possíveis cenários que, ao parecerem
viáveis, quando calculados os custos totais anuais podem evidenciar se há ou não
de fato vantagem na negociação.
Exemplo:
115
UNIDADE 2 | NÍVEL DE SERVIÇO E DEMANDA DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES
116
TÓPICO 2 | PREVISÃO DE DEMANDA
Usando a fórmula:
CTA = CM + Cp + Cm + CA
Teremos para:
CM R$ 285.000,00
C p + Cm R$ 4.160,00
CA R$ 157.500,00
Custo total anual R$ 446.660,00
117
UNIDADE 2 | NÍVEL DE SERVIÇO E DEMANDA DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES
Barbieri e Machline (2009, p. 161) resumem bem essa questão: “Para quem
insiste em aperfeiçoar o lote econômico de compras para incluir mais e mais
variáveis de modo a torná-lo mais próximo da realidade, recomenda-se observar a
belíssima gravura de Goya: o sonho da razão gera monstros”.
118
TÓPICO 2 | PREVISÃO DE DEMANDA
do ponto de pedido, onde alguns fatores são levados em consideração. São eles:
consumo normal (C), tempo de reposição (TR) e estoque de segurança (ES). A
fórmula a seguir representa o sistema.
PP = (C x TR) + ES
PP = (C x TR) + ES
C = 300 unid./mês
TR = 30 dias = 1 mês
ES = 50 unid.
PP = (300 x 1,5) + 50
PP = 450 + 50
PP = 500
Quantidades
119
UNIDADE 2 | NÍVEL DE SERVIÇO E DEMANDA DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES
LEITURA COMPLEMENTAR
120
TÓPICO 2 | PREVISÃO DE DEMANDA
São ideais para situações onde não há séries históricas disponíveis e/ou o
julgamento humano é necessário, sendo desenvolvidas através de pesquisas de
opinião, painéis e reuniões de especialistas, onde se considera:
121
UNIDADE 2 | NÍVEL DE SERVIÇO E DEMANDA DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES
CM = consumo médio
CM = C1+ C2+ C3+...+ Cn
n
122
TÓPICO 2 | PREVISÃO DE DEMANDA
FONTE: SFORSIN, Andrea Cassia Pereira et al. Revista Farmácia Hospitalar, São Paulo, n.
16, mar./abr./maio 2012. Disponível em: <http://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/137/
encarte_farmAcia_hospitalar_85.pdf>. Acesso em: 24 set. 2013.
123
RESUMO DO TÓPICO 2
Este tópico teve como finalidade apresentar os principais métodos
utilizados na classificação dos materiais, como as curvas ABC e XYZ utilizadas
para indicar as prioridades de aquisição e controle dos estoques.
124
AUTOATIVIDADE
125
3 Qual é a definição de curva ABC e como são separadas suas classes?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
126
UNIDADE 2
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
“Empreender é como saltar de um penhasco e construir o avião durante
a queda.” (Reid Hoffman, fundador do LinkedIn)
O fato é se não existir uma gestão efetiva, mesmo que com barreiras, o EAS
é induzido a obter falsos resultados de ganhos ou lucro.
127
UNIDADE 2 | NÍVEL DE SERVIÇO E DEMANDA DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES
2 GERENCIAMENTO DE RECURSOS
Gestão de recursos na área de saúde é mais complexa do que a de outros
segmentos da economia, pois os medicamentos e materiais de enfermagem têm prazo
de validade precisos e rígidos que requerem conservação, devem ser rastreados,
apresentam-se sob as formas mais diversas, desde comprimidos até injetáveis,
as doses individuais devem ser diariamente prescritas, preparadas, baixadas dos
estoques, ministradas aos pacientes e faturadas, sem omissão nem erro.
128
TÓPICO 3 | ESTOQUES: ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
129
UNIDADE 2 | NÍVEL DE SERVIÇO E DEMANDA DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES
b) Data devida: nesta regra, o trabalho é ordenado de acordo com a data de entrega
prometida. O centro cirúrgico, por exemplo, trabalha com este sequenciamento,
escala cirúrgica para preparar as salas de cirurgia de acordo com os horários
planejados.
c) LIFO: último a entrar, primeiro a sair (last in, first out): as razões de ordem prática
explicam esta regra. Ao carregarmos um carrinho de roupas lavadas, as últimas
da pilha deverão ser as primeiras a ser retiradas. A preocupação com essa regra
deve levar os profissionais a programar, neste caso, a preparação do carrinho
para entrega nas alas de internamento.
d) FIFO: primeiro a entrar, primeiro a sair (first in, first out): regra típica nos casos
de pronto-atendimento em que a prioridade do cliente é a mesma. O paciente
que chega primeiro é atendido primeiro. Também é muito comum no setor de
suprimentos ou farmácia em que medicamentos que chegaram antes – mais
antigos – devem ser consumidos antes dos demais.
130
TÓPICO 3 | ESTOQUES: ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
3 GESTÃO DE ESTOQUES
O gestor hospitalar muitas vezes acaba sendo centralizador, por ter gerências
com inoperância de resolutividade, baixa autonomia e falta de compromisso com os
resultados, sem contar o desperdício de recursos que ocorre indiscriminadamente
por falta de estabelecimento de processos ou protocolos de serviços para a área
assistencial/enfermagem.
131
UNIDADE 2 | NÍVEL DE SERVIÇO E DEMANDA DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES
132
TÓPICO 3 | ESTOQUES: ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
133
UNIDADE 2 | NÍVEL DE SERVIÇO E DEMANDA DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES
QUADRO 8 – OBJETIVOS
OBJETIVOS
GERAL ESPECÍFICOS
FONTE: O autor
4 CONTROLE DE ESTOQUES
Entender o controle de estoques é um grande desafio e de suma importância
para um EAS.
Estoque é a composição de materiais (MPs), materiais em processamento,
materiais semiacabados, materiais acabados (PAs), que não é utilizado
em determinado momento da empresa, mas que precisa existir em
função de futuras necessidades. Assim, o estoque constitui todo o
sortimento de materiais que a empresa possui e utiliza no processo de
produção de seus produtos ou serviços. (CHIAVENATO, 1991, p. 67,
grifo nosso).
134
TÓPICO 3 | ESTOQUES: ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
• estoque médio;
• demanda média;
• giro de estoque;
• cobertura de estoque;
• ponto de pedido;
• intervalo de ressuprimento;
• estoque máximo;
• estoque mínimo;
135
UNIDADE 2 | NÍVEL DE SERVIÇO E DEMANDA DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES
• estoque virtual;
• custo de carregamento;
• custo do pedido.
136
TÓPICO 3 | ESTOQUES: ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
PEPS e UEPS são dois critérios para determinar o valor do estoque final
de uma empresa:
• PEPS: primeiro a entrar, primeiro a sair (do inglês, FIFO – first in, first out)
– as compras para reposição de estoque são feitas em diversas datas e estas
compras são registradas no estoque pelo custo de aquisição. As primeiras
compras são as primeiras a sair no momento da venda. Para cada venda
haverá a respectiva baixa do estoque pelo preço de custo, e com isso o valor
do estoque fica atualizado pelo valor das últimas entradas;
• UEPS: último que entra, primeiro que sai (do inglês, LIFO – last in, last out) –
as primeiras compras que entram são as últimas que saem. Por consequência,
o valor do estoque final do período é valorado pelas primeiras aquisições,
tendendo a aumentar o valor do estoque comparando-o com o método PEPS.
FONTE: Adaptado de: <http://www.cursosnocd.com.br/adm-recursos-materiais-e-patrimoniais/
ferramentas-de-controle-e-reposicao-dos-estoques.htm>. Acesso em: 24 set. 2013.
137
UNIDADE 2 | NÍVEL DE SERVIÇO E DEMANDA DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES
Data Quanti- Valor Valor Quanti- Valor Valor Quanti- Valor Valor
dade Unitário Total dade Unitário Total dade Unitário Total
138
TÓPICO 3 | ESTOQUES: ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
Data Quanti- Valor Valor Quanti- Valor Valor Quanti- Valor Valor
dade Unitário Total dade Unitário Total dade Unitário Total
Note que os valores das saídas e do estoque final diferem conforme o método
adotado, embora os estoques em quantidades físicas sejam idênticos. Métodos
diferentes geram diferentes custos da mercadoria vendida, como mostra o quadro
a seguir e, portanto, diferentes situações em termos de resultados financeiros. Por
exemplo, o primeiro método gera custos menores que o UEPS, o que aumenta o
lucro e a atribuição correspondentes. O valor do estoque inicial para o próximo
exercício será diferente conforme o método adotado, gerando compensações ao
longo do tempo. A base tributável se igualaria para os dois casos se em algum
momento o estoque fosse zerado e não mais reposto. Desse modo, o imposto
devido também se igualaria, embora com defasagem no tempo, uma hipótese que
pode ser válida apenas para os itens que serão descontinuados ao longo do tempo.
Seja como for, o apetite pantagruélico do fisco faz com que este aceite apenas os
métodos que reduzem os custos das mercadorias vendidas ou do serviço.
139
UNIDADE 2 | NÍVEL DE SERVIÇO E DEMANDA DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES
LEITURA COMPLEMENTAR
Esse processo foi lento, pois foi necessária uma revolução de consciência; um
industrial pode se inquietar com a sobrevivência nesta sociedade competitiva sem
manter alguns estoques de matérias-primas, produtos semiacabados e produtos
prontos. Esse tipo de estocagem, contudo, já não é mais prático. A sociedade
industrial deve desenvolver coragem, ou melhor, bom senso, e buscar apenas o que
é necessário, quando for necessário e na quantidade necessária.
140
TÓPICO 3 | ESTOQUES: ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
141
UNIDADE 2 | NÍVEL DE SERVIÇO E DEMANDA DO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES
142
TÓPICO 3 | ESTOQUES: ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
Conclusão
143
RESUMO DO TÓPICO 3
A administração de materiais e de equipamentos hospitalares apresenta
uma série de ferramentas de gestão de materiais, que, aplicadas de modo certo,
irão possibilitar ao EAS uma redução dos custos envolvidos e do nível de serviço.
As condições econômicas forçam o EAS e os gestores a trabalhar com redução de
investimentos em estoques e equipamentos.
144
AUTOATIVIDADE
4 Complete a sentença:
145
146
UNIDADE 3
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos. No final de cada um deles,
você terá a oportunidade de fixar seus conhecimentos, realizando as ativida-
des propostas.
TÓPICO 1 – SUPRIMENTOS
TÓPICO 2 – ARMAZENAGEM
147
148
UNIDADE 3
TÓPICO 1
SUPRIMENTOS
1 INTRODUÇÃO
“Em muitos casos não é o custo que determina o preço de venda, mas o
inverso. O preço de venda necessário determina qual deve ser o custo.
Qualquer economia, resultando em redução de custo de compra, que é
uma parte de despesa de operação de uma indústria, é 100% lucro.
Os lucros das compras são líquidos”. (Henry Ford)
149
UNIDADE 3 | ÁREAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE MATERIAIS
2 PROCESSO DE COMPRAS
Segundo Chiavenato (1991, p. 100), “o conceito de compras envolve todo
o processo de localização de fornecedores e fontes de suprimento, aquisição de
materiais através de negociações de preço e condições de pagamento, bem como o
acompanhamento do processo [...]”.
150
TÓPICO 1 | SUPRIMENTOS
FONTE: O autor
• Avaliação de fornecedores.
• Cadastro de fornecedores.
• Gestão de fornecedores.
• Qualificação de fornecedores.
• Definição de fornecedores críticos.
• Gestão de fornecedores de itens exclusivos.
• Relacionamento com os fornecedores.
• Negociações.
• Importação de equipamentos.
• Importação de medicamentos.
• Exportação.
• Gestão do almoxarifado.
• Avaliação de novos produtos.
• Padronização de produtos e serviços.
• Outros.
151
UNIDADE 3 | ÁREAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE MATERIAIS
152
TÓPICO 1 | SUPRIMENTOS
153
UNIDADE 3 | ÁREAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE MATERIAIS
154
TÓPICO 1 | SUPRIMENTOS
UNI
155
UNIDADE 3 | ÁREAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE MATERIAIS
156
TÓPICO 1 | SUPRIMENTOS
• Melhores preços.
• Melhores condições financeiras de pagamento.
• Maior capacidade de negociação com o fornecedor.
• Fidelização do fornecedor.
• Garantia de fornecimento.
• Padronização e uniformidade dos itens.
157
UNIDADE 3 | ÁREAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE MATERIAIS
158
TÓPICO 1 | SUPRIMENTOS
É prática comum dos gestores de áreas ou setores do EAS criarem seu próprio
estoque de segurança, fora dos controles institucionais. Estes subestoques, pela falta
de controle, nem sempre serão usados para atender às finalidades da unidade.
159
UNIDADE 3 | ÁREAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE MATERIAIS
160
TÓPICO 1 | SUPRIMENTOS
• concorrência;
• tomada de preços;
• convite;
• concurso;
• leilão.
161
UNIDADE 3 | ÁREAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE MATERIAIS
Segundo Barbieri e Machiline (2009, p. 248), “as três primeiras são as que
mais nos interessam, por serem modalidades aplicáveis aos processos de compras
de bens materiais e patrimoniais”.
DICAS
Responsabilidade Socioambiental
Diretrizes Ambientais da Sociedade
A Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, dentro de seu compromisso com a
Sustentabilidade Ambiental, procura seguir e se tornar referência na aplicação das diretrizes dos
Protocolos Internacionais dos quais o Brasil é signatário, visando reduzir ao mínimo os impactos
causados pelas suas operações. Compromete-se, assim, a preservar o meio ambiente e os
recursos naturais, por meio do estabelecimento de objetivos e metas que garantam excelência
no desempenho ambiental e a conformidade com a legislação vigente.
162
TÓPICO 1 | SUPRIMENTOS
163
UNIDADE 3 | ÁREAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE MATERIAIS
• medicamentos;
• materiais hospitalares;
• consignados;
• órteses e próteses;
• alimentos perecíveis e não perecíveis;
• materiais de higiene e limpeza;
• produtos de lavanderia;
• materiais de expediente;
• saneantes;
• enxoval hospitalar;
• roupas e uniformes;
• materiais diversos para manutenções.
164
TÓPICO 1 | SUPRIMENTOS
O prazo pode ser acordado com os setores que podem emitir solicitações
de compra ao setor de suprimentos, onde estarão estabelecidos os prazos de
aprovações das solicitações de compra com os dirigentes do hospital, que pode ser
através de aprovação manual ou virtual, através de software específico, onde após
a solicitação de compra inicial aprovada, será submetida pelo setor de compras a
cotações com os fornecedores já anteriormente qualificados.
5 AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS
Para a aquisição de serviços é preciso estipular normas que referenciam
este tipo de compra e que seja realizada através de contratos submetidos à
avaliação jurídica.
165
UNIDADE 3 | ÁREAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE MATERIAIS
166
TÓPICO 1 | SUPRIMENTOS
167
UNIDADE 3 | ÁREAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE MATERIAIS
168
TÓPICO 1 | SUPRIMENTOS
169
UNIDADE 3 | ÁREAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE MATERIAIS
Testemunhas:
_______________________________ _______________________________
_
Nome: Nome:
CPF: CPF:
170
TÓPICO 1 | SUPRIMENTOS
DICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
Iris Marinho
1 PLANEJAMENTOS DE MATERIAIS
Viana (2002, p. 41), em seus postulados, refere-se que materiais são “todas as
coisas contabilizáveis que entram como elementos constituídos ou constituintes na
linha de atividades de uma empresa” e que a administração dos mesmos tem como
meta primordial atingir o equilíbrio entre estoque e consumo. Para o estudioso,
essa administração abrange e tem como objetivo planejamento, coordenação,
direção e controle de todas as atividades ligadas à aquisição de materiais para a
formação de estoques, desde o momento de sua concepção até seu consumo final.
171
UNIDADE 3 | ÁREAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE MATERIAIS
2 - O segundo trata dos custos que esses proporcionam em relação aos níveis e ao
dimensionamento do espaço físico.
• alto investimento de capital - caso não venda, este capital fica inativo;
• alto risco - as perdas podem ser maiores, obsolescência;
• altos custos de armazenagem. Segundo Vecina Neto e Reinhardt Filho (1998, p.
2), [...] o processo de produção do setor da saúde é muito complexo e o hospital,
constitui um centro de interação de várias disciplinas e profissões, incorporando
tecnologias, gerando um modelo assistencial com uma variedade enorme de
itens e graus de diversidade.
172
TÓPICO 1 | SUPRIMENTOS
4 GESTÃO DE MATERIAIS
173
UNIDADE 3 | ÁREAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE MATERIAIS
3. Organização: atividade que está envolvida ao estoque, que deve ser feito da
melhor forma possível aos materiais da organização.
174
RESUMO DO TÓPICO 1
• Cada EAS deve estruturar suas aquisições de materiais de acordo com as suas
necessidades. Não há necessariamente um modelo que possa ser seguido.
175
AUTOATIVIDADE
4 Cite três dos itens que devem constar na ordem de compra a ser emitida para
o fornecedor.
176
UNIDADE 3
TÓPICO 2
ARMAZENAGEM
1 INTRODUÇÃO
“Dizem que a razão para o aumento das tarifas postais americanas é que
os Correios cobram a armazenagem da correspondência ao invés de sua
entrega.” (Paul Harwitz)
177
UNIDADE 3 | ÁREAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE MATERIAIS
178
TÓPICO 2 | ARMAZENAGEM
• recebimento;
• estocagem;
• distribuição.
Uma atividade complementa a outra e sem elas nessa respectiva ordem não
há movimentação adequada.
• armazenagem temporária;
• armazenagem permanente.
2 ALMOXARIFADO
Em um EAS o almoxarifado é constituído de um conjunto de funções que
compreende a recepção, descarga, carregamento, arrumação e conservação de materiais.
179
UNIDADE 3 | ÁREAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE MATERIAIS
180
TÓPICO 2 | ARMAZENAGEM
UNI
e) Valor: itens de alto valor e pequenos ficam mais bem estocados próximo dos
olhos do gestor do setor.
181
UNIDADE 3 | ÁREAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE MATERIAIS
UNI
182
TÓPICO 2 | ARMAZENAGEM
FIGURA 28 – ARMAZENAMENTO
• materiais de manutenção;
• materiais diversos;
• medicamentos;
183
UNIDADE 3 | ÁREAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE MATERIAIS
• materiais de laboratório;
• gêneros alimentícios;
• materiais consignados;
• gases medicinais.
• determinação do local;
• definição adequada do layout;
• definição de uma política de preservação, com embalagens convenientes aos
materiais;
• ordem, arrumação e limpeza, de forma constante;
• segurança patrimonial, contra furtos, incêndios etc.
184
TÓPICO 2 | ARMAZENAGEM
d) Armazenagem especial
185
UNIDADE 3 | ÁREAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE MATERIAIS
NOTA
NBR 12.188 - Sistemas centralizados de oxigênio, ar comprimido, óxido nitroso e vácuo para
uso medicinal em estabelecimento de saúde.
NBR 14 570 - Instalações internas para uso alternativo dos gases GN e GLP – Projeto e
Execução.
NBR 14.024 - Centrais prediais e industriais de gás liquefeito de petróleo (GLP) – Sistema
de abastecimento a granel.
Gás Descrição
186
TÓPICO 2 | ARMAZENAGEM
187
UNIDADE 3 | ÁREAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE MATERIAIS
2.5 LEVANTAMENTO
O levantamento das ações envolvidas no processo de inventário de
materiais tem como objetivo apurar o desempenho dos estoques, além de ser uma
forma de corrigir distorções e eventuais falhas no processo, sendo também uma
fonte de divulgação das boas práticas conseguidas com as ferramentas de gestão
de estoques.
Segundo Chiavenato (1991, p. 135), “para que possa ser executado dentro
do menor tempo possível, o inventário deve ser bem-planejado”.
2.6 CONTAGEM
Todo item do estoque, sujeito ao inventário, deve ser contado duas vezes.
188
TÓPICO 2 | ARMAZENAGEM
UNI
2.7 APURAÇÃO
Após a contagem o coordenador do inventário deverá conferir ambas as
contagens e se ambas forem iguais o inventário para o item está certo, mas se
houver diferença uma terceira contagem deverá ser realizada por outra equipe
diferente da primeira.
Segundo Barbieri e Machiline (2006), uma medida que deve resultar das
contagens é acurácia dos estoques (do latim, accuratus, perfeito, feito com cuidado,
com precisão), que pode ser obtida mediante as fórmulas seguintes:
189
UNIDADE 3 | ÁREAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE MATERIAIS
2.8 CONCILIAÇÃO
Em caso de divergências, o gestor do almoxarifado responsável pelo
controle do estoque deverá justificar as diferenças entre o estoque contábil e
inventariado, através de relatório.
3 DISTRIBUIÇÃO
O processo de distribuição inicia com a apresentação de uma requisição
pelo setor que necessita do material, que pode ser manual (papel) ou em
meio eletrônico. O importante é a identificação do documento para fins de
encaminhamentos e de recuperação da informação.
FONTE: Adaptado de: <http://www.ccs.uel.br/espacoparasaude/v7n1/Gerenciamento.pdf>.
Acesso em 18 nov. 2013.
190
TÓPICO 2 | ARMAZENAGEM
191
UNIDADE 3 | ÁREAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE MATERIAIS
4 TRANSPORTE
O transporte é uma das principais funções logísticas. Além de representar
a maior parcela dos custos logísticos na maioria das organizações, tem papel
fundamental no desempenho de diversas dimensões do serviço ao cliente.
192
TÓPICO 2 | ARMAZENAGEM
DICAS
- definição de responsabilidades;
- controle de documentos;
- registros do sistema de qualidade;
- arquivo das reclamações e plano de ações corretivas realizado;
- manuseio e armazenamento, quando for o caso de empresas logísticas;
- critérios de transporte seguro, a fim de assegurar e evitar trocas, avarias, deterioração ou
outros efeitos adversos aos medicamentos;
- critérios de inspeção abrangendo o controle de recebimento, separação, expedição;
- controle de temperatura e umidade;
- qualificação de fornecedores;
- práticas de conservação, limpeza e manutenção de equipamentos utilizados para o transporte;
- controle de pragas;
- treinamento referente a procedimentos, saúde, higiene, vestuário e conduta dos colaboradores
envolvidos.
RESOLUÇÕES DE TRANSPORTE
193
UNIDADE 3 | ÁREAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE MATERIAIS
Art. 2º – A inobservância das normas aprovadas por esta Resolução configura infração de
natureza sanitária sujeitando o infrator às penalidades previstas na Lei nº 6.437, de 20 de agosto
de 1977.
194
RESUMO DO TÓPICO 2
195
AUTOATIVIDADE
196
UNIDADE 3
TÓPICO 3
RECURSOS PATRIMONIAIS
1 INTRODUÇÃO
“Os resultados provêm do aproveitamento das oportunidades e não da
solução dos problemas.” (Peter Drucker)
197
UNIDADE 3 | ÁREAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE MATERIAIS
198
TÓPICO 3 | RECURSOS PATRIMONIAIS
2.1 CODIFICAÇÃO
O objetivo da classificação e codificação dos recursos patrimoniais nada mais
é que simplificar e padronizar com um código específico todos os bens do EAS.
Essa ação é de suma importância para uma boa administração desses bens,
pois a partir desse código é que iniciaremos todas as informações desse bem como:
localização, data de aquisição, prazo de garantia, valor de aquisição, histórico de
reparos, vida útil média, depreciação, e prazo estimado para substituição.
199
UNIDADE 3 | ÁREAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE MATERIAIS
FONTE: O autor
2.2 DEPRECIAÇÃO
A depreciação nada mais é que o decréscimo de valor que os bens recebem
de acordo com o seu tempo de uso, obsolescência ou deterioração. Esse parâmetro
deverá ser muito bem trabalhado desde o início do uso do equipamento, pois uma
vez calculada a depreciação é possível se estabelecer programas de atualização de
tecnologias dentro de um determinado período, auxiliando também na confecção
do planejamento orçamentário anual do EAS.
200
TÓPICO 3 | RECURSOS PATRIMONIAIS
Podem ser objeto de depreciação todos os bens físicos sujeitos a desgaste pelo
uso, por causas naturais, obsolescência normal, inclusive edifícios e construções,
bem como projetos florestais destinados à exploração dos respectivos frutos (para
projetos florestais vide PN CST no 18/1979). A partir de 1o/01/96, somente será
admitida, para fins de apuração do lucro real, a despesa de depreciação de bens
móveis ou imóveis que estejam intrinsecamente relacionados com a produção ou
comercialização de bens e serviços objeto da atividade empresarial (RIR/1999, arts.
305 e 307 e IN SRF no 11/1996, art. 25).
C) bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, como obras de arte e
antiguidades;
DICAS
201
UNIDADE 3 | ÁREAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE MATERIAIS
202
TÓPICO 3 | RECURSOS PATRIMONIAIS
Embalagens:
- barris, cubas, balsas, dornas, selhas e outras obras de tanoeiro;
- caixas, caixotes, engradados, e artigos semelhantes;
- caixotes, caixas, engradados, barricas e embalagens semelhantes de madeira;
carretéis para cabos, de madeira; paletes simples, paletes-caixas e outros estrados
para carga, de madeira; taipais de paletes, de madeira;
- garrafões, garrafas, frascos e artigos semelhantes;
20
- garrafões, garrafas, frascos, boiões, vasos, embalagens tubulares, ampolas e outros
recipientes, de vidro, próprios para transporte ou embalagem; boiões de vidro para
conserva;
- recipientes para gases comprimidos ou liquefeitos, de alumínio;
- recipientes para gases comprimidos ou liquefeitos, de ferro fundido, ferro ou aço;
- sacos de quaisquer dimensões, para embalagem;
- outros vasilhames.
Encerados e toldos; tendas; velas para embarcações, para pranchas a vela ou para
25
carros a vela; artigos para acampamento.
Ferramentas:
- alicates (mesmos cortantes), tenazes, pinças e ferramentas semelhantes;
- chaves de porcas, manuais (incluídas as chaves dinamométricas); chaves de caixa
intercambiáveis, mesmo com cabo;
- cisalhas para metais e ferramentas semelhantes;
- corta-tubos, corta-pinos, saca-bocados e ferramentas semelhantes;
- ferramentas de embutir, de estampar ou de puncionar;
- eletromecânicas de motor incorporado, de uso manual;
- ferramentas manuais (incluídos os corta-vidros) não especificadas nem
compreendidas em outras posições, lamparinas ou lâmpadas de soldar (maçaricos)
20
e semelhantes; tornos de apertar, sargentos e semelhantes, exceto os acessórios
ou partes de máquinas-ferramentas; bigornas; forjas-portáteis; mós com armação,
manuais ou de pedal;
- pás, alviões, picaretas, enxadas, sachos, forcados e forquilhas, ancinhos e
raspadeiras; machados, podões e ferramentas semelhantes com gume; tesouras de
podar de todos os tipos; foices e foicinhas, facas para feno ou para palha, tesouras
para sebes, cunhas e outras ferramentas manuais para agricultura, horticultura ou
silvicultura;
- serras manuais; folhas de serras de todos os tipos (incluídas as fresasserras e as
folhas não dentadas para serra).
Gravadores:
- de dados de voo;
- reprodutor de fita magnética, sem sintonizador; 20
- reprodutor e editor de imagem e som, em discos, por meio magnético, óptico ou
optomagnético.
Instalações 10
Maquinários 10
Maquinários do tipo:
- bulldozers, angledozers, niveladores, raspo-transportadores (scrapers), pás mecânicas,
escavadores, carregadoras e pás carregadoras, compactadores e rolos ou cilindros
compressores, autopropulsores. 25
203
UNIDADE 3 | ÁREAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE MATERIAIS
Móveis e utensílios 10
DICAS
204
TÓPICO 3 | RECURSOS PATRIMONIAIS
Vi - Vr
Pu
Onde: D = Depreciação
Vi = Valor inicial do bem
Vr = Valor residual do bem
Pu = Período útil de vida do bem
Vi = 175.000,00
Vr = 0
Pu = 10 anos
= 17.500,00 / ano
205
UNIDADE 3 | ÁREAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE MATERIAIS
Vale lembrar mais uma vez que no caso mostrado não está sendo considerada
a ocorrência de inflação e outros fatores que irão influenciar na depreciação desse
equipamento, o que na realidade acontece. Sendo assim é necessário que na vida real
sejam adequados os cálculos de acordo com a inflação para que os dados sejam os
mais próximos possíveis da realidade.
O bom uso dessa ferramenta pode auxiliar o EAS na criação de seus planos
orçamentários podendo o gestor através da depreciação visualizar quais serão os
principais bens que deverão ser renovados ano a ano.
3 CONTROLE PATRIMONIAL
O controle patrimonial, infelizmente é uma das áreas que menos recebe
atenção dentro do EAS. Este serviço, porém, é de extrema importância, pois é
através desse controle que será possível estimar o valor dos bens e propriedades
do EAS, além de controlar a disponibilidade de equipamentos dentro do EAS.
Por isso se for observado com mais cautela o controle patrimonial possui
muito mais importância do que se imagina. Através desta área é possível evitar
problemas, por exemplo, com equipamentos que já não atendem mais à demanda
atual da instituição, mas que podem estar ainda em uso, pois ninguém sabe ao
certo há quanto tempo esse equipamento está sendo utilizado.
206
TÓPICO 3 | RECURSOS PATRIMONIAIS
LEITURA COMPLEMENTAR
• Tangíveis: são os que podem ser tocados, como por exemplo, máquinas e
veículos.
• Intangíveis: são aqueles que não podemos tocar, por exemplo, o logotipo.
• preços baixos;
• alto giro de estoques;
• baixo custo de aquisição e posses;
• continuidade de suprimento;
• consistência de qualidade;
• pouca despesa com pessoal;
• relações favoráveis com os fornecedores;
• aperfeiçoamento do pessoal;
• bons registros.
207
UNIDADE 3 | ÁREAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE MATERIAIS
208
RESUMO DO TÓPICO 3
209
AUTOATIVIDADE
210
UNIDADE 3
TÓPICO 4
EQUIPAMENTOS HOSPITALARES
1 INTRODUÇÃO
“Decisões empresariais sempre comprometem os recursos do presente
com as incertezas do futuro”. (Peter Drucker)
211
UNIDADE 3 | ÁREAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE MATERIAIS
212
TÓPICO 4 | EQUIPAMENTOS HOSPITALARES
seja acionado. A partir daí o equipamento não funcionará mais e será chamada a
assistência técnica que somente terá um técnico disponível para dois dias após o
acontecido. Vamos calcular o custo desse dano:
50 X R$ 200,00 = R$ 10.000,00
213
UNIDADE 3 | ÁREAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE MATERIAIS
UNI
214
TÓPICO 4 | EQUIPAMENTOS HOSPITALARES
LEITURA COMPLEMENTAR
215
UNIDADE 3 | ÁREAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE MATERIAIS
216
TÓPICO 4 | EQUIPAMENTOS HOSPITALARES
DICAS
REMISSÃO A LEITURAS
Resumo:
O objetivo deste manual é orientar uma equipe de manutenção a gerenciar suas atividades
e conscientizá-la da sua importância. Ele foi especialmente elaborado para pessoas que
estão iniciando um grupo de manutenção ou que querem reformular o sistema de
gerenciamento já existente. Apresentamos sugestões de metodologias que deverão ser
adaptadas à realidade de cada estabelecimento de Assistência à Saúde (EAS), conforme
suas especificidades, ou seja, o tipo de EAS, sua função e, se hospital, o número de leitos,
a característica do parque de equipamentos instalados etc. (AU.).
217
UNIDADE 3 | ÁREAS ENVOLVIDAS NA GESTÃO DE MATERIAIS
DICAS
REMISSÃO A LEITURAS
Autor: Calil, Saide Jorge; Bottesi, Marilda Solon Teixeira. São Paulo:
IDS; NAMH/FSP/USP; Fundação Itaú Social, 2002. 110 p. il., tab.
(Saúde e cidadania, 11). Disponível em: <http://www.saude.sc.gov.
br/gestores/sala_de_leitura/saude_e_cidadania/ed_11/index.html>.
Resumo:
218
RESUMO DO TÓPICO 4
• Busca também mostrar a necessidade dos EAS possuírem esse tipo de serviço,
evidenciando o dinamismo, a praticidade e economia que podem ser geradas
com a existência dessas áreas no EAS, sendo assim, é de suma importância
que o gestor do EAS dê a devida importância para estas áreas, pois, sem a
devida gestão dessas tecnologias, todos os processos da instituição podem estar
comprometidos.
219
AUTOATIVIDADE
1 Qual é a principal Legislação que deverá ser seguida para a gestão das
tecnologias médicas?
220
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Martinho Isnard Ribeiro. Manual de planejamento estratégico. 2. ed.
São Paulo: Atlas, 2007.
BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística empresarial. São Paulo: Atlas,
2001.
221
CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à administração de materiais. São Paulo:
Makron/McGraw-Hill, 1991.
222
ROUGANTE, M. M; PADOVEZE, M. C. Padronização, qualificação e aquisição
de materiais e equipamentos médico-hospitalares. São Paulo: EPU, 2005.
223
ANOTAÇÕES
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