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E SUAS TECNOLOGIAS
Frente: Biologia I
EAD – MEDICINA
Professor(a): Lásaro Henrique
AULA 01
Resumo Teórico
Estresse
agudo
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Módulo de Estudo
Glicemia (mmol/l)
Glicemia (mg/d)
oxidação ou síntese de corpos cetônicos. Os ácidos graxos também
são convertidos em triacilglicerol, o qual é embalado e secretado em 8 150
Diabetes
VLDL. As quilomicras são sintetizadas a partir de lipídios da dieta
severo,
pelas células da mucosa intestinal após uma refeição. Uma vez que 125
descontrolado
a degradação das lipoproteínas catalisada pela lipase lipoprotéica no 6
tecido adiposo está diminuída nos diabéticos, os níveis plasmáticos de 100
quilomicras e VLDL estão elevados, resultando em hipertrigliceriridemia. Valores
Estas alterações metabólicas resultam de uma deficiência de insulina 4 normais 75
e um excesso relativo de glucagon, este último desempenhando um típicos
papel crítico no estímulo da gliconeogênese e cetogênese. Muitas 50
destas alterações metabólicas lembram aquelas descritas para o jejum, 2
porém são mais exageradas. As diferenças metabólicas entre o diabetes 25
e jejum incluem:
0 1 2 3
– Níveis de insulina: A insulina está praticamente ausente do
Horas após a ingestão de glicose
sangue nos diabéticos tipo I, em vez de reduzida como no Figura: Tolerância à glicose no estado normal e no diabetes.
caso do jejum. Assim, os efeitos metabólicos do glucagon As concentrações de glicose sanguínea são expressas em mmol/l e mg/dl.
praticamente não têm oposição no diabético.
COMPARAÇÃO DOS DOIS TIPOS DE DIABETES MELLITUS
– Níveis de glicose no sangue: Os diabéticos exibem uma
hiperglicemia característica, enquanto os indivíduos privados Diabetes melito não-
Diabetes melito insulino-
de alimento mantêm o nível de glicose quase normal. -insulino-dependente
-dependente (DMID)
(DMNID)
– Cetose: A mobilização de ácidos graxos do tecido adiposo e
cetogênese hepática são maiores no diabetes que no jejum. Sinônimo Tipo I; início juvenil Tipo II; início adulto
Como resultado, a cetoacidose observada no diabetes é muito
mais severa que a observada durante o jejum. Geralmente na infância ou Frequentemente após
Idade de início
puberdade os 35 anos
– Hipoglicemia no DMID: Um dos objetivos terapêuticos no
Estado nutricional
diabetes é a diminuição dos níveis de glicose no sangue, em uma no momento do
Frequentemente Obesidade usualmente
tentativa de minimizar o desenvolvimento das complicações a desnutrido presente
início da doença
longo prazo da doença. Entretanto, a dosagem apropriada é
10-20% dos diabetes 80-90% dos diabetes
difícil de atingir em todos os pacientes, e a hipoglicemia devido Prevalência
diagnosticados diagnosticados
à insulina excessiva é a complicação mais comum da terapia
com insulina, ocorrendo em mais de 90% dos pacientes. Predisposição
Moderada Muito forte
A frequência dos episódios hipoglicêmicos, coma e convulsões genética
é particularmente elevada com regimes de tratamento Incapacidade das
intensivo, destinados a atingir um controle rígido da glicose no C é l u l a s B d e st r u í d a s, células B em produzir
Defeito
sangue. Lembre-se de que, indivíduos normais, a hipoglicemia eliminando a produção de quantidades apropriadas
ou deficiência
desencadeia uma secreção compensatória de hormônios insulina de insulina; resistência à
insulina
contra-reguladores, especialmente glucagon e epinefrina,
os quais promovem a produção hepática de glicose. Entretanto, Cetose Comum Rara
os pacientes com DMID também desenvolvem deficiência da
secreção de glucagon. Este defeito ocorre precocemente na Insulina
Baixa a ausente Normal a elevada
plasmática
doença e é quase sempre presente 4 anos após o diagnóstico.
Assim, estes pacientes dependem da secreção de epinefrina Complicações
Cetoacidose Coma hiperosmolar
para prevenir uma hipoglicemia severa. Porém, à medida que a agudas
doença progride, os pacientes com DMID mostram neuropatia Resposta a drogas
autonômica diabética e secreção diminuída de epinefrina em hipoglicemiantes Não responde Responde
resposta à hipoglicemia. A deficiência combinada da secreção orais
de glucagon e epinefrina torna estes pacientes com diabetes Tratamento Geralmente
Sempre necessário
de longa duração particularmente vulneráveis à hipoglicemia. com insulina não necessário
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Módulo de Estudo
O diabetes melito não-insulino-dependente (DMNID) ou tipo II A resistência à insulina ocorre quando os tecidos falham em
é a forma mais comum da doença, afetando aproximadamente responder normalmente à insulina. O diabetes tipo II é frequentemente
80% a 90% da população diabética nos EUA. Tipicamente, acompanhado por resistência à insulina em órgãos-alvo, que resulta
o DMNID se desenvolve gradualmente sem sintomas óbvios. A doença numa resposta diminuída tanto à insulina endógena quanto à exógena.
frequentemente é detectada por exames de triagem de rotina. Por exemplo, a resistência à insulina no fígado leva à produção
Entretanto, muitos indivíduos com DMNID têm sintomas de poliúria descontrolada de glicose hepática, enquanto a resistência no músculo
e polidipsia de várias semanas de duração. A polifagia pode estar e tecido adiposo resulta numa menor captação de glicose por estes
presente, mas é menos comum. Os pacientes com DMNID têm células tecidos (Figura 9). A resistência à insulina no diabetes tipo II pode ser
beta funcionais e não requerem insulina para manter a vida, embora a devida a qualquer um de uma série de defeitos na transdução de sinais,
insulina possa ser necessária para controlar a hiperglicemia em alguns variando de insulina ou receptores de insulina anormais a defeitos nos
pacientes. O diagnóstico baseia-se mais comumente na presença de transportadores da glicose. Nota: Mais de 80% dos pacientes com
hiperglicemia – isto é, concentração de glicose no sangue maior que DMNID são obesos. Isto é significativo, pois a resistência à insulina é em
140mg/dl. A ocorrência da doença do tipo II é quase completamente parte devida ao efeito da obesidade. A tolerância à glicose em pacientes
determinada por fatores genéticos (ver tabela anterior). A doença não obesos com DMNID melhora marcadamente com a redução de peso.
envolve vírus ou anticorpos auto-imunes. As alterações metabólicas
observadas no DMNID são mais leves que as descritas para a forma Insulina Glucagon
02. (Acafe/2017) 04. (PUC-SP/2017) A pancreatite crônica é uma doença que leva à
destruição gradativa do pâncreas, o que pode fazer com que ele
OMS PEDE QUE GOVERNOS AUMENTEM IMPOSTOS
perca suas funções exócrina e endócrina. No caso de insuficiência
SOBRE BEBIDAS AÇUCARADAS
exócrina, a pessoa recebe por via oral as enzimas que ela não
A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu aos produz, como A e B. Havendo comprometimento da função
governos que aumentem o imposto sobre as bebidas açucaradas endócrina, é necessário receber injeção de C após as refeições.
para combater o problema da obesidade no mundo, onde um O texto anterior fica correto se as letras A, B e C forem substituídas,
adulto em cada três está com excesso de peso. respectivamente, por
Em um novo relatório, a agência da ONU afirma que A) pepsina, tripsina e insulina.
existem provas contundentes de que novos impostos cobrados B) maltase, quimotripsina e glucagon.
sobre as bebidas açucaradas, como refrigerantes, “reduziria, C) insulina, glucagon e lipase.
proporcionalmente, seu consumo”. D) amilase, lipase e insulina.
Um aumento de 20% dos preços desse tipo de bebida
teria uma redução do consumo da ordem de 20%. Em escala • Texto para a próxima questão.
mundial, o número de casos de obesidade duplicou desde 1980.
Em 2014, mais de 1,9 bilhão de adultos – pessoas de 18 anos ou Leia a tirinha a seguir e responda à(s) questão(ões).
mais – estavam com excesso de peso, e deles mais de 600 milhões
eram obesos.
g1. globo, 11/10/2016.
Disponível em: <http://g1.globo.com/>.
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Módulo de Estudo
07. (PUC-PR/2016) O pâncreas é uma glândula mista que apresenta A análise do gráfico permite concluir que os níveis mais reduzidos
regiões de função endócrina denominadas de ilhotas de de glicemia no organismo humano serão obtidos após a aplicação
Langerhans; nessas ilhotas existem células alfa produtoras de dos tipos:
glucagon, células beta produtoras de insulina, células delta A) I e II, no período entre 15 minutos e 1 hora.
que produzem somatostatina e células PP, que produzem um B) I e II, no período entre 5 e 7 horas.
polipeptídeo pancreático. É conhecido que a insulina e o glucagon C) III e IV, no período entre 3 e 5 horas.
atuam regulando a glicemia (taxa de glicose no sangue). Os D) V e VI, no período entre 2 e 19 horas.
hormônios agem através de receptores específicos de alta E) V e VI, no período entre 22 e 24 horas.
afinidade. Um dos distúrbios típicos de glicemia é a diabetes
mellitus, tipo I (diabetes mellitus insulinodependente) e tipo II (as 09. (FAC. Albert Einstein - Medicina/2016) Exames de urina ajudam a
células são resistentes à ação da insulina). O controle da glicemia diagnosticar alguns problemas que ocorrem em nosso organismo.
ocorre da seguinte maneira: Em um hospital, a análise da urina de um paciente adulto revelou
o seguinte resultado para alguns de seus componentes:
II
V digeridos são absorvidos pelo sangue no intestino delgado. Por
III efeito da insulina, a glicemia se reduz, porque parte da glicose do
VI
IV sangue é conduzida para as células do corpo.
C) Em indivíduos com diabetes melito, a glicemia elevada
(hiperglicemia) é constante, pois há uma falência no sistema
de transporte de açucares para os rins.
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 D) Em todos os casos de diabetes, ocorre destruição das células beta,
Horas responsáveis por produzir a insulina nas ilhotas do pâncreas.
Disponível
Disponível em: <www.scielo.br/>.Adaptado.
em: <www.scielo.br.>. Adaptado. E) A insulina é sempre utilizada para controle; não é necessária
para a sobrevivência dos pacientes.
OSG.: 122968/17
5 F B O N L I NE .C O M . B R
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Módulo de Estudo
Resoluções 08. Os picos de insulina plasmática dos tipos I e II, no período entre
15 minutos e 1 hora, produzem os níveis mais reduzidos de
glicemia no organismo humano.
01. A administração oral de insulina é ineficiente, porque, sendo um
polipeptídeo, esse hormônio pancreático será digerido por enzimas Resposta: A
proteases, presentes no suco gástrico e no suco pancreático,
perdendo o seu papel funcional na redução da glicemia. 09. O resultado da análise do exame indica que o paciente apresenta
hiperglicemia, porque o excesso de glicose presente na corrente
Resposta: C sanguínea não é reabsorvido e é eliminado na urina.
Resposta: D
Resposta: D
Resposta: E
Resposta: B
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